sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
As grandes equipas também se constroem assim
Sporting - Lazio, 2-1.
Ao intervalo: 2-1.
Marcadores:
1-0, Ricky van Wolfswinkel, 21 minutos.
1-1, Miroslav Klose, 40.
2-1, Emiliano Insúa, 45+2.
Sporting: Rui Patrício, João Pereira, Onyewu, Anderson Polga, Insúa, Rinaudo, Matias Fernández (André Santos, 69), Schaars, Carrillo (Evaldo, 52), Van Wolfswinkel e Diego Capel (Daniel Carriço, 74).
(Suplentes: Marcelo, Daniel Carriço, Evaldo, Bojinov, André Santos, André Martins e Diego Rubio).
Lazio: Marchetti, Konko, Diakité, André Dias (Radu, 69), Lulic, González, Cana, Brocchi (Sculli, 63), Hernanes, Klose (Cissé, 46) e Rocchi.
(Suplentes: Bizzarri, Sculli, Kozak, Ledesma, Radu, Cavanda e Cissé).
Árbitro: Serge Gumienny (Bélgica).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para André Dias (31), Rinaudo (44), Insúa (45+2 e 50), João Pereira (51), Cissé (56), Sculli (90+1) e Rocchi (90+2); cartão vermelho por acumulação de amarelos para Insúa (50).
Assistência: 33.725 espetadores.
O leão e as tempestades
2- O Sporting disputa logo um jogo importante mas que está longe de ser decisivo, seja qual for o resultado. Tendo em conta a vitória alcançada fora na jornada inaugural e a posição de relativo conforto alcançada preocupa-me, para lá do sempre necessário resultado, a resposta que a equipa vai dar às muitas dificuldades que a Lázio nos vai colocar ao longo do jogo. Preocupação que se alarga às consequências que se possam vir a verificar após o jogo: além de ser importante não se registarem lesões, uma vitória seria moralizadora para a partida de Guimarães, onde a equipa surgiria mais confiante e poderia contar com um apoio confortável dos adeptos. Mas isto são factores que estão para lá do nosso controlo e que, para os quais, pouco mais podemos do que fazer figas. Pessoalmente estou confiante num bom jogo e num bom resultado, desejando que logo o estádio de Alvalade reviva a atmosfera das grandes noites europeias e que uma tempestade de bom futebol se abata sobre os italianos.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Lázio, uma exigente prova de aferição
Foto A Bola |
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Luis Aguiar: o que torto nasce...
“A Sporting Clube de Portugal - Futebol SAD e o jogador Luís Aguiar chegaram a acordo para a suspensão do contrato, até 30 de Junho de 2012”, pode ler-se no comunicado do Sporting.
“Devido a problemas pessoais do jogador, relacionados com a gravidez da mulher, a Sporting Clube de Portugal – Futebol SAD entendeu que o Uruguai, onde o jogador irá jogar a partir de Janeiro de 2012, é o local ideal para sua recuperação futebolística”, acrescenta o texto publicado na página oficial do Sporting na Internet."
Para ler e meditar
À partida para a Bielorrússia, onde os campeões europeus vão defrontar o BATE Borisov, Pep Guardiola e Sandro Rosell cruzaram-se no Aeroporto del Prat mas, de acordo com o diário Marca, não se falaram nem sequer se cumprimentaram.
Na base desta situação estão as declarações de Guardiola tomando partido de Joan Laporta, anterior presidente blaugrana, na guerra com Rosell.
«Laporta está a sofrer muito e não acho que o mereça. Não merece ir a tribunal, gosto muito dele. Escolheram-me para treinar o Barcelona. Encontrou o clube numa situação precária e devemos-lhes muito porque fizeram coisas extraordinárias. Espero que as pessoas reflictam», declarou Guardiola.
A tensão entre Rosell e Laporta tem crescido nos últimos tempos. O antigo presidente acusou a Junta Directiva de Rosell de mentir.
«Dedicámos tempo e esforço para construir o melhor Barça da história e não merecemos tanta fúria. Não merecemos que os nossos filhos sofram as cpnsequências desta tempestade de mentiras e ataques ferozes contra nós», afirmou Laporta.
Por seu lado, Rosell voltou a criticar Laporta, qualificando a contratação do sueco Ibrahimovic como o negócio «mais ruinoso da história do clube».
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Finalmente o regresso à normalidade?
Foto MaisFutebol |
O exemplo dado não é à toa. Onyewu será dos jogadores menos dotados tecnicamente e dele não se esperam grandes flores. Mas até ele, sem a pressão excessiva dos jogos anteriores, consegue render o que está ao seu alcance e, em determinados momentos até superar-se. Este último jogo acaba por ser um marco: a equipa precisava de fazer uma afirmação de categoria e demonstrar aos adeptos que podiam contar com ela, anulando uma divida que estava pendente e vinha engordando.
Mas é bom lembrar que de definitivo ficaram apenas os três pontos conquistados e uma boa exibição mas que pouco conta para os difíceis jogos como serão os de quinta-feira e domingo, por exemplo, e todos os outros. O jogo de sábado foi o jogo em que a equipa puxou pelo público, vai haver jogos em que terá que ser ao contrário, pondo fim a um ambiente mórbido e agoirento que se instalou há muito tempo em Alvalade e que escorria como uma doença contagiosa da bancada até ao relvado. Essa é uma normalidade que urge reinstalar para que a nossa casa volte a ser temida pelos adversários e para que os jogadores possam pôr a render o seu talento. Essa é uma tarefa que cabe apenas aos sócios e adeptos que se deslocam a Alvalade e que não pode ser deliberada nem instituída por nenhuma direcção.
Da euforia à depressão auto-destrutiva é uma passagem volátil que realizamos no passado vezes sem conta. São muitos os factores que para isso contribuem, desde as características que o fenómeno futebolístico encerra, suscitando a paixão exacerbada, até às que são fomentadas externamente, seja de (i) forma involuntária ou mesmo (ii) dolosa.
Nos segundos enquadro alguns comentários ouvidos e testemunhados por terceiros sobre Rui Patrício.Não é apenas o Sporting que está em causa mas também a luta pela baliza da selecção nacional.
Volto ao assunto, e disso peço desde já desculpa aos leitores assíduos, porque no rol onde se incluem as asneiras do próprio continuo a ver, de forma que considero tudo menos inocente, as dos árbitros, como foi o caso de Paços de Ferreira. Ou até as que tem responsabilidades partilhadas, como foi o caso da bola dominada com a mão por João Silva. É certo que resulta de uma displicência imperdoável do nosso guarda-redes, mas é também impossível que os 2 pares de olhos de árbitro e auxiliar não tenham visto o jogo de braço do ponta-de-lança setubalense.
Nos primeiros incluo a imprensa pela forma meramente contabilística ou de registo estatístico a puxar o sensacionalismo no qual caem como moscas no mel muitos Sportinguistas.
Os mesmos que se estarreciam há 2 semanas com a possibilidade de o Sporting registar o pior inicio de campeonato do século, que tantas dúvidas tinham na contratação de um jogador que ainda não tinha jogado, Wolfswinkel, são os mesmos que agora já o comparam a Jardel, Jordão, Acosta ou até Liedson. Que os jornalistas o façam para vender papel até poder ser aceitável, a vida está difícil para todos. Mas fazer a vida difícil o jovem ponta-de-lança holandês que só agora desponta, colocando-lhe em cima dos ombros o lastro de nomes que têm já assegurada a imortalidade história do clube é irresponsável e contraproducente. Depressa chegará a altura que os treinadores e defesas adversários conheçam melhor o jogador e lhe criem mais dificuldades.
domingo, 25 de setembro de 2011
Setúbal pondera protesto e ainda incidências do clássico
Foto Record |
sábado, 24 de setembro de 2011
Sporting de regresso aos Carri(llo)s
Sporting – Vitória de Setúbal, 3-0
Marcadores:
1-0, Schaars, 02 minutos
2-0, Van Wolfswinkel, 07´
3-0, Van Wolfswinkel, 14´
Equipas:
Sporting: Rui Patrício, João Pereira, Onyewu, Rodriguez (46´ Anderson Polga), Insúa, Rinaudo, Schaars (70´ Bojinov), Elias, Carrillo (59´ Matias Fernández), Van Wolfswinkel e Diego Capel
V. Setúbal: Diego, Ney Santos, Ricardo Silva, Anderson do Ó, Miguelito (87´ Igor), Hugo Leal, Bruno Amaro, José Pedro, Jorge Gonçalves (46´ Neca), João Silva e Cláudio Pitbull
Árbitro: Cosme Machado (Braga)
Ação disciplinar: cartão amarelo para Hugo Leal (46´), Miguelito (65´) e Onyewu (75´)
Assistência: 33.261 espectadores
Mais uma excelente aquisição
Carrossel de emoções
Quem tem medo compre um cão ou fique em casa. Logo é para ganhar e só são precisos os que podem e querem ajudar.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
O que é que eu quero para o meu Clube?
Nota: texto da autoria de Bruno Martins, editor deste blogue.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Ainda sobre a defesa do Sporting
Foto EPA/ESTELA SILVA |
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Estarão os Sportinguistas preparados para vencer?
terça-feira, 20 de setembro de 2011
O Sporting está (mais ou menos) de volta!
(Foto ESTELA SILVA/LUSA) |
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Com o credo na boca!
Aos 3 minutos do jogo o Sporting vencia o Rio Ave por 0-2. Credo!
Aos 6 minutos João Tomás parte o nariz em lance casual com Onyewu. Credo!
A qualidade do futebol na restante primeira parte. Credo!
O crescimento do Rio Ave nos 15 minutos finais da primeira parte. Credo!
A quantidade de cartões amarelos. Credo!
Aos 49 minutos o Rio Ave reduz com grandes culpas para Patricio. Credo!
Aos 63 o Rio Ave empata. Credo!
Sucessivos erros e desconcentrações de Patrício e João Pereira. Credo!
74 minutos Onyewu nas alturas marca o 2-3. Credo!
O Sporting marca dois golos em cantos. Credo!
Com tanto amarelo lá sai um vermelho para o Rio Ave (e com tanta porrada é por uma simulação…). Credo!
Aos 89 minutos Patricio salva o empate. Credo!
Acabou o jogo. Aleluia!!!!!!!
Quando ganhar se torna numa questão de "estofo"
domingo, 18 de setembro de 2011
O reforço que nunca mais chega
- Guarda-redes: Rui Patrício e Marcelo.
- Defesas: Rodriguez, Onyewu, Evaldo, Pereirinha, João Pereira, Polga e Insúa.
- Médios: Schaars, Capel, Matias Fernández, Rinaudo, André Santos, Carrillo e Elias.
- Avançados: Wolfswinkel, Bojinov e Diego Rubio.
sábado, 17 de setembro de 2011
Entrevista de Carlos Freitas ao Expresso
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Chocolate semi amargo
FC Zurique – Sporting, 0-2.
Ao intervalo, 0-2.
Marcadores:
0-1, Insúa, 04 minutos
0-2, Wolfswinkel, 21.
Equipas:
FC Zurique: Leoni, Raphael Koch, Beda, Jorge Teixeira, Rodriguez, Buff (Margairaz, 67), Chikhaoui (Chermiti, 59), Gajic, Schonbachler (Nikci, 46), Alphonse e Mehmedi.
(Suplentes: Guatelli, Philippe Koch, Magnin, Margairaz, Nikci, Barmetller e Chermiti).
Sporting: Rui Patrício, João Pereira, Onyewu, Rodriguez, Insúa, Rinaudo, Schaars, Pereirinha, Carrillo (André Santos, 59), Capel (Evaldo, 74) e Wolfswinkel (Diego Rubio, 65).
(Suplentes: Marcelo Boeck, Polga, Evaldo, André Santos, André Martins, Bojinov e Diego Rubio).
Árbitro: Pol Van Boekel (Holanda).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Schonbachler (37), Mehmedi (40), Wolfswinkel (54), Alphonse (58), Jorge Teixeira (63), Gajic (71) e Raphael Koch (78).
Faça a sua equipa, eu já fiz a minha
Começando pela defesa, não me parece fazer muito sentido mudá-la agora. Uma vez que Carriço está ausente qualquer combinação possível seria sempre nova, face às épocas anteriores. Tendo em conta a necessidade de entrosamento manteria a mesma linha de Paços de Ferreira.
Na linha média, e face à ausência de Elias, manteria Rinaudo, Schaars, Pereirinha e Capel, fazendo entrar Izmailov. Parece-me a melhor solução para assegurar a contenção, cobertura defensiva, equilíbrio, encurtando o espaço entre sectores.
Uma vez que os principais problemas da equipa se têm manifestado nos deslocamentos em profundidade ou em rotura minguando os desequilíbrios na estrutura defensiva adversária, a presença de Izmailov no centro, na posição 10 visaria assegurar maior presença ao centro, dando mais cobertura ofensiva, servindo de apoio aos alas e permitindo maior mobilidade. De igual modo oferece-se segurança no momento da perda da bola. A entrada de André Martins é também uma possibilidade, tendo em conta a fragilidade do jogador russo.
Bojinov parece-me a melhor opção como avançado. Claro que se o jogo colectivo for o dos primeiros 70m do jogo anterior até pode lá estar o Falcão ou Dzeko. Quando a bola não chega os golos são impossíveis.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Garra só não chega
Defesas: Rodriguez, Anderson Polga, Onyewu, Evaldo, João Pereira e Insúa
Médios: Schaars, Izmailov, Capel, Rinaudo, Pereirinha, André Santos e André Martins
Avançados: Bojinov, Van Wolfswinkel, Carrillo, Rubio
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Número Um!
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Quantas contas se fazem com as Contas da SAD?
Neste momento, seria possível fazer a comparação com as figuras dos nossos rivais que apresentam também eles valores que devem gerar alguma preocupação mas ao mesmo tempo possuem outras garantias relacionadas com a capacidade de geração de receitas e como tal, outra facilidade em termos de gestão de tesouraria.
Os prejuízos agora verificados espelham duas estratégias diferentes, sendo que uma tenta agora disfarçar os erros cometidos na anterior:
- Estão à vista as falhas cometidas nas contratações do mandato de José Eduardo Bettencourt & seus directores desportivos, onde o despesismo não trouxe o acréscimo qualitativo proporcional (ou sequer parecido) em termos desportivos.
- Custos verificados já durante o mandato dos órgãos sociais estão diretamente relacionados à publicitada "vassourada" que implicou encargos significativos em termos de rescisões.
No relatório agora divulgado, são apontadas as desvinculações e rescisões, o acréscimo de custos de pessoal e as amortizações/perdas de imparidade como os principais factores para as diferenças entre este e exercícios anteriores. Se olharmos para aquilo que se verificou na pré-temporada transacta, verificaram-se pelo menos 10 milhões de euros em contratações (Evaldo, Valdes, Torsiglieri e Zapater) o que implica à partida um acréscimo nos custos de amortizações. Além destes valores de aquisições, se tivermos em conta a presença de atletas como Valdes, Zapater, Maniche e Hildebrand na folha salarial, facilmente ficam justificados os acréscimos em custos de pessoal.
A estratégia levada a cabo na temporada transacta fracassou desportivamente e financeiramente e as contas agora divulgadas espelham exatamente esse fracasso, reforçada ainda com a estratégia de rescisões e desvinculações.
À entrada para uma nova temporada, sabemos já o elevado valor investido para a nova temporada e atendendo à valia (ou pelo menos currículo desportivo) de alguns dos atletas, é de esperar que a folha salarial possa vir a ter um novo incremento - apesar de também se terem verificado saídas de atletas que representavam encargos elevados. Dos custos associados à estratégia desportiva desta Direção, apenas os custos de rescisões estão refletidos nas contas divulgadas na semana passada.
Historicamente, sabemos que a situação financeira a que o Sporting chegou - materializada no número redondo dos 400 milhões de euros entretanto reduzidos face à operação das VMOC's - em muito se deve aos insucessos das estratégias desportivas, mesmo aquelas que nos renderam dois campeonatos e uma pesada herança de 100 milhões de euros de resultados líquidos acumulados e sucessivamente transitados.
Historicamente, estamos habituados a uma realidade de despesismo sucessivo ao invés de uma realidade de investimento com fracassos pontuais, comuns a qualquer clube desportivo. Aqui residirá o principal ponto de avaliação económica-financeira às decisões tomadas até agora.
No panorama não desportivo, realce pela positiva para o acréscimo de receitas associadas a direitos de transmissão televisiva bem como os valores de sponsorização. Ao mesmo tempo, as condições de financiamento, neste caso, juros e comissões bancárias suportados merecem também a nossa preocupação dadas as dificuldades do clube em capitalizar-se bem como as restrições cada vez mais assumidas pelos bancos parceiros.
No final de tudo, bateremos sempre na mesma questão: Quando os resultados desportivos não são condizentes nem convincentes, restarão sempre suspeitas e vigilância. Se a bola entrasse com maior frequência, provavelmente o nosso "benefício de dúvida" seria diferente... Mas historicamente, existem razões para recear do sucesso de determinados riscos assumidos.
EM FRENTE SPORTING!
O Voyerismo e a pornografia nas contas da SAD
P.S. - Já depois de publicado este post Luís Duque veio por alguns pontos em alguns i´s. E, ao contrários do que foi dito precipitadamente por muitos, não me vejo obrigado a "engolir" o que escrevi.