sábado, 30 de julho de 2011

Refrear ânimos


Festa? Só na bancada...



Ao invés de chanfana ou do cabrito assado, saiu-nos uma bela duma arrozada... à valenciana.

Nem tudo foi mau no jogo de apresentação do Leão. É certo que os jogadores leoninos foram solidários com o exemplar de quatro patas e apresentaram-se quase sempre enjaulados por uma pressão alta do Valência, que cedo, devolveu o veneno que o Sporting tinha dado a experimentar à Juventus. Nunca os pupilos de Domingos conseguiram verdadeiramente superar essa dificuldade. Já lá vamos… Antes, impõe a verdade que se diga que, no primeiro jogo em Alvalade, confirmou-se a invasão de adeptos que se perspectivava. Foi nas bancadas repletas, de resto, que se registou a (única) boa surpresa da noite, já que estiveram 49.000 almas sequiosas de ver o Sporting de volta. Mas hoje os adeptos presentes no Estádio José Alvalade viram o Sporting fazer gazeta.

A primeira parte foi lastimável, com os já identificados buracos nas laterais, principalmente a esquerda (que continua a ser um autentico passador para jogadores adversários), a sinalizar o ainda muito trabalho que Domingos tem por fazer. Defensivamente, o sector que se dizia mais alinhavado, demonstrou muitas fragilidades. Sim, precisamos algures por ali, de um huno, que imponha respeito ao inimigo, mas só isso não chega. Em posse o SCP raramente conseguiu sair da sua zona defensiva com a bola dominada e quando a perdia, fazia-o demasiado cedo e perto da sua área. Depois, pernas para agarrar os velozes avançados espanhóis, lançados a todo o gás e com espaço para avançar livremente na direcção de Patrício, foi coisa que o quarteto defensivo nunca conseguiu demonstrar. Rinaudo bem recuava, na vã tentativa de comunicar com a restante equipa, mas esta mantinha-se teimosamente afastada dos colegas da defesa e do trinco argentino. A constante recuperação da bola e consequentes ataques valencianos sucediam-se a um ritmo avassalador e o marcador foi subindo, com alguma facilidade. O resultado ao intervalo não espantava.

Na segunda parte o jogo abrandou, e nesse ritmo mais pastelão, lá conseguimos equilibrar ‘a coisa’. Não chegou para disfarçar um resultado pesado, numa altura que permite corrigir erros, refrear os ânimos e trabalhar com mais afinco. Se o entusiasmo após o Jogo de Toronto não era adequado, esta ‘desilusão’ caseira, também não deverá fazer mossa na nossa crença.

De qualquer forma, a dúvida sobre o que vale este Sporting actualmente foi lançada. Agora, venha o Ramon de Carranza, para tirar mais conclusões.

Nota final para as combinações da segunda-parte na faixa direita após entrada de Pereirinha e, mais tarde, Carillo. Dentro do relvado, foi das poucas coisas agradáveis de se ver…

Jeffren? Isto sim era uma boa prenda!

Há dias dizia aqui que a possibilidade de Bendtner se tornar leão era tão real como a credibilidade da fonte que dá a noticia. Hoje ao ler as primeiras dos desportivos e ver a unanimidade que Jeffren Suarez Bermudez provoca, sendo dado como certo (ou bem encaminhado) no plantel do próximo ano obrigou-me a efectuar dois rituais: beliscar-me, para ter a certeza que não estou a sonhar e de seguida verificar se não é dia 1 de Abril.

Tendo concluído que nenhuma das 2 condições ocorria resta-me aguardar que a noticia se confirme para declarar que o Sporting, a ser verdade, contraria um grande talento, daqueles que vale a pena ir ao estádio para ver jogar, resolvendo bem, e talvez com ganhos, a "questão Quaresma". Conseguindo fazer reverter esse talento em favor da equipa o Sporting não só ficaria mais forte como daria ainda mais razões aos seus adeptos para irem ao estádio. Magia é coisa que não falta nos pés de Jeffren! 

Esta é no entanto uma noticia para saborear com cautela tendo em conta os nomes dos clubes que também disputam o jovem venezuelano naturalizado espanhol.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Até sábado Domingos!


Estamos em vésperas de nos reunirmos em nossa casa depois de dois anos em missão de combate feroz num palco que comparo a um deserto. Houve uma desertificação de animo, de ídolos, de ideias, de títulos, de futebol. O Sporting foi um lugar estranho, quem no seu perfeito juízo esperaria que após uma eleição a roçar a unanimidade viria o descalabro, para de imediato, na eleição seguinte, comparável talvez à tentativa de eleição de um presidente para os Balcãs vir a bonança?

O Estádio José Alvalade foi durante estes tempos uma missão na legião estrangeira, com mercenários elevados a capitães, os que apoiam contra os que jogam, os que jogam contra o mundo e o deserto a aumentar. Acabou! O Sporting está de volta!

Na apresentação da equipa, nesta reunião de verão da família Sportinguista espero festa, verde e branco, espectáculo, sorrisos, palmas e cânticos a uma só voz no apoio à equipa. Fala-se de surpresas que ainda há rebuçados para apresentar aos sócios e adeptos. Aquilo que sinceramente me surpreenderia, a surpresa que me deixaria de boca aberta e com fé numa época gloriosa seria só uma.

Ver o Estádio José Alvalade cheio na apresentação da equipa. Ver uma demonstração clara e inequívoca de que o Sporting está de volta!

Sobre os reforços, partilho a opinião de João Pereira, Domingos Paciência e para mim a nossa melhor aquisição é ele que independentemente da qualidade que lhe foi oferecida pela dupla Luis Duque e Carlos Freitas terá a responsabilidade de criar um grupo vencedor, onde não se discuta os handicaps de cada jogador mas se prepare a equipa para os minimizar e fazer brilhar as qualidades de cada um.

Todos os sectores foram profundamente alterados e a base construída demonstra capacidade para alterar o anterior rumo dos acontecimentos. Vamos perder uma das nossas imagens de marca, um onze inicial cheio de jogadores nacionais, mas desengane-se quem pensar que a aposta no jogador nacional e na Academia Sporting terminou. Aliás Domingos está a dar provas disso ao não emprenhar pelos ouvidos e a chamar os putos ao trabalho com os grandes numa demonstração de que eles não estão esquecidos e que são importantes para o Sporting.

A Domingos foram colocados à disposição muitos e bons ovos, algo que alguns dos seus antecessores irão de certeza referir em entrevista num qualquer pasquim ao primeiro percalço que a equipa tiver. Além de ter que lidar com um balneário que se quer competitivo, com uma massa associativa e adepta com uma ambição sem limites, Domingos terá de lidar também com a inveja dos seus antecessores e de alguns adversários sobre tudo aquilo que lhe foi disponibilizado.

Julgo que temos o homem certo para lidar com isso, gostei das palavras de Rodriguez para com Carrillo, “Com este treinador as oportunidades dependem do teu trabalho.”, gostei do destaque que deu aos jogadores na fantástica performance europeia que teve no ano passado, procurando sempre mais a sombra do que o holofote, gostei para finalizar do risco que correu ao aceitar o nosso convite ainda em campanha eleitoral e de ter sido inabalável na sua palavra.

Domingos, não te preocupes muito connosco sócios e adeptos do Sporting Clube de Portugal, sabemos que tens ovos e que a quem tem ovos se pedem omeletas, nós não somos assim. Com os ovos que tens à disposição a minha esperança é que faças um Cabrito Assado, uma Chanfana à Serrana ou um Linguado à meunière. Como vez estás num belo Cozido à Portuguesa, de novo não te preocupes sabes porquê?

O Sporting está de volta! E quem vai ter uma surpresa amanhã és tu!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Bendtner, Pavliuchenko e outras surpresas

Segundo o Correio da Manhã anuncia hoje Nicklas Bendtner está a caminho do Sporting e será a grande surpresa  a apresentar no sábado frente ao Valência. Tendo em conta o histórico deste jornal estou crer que o avançado dinamarquês do Arsenal se tornará reforço do Sporting quando se concretizarem as aquisições de Pavlyuchenko, Bale e Tosic prometidas pelo mesmo jornal há cerca de um ano e meio. A ser verdade, e a avaliar pela ilustração do post, e pelas aquisições anteriores, o Sporting continua a reforçar-se no relvado e nas bancadas. 

Rumores é coisa que não faltam por estes dias que antecedem a apresentação do Sporting aos associados sendo Guardado um dos nomes mais falados nos últimos dias. A avaliar pelas últimas noticias essa foi uma hipótese que o Deportivo da Coruña acabou por deixar cair ao não aceder à proposta apresentada pelo Sporting que entretanto "fechou" com Capel. Não me parece que se gaste mais dinheiro num "cromo repetido".

Não sei se à apresentação de sábado do plantel acrescerá a presença de alguma surpresa. Como Sportinguista mais do que surpresas para os sócios e adeptos espero que guardemos o melhor para os nossos adversários quando com eles disputarmos os pontos em campo.

Para os que ainda não se decidiram a assistir ao jogo de apresentação e assim se juntarem à festa que pretende ser a do regresso de um leão ambicioso a casa lembro que, tal como em outras ocasiões, não é de fiar que a totalidade dos detentores de gamebox estejam presentes. E no mesmo sentido de proporcionar um acolhimento entusiástico aos jogadores a festa começa às 19:30h.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Últimas notas sobre a AG

O Sporting concluiu a sua revisão estatutária e o que dela resultou deixa-me algumas notas pessoais avulsas:



A generalidade dos Sportinguistas estão mais concentrados nas matérias relacionadas directamente com o futebol e não parecem atribuir muita importância à regulamentação das competências de cada órgão do clube, e em particular das funções atribuídas ao órgão executivo.



A revisão estatutária era já consensualmente necessária e os artigos propostos eram de há muito, na sua maioria, identificados como de mudança ou ajustamento necessários.



Para lá dos resultados alcançados que foram genericamente considerados positivos por diversos quadrantes não posso deixar de realçar que houve demasiadas cadeiras vazias e que decisões muito importantes forma tomadas por um número demasiado restrito de sócios. Para lá da evidente pressa na marcação e da época desaconselhável, anteriores AG´s de crucial importância registaram número semelhante de presenças. Sinal de que deve estar na hora de reflectirmos todos sobre estes sinais.

Estiveram presentes apenas cerca de um quinto dos actuais conselheiros leoninos. Este número acaba por justificar a desconfiança que a generalidade dos Sportinguistas devotam a este órgão e também deveria merecer reflexão a forma como ele é provido. Fica a ideia, mais do que justificada, que na altura das eleições se atiram nomes que não têm depois qualquer noção da relevância do cargo ou vínculo ao mesmo.



Tendo em conta a dimensão da matéria a discutir e a sua premência na vida imediata no clube era pouco avisado realizar tudo como se de uma empreitada se tratasse. O prolongamento excessivo dos trabalhos acabaria por apressar algumas decisões que, com mais tempo, poderiam ter sido negociadas e assim obtidos outros resultados.



Como se verificou era totalmente infundada a ideia que havia uma golpada em curso no Sporting. As decisões das AG`s devem ser aceites com sentido democrático e este tipo de rumor, ainda por cima totalmente injustificado devia há muito ser erradicado. Apesar de em muitos conclaves anteriores se terem tomada decisões que me desagradaram profundamente e de, do meu ponto de vista pessoal, haver muitos pontos que agora foram alterados de forma superficial e ao sabor do momento, lembro que, na generalidade, as grandes transformações realizadas no clube nos anos recentes foram ratificados por maiorias bem expressivas.



Mesmo sem dar muita importância ao incidente com Dias Ferreira parece-me óbvio que o PMAG está ainda em construção. Com mais tacto e sensibilidade algumas propostas poderiam ter passado, um caso concreto é o das contas consolidadas. A não aprovação estatutária não implica a sua não apresentação anual mas, não sendo obrigatória, permite a esquiva.



Pareceu-me excessivo o protagonismo concedido e procurado por Bruno de Carvalho face à sua condição de mero sócio.

terça-feira, 26 de julho de 2011

O naming do Estádio José de Alvalade

Confesso que não me tinha apercebido que uma das propostas a votação na recente revisão estatutária era o naming do Estádio José de Alvalade. Tendo dela tomado conhecimento no domingo, pelo chumbo que mereceu, não pude deixar de reflectir sobre o assunto. Julgo que não terei sido dos únicos a não estar inteirado desta proposta, pelo que as culpas do meu desconhecimento não devem ser apenas imputadas à minha falta de tempo, desinteresse pelo assunto,  ou preguiça na procura da informação.

Desconfio que, mesmo sabendo o quão importante poderia ser a receita que poderia advir pela cedência do nome do Estádio - fala-se de 5 milhões ano, o que, a ser verdade, significaria cerca de um quinto do actual orçamento do futebol - os Sportinguistas dificilmente permitiriam uma alteração sem que os seus contornos pudessem ser bem explicados. Por isso congratulo-me com a decisão da AG recente, mesmo sem fechar a porta a uma futura discussão sobre as vantagens de tal decisão, imaginando-a como uma ferramenta importante para o equilíbrio das contas do clube, procurando novas receitas, para lá das habituais, cujo crescimento se afigura lento e difícil na actual conjuntura.

O nome atribuído ao estádio é uma homenagem permanente ao elemento que mais se destacou na fundação do nosso clube, não é o nome de um local ou de um bairro, nem uma alusão a uma data cujo significado se perdeu na memória, pelo que a sua mudança terá sempre contornos muito mais dramáticos. Provavelmente será um processo mais pacifico alterar o nome ao estádio dos nosso rivais, por estarem desprovidos de uma carga afectiva e emocional tão importante. 

Sabemos como os Sportinguistas são ciosos dos seus símbolos e creio que isso ainda se  faz sentir com maior intensidade nos períodos em que se ganha menos. Pessoalmente não tenho uma decisão definitiva sobre uma mudança deste teor. Lembro-me que o naming da Academia ter sido cedido à Puma em nada alterou a minha identificação com a instituição propriamente dita nem ao sentimento de pertença ao clube. Sei que a alteração do nome do Estádio, que nunca seria definitivo mas apenas temporário, durante a vigência do contrato de publicidade, é falar de uma coisa diferente. 

Tendo em conta a importância do assunto e o seu carácter excepcional, seria uma matéria própria para a consulta directa a todos os Sportinguistas, ou, pelo menos uma AG dedicada exclusivamente ao tema, até porque, para existir naming do estádio continua a ser necessário alterar os estatutos. 

Se o tempo me permitir voltarei ao tema AG com considerações mais genéricas, mas não menos importantes.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A despedida emocionada de Diego Capel

Diego Capel teve hoje uma despedida emocionada de Sevilla, onde, por várias vezes, teve que interromper a leitura da carta que havia preparado para a ocasião. O nosso novo 11 declarou-se de consciência tranquila por ter dado tudo pelo clube sevilhano e orgulhoso das conquistas que ajudou a proporcionar ao clube. O momento mais difícil terá sido quando passaram imagens dos seus melhores momentos, em particular quando marcou o primeiro golo em Camp Nou na final da Taça do Rei, contra o Atlético de Madrid com a camisola que tinha pertencido ao malogrado Puerta.

Apesar da emoção à flor da pele Capel não se esqueceu da nova etapa da sua vida: "Vou para um grande clube. Espero continuar a crescer e dar títulos ao Sporting. O Sporting foi o clube que mais apostou em mim. Estou muito agradecido e espero, com o meu futebol, retribuir essa confiança"



À atenção de todos os Sportinguistas do Norte do País:


  • EXCURSÃO SPORTING VS VALÊNCIA :: 30 de JULHO

Tabela de Preços

  Viagem  Bilhete + Viagem
 Sócios do Solar do Norte
15 €
25 €
 Não-sócios do Solar do Norte
 20 €
30 €


Condições

1) Os bilhetes atribuídos aos núcleos são para o sector B31 e os lugares limitados à capacidade do mesmo.

2) As reservas estão abertas até às 12:00 horas do dia 27 de Julho.

3) Após o dia 27 de Julho, logo que possível será informado (email e/ou sms) do estado da sua reserva.

4) Os lugares na camioneta são limitados:
4.1) As reservas serão ordenadas pela data/hora de submissão do formulário;

4.2) As reservas efectuadas depois ultrapassado o limite de lugares serão consideradas "suplentes" e as pessoas contactadas no caso de ocorrência de desistências.  

5) São elegíveis os sócios do Solar do Norte com as quotas em dia até ao mês de Junho ou sócios de Núcleos Sportinguistas parceiros.

6) O pagamento é efectuado no dia da excursão à entrada na camioneta.

7) Os bilhetes serão entregues em Alvalade.

O que disse a digressão ao Canadá


A deslocação a Toronto, no final do estágio na Holanda, foi seguramente um sacrifício pouco recomendável do ponto de vista técnico – cansaço acumulado, exponenciado pelas diferenças horárias, viagens longas – mas foi também com certeza um sacrifício que os Sportinguistas da outra margem do Atlântico mereceram. Um clube que tem tantos adeptos espalhados pelo mundo tem, de quando em vez, de se prontificar em demonstrar na prática que, se a oportunidade surge, não se esquece de ninguém. Nesse sentido, a ida a Toronto teria no final sempre um balanço positivo, fosse qual fosse o resultado do jogo a realizar.

Felizmente que a digressão relâmpago foi muito mais do apenas um bom convívio entre Sportinguistas. As opiniões desaguam quase todas no mesmo sentido, numa unanimidade quase inversa à das últimas épocas: esta equipa está melhor e parece ser capaz de representar cabalmente as ambições do clube. Ninguém no seu perfeito juízo afirmará que é o principal candidato ao título mas, nas mesmas circunstâncias, ninguém para já nos exclui desse lote. Uma significativa melhoria, pode-se considerar. 

Será apenas boa vontade nas análises ou o há efectivamente uma melhoria óbvia? Bom, o Sporting desabituou sócios, adeptos e opinion makers a levarem-no a sério que a boa vontade é quase excluída à partida. O que há de tão diferente assim?

Em primeiro lugar é incontornável a mudança de paradigma resultante das eleições recentes. Há que reconhecê-lo sem sofismas que, seguindo uma lógica e uma estratégia previamente delineada, (que pode sempre merecer ou não concordância), que se trabalhou bem no sentido de o plantel às ordens de Domingos ter a sua estrutura montada na hora da época começar. Nesse sentido partimos em igualdade ou talvez à frente dos demais. Por força da pouca exposição dos nossos jogadores, não é crível grande apetite do mercado sobre o nosso plantel, ao contrário do que ainda pode acontecer no FCP, por exemplo. Nem temos a baderna do nosso rival, com uma estratégia pouco coerente, a conflitualidade latente num capitão e peça fulcral da estrutura, pese embora reconhecer que tem soluções individuais de qualidade.

Em segundo são já óbvios os bons princípios e a coerência no trabalho de Domingos ao começar pelas fundações. Como ao longo da última época fomos incansavelmente repetindo, não era a qualidade individual dos defesas do Sporting a principal razão para o número elevado de golos que sofremos mas sim a qualidade do jogo colectivo, cujo treino, em alguns aspectos, parecia inexistente. A prová-lo está o facto de, com praticamente os mesmos jogadores, o Sporting consentir muito menos perigo na sua área, mas sobretudo parecer muito menos exposto. Mas, mais do que isso, vislumbra-se já que o Sporting este ano será menos passivo no que ao jogo diz respeito, dará muito menos espaço e tempo ao adversário, gerirá melhor e de forma mais ambiciosa a posse da bola e estará muito melhor organizado quando a perder. 

Faltam ainda os últimos 20/30 metros no nosso jogo. Daí que, no jogo de Toronto, seja muito difícil de avaliar a qualidade dos nossos jogadores mais avançados. Creio que será aí que se jogará a nossa sorte no actual campeonato. E não deixa de ser curioso que sempre foi nesse plano que residiram as minhas dúvidas sobre as capacidades de Domingos. No ano em que foi segundo, até ao último terço do campeonato, sempre me pareceu que o Braga acabava por ganhar fruto da sorte, até me convencer que ninguém ganha tantas vezes apenas com sorte. Como os jogadores que ainda falta incorporar são precisamente aqueles de quem se espera a magia, em particular Matias, Capel, ou que Bojinov e Izmailov, em melhor estado físico, ofereçam mais soluções, as esperanças são mais que legitimas. Mais ainda quando se olha para o plantel e se parece vislumbrar mais opções e equilíbrio.

À atenção de todos os Sportinguistas do Norte do País:

  • EXCURSÃO SPORTING VS VALÊNCIA :: 30 de JULHO

Tabela de Preços

  Viagem  Bilhete + Viagem
 Sócios do Solar do Norte
15 €
25 €
 Não-sócios do Solar do Norte
 20 €
30 €


Condições

1) Os bilhetes atribuídos aos núcleos são para o sector B31 e os lugares limitados à capacidade do mesmo.

2) As reservas estão abertas até às 12:00 horas do dia 27 de Julho.

3) Após o dia 27 de Julho, logo que possível será informado (email e/ou sms) do estado da sua reserva.

4) Os lugares na camioneta são limitados:
4.1) As reservas serão ordenadas pela data/hora de submissão do formulário;

4.2) As reservas efectuadas depois ultrapassado o limite de lugares serão consideradas "suplentes" e as pessoas contactadas no caso de ocorrência de desistências.  

5) São elegíveis os sócios do Solar do Norte com as quotas em dia até ao mês de Junho ou sócios de Núcleos Sportinguistas parceiros.

6) O pagamento é efectuado no dia da excursão à entrada na camioneta.

7) Os bilhetes serão entregues em Alvalade.

domingo, 24 de julho de 2011

Cá e lá do Atlântico

Yannick bisa em Toronto


Esta madrugada decidiu-se muito do futuro próximo e a longo trecho do SCP.

Cá, no Pavilhão Atlântico, decorreu a AG que define o novo regime estatutário que regerá o funcionamento do clube enquanto organização associativa e desportiva para os próximos anos. A médio - longo prazo, portanto.

Lá, em Toronto, Canadá, do outro lado do oceano Atlântico, a equipa de futebol defrontou o adversário mais sério da pré-época, permitindo uma primeira impressão de como será o futebol do SCP durante a próxima temporada. Perspectiva do futuro próximo, no que à modalidade rainha diz respeito, claro está.

Da AG, que não assisti, apenas me limito a registar as ‘notícias’. Se se confirmar a rejeição da delegação de poderes (e aumento do número de membros) da AG para o Conselho Leonino, diria que correu bem. As outras alterações, serão, no meu entender, mais ou menos pacíficas.

E o futebol? Também correu bem, nomeadamente a primeira parte (sem as substituições e quebras constantes do ritmo de jogo). Seguem as primeiras sensações pessoais. Umas sobre os comentários que já tive a oportunidade de ler noutros sportinguistas, outras sobre o jogo propriamente dito:

Um Pereirinha “apagado” e “assim-assim”? Discordo absolutamente. Combinou excelentemente com João Pereira no flanco direito, ajudando a dinamizar o ataque do SCP que funcionou sempre muito bem por aquele lado... Com uma Juventus obrigada a defender em bloco baixo, queriam o quê do Bruno? Loucas correrias? E espaço para isso? Menos bem que Postiga esteve o Ricky... Mas há ódios difíceis de perceber... É como o Yannick: até quando é a figura do jogo se encontra algo para o criticar. O Rinaudo e Shaars parece que jogam juntos há anos. Quando se tem inteligência, cultura táctica, qualidade técnica e se a estas qualidades se lhes junta a RAÇA (como ambos demonstram ter) até parece fácil. O Oniewu faz uma boa dupla com Carriço: complementam-se nas suas características. O SCP demonstrou estar mais permissivo defensivamente pelas laterais. Este, pareceu-me ser o aspecto menos bom do jogo de ontem. O melhor: um colectivo coeso, com forte carácter, que mostra que sabe o que quer, para onde que ir, quando e como vai… Nota para a atitude após o golo sofrido: a boa reacção da equipa ao empurrar novamente a “Vechia Signora” para o seu meio campo e acabar o jogo em cima dos italianos.

Individualmente, destaque para Rinaudo. Este é daquele tipo de jogadores que se impõe naturalmente. Um verdadeiro líder raçudo, que contagia colegas, impõe respeito a adversários dentro do relvado e conquista adeptos nas bancadas. Shaars tem um notório sentido pragmático e objectivo do jogo. Ontem tivemos a primeira amostra de que não era à toa que estes dois homens capitaneavam as suas ex-equipas...

O SCP promete. E a esperança, mais uma vez, renasce.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Em memória de Agostinho, honra a um atleta enorme

Vi-o mais do que uma vez mas sempre em cima de uma bicicleta. Sempre tive por ele uma veneração tão grande como era a sua simplicidade. Lembro-me perfeitamente de, nas conversas tidas com Morais, por ocasião dos 45 anos da conquista da Taça das Taças, ele ter referido precisamente essas duas marcas que Joaquim Agostinho deixou em Alvalade: a raça e a classe de um campeão e a forma de ser simples, sem qualquer tique de vedeta, apesar dos seus feitos.

Hoje correu-se a mítica etapa de l'Alpe d'Huez, uma etapa de montanha que faz parecer a etapa do Alto da Torre quase um exercício de aquecimento. É impossível ouvir este nome e não recordar o feito de 1979, quando o leão de Brejenjas espantou os portugueses, e certamente o mundo velocipédico, ao terminar a dura etapa em primeiro lugar e com um à vontade próprio dos grandes corredores.


Não há muitos portugueses com o nome inscrito no livro de vencedores de etapas da Volta à França. Creio até que as oito etapas ganhas por Agostinho na Volta das Voltas supera o feito de todas as outras vitórias conseguidas por portugueses. Mas não há nada que se equipare ao que ele fez no l'Alpe d'Huez em 1979, e ao seu terceiro lugar do pódio nesse ano, feito que havia conseguido também no ano anterior. Quem por lá passar poderá verificar que Agostinho não foi esquecido. À vontade esse que era apenas aparente, tendo em conta a dificuldade que a subida encerra, e que aqui é lembrada por quem viu a etapa de perto.

Não creio que na minha geração seja possível voltar a ver um ciclista português deste gabarito. Considero-me por isso um Sportinguista privilegiado por poder ter tido a honra de ver um atleta ímpar como ele vestido com a camisola do Sporting.  

Dossiers dificeís. O que fazer?

Saleiro desfez a ligação que o unia ao Sporting e ruma ao recuperado Servette, onde vai encontrar João Alves e Costinha. Faço votos de felicidades a quem serviu sempre com dignidade e elevado profissionalismo. Especialmente na época passada, em que foi frequentemente usado como peão de brega para empatar tempo. Sai sem ter tido, ao contrário de outros, a verdadeira oportunidade para mostrar o seu valor, mas sem nunca ter tido uma demonstração de agastamento. Por isso, em consciência, não sei o que perdemos e se perdemos. Fico sem perceber se foi o facto de ter sido mais um dos muitos profissionais que se cruzaram com o clube num momento pouco propicio que obstou à sua afirmação, ou se foi apenas a insuficiente capacidade para o lugar. Boa sorte Saleiro, é bem merecida.

Vítor Golas vai para Penafiel. Tendo em conta o quadro de guarda-redes que vai encontrar é bem capaz se ser titular, pese embora os muitos quilómetros de Riça. É um ugrade importante para um miúdo que o ano passado comeu o pão que o diabo amassou no Boavista. Não me parece que a sub-cave dos quadros de competição sejam o local indicado para a continuação da formação de jovens. Quem assim pensa não deve ver há muito um jogo disputado a esse nível.

Continuam porém sem resolver casos mais bicudos do que qualquer um dos dois nomes antes aludidos e com maior impacto na folha de vencimentos. Caneira, Vukcevic e Zapater serão ainda vistos em Alvalade na próxima época? E porque é tão difícil rescindir com Purovic?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Capel: nem Juve, nem Inter, nem Totenham

Falta apenas a confirmação oficial e, não sendo provável a reprovação nos exames médicos, Diego Capel será jogador do Sporting nas próximas 5 temporadas. Tal como havia afirmado anteriormente trata-se de um negócio pouco provável de se poder ter realizado há alguns meses atrás. Trata-se de um jogador que ainda há bom pouco tempo era relacionado com clubes como Inter de Milão, Totenham, Juventus ou até os outrora falados Real Madrid e Barcelona. 

Há um sintoma evidente que o valor do jogador decresceu aos olhos do mercado, por força de uma aparente estagnação da ascensão meteórica registada desde a sua chegada à equipa principal do Sevilha. É essa a oportunidade que o Sporting agarrou com 2 mãos, restando esperar que o técnico que o dispensou, Marcelino Toral,  mantenha o mesmo olho clínico que o levou a ter e dispensar, sem qualquer aproveitamento, Fábio Coentrão, que entretanto se tornou num dos defesas mais caros de sempre e faz a viagem inversa à que agora efectuou Diego Capel. Oxalá o Sporting tenha encontrado o onze há tanto tempo perdido. Boa Sorte Capel.

O nosso Sporting, de Portugal


Há assuntos que não passam de moda nem flutuam ao sabor das correntes mediáticas. Há assuntos que são sempre notícia, são sempre interessantes. No grande universo sportinguista esses assuntos, felizmente, abundam: uma jovem promessa leva-nos a falar das nossas escolas de formação; uma medalha no atletismo leva-nos a falar no olimpismo do Clube; uma declaração de Acosta ou de André Cruz do outro lado do Atlântico faz-nos relembrar o título de 2000. E uma demonstração de vitalidade e de sportinguismo faz-nos sentir orgulho em sermos quem somos.
A direcção de Godinho Lopes tem dado muitos sinais de que pretende activar essa vitalidade, tentando tocar em vários botões que podem gerar essa dinâmica. A sucessão de reuniões de trabalho com núcleos, filiais e delegações em várias partes do país, com atribuição de vários novos domínios de competência a estas instituições, é mais um desses casos.

O evento de lançamento da época 2011/12 no Norte do país, que ocorrerá neste domingo no Porto, é já uma manifestação desta abordagem. Partindo de uma iniciativa do Solar do Norte destinada a assinalar o seu 21º aniversário, depressa se tornou num evento mais alargado onde se poderá comprar merchandising da nova época, proceder a regularização de quotas, renovar gameboxes, assistir em diferido ao jogo da véspera contra a Juventus e discutir o papel das grandes glórias no futuro do Clube. Para isso, o capitão da equipa vencedora da Taça das Taças, Fernando Mendes, o eterno goleador Manuel Fernandes, e o antigo defesa esquerdo José Leal estarão presentes, oferecendo relatos das suas memórias e a sua visão acerca do papel dos antigos atletas de referência na edificação da memória colectiva e da identidade sportinguista.

Ainda há inscrições abertas em www.solardonorte.org, ainda há muito Sporting no Norte do país. Apareçam!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Uma vitória imprescindível

Confesso que cheguei a temer pela possibilidade de o empréstimo obrigacionista não ser inteiramente subscrito. Não tanto pela situação do clube propriamente dita, mas mais pela conjuntura económica que faz do prazo de 3 anos um verdadeiro tiro no escuro. Na verdade quem pode segurança antecipar cenários a 48 meses se ninguém sabe muito bem o que pode ser a Europa ou o Mundo daqui a 6, especialmente no que ao sector financeiro diz respeito? 

Afinal talvez seja precisamente essa incerteza uma das razões que levaram os investidores apostar no produto financeiro que o Sporting propôs e cuja subscrição hoje se concluiu. Não é muito fácil de imaginar o que será o futuro próximo mas é difícil de imaginar que instituições como o Sporting não façam parte dele. É que é muito mais provável ver desaparecer de vez um banco e ver os seus accionistas levaram consigo o seu dinheiro do que os adeptos de um clube conformarem-se com o fim puro e simples do seu clube. É óbvio que isso não garante o reembolso dos investidores, mas é um valor acrescentado nas frágeis garantias que por hoje se podem oferecer. É por isso importante que nunca se perca de vista que a grande força do Sporting são os Sportinguistas.

Por tudo isto é muito importante que o Sporting regresse a números que espelhem a sua verdadeira dimensão. Na sessão hoje realizada na bolsa Godinho Lopes apontou como meta a atingir em breve os 100 mil sócios. Não a acho irrealista ou particularmente ambiciosa mas um patamar cauteloso perfeitamente alcançável, dependendo do que a época que agora começa trouxer. A colocação deste empréstimo, cuja importância creio não ter sido verdadeiramente valorizada pelos sócios e adeptos, é uma vitória muito importante, sem a qual a preparação da época seria bem mais difícil de realizar ou até de imaginar olhando ao Sporting de há poucos meses. Uma vitória imprescindível à estratégia de Godinho Lopes e à sua equipa, que vêem assim premiado o trabalho realizado.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Contributo importante para a revisão estatutária

Revisão Estatutária 
- Sporting Clube de Portugal -

É do conhecimento público que está em curso uma discussão sobre os estatutos do Sporting Clube de Portugal e a sua revisão. Uma discussão que já leva alguns anos e que vai, finalmente, ser colocada a votos no próximo Sábado, dia 23 de Julho.

Antes de me debruçar sobre a revisão em si mesma, entendo que devo efectuar um ponto prévio para:

1.   Destacar a forma como a discussão foi organizada dentro do Conselho Leonino, havendo lugar a saudável debate no interior da Comissão de Trabalho criada para o efeito;

2.   Indicar que a proposta da AAS ia no sentido de se realizar uma pequena revisão numa primeira instância que permitisse maior participação dos sócios na vida do seu clube e, numa segunda instância, ser organizado um Congresso Leonino especificamente sobre o tema, onde quer sócios efectivos ou correspondentes pudessem expressar a sua opinião no debate. 

3.   A votação da revisão será, segundo informação que detenho, efectuada ponto a ponto, pelo que os sócios poderão aprovar os artigos com os quais concordam e reprovar os demais. Sem drama.

4.   Para efeitos de compreensão, adopta-se neste artigo a actual nomenclatura de “sócio correspondente” para vincar a diferença entre as categorias ainda que na proposta a submeter a aprovação essa nomenclatura desapareça – sócios efectivos de quota base e inferior a quota base.

5.   Este artigo de opinião vincula igualmente a tomada de posição da Associação de Adeptos Sportinguistas, interna e externamente.

Quotização
A redacção ora proposta remete a actualização da quota para o Conselho Directivo do clube sem com isso necessitar de aprovação da Assembleia Geral. Indexa a mesma ao Salário Mínimo Nacional. Não sendo expectável que o Conselho Directivo aumente exponencialmente o valor da quota, consideramos que tal actualização deverá carecer de autorização expressa dos sócios em sede de Assembleia Geral, tal como está hoje consagrado nos estatutos.

A ver: Artº22


Assembleia Geral Eleitoral

A participação dos sócios na vida do clube é, de facto, um sinal de aumento da democraticidade no clube. Permitir que um sócio efectivo que vive longe de Lisboa ou fora de Portugal possa votar nas eleições do seu clube é um acto da mais elementar justiça. Nesse sentido, concordámos com as medidas que expressam tal possibilidade.

A ver: Artº48

Assembleia Geral Referendária

A realização de referendo não é mais senão separar o acto do debate do momento da votação. Entendemos que tal poderá ser, nalgumas circunstâncias uteis, desde que o momento da votação seja imediatamente após o debate. Com o debate (AG) a ser transmitido em directo no site do clube a todos aqueles que queiram ouvir (restrito a sócios) e até, quiçá, permitir a sua participação via internet.

Se realizado desta forma, parece-nos uma medida adequada à modernização do clube. No entanto, o proposto é apenas a introdução da possibilidade futura de aprovação de um regulamento para uma Assembleia Geral Referendária que não necessitaria de 75% de aprovação em AG mas sim de apenas 50%. Sendo esta uma alteração estatutária importante que visa o funcionamento do clube e a sua interacção com os sócios, entendemos que a mesma deve ser apenas votada como uma alteração estatutária devidamente regulamentada nos estatutos.

A ver: Artº44

Conselho Fiscal e Disciplinar
Outra medida interessante e que não foi proposta pela AAS mas com a qual de imediato concordámos foi a eleição do Conselho Fiscal e Disciplinar pelo método de Hondt. Em nome da transparência que pretendemos que exista sempre no clube.

A ver: Artº50

Conselho Leonino
Noutro sentido, temos de registar a nossa discordância quanto a qualquer delegação de poderes dos sócios no Conselho Leonino. O proposto é um princípio para a Assembleia Geral Delegada, com o alargamento do Conselho Leonino para funções não somente consultivas. Aliado a tal, o alargamento do número de conselheiros, sendo teoricamente bom para aqueles que hoje estão eleitos, não recolhe a nossa simpatia. Entendemos que o número actual – 50 elementos – é já elevado o que se comprova pelas longas horas de discussão sempre que o tema é mais controverso. Aumentar o número de elementos reduzirá essa capacidade de debate que um órgão daquele género deverá deter. 

Acreditamos que o prestígio do órgão não depende do incremento das suas responsabilidades ou do número de pessoas que o compõem, mas sim do seu trabalho e dos seus contributos colocados ao dispor do Conselho Directivo do clube, tal como foi o caso desta vez.

A Ver: Artº 62 e Artº44


Poder de voto
Este é um daqueles temas controversos em que, quiçá, cada um de nós poderá ter uma versão diferente a propor. A versão da AAS, já proposta em tempos visava sobretudo a simplificação do actual sistema de voto e consistia em:

1.   Sócio efectivo: 1 voto no primeiro ano, e mais um por cada dez anos de filiação ininterrupta, com o máximo de cinco

2.   Sócio correspondente: 1 voto ao final de três anos (altura em que a quotização paga seria similar ao de um ano de filiação como efectivo). Sem ponderação.

Esta proposta ora apresentada, retira alguns votos aos sócios efectivos actuais e dá poder de voto (com ponderação) ao sócio correspondente. Não é, portanto, uma proposta que vise a simplificação do actual sistema de voto.

Não é perfeita e não podemos deixar de registar a nossa discordância designadamente com:
1.   Ponderação do voto no sócio correspondente;

2.   A não atribuição de carácter geográfico à categoria de sócio correspondente poderá transformar de forma decisiva a relação actual entre sócio efectivo vs sócio correspondente, no que à distribuição relativa da massa associativa diz respeito, com as devidas consequências ao nível financeiro – até levando em linha de conta o clima sócio-económico do país.

A ver: artigo 20º e 22º

Provedoria do Sócio
Por ser uma função exclusivamente dedicada aos sócios e para que todos possam ter presente quem é o seu Provedor, parece-nos ser mais claro para todos que seja a Assembleia Geral a ter o poder de decisão sobre quem é o seu provedor e não o Conselho Leonino.

A Ver: Artº66A

Com os melhores cumprimentos,

Pedro Faleiro Silva
Conselheiro Leonino
Associação de Adeptos Sportinguistas

Parece que o Sporting retrocedeu 4 anos

Tal como dizia aqui ontem é ainda cedo para retirar conclusões definitivas sobre a capacidade da equipa do Sporting. Percebe-se desde já, no entanto, que o jogo de ontem, mesmo com um adversário frágil, que o futebol do Sporting se distanciará do caos táctico, das correrias loucas mas pouco objectivas do futebol do ano passado. Tudo indica que, na lógica de que se é expectável que as dificuldades  aumentem também as soluções sigam no mesmo sentido com mais treino e entrosamento, o Sporting de 2011/12 será uma equipa mais personalizada, mais difícil de ser surpreendida. É ainda cedo para saber se o crescimento que se intui é suficiente para anular a diferença para os campeões dos últimos dois anos e se estes estarão ao nível então exibido.

Dou comigo a pensar que o Sporting retrocedeu uns 4 anos, quando Paulo Bento assumiu a responsabilidade de formar o seu primeiro plantel. Depois de ter contido os danos pelos efeitos devastadores da desilusão pela forma inglória como se perderam um campeonato e a Taça UEFA, o actual seleccionador parecia capaz, tal como Domingos hoje, de reorganizar o futebol do Sporting, que vira em pouco tempo ruir uma estrutura que ficou a escassa distância de colher preciosos ganhos. Tal como então hoje tudo está a recomeçar e tudo indica que há razões para os Sportinguistas olharem a próxima época com moderado optimismo, dando conta que nem sempre retroceder significa andar para trás.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O encanto da primeira vez

O Sporting mostrou-se hoje pela primeira vez aos seus adeptos num jogo que marca também o final do estágio na Holanda sendo por isso muito cedo para tirar conclusões definitivas. Mas podem-se perceber algumas linhas mestras do que pretende Domingos do Sporting desta época: uma equipa mais compacta, com sectores menos distantes entre si e menos passiva no que á procura da bola diz respeito. É verdade que o oponente era demasiado frágil para oferecer grandes dificuldades ao teste de hoje mas é sintomático que a baliza do Sporting praticamente não correu perigo durante os noventa minutos.


Aparentemente o treinador, sendo fiel ao seu registo, parece ter-se concentrado na construção de baixo (defesa) para cima (ataque) o que, além de ser o mais aconselhável, é também mais fácil de realizar. Falta-me ainda perceber melhor como se construirá o ataque do Sporting, até porque há elementos considerados nucleares que ainda não se puderam observar, como Aguiar, Bojinov e Matias. Para essa dificuldade de análise contribuiu a forma pouco atenta com que visionei o jogo, agravado pela exiguidade de um streaming que até era de boa qualidade.


Notas: Quando toda a gente parece preocupada com a truta que há-de vir não pude deixar de reparar que dificilmente se pudera contar com muito mais do que vimos o ano passado a Evaldo, um dos pontos frágeis da equipa. Sendo Turam a alternativa que se fala, terá que ser um jogador muito mais maduro que a sua idade pode levar a supor para me deixar dormir tranquilo sobre o lado esquerdo. 

Falando em maturidade achei muito interessante, no pouco que vi, a atitude de Rúbio, que me parece muito mais maduro do que é vulgar ver na sua idade.

Rinaudo pareceu-me ser um 6 que oferecerá muita segurança à frente da defesa e Schaars tenho que rever para perceber melhor. 

Só vi Wolfsvinkel no penalty e Postiga está com a corda toda. 

Prevejo como muito difícil a vida de Rodriguez e Onyewu para roubar a titularidade a Carriço e Polga.

Mais um campeão europeu na rota de Alvalade?

Diego Capell a um passo do Sporting é a noticia do momento.  Pode o veloz extremo andaluz constituir uma mais valia para o Sporting?

Pedigree é coisa que não falta a Capel. Frequentou as escolas do Barcelona desde os 12 anos, onde teve uma passagem meteórica, por inadaptação mas haveria de ser repescado pelo Sevilha, onde se estreou em 2004, como sénior. É internacional espanhol nas selecções de formação, onde alcançou o ouro europeu nos sub-17 campeão, titulo que repetiu recentemente em sub-21 onde jogou 13 minutos em 4 jogos, fazendo uma assistência decisiva. Colecciona já uma internacionalização A num amistoso com a Dinamarca, em 2008, com Aragonez no comando.

O negócio não está ainda fechado e, como é obvio, só será possível porque o Capel não se afirmou no Sevilla ou então a sua aquisição seria impensável para o Sporting. A trajectória do extremo é nitidamente descendente e, sem ilibar as responsabilidades que lhe serão próprias, há que salientar que ela tem sido paralela ao do Sevilla, em particular no atribulado último ano, com sucessivas mudanças de treinadores. 

Trata-se de um jogador nitidamente à procura da afirmação, característica importante para nós, tendo em conta que será sempre uma operação cara, mesmo que seja concluída sem a posse integral do passe. No seu tempo de ascensão no Sevilha, que nos últimos anos tem sido uma fábrica de talentos como Reyes, Jesús Navas, Sergio Ramos e o malogrado Antonio Puerta, foi considerado o “extremo perfeito”, quer pela rapidez com chegava à linha de fundo, quer pela facilidade com traçava diagonais mortíferas, saindo disparado da linha lateral para o interior. Foi muitas vezes comparado com Reys e Futre.

Deste jogador retenho na memória a eliminatória do ano passado de acesso à Champions, quando o Sevilla se cruzou com o SCBraga. É portanto conhecido de Domingos. Lembro-me de ter saído do banco, numa altura em que a sua equipa, em desvantagem na eliminatória e sem conseguir exercer o domínio que previa sobre os arsenalistas. Depois de dois ou três raides pela extrema esquerda a equipa bracarense reconstituiu os seus equilíbrio e Capel acabou por desaparecer paulatinamente do jogo. Uma situação que será muito comum no campeonato nacional, onde o extremo acabará por encontrar dificuldades em todo semelhantes. Que, como convém lembrar, poderão ser mais facilmente superadas se houver uma boa organização colectiva.

A confirmar-se a contratação de Capel será a segunda vez este ano que o Sporting contrata um campeão europeu na categoria de sub-21, depois Stjin Schaars.

domingo, 17 de julho de 2011

Low cost


(foto retirada de www.sporting.pt)

Quando comprei a minha gamebox, foi-me dito que era uma gamebox low cost e por conseguinte, não teria lugar marcado. Seria uma questão de chegar, escolher o lugar e sentar-me.
Fiquei um pouco de pé atrás porque um amigo meu já detinha uma gamebox neste sector e esta política poderia causar problemas no que a ver o jogo juntos diz respeito.

Entretanto ele renovou a sua esta semana, tendo-lhe sido dito exactamente o mesmo que a mim.

Espero que nas bilheteiras expliquem esta política aos Sportinguistas que comprarem bilhete para estes sectores, de modo a evitar futuras confusões do género "Esse lugar é meu".

Quanto ao SCP, continua a sua preparação. Pelo que leio, Postiga, Rubi e Wolfswinkel continuam a dar boas indicações e a deixar antever uma luta saudável em relação ao sector atacante. Que assim continuem, seria uma grande mudança em relação à época que findou.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Loira ou Morena?*



Assisti ontem a grande parte da primeira sessão de esclarecimento sobre a revisão estatutária em curso via site do Sporting. Ainda não tive oportunidade de ler a proposta com profundidade e aproveitei para tentar retirar algo para formar uma opinião desta sessão.

Antes de falar daquilo que me parece mais importante dou nota de alguns fait-divers sem grande interesse, a filmagem da sessão foi horrível, devem ter desenrascado um operador de câmara que ia a passar na rua, quando se fala cada vez mais de criar a Sporting TV são pormenores que interessam corrigir. O Dias Ferreira não tem paciência nenhuma para estas coisas, muito menos para explicar e voltar a explicar a mesma coisa por existirem sócios que têm dificuldade de perceber à primeira alguns pontos. Está no seu perfeito direito mas podia poupar a todos os presentes o seu enfado. Por outro lado apreciei bastante as explicações simples e claras de Rui Oliveira e Costa.

Vamos então ao que interessa. Houve três temas fundamentais debatidos, categorias de sócios, votos e quotização, núcleos, filiais e claques, Conselho Leonino (CL) e sua articulação com a Assembleia Geral de Sócios (AGS). Não gostaria de continuar sem dar nota daquilo que se via pela imagem transmitida uma participação diminuta de sócios na sala, em contraste com uma elevada participação via e-mail (centenas de perguntas).

Categorias de sócios, votos e quotização – Há importantes reformas. O fim do sócio correspondente e criação do sócio auxiliar com direito a voto (inferior ao sócio efectivo em número e progressão) e a ser eleito é da mais elementar justiça. Na minha opinião ainda iria mais fundo simplificando as categorias de sócio e direitos de voto. O antigo sócio correspondente (já dou por adquirido que esta aberração acaba) teria direito a 1 voto sem qualquer progressão ao longo do tempo, mas seria em termos de direitos, um sócio pleno, quer institucionalmente, quer comercialmente (aquela gamebox só com 4 jogos para correspondentes tira-me do sério).

A grande discussão entre os dois modelo,s um sócio/um voto e o actual (ou aquele que é proposto) não me é relevante, aceito ambas de bom grado a minha noção de democracia não é afectada por existirem sócios com maior número de votos que outros no seio de uma associação. Já tenho alguma dificuldade em entender porque não se simplificou… Um sócio inicia com 2 votos (?) e “termina” com 19 votos (tomando como exemplo o actual sócio nº1). A paridade é reduzida de 1 para 25 e passará a ser de 2 para 19. Também neste caso ia mais fundo e faria uma progressão de 2 votos por cada 5 anos de associado (2, 4, 6, 8…etc.).

As quotizações serão alvo de actualizações anuais a estabelecer pelo Conselho Directivo até um máximo de 2,5% do valor da quota (no fundo indexado à inflação), parece-me justo e pacífico.

Núcleos, filiais e claques – Tema quente e complexo. A minha primeira intuição seria retirar tudo o que fizesse referencia ao funcionamento (direitos, deveres, acção, etc.) destes elementos da família Sportinguista dos estatutos e atirar todo esse articulado para regulamentos. Salvaguardando sempre um artigo que consagra a sua existência como elementos fundamentais da família Sportinguista. Ora com as reformas que se aproximam de que destaco a descentralização do voto e o incremento da angariação de sócios por estes nossos “pontas de lança” isto não é viável. Dada a disparidade de situações existentes será um trabalho de Hércules criar um modelo funcional eficiente. Urge normalizar e nos Núcleos onde seja possível exercer o direito de voto informatizar em conjugação com os serviços administrativos do clube. Mais do que as alterações propostas, que são as necessárias para realizar a “obra” não gabo a sorte ao director que fique com este pelouro a seu cargo.

Tenho pena de verificar que o Núcleo de Coimbra ficou fora, nesta primeira fase, dos locais com possibilidade de voto, que sirva de incentivo para melhorar e ambicionar subir a essa condição.

Conselho Leonino – Os moldes e os poderes acrescidos que serão delegados no Conselho Leonino prometem ser o maior motivo de discussão desta revisão de estatutos e com razão, dificilmente se encontraram sócios com a mesma opinião sobre o assunto. Vamos por partes, concordo com a delegação de poderes da AGS num grupo menor de sócios eleitos que tenham no seu interior uma disparidade de opiniões que se considere reflectir o sentir global dos Sportinguistas. Se a memória não me falha o funcionamento do antigo Conselho Leonino era similar, reunia-se o grupo de sócios com direito a mais votos e existia uma “pré” votação de diversos assuntos antes da AGS, este formato de Conselho Leonino foi extinto na gestão de Jorge Gonçalves.

Pelo que percebi ontem, hierarquicamente tudo se mantém igual a AGS independentemente das competências e deliberações do Conselho Leonino nas suas novas competências pode sempre anular essas decisões. Estaria eu descansado não fosse a última vez que alguns sócios tentaram reunir uma AGS extraordinária os terem mandado angariar fundos para a executar…

Com base nesse histórico, julgo que seria bastante mais pacífico ter o modelo hierarquicamente correcto, quero com isto dizer o seguinte. Nos estatutos estariam previstos os assuntos que o Conselho Leonino poderia deliberar por delegação de poderes da AGS, na AGS onde esses assuntos fizessem parte da ordem de trabalhos existiria, após apresentação do ponto especifico, uma votação imediata sobre se a discussão e votação seria em âmbito de AGS ou de imediato delegada no Conselho Leonino (perdendo a AGS o direito de posteriormente revogar a decisão do CL).

Continuei a não entender a necessidade de mais conselheiros, sendo que existia uma corrente que pretendia 100, por mim se o objectivo é trabalhar quanto menos melhor, mesmo que esse trabalho inclua discussão entre pontos de vista muito opostos, a justificação de que com 70 a massa associativa tem maior representatividade para mim não é suficiente se uma lista candidata ao Conselho Leonino tiver 90% dos votos o que é que se ganhou em representatividade? Se limitarem o número de candidatos por lista p.ex. a 30 já entendo, desta forma não.

Para finalizar, nota-se grande vontade de cooperar entre “facções”, queremos paz e queremos cuidar do Sporting de modo melhor do que tem sido feito, mas há sinais evidentes de que as desconfianças, as tricas, os grupinhos de sensibilidades ainda andam com “medo do escuro”. Aquilo de que gostei menos foi a diminuta participação de sócios, alguns dos assuntos que hoje se pretende passar para a alçada do Conselho Leonino correspondem a AGS onde por vezes não estão presentes uma centena de sócios (ou seja está um Conselho Leonino ad hoc e não um eleito pelos sócios), se queremos mais do Sporting as pessoas têm de estar presentes, principalmente nestes momentos onde se pode livremente questionar e esclarecer.

Por exemplo a questão do timing foi abordada e justificada pela necessidade de fazer esta reforma fora da época competitiva onde uma derrota ou uma vitória pode condicionar o sentido de voto e não o assunto em causa que nada tem que ver com o árbitro, treinador ou o sentido posicional do Polga. Percebo, mas como sou imune a esses estados de espírito mutantes, não entendo. Será que não devíamos ser já mais crescidinhos?

Independentemente daquilo que cada um pensa ou do modelo que mais gosta, foi feito um excelente trabalho em prol do Sporting. Não está em causa escolher uma loira ou uma morena a base é sempre o Sporting Clube de Portugal e a objecção legítima que exista sobre qualquer ponto não deve por em causa o valor do documento que vai a votação, nem todos os que participaram na sua elaboração devem sentir melindre se os sócios escolher outro caminho.

No final ficará Sporting, apenas e sempre Sporting!

* - Scarlett, meu deus, apenas e sempre Scarlett!

Estatutos novos à pressão II

Estão em debate as alterações aos estatutos mas infelizmente o excesso de trabalho impede-me de me debruçar com a profundidade que gostaria sobre as propostas em discussão. Acresce que a falta de formação jurídica dificulta-me uma mais rápida percepção  da amplitude da mudança que ocorrerá caso os estatutos venham a ser aprovados. Por isso lamento que a conjunção desses dois factores redundem numa contribuição mais pobre do que a que gostaria de dar ao debate em curso. Mas, tendo em conta a importância de que se reveste uma revisão estatutária, não hesito em voltar ao assunto, mesmo reconhecendo o carácter avulso da minha reflexão.

Timing
Esta é a principal objecção que coloco logo desde o anúncio da proposta de alteração. Mantenho que esta pressa não faz sentido, tendo em conta a importância das matérias. Não apenas por causa da época estival mas, sobretudo, porque todo o processo tem sido conduzido no interior quer das duas comissões constituídas para o efeito, quer no seio do Conselho Leonino. As suas conclusões só agora chegam ao universo leonino, que, diga-se, "tem mais do que fazer" do que debruçar-se de imediato sobre o documento e reflectir sobre as suas consequências nos dez dias que medeiam a sua publicação e a votação. Por maiores que sejam os méritos das propostas esta é desde logo uma derrota para o clube como é sempre que se preconiza uma mudança esquecendo-se de quem devem ser simultâneamente os agentes e os beneficiários da mesma. E é um "erro politico" por fechar os olhos à realidade interna do clube, criando reserva e animosidade sobre um processo que até se tinha tornado consensual há já algum tempo no universo leonino.

Legitimidades
Ninguém poderá deixar de interrogar que legitimidade existirá na aprovação da actual revisão estatutária se ela for votada por um número reduzido de sócios. Que é o que é bem capaz de vir a acontecer, basta ver a aderência à sessão de esclarecimento de ontem. Não creio que, no curto espaço de tempo já acima aludido, tenha havido espaço para a necessária mobilização dos associados, muitos dos quais se encontrarão em período de férias e por norma, há que reconhecê-lo, têm estas questões como pouco apelativas. Não bastará depois lavar as mãos dizendo que participou quem quis.

Controvérsia desnecessária
Se havia algo de consensual na revisão estatutária era a necessidade de alargar a participação dos sócios, permitindo-se a descentralização do voto. Não deixa por isso de ser dificilmente compreensível que se contribua para a aprovação de alterações que, a terem lugar, serão aprovadas por um reduzido número de associados, atendendo ao universo de votantes possíveis, mesmo que representando 75% dos votantes. No meu entender o mais sensato seria ter em conta no imediato a descentralização do voto, o alargamento do direito de voto a todos os associados bem como a ponderação dos votos face à antiguidade. Estes eram os temas sobre os quais se havia percebido a necessidade de mudar e foram estes pelos quais o actual CD deu a cara nas eleições.

Não sou um adepto da democracia directa no que ao País diz respeito, mas a realidade do clube é bem diversa. Não me parece salutar que se preconizem delegação de poderes que estão actualmente nas mãos dos sócios sem que se criem condições para que a maioria de nós se pronuncie sobre o assunto. Pensar que não existe no seio dos associados a maturidade suficiente para a necessária compreensão das matérias em causa para a respectiva tomada de decisão é o mesmo que dizer que os sócios também não sabem quem elegeram para o CL, que é o órgão a quem se pretende delegar os poderes. Delegação essa que apenas passou pela cabeça dos elementos que integraram a comissão, uma vez que o assunto nunca havia sido suscitado antes. Sobram-me muitas dúvidas sobre a necessidade e utilidade deste upgrade a um órgão que ainda por cima ao longo dos anos pouco ou nada o fez por merecer, bem antes pelo contrário.

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