quinta-feira, 26 de julho de 2018

O primeiro grande erro de Sousa Cintra

A ser verdade a falta de acordo com o Atlético de Madrid, quando estavam em causa as verbas que hoje a generalidade da imprensa anuncia, trata-se do primeiro grande erro de Sousa Cintra. Pelos valores fixos e variáveis o valor do passe seria sensivelmente apreciado em trinta milhões de euros. Desses, o Sporting receberia no imediato vinte e dois milhões + 5 milhões. Uma verba que daria muito jeito à SAD para resolver outros assuntos em aberto e que serão determinantes para o sucesso na presente época, fechando um dossier que é considerado uma causa perdida.

O acordo não seria um negócio espectacular obviamente, mas também não andaria muito longe do valor justo a pagar por um jogador frequentemente sobrevalorizado, se atendermos não ao que promete, mas ao seu real desempenho. A menos que o seu novo treinador consiga melhorias espectaculares no seu nível de decisão final, bem como na eficácia na concretização, o valor da sua cláusula de rescisão e mesmo os cem milhões que agora se diz que o Sporting irá exigir no processo litigioso que se seguirá não passarão de um delírio de verão.

Como o próprio Sousa Cintra já havia reconhecido, ao Sporting interessaria mais um acordo. Não só porque a decisão em litigância não o irá ressarcir tão cedo, caso a decisão venha a ser favorável. Mas também porque na tomada de decisão final contarão não apenas os factos que levaram à rescisão, mas também o nome dos clubes, o peso e capacidade de influência das respectivas federações. Não terá sido por isso casual que a inscrição do jogador logo após a consulta propalada consulta à FIFA pelos colchoneros. Infelizmente, como temos visto noutros processos, ter razão é uma coisa, conseguir vê-la reconhecida é outra bem diferente. 

Não posso deixar de dizer também que a atitude de Gélson Martins é de um canalha sem escrúpulos. A sua situação em nada se comparava com a de William ou Rui Patrício. Infelizmente, dos três jogadores da casa, só William se parece ter preocupado com o ressarcimento do clube que lhe deu tudo. Gélson era um dos meninos dos olhos dos adeptos na bancada, a quem nunca foram regateados aplausos e frequentemente ignorados os erros. O de se fazer expulsar por tirar a camisola foi só a confirmação que além de agora o sabermos desonesto também deve muito à inteligência. Tanta solidariedade afinal não inclui o clube que lhe deu tudo.

Talvez quem leu o titulo possa ter pensado que me iria referir ao empréstimo de Francisco Geraldes. Sim, também é um erro. E um erro que se repete pela terceira vez consecutiva, o que o torna ainda pior para o clube, que o facto de ter diversos intervenientes não serve de desagravo para o clube.

Aqui Sousa Cintra pouco mais poderá ter feito que carimbar a decisão se ela tiver origem no treinador e/ou jogador. Quem deverá explicar muito bem esta dispensa deverá ser em primeiro lugar José Peseiro. Como no passado Jorge Jesus a deveria ter explicado. A menos que o actual treinador diga que o jogador fez questão de sair, não contar com o jogador não augura nada de bom para o que Peseiro pensa por a nossa equipa a fazer.

Mas há que ir um pouco mais longe e não esquecer um outro decisor muito importante neste desfecho: o próprio jogador. Fosse ele outro e não diria isto. Mas Geraldes goza da fama (e pelos vistos do proveito...) de ser um jogador de QI superior. Ao decidir ir para uma liga onde a componente física é muito importante, ele terá obrigatoriamente que saber que está a arriscar muito mais a sua carreira do que se ficasse em Alvalade à espreita de uma oportunidade. 

Esta é uma decisão que roça o absurdo. Só não é a pior de todas, como a de cima, porque o jogador mantém ainda o vínculo ao Sporting e a esperança de cumprir os seus sonhos e os nossos sonhos de leão ao peito tem de ser a última a morrer.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Os negócios de Cintra

O melhor negócio de Sousa Cintra, entre vendas, regressos e aquisições, tem sido o restabelecimento da normalidade, mesmo num ambiente e conjuntura desfavorável. O presidente da SAD em exercício voltou exibindo os mesmos jeitos e defeitos que já lhe conhecíamos, mas a soma de todos os factores tem sido positiva e a necessária neste momento. Claro que há quem não goste e goze com o estilo ou falta dele, mas não será preciso uma dose muito grande de memofante para nos lembrarmos de momentos tão ou mais embaraçosos ainda muito recentes. 

Se é verdade que na comunicação e em tudo na vida "dois maus não fazem um bom", saúdo que Sousa Cintra não perca o seu tempo e nos faça perder o nosso a insultar sócios e adeptos pelo simples facto de que não gostam ou não concordam com ele. Um legado que infelizmente fez escola e hoje é uma constante nas discussões entre Sportinguistas.

Aquisições
Até agora conhece-se apenas o nome de Nani, contratado sem custos na aquisição do passe. Um regresso assinalável, uma vez que Nani será importante num balneário que perdeu muitas das referências recentes. Mantenho a minha impressão quando se soube a intenção da direcção deposta em contratá-lo: preferia a aposta num jogador mais jovem e em busca de afirmação. Se Nani estiver bem do ponto de vista físico e quiser voltar à selecção, pode ter essa tal vontade de afirmação e a sua qualidade continua elevada para as necessidades do nosso campeonato.

Neste capítulo os dossiers nas rubricas "regressos" e "vendas" continuam a ser um importante óbice ao ataque ao mercado para posições há muito identificadas como carências. Aí, as posições "6", "8" e "9" são as que requerem maior urgência. O regresso de Bas Dost, por exemplo, é insuficiente e o que há disponível neste momento para o lugar no plantel é incapaz de assegurar o que é necessário para a ambição de campeão.

Regressos
Claramente o melhor trabalho de Sousa Cintra num dossier que requeria especial sensibilidade e habilidade negocial. Ter conseguido "reaver" os dois jogadores mais importantes dos que haviam rescindindo - William e Rui Patrício eram obviamente alvos impossíveis - significa de uma penada só importantes "reforços" quer do ponto de vista da qualidade do plantel, das nossas ambições e da estabilidade financeira da SAD. Bas Dost e Bruno Fernandes são dos melhores jogadores do nosso campeonato, fazendo parte do lote restrito daqueles que despertam a cobiça lá fora. O segundo em particular, cuja idade permite augurar um futuro brilhante. Mas este regresso diz que são seguramente dois Homens, como aqueles que são precisos para fazer grandes equipas.

Battaglia parece fazer jus ao nome e tornou-se num problema complexo. Há já vários dias que é dado como resolvido e o seu contrário, ao que parece os interesses do empresário e o do jogador não coincidem. Não acredito nos valores falados ontem (10 milhões), porque se fossem reais era uma possibilidade de negócio razoável que significaria o financiamento fechar o seu lugar e encerramento de mais um dossier complicado.

Rafael Leão, pelo valor e potencial, seria outro regresso que saudaria. Não que a atitude tomada não importasse de todo, bem antes pelo contrário no caso especifico dele, mas também já tive dezanove anos. Só nunca tive ninguém a bichanar nos ouvidos como o mundo é bonito com milhões no bolso, pelo que a reconsideração de uma atitude reprovável e impensada seria o primeiro passo para voltar a por as coisas como elas não deveriam ter deixado de ser.

Vendas
A mais recente, a de Piccini, não poderia deixar de ser envolta em polémica. Para isso concorrem diversos factores, que vão desde razões secundárias, que nada têm a ver com o negócio em si mesmo, mas antes sim contaminadas pelo momento em que o clube vive. Acontece que o sucesso deste negócio ficou condenado à partida pelo facto de termos anunciado a aquisição de Bruno Gaspar, perfazendo três laterais para preencher dois lugares. A noção de excedente e necessidade de vender é um factor que o mercado não perdoa na hora de fazer o preço. 

Não foi por isso uma venda espectacular, mas mais do dobro do valor que nos custou há um ano está longe de ser um saldo. Comparações com outros casos em que não existem condições coincidentes é comparar alhos com bogalhos. Acresce ainda o facto de termos ido resgatar Nani precisamente à mesma origem, o que certamente também concorreu para o encontro de verbas final.

A mesma sensação relativamente ao negócio de William e quiçá a explicação do impasse de Gélson. Só mesmo Sousa Cintra para conseguir vender o que não é dele que é o que afinal se passa com estes e outros jogadores que rescindiram. É que os jogadores já não são do Sporting, talvez os mais distraídos ainda não o tenham percebido. Aqueles que acreditaram em promessas de amanhãs radiosos cheios de indemnizações chorudas talvez tenham percebido melhor que afinal isso não é assim tão linear, como a recente decisão da CAP dos processos de Patrício e, pasme-se!, de Podence revela.

O acordo com o Bétis, longe de ser entusiasmante, é a ilustração do trabalho de contenção de danos que a recuperação dos passes significa. E o interesse do Atlético de Madrid em Gélson uma única excepção a nomes de clubes importantes a interessarem-se por aqueles que eram dos nossos melhores também é significativo.  A consulta à FIFA pelos colchoneros revela o cuidado de quem sabe o peso de uma condenação, mas também a pressão de quem quer comprar bom e barato. 

Neste âmbito, dos jogadores da casa que saíram, assinalo o cuidado de William em ver o Sporting ressarcido e o descuido de Patrício. Como o próprio reconheceu, se ele tinha fundadas razões de queixa, essas nunca deveriam reverter contra o clube que o formou. Um capitão nunca se deveria esquecer disso.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

sexta-feira, 20 de julho de 2018

O Sporting e o acordo de confidencialidade com JJ

Do meu ponto de vista pessoal tinha toda a curiosidade em saber o que foram os últimos três anos da vida de Jesus na passagem pelo Sporting. Do ponto de vista do sócio e adepto do Sporting porém não creio que esta seja ainda o tempo para o ajuste de contas que JJ quererá fazer com o passado recente. 

O Sporting não vai ganhar nada com isso. Vai, isso sim, alimentar a máquina mediática que avidamente procura o sensacionalismo quando o nosso clube precisa é rapidamente de entrar, como diria outro treinador nosso conhecido, numa fase de muita tranquilidade e reorganização.


quinta-feira, 19 de julho de 2018

Até quando será Sousa Cintra presidente da SAD?

As eleições estão marcadas para oito de Setembro mas a possibilidade de elas não se realizarem nessa data não é assim tão pouco provável. É cada vez mais claro que quer Bruno de Carvalho quer Carlos Vieira irão até às últimas consequências para continuarem agarrados de onde os sócios lhes disseram que se deviam por a mexer. 

Apesar de serem os primeiros a merecer tamanho deslustre, desenvergonhadamente parece que o tomaram como uma medalha. Os apelos lancinantes de misericórdia não estão em linha com a aplicação implacável que usaram com outros, por bem menos. 

Os argumentos em seu favor roçam o patético

Houve pessoas que votaram na destituição e vieram dizer-me que o fizeram para que eu fosse novamente legitimado“ BdC, ontem à SIC

"Não viveria descansado se não soubesse o que os sportinguistas pensam do meu trabalho" Caros Vieira, A Bola, 14 de Julho

e ignoram sempre o essencial: estão "apenas" a receber de volta o que, na ânsia de perseguição, pensavam que não se aplicaria também aos prórios: o seu projecto de regulamento disciplinar aprovado em Fevereiro.

O circo montado pelas marionetas de Bruno de Carvalho, Pedro Proença (só tótós vão na encenação de vitimização, qual calçadeira para entrevista da noite) e Elsa, remetem-nos para os freak-shows dos finais do sec. XIX e inícios do sec. XX mas vai chamuscando todos os dias a imagem do clube. Tudo com o beneplácito de uma comunicação social sem critério e que vende a ética por shares de audiência. Carlos Vieira declara-se mais "institucional" mas promete também guerra sem quartel. O clube parou por causa deles e poderá ficar paralisado mais tempo ainda.

Por este andar Sousa Cintra arrisca-se a passar o próximo Natal e quem sabe a Páscoa sentado na cadeira da presidência da SAD.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

sexta-feira, 13 de julho de 2018

O que dizer das candidaturas de Bruno de Carvalho e Carlos Vieira?

O Sporting já deu inicio à época 2018/19 mas as atenções continuam - e continuarão - centradas nas eleições e no que nos trouxe até elas. Assim, temas como o jogo de ontem e o regresso de Nani acabam por ficar para segundo plano no imediato, até porque haverá com certeza tempo para sobre eles dissertar ao longo da longa época já em curso.

Nesta conformidade, o longo desfilar de candidaturas, candidatos e intenções acabam por marcar a actualidade. Aí ganham relevância os "regressos" de Bruno de Carvalho e, imagine-se! Carlos Vieira em listas separadas.

Sobre Bruno de Carvalho, mais importante do que qualquer outra opinião, vale a pena dar conta do que pensa um dos seus mais perenes e indefectíveis apoiantes desde a primeira hora, isto é, desde 2011. Obviamente não vamos recuar tanto, nem ser exaustivos, vamos centrar-nos nos tempos mais recentes, aqueles que levaram os sócios a pronunciar-se de forma clara sobre a necessidade de interromper o mandato do anterior Conselho Directivo.

Estou a referir-me a Luís Paulo Rodrigues, conhecido Sportinguista ligado à comunicação e agora comentador na RTP. Infelizmente grande parte deste post estava já escrito e hoje este tema está nas paginas de pelo menos um órgão de comunicação social. Basta lembrar isto, sobre o que foi a sua própria leitura dos resultados da A.G. destitutiva:
"(...)acabando vergonhosamente destituído da presidência, com mais de 70% dos votos dos associados a retirarem-lhe margem de manobra política para poder recandidatar-se nas eleições marcadas para 8 de setembro.(...)
Como diria o outro, só não mudam de opinião os burros.  Não precisam é de quebrar a coluna vertebral para o fazer.

É aqui que se deveriam de centrar e iniciar todas as discussões sobre o tema da destituição e vontade de recandidatura de elementos do anterior CD: só a falta de reflexão e ponderação ou então, falta de dignidade e de vergonha é que não lhes permite perceber o que se passou e como desbarataram num ápice uma maioria perto da unanimidade, transformando-a num cartão vermelho.

Não consigo por isso perceber como pode Carlos Vieira pensar que se pode apresentar às eleições, julgando que conseguirá escapar entre os pingos da chuva copiosa das ilegalidades grosseiras ás simples asneiras estratégicas ou dos logros e faltas de respeito pelo regulamento disciplinar que os próprios fizeram questão de impor sob coacção de demissão há poucos meses. 

Creio mesmo que começou precisamente por aí a mancha na imagem de credibilidade da acção de Carlos Vieira. Só por incúria  ou por estratégia - inclino-me para a segunda - é que o CD deixou resvalar o "revolving" que resultou no incumprimento do reembolso do anterior empréstimo obrigacionista. Isto sem falar das consequências, entre as quais da necessidade do mesmo para suprir as surpreendentes dificuldades de tesouraria de umas "finanças exemplares".

Mas o pior para Carlos Vieira  - mas sobretudo para o Sporting -  foi a falta de análise do momento e de ausência de presciência na avaliação que obstou ao corte de um estranho e anacrónico cordão umbilical que o ligou a Bruno de Carvalho. Esta separação está atrasada uns meses para ser genuína. É aí que jazem a confiança e a fiabilidade que agora lhe faltará como candidato, deixando no ar a suspeição de estarmos na presença de um qualquer plano com maior ou menor grau de maquiavelismo para regressar ao poder. 

Mas a última coisa que se deve fazer em relação a ambos e a ainda ao seu numeroso número de seguidores é o menosprezo. Basta olhar para os tempos mais recentes, para a importância da sua presença consertada nas redes sociais dos seus flautistas e harpistas, bem como na colocação estratégica de elementos com eles relacionados nas TV´s. Por exemplo, do próprio Paulo Rodrigues ou de Pedro Proença, cujos cantos de espuma de saliva e olhos arregalados são epítome da intoxicação e das teorias de conspiração que se derramam em doses diárias sobre os Sportinguistas. Ao contrário da narrativa, a queda com estrondo do anterior C. D. deve-se apenas aos próprios. Se há oportunistas, que os há sempre, foram eles que lhes escancararam as portas.

É muito provável que nenhum de ambos se consiga furtar às consequências disciplinares das suas próprias acções. Mas seria bom que se pudessem apresentar a eleições para definitivamente receberem e sobretudo perceberem o veredicto dos sócios. Mas também aqui é a eles próprios que devem pedir contas. Este ou qualquer outro Conselho Fiscal e Disciplinar não terá outra alternativa senão aplicar o regulamento em vigor e que os próprios fizeram questão que aprovássemos. 

Um dia chegará que este Síndroma de Bruno de Carvalho, qual de Estocolmo, será apenas história e muitos dos que permanecem renitentes e em negação se apercebam do que foram realmente estes últimos meses. Mesmo que com as recaídas, que isto de ser livre também tem de se lhe ganhar o gosto pelo pescoço livre de coleiras e trelas, sobretudo para aqueles que ou nunca viveram de outra forma ou perderam o hábito.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Como tudo mudou para pior num abrir e fechar olhos

Ontem, poucos momentos antes de ir para o ar a conferência de imprensa de apresentação do Bruno Fernandes, foi perfeitamente audível uma parte substancial da conversa entre Sousa Cintra e Bruno Fernandes. Sem desculpar Sousa Cintra por ser imprevidente - ou se quisermos, por ser o Sousa Cintra de sempre - houve ali uma falha grave. Os dois intervenientes, antes de se colocarem nos seus lugares, deveriam ter sido avisados que havia já ligações em directo, como mandam as regras deontológicas e a ética. Algo que também terá escapado aos serviços do Sporting presentes no local, o que até se pode compreender pela azáfama em redor.

Ontem ainda causou também grande indignação a anulação do treino com o Sion por questões logísticas. Ninguém sabe exactamente o que se passou mas sabe-se pelo menos duas coisas: o estágio já havia sido decidido há muito e a organização do mesmo é da responsabilidade de uma empresa. Os serviços do Sporting têm responsabilidade pelas questões burocráticas que obstaram à realização do treino? Ninguém sabe, mas o que é certo é não faltaram vozes de protesto e exclamações de "amadorismo", "que vergonha". 

O que seria importante realçar no caso que antecedeu a conferência de imprensa é que se tratou de uma divulgação não autorizada de uma conversa que se não é  crime é pelo menos altamente reprovável. Mas não foi assim que foi comentado nas redes sociais afectas ao Sporting. Pelo menos a um certo Sporting... A indignação e a vergonha suscitadas pelo ocorrido pelos vistos foi  muita e dirigida para a actuação de Sousa Cintra. Não sei  onde é que esta gente andou nos últimos cinco anos, quando algumas inenarráveis conferências de imprensa e comunicações nos faziam corar de vergonha e coleccionavam entradas para o anedotário nacional e coleccionadores de memes.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Das rescisões às reversões: o que é melhor para o Sporting?

Atendendo à particularidade do momento da vida do clube e até do ineditismo do caso que levou ao processo de rescisão, só levarei a sério a noticia do "regresso" de Bruno Fernandes quando ele for mesmo apresentado. Mas é uma oportunidade para reflectir sobre qual o procedimento adequado por parte do clube no sentido de melhor defender os seus interesses.

De todas as actuações a considerar a pior de todas seria não fazer nada e deixar cair para a litigância todos os processos.  É que se é verdade que o Sporting pode obter a totalidade de decisões favoráveis em última instância, o contrário também o é, pelo que a tentativa de resolução pela negociação visaria a redução do risco de perder de uma parte substancial dos pilares da sua equipa da época transacta. 

A situação assemelha-se a um jogo de poker e a possibilidade de fazer recuar um ou mais jogadores equivaleria ao virar de uma carta favorável entre várias outras que por ora estão no escuro e não se sabe quem favorecerão. Concorreria para a ideia de que as condições que levaram à rescisão foram excepcionais e estariam afastadas em definitivo. É isso que o regresso de Bruno Fernandes poderá representar e que significaria uma nova postura e novas abordagens pelos clubes que se venham a interessar pelos jogadores que decidiram rescindir.

Como é evidente os casos não são todos iguais. Não é por acaso que os jogadores de mais baixo salário, como Podence e Rafael Leão, tendem a ser os mais que mais rapidamente se definirão. Os seus futuros clubes também fazem contas como nós e devem ter entendido que o risco compensava face a uma penalização futura. A excepção aqui foi Rui Patrício, que quanto a mim se precipitou quer quanto ao timing quer quanto ao clube escolhido. Mas será também, a par de William e Bas Dost, dos jogadores com mais possibilidade de ver uma decisão final que o favoreça.

Há que considerar contudo que o Sporting não tem uma posição negocial confortável. Para todos os efeitos os jogadores deixaram de ser seus e terá que concorrer com outros clubes que estão nestes momentos a considerar a possibilidade de os contratar. Depois há também que levar em linha de conta que talvez à excepção precisamente de Bruno Fernandes, nenhum jogador se valorizou especialmente. E mesmo este acabou por passar pelo palco do Mundial praticamente sob anonimato, à semelhança de Patrício, William, Coates e Acuña. 

Isto é, são jogadores interessantes a custo zero, mas nenhum clube se aproximará dos valores que, em circunstâncias normais, estariam dispostos a oferecer e que poderiam andar perto das cláusulas de rescisão. A semelhança com o jogar no escuro do poker aplica-se aqui também e a ambas as partes: ao Sporting, que joga com a possibilidade de ganhar e ser ressarcido de verbas importantes, mas sabes também que cada decisão desfavorável significará o inverso. Os clubes que venham a contratar os jogadores sabem o mesmo e jogam da mesma forma.

Desta forma é claro que andaremos longe dos negócios ideais ou mesmo de negócios  que perspectivávamos ainda há pouco tempo. Daí que acordos como o que parece estar prestes a acontecer com Bruno Fernandes, revertendo a rescisão, são os ideais porque permitem ao clube vir a negociar no futuro numa posição de maior conforto e autoridade, sem estar sujeito a pressões ou ao espectro de uma decisão desfavorável e tudo o que ela acarretaria. 

O que é dito no parágrafo acima é válido em qualquer circunstância. Isto é, mesmo que o anterior CD estivesse ainda em funções. Foi isso que Carlos Vieira reconheceu de forma implícita na entrevista que deu ao DN, nem sequer negando a existência de negociações. Porém, pessoalmente não acredito que com aquele executivo houvesse retrocesso nas rescisões por razões óbvias. 


Há outro factor de monta a concorrer para a negociação mesmo que de jogadores que não queiram regressar. O modelo de governação que tem estado em vigor na SAD obriga à venda de regular de activos para o equilíbrio das contas. Como é reconhecido na mesma entrevista por Carlos Vieira. Tal assentimento nem era necessário por ser uma evidência em todos os clubes e que  a reconhecida falta de liquidez confirmava.


Fica apenas mais uma nota pessoal: não vejo com bons olhos o aproveitamento das rescisões para obtenção de melhorias contratuais. Mas também não veria com bons olhos as alternativas. Infelizmente o Sporting tem responsabilidades na situação em que se deixou cair por erros e omissões e inevitavelmente sofre agora as consequências. Independentemente do imprescindível apuramento de todas as responsabilidades e de lutar até ao último cêntimo pelo que é seu de direito, foram erros que foram nossos e que seremos nós a ter que saber sair deles mais fortes e melhor preparados.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Pontos de ordem à mesa

Ponto 1: por mim há negócios com todos os empresários, JM incluído. Não duvido que a situação seja crítica e que precisemos de ajuda para limpar a casa. Não aceito é que nos tornemos no quintal de ninguém e muito menos numa repartição com porta giratória. Ou há cuidado ou abrimos a porta a uma qualquer nova onda populista.

Ponto 2: Até onde o Sporting deve ir na negociação com os jogadores que rescidiram? 

Ponto 3: Quanto vale por exemplo William e Bas Dost no mercado actualmente e livres para assinar por quem quiserem? Vinte milhões por William é pouco por "um molegão"? E por Piccini, cujo passe está em nosso poder? E Dost?

segunda-feira, 2 de julho de 2018

O que o Sporting tem a aprender com o Sporting

Ao conquistar de novo o campeonato de Futsal, o Sporting acentua a sua hegemonia na modalidade. O tri agora alcançado perfaz o décimo titulo no presente século e completa assim os quinze conseguidos até ao momento. O clube mais próximo de nós no número de títulos é o nosso eterno rival, o SLB, com menos de metade dos campeonatos. 

A estabilidade com que departamento tem sido gerido tem sido seguramente uma das razões da nossa vitalidade. A acumulação de conhecimento e experiência tem permitido ao clube dotar-se dos melhores profissionais, quer estes sejam técnicos ou jogadores. A semelhança registada com os orçamentos dos rivais é outra das explicações. Quando os campeonatos começam o Sporting ou parte à frente ou em igualdade de circunstâncias. 

Há muito tempo que não me lembro de algo semelhante no futebol e essa é, entre várias razões, a explicação para a ausência de títulos na nossa modalidade. 

A alegria desta nova conquista no futsal acabou ensombrada pelo trágico desaparecimento de um Sportinguista que os adeptos se habituaram a reconhecer através do nosso canal de televisão, Rui Rigueiro. Conhecido também como apoiante de Bruno de Carvalho, ainda na semana passada havia colocado no seu perfil no Facebook uma declaração, dando conta da sua surpresa por não ter sido saneado do canal por ter colada a si a imagem do passado recente. 


 A ideia de pacificar o Sporting e de que todos são importantes é fundamental para o presente e futuro do clube e não podia ser mais oportuna. Assim o queiramos tão grande como os nossos fundadores, cuja memória celebramos, assim o sonharam. À família do Rui Rigueiro os meus sentimentos. 

Ficam assim dois exemplos de que o Sporting sabe fazer bem. Sem prejuízo de olhar ao que de melhor se faz à sua volta, o Sporting pode e deve aprender com o que também de muito bom fazemos.

domingo, 1 de julho de 2018

Ligue ao 112

Tendo como data oficial de fundação 1 de Julho de 1906, o Sporting Clube de Portugal nasceu verdadeiramente a 8 de Maio do mesmo ano, data da primeira Assembleia Geral, onde o Visconde de Alvalade foi eleito Presidente.

Nessa altura eram 36 os sócios, que assim podem ser considerados como os Fundadores do Clube, sendo que a dez deles foram atribuídos os privilégios, de participarem na Direcção e de vetarem a entrada de novos sócios.

Esses fundadores principais eram: José Alfredo Roquette, José Gavazzo, Frederico Seguro Ferreira, Fernando Barbosa, José Stromp, Henrique Leite Júnior, João Scarlett, Eduardo Quintela de Mendonça, Afonso Botelho e o Visconde de Alvalade Alfredo Holtreman, que para além disso foi considerado "Sócio Protector".

Os outros fundadores foram os restantes dissidentes: Francisco Gavazzo, António Stromp, Francisco Stromp, Augusto Barjona de Freitas, Augusto Carlos Seguro, Geraldes Barba, José Borges de Castro, José Roquette e Serrão de Moura. E ainda os que entretanto a eles se juntaram: António Queriol Roquette, Saul Lopes, Joaquim Avelino Martins, Carlos Barbosa, Henrique Barbosa, Luís Gershey, Carlos Carneiro, Frederico Garcia, Francisco Sotto Mayor, Joaquim Sotto Mayor, Nóbrega de Lima, Eduardo Pinto da Cunha, Ayres Pinto da Cunha, Nuno Rêgo Botelho, Vasco Morgado, António da Costa Júnior, José Martins Júnior.

Em Agosto de 1906 são admitidos mais 9 sócios: Manuel Monterroso Carneiro, Guilherme de Lima Shirley, Charles Etur, Jacob Eagleson, Carlos Shirley, João da Costa Macedo, Alberto Lameirão, James Eagleson e James Scarlett, pelo que o Sporting chegou ao fim desse ano com 45 associados. 

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