sábado, 28 de fevereiro de 2009

Estamos na corrida

Apesar do jogo ter acabado empatado a 0, foi um jogo que a espaços teve momentos interessantes. Se por um lado o fcp teve maior domínio territorial, foi ao SCP que couberam as melhores oportunidades: cabeçada de Liedson ao poste e o remate do Izmailov por cima, ainda na primeira parte.

Gostei da atitude do SCP hoje. Uma equipa solidária, com espírito guerreiro e que quis ganhar o jogo apesar de não ter tido o domínio do mesmo. Grande exibição da defesa, excelente jogo do Rochemback, não podem ser só críticas, que para além do que jogou fez algo que é necessário: quando o Hulk levantou cabelo na 1ª parte não se intimidou e mostrou que não tem medo. Por vezes é necessário que haja alguém que seja um pouco mais duro, que imponha respeito e Roca esteve também aqui, bem.
Izmailov e Pereirinha ajudaram bastante a defender, tentando sair rápido para o contra-ataque e não arriscando muito. Moutinho esteve bastante activo e Derlei, surpreendente pelo que correu. Não acreditei que conseguisse ficar até ao fim.

No que toca ao fcp, o melhor jogador, para mim, foi o Rodriguez. Hulk foi bastante bem anulado, assim como Lisandro, e não sei como acabou o jogo sem ver o amarelo por simulação. Constantemente no chão e a protestar.
Por falar em cartões mais uma agressão do Lucho que passa sem sanção. É um jogador que para além do que joga, tem uma capacidade de fazer entradas como a de hoje sem ser punido. Notável.

Não sendo o resultado que mais nos interessaria, não deixa de ser positivo este empate, ainda para mais atendendo à derrota de Quarta-feira. Continuamos a 4 pontos, com menos umA jornada para o fim do campeonato é certo, mas se ficássemos a 7, seria extremamente difícil chegar ao título.

Apesar de todas estas flutuações exibicionais e de resultados, continuo a acreditar que ainda é possível a sua conquista.

SCP Sempre!!!

Exige-se personalidade !

Para hoje exige-se uma equipa personalizada, que saiba que dragões só existem nas histórias da Carochinha. Não uma equipa de meninos, com medo de papões.

Como alguns de nós estarão no estádio, a crónica ao jogo pode chegar mais tarde. Se quiser, deixe na mesma o seu comentário, que os editores do "ANorte..." não o deixarão sem resposta, tendo também a análise de quem viveu por dentro os acontecimentos.

E como estas coisas se devem dizer antes dos jogos, fica aqui a minha falta de confiança nesta equipa: não sei se devo esperar a de sábado se a de quarta-feira. Que a bela adormecida desperte!!! Porque mesmo assim vou ao jogo? Porque estão lá as nossas camisolas, as do clube que amamos!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Classico a Norte (Análise conjunta)

Sporting Vs F.C. Sistema
Depois de uma derrota como a de Quarta, a vontade para abordar o clássico de Sábado não é muita.

Não havendo a rivalidade que há com o slb, não deixa de ser um clássico. Atendendo ao que tem acontecido nos últimos anos, não só a nível desportivo como a maneira como muitas das conquistas foram alcançadas, da minha parte a rivalidade tem crescido. Continuo a considerar o slb o nosso grande rival mas analisando bem, quem mais nos tem prejudicado nos últimos 25, 30 anos?

Daí ter tremenda dificuldade em perceber determinadas atitudes e posturas. Porque é a mais recente, porque é que acedemos ao pedido do fcp, em antecipar um jogo importante, seja em que altura for ainda para mais quando devido aos resultados obtidos no campeonato, assume um carácter bem mais decisivo para nós que para eles, de modo a que o nosso ADVERSÁRIO pudesse descansar mais um dia para uma eliminatória da Taça de Portugal?

É isto defender os interesses do SCP? É com atitudes destas que queremos ser campeões? O Postiga disse que não bastava dizer que se queria, tinha que se provar em campo. Concordo e junto o seguinte: é preciso que ao nível de dirigentes também se prove que se quer, porque comportamentos destes, só mesmo anjinhos. Como nós!!

A minha equipa: Tiago, Pedro Silva, Polga, Carriço, Grimi, Adrien (se recuperar, senão Roca), Moutinho, Izma, Pereirinha, Liedson e Derlei"
JVL

Histórias de um Sportinguista na Invicta
Vou vos contar duas histórias verídicas que se passaram comigo, já lá vão 16 ou 17 anos. Quando sai de casa para prosseguir estudos superiores, tinha 18 anos feitos e fui de Trás-os-Montes para estudar no Porto. Na altura já era sócio do Sporting e o meu sonho era ter ido estudar para Lisboa, para viver na plenitude todo o meu Sportinguismo, facto que anos mais tarde veio a suceder. Nessa altura o FCP estava a começar a mostrar os seus tentáculos no Futebol Português. Nunca tinha ligado por ai além aos adeptos do FCP. Na minha terra eram tão poucos, que quando ganhavam um campeonato e saiam de casa para festejar cabiam todos num táxi. A guerra sempre foi com o Benfica, por razões históricas, sobejamente conhecidas. Lá em Trás-os-Montes, tal como hoje, Benfica e Sporting dominavam o panorama e o Porto era visto como um de âmbito regional. As coisas mudaram de figura aqui pela invicta e para um Leão do Norte uma vitória sobre o FCP tem sempre um sabor muito especial.

Vamos aos episódios que vos quero contar. Histórias de um Sportinguista na invicta.

Na chamada semana do caloiro, tudo decorria em ambiente festivo até que uma das actividades era ir para o antigo estádio das antas beijar a relva e prestar juramento de fidelidade ao FCP. Devem estar maluquinhos, foi o que me passou pela cabeça. Quando chegou a altura de rumar às antas, eu e mais dois colegas, por sinal, lampiões, mais corados que a cor do seu clube, afastamo-nos do grupo e decidimos não ir. Só que os rapazes de capa e batina não estiveram pelos ajustes e depressa quiseram indagar o porquê do nosso afastamento. Claro que quando souberam começaram num gozo enorme e as coisas começaram a aquecer. Aqueceram tanto e de tal maneira que tive que apertar as goelas e dizer bem alto a um desses tipos vestidos de negro, chato e burro, que era do Sporting e que não ia para lado nenhum. A partir dai a malta dos restantes clubes abandonou o grupo e apenas rumaram às antas os indefectíveis adeptos do clube do dragão, por sinal reduzidos a metade... Nunca mais se meteram comigo e fiquei conhecido na altura pelo verdadeiro leão.

Apenas mais uma situação caricata para descontrair a cena que vos acabo de contar que quase envolveu cena de pugilato. Em 1994, rumei a Alvalade para ver o Sporting vencer o Real Madrid por 2-1, num jogo a contar para a Taça Uefa, não dando no entanto para passar a eliminatória, porque o Laudrup (grande jogador) fez um golo monumental e deitou por terra as nossas esperanças, porque em Madrid apesar de grande exibição perdemos por uma bola.

Fui numa excursão organizada pelo Solar do Norte (o Núcleo do Sporting na invicta) com mais 50 leões aqui do norte. Volvido o jogo regressamos ao Porto. Chegamos cá por volta das 2 da manhã. Na altura eu morava perto do Solar do Norte e portanto fiz a viagem para casa pelo meu próprio pé, não recorrendo a transportes. Notei que atrás de mim vinha um senhor e o filho adolescente ambos leões que também vinham na excursão e como tal abrandei para continuar o resto do caminho até casa com eles. Falamos das incidências do jogo e de outros assuntos. Eu não imaginava é que eles eram os vizinhos do andar de cima do prédio onde eu morava na altura, os mesmos que se fartavam de gritar sempre que o Sporting marcava um golo.

Não os vejo desde esse ano de 1995, mas estou certo que no sábado, estejam onde estiverem, esses leões vão gritar bem alto porque o Sporting Clube de Portugal vem ganhar ao dragão.
LeãoTransmontano


O jogo que eu queria jogar
Vem aí mais um Clássico, agora com a equipa que tem sido nossa cliente habitual nos últimos anos, apetece dizer, “Tu por aqui outra vez?”, as minhas recordações dos embates com o clube de futebol são imensas, sou de uma família essencialmente portista, por influência do meu Avô natural da freguesia de Paranhos.

Em criança os nomes de Fonseca, Simões, Costa, Octávio, Cubillas, eram uma constante, também desde cedo a “ovelha negra” mostrava uma forte aversão ao jogador “à porto”, nunca engoli Freitas, Rodolfo, Frasco, Gomes, mas lá morava também o meu encanto António Oliveira.

A ele devo o facto de ser Sportinguista, com a sua saída para Alvalade o meu coração ficou completo, Rui Jordão, António Oliveira e Manuel Fernandes eram o meu trio de luxo, isto em oposição a avançados pieguinhas tipo Gomes ou Néné. Não imaginam as vezes que joguei no meio deles em pleno estádio das Antas com vitórias só possíveis na imaginação de um miúdo.

Quis a história que a Arte poucas vezes fosse vencer ao reduto da agressão, do chico-espertismo, da falsidade mas foram vitórias sempre saborosas.

Para este jogo entramos como o filho que vai para a mesa, comer a primeira refeição em família, depois de ter espatifado o carro do Pai numa noite de inconsciência. Diz a experiência que após grave asneira, a humildade e a disponibilidade para assumir os erros e para ajudar a família são o melhor remédio para voltar a conquistar a confiança perdida.
LMGM

Adversários e inimigos
Nunca perdi nenhum amigo por causa do futebol, mas já fiz vários, não apenas no meu clube. Apesar de o tentar defender o melhor que posso, estimo os meus adversários. Por serem só isso e por eles serem necessários para que as vitórias sejam mais saborosas.

No passado fim-de-semana jogamos com um dos maiores rivais, para mim "o rival". Amanhã cruzamo-nos com outro. O que mais tem ganho nos últimos tempos. Os meus adversários estarão no relvado e na bancada. Na tribuna sentar-se-à o maior inimigo do Sporting e os seus capangas. Que, mudando a face do seu clube, tornando-o vencedor a qualquer preço, trouxe para o futebol português a mentira, a corrupção e a desconfiança. Estranham muitos Sportinguistas como pode um de nós sentar-se ao seu lado.

LeaodeAlvalade

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

E depois do adeus

O direito à indignação
Os Sportinguistas têm todo o direito em manifestarem-se contra uma das maiores humilhações a que fomos sujeitos nos nossos 102 anos de história. Diz o povo na sua sabedoria que quem não se sente não é filho de boa gente, e esquecer o que ontem sucedeu seria, entre muitas outras coisas, desrespeitar os nossos antecessores. Mas não confundir indignação com auto-destruição. Todos os clubes, mesmo os maiores da Europa, onde os nossos fundadores nos gostavam de ver incluídos, têm na sua história páginas negras. E foram os que mais depressa as souberam superar os que mais depressa se recolocaram na senda das vitórias. Indignação sim, imolação não! O jogo de ontem está perdido o de sábado não!

Os amigos da onça
É incontestável que o assentimento dado à antecipação do jogo de sábado foi, no mínimo, um acto de má gestão. Os Sportinguistas já não apreciam que o seu presidente se sente ao lado da encarnação de 30 anos de corrupção e do insulto à verdade desportiva, porque se lembram que muitos desses actos nos foram particularmente dirigidos para nos desviar da vitória. Mas dificilmente perdoarão a quem faz acordos que depois mais não são que o enxovalho do nosso nome na praça. Acordos de cavalheiros fazem-se com cavalheiros. E ainda é pior porque FSF parece não perceber que está a lidar não com um amigo de leões, mas da onça! Eu, que defendia eleições antecipadas para melhor programação da próxima época, defendo-as agora para salvaguarda da presente. Já vou tarde.

Inacção é uma arma de destruição maciça!
Tudo farei para estar presente no jogo do próximo sábado e de cachecol onde se lê “Sporting Sempre!”. Porque não concebo outra forma de estar e ser Sportinguista. Mas já sei que dificilmente o conseguirei. A venda de bilhetes para o jogo está restringida aos sócios do fcp. Que tem sócios em actividade em número superior à lotação do estádio. Um facto a merecer reflexão séria por parte de todos os Sportinguistas que, tendo possibilidades de ser associados, lavam as mãos, ou protestam contra o actual estado de coisas ou simplesmente assobiam para o ar. Como diz o nosso um grande sportinguista, juntos somos mais fortes. Ou, como diz a música “Inaction is a weapon of mass destruction”. A inacção é uma arma de destruição maciça!

Actualização: para os devidos efeitos juntei a sondagem de ontem do Record. Eu era do sim...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Dignidade

Eu nunca tinha visto o Sporting perder por cinco bolas sem resposta. Logo hoje compete-me a mim fazer a crónica do jogo, tarefa que não se augura nada fácil, como devem compreender. Quando hoje de tarde li o primeiro parágrafo desta crónica na imprensa, apoderou-se de mim aquela sensação desconfortante que um misto de nervosismo e de preocupação conseguem causar ao mais indefectível dos adeptos. É que encarar um encontro deste género pela perspectiva descrita, revela um pouco a falta de estaleca do clube na alta-roda do futebol europeu.

Pedia-se um grande Sporting, não em altura, mas à altura dos bávaros, capaz de ombrear com as tropas do General Klinsmann. Optou-se pela experiência e na verdade foi em grande parte pela falta dela que vergamos por números tão expressivos.

O Sporting até entrou bem no jogo, controlou a bola, assumiu uma postura ofensiva enquanto o Bayern se manteve na expectativa. Aos poucos os alemães equilibraram as operações e as equipas encaixaram o seu jogo, sempre com o Sporting a querer assumir o controlo das operações. Mais remates, mais posse de bola, mais ataques, só foram contrariados pela traição do experiente Derlei que ao fazer um passe arriscado para a defesa, permitiu a Ribéry ultrapassar os centrais leoninos e bater Tiago de forma fácil.

Os 35.163 espectadores presentes em Alvalade acabaram a primeira parte com aquela sensação de injustiça no resultado. Mas quem não marca sofre e sempre ouvi dizer que nestes jogos não se pode falhar.

Na segunda parte foi aquilo que todos viram. Um desastre completo. Sempre pensei que apesar de tudo iríamos conseguir contrariar a sorte, que afinal lhes sorriu na plenitude. Em dia D, não houve plano B.

Companheiros, seria fácil desancar os nossos jogadores ou criticar o treinador em função das variadas alterações que operou na equipa. Vamos deixar isso para os nossos adversários. Eles certamente rejubilaram com esta nossa derrota.

Para mim, o mais importante é o futuro. Aos nosso homens, deixo-lhes esta mensagem: se agora vos perdoo, apesar da humilhação que sinto, exijo-vos que se apodere de vós o verdadeiro espírito do leão e que na vossa mente paire um único objectivo: alguém vai ter que pagar e esse alguém, não podemos voltar a ser nós, os mais dignos membros da família Sportinguista, os adeptos.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Sporting CP - B. Munique

É já amanhã que o SCP joga, pela primeira vez na sua história, nos oitavos de final da LC. Adversário: Bayern Munique.

É um adversário que merece todo o nosso respeito, e apesar de o defrontarmos numa altura em que averbaram maus resultados para o campeonato alemão, convém lembrar que também aconteceu o mesmo quando jogámos contra o Barcelona... No fundo, não devemos "comprar" a cantiga de que passam um mau bocado.

A LC é uma competição totalmente diferente, a motivação atinge níveis altíssimos - se não atingisse aqui atingiria onde?! - e portanto há que encarar o jogo de amanhã com máxima concentração, optimismo mas prudência.

Quando os defrontámos há 2 épocas, não considero que tenha havido uma diferença significativa entre ambas as equipas nos confrontos directos. Se conseguirmos repetir o ambiente vivido
Sábado passado e se conseguirmos apresentar a mesma atitude, mas durante mais tempo, que tivémos na 2ª parte do derby, temos todas as razões para acreditar num bom resultado.

A minha equipa para amanhã:

Tiago, Pedro Silva, Tonel, Carriço ou Polga, Grimi, Roca, Moutinho, Izmailov, Vuk, Derlei e Liedson.

PS: Começo a ter tanta confiança no Carriço que se o Polga ficar de fora neste jogo, ficarei tranquilo.

PPS: Força Cristiano Ronaldo!!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

E depois do Clássico

A bela adormecida
Quem viu o jogo da semana passada entre o fcp e slb, e viu agora o clássico dos clássicos, não deixará de concordar que o Sporting de sábado, tal como o Sporting da Supertaça, e até mesmo o Sporting que foi eliminado na Taça de Portugal, é um Sporting super-candidato a vencer qualquer prova em Portugal. Todas menos a de campeão, se não conseguir ser assim mais vezes, de forma mais permanente e regular. Esta equipa não pode ter um jogo assim tão belo e estar muitas vezes adormecida.

A história e as estórias
"Bento não esgotou a capacidade em dar a volta à adversidade", dizia eu há dias atrás. Sábado isso ficou evidente. E os intervalos “à Paulo Bento” podem muito bem ficar na história. É pena que seja ele sempre tão sozinho a insurgir-se contra os diversos “colinhos” a que vimos assistindo. E foi trabalho aturado e meticuloso que pôs o fcp em posição tranquila para nos receber em casa.

Gente quase anónima
Nas pequenas e grandes vitórias há sempre gente que fica esquecida. Hoje lembro aqui o nosso preparador fisico João Aroso, a quem também deve ser creditada aquela 2º parte supersónica. E nunca é demais lembrar que esta equipa tem mais jogos nas pernas que o adversário de sábado. Aroso tem esta semana um teste de fogo ao seu trabalho, mesmo sabendo que os bons resultados consecutivos valem por vezes mais que muitas sessões de trabalho ou palestras. Para outra oportunidade ficará um post exclusivo sobre os adeptos, verdadeiros leões sem nome.

Bons golos
Derlei teve um fim-de-semana em cheio. Sábado contribuiu com um belo golo e com a abnegação que lhe é peculiar. Ontem, entrevistado na RTP1 disse isto: "O Sporting deu-me tudo o que precisava", e isto: "Vejo que os adeptos têm dado muita força e eles têm sido fundamentais, como no dérbi – com eles nós crescemos em campo." Jogou bem o Ninja.

David e Golias
O regresso de Luca Toni e de Lúcio são más noticias para nós, somadas à classe de Ribery e ao poderio fisico dos alemães. Pede-se inteligência davidiana para derrotar este golias germânicos. Eu acredito que é possível.

A insustententável grandeza do 31
Termino com Liedson. Hoje todos os adjectivos estão gastos e parecem pequenos e leves para classificar o que o nosso 31 faz e representa. Mas os grandes jogadores precisam de grandes equipas para terem a projecção que merecem. Uma grande equipa como a de sábado. Liedson ganha todos os dias novos títulos individuais, precisa e merece ser imortalizado com um titulo colectivo.

101 anos...

Que esta imagem se repita no tempo e perdure na memória de todos. Olhem para os rostos e verão raça, convicção, harmonia. Esta foi a vitória da crença, do espírito e do talento leonino. Com Alvalade transformado num vulcão verde e branco de gargantas a vibrar de emoção, a equipa mostrou uma grande atitude, muita garra e muita alma. Mesmo contra um sistema verdadeiramente implantado que continua a impedir-nos de ocupar o nosso verdadeiro lugar, o lugar dos campeões nas quatro linhas e não nos túneis ou cabines, ontem deixamos um aviso aos nossos rivais, demais instâncias do futebol português e certa comunicação social habilidosa, nomeadamente aquela que passou a semana a dizer que o Tiago nunca tinha ganho ao Benfica: Contra a força da alma leonina não há resistência do apito que nos derrube. Estamos preparados para resistir, pelo menos, mais 101 anos…

Efeméride

“Foi a 23 de Fevereiro de 1908, faz segunda-feira 101 anos, que o Sporting jogou como visitado pela primeira vez na história com aquele que viria a tornar-se o seu grande rival – então ainda apenas Grupo Sport Lisboa. Jogava-se a sétima jornada do campeonato de Lisboa e os leões até já tinham vencido (2-1) os encarnados na primeira volta, disputada a 1 de Dezembro do ano anterior no Campo da Quinta Nova, em Carcavelos, local que muitos apontam como o berço do futebol português. Ao segundo dérbi, segunda vitoria pela mesma marca. Do encontro não há muitos registos, apenas que foi jogado em Lisboa e que Mocho (na própria baliza) e António Rodrigues marcaram os tentos da vitória. Meireles descontou para o rival.” (in DN 21/02/2009)

Foto: Francisco Leong/AFP

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Leve, Levezinho

Vencer! Esta era a palavra de ordem para hoje, não havia mais tempo para amuos, para relaxar, para falhar, era entrar em campo e mostrar de que massa somos feitos e ao que vinhamos.

Assim, foi ...

Dominio total sobre um adversário a quem só o "colo" aguentou à tona de água. Carriço, Rochemback, Vuk, Izma, Pereirinha, Postiga e Derlei foram escudeiros do nosso Heroi, que grande Liedson andou hoje por Alvalade amigos e amigas, se mais nenhuma razão existir, que todos nós nos juntemos a esta equipa para fazer deste homem campeão. O primeiro golo é sublime, o segundo o ponto final perfeito em mais uma obra de arte da equipa.

Hoje não cantei "Até morrer Sporting Allez!", hoje queria ser eterno e ficar ali no meu lugar da bancada a ver o Sporting jogar como faz quem quer vencer, quem não duvida que é o melhor, quem tem ambição sem limites.

Como dizia o tifo da Juve Leo - Seremos Campeões

sábado, 21 de fevereiro de 2009

A emissão segue dentro de momentos

Serve o presente para informar que devido a motivos de ordem diversa, a equipa editorial do "A Norte", encontra-se impossibilitada de postar imediatamente a seguir ao derby.
Obrigado.

Trocado por miúdos:

Não haverá post imediatamente a seguir porque: o LMGM e o LdA são uns sortudos do caraças e foram ver o jogo "in loco", o LT apoiará à distância mas também não pode e eu continuo sem ligação Internet, cortesia da Orange - que amavelmente me telefonou hoje para dizer que na Segunda voltavam a telefonar. Aposto que isto tem dedo do LFV e/ou do PdC...
Sendo assim, é favor passarem cá amanhã, não é preciso ser muito cedo afinal é Domingo, para o rescaldo do derby.

PS: Se virem algum comentário meu amanhã, é porque ganhámos e eu resolvi vir "trabalhar" (na verdade, vim ler o que se dirá e se os jornalistas viram o mesmo jogo que eu, ou se mais uma vez, faltam à verdade ;) ).

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Remate ao derby de 4 ângulos diferentes

O derby visto de França
Como disse anteriormente, este é para mim "O" jogo do campeonato. Não vale para mim um campeonato - nem 10 vitórias por 7-1 conseguiriam superar a alegria que senti quando quebrámos o jejum e passados 2 anos repetimos a vitória - mas vencer este jogo tem um gosto muito especial. É o jogo que faz com que tudo o resto se sujeite ao seu horário. Aquele que me impede de estar presente em qualquer lado que não no estádio ou em frente a uma televisão, agora portátil, para que possa assistir. É o jogo contra os nossos rivais e basta!

As minhas maiores desilusões desportivas estão associadas a este jogo: é impossível esquecer os 3-6, provavelmente o jogo que mais me custou perder por tudo o que representava, o 0-1 na minha estreia em no velho Alvalade, com o estádio completamente lotado e debaixo de uma chuva torrencial na perspectiva de vermos finalmente quebrado o jejum que só se verificaria na jornada seguinte contra o Salgueiros, até ao 1-0 na luz no campeonato da APAF, num jogo mal preparado por Peseiro no qual fomos vergados apenas com uma falta nítida sobre Ricardo não assinalada pelo Paraty.

No que toca a alegrias, lembro-me de um jogo na luz no qual marcámos logo no início por Iorda e Balakov - que saudades de um 10 assim, do 1-3 em que Sá Pinto festejou efusivamente e a sua saída foi tudo aquilo que os adeptos querem ver num jogador que envergue a camisola mais bonita do Mundo e dos 5-3 para a Taça, jogo este que assisti já fora do País e que mesmo com 0-2 ao intervalo, disse para o meu colega benfiquista que ainda íamos dar a volta. A festa nesse dia na casa do fcp, foi verde!!!

Espero que este derby nos traga uma equipa do SCP a querer ganhar o jogo desde o início e que no fim do jogo estejamos em vantagem sobre o nosso rival ( vitória por diferença de 3 :) ) ou pelo menos empatados pontualmente. Porque neste jogo, o que quero é ganhar!! Seja por 1-0 seja por 7-1, jogando bem ou mal!!!

PS: É preciso referir a vitória por 7-1? ;)
JVL

O jogo dos Jogos
A melhor palavra para definir um jogo entre o Sporting Clube de Portugal contra o Sport Lisboa será – Emoção – não que não existam outras para aplicar como rivalidade, orgulho, batalha, eterno, mas aquela que reúne todos os sentimentos que envolvem o "Jogo dos Jogos", para mim será sempre, emoção.

Há famílias em tensão, amigos a trocarem piropos, o alinhamento de memórias, a repetição de superstições, o imaginar de jogadas de golo.

Para mim, o que me fica para sempre na memória são os Heróis, o Manel, o Vítor, o Balakov, o Liedson, o Sá, e os vilões, o anão, o afilhado do major, o gigantone careca, o egípcio, a Maria Amélia.

Este é um jogo que por mais que os treinadores queiram não há táctica que resista. Ao contrário do outro Clássico, neste, cada jogador só pensa em atacar, qual equilíbrio, qual transição, qual carapuça, eles querem é ser superiores ao inimigo, humilhar, fazer uma cueca ao grego, sentar o maxi-perneta com uma pedalada, defender só com uma mão um estoiro das caraíbas, marcar de calcanhar ou de bicicleta - Vencer e Convencer - ninguém quer ganhar só por 1-0, muito menos empatar, este jogo é para ganhar e se for por 20 a zero melhor.

Paulo, solta os Leões!!!!!!!!
LMGM

De Trás-os-Montes para o Mundo Sporting
As minhas palavras vão para todos os Sportinguistas de norte a sul, nas ilhas, na Europa e no mundo que amanhã vão estar colados ao ecrã ou com o ouvido na rádio. Sei que temos sido uns verdadeiros resistentes, uns verdadeiros heróis e o fruto disso mesmo é a nossa inabalável e inconfundível fé na crença leonina. Somos diferentes, porque o nosso código genético é diferente dos demais adversários e isso marca toda a nossa evolução cultural, patente sobretudo na forma de ser, pensar e agir.

No eterno derbi de emoções, mais importante do que a táctica é precisamente a transcendência da alma. Um pode fazer a diferença mas a inspiração de todos será o mote para essa diferença. Alvalade estará ao rubro e o verdadeiro turbilhão de emoções que se vão desenrolar trespassará as fronteiras do estádio.

Os meus companheiros LMGM e Leão de Alvalade rumam a sul. Marcarão a sua presença no caldeirão de Alvalade onde vamos depenar a galinha. O JVL como milhares de leões na Europa e no mundo gritará como se em Alvalade estivesse. Eu rumarei a Trás-os-Montes, o reino maravilhoso de Torga e será a 500 km de Alvalade, num núcleo onde a mística e a causa leonina se vivem sempre na plenitude que irei ver o grande Sporting a dar-me mais uma grande alegria.

Aconteça o que acontecer, todos nos encontraremos aqui novamente, porque o Sporting Clube de Portugal transcende tudo isto.
LeãoTransmontano

Clássico
O "Casablanca" do futebol português, o clássico dos clássicos, disputa-se amanhã. Com todas as tramas e enredos, desejavelmente sem maus da fita, que tenha para nós um final feliz, diverso da fita com Bogart e Bacal.

Comecei por vê-lo ainda a preto e branco, hoje é difundido em HD, Super Slowmotion, dezenas de câmaras, milhares de flashes, para milhões de pessoas. Amanhã será com cheiro, ao vivo e a cores, no palco onde sonhamos com a glória.

Se pensasse com a cabeça saberia que uma equipa que é obrigada a ganhar tem as chuteiras mais pesadas, a pontaria mais desafinada e defende mais nervosamente. Mas no meu coração manda o Sporting e é com ele que penso. E quem é do Sporting quando pensa logo existe para ganhar, para superar, para conquistar. Que a equipa saiba que a história glorifica os vencedores e esquece os vencidos. Por isso nos lembramos de Manuel Fernandes dos 7-1 e esquecemos os 20 minutos iniciais fantásticos de Figo e Balakov nos 3-6.
LeãodeAlvalade

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Back to basics

Antes que a adrenalina que o próximo jogo provoca se apodere completamente de mim, gostava de partilhar convosco a minha opinião sobre uma situação que me preocupa de algum tempo a esta parte.

A recente entrevista de Filipe Soares Franco, espelhou aquele que tem sido ao longo dos últimos anos um dos maiores problemas do Sporting Clube de Portugal.

Afirma a determinada altura o Presidente do Sporting, “…não vim para o Sporting para criar grandes amizades no mundo do futebol. O futebol não serve para isso. Serve para o vivermos de forma apaixonada e institucionalmente correcta. Não tenho intenção de fazer novos grandes amigos na minha vida.”

Nada tenho a objectar à pouca vontade de Filipe Soares Franco em criar novas amizades, contudo, quanto à pouca vontade do Presidente do Sporting ter relações mais próximas com o mundo do futebol (onde livremente se meteu), já é assunto para me preocupar.

Vamos lá por partes, não me passa pela cabeça que Filipe Soares Franco não conheça a fundo o mundo da Construção civil/Obras públicas, ou da Gestão/Finanças, que lá tenha grandes amizades e até que lá pretenda fomentar novos amigos. Julgo que ele não teria o sucesso que tem se não o fizesse.

Voltemos ao Sporting, vejo um afastamento grande entre o Sporting “dirigente” e o mundo desportivo, sinto que estamos distantes, que não nos damos a conhecer, não partilhamos dificuldades, não procuramos junto do nosso meio – o desporto – criar afinidades, inevitavelmente, com esta postura de distanciamento as nossas propostas são permanentemente recusadas, por exemplo nas AGS da Liga.

Se há um perfil que gostava de ver na próxima Presidência do Sporting era um perfil desportivo, alguém com vontade de conhecer o seu meio e com ele partilhar experiências e soluções, no fundo criar um lobby, saber quem está por nós e quem está contra nós, quem defende a formação como base do equilíbrio do clube, quem pretende órgãos de arbitragem independentes, quem quer um tribunal desportivo, quem defende limites orçamentais, e ajudar esses “amigos” a crescer connosco.

É urgente na minha avaliação o Sporting voltar às suas raízes e reencontrar dirigentes com cultura desportiva e não meros financeiros que por mais excelentes que sejam se fecham numa redoma onde perdem a noção do mundo real com que têm de lidar.

Há uns anos atrás João Rocha foi convidado de um programa televisivo dos “três estarolas”, a determinado momento discutia-se um qualquer erro de arbitragem de Paulo Paraty, de imediato, João Rocha pergunta, “Esse Paraty é o filho do outro Paraty que foi árbitro” perante a resposta afirmativa João Rocha acrescentou simplesmente, “Grande família de Portistas…”

Alguém imagina um Presidente do Sporting Clube de Portugal dos últimos 20 anos a ter este conhecimento do seu “métier”? Curiosamente este foi o último Presidente que pode dizer que ganhou tudo o que havia para ganhar…

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Alvalade ao Rubro

Lá fora não se houve um carro nem vivalma na rua. As auto-estradas estão vazias e as estações de serviço à pinha. Nas casas sente-se um burburinho esquisito e intenso. Ouvem-se gritos, murros nas mesas, asneiradas, murmúrios da alma. Nas tascas e tavernas correm litros de vinho e destilam-se cervejas acompanhadas de azeitonas e tremoços, para aconchegar o estômago e disfarçar o nervosismo. Há homens de boina com o rádio colado ao ouvido. O povo esquece a crise. O juiz, o médico e o gestor confundem-se com o trolha, todos com os olhos pregados na TV a debitar barbaridades contra um gajo vestido de negro. Há larápios que aproveitam para fazer das suas e a noite vai caindo. Por momentos pensei que tinha acontecido algo de anormal no país, mas afinal, apenas se jogava um Sporting – Benfica. Onde estavam os restantes 5 milhões de Portugueses? Provavelmente a responder a um inquérito telefónico de uma qualquer empresa Alemã.

Já foi assim e ainda será sempre que houver um dérbi decisivo, como nos anos do título, em Maio de 2000 e 2002. Este não é decisivo, mas um dérbi é sempre um dérbi e ninguém admite outro desfecho que não seja o da glória leonina. O país para de norte a sul e o mundo de Timor ao Brasil. O ambiente à volta de Alvalade debita paixão e mística, são autênticas romarias de fé, desde os netos até aos avós. A tensão e o nervosismo escondem-se em mais um copo, recordando memórias, exultando a paixão leonina, a alma verde e branca, que depois é transportada para dentro das quatro linhas e torna Alvalade num verdadeiro caldeirão de emoções.

Alvalade ao rubro é o que todos desejamos. Que a velha e saudável rivalidade assuma a plenitude na disputa de cada bola. Que a mentalidade vencedora, que a alma leonina como aconteceu no ano passado no jogo da Taça se apodere de todos nós, para que possamos cravar as garras no velho rival e mostrar ao dragão que vamos lá para lhe tolher o fogo.

Força Mágico Sporting!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Sportinguismo

Confesso que apesar da última vitória, ainda não digeri a derrota com o Sporting de Braga, de cada vez que tento começar a focalizar no derby que se aproxima vem-me à boca o fel desse jogo, não vi o jogo com a devida atenção, mas a suficiente para achar que falhámos rotundamente quando era fundamental fazer das fraquezas forças e vencer.

Fiquei com uma pequena alegria, vi o jogo pela TV em Évora, quando cheguei com o meu grupo ao restaurante já havia mais de meia hora de jogo, ao entrar observei que havia um enorme ecrã a dar o aquecimento do outro clássico, vi também que só havia duas mesas ocupadas, uma com um casal já para lá da meia idade (e que mostrava pouco interesse pelo futebol), outra com um grupo de jovens.

Comecei a “rosnar” com os funcionários do restaurante sobre porque razão tinha que aturar períodos de aquecimentos quando havia um jogo a decorrer, as primeiras respostas foram um mero encolher de ombros, até que uma funcionária me diz “Se quer ver o Sporting está a dar ali na televisão.”, só nesse momento reparei que na parede que estava nas minhas costas haviam duas televisões embutidas. Rápida mudança de lugar e início do sofrimento.

Quando começou o outro jogo, a diligente funcionária veio ligar a segunda televisão para se poder ver os dois jogos (quem via TV ficava de costas para o ecrã), esta segunda televisão estava melhor colocada para eu ver, e pedi se era possível trocar e colocar naquela o jogo do Sporting.

Com a resposta que me foi dada ganhei o dia, “Não posso esse grupo de miúdos são todos do Sporting e disseram que só cá vinham jantar se nós garantíssemos que tínhamos condições para eles verem o seu jogo.”

Meus amigos estamos vivos, só nos falta acordar e ocupar o nosso lugar na história.

Que sábado se renove a esperança e a confiança e que esta equipa demonstre que o meu voto “Sim” à questão sobre se vamos ser campeões não é uma simples loucura de adepto, mas a medida certa da ambição dos nossos atletas.

Movimentações celestiais

Com as atenções a concentrarem-se cada vez mais no derby, tende o discernimento a ser cada vez mais escasso para apreciar outros assuntos. Julgo, no entanto, ser bom reflectir sobre a onda messiânica que, subitamente, invadiu alguns adeptos Sportinguistas.

Devo dizer desde já que se o Jesus que aí anunciam fosse o da Galileia não hesitaria na troca, porque o Sporting bem precisa de milagres: o da multiplicação dos Euros, o da transformação da mediocridade em classe, o da ressuscitação do espírito leonino, e muitos outros. Mas, como se pôde ver este passado fim-de-semana, nem este Jesus de Marvila é à prova de azares, nem a sua carreira é assim tão abençoada pelo Espirito Santo. Nem pelo Próprio, nem pelo nosso patrocinador. E, como também se viu em Belém, o nosso austero (S.) Bento não esgotou a capacidade em dar a volta à adversidade.

Isto porque só os distraídos ainda não perceberam que ao falar em Jesus estão a por “o cargo à frente do boy” quando ainda não temos “boys for the Job”. Eu explico: é extemporâneo, pelas razões acima aduzidas, e pela que se segue, apontar sucessor para Paulo Bento – que pode muito bem suceder-se a si próprio… - sem saber quem vai ser a direcção seguinte. Que, sem surpreender muito, (não me admirava mesmo nada), se poderá também suceder-se a si própria, mais nome menos nome.

Actualização: Ouvi com pena e alguma estupefacção as declarações do Presidente da A.G. à Bola Branca das 12:45, segundo o qual as eleições serão provavelmente marcadas para 6 de Junho, por manifesto interesse dos actuais dirigentes. Pensava eu que acima de tudo, o Presidente da AG devia defender os interesses do clube e representar todos os sócios.Não sendo dono da razão, parece-me um erro rotundo e óbvio. Poupando nas palavras para me justificar recomendo a leitura deste notável post do Centurião NMB, que, entre outras coisas, deixa à evidência que, quando se gosta do Sporting e dos Sportinguistas, se pode ser assertivo sem qualquer azedume.

P.S.- Terminou ontem a auscultação às esperanças dos nossos leitores em chegar ao título. Num universo de 56 respostas 62% (35 votos) responderam "muito dificilmente", 33% (19 votos) entendem que "sim", e apenas 3% (2 votos) entendem que já "não" é possível alcançar o titulo. Eu, que respondi como a maioria, interpretaria os resultados como uma esperança realista: não será fácil, mas é possível. Está aí nova asucultação, desta vez sobre o derby.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

14º e 15º Titulos consecutivos!

Não. Não foi um sonho delirante de fim-de-semana. É a realidade do atletismo do Sporting. Que o fcp tentou a todo o custo contrariar com uma aposta sem precedentes, especialmente na vertente feminina. Conseguiu por isso ficar com os mesmos pontos que o Sporting, que ganhou por ter conseguido mais vitórias. É verdade, sim senhor! O Sporting sagrou-se este fim-de-semana campeão nacional de atletismo em pista coberta pela 15ª vez consecutiva em femininos e pela 14ª vez em masculinos.

Apesar deste palmarés inigualável, porque tenho esta sensação estranha de que a grande maioria dos Sportinguistas trocava estes títulos todos por um campeonato nacional de futebol? Ou, se preferirem, parece que são as outras modalidades que nos dão a glória mas é ao futebol que dedicamos a devoção.

Por último deixo as palavras de Moniz Pereira, para quem me faltam já os adjectivos:"Como me passa pela cabeça perder, não perco a cabeça. Assim, perderam-na eles."

P.S.- Viram os golos do fcp, ontem frente ao Rio Ave? Chamar-lhe-ia apito cirúrgico. E "nós" calados. Medo de quê?

P.P.S.- Termina hoje a nossa sondagem sobre a nossa candidatura ao campeonato. Ainda vai a tempo de deixar o seu palpite.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

De um Postig(o)a de classe gritamos: estamos vivos!

Antes de ir ao jogo propriamente dito notas para a braçadeira de capitão no braço de Polga e a ausência de Moutinho. Que coisa estranha, não? Somando a ausência já há muito justificada de Abe,l vimos um 11 pouco usual. Com Adrien perto de Rochemback, começamos num nítido 4x4x2 clássico. Esta fórmula de ter alguém que corra ao lado do brasileiro é quase lapalissiana, reconhecida que é a dificuldade que o homem tem em se mover com rapidez e frequência.

Apesar disso não começamos bem o jogo, tendo em conta que passamos os primeiros 10 minutos á procura da melhor forma de contornar as marcações cerradas dos pastéis. E acreditem, meus caros jogadores da bola, que bombear as bolas para os avançados, sobrevoando a linha média, não é o melhor método. Tal como se eu pegasse no meu carro e passasse de 1ª para 5ª: ele anda mas não gosta da brincadeira. Bem sei que, tal como o meu carro, os Sportinguistas são à prova de tudo, mas que é feio, lá isso é.

Aos poucos lá conseguimos estabilizar o jogo e com isso caímos em cima dos pastéis. E apesar de abrirmos a boca algumas vezes, fomos para o intervalo sem uma dentada que se visse. Nota para uma tentativa de Diákité de realizar ao vivo uma cabidela em parceria com - quem havia de ser? - Rochemback. Se uma cotovelada não dá direito a amarelo, culinária ao vivo devia merecer punição do árbitro, por desrespeito para com os espectadores, não acham?

Entramos na 2ª parte sem tempo para aplicar o que quer que Paulo Bento tivesse indicado, pois acabamos por sofrer um golo – ilegal diga-se, por nítido fora de jogo – que deixou a equipa sem saber muito bem de que lado era o rio, e com isso a localização da baliza adversária. Foi a entrada de Postiga, antecedida da de Djaló, que veio por justiça no resultado. Com uma assistência para o primeiro golo de Vuk, mais um toque de frieza e classe, rectificaria a anormalidade que seria ficarmos em Belém a ver navios. Diga-se que me causou uma certa mas agradável estranheza assistir à forma corajosa e criteriosa como a equipa, jogando de pé para pé, escolheu o caminho de volta ao jogo, quando esperava, confesso, desnorte e atabalhoamento depois de sofrido o golo. Estamos vivos!

Quanto às individualidades, foi notório que Liedson não foi o Levezinho e compreende-se porquê. Postiga e Vuk estiveram nos 2 golos, o caxineiro merece o meu destaque pela classe do seu. Com Pedro Silva não ganhamos muito mas não perdemos nada mas Veloso está pior do que nunca. Más decisões (não me refiro à falta ao treino ou negociar com equipas de fundo da tabela…) mau timing nas entradas, um desastre. Como é puto e tem a vida pela frente, impunha-se, Veloso pai , uma conversa de pai para filho. Sem jornalistas.

O Pedro Henriques, como militar de profissão que é, não ficou muito impressionado com o distribuir de lenha dos azuis, especialmente de Zé Pedro. E foi mal auxiliado no lance do golo do Belenenses. Era dificil de ajuízar? Mas se fosse fácil dava-se o lugar a um dos muitos desempregados, a quem daria muito jeito receber as chorudas ajudas de custo.

Sábado estamos lá!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Leitura para o fim-de-semana

Qual de nós não se lembra das histórias que nos contavam os nossos pais, fosse para nos entreter, adormecer ou dar uma perspectiva diferente sobre um determinado assunto ou comportamento? Algumas delas atribuídas a Esopo - que terá vivido há quase 3 mil anos - são hoje ainda dignas de leitura e reflexão.

A fábula que aqui vos deixo destina-se especialmente para as equipas que entram em campo à espera do ovo que ainda está no cu da galinha. Ou que se esquecem que a qualidade e competência não estão no papel mas provam-se em campo, em cada jogo. Aqui fica, então:

Moça e a Vasilha de Leite

"Uma moça ia ao mercado equilibrando, na cabeça, a vasilha do leite. No caminho, começou a calcular o lucro que teria com a venda dele.

- Com este dinheiro, comprarei muito ovos. Naturalmente, nem todos estarão bons, mas, pelo menos, de três quartos deles sairão pintinhos. Levarei alguns para vender no mercado. Com o dinheiro que ganhar, aumentarei o stock dos ovos. Voltarei a pô-los a chocar e, em breve, terei um bom aviário. Ficando rica, os homens, pedir-me-ão em casamento. Escolherei, naturalmente, o mais forte, o mais rico e o mais bonito. Como me invejarão as amigas! Comprarei um lindo vestido de seda, para o casamento e, também, um bonito véu. Todos dirão que sou a noiva mais elegante da cidade.

Assim pensando, sacudiu a cabeça, de contentamento. A vasilha do leite caiu ao chão, o leite esparramou-se pela estrada e nada sobrou para vender no mercado."

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Fruta podre

Sob o libelo de falta de credibilidade da testemunha (Carolina Salgado) o Tribunal da Relação do Porto decidiu arquivar o recurso interposto pela equipa de Maria José Morgado contra Pinto Costa, no famoso caso da fruta.

Já todos estaríamos à espera de uma decisão parecida, sobretudo quando ela é proferida na instância de apelo da Invicta. Ficamos sem saber que credibilidade lhes merece Pinto da Costa. E talvez fosse útil a estes juízes (e outros...) saber que o País real, aquele que todos os dias se levanta para ir para o trabalho, ou para ir à procura dele, também não abona grande credibilidade a quem profere decisões deste tipo. Se é que isso lhes interessa... Fica o curto consolo de ter havido gente com coragem para publicar as escutas, o que permitiu confirmar o que todos já há muito sabíamos.

P.S. - Filipe Soares Franco tem toda a legitimidade para querer levar o seu mandato até ao fim. Mas dúvido que esteja a prestar um bom serviço ao clube. Eleições em Maio ou Junho é não prevenir a próxima época que assim se arrisca a ser mais uma para reme(n)diar...

P.P.S - Até segunda-feira estamos a auscultar o coração e a cabeça dos Sportinguistas, (talvez mais o 1º que a 2ª) sobre o que pensam da nossa corrida ao título. Diga-nos pois o que acha, o que acredita ou o que gostaria votando aqui ao lado.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Parabéns Professor Moniz Pereira


Escolhi esta fotografia para lhe prestar uma singela homenagem. Uma imagem que diz tudo sobre o homem, o professor, o profissional, o Sportinguista. O espelho do nosso lema "esforço, devoção, dedicação e glória". Parabéns ao Sócio n.º 2 do Sporting Clube de Portugal. Um grande homem, um senhor, um verdadeiro leão, cujo lema de vida sempre se pautou pelos nossos valores. Parabéns Professor Moniz Pereira. São 88 anos de vida que se confundem com a história do Sporting Clube de Portugal.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

As noticias da nossa morte parecem-me exageradas...

A derrota algo inesperada com o Braga empurrou ainda mais para o centro da discussão a continuidade de Paulo Bento e antecipou o balanço da época. Parece-me prematuro e inoportuno. Apesar da profunda decepção que os resultados medíocres deste ano me têm provocado, e que está bem espelhada aqui em vários posts, não me parecem profícuas as reflexões sob estados de alma, sejam eles depressivos ou eufóricos. Não que o merecêssemos, mas tivéssemos nós empatado, coisa perfeitamente possível sem a validação do 3º golo, e hoje muitos dos juízos que se fazem seriam de teor diferente.

A nossa situação na classificação é periclitante e frustrante, mas está longe de ser definitiva. Muita da nossa sorte jogar-se-á nos próximos jogos e as vitórias, que estão ao nosso alcance, inverterão o estado de espírito da prostração para o entusiasmo. E mesmo que estas não aconteçam na totalidade, como todos desejamos profundamente, podemos continuar em posição de lutar pelo campeonato até ao fim.

Paulo Bento não é homem de desculpas, bem o sabemos, não lhas proporcionemos nós. Não está na hora de balanços ou de substituições, de hesitações ou dúvidas. No meio da batalha não se substituem os generais. E até ao fim do mês estamos no meio de uma batalha que decidirá a nossa sorte nesta guerra. Está na hora sermos exigentes. De lhe exigir que ponha a render a equipa que construiu como o clube pôde e ele quis.

É nas horas difíceis que se conhecem os homens e os verdadeiros líderes. É uma hora difícil para todos, saibamos lutar, cada qual com as suas armas, mas lutemos juntos. Não é hora de desagregar. É com Paulo Bento que estamos e vai ser com ele que vamos ter que dobrar este cabo. Não será seguramente com qualquer messias. Como PB disse uma vez, os que querem ir à guerra que se montem nas suas costas. Pois se eles são homens para esta guerra, que montem nas nossas costas, que estamos dispostos a lutar, como sempre, até ao fim. Mais que o desespero é necessária, mais do que nunca, a lucidez e a presença de espírito.

Balanços fazem-se no fim. Não necessariamente no fim do campeonato. O rumo até agora tem sido o caminho para lado nenhum: estamos a perder este campeonato com os grandes e pequenos. A inversão é possível, não apenas por uma questão de fé. Esta equipa, mais que bloqueada pelas tácticas próprias ou dos adversários, parece bloqueada pela ansiedade e pela dúvida nas suas próprias capacidades. E como dos fracos não reza a história, está na hora de demonstrar que aqueles que noticiam a nossa morte estão, manifestamente a exagerar.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A Crise...

O tempo está demasiado cinzento, a chuva não nos larga e o nevoeiro parece que veio para ficar. Mais a norte, na minha terra natal, a neve tem bloqueado a região e condicionado o quotidiano das populações. Após o estado de graça que a beleza natural do manto branco a aconchegar as serras proporciona, as pessoas anseiam que o sol irrompa pelos seus lares e lhes traga algum ânimo para melhor enfrentarem o que anda por ai, a crise.

O sol abandonou definitivamente Alvalade e a crise veio para ficar. A crise de militância, a crise de resultados, a crise das finanças, a crise da mística e pior do que todas as crises, a crise da descrença que se começa a apoderar da família Sportinguista e nos roí a alma, rouba a alegria e afasta o fervor da mística leonina de Alvalade.

O ainda nosso Presidente, que disse recentemente já ter saído de cena, mas continua estrategicamente a conceder entrevistas, não criando vagas de fundo, mas aprofundando o vazio de candidaturas à presidência leonina, gostava de ter um estádio cheio na recepção ao Sporting de Braga. Quem não gostava? Não digo cheio, mas pelo menos, composto, com 30.000 leões, algo raro de acontecer nos últimos tempos, por variadas razões já aqui abordadas, entre outras, que na altura certa procurarei partilhar convosco. Provavelmente, com todo o estádio a cantar, os problemas mentais do Sporting dissipar-se-iam, mas a verdade é que nem esta equipa nos anima nem nós animamos a equipa.

Custa a entender o porquê deste jogo não se ter realizado duas horas mais cedo. Afinal a quem interessou a realização destes dois jogos quase em simultâneo? A RTP que gastou uns bons milhares para assegurar as transmissões televisivas dos jogos da liga, não teria mais audiência se transmitisse o jogo às 17 horas não colidindo com o horário do clássico? E Alvalade não teria provavelmente a melhor casa de sempre na presente temporada, apesar do tempo pouco convidativo, se o jogo se realizasse à tarde, fazendo regressar as famílias a Alvalade? Há negócios que custam a entender!!!

É preocupante o sentimento de descrença que nos começa a corromper a alma. Eu, que sou um positivista por natureza, adepto fiel e indefectível, sempre crente, cheio de fé, dou comigo mergulhado num mar de dúvidas e cheio de sentimentos contraditórios em relação ao meu clube. Em 17 jogos, perdemos 20 pontos, 11 no nosso reduto. Poderá dizer-se que os nossos adversários e directos rivais também não estão muito melhor e a classificação é como o algodão, não engana.

Seja como for, eu ainda acredito, apesar da minha alma verde e branca, por um conjunto de factos e circunstâncias andar um pouco triste, tal como a maioria dos Sportinguistas, cujo sentimento está bem expresso em Alvalade cada vez mais despido e resignado, esperando melhores tempos.

Não nos podemos resignar nem baixar os braços. Deposito esperança nos leões anónimos que vão ao Congresso, para expressarem estas e outras preocupações. Tal como aqui escrevi no final do ano passado, é preciso que nos reencontremos em torno do nosso Sporting para que saibamos sair desta crise, que é maior do que uma crise de resultados.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

O jogo dos 4 F´s

A promoção de Pereirinha e a subida no terreno por parte de Vukcevic foram as novidades na constituição da equipa, embora não se possa dizer que se tratou de uma surpresa. Eu teria posto Abel, Caneira e Rochemback no banco e no seu lugar, Pedro Silva, Veloso e Adrien, por essa ordem.

Com um Braga muito bem distribuído no terreno, apenas com mais de de 9 minutos passados conseguimos chegar perto da baliza de Eduardo. O lance perigoso pecou por falta de melhor definição no momento final. Na resposta o Braga podia ter inaugurado o marcador, mas Patricio esteve muito bem e havia de repetir boa actuação momentos depois, a um remate de Peixoto. Quando, em Alvalade, os lances de maior perigo são na nossa baliza e o nosso guarda-redes, juntamente com Carriço, os melhores elementos em campo, quase apetece perguntar se já se jogava a eliminatória com o Bayern. Jesus parecia fazer o milagre da multiplicação dos jogadores e Bento não conseguiu montar uma equipa capaz de responder às previsíveis dificuldades. Muito espaço no meio-campo, muita distância entre sectores, pouca agressividade sobre a bola e uma equipa demasiado curta. Os avançados não foram servidos uma única vez e Eduardo não viu nenhum remate na direcção da sua baliza.

A 2ª parte não foi muito diferente, salvo os 5 golos em 45 minutos. Após o empate, a equipa pareceu ser capaz de algo melhor, mas não passou de um fogacho. A vitória do Braga premiou a única equipa em campo.

A sequência dos últimos resultados (E-E-D) e as exibições frouxas consecutivas são a evidência de que esta equipa não está bem. O banho táctico de Jesus não é a única explicação. Continuamos sem ganhar os jogos com os melhores adversários e a equipa demonstrou hoje um bloqueio psicológico habitual nas equipas incapazes. Um bloqueio revelador de falta de estofo para ser campeão?

Ninguém inveja um treinador que tem que recorrer a um jogador como Tiuí para dar uma sapatada num jogo com um resultado adverso. Mas Paulo Bento precisa de fazer o que se aconselha antes de passar uma linha de comboio: pare, escute e olhe! Não o fazendo, corremos o risco de ver trucidada toda e qualquer esperança. Abel, Caneira e Rochemback têm lugar cativo, pesem as péssimas exibições. O brasileiro, naquele lugar e com este rendimento, ameaça tornar-se no jogador mais caro da nossa história, avaliado o binómio desempenho/vencimentos. Olhando para o jogo da 1ª volta, vemos um Braga que evoluíu e um Sporting nitidamente tolhido de ideias e soluções. E, com o Leixões com os mesmos pontos, lá se vai o argumento dos orçamentos.

Pronto. A factura está paga. Somos um clube de gente honrada, mas por vezes demasiado ingénuos. O 1º golo do Braga é falta sobre o Derlei e o 3º nunca o foi. Mas jogando tão mal, não nos fica bem protestar.

Braga é a cidade dos 3 P´s. Este não é o local para vos explicar o significado. O jogo hoje foi dos 4 F`s: a Factura que foi paga, uma equipa Fraca e Frouxa. O outro F? Ora, como se vocês não soubessem…

SCP - Sp. Braga

O Sporting Clube de Portugal joga hoje contra o Sp. Braga.
Um jogo que se antevê como bastante complicado, uma vez que o Braga é uma das melhores equipas do campeonato, a melhor a seguir aos 3 grandes para mim, conta com um treinador que muitos Sportinguistas gostariam de ver a treinar o SCP e está a 5 pontos do SCP, distância essa que poderia ser ainda mais curta, não fossem umas arbitragens verdadeiramente escandalosas.

Como duvido - nem quero - que tenhamos arbitragens dessas a nosso favor, agradecia que a equipa entrasse determinada a ganhar o jogo desde o início, contrariando a tendência deste ano em dar 45 minutos de avanço. É que se bem me lembro da história, quem ganha a corrida é a tartaruga, que é verde, e não a lebre.

Depois de 2 oportunidades desperdiçadas com 2 empates nos 2 últimos jogos, é obrigatório ganhar este jogo para que possamos aproveitar a perda de pontos de 1 ou 2 dos nossos rivais. Um jogo que espero termine empatado porque é o resultado que mais convém ao SCP na minha opinião, permitindo-nos ficar a 1 ponto do fcp, tendo ainda o SCP que ir ao Dragão, e empatados com o slb, que recebemos em Alvalade.
Não queria nada ir ao Dragão obrigado a ganhar para não ver a diferença aumentar para mais que 3 pontos...

Quanto à minha equipa para hoje, as maiores dúvidas foram na defesa. Gostava de ver a dupla Tonel-Carriço mas num jogo destes, não prescindiria do Polga. Na esquerda Caneira ou Grimi? Sendo assim o meu 11 hoje seria:

Rui Patrício, Pedro Silva, Carriço, Polga, Caneira, Roca, Izmailov, Pereirinha, Moutinho, Derlei & Vuk.

PS: Li agora que o Grimi não tinha sido convocado. É o que dá "postar" sem ler as notícias primeiro ;)

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Soares Franco hoje ao Record(clique na imagem para ampliar)

Os meus destaques instantâneos:
  • Não acredito que esta politica (de manter os melhores jogadores, n.d.r.) possa ser mantida;
  • Saída do BES das camisolas dos 3 grandes é um grande revés;
  • Estamos a tratar do assunto à algum tempo (do patrocinio, ndr) e temos conversações avançadas;
  • Este grupo merece um esforço final de toda a massa adepta;
  • Não sou pessoa para dar o dito por não dito;
  • Se Rogério Alves se quisesse candidatar já me teria dito;
  • Exige-se grande dedicação ao próximo presidente do Sporting, que vai seguramente atravessar um período dificil;
  • Apelo à união de todos os Sportinguistas para aprovarem este plano de restruturação financeira(...). Não estou a querer dramatizar.
  • Vou explicar com muita clareza que se o Sporting quer manter esta filosofia de talentos, equipa de futebol competitiva, algum ecletismo, museu, jornal, núcleos, serviços aos sócios, estabilidade financeira, o plano anterior não é viável;
  • Champions pode trazer surpresas;
  • Hermínio Loureiro não atende os meus telefonemas.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A Paulo o que é de Bento

Quem por aqui passa já deve ter lido algumas criticas minhas a Paulo Bento. Tento ser justo e construtivo e também não acredito que alguém se possa isentar à apreciação exterior, muito menos um treinador de futebol. É nessa linha de actuação que hoje escrevo.

Depois da categórica vitória da passada quarta-feira sobre o fcp, foi-me impossível não observar o elevado custo das várias “célebres nulidades” que o nosso oponente apresentou em campo, alguns deles internacionais pelo seu país. Apesar de haver quem queira escamotear a realidade do trabalho deficiente de Jesualdo com a desculpa das poucas rotinas, a verdade é que em Alvalade se viu muito dinheiro desperdiçado vestido de azul e branco. O que faria Paulo Bento se tivesse os bolsos tão cheios na hora de ir às compras?

É já sabido que a final da Taça da Liga será em parte ainda incerta, mas com lampiões no relvado. Muitas vezes aqui tenho verberado contra omnipresente losango. Mas quando olho para o adversário da final da Liga e ainda o vejo à volta com as tácticas, após 6 meses de trabalho e de muito desperdício de talento individual, pergunto o que faria Paulo Bento com as soluções deste adversário?

Não é por saber que há interessados em Paulo Bento que escrevo estas linhas. Este post até estava congelado desde ontem, a aguardar a muito desejada estreia do JVL. A saída de PB acontecerá um dia, nesta ou noutra época, e deve ser encarada com naturalidade e sem sentimentos de orfandade, e muito menos com desespero. Mas PB deixará saudades, sem dúvida. Sobretudo pela frontalidade e coragem com assume a defesa o grupo de trabalho e o clube. E por vezes até sozinho. E os meninos que tardam em crescer serão dos que mais sentirão a sua falta.

A tenacidade de Paulo Bento pouco pode porém contra a falta de vontade e de profissionalismo. Interrogava-me há dias o porquê do eclipse e das continuas lesões de Djaló. Sabendo agora como tem orientado a sua vida pessoal, de forma pouco compatível com a de profissional de futebol, aí está a explicação. Saídas nocturnas, copos e "affaires" é das poucas coisas que o dinheiro de um futebolista não consegue chegar, sem por elas ter que pagar uma caução elevada. Ou até mesmo incomportável para a sua condição.

Está na hora de cerrar os dentes, sem dúvida. Diz o Joel Neto hoje, no JN.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Respeito

Taça da Liga

O SCP jogou ontem, na meia-final da Taça da Liga, contra um dos seus rivais, neste caso o fcp. Num jogo em que à partida, devido à opção tomada pelos responsáveis do fcp em apresentar uma equipa sem a maioria dos titulares, o SCP poderia ter muito mais a perder que o adversário, foram os de azul que ficaram a lamber as feridas.
Se uma derrota seria encarada como normal, afinal não deixa de ser um clássico ainda para mais fora, perder 4-1 obviamente causa mossa. Pouco me importa se apresentaram uma equipa B, sub-20 ou dos melhores a jogar ao berlinde. Quem subiu ao relvado de Alvalade foi a equipa do fcp, independentemente das leituras que queiram fazer.
O SCP encarou o jogo com algo que não abunda no outro clube: respeito. Respeito pela prova, pelo adversário e pelos adeptos.
Para quem desprezou esta prova desde o início - a lembrar outros tempos em que habituados a competir na LC minimizavam o valor da Taça UEFA, passando a considerarem-na uma prova de exigência semelhante à LC quando a disputaram - não posso deixar de esboçar um sorriso quando vejo o adjunto do fcp falar na arbitragem como se tivesse sido uma roubalheira. Logo ele que assistiu a uma bem recente e de lugar privilegiado quando foram jogar a Braga.
E a azia de alguns adeptos que optaram por enveredar pelo mesmo caminho? Apenas digo: calimeros.

Miguel Veloso

Sendo um episódio que marca a actualidade do SCP, não posso deixar de o abordar ainda para mais quando tem tudo a haver com o título do post.
MV, iludido com os €€€ que lhe acenavam de Inglaterra, preparou-se para trocar o SCP pelo Bolton. Falhadas as negociações, pelos vistos acabaram já bastante tarde, faltou ao treino do dia seguinte. Se isto já é grave mas podendo ser relativizado, encontrar-se incontactável durante a maior parte do dia, é inadmissível.
Compreendo que como qualquer outro trabalhador, MV queira trabalhar para quem lhe pague mais. Nem entro pelo campo das ambições que cada clube tem.
O que não posso aceitar é que o atleta, que celebrou um contrato de livre e espontânea vontade com o SCP, proceda deste modo. Muitos jogadores parecem só ter maturidade quando se apresentam nos escritórios da SAD para renegociar os contratos.
Ao ter esta atitude, MV demonstrou uma profunda falta de respeito pelo SCP. Compete-lhe agora dar o máximo, como devem fazer todos os profissionais que envergam a camisola do SCP, e mostrar em campo, quando voltar a ser chamado que tem lugar no SCP e possivelmente valor para dar o salto. E pelo que pudemos observar ontem, ou arrepia caminho ou será relegado para 3ª opção. É que Adrien tem vindo a melhorar a cada jogo.

FSF

Fomos novamente brindados com o PdC na tribuna de Alvalade. Como é possível, atendendo a tudo o que esta figura já fez em prejuízo do nosso clube, agravado pela condenação o ano passado por corrupção, que o recebamos como se nada se tivesse passado!? Quer dizer quase, já que a pena foi irrisória mas existiu!
Sou totalmente contra esta atitude. Que se tenham relações institucionais compreendo, agora quando o presidente de um clube adversário se encontra castigado, que motivos existem para poder estar na tribuna de Alvalade? Não compreendo.


Para terminar, espero que consigamos dar continuidade a este bom resultado já este fim de semana, ganhando ao Braga que é uma das boas equipas do campeonato e atacar o que resta do campeonato, em particular do ciclo de Fevereiro, com a moral em alta!!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Dois ao boneco e duas obras de arte

Boa vitória do Sporting que soube transformar a pressão em goleada. Num jogo que nunca teve a intensidade típica de um clássico, nenhum dos conjuntos quis ter grande desgaste físico e as vantagens ganhavam-se mais por erros, ou por um correcto posicionamento do que pela agressividade ou pressing efectuado sobre o adversário.

O jogo nem começou bem revelando a face pior do Sporting, aos 10 minutos já o marcador dava vantagem ao Porto conseguida num lance onde o Sporting mostra toda a sua ingenuidade competitiva. Livre marcado de forma rápida, sem ninguém disponível para atrapalhar a marcação, defesa a pensar nas meninas da Carlsberg, Tarik isolado e golo.

O Sporting reagiu bem ao seu erro e as situações de perigo junto da baliza do Porto foram-se sucedendo, Postiga por duas vezes (11 e 14 min.) e Izmailov (16 min.) faziam brilhar o guarda-redes Nuno. A maior qualidade de jogo do Sporting resultou num primeiro golo anulado por mão casual de Postiga, aceito a decisão do árbitro, mesmo não havendo qualquer intenção de jogar a bola com a mão a direcção da bola é modificada por esse toque fortuito e só por essa razão entrou na baliza.

Após esse momento o jogo piorou e foi tempo de ver muitas escorregadelas provocadas pelo estado do terreno e muitos passes errados de parte a parte, parecia que o jogo ia ficar ao jeito do Porto, mole, sem criatividade ou intensidade, quando surge o primeiro penalty, carga de Pedro Emanuel sobre Polga na sequência de um canto. Romagnoli impecável na marcação. Estava reposta a igualdade mas o Sporting queria mais…

Após o empate só o intervalo parou o Sporting, Moutinho a dar espectáculo com finta e remate, Vukcevic e tentar fazer tudo sozinho, o regresso de Tonel e do perigo nos cantos, os parciais ao intervalo mostravam a superioridade Leonina 10/3 em remates, 61/39 em posse de bola e só 1 golo era pouco para o Leão.

A segunda parte começa com o segundo penalty, falta infantil de Sapunaru que rasteira Postiga no canto inferior da grande área, e Romagnoli senhorial na marcação. Com a vantagem veio a tranquilidade e o controlo de um Porto sem ideias nem soluções, até que entram Pereirinha e Derlei, a partir desse momento houve arte em Alvalade, uma plateia corajosa que enfrentou o frio e a chuva merecia os dois momentos da noite, velocidade, inteligência, força, beleza, foram dois golos felinos que aqueceram a noite no José Alvalade.

O primeiro caminhou veloz nos pés de Pereirinha, beijou o calcanhar de Vukcevic e encontrou Derlei fresco acabado de entrar, mas já com toda a atitude e concentração que o caracteriza, olhos em Nuno finta perfeita e entregar a menina na casa que ela gosta. Agora sim a justiça transparece no marcador, mas há mais…

Ao som de alguns olés é de novo Pereirinha a desequilibrar, mas agora com inteligência a colocar em Izmailov que oferece a bola para o meio da área a perguntar se alguém quer marcar um penalty em movimento, aparece um Derlei feroz, faminto, desta vez não há carinhos, há potência, o remate é uma ordem “Já te disse que o teu lugar é ali dentro!”, e a bola corre para a baliza para não decepcionar ninguém.

A noite está acabada o 4-1 saciou a fome do Leão e deixou boas indicações para o resto do mês.

Sporting 4 – 1 FC Porto

0-1 Tarik 9'
1-1 Romagnoli 36'2-1 Romagnoli 48'3-1 Derlei 66'4-1 Derlei 80'


Positivo:

Tonel – Quer jogar e não dá entrevistas, demonstra em campo o que pode trazer de positivo à equipa, concentração, atitude e perigo nas bolas paradas.

Vukcevic – Faz muita falta a esta equipa (e a todos nós nas bancadas) a sua criatividade, há imprevisibilidade quando a bola chega aos seus pés, há desequilíbrios e vantagens.

Pereirinha – Gritou que quer ser titular, participou no melhor do jogo e muito ainda ficou por concretizar.

Negativo:

Tarik – Quando alguém que tem poucas possibilidades de se mostrar e troca um jogo onde se pode recriar, provar as suas qualidades e encantar uma plateia para em vez disso aproveitar para insultar, para ser violento, para desrespeitar os colegas não devia voltar a merecer entrar num relvado.

Jesualdo – As suas declarações finais são hilariantes, se os penalty’s não fossem marcados o seu trabalho era mais fácil e o rumo do jogo podia ser outro. Pois é, eu sei, falta de hábito de terem as faltas marcadas correctamente não é, azar, por vezes os árbitros enganam-se.

Já agora, vieste com os putos à missa? Toma lá quatro para recordar! Venha o próximo.

É Canja!?!

Hoje joga-se em Alvalade uma meia-final da Taça da Liga, já aqui afirmei que para mim não há competições maiores e menores, há competições oficiais e não oficiais. Sendo esta uma competição oficial estando nela envolvido o Sporting Clube de Portugal só há uma forma de encarar a competição – É para ganhar.

Se há coisa de que também não gosto é de menosprezar adversários. O nosso adversário de hoje tem vindo a querer mostrar que despreza a competição, que vem com uma equipa de reservas, que ficará contente qualquer que seja o resultado. Não acredito. Não acredito nesta nova versão de cordeirinho encapuçado, se a viagem é de comboio (para mim um dos mais confortáveis meios de transporte), se há diversos putos na convocatória (também eu os tenho e a titulares), as camisolas serão as oficias, o símbolo é o do FCP e a história que os atletas que vão jogar têm de defender demonstra-nos que naquela casa para ganhar vale tudo.

Não adormeçam portanto os Sportinguistas com a música vinda de Invicta, se nos querem convencer de que será fácil o melhor é dobrar a atenção, a concentração, a atitude competitiva. É em campo que os jogos se tornam fáceis ou difíceis, e o nosso adversário já teve a arte de passar a pressão e o ónus de um mau resultado para cima de nós, temos de passar os golos para a baliza deles.

Quem vai hoje a Alvalade não é o Benitez ou o Rabiola, o Tarik ou o Sapunaru, quem vai jogar hoje é o Futebol Clube do Porto e como eu gosto de jogar clássicos do futebol nacional.

A minha equipa – Tiago, Pereirinha, Tonel, Caneira, Grimi, Adrien, Rochemback, Romagnoli, Derlei, Vuckcevic, Postiga.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

il y a des lion aussi...

Este espaço orgulha-se de poder anunciar a incorporação na comunidade blogger Sportinguista de um mais um elemento de grande qualidade, na sequência do que já aconteceu com os meus amigos LT e LMGM. Olhando para o espaço reservado aos editores, poderão observar que a esta equipa foi acrescentado valor, de seu nome JVL. Os seus comentários são sobejamente conhecidos por quem calcorreia a blogosfera leonina. JVL terá agora a oportunidade de dar a conhecer com maior relevo as suas ideias aos Sportinguistas. Será também a partir de agora o comentador mais a norte do "A Norte...".

A presença do JVL significará também a perspectiva de um Sportinguista que vive grande parte do seu tempo a uma distância muito maior que a maior parte de nós. Pelos vistos, apesar de o clube estar longe da sua vista, continua bem perto do seu coração. Sê bem vindo e venham daí os posts!

É agora?

Depois do Stoikovich.
Depois do Moutinho.
Depois do Caneira.
Depois do Vukcevic.
Depois do Derlei.
Depois das VMOC’s.
Depois de terminado o tirocínio.
Depois do D’jálo.
Depois dos apitos.
Depois do anuncio da despedida.
Depois do Grimi.
Depois do Veloso.

Não acham que é tempo de serem todos homenzinhos. Acordarem para a vida. Fazer das tripas coração. Dar tudo o que têm pela vossa carreira, por quem vos contratou, por quem vos ama e pensarem só em ser Campeões?

O contrato das vossas vidas está à distância da glória que conseguirem conquistar até ao fim da época. Parece difícil mas não é, depende unicamente de vocês. De falta de qualidade e de condições não se podem queixar. Tenham a coragem para assumir esse compromisso nas vossas vidas.

E sim podem contar comigo, eu lá estarei para vos apoiar. Para vos apoiar como grupo, para vos apoiar como equipa, para vos apoiar como estandarte da minha família, o nosso lema a isso obriga antes da Glória, vem o Esforço, a Dedicação e a Devoção.
E vocês sabem ler?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Miguel pouco Zeloso

A não comparência de Miguel Veloso aos treinos de hoje, surpreendendo todos, inclusivé o seu representante, faz cair a máscara do jogador, colocada para fazer as declarações que aqui salientei há poucos dias, onde se mostrava grato com o clube. Com esta atitude fica à evidência a faceta de mau profissional, pouco zeloso com o cumprimento do que livremente contratou com o clube que lhe deu a mão, depois de saneado do seu clube de origem. É dos tais que apenas aprendeu a rezar a parte do "venha a nós o vosso reino"...

Quando o telefone toca...

O gentil telefonema que o Presidente do Futebol Clube do Porto fez a Filipe Soares Franco avisando que ainda não sabia se o FCP iria ou não comparecer em Alvalade para disputar a meia final da Taça da Liga, é mais uma brilhante finta de Pinto da Costa a Soares Franco, que nunca deveria ter divulgado o telefonema de Pinto da Costa.

O Presidente Portista, por mais razão que possa ter, apenas quis com isto, condicionar todas as partes envolvidas. Os órgãos da Liga, cujo o imbróglio criado não conseguem resolver e com isso deixam uma péssima imagem da jurisprudência que rege o futebol português, o próximo adversário que vai defrontar na liga Sagres, criando-lhe pressão, por ficar com um jogo a menos e com isso, supostamente mais fresco e por fim o Sporting, que indirectamente acaba por ser envolvido no seio da polémica. Deixar no ar a ideia de não comparência no jogo de quarta-feira, gera, desde logo, desmotivação nos adeptos da casa, que ficam na dúvida em comprar ou não o ingresso para a partida, especialmente os que residem fora da área de Lisboa. Não acredito que estas declarações desestabilizem a equipa, mas acabam sempre por criar alguma ansiedade.

Quando o telefone toca e no visor aparece 22……, não é grande sinal. Nunca deveria ser o nosso Presidente a dizer aquilo que Pinto da Costa quer fazer constar na opinião pública.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Carrossel de ilusões

Não vale a pena andar com paliativos ou paninhos quentes: este não é o caminho, já todos o percebemos. Andamos já há algum tempo, já lhe perdi a conta, numa viagem em círculos à volta da conquista do campeonato nacional. E, como quando se viaja em círculo, o movimento contínuo dá a errada sensação de que continuamos a caminho do destino. No nosso caso, a jogar assim estamos a caminho de coisa nenhuma, tenhamos a coragem de o admitir. E, tal como num carrossel de feira popular a felicidade é aparente: ao fim das primeiras voltas sobrevém o fastio, quando não o enjoo.

É por viajarmos em círculos que vemos constantemente os mesmos cenários: incapacidade de contornar equipas que se fecham bem, explorando as lacunas do losango, falta de capacidade de abordar os jogos com determinação logo a partir do primeiro momento. Falta de ambição e audácia. Falta ao nosso jogo competência, intensidade e profundidade. Somos liedesondependentes como todas as equipas são dos grandes jogadores. O problema é que com ele ou sem ele o nosso jogo é normalmente previsível e fácil de anular, sobretudo a partir do momento em que não conseguimos marcar cedo ou primeiro. Numa equipa que joga sem extremos e com evidentes dificuldades de penetração é aflitiva a forma como desperdiça os lances de bola parada. Não há uma jogada estudada, tudo acontece ao repelão e ao pontapé de olhos fechados, normalmente sem direcção.

Os adeptos do Sporting estão preparados para fazer todo e qualquer sacrifício pelo seu clube sem que seja necessário pedir-lhes o que quer que seja. Foi isso que mais uma vez presenciei na deslocação à Trofa. Não lhes peçam é para assistir a este carrossel de ilusões: assim vamos a caminho de coisa nenhuma. Mais uma vez.

P.S- Enquanto o actual 1º classificado se reforça nós negociamos a venda de um dos melhores jogadores do plantel. Sintomático…

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