sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Na Europa e o que vai trazer o fecho do mercado

Foto MaisFutebol
Ao golear o frágil conjunto dinamarquês o Sporting cumpriu ontem a sua "obrigação" (seja lá o que isso for em futebol...) apurando-se para a fase de grupos da Liga Europa cujo sorteio decorreu hoje (Basileia, Genk e Videoton). Numa breve análise importa perceber o que mudou dos jogos anteriores para o jogo de ontem, em que coleccionamos desaires.

Desde logo mudou a sorte, sempre indispensável em qualquer jogo. Com uma equipa naturalmente pressionada pelos resultados negativos, o pior que podia acontecer seria não marcar cedo ou, ainda pior, sofrer um golo. E isso em futebol pode acontecer com a maior das facilidades, sem que esteja em causa a diferença de categoria que existe entre as duas equipas em confronto. Ao contrário do sucedido na Dinamarca, o Sporting marcou primeiro, e já depois de falhar oportunidades clarissimas de golo e que, noutras circunstâncias, poderiam ser penalizadoras para a equipa. Pela primeira vez, em jogos oficiais, o Sporting esteve primeiro em vantagem no marcador.

Mudou para muito melhor também a produção atacante da equipa. Foram construídas mais (muitas mais) e sobretudo oportunidades de melhor qualidade. Algumas das quais (Elias e mais do que uma vez Rojo) imperdoáveis, como foi dito no parágrafo anterior. Esse facto marca uma diferença significativa para os jogos anteriores e explica a razão pela qual Wolfswinkel tornou a marcar, com toda a naturalidade. 

A essa subida de produção não serão alheios alguns factores colectivos e individuais. Do lado do colectivo assinala-se um posicionamento mais correcto, em função das necessidades da equipa e das suas características, de Elias, um pouco mais próximo da linha da frente. Nesse sentido esta disposição dos médios parece ser a mais aconselhável para enfrentar a maior parte dos adversários da Liga. Um médio mais posicional à frente da defesa e, à sua frente, 2 elementos que consigam manter o contacto com ambas as linhas que se desenham mais à frente e nas suas costas, consoantes os vários momentos do jogo. A ideia que precisamos de um 10 clássico pode muito bem cair por terra e evitar os equívocos vividos com Matias.

Aproveito a deixa das últimas linhas do parágrafo anterior para partir para a análise individual. 

Patricio - teve que dizer presente, ostentar a braçadeira de capitão e pouco mais.

Cedric- Lembro-me perfeitamente da sua primeira participação a sério com a nossa camisola. Foi no último jogo da era Couceiro, em Braga, onde assegurámos o 3º lugar ante a equipa de Domingos, então finalista da UEFA. Jogo de grande dificuldade a que o miúdo correspondeu sempre com muita qualidade e uma maturidade impressionante para a idade. Segui com atenção a sua evolução na AAC e o que tenho visto este ano só me permite uma observação: é capaz de muito melhor do que tem feito. Estranho esta urgência de centrar sem procurar a triangulação ou sem procurar fazê-lo da forma que deixa a defesa em maior dificuldade, que é das costas das defesas, permitindo aos avançados ver a bola e a baliza na mesma perspectiva. Difícil de entender que sejam instruções da equipa técnica, resta pois esperar que melhores resultados permitam melhores decisões, mais de acordo com o que é capaz.

Boulharouz - o passe de bola com olhinhos para Wolfswinkel que permitiu desbloquear o resultado é fabuloso. 

Rojo - oportunidades incríveis falhadas. Depois a culpa é do Wolfswinkel...

Pranjic - substituiu com ganho o Ínsua em fase pré-Obelix. Mas quando o argentino voltar ao seu melhor podemos ter uma ala esquerda sólida como há muito tempo não tínhamos, com o croata mais à frente. Mas quer Ínsua quer Shaars estão avisados que não podem dormir na forma. Excelente aquisição.

Gélson - Jogador de equipa, sem preocupações de ser o "mais bonito", antes sim um dos mais úteis. Injustas as criticas que o apontam de "jogador à Custódio". Injustas para ambos, acrescente-se. É nos pés de Gelson que estão os salvo-condutos para as incursões dos outros companheiros de sector. Vai ser um jogador importante esta época.

Elias - De grande categoria parece-me apenas a precisar de perceber que todos os jogos são importantes, sejam quais forem os adversários, pelo facto de só aparecer no seu melhor com os pretensamente mais difíceis ou afamados.

Adrien- faz o que pode mas pode muito mais, aquele não é o lugar dele. 

Carrilo- subiu de produção em relação ao que tinha feito com o Rio Ave e até marcou um golão. Um miúdo que tem tudo para nos fazer sorrir e por, (desejavelmente muito mais tarde) o homem dos orçamentos a esfregar as mãos de contente. Um dos que está em melhor forma.

Capel- dentro da linha que já tinha mostrado no ano passado e mais esclarecido que no jogo com o Rio Ave.

Wolfswinkel - cumpriu a sua obrigação, a única diferença para os jogos anteriores foi ter marcado, continuou a trabalhar como sempre. Já só faltam 28 golos...

O que poderá trazer o mercado?

Provavelmente nada, mas são mais prováveis as saídas do que as entradas. 

Onyewu quererá continuar a ser a última opção para o centro da defesa ou irá procurar a sorte noutro lugar?

Izmailov poderá regressar a casa? (para saídas a leste este não é sequer o último dia...)

Patricio poderá ser o guarda-redes que Villas Boas precisa depois da aparente recusa de Lloris?

Quanto ao avançado cuja necessidade parece mais do que óbvia parece que não virá. E se não vem agora por favor não gastem o dinheiro em Janeiro...

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O valor de Wolfswinkel e a necessidade de mais 1 avançado


Faz sentido, ao fim de 3 jogos oficiais, proclamar a crise de Wolfswinkel? Talvez, mas daí a por-se em causa o seu valor e esquecer o que já fez com a nossa camisola vestida é pelo menos uma evidência de ingratidão. A fazer lembrar aqueles que só se lembram dos outros quando estes têm que algo para dar. 

Os adeptos não têm necessariamente que ser amigos dos jogadores, mas devem ter memória, independentemente das suas preferências. E Wolfswinkel, para lá dos golos que já marcou, é, em campo, um exemplo de abnegação: mesmo quando as coisas não lhe correm de feição nunca desiste de um lance, nunca regateia esforços e é, ao contrário de muitos jogadores na sua posição, um verdadeiro jogador de equipa. E nunca é demais lembrar que o ano passado, por esta altura, quando ainda nem se conhecia bem o seu valor, se pedia a sua entrada para o lugar de Postiga, quando hoje se diz dele precisamente que é o novo... Postiga.

O valor de Wolfswinkel parece ser agora um dos temas centrais de discussão, o que de certa forma tem sido induzido por uma comunicação social sempre ávida de títulos polémicos, no que grande parte dos Sportinguistas se tornaram de há muito vitimas fáceis. Sportinguistas que, em grande parte, não desdenharia de receber em bandeja um dos melhores avançados do nosso campeonato, Lima, antes que soe o apito final da temporada de transferências. 

Lima cuja qualidade ninguém discute, mas que, sendo mais velho e pretensamente mais experiente, tem tido um inicio de época de produção em tudo próxima dos mesmos zeros que afectam Wolfswinkel. Ainda ontem, no jogo de boa memória para o clube que representa, várias foram as vezes que demonstrou estar ainda longe da produção que o tornou um dos jogadores mais apetecíveis. Lima que tem por trás dele um clube menos exigente, uma equipa a respirar melhor e mais equilibrada que a nossa.

Há quem se tenha apressado a dar como bem vendido Wolfswinkel pelos 18 milhões que os russos acenaram e que terão sido liminarmente rejeitados pela SAD. 

Bom ou mau negócio? 

Quanto vale afinal Wolfswinkel? 

Duas perguntas muito fáceis, óbvias até, mas de difícil resposta. No futebol não faltam exemplos de negócios que pareciam apenas razoáveis e que no futuro passaram a ser vistos como grandes oportunidades perdidas. Moutinho teve uma proposta de 17 milhões do Everton e saiu como saiu. Veloso passou por uma situação semelhante. O FCP vendeu há dias um lateral por metade do preço que podia ter vendido há apenas um ano pelo dobro e tem encravado Rolando, cujas propostas actuais dificilmente igualarão as dos anos transactos.

O futebol é o momento e este seria um momento desastroso para vender  Wolfswinkel. Não só porque dificilmente encontraríamos alguém com as suas características (preço, qualidade, idade, margem de progressão/valorização) como alguém que estivesse identificado com o jogo da equipa. Não que não haja jogadores assim mas significaria um arriscado tiro no escuro e se é algo que não precisamos neste momento é de maior instabilidade.

Quanto ao valor de Wolfswinkel esse será mais fácil de vir ao de cima num ambiente exterior que não lhe seja hostil, como é óbvio. E a sua produção será tanto maior quanto maior for a da equipa que está atrás dele. O que se está a pedir neste momento ao nosso melhor avançado é que esteja perto da infalibilidade: as oportunidades de que tem disposto (excepção feita ao jogo da Liga Europa) têm sido escassas e quase sempre in extremis. Sendo óbvio nas suas decisões, passes e remates, que ainda se encontra longe do seu melhor e estando a equipa a atravessar um mau momento é legitimo, ou pelo menos inteligente, colocar em causa o seu valor em função dos golos que não tem marcado?

 O que foi dito acima não invalida a discussão sobre a necessidade de um ponta-de-lança. Discussão que ainda assim me parece válida quando temos já Viola, pese embora o desconhecimento do seu valor para a generalidade dos adeptos.

Não tenho dúvidas na resposta e até no perfil parcial. Para os objectivos de uma equipa como o Sporting parece-me necessário mais um avançado e, de preferência, com uma tarimba que ainda é cedo exigir a jogadores com 21 e 23 anos, como são Viola e Wolfswinkel. Se mais móvel ou mais fixo deixaria isso para Sá Pinto. Se o podemos pagar isso é outra questão, que talvez passe pelo aliviar da folha salarial dos compromissos pesados com Pongolle, Bojinov e até de Onyewu e Izmailov, com quem o treinador não parece contar.

Não me parece que Wilson Eduardo seja um jogador com características para ser tido como uma alternativa ao ponta-de-lança de referência e vejo com bons olhos a sua partida para a Académica, ante a perspectiva de parar um ano a sua evolução. Rúbio está ainda a precisar de rodagem, embora me pareça merecedor de um upgrade de cenário: seria jogador para a divisão superior, mas com inconveniente de deixar de estar disponível como está na equipa B. Betinho e Etock não entram ainda nestas contas, embora pelo menos do primeiro se possa esperar muito no futuro.

Olhando para todos estes jogadores é muito provável que o Sporting tenha um futuro de qualidade assegurado mas para que ele surja de forma equilibrada são importantes os resultados do presente. Não é justo nem avisado entregar a tanta juventude a arte e a sorte de marcar e com isso de decidir jogos. 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Vitualhas... ou a falta delas


 Durante uma parte da minha formação académica convivi com diversas corporações de bombeiros e debati com eles os assuntos relacionados com os incêndios florestais, origem, propagação, combate, meios humanos e mecânicos, rescaldo, etc.. Um dos assuntos que ocupava grande parte das conversas informais era o fogo posto, onde surgiam as histórias mais mirabolantes da boca de quem tinha anos e anos de terreno nas pernas.
É vulgar ouvir, de quem nunca tratou de perto com estes problemas, que caso apanhassem um incendiário o amarravam a uma árvore no meio de um incêndio. Tenho por hábito responder aos meus amigos que me dizem isso, “Cuidado que o incendiário posso ser eu.” Perante o olhar de espanto que normalmente se segue acrescento, “Sabes, eu nunca tive fome, no dia em que tiver vamos ver o que sou capaz de fazer. Se calhar se entre mim e um prato de comida estiver uma floresta e for preciso queimá-la para comer…”
É isto que acho que falta ao Sporting, Fome. A derrota tornou-se um facto confortável, uma coisa que temos pena, que é aborrecido, uma grande chatice. Mas não é Fome, Fome a sério de colar o estômago às costas com dor, capaz de libertar de dentro de nós instintos que no conforto do meinho em que se transformou o futebol do Sporting adormecem embalados.
Se esta equipa tivesse fome de vitórias, de golos, de glória, tinha vencido nas calmas os últimos jogos. Não tem. Não ponho em causa o esforço que os atletas fizeram, nunca desistiram, nunca baixaram os braços, malharam vezes sem conta contra as muralhas que estavam à frente deles, mas, sem fome, sem aquele instinto assassino que faz o nosso corpo chegar primeiro que o do adversário, que torna a pressão sobre o adversário asfixiante, que limpa a cabeça de qualquer dúvida porque só há espaço para uma ideia, ganhar, vencer, roubar a bola, avançar, carregar sobre o adversário, rematar, recuperar, ganhar, vencer.
Já viram uma alcateia a caçar? A caçar quando a fome já aperta? Há alguma manada que se lhe oponha? Agora imaginem que a alcateia tem a refeição garantida, cace ou não cace, que não sintam dentro deles uma tal fome de títulos, de vitórias que se preocupem mais em elaborar discursos sobre levantar a cabeça do que em espetar dez a zero nos Rio Aves deste campeonato.
Este grupo não precisa de levantar a cabeça, precisa de ter vergonha na cara, assumir a imensa qualidade que tem e demonstrar em campo que ninguém quer a vitória final mais do que eles e não é para o jogo de quinta-feira, esse até os juniores num dia mau conseguiam ganhar, é para todos os desafios até ao fim da época.
P.S.- Também não era má ideia interromper a medicação do Sá Pinto no dia anterior ao jogo até à manhã do dia seguinte…

Notas sobre uma derrota inesperada

Foto maisfutebol
NOTA: Na sequência do meu post sobre o jogo de ontem, ao aperceber-me das diferenças que separavam a minha análise da do Tiago, ( amigo de muitas conversas sobre a paixão que temos em comum, o Sporting), lancei-lhe o repto de realizar o seu comentário em forma de post. A sua visão, face ao que se passou ontem, é menos pessimista que a minha e por isso, e porque o Sporting também precisa muito de esperança, me parece ser útil lê-la e, se assim calhar, comentá-la.
Aqui fica: (a negrito estão excertos do que aqui foi ontem escrito por mim)

"Triste, muito triste o que se passou esta noite em Alvalade. De equívoco em equívoco Sá Pinto conduziu a equipa para um labirinto de onde não conseguiu sair. O Sporting tem alternado o mau com o sofrível nos jogos oficiais e isso deve-se sobretudo ao demérito próprio do que ao mérito do adversário."

Nao me parece que a responsabilidade seja toda do Sá Pinto, pelo contrário. A ideia de jogo na primeira parecia clara. Faltou a meu ver a execuçao dos últimos passes e mais movimento. Na segunda parte, o cúmulo de erros da primeira, a pressao acrescida pelo resultado e pelas expectativas dos adeptos e a falta de referências no meio levaram a mudar a ideia para a busca incessante do Ricky através dos cruzamentos (ponto fraco do Oblak). O Ricky tinha que marcar porque, afinal, está em jejum e sob grande ansiedade, pois, e sem um conjunto experiente a construir para ir basculando jogo, este ficou nas alas e num jogo directo cada vez mais ineficiente. A meu ver, mais por dificuldade em gerir as opçoes a partir do intervalo e sobretudo por falta de controlo dos jogadores do que dae falta de uma ideia, de capacidade do treinador ou do jogador.

Peças mal colocadas e estáticas, completamente entregues aos defesas do Rio Ave, que devem ter tido uma das noites mais fáceis, pese todo o trabalho realizado.
 Ostensivamente mal colocada, a meu ver apenas uma: a do Adrien a 10. De resto sao opçoes que, dentro das disponíveis (e havia baixas importantes, nao esqueçamos, baixas cujas qualidades sao algumas das que faltaram ontem), podiam ter dado bom resultado, se o futebol fosse infalível. Digo isto sabendo que nao passa de uma impressao: nao sou treinador, tenho um conhecimento limitado tanto do treino como de táctica e nao estou com os jogadores todos os dias nem com o resto da equipa técnica.

Adrien não é um 10 e, ao po-lo a jogar nessa posição, perde ele e a equipa Para poder fazer uso da sua melhor virtude o jogador não pode ter tão pouca bola nos pés e tão longe do resto da equipa.

Nada a dizer, também me parece um equívoco. Por outro lado, saíu ao intervalo. Nao condiz muito com a ideia do Sá Pinto ter levado a equipa para o abismo.

Elias é um desperdicio de talento, meio perdido entre a defesa e o ataque, e quase nunca bem num sitio ou noutro.

O Elias parece-me o melhor jogador de todo o plantel do Sporting. É tao bom que, tal como estao as coisas (em gestaçao, nao só com uma equipa a formar-se como com jogadores a formar-se), joga onde convém mais aos restantes dois jogadores do meio campo do que à sua capacidade. A parte positiva é que por isso mesmo o Elias nao é um problema.

Embora o problema não seja de cariz individual Carrillo não tomou uma única boa decisão em todo o jogo, permancendo em campo até ao fim.

Nao concordo. Há vários lances de associaçao com colegas (dois deles por exemplo a descobrir o Cédric, o primeiro dos quais deu numa situaçao de golo - sim, houve situaçoes de golo) e várias situaçoes em que me parece que decidiu bem. Na maior parte provavelmente nao. Grande jogador, o Carrillo.

Wolfswinkel está num momento de forma atroz e é chegada a hora de ser protegido. Quem faria o seu lugar? Pois, um dos maiores equívocos na preparação da época.

Nao vi o jogo com o Horsens, vi os falhanços em resumo mas nao me parece que esteja num momento de forma atroz. Ontem foi o elemento que mais se movimentou e procurou, por um lado, abrir espaços aos extremos e ao Adrien, e por outro estar em zona e situaçao de finalizaçao. Nao esteve bem, claro, mas daí a atrocidade acho que há uma distância importante, se calhar esbatida pela reacçao a quente.

Outra coisa importante é o raciocínio, bem intencionado (nao questiono isso): má forma -> necessita protecção -> deve sair e alguém deve ocupar o lugar dele. Nao necessariamente. Há várias formas de proteger o jogador, desde vários quadrantes. Adaptar a táctica e funçoes de jogadores, trabalho específico com ele, atençao especial dos adeptos, etc. Uma série de factores que nao passam necessariamente por tirá-lo da equipa, coisa contra a qual tenho dois argumentos: pode ser assimilad (mais por toda a gente do que por ele próprio até, coisa que ainda é mais nefasta) como uma falta de confiança, e, segundo e mais importante, é o melhor avançado da equipa.

Se era para grande parte do nosso jogo passar por centrar bolas sem conta para a molhada não era melhor ter um pinheiro?

Resta dizer que com as substituições realizadas na segunda parte Sá Pinto partiu o que restava da equipa em duas com André Martins recuado e os outros todos lá na frente, completamente desligados.

Acho que o principal efeito nefasto das substituiçoes foi perder um referente de ligaçao no meio, o Elias, e a excessiva inexperiência (juventude, falta de hábito no próprio estádio, capacidade de resoluçao de problemas e erros no jogo da equipa sob pressao) dos jogadores que entraram. A soluçao fácil e a que ilusoriamente mais parecia aproximar a equipa de um dos seus objectivos - que o Ricky marcasse - passou por cima do André Martins e Labyad a construir à frente do Gelson.

Dito isto, reafirmo a impressao que, comparando com jogos num passado recente, em que o Sporting, perdendo ou empatando, defraudou expectativas gerais e gerou esta onda de comoçao generalizada (nalguns casos até bizarra, pelo menos para mim, como ao ler títulos como "Rio Ave histórico" ou adeptos a pedir eleiçoes antecipadas), houve mais ideias, mais ataques, mais remates, mais posse de bola, mais tentativa de jogadas. Também houve um treinador no final que pareceu reconhecer os erros cometidos e revelou a intençao de os corrigir e valentia a defender a atitude tanto dos adeptos como o trabalho dos seus jogadores.

Recupero dois parágrafos essenciais que traduzem o meu estado de espírito:


Sá Pinto tem agora o que não teve o ano passado: tempo para construir uma equipa. E, pelo que se vê em campo, escolheu fazer uma revolução de ideias em relação aos anos anteriores. Algumas delas são evidentes - privilégio à posse de bola, segurança defensiva - outras nem tanto -como produzir caudal ofensivo que garanta golos - pelo menos enquanto os golos não aparecerem, embora o jogo de ontem, neste aspecto não tenha nada a ver com o de Guimarães. O Sporting ontem atacou muito mais do que é preciso para ganhar um jogo: fez 10(!) remates à baliza e teve 14(!) cantos a favor, estatísticas da UEFA.E criou dessa forma também oportunidades suficientes para golear.

Estou satisfeito? Não. E durante o jogo, muito menos! Mas essa insatisfação veio muito mais do resultado negativo que esteve prestes a acontecer, pelo embaraço, do que pelo jogo em si. E, tal como disse, foi esse condicionamento psicológico, ante a derrota, que terá não só condicionado os adeptos, mas também a equipa, na forma algo precipitada e ansiosa como tentou resolver o jogo.


Sao do post do divã e ganham tanta ou mais actualidade depois deste jogo. Bom, no fundo até é redundante falar de actualidade, já que o post nem sequer tem uma semana. De resto, nem vou entrar no debate sobre se o Sá Pinto é ou nao capaz, deve ou nao continuar: seria como mandar gasolina para uma fogueira que eu nem sequer percebo como é que está acesa. Se bem que tudo isto faz-me pensar na minha condiçao de adepto do Sporting, no que implica para mim apoiar o meu clube e no que o clube pode ganhar com este ou aquele tipo de de apoio que lhe possa dar. De momento, já decidi ter ainda mais calma quando me meter a ler outros adeptos, pelo menos em noites como ontem.

Saudações Leoninas

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Sá Pinto de equívoco em equívoco até ao inferno

Triste, muito triste o que se passou esta noite em Alvalade. De equívoco em equívoco Sá Pinto conduziu a equipa para um labirinto de onde não conseguiu sair. O Sporting tem alternado o mau com o sofrível nos jogos oficiais e isso deve-se sobretudo ao demérito próprio do que ao mérito do adversário.

Peças mal colocadas e estáticas, completamente entregues aos defesas do Rio Ave, que devem ter tido uma das noites mais fáceis, pese todo o trabalho realizado.

Adrien não é um 10 e, ao po-lo a jogar nessa posição, perde ele e a equipa Para poder fazer uso da sua melhor virtude o jogador não pode ter tão pouca bola nos pés e tão longe do resto da equipa.

Elias é um desperdicio de talento, meio perdido entre a defesa e o ataque, e quase nunca bem num sitio ou noutro.

Embora o problema não seja de cariz individual Carrillo não tomou uma única boa decisão em todo o jogo, permancendo em campo até ao fim.

Wolfswinkel está num momento de forma atroz e é chegada a hora de ser protegido. Quem faria o seu lugar? Pois, um dos maiores equívocos na preparação da época.

Se era para grande parte do nosso jogo passar por centrar bolas sem conta para a molhada não era melhor ter um pinheiro?

Resta dizer que com as substituições realizadas na segunda parte Sá Pinto partiu o que restava da equipa em duas com André Martins recuado e os outros todos lá na frente, completamente desligados.

Para quando um campeonato sem colo?


Dois temas são hoje mais ou menos incontornáveis na actualidade Sportinguista: o regresso a Alvalade a sério na época que começou e a renovação de Patrício. Cada um ao seu nível são ambos motivos de celebração e exaltação do espírito leonino. Saliento mais uma vez as palavras de Rui Patrício "O Sporting não é um meio para chegar a outro lado. É antes o topo.Com o meu exemplo, que entendam que é possível chegar ao plantel principal, jogar na selecção e ser feliz no campeonato português.".  

O realce nunca é demais quando se vê muitas vezes a valorizar exemplos de dedicação em casa alheia e se apontam jogadores da casa como maus exemplos. E sendo o dia do regresso a casa vale a pena reler novamente o que diz Patrício: "Aos sócios e adeptos digo que apoiem esta equipa. Acreditem na equipa técnica e nos jogadores, porque esta será a temporada do regresso aos títulos. De nós, podem esperar devoção e empenhamento total. Desafio os sócios e adeptos a virem a Alvalade, a nossa casa. Apoiem-nos, em frente Sporting".

Mas sendo o dia do regresso a Alvalade não deixo passar em claro, porque ainda está bastante claro na minha memória, o que foram os primeiros jogos do ano passado e a forma como fomos paulatinamente trucidados pelos "erros" da arbitragem até ao ignóbil bloqueio da APAF, sem dúvida o melhor antídoto para  que a enorme mobilização e crença que então se registava não produzisse os seus efeitos.Se me tivesse esquecido o jogo de Setúbal de ontem entre a equipa local e o SLB acabariam por me reavivar a memória.

No referido jogo o Setúbal não só se viu privado de um jogador como, passados poucos minutos, se viu em desvantagem no marcador com um golo obtido irregularmente, uma vez que foi precedido de fora-de-jogo. O vermelho quanto a mim justifica-se, independentemente de ter sido aos 7 ou aos 70 minutos até porque o futebol é muito mais bonito sem caceteiros. O fora-de-jogo não é assim tão milimétrico como se esforçaram os comentadores para fazer crer, mas os assistentes têm de facto uma missão difícil: têm que correr tanto como os extremos e ainda assim ajuizar bem.

Erros na arbitragem existirão sempre, tais como os frangos e os falhanços de baliza aberta, contribuindo para a incerteza no resultado que tanto atrai os adeptos. O que se exige à arbitragem é que tenha critérios iguais perante situações semelhantes. Não apenas que o mesmo árbitro tenha o mesmo critério no mesmo jogo e em todos os jogos, mas que todos os árbitros, nas acções sectoriais, sejam instruídos para adoptar um critério semelhante para lances semelhantes, sendo instituídas penalizações claras para quem as não respeitar. É na geometria variável dos critérios que levam ao colo umas equipas e se empurram classificação abaixo outras.

Hoje incensa-se a vitória e exibição robustas do SLB mas não é possível dissociá-la daqueles dois momentos. Dizia hoje de manhã aos microfones de uma rádio um conhecido locutor que a, a jogar como jogava então, a vitória do SLB era uma questão de tempo. Uma verdadeira parvoíce, indesculpável a quem tem muitos anos de estádio. Quantas vezes equipas demolidoras não ganham os jogos?

Mais uma vez me lembrei do que sucedeu o ano passado no primeiro jogo em casa com o Olhanense ou no segundo com o Marítimo em que fomos manifestamente superiores, mas erros arbitrais impediram-nos de ganhar. Ou do jogo naquele mesmo estádio, também na época transacta, quando lutávamos pelo terceiro lugar, em que todo tipo de agressões e anti-jogo foi permitido. O trabalho havia de ser completado por Bruno Paixão em Barcelos e hoje incensa-se o "grande trabalho do Braga" por ter ficado à nossa frente.

Como em todos os anos, os campeonatos começam a desenhar-se  no seu inicio e ninguém quer ficar atrás à partida. Este tem ainda as eleições no SLB em Outubro e LFV sabe o quanto é importante para a sua continuidade os resultados da equipa. Mais uma vez o que os Sportinguistas desejam é que nos deixem ganhar e perder apenas pelas nossas virtudes e pelas nossas debilidades. 

domingo, 26 de agosto de 2012

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Esqueçam as cadeiras e o fosso: é preciso é um divã!

Imagem do filme "Um método perigoso"
Há muito identificados como anseio dos Sportinguistas para o estádio José Alvalade estão a substituição das cadeiras coloridas e o fecho do fosso. Mas, a avaliar pelo catastrofismo, com alguma histeria à mistura, de algumas reacções, a alteração mais urgente parece ser a aquisição de um divã.

Começo pela intolerância crescente à volta de Sá Pinto que, a meu ver, só se compreende pelo resultado do final da Taça de Portugal.  Mas, comparada com a abertura de espírito que dispôs Paulo Sérgio que, da preparação da época ao modelo de jogo, anunciavam a tragédia que se verificou, é absolutamente incompreensível. De Domingos digo apenas que foi a minha maior decepção dos últimos anos. E faço-o com à vontade, pois defendi a sua contratação.

Antes de analisar o seu trabalho convém lembrar que o actual treinador saiu do conforto de uma liderança estável e bem sucedida (campeonato nacional e NextGen) , com um titulo à mão de semear, para recuperar uma equipa que estava de rastos, acabada de sair da Taça da Liga sem conseguir ganhar um jogo às reservas de um modesto Moreirense, sem conseguir marcar 1 golo fora durante meses. As perspectivas para o que restava da época eram longe de ser as que viria a conseguir, mesmo considerando que, no final, o desfecho poderia ter sido muito melhor. Seria muito mais conveniente, do ponto de vista pessoal, deixar a equipa cair de podre e aguardar por melhor melhor ocasião para aparecer. Merece, à falta de lhe podermos dar melhor, o beneficio da dúvida antes de qualquer condenação.

Sá Pinto tem agora o que não teve o ano passado: tempo para construir uma equipa. E, pelo que se vê em campo, escolheu fazer uma revolução de ideias em relação aos anos anteriores. Algumas delas são evidentes - privilégio à posse de bola, segurança defensiva - outras nem tanto -como produzir caudal ofensivo que garanta golos - pelo menos enquanto os golos não aparecerem, embora o jogo de ontem, neste aspecto não tenha nada a ver com o de Guimarães. O Sporting ontem atacou muito mais do que é preciso para ganhar um jogo: fez 10(!) remates à baliza e teve 14(!) cantos a favor, estatísticas da UEFA.E criou dessa forma também oportunidades suficientes para golear.

Estou satisfeito? Não. E durante o jogo, muito menos! Mas essa insatisfação veio muito mais do resultado negativo que esteve prestes a acontecer, pelo embaraço, do que pelo jogo em si. E, tal como disse, foi esse condicionamento psicológico, ante a derrota, que terá não só condicionado os adeptos, mas também a equipa, na forma algo precipitada e ansiosa como tentou resolver o jogo. 

Mas quem é o Horsens? perguntam muitos, lembrando a ausência de curriculum do adversário. Pergunta só admissível a quem chegou hoje ao futebol, que está cheio de exemplos de tomba-gigantes e de equipas imensamente superiores, a jogar no meio campo do adversário, e que acabam eliminados ou pelo menos derrotados. 

Mas, para lá de desejável, era expectável que estivéssemos já no melhor da forma? Quantas equipas o estão neste momento da época? Alguém se lembra do que foram os jogos anteriores com equipas dinamarquesas no inicio de época, em que se apresentam em vantagem por terem mais já jogos nas pernas?

E que tal esperar para ver e nesse entretanto ter paciência, acreditar e fazer aquilo que a equipa ontem fez, mesmo quando as coisas não corriam de feição: 

NUNCA DESISTIR!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Falta de tempo, de divã e chapel para Capel

Foto MaisFutebol
O Sporting deu hoje mais uma demonstração, se preciso fosse, que ainda precisa de tempo para consolidar os seus processos de jogo e, por isso, se encontra ainda longe de produzir o que o actual lote de jogadores permite perspectivar. E, pelo que se viu hoje, o tempo não é muito, até  porque a equipa começa a demonstrar os primeiros sintomas de ansiedade, como se pode constatar na forma voluntariosa mas demasiado atabalhoada como reagiu ao golo sofrido.

Diga-se, com justiça, que poderíamos estar a falar de outro jogo e a escrever outra crónica, não fora os falhanços quase caricatos de Wolfswinkel. O que acontece a seguir acaba até por ser natural, tendo em conta o resultado da ronda inicial do campeonato que, face ao domínio exercido, não pode deixar de ser considerado adverso. Oxalá fosse possível deitar a equipa no divã para expiar os fantasmas que parecem querer crescer, mas não é. A confiança que falta tem de ser conquistada com pontos e vitórias.

É neste quadro que se compreende que uma equipa limitada como o Horsens consegue, no primeiro tempo, condicionar a construção do nosso jogo, empurrando-nos para as laterais, de onde partiam centros para um Wolfswinkel desamparado, limitado na abordagem ao jogo aéreo e em má forma. E é também nessa perspectiva que se percebe o excesso de precipitação na hora de finalizar as desta vez bastas oportunidades construídas.

Mas não são apenas as razões de falta de entrosamento que contribuem para o actual momento do nosso futebol. Há jogadores de quem é legitimo esperar muito mais e muito melhor, como Schaars, Ínsua, Jeffren e o já falado Wolfswinkel, que estão ainda a muitas milhas de poder contribuir de forma pelo menos razoável para o colectivo. E o treinador de bancada que sou não está ainda convencido das virtudes deste duplo pivot no centro do terreno. Já se viu que o problema não é de nomes, provavelmente não será do desenho, é pelo menos da falta de dinâmica que condiciona toda a construção do nosso jogo ofensivo, tornando-o previsível. 

Não termino sem tirar o meu chapéu, (ou chapel, como diria o outro), a Capel, o autor do desbloqueamento mental da equipa e do resultado que caminhava para uma embaraçosa derrota.

TV Sporting - O que é verdade, o que é custo, o que é investimento?

O Expresso deu conta, no início desta semana, através da sua edição on-line, que os dirigentes do Sporting teriam recebido uma proposta "um projeto multimédia, que além da criação de um canal televisivo avançava também com propostas no âmbito da Net, da rádio e diferentes suportes de imprensa.

A noticia correu célere pela comunidade leonina apesar de ontem, na mesma plataforma daquele jornal, haver indícios de um desmentido, por "fonte leonina", dando conta que o "o Sporting lamenta que eventuais interessados na criação do canal coloquem na comunicação social notícias sem que as propostas tenham sido apresentadas ao clube". Afinal foi entregue ou não? Não se conhece posição oficial sobre o assunto. Na mesma noticia dá-se conta que "o Sporting tem na sua posse, até ao momento, seis propostas para a criação de um canal de televisão do clube."

Ontem constatou-se mais uma vez, aquando da transmissão do jogo da equipaB,  da utilidade/necessidade da existência de um canal dedicado ao clube, necessidade já antes verificada com os jogos da NextGen Series e com muitas outras modalidades que, talvez mais do que o futebol, precisem de difundir a sua actividade, captando dessa forma a atenção dos adeptos e, com isso, tornando mais fácil a existência de patrocínios que as sustentem.

Voltando à noticia que dá origem ao presente post, nela se dá conta que o clube só partirá para essa "aventura" com as devidas garantias de rentabilidade. Duvido da exactidão desta afirmação, não acredito que essa seja a visão do clube sobre o assunto. Um canal não tem obrigatoriamente que ser rentável, (se o for, tanto melhor), mas tem que ser, como qualquer outro projecto, sustentável.

O Sporting é, por ora, o único dos 3 grandes que ainda não dispõe de uma plataforma televisiva. Esse facto, mais do que um embaraço, deveria constituir uma oportunidade para não cometer os mesmos erros dos que nos precederam. Não gostaria de sentir o embaraço que, amiúde, me confessam amigos meus perante os exageros ou a pobreza de algumas análises e conteúdos do canal do seu clube. 

No presente existem diversas plataformas (um bom exemplo é o do jornal "abola") capazes de proporcionarem um meio de difundir e fortificar a marca Sporting . Espero que quando se faça a devida contabilidade dos custos e dos benefícios, se encontre o equilíbrio, contabilizando do lado dos ganhos a capacidade de ter uma voz própria que chega a todo o universo leonino.

Nota para reflexão
Em conversa informal com alguém do meio (e que surgiu na sequência deste post), e com experiência adquirida num projecto semelhante, diz-me que são precisos 3 milhões/ano para um canal próprio.

Com a agravante de se tornar num circuito fechado para adeptos do clube impedindo a obtenção de um dos principais objectivos: a expansão da marca. O segredo está nos conteúdos, que devem ser abrangentes, de forma a cativar o maior número de espectadores, logo também mais sustentável.

O facto de o projecto de que agora se fala não ter sido apresentado às distribuidoras de TV, ao invés de uma vantagem, como se parecia pretender, concorre no imediato para o seu insucesso ou pelo menos para o agravamento brutal dos seus custos.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Oguchi Onyewu, um novo mito?

Muito se tem falado sobre situação de Onyewu que, a avaliar pelas decisões de Sá Pinto, é o ultimo da fila de 5 centrais que o Sporting dispõe. Decisões que parecem ter surpreendido e até irritado uma enorme falange de Sportinguistas, que se deixaram seduzir pelo indiscutível carisma do central americano. 

Mas, para lá das razões de ordem afectiva, haverá razões de ordem técnica que justifiquem tanto alarde pela decisão de Sá Pinto? Por que razão se pode considerar Onyewu um "indispensável" ou até um "símbolo" do Sporting, como já li algures por aí?

Vejamos então:

1- Uma das razões mais invocadas para permanência Onyewu é a sua capacidade goleadora. Foi ela, por exemplo, que nos permitiu resolver alguns jogos, como o ano passado em Vila do Conde, tendo o americano contribuído com 5 golos no total da época. Muitos dos que gostariam que ele ficasse trocavam-no por Carriço que, quase ninguém reparou, e apesar de tudo o que dizem dele, marcou 3 golos. (Obrigado ao Tiago por me chamar à atenção). 

2- Outra das razões invocadas tem sido a forma como Oguchi se dedicou ao clube, registando comportamento exemplar. Concordo inteiramente, mas não concordo que, na análise deste parâmetro, se deixe de fora Carriço, jogador nascido e criado no Sporting e que usa a braçadeira de capitão, condição que já vem dos escalões de formação.

3- Do ponto de vista técnico em que lugar estará de facto Onyewu? Não será o mais limitado dos 5 que o Sporting conta? Não perde com Carriço e Xandão na margem de progressão, na possibilidade de realização de mais-valias, ou com o primeiro na polivalência?

4- Alguém acredita que Sá Pinto se disponha a ficar sem um jogador que consideraria melhor em favor de outro apenas por razões de ordem económico-financeiras?


Serão provavelmente estas e algumas outras questões que, depois de devidamente ponderadas, levaram à tomada de decisão do treinador. Não há decisões indiscutíveis mas ele, tal como qualquer um de nós, é um dos principal interessado em triunfar e certamente tem muito mais informação disponível do que qualquer um de nós.

Até ao final da actual janela de transferências os planteis ainda poderão sofrer alterações e o nosso não foge a essa regra. Parece pelo menos pacifico que dificilmente se possa manter os cinco, mas não há nada que garanta que não possa ser outro o jogador a sair. Até lá Onyewu só será um "caso" se assim o quisermos mas fazer dele um mito parece-me manifestamente exagerado, quer pela sua valia quer pelo tempo que tem de Sporting.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Concorrência desleal


A questão da Fundação PortoGaia foi de novo trazida para a ribalta, fruto da avaliação que o Governo mandou fazer relativamente às fundações que beneficiavam de apoios públicos. Numa escala de 0 a 100, a PortoGaia conseguiu a distinta classificação de 26,1%, sendo uma das piores. Vale a pena relembrar alguns factos.

A Fundação PortoGaia foi constituída em 1999, fruto da associação do município de Vila Nova de Gaia e do FC Porto, tendo como propósito, de acordo com o site da autarquia, “promover, patrocinar e realizar atividades de fomento desportivo junto da população do concelho de Vila Nova de Gaia”.

Se ninguém questiona a legítima preocupação da Câmara de Gaia com a formação desportiva das suas gentes, já será, no mínimo, discutível prosseguir tal desiderato através de uma fundação. Mas se ele até há fundações para a defesa do Carnaval de Ovar, por que não do desporto em Gaia?

A PortoGaia não se poupou em esforços, gastou cerca de 16 milhões de euros para construir um moderno centro de estágio, com cinco campos relvados, bancada para duas mil pessoas, ginásio e centro de imprensa. Claro que a esmagadora percentagem deste investimento foi dinheiro público – entre 2008 e 2010, a PortoGaia recebeu 4,234 milhões de euros.

O que ganhou com isto a laboriosa população de Vila Nova de Gaia? Nada. Nada, porquanto, de acordo com notícias até hoje nunca desmentidas, a PortoGaia cedeu, em direito de superfície, o centro de estágio ao FC Porto, contra a renda mensal de 500 euros (!). Conclusões: a Fundação PortoGaia é uma fraude, um expediente para desorçamentação de verbas e devia ser extinta sumariamente, por óbvia desconformidade entre o seu objeto e a sua atividade real.

O FC Porto beneficia ilegitimamente de ajudas públicas, ao pagar pela utilização de um complexo desportivo construído com dinheiros públicos, uma contrapartida irrisória, que nada tem a ver com o respetivo valor de mercado. Numa atividade económica altamente concorrencial como é o futebol, esta prática contraria as mais elementares regras de lealdade, pelo que as entidades competentes deveriam repor expeditamente a legalidade.

O Olival pode ser o ticket do dr. Luís Filipe Menezes para a Câmara do Porto, não discuto. Não é, porém, uma forma séria de fazer as coisas.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Guimarães confirmou as boas e as más noticias

Foto MaisFutebol
Foi decepcionante sair de Guimarães sem os três pontos quando fomos a única equipa que os procurou em campo e essa foi uma das razões que me levou a guardar para hoje o post sobre o jogo. Evitar ser apenas mais um, entre muitos, a destilar frustração em cada linha e digerir melhor o que me foi dado observar foram as razões do atraso.

As boas noticias
Este será com certeza um Sporting diferente e creio que muito mais forte e personalizado do que o que nos foi oferecido nos últimos anos e muito à imagem do seu treinador. Os princípios de jogo que este pretende parecem-me, em geral, correctos para as necessidades das competições nacionais, mesmo considerando a necessidade de óbvios apuramentos, dos quais se falará mais adiante. Notou-se em especial na segunda parte, mas foi comum a todo o jogo, um Sporting dominador e mandar no jogo, sem com isso dar espaços ao adversários que permitissem a este apanhá-lo em contra-pé. Patrício foi apenas chamado a uma defesa sem grande dificuldade. 

Muito diferente do que observávamos há um ano a esta parte, em que víamos um Sporting tão depressa no ataque como com o credo na boca para suster os adversários que, em 2 ou 3 toques, semeavam o pânico no nosso último reduto. Esta melhoria não se deve apenas à mudança dos actores do quarteto defensivo, mas a um guião completamente novo, da autoria do treinador, e cuja interpretação responsabiliza todo o colectivo. Que este Sporting será muito difícil de bater é uma ideia que ganha cada vez mais força à medida que se acumulam os jogos. 

As más noticias
Os receios de um Sporting demasiado curto, e que resultavam da observação dos jogos de preparação acabaram por se confirmar. Para isso também contribuiu um Vitória muito bem organizado e de tracção total atrás, figurino que o Sporting terá que aprender a contrariar para fazer valer a sua candidatura, porque esse será o prato mais comum na ementa do campeonato. 

Percebo a ideia de Sá Pinto ao optar por um Gelson mais retraído, no sentido de resguardar as costas da equipa, mas para isso teria que, à sua frente haver uma dinâmica que, por ora, não se vê e que apenas se intui quando Elias sobe a apoiar.

Os extremos Capel e Carrilho jogaram demasiado em linhas paralelas e pouco em diagonais. Capel esteve, como todo o sector mais avançado, sem espaço e muito desinspirado, acabando demasiado tempo em campo para o que produziu. Carrillo esteve bem inicialmente mas, talvez pelo jogo e viagens do meio da semana, foi desaparecendo gradualmente até se apagar. 

Ao centro Adrien jogou sob vigilância apertada, muito isolado, de costas ou de lado para o jogo, não podendo usar um dos seus melhores trunfos que é a sua visão de jogo e consequente capacidade de vislumbrar linhas de passe que poucos descortinam. André Martins substitui-o, posicionando-se um pouco mais atrás e o nosso domínio acentuou-se. Mas, ao contrário do que sucedeu na primeira parte, em que conseguimos criar perigo pelo centro e a melhor oportunidade do jogo por Carrilo, o Vitória soube fechar por aí os caminhos, empurrando-nos para as laterais e isolando Wolfswinkel do resto da equipa.  A entrada de Labyad pouco alterou o curso do jogo, ficando por perceber o que pretendeu Sá Pinto com a entrada de Jeffren já quase nos descontos.

Conclusões
Um jogo apenas no campeonato é cedo para tirar conclusões definitivas mas, somado aos jogos de preparação, permite verificar as tendências ou, se quisermos, o esboço do que o que pretende Sá Pinto. Falta ainda tempo para que este Sporting se consolide que, como sabemos, é coisa que não existe em futebol. 

Parece haver demasiada obsessão pela posse da bola e do controlo do jogo - que em si são óptimos princípios - mas que precisam de ser temperados com maior rasgo ou risco. Fazê-lo sem abrir os caminhos para a nossa baliza é mais difícil de fazer do que simplesmente o afirmar.

Os diagnósticos de que a equipa não corre, não se empenha, não tem velocidade parecem-me primários, pelo menos em relação ao jogo de ontem. Com 11 jogadores atrás da linha da bola não há muito por onde correr nem é muito fácil ser rápido e simultâneamente eficaz, sem perder a bola ou a objectividade.  

Os resultados assumirão, estou certo, e passe a conclusão "lapalissiana", importância transcendental nesse processo de consolidação da equipa. O que é agora apenas uma crisálida com alguns traços interessantes pode transformar-se numa borboleta vistosa ou crescer e morrer assim como está neste momento. 

Tem agora a palavra Sá Pinto que, melhor do que ninguém, tem que confiar no seu trabalho. Além de ser possível afinar a máquina com vista a obter melhor dinâmica e intensidade (que pareceu faltar em alguns momentos) o treinador tem ao seu dispor alguns elementos como Rinaudo, Schaars, Jeffren, Labyad e até Pranjic que podem constituir alternativas e com ganhos sobre alguns dos que ontem foram titulares.

domingo, 19 de agosto de 2012

É hoje, no berço da esperança

Ver o Sporting jogar em Guimarães é uma das minhas deslocações preferidas. Talvez pela sensação "bittersweet":  gosto muito da cidade, gosto muito da forma apaixonada como os seus adeptos vivem o seu clube. Do lado amargo, uma franja relativamente numerosa de apoiantes que, de forma frequente, não percebem a diferença entre a rivalidade e a falta de respeito pelos adversários, sendo muito frequentes episódios violentos. Acresce ainda o facto de qualquer equipa do Vitória, para poder reclamar o apoio dos seus, ter que deixar tudo em campo, seja qual for o momento e a categoria dos seus jogadores, o que torna as nossas vitórias lá ainda mais apetecíveis.

Mas havia de chegar um dia em que teria que faltar - já não me lembro qual foi a última vez em que tal sucedeu - e este vai ser um ano. A conjunção de uma série de factores da minha vida pessoal assim o determinou. Digo-o com pena por mim, porque o Sporting faz-me falta, - já lá vão uns meses do último jogo ao vivo e nem é uma recordação feliz, pois foi no Jamor... - mas não por causa do apoio que, estou certo, não faltará.

Não vi nenhum jogo do Vitória, pelo que não sei que efeitos terá tido no seu plantel a revolução operada esta época, com a partida de jogadores carismáticos e de valia. Mas Rui Vitória é indiscutivelmente um dos melhores treinadores da Liga e saberá organizar a sua equipa de forma a vender por alto preço cada um dos 3 pontos em disputa, sabendo nós que a sua totalidade é a única coisa que nos interessa.

Qual será a primeira equipa que Sá Pinto apresentará será uma das perguntas que mais passa pela cabeça dos Sportinguistas. E fazê-la é constatar que há muito maior equilíbrio hoje no plantel, onde existem poucos indiscutíveis. Esse núcleo duro e a base serão, por certo, Patricio, Boulharouz, Rojo, Ínsua (pela lesão de Pranjic), Elias e Wolfswinkel (é o unico para a sua posição, Viola não está inscrito e Rúbio castigado). Equilíbrio que é feito em alta, tendo em conta que titulares indiscutíveis do ano passado deixaram de o seu este ano, o que é sem dúvida um motivo acrescido para esperar um bom ano. 

Constatada a mais-valia do actual plantel subsistem ainda algumas dúvidas sobre o quanto vale esta equipa no momento actual e face ao que fomos vendo no inicio de época. Um bom começo em Guimarães ajudará a estabelecer uma relação de confiança entre a equipa e os adeptos e sobretudo no seio do plantel. A dinâmica de vitória é muitas vezes a melhor táctica, a melhor preparação física, o único doping legal. 

Grande parte dos campeonatos são ganhos nestes jogos em que as equipas estão ainda à procura da sua identidade. Talvez por isso estejamos também habituados a vermos as nossas possibilidades decepadas à nascença. Que isso não aconteça hoje, no berço da nacionalidade e no dia em que renascem todas as nossas esperanças num ano à Sporting.

EM FRENTE SPORTING!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Sporting sob tortura chinesa

Se o leitor espera que este post vá abordar a noticia de hoje, em que se dá conta de que o Sporting encontrou uma forma de se financiar e através de capitais chineses não leia mais. Não que o assunto não seja importante, mas porque é ainda cedo para o fazer, face ao que ainda falta saber sobre como se realizará a entrada do capital que o clube (não apenas o nosso, ressalvo mais uma vez...) tanto necessita. 

Como se diz aqui, no primeiro parágrafo, (mas a propósito do post no Fonte Segura, creio) "Vender “conhecimentos e serviços” por €30M é irreal e pensar que “os chineses”, assim sem mais, pagariam uma soma dessa natureza ao Sporting, ou é crédulo ou é mal-intencionado. Os chineses não ficaram ricos fazendo negócios absurdos (ao contrário de outros, não lhes bastou explorar o subsolo). Estou convencido que vai haver muito tempo, assim que se saiba melhor tudo o que envolve o negócio, para falar dele, quiçá até à exaustão.

Então a que tortura chinesa me refiro e que motiva o post de hoje?

Desde as minhas brincadeiras de miúdo que me habituei a ouvir falar em tortura chinesa como um método em que, para extrair os mais recônditos seguros, se fazia cair, de forma ritmada, pingos de água na cabeça de alguém. O que seria inicialmente aparentemente refrescante, se estivéssemos a falar de um dia estival, depressa se tornava insuportável, obrigando o infeliz sujeito a desfazer-se em confissões do que teria feito e até do que nunca lhe havia passado pela cabeça realizar. 

Nunca soube se o método era eficaz, ou até se ele de facto alguma vez foi executado mas, ao ver o que têm sido as noticias deste inicio de época sobre o Sporting, não deixo de estabelecer um paralelismo com aquele método torcionário, mesmo que isso possa parecer excessivo.  

Da renovação de Adrien, ao que pensa o empresário de cada jogador que joga mais ou joga menos, o que diz um PMAG diletante em férias, à urgência de vender um ou muitos jogadores para sobreviver, a cada dia cai mais uma gota, sem que se veja que tamanha atenção seja dedicada aos nossos adversários, embora não faltem razões de sobra para o fazer. 

Olhando para a forma como foi antecipadamente preparada e organizada a nossa época, e pelo que falta fazer aos outros, até talvez se justificasse mais um olhar mais minucioso ao que se passa no Seixal ou no Olival do que em Alcochete. Pensando melhor, talvez estejam aí precisamente as razões de tanta atenção sobre o Sporting. Enquanto se fala de nós, e quase sempre pela negativa, esquecem-se os Luisões, os defesas-esquerdos que hão-de vir, os carregamentos de extremos, o jeito (ou o desespero...) que daria vender 1 ou cordões para ficar com alguns anéis...

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Lista para a UEFA, fuga de jogadores & agentes

 Lista de inscritos na Liga Europa
A divulgação da lista de inscritos para o playoff da Liga Europa não deveria constituir grande surpresa, mesmo considerando o facto de Onyewu estar ausente o lote. As ausências de Valentín Viola, Diego Rubio ou Cedric Soares são também notórias, embora Cedric possa ser inscrito na lista B, da formação do clube, que, segundo o regulamento da UEFA são "aqueles que, independentemente da nacionalidade, treinaram nesse clube ou de qualquer outro da mesma federação durante pelo menos três anos, entre os 15 e os 21 anos de idade. Até metade desses jogadores tem de ter sido formada pelo próprio clube, sendo os restantes desse clube ou de outros da mesma federação". A menos que me esteja a escapar outro ponto do regulamento, Viola e Rúbio não cumprem estes critérios. Fico a aguardar por esclarecimentos, que até podem surgir na caixa de comentários ao post, até porque falta um elemento aos 8 formados localmente, uma vez que a UEFA obriga que  "os clubes têm de incluir oito jogadores formados no clube em plantéis limitados a 25 atletas".

Lista de jogadores inscritos:
Guarda-redes: Rui Patrício, Marcelo e Vítor Golas

Defesas: Daniel Carriço, Xandão, Boulahrouz, Rojo, Insua.

Médios: Schaars, Izmailov, Capel, Labyad, Rinaudo, Adrien, Bruno Pereirinha, André Martins, Pranjic, Elias, Gelson Fernandes.

Avançados: Jeffren, Van Wolfswinkel, Wilson Eduardo, Carrillo.

Batis Candé assinou pelo SLB
Sabe quem é Batis Candé? Eu também não, mas nunca gostamos de tomar conhecimento de atletas que se mudem para o outro lado da estrada. No actual momento mais do que saber que A, B ou C vai para o rival é o que revela a atitude propriamente dita: há uma enorme vontade de LFV se vingar do 3-0: Labyad, Rojo, Viola. Não sei se estaria interessado em todos os jogadores - embora haja noticias que o confirmem - mas  contribuiu pelo menos para inflacionar as transacções, o que, atendendo aos últimos anos, não deixa de ser uma novidade e um aviso para a SAD. Isto quando há muito se fala à boca pequena na interferência nas negociações com Adrien e Patrício.

Agente de Arias critica Sá Pinto
Ainda não consegui perceber muito bem o que já muitos viram em Árias que eu ainda não descobri. É muito comum ouvir dizer que fez "bons jogos o ano passado" o que não consigo concordar e pelo que vi este ano nos 2 jogos da B que presenciei, a decisão de Sá Pinto em dar-lhe mais minutos de jogo e de formação na B só lhe poderão ser úteis, somando às suas potencialidades. O agente de Árias faz o papel dele mas não me comove.




domingo, 12 de agosto de 2012

Troféu 5 Violinos: Estamos prontos!

A uma semana do inicio do campeonato o Sporting fez um jogo muito seguro, demonstrando alguma consolidação das indicações dadas anteriormente. A equipa está a ser construída de trás para a frente, com um processo defensivo já adiantado e com total privilégio para a segurança como se gere a posse da bola. É bom de notar que o adversário foi o mais exigente dos que se cruzaram connosco no inicio de época. Para lá da forma individual deste ou daquele jogador, e da afinação pontual da movimentação colectiva, parece claro que o Sporting está pronto para as exigências das primeiras jornadas.

Notas soltas sobre o jogo:

- O plantel deste ano está mais equilibrado, as aquisições parecem ter sido certeiras. É por vezes difícil perceber  a "justiça" da titularidade de alguns jogadores, tal é a concorrência;

- Parece estar encontrada a dupla de centrais;

- A lateral direita está ainda em aberto mas Cedric parece estar à frente;

- É evidente o atraso de forma de Ínsua;

- Gelson Fernandes é uma opção válida para a posição 6, para jogos com adversários mais fortes como o de hoje, embora seja evidente que se perde na dinâmica colectiva na saída para o ataque;

- Elias, se mantiver a actual entrega ao jogo, com adversários grandes e pequenos, será uma arma importante e um dos jogadores mais valiosos do campeonato;

- A titularidade de Adrien deverá introduzir alguma serenidade nas análises ao tema. Ou talvez não...

- Carrillo está já em boa forma,o mesmo não se pode dizer de Capel. E, a avaliar pela amostra do que fez Labyad, ou melhora em relação ao que oferece à equipa, ou é um forte candidato ao banco;

- Wolfswinkel precisa de mais jogo para marcar os tais 30 golos, é preciso esticar o nosso jogo mais uns metros;

- Depois do que vimos ontem com a expulsão de Rúbio e hoje com a nomeação de Duarte Gomes é óbvio que é cedo para pensar que podemos contar apenas com o que podemos produzir em campo.

- É meramente simbólico, mas foi bom que a primeira edição do Troféu Cinco Violinos ficasse em casa. E foi bonita a homenagem que o grupo de trabalho prestou a Paulinho, que recebeu o troféu de braçadeira de capitão no braço.

sábado, 11 de agosto de 2012

Silly Press


A imagem que Benfica e Luisão deixaram na Alemanha é coisa que não me preocupa e nem sequer me merece reflexão para além desta: por cá, apesar de menos, vá lá, impactantes, o brasileiro é useiro e vezeiro neste tipo de ‘abordagens’ às equipes de arbitragem, sempre que estas têm que tomar uma atitude mais desagradável para com a equipa que…tão ‘exemplarmente’ capitaneia. Se justa ou injustamente, creio que isso é-lhe completamente indiferente.

O objectivo deste post passa por analisar outra abordagem… A da nossa estimada e imparcial (vá, riamo-nos um pouco para preparar o peso do tema que se segue)… Comunicação social (CS).

Depois deste incrível e a todos os níveis lastimável episódio que o vídeo reporta, logo a tal querida e isenta CS portuguesa se disponibilizou para ‘limpar’ a porcaria feita por um elemento do seu clube protegido… Um jogo que terminou após “lance” ocorrido aos 41 minutos entre o árbitro e Luisão. Tudo derivado do protagonismo que um árbitro resolveu assumir quando caiu apenas e só porque Luisão deu um 'encosto' (rascord) ou após um 'contacto' (a bolha)… Resumindo, “fez peito”.



Ao verem-se assim protegidos, é pois, muito natural, que quer jogador, que se proclama de “consciência tranquila” e acusa o árbitro de simulação, quer dirigentes encarnados, que se mostram “incrédulos” com a “posição” do árbitro, cavalguem a onda que a nossa prezada e justa CS lhes preparou. Está em curso mais um saneamento… básico, sim, mas que urge aproveitar. Tentar, não custa. E, no fim, talvez Luisão saia aos olhos de muita gente como grande injustiçado pelas malhas da corrupta arbitragem alemã. É assim… a vida.

Admitindo o meu espírito especulativo (dupla ironia), procurei fazer um pequeno exercício que consta do seguinte: imaginar o que a mesma admirável e neutra imprensa nacional informaria caso este caso tivesse como protagonista Onyewu, jogador do SCP, que escolhi dadas as semelhanças quer na posição que assume dentro do relvado, quer na simetria e ‘volume’ físico que partilha com o defesa benfiquista. Não vou alterar muito para além de obviamente o nome do clube e jogadores envolvidos. Aliás, aproveito mesmo para reescrever a primeira notícia que ‘linquei’, alterando, somente o título e algumas palavras estratégicas no corpo do texto da notícia.

Fica pois, de seguida, o meu parcial entretém nesta escaldante tarde de sábado:

“Jogo do Sporting cancelado por agressão de Onyewu a árbitro”


O jogo do Sporting com o Fortuna Dusseldorf foi interrompido perto do intervalo, depois de uma agressão de Onyewu ao árbitro do encontro.

 Tudo aconteceu ao minuto 41. Fito Rinaudo já tinha um cartão amarelo e cometeu uma falta dura junto à área dos alemães. O juiz tirou de imediato o cartão amarelo do bolso e os jogadores do Sporting começaram a reclamar.

Primeiro, foi Bruno Pereirinha a contestar o árbitro, já com Fito Rinaudo com as mãos na cabeça, (incrédulo) porque sabia que ia ser expulso.

À medida que o juiz se dirigia para o argentino, Onyewu foi correndo na sua direcção e, a dada altura, atropela o árbitro e atira-o ao chão.

O juiz, Christian Fischer, ficou estendido no relvado, (como que) desmaiado, perante os jogadores do Sporting, atónitos com a reacção do companheiro.

Os futebolistas alemães juntaram-se aos verde e brancos, os assistentes foram de encontro ao árbitro principal e pediram assistência médica. Mas, eis que, felizmente, Christian Fischer recupera e decide retirar-se. Saiu do relvado visivelmente combalido e foi para os balneários.

Ora, perante isto, os jogadores ficaram em campo a falar uns com os outros. Na comitiva leonina, ninguém escondeu sorrisos trocistas pela situação. Depois, chegou a confirmação de que o encontro fora cancelado e que o Fortuna Dusseldorf resolveu formar duas equipas, para que jogassem uma contra a outra.


Nota: a negrito as minhas alterações. Entre parênteses coloquei texto que o neutro, justo, isento jornaleiro… perdão jornalista, convenientemente evitaria colocar num eventual caso Onyewu.

Que fique bem claro. Não é o Benfica que me move e me enoja: é esta comunicação social tendenciosa, trapaceira, manipuladora e alarvemente despudorada.

Equipa B: aí está a primeira amostra

O Sporting cumpriu hoje o primeiro jogo desta sua nova aventura que é ter uma equipa B a jogar num escalão inferior e o jogo serve para amostra das dificuldades que este campeonato encerra. No computo geral não fomos inferiores ao adversário, sendo a derrota penalizadora para os nossos jogadores, cujo lote encerra muita qualidade.

O Sporting, ao contrário de grande parte dos adversários, não joga apenas para os pontos, joga para formar jogadores. Jogadores esses que, na sua maioria, são inexperientes e ainda a evoluir do ponto de vista físico, características que, geralmente, não afectam os adversários. Encontrar o equilíbrio entre as duas obrigações - formar e ganhar - é uma dificuldade adicional mas também um aliciante. 

Para os adeptos em particular a dificuldade em lidar com as derrotas com equipas de clubes de menor dimensão, mas, quiçá, melhor adaptadas às exigências da competição.

Notas para a 

1) chamada de Rúbio. A exibição não foi famosa, mas a isso também se deve o facto de o nosso jogo estar ainda muito pouco oleado. Mas a decisão parece-me correcta, seria quase um crime sujeitar um jogador com tão boas indicações a mais um ano de paragem. Acabou expulso, num misto de ingenuidade e má vontade do árbitro.

2) A exibição de João Mário e de Tobias Figueiredo, juntando à segurança de Pedro Mendes. A brincar, a brincar, o Sporting parece ter já centrais para os próximos 10 anos.

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