Terceiro, na quarta, à quinta
O Sporting entrou nitidamente determinado em vencer o jogo em Leiria. Imprimindo rapidez nas transições, com os passes a saírem dos pés ao 1º toque, os primeiros 45 minutos tiveram uma predominância verde e branca. Valdês abriu o marcador com um excelente golo, com Postiga a entregar a bola ao chileno num envelope com código postal, explorando as costas da defesa leiriense. Os avançados não servem apenas para marcar golos.
Apesar do jogo parecer controlado o Leiria, com poucos passes mas directos para os seus avançados, explorava com muito perigo as costas de Maniche e André Santos, deixando em dificuldade a defesa. Foi assim que podia ter inaugurado o marcador no primeiro lance do jogo e foi assim e com muita sorte – ressalto no corte de Torsiglieri e escorregadela de Carriço - somado ao mau posicionamento defensivo que os da casa empataram o jogo. Só um golazo de Valdês impediu que os jogadores leoninos descessem aos balneários sentindo-se injustiçados pelo resultado.
A segunda parte repetiu o início do jogo, com o perigo a cruzar consecutivamente a nossa baliza. O Sporting respondeu bem, mas desperdiçou uma série de oportunidades para matar o jogo. A eficácia pareceu ficar nos balneários, chegando ao insólito de Postiga ter feito a defesa decisiva do encontro, quase em cima da linha de golo do Leiria. Valeu o facto de o Leiria não ter conseguido levar mais perigo até Patrício e resultado final já estar fechado.
Individualmente o nome incontornável do jogo é naturalmente Valdez, pelos golos marcados, mais do que pelo jogo efectuado, onde apareceu de forma intermitente, deixando muitas vezes Postiga sem apoio. Não me pareceu muito segura a nova dupla de centrais, a que não deve ser alheio o facto de este ser o seu primeiro jogo a sério. Incompreensível a substituição de Vukcevic por Zapater. As habituais perdas de bola do espanhol quase nos custavam um golo, mas sobretudo por ter partido a equipa, remetendo-nos ao último terço do campo. O azar de Marco Soares, em lance arrepiante, acabou por equilibrar as nossas possibilidades.
No cômputo geral este jogo merece destaque por ter sido talvez a vitória mais conseguida na presente época e por permitir que o Sporting se coloque numa posição mais de acordo com o seu estatuto. Um proveito que deve merecer continuidade já na próxima jornada. Assim chegamos ao terceiro lugar, na quarta vitória consecutiva, impedindo a acumulação da quinta época sem vencer em Leiria.
Apesar do jogo parecer controlado o Leiria, com poucos passes mas directos para os seus avançados, explorava com muito perigo as costas de Maniche e André Santos, deixando em dificuldade a defesa. Foi assim que podia ter inaugurado o marcador no primeiro lance do jogo e foi assim e com muita sorte – ressalto no corte de Torsiglieri e escorregadela de Carriço - somado ao mau posicionamento defensivo que os da casa empataram o jogo. Só um golazo de Valdês impediu que os jogadores leoninos descessem aos balneários sentindo-se injustiçados pelo resultado.
A segunda parte repetiu o início do jogo, com o perigo a cruzar consecutivamente a nossa baliza. O Sporting respondeu bem, mas desperdiçou uma série de oportunidades para matar o jogo. A eficácia pareceu ficar nos balneários, chegando ao insólito de Postiga ter feito a defesa decisiva do encontro, quase em cima da linha de golo do Leiria. Valeu o facto de o Leiria não ter conseguido levar mais perigo até Patrício e resultado final já estar fechado.
Individualmente o nome incontornável do jogo é naturalmente Valdez, pelos golos marcados, mais do que pelo jogo efectuado, onde apareceu de forma intermitente, deixando muitas vezes Postiga sem apoio. Não me pareceu muito segura a nova dupla de centrais, a que não deve ser alheio o facto de este ser o seu primeiro jogo a sério. Incompreensível a substituição de Vukcevic por Zapater. As habituais perdas de bola do espanhol quase nos custavam um golo, mas sobretudo por ter partido a equipa, remetendo-nos ao último terço do campo. O azar de Marco Soares, em lance arrepiante, acabou por equilibrar as nossas possibilidades.
No cômputo geral este jogo merece destaque por ter sido talvez a vitória mais conseguida na presente época e por permitir que o Sporting se coloque numa posição mais de acordo com o seu estatuto. Um proveito que deve merecer continuidade já na próxima jornada. Assim chegamos ao terceiro lugar, na quarta vitória consecutiva, impedindo a acumulação da quinta época sem vencer em Leiria.
Ficha de jogo
União de Leiria, 1
Sporting, 2
Jogo no Estádio Municipal de Leiria.
Assistência 4.870 espectadores.
União de Leiria Gottardi, Panandetiguiri, Zé António, Mamadou Tall, Patrick, Diogo Amado (Leandro Lima, 46'), Marco Soares, Pateiro (Ruben Brígido, 64'), Silas (Zhang, 75'), Carlão e N’Gal.
Treinador Pedro Caixinha
Sporting Rui Patrício, Abel, Daniel Carriço, Torsiglieri, Evaldo, André Santos, Maniche, João Pereira (Carlos Saleiro, 93'), Valdes (Yannick Djaló, 91'), Vukcevic (Zapater, 80') e Hélder Postiga.
Treinador Paulo Sérgio
Árbitro João Ferreira, de Setúbal.
AmarelosZé António (27'), Silas (38') e André Santos (81').
Golos 0-1, por Valdés, aos 14'; 1-1, por Carlão, aos 22'; 1-2, por Valdés, aos 41'.