segunda-feira, 31 de março de 2025

Profissionais na Amadora


Ao contrário do que se poderia pensar há algumas semanas, a paragem das selecções não trouxe nada de bom para Rui Borges e consequentemente para os seus comandados. Morita regressou lesionado da sua viagem e, como se não bastasse, Hjulmand e Maxi tiveram que cumprir castigo. Não havia outra forma se não construir o meio campo com dois centrais adaptados: Debast e Felicíssimo. Se o belga tem disfarçado bem umas vezes e outras até superado o que se poderia esperar dele, ficou claro que há um preço a pagar pela juventude de Felicíssimo. Dificilmente estas condicionantes não se reflectiriam no jogo, como se viu depois, apesar de logo aos trinta segundos jogados Gyokeres - who else? - poder ter inaugurado o marcador.

O jogo acaba por ter duas partes bem distintas que não a habitual subdivisão em duas metades de quarenta e cinco minutos. A expulsão do jogador Montóia, do Estrela, pecou por tardia por lhe ter sido perdoado o primeiro amarelo mas, contudo, de pouco valeu ao Sporting, uma vez que tal só remeteu os da casa ainda mais ao seu último reduto. Foi aí que começou a tal segunda parte do jogo, em que se esperava por alterações que dotassem a equipa de maior expediente ofensivo, mas a tracção atrás de uma equipa até aí recheada de jogadores de cariz mais defensivo não lhe lograva conceder maior aptidão atacante. O jogo tornou-se pastoso, faltando nervo, sagacidade e um pouco mais de risco. A bola rolava de pé para pé sem conseguir colocar o adversário em situações de desconforto. A primeira parte terminaria com o embaraçoso e esquálido número de remates: três apenas.

É então que surge o penalty de que tanto se falou e se falará quando der jeito, sobretudo por quem, de forma amnésica, não se lembrava já do penalty marcado por acção do mesmo interveniente - Diomande - na Vila das Aves. Aceita-se a discussão se se devem sancionar este tipo de acções, e aí teremos muitos mais penaltys por jogo seguramente, mas o que seria inaceitável era marcar uns e não outros. Tenho ainda na memória a agressão, que nem pareceu involuntária, como estes dois lances em apreço, de Pepe ao capitão Coates, mais um que o VAR deveria ter tido um apagão que o impediu a observação.

Mesmo após a consumação do golo  Rui Borges não despiu a versão mais conservadora, apesar da vantagem numérica e no marcador. Se a postura dos jogadores não era particularmente afoita, do banco também não parecia vir vontade de maior audácia, antes de jogar pelo seguro e deixar correr o marfim. E acabou por correr, com a obtenção de mais dois golos quando já em horas de desfazer a romaria. O jogo acabaria bem, mas não sem deixar algumas interrogações sobre o excesso de cautela do treinador perante as circunstâncias, o que parece ter acabado por condicionar os próprios jogadores.

Uma palavra final para os adeptos Sportinguistas que continuam a levar ao colo, às costas quando preciso é, esta equipa de bravos jogadores, cujos colegas impedidos por lesão ou castigo fizeram questão de dizer presente. Para todos nós Sportinguistas um espetáculo dentro do espetáculo.

quarta-feira, 26 de março de 2025

Modalidades: revista da semana


Os leões do andebol receberam no sábado no Pavilhão João Rocha o Benfica em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal e venceram por 41-36, com 21-17 ao intervalo, garantindo assim a presença nos quartos-de-final desta prova. Num jogo equilibrado começaram melhor os visitantes que graças à actuação do seu guarda-redes foram dominando o marcador até aos 5-8. Mas os leões, com cinco golos seguidos, coincidindo com a troca de Kristensen por Mohamed Ali na baliza, passaram para 10-8 não deixando mais o comando da partida, que se foi mantendo sempre à volta dos três golos, chegando ao intervalo com quatro golos de vantagem. A 2ª parte começou com a vantagem leonina sempre rondando os cinco golos até aos 26-21, quando os adversários conseguiram três golos seguidos aproximando-se para 26-24, diferença que se foi mantendo até aos 36-34, momento em que os leões com dois golos seguidos fizeram 38-34, para terminarem o desafio com cinco golos de vantagem. Os encarnados desde o 10-8 passaram a jogar em 7x6, o que não causou grande mossa à nossa equipa, porque Salvador, neste jogo o nosso melhor marcador com 10 golos, respondia quase sempre a um golo adversário com um contra golo. De salientar que neste jogo ainda não reapareceu Kiko Costa, que Martim, ainda a recuperar de uma lesão, foi utilizado menos tempo que o habitual, e Salvador a recuperar dos compromissos da selecção também foi ligeiramente poupado. A seguir a Salvador, foram Portela com 6 golos, todos de livres de 7 metros, Martim e Edy Silva ambos com cinco golos cada os melhores marcadores da equipa leonina. O próximo jogo dos leões do andebol será no sábado 29 no PJR para defrontarem novamente o Benfica desta vez no jogo relativo à 1ª jornada da nova faze da Liga Placard.

Os leões do futsal receberam no sábado no Pavilhão João Rocha o SC Braga no jogo relativo à 17ª jornada da Liga Placard, tendo vencido por 5-4, com 1-1 ao intervalo. Foi um jogo altamente disputado e só graças a grande categoria, muita energia e extraordinária entrega os leões conseguiram vencer. Perante uma atitude defensiva muito intensa dos bracarenses, apenas aos 6 minutos e meio conseguiram os leões abrir o marcador graças a um excelente remate de Sokolov, quando já Henrique Rafagnin tinha substituído Bernardo Paçó por lesão deste. Continuou um jogo muito disputado com grandes defesas dos dois guarda-redes, mas apesar das muitas oportunidades leoninas foram os adversários que conseguiram empatar o jogo a minuto e meio do intervalo, fruto de uma boa jogada colectiva. E assim se chegou ao intervalo. Continuou um jogo muito disputado na 2ª parte e com 4 minutos e meio jogados é mostrado um cartão amarelo a Pauleta, para logo de seguida o Braga conseguir o seu segundo golo na transformação de um livre numa combinação muito bem feita. No minuto seguinte uma falta sobre Pauleta merecedora de um cartão amarelo, que não foi mostrado, e João Matos que estava no banco nesse momento reclamou com o árbitro, foi-lhe mostrado o cartão amarelo por duas vezes o que originou o cartão vermelho e a sua expulsão. Aos 6 minutos e meio Diogo Santos faz um corte, a bola sobra para Zicky que faz um excelente remate que dá o golo do empate. Logo de seguida é mostrado mais um cartão amarelo a jogadores do Sporting, desta vez para Wesley. Continuava um jogo muito disputado mas sem golos. Quando estávamos a seis minutos do final é marcado um livre direto a favor do Sporting, mas na conversão Sokolov não acertou na baliza. Pouco depois mais um cartão amarelo para leões, desta vez para Merlim. E a 3 minutos e 43 segundos do fim Zicky ao tentar cortar uma bola faz num autogolo que pôs o Braga a ganhar por 2-3, para meio minuto depois ser assinalado um penalti contra os leões e ficarem os visitantes a vencer por 2-4. Mas Taynan num bom trabalho individual faz o terceiro golo no espaço de um minuto, pondo o resultado em 3-4, quando já jogávamos com Merlim como guarda-redes avançado. A 52 segundos do fim Merlim na transformação de um livre directo consegue fazer o empate. E a 33 segundos do jogo terminar Merlim num lançamento de linha lateral consegue pôr a bola à disposição de Zicky que só teve de encostar para fazer o 5-4 final. Grande vitória dos leões muito devido além da sua categoria ao seu querer e sua raça. O próximo jogo dos leões do futsal será na quarta-feira 26 para defrontar a equipa do Ladoeiro no jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, em Matosinhos onde até domingo se realizarão as meias-finais e a Final desta prova.

Os leões do hóquei voltaram ao PJR na quarta-feira para receber a Juventude Pacense em jogo da 19ª jornada Campeonato Placard, tendo vencido por 3-2, com 1-2 ao intervalo. Foi um jogo muito difícil, onde além do valor do adversário, tivemos de combater contra um critério muto duvidoso, para não dizer outra coisa, da dupla de arbitragem. Com dois minutos e meio de jogo já tinham sido assinaladas 5 faltas contra o Sporting, de tal modo que pouco depois Edo Bosch foi obrigado a pedir um tempo de desconto, para tentar chamar os atletas para a realidade deste desafio. E com 9 minutos jogados conseguiram os visitantes obter o seu primeiro golo, para, 30 segundos depois, ser mostrado um cartão azul a Facundo Bridge, de cujo livre nada resultou, mas os senhores árbitros não estavam satisfeitos e quando acabou a suspensão de Bridge foi mostrado mais um cartão azul, desta vez a Girão, mas o livre respectivo foi defendido por Zé Diogo. A menos de 9 minutos do intervalo já com os cinco elementos em campo Verona beneficiou de um penalti, cujo remate saiu ao lado, mas quando a bola ressaltou de novo para a sua posse, fez uma excelente assistência para Facundo Bridge, que este aproveitou para obter o empate. Conseguiram ainda, a dois minutos do intervalo, os visitantes voltar a desempatar a partida, para chegarem ao intervalo a vencer por 1-2. A 2ª parte começou muito bem para os leões, que com pouco mais de meio minuto jogado, Toni Pérez desviou, para fazer o 2-2, um remate de Verona, após uma excelente jogada individual. Com cerca de seis minutos jogados foi assinalada a 10ª falta leonina, mas Girão opôs-se bem ao respectivo livre. A nossa equipa esteve sempre a dominar nesta 2ª parte mas não conseguia bater o guarda-redes pacense, até que a menos de sete minutos do final os visitantes cometeram a sua 10ª falta e na transformação do respectivo livre Nolito fez o terceiro leonino, que acabou por dar a vitória aos leões. A menos de quatro minutos do fim ainda foi assinalado um penalti a favorecer os leões, mas desta vez Nolito não conseguir bater o guarda-redes e nada mais de importante se passou até ao final.

Voltaram os leões do hóquei a jogar no PJR no domingo recebendo o SC Tomar em jogo da 20ª jornada do Campeonato Placard, tendo vencido por 3-1, com 2-0 ao intervalo. Foi um jogo muito aberto e disputado e onde os leões dominaram desde o princípio. Com quatro minutos jogados Nolito finalizou um contra ataque, onde foi muito bem servido por Toni Pérez, fazendo o 1-0. E três minutos depois na conversão de um livre directo, provocado por um cartão azul mostrado a um homem de Tomar, Nolito obtém o seu segundo golo pondo o Sporting a ganhar 2-0. E até ao intervalo continuámos com um jogo muito disputado mas sem nada de muito importante a assinalar. Na 2ª parte continuou o jogo muito aberto, com os guarda-redes a fazerem o seu trabalho até que com quase 15 minutos jogados é assinalado um penalti contra os tomarenses. Nolito permite a defesa do guarda-redes, mas na recarga conseguiu fazer o seu terceiro golo, pondo a equipa a ganhar 3-0. Continuaram os visitantes a lutar e minuto e meio depois, num potente remate de longe, conseguiram reduzir para 3-1. A três minutos do fim foi averbada a 10ª falta dos leões, mas o remate foi ao lado e ressaltou para o marcador mas Girão conseguiu defender a recarga. Até ao final nada de importante a assinalar. Com esta vitória o Sporting aumentou para quatro pontos a vantagem sobre Benfica e Porto, as equipas que estão a seguir na classificação. Voltam os leões do hóquei a jogar no sábado 29, indo aos Açores para defrontarem, na ilha do Pico, o Candelária na 21ª jornada do Campeonato Placard.

A nossa equipa de basquetebol foi até Matosinhos para disputar a Final Four da Taça de Portugal tendo começado por defrontar no sábado a Oliveirense, vencendo por 80-70, com 47-38 ao intervalo. Neste jogo começaram melhor os adversários que fizeram 5-9 e 11-15, mas os leões recuperaram rápido e passaram para 17-15 e 23-18 e terminaram o quarto com 27-21. Começou bem a nossa equipa no 2º quarto atingindo 14 pontos de vantagem aos 37-23, mas os opositores reagiram até aos 37-31, aguentando os nossos jogadores essa reacção, chegando ao intervalo a ganhar por nove pontos, dando um parcial de 20-17. No 3º quarto começaram melhor os oliveirenses que recuperaram até aos 50-47, equilibrando de seguida os nossos jogadores e o quarto terminou com 60-53 no marcador, dando um parcial de 13-15 neste quarto. No quarto final os leões começaram com cinco pontos seguidos conseguindo uma vantagem de doze pontos (65-53) que se foi mantendo até ao final, dando um parcial de 20-17. Neste jogo Jeremiah Bailey com 15 pontos e Nick Ward e Cat Barber ambos com 14 pontos foram os nossos principais marcadores neste desafio.

No domingo disputou-se a Final e tivemos como adversário o FC Porto, que nos venceu por 73-94, com 31-44 ao intervalo. Foi um jogo onde o nosso adversário foi sempre melhor que a nossa equipa. Começaram na frente os leões, com 8-2, mas foi de pouca duração, porque os adversários passaram para 8-19, conseguindo a nossa equipa reduzir para 15-19 no final do quarto. Quando com um minuto e quarenta de jogo no 2º quarto o marcador estava em 18-22, uma das tabelas estalou, o que levou a uma interrupção de cerca de 40 minutos até ser substituída. Quando recomeçou o jogo ficou equilibrado até aos 28-30, mas nessa altura os portistas dispararam para 29-42, chegando ao intervalo com uma vantagem de 13 pontos, resultantes de um parcial de 16-25. O 3º quarto começou desastroso para a nossa equipa. Os opositores começaram muito bem alcançando 54-33 e 64-40, conseguindo os leões reduzir para 64-47, com que se chegou ao fim do quarto, dando um parcial de 16-20 neste quarto. O 4º quarto manteve-se equilibrado sempre a rondar os vinte pontos de desvantagem e terminando com um parcial de 26-30. Independentemente da superioridade do adversário a actuação da nossa equipa foi muito estranha. Podemos dar como exemplo Jeremiah Bailey, habitualmente um dos nossos melhores marcadores, que jogou cerca de 16 minutos e não conseguiu qualquer ponto. Outro exemplo pode ser dado por Cat Barber, que ao se aperceber da dificuldade da obtenção de pontos pela equipa, passou a tentar jogar sozinho, o que não ajudou nada, antes pelo contrário. Outro tema que pode ser apontado é o total de turnovers, que cometemos 15 contra apenas 5 dos portistas. Esperemos que seja uma exibição para não repetir. Nick Ward com 25 pontos e Cat Barber 18 foram os nossos melhores marcadores. No domingo 30 voltam os leões do basquetebol ao PJR para receberem a equipa do Póvoa em jogo da 18ª jornada da Liga Betclic.

No domingo as leoas do basquetebol foram até ao Porto, para, no jogo da 4ª jornada da fase final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, defrontarem o CLIP (Colégio Luso Internacional do Porto), e regressaram com uma vitória por 88-38, com 38-20 ao intervalo. Foi um jogo relativamente fácil como demonstram os parciais dos quartos, que foram 14-10, 24-10, 27-7 e 23-11. Hanna Pratt com 18 pontos, Sienna Durr com 16 e Luana Serranho com 14 foram as nossas principais marcadoras neste desafio. As leoas vão no domingo 30 até à Madeira, para, no jogo da 5ª jornada desta fase do seu campeonato, defrontarem o CDE Francisco Franco. 

Voltaram os leões do voleibol a jogar no sábado indo a Guimarães para defrontarem o Vitória no jogo da 2ª mão dos 1/4 de final do play-off da Liga Una Seguros, tendo vencido por 3-1, com os parciais de 25-23, 30-32, 25-23 e 25-15, passando assim à meia-final. Foi um jogo muito mais equilibrado do que tinha sido o da 1ª mão. O 1º set começou com empates sucessivos até aos 10, conseguindo os leões fazer uma diferença de dois pontos pela primeira vez aos 12-10, que se foi mantendo até conseguirem 18-14. A partir desta altura começaram os locais a aproximarem-se chegando ao empate 22-22, quando João Coelho pediu um time out. No regresso ao jogo os leões acabaram o set com 25-23. O 2º set foi disputado por períodos. Começaram bem os minhotos chegando aos 4-6, seguindo-se um período de domínio leonino que chegaram aos 10-6. Reagiram os locais que conseguiram virar para 12-16, com resposta dos nossos jogadores até passarem para 23-21, mas consentindo o empate a 23. Seguiram-se empates sucessivos que só terminaram com os 30-32. O 3º set começou com uma vantagem leonina de 5-1, mas rapidamente o Vitória empatou seguindo-se um jogo equilibrado em que nunca mais houve uma diferença maior que dois pontos. Chegaram os visitados aos 21-23, mas aí quatro pontos seguidos dos leões fizeram os 25-23 finais. No 4º set começou muito bem o Sporting que conseguiu 4-1 e 11-5, continuando para 19-11 e 23-14 terminando em 25-15. Valencia com 32 pontos, Kelton Tavares com 13 e Jan Galabov com 12 foram os melhores pontuadores leoninos neste desafio. Agora, apurados para as meias-finais, os leões do voleibol vão receber a Académica de Espinho no PJR no domingo 30. 

As leoas do voleibol voltaram a jogar no domingo indo a Fiães defrontar de novo o CD Fiães no jogo da 2ª mão dos quartos-de-final do play-off da Liga Solverde, tendo obtido uma vitória por 3-2, com os parciais de 25-20, 25-20, 18-25, 22-25 e 15-11, e garantindo o acesso às meias-finais da prova. Irene Verásio e Jéssica Miranda ambas com 13 pontos e Leslie Tagle com 10 foram as melhores marcadoras leoninas neste jogo. As leoas voltam a jogar no domingo 30 recebendo ou o SC Braga ou o Clube Keirós que se voltam a defrontar na quarta-feira no jogo de desempate. 

autor:8

segunda-feira, 24 de março de 2025

Trincão, o salva-vidas


Foi uma chapada de luva verde a que Trincão deu ao seleccionador ao, com a sua entrada e acções no jogo, mudar completamente o sentido a favor da equipa das quinas. Uma chapada que foi também um suporte avançado de vida para um seleccionador incapaz de mostrar uma ideia ou rumo para a selecção, que assim sobrevive da entrega dos jogadores e inspiração individual. 

Claro que os dois golos obtidos trouxeram Trincão para a ribalta. Mas há mais de um ano que  Trincão deixa à vista de todos quão injusto é ser consecutivamente ignorado ou "esquecido". Tempo esse em que esteve na sua melhor forma para agora, fatigado por ter que carregar o Sporting, deixar à vista de todos que é um jogador tão grande como é a cegueira ou o comprometimento com outros interesses de quem toma as decisões. O mesmo se poderia dizer de Pedro Gonçalves, que infelizmente está ausente por lesão desde o dia 10 de novembro, mas cujos números e rendimento o tornam no melhor jogador português nos relvados da Primeira Liga. Só pode ser azar de Pote e Trincão.

Já todos percebemos que a selecção é mãe para uns madrasta para outros. Para uns é o local para celebrar as internacionalizações, para "receberem carinho", para outros é apenas lugar para fazerem número e aprenderem. Mais do que a representação nacional, aquela que deveria ser a equipa " de todos nós" é muitas vezes uma seleção de interesses de alguns, quase sempre os mesmos, sejam eles clubes ou agentes. O surpreendente é o carinho que os portugueses ainda lhe devotam, enchendo os estádios em todos os locais onde a seleção joga.

sexta-feira, 21 de março de 2025

Isto não é depressão, é mesmo indigência

A exibição da selecção nacional ante a Dinamarca foi um espelho da confusão que grassa na cabeça do seleccionador. A mesma confusão que levou a deixar de fora Tomás Araújo por causa de uma "lesão crónica" que afinal era só um dói-dói, (mas foi Sérgio Conceição que, se não está lesionado, acaba de sair de lesão) o Gonçalo Ramos foi para a bancada porque nunca jogou na competição (!) e o pior de tudo as justificações após o jogo: a seleção não jogava há cinco meses (o adversário também não, tal como a maioria das suas congéneres) e culpa não era do plano mas sim da falta de intensidade dos jogadores. Só por milagre é que o nosso capitão Hjulmand não regressa a Alvalade com um registo histórico favorável à sua selecção. Os jornais desportivos equiparavam a "depressão Martinho" à depressão Martinez mas o que vimos foi mesmo de uma pobreza franciscana.
 
Se não bastasse a exibição indigente e o plano inclinado exibicional geral que tem caracterizado a generalidade dos jogos, estas declarações por si só obrigariam Pedro Proença, o recém-eleito presidente da FPF, a perguntar ao seu  director para a área a área financeira quanto é que fica por o ainda senhor selecionador a fazer a travessia de Vilar Formoso para Fontes de Onor, sem bilhete regresso. 
 
Quanto aos jogadores do Sporting, arriscam-se a ser os reis das assistências, mas a partir do banco. Compreendo que os jogadores gostem e mereçam a internacionalização mas, com este futebol indigente, arriscam-se mais a perder tempo e valor.

terça-feira, 18 de março de 2025

Modalidades: revista da semana


Os leões do hóquei começaram a jogar na terça-feira indo ao norte para defrontarem a AJ Viana no jogo da 16ª jornada do Campeonato Placard, tendo vencido por 6-4, com 3-2 ao intervalo. Foi um jogo muito disputado com uma grande resistência dos vianenses, que com seis minutos jogados conseguiram abrir o marcador, e tivemos de esperar seis minutos para Nolito, com um remate fortíssimo de longe, restabelecer a igualdade. Voltaram os locais a adiantarem-se no marcador quando estavam jogados 14 minutos. E só a seis minutos do intervalo conseguiram os leões restabelecer o empate, quando Verona, à boca da baliza só teve de empurrar a bola que lhe deixou João Souto quando, num extraordinário passe, passava por trás da baliza nortenha. A menos de dois minutos do intervalo beneficiaram os leões de um livre directo, mas Souto não conseguiu bater o guarda-redes, e tiveram de esperar até que a segundos do intervalo Nolito com mais um potente remate de fora conseguiu fazer o nosso terceiro golo. Começou a 2ª parte em elevado ritmo, obtendo os locais o seu terceiro golo logo com dois minutos e meio jogados, para Souto, a passe de Nolito, vinte segundos depois voltar a pôr os leões no comando do marcador. Logo de seguida voltaram os leões a beneficiar de um livre directo, mas desta vez também Nolito não conseguiu bater o guarda-redes adversário, com a agravante de pouco depois os visitados voltarem a empatar. A 10 minutos do fim Edo Bosch pediu um desconto de tempo, e menos de um minuto depois Toni Pérez desviou para o nosso quinto golo um excelente passe de Verona. E Verona não se ficou por aqui, porque 2 minutos depois fez mais um excelente passe para Henrique Magalhães fazer o nosso sexto golo. E se o Sporting já jogava para gastar os 45 segundos, depois disso ainda mais controlou o jogo. Foi uma vitória muito importante que garantiu aos leões do hóquei continuarem no comando da classificação do Campeonato Placard. Os leões do hóquei voltam ao PJR para jogar na quarta-feira 19 recebendo a Juventude Pacense em jogo da 19ª jornada e no domingo 23 o SC Tomar em jogo da 20ª jornada.

Voltaram os leões do hóquei a jogar no sábado recebendo o HC Braga em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, tendo vencido por 6-1, com 3-0 ao intervalo. Foi um jogo sempre controlado pelos leões que com 4 minutos jogados fizeram o 1-0 graças a um excelente remate de Nolito de fora. Mas o 2-0 só surgiu a três minutos e meio do intervalo com um excelente passe de Verona, que provocou uma brilhante finalização de Facundo Bridge. E 30 segundos depois Bridge bisou com um espectacular trabalho individual, fazendo o 3-0. Na 2ª parte com 7 minutos e meio os leões beneficiaram de um penalti, que Verona converteu no quarto golo leonino. O quinto golo leonino só aconteceu a 8 minutos e meio do final com Nolito a dar o melhor caminho a uma excelente jogada de João Souto. A um minuto do fim Roc Pujadas terminou um contra ataque com o sexto golo dos leões, para segundos depois os visitantes conseguiriam o seu ponto de honra. Com esta vitória garantiram os leões a presença na Final Four que se realizará em Famalicão nos dias 30 de Abril e 1 de Maio. Os restantes equipas apuradas são a Juventude Pacense, a Oliveirense e o Benfica. O sorteio está previsto para o dia 7 de Abril.

No sábado voltaram os nossos voleibolistas ao PJR para receberem o Vitória de Guimarães no jogo inicial dos quartos-de-final do play-off da Liga Una Seguros, tendo vencido por 3-0, com os parciais de 25-20, 25-20 e 25-18. O 1º set foi equilibrado até aos 13-15 quando os leões, apesar de dois descontos de tempo pedidos pelo técnico adversário, fizeram sete pontos seguidos ponto o marcador em 20-15, seguindo-se um período de ponto lá ponto cá até aos 25-20 do final do set. O 2º set foi semelhante até aos 11-11, quando os leões fizeram 14-11, respondendo os vimaranenses conseguindo empatar aos 14, mas os nossos jogadores voltaram a ganhar vantagens passando por 17-15, 19-16, 21-17 e 24-19 acabando novamente o set por 25-20. O 3º set no princípio foi igual aos anteriores, equilibrado até aos 11-11 quando os leões com seis pontos seguidos puseram o marcador em 17-11, que passou por 22-15, para chegar aos 25-18 finais. Valencia com 15 pontos e Jan Galabov e Martin Licek ambos com 12 foram os melhores pontuadores leoninos neste desafio. Voltam os leões do voleibol a jogar no sábado 22, indo a Guimarães para defrontarem o Vitória no jogo da 2ª mão dos 1/4 de final do play-off da Liga Una Seguros.


As leoas do voleibol voltaram no domingo ao PJR para receberem o CD Fiães no jogo da 1ª mão dos quartos-de-final do play-off da Liga Solverde, tendo obtido uma vitória por 3-0, com os parciais de 25-21, 25-17 e 25-19. Irene Verásio com 11 pontos e Jéssica Miranda com 10 foram as melhores marcadoras leoninas neste jogo. As leoas voltam a jogar no domingo 23 indo a Fiães defrontar de novo o CD Fiães no jogo da 2ª mão desta eliminatória.

A nossa equipa de basquetebol foi no sábado até ao Barreiro para defrontar os Galitos, em jogo da 17ª jornada Liga Betclic, tendo regressado com uma derrota por 76-77, com 39-39 ao intervalo. Foi um jogo em que a nossa equipa teve uma péssima actuação, relembrando algumas que já tinham acontecido há algum tempo. Foi um jogo sempre muito equilibrado onde as diferenças no marcador nunca foram grandes. No fim do 1º quarto vencíamos por 23-17, mas o parcial do 2º quarto foi de 16-22 o que dava o empate ao intervalo. No 3º quarto voltaram os leões a estar melhores fazendo o parcial de 22-15, o que fazia entrar para o ultimo quarto a vencer por 61-54. O 4º quarto foi o descalabro. A agressiva defesa zona dos locais complicou muito o ataque leonino. A 3 minutos e 50 segundos ainda os leões venciam por 74-68, mas até ao fim do jogo apenas conseguiram dois pontos a 27 segundos do fim, quando passaram a vencer por 76-74. Vieram os barreirenses para o ataque, falham o lançamento, mas no meio de muitos empurrões ganham o ressalto e é assinalada uma falta que lhes deu 2 lance livres. O jogador adversário marca o primeiro e, não propositadamente, falha o segundo. Incompreensível como o ressalto do lance livre na nossa tabela é conseguido por um adversário que consegue dois pontos e ganha o desafio. Desconhecemos as razões porque não jogou Cat Barber, um dos leões mais concretizador, mas a percentagem de lançamentos de 3 pontos foi péssima. Em 20 lançamentos apenas convertemos 3. Nick Ward com 21 pontos e 11 ressaltos e Jeremiah Bailey com 20 pontos e 7 ressaltos foram os menos maus neste desafio. Os leões voltam a jogar no sábado 22 indo a Matosinhos defrontar a Oliveirense em jogo da meia-final da Taça de Portugal. Se conseguirem vencer este jogo defrontarão no domingo 23 na Final o vencedor da outra meia-final entre Benfica e Porto.

No domingo voltaram as leoas do basquetebol ao PJR para receberem a equipa do SC Braga para o jogo da 3ª jornada da fase final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, tendo vencido por 75-45, com 39-24 ao intervalo, com os parciais dos quartos de 29-16, 10-8, 21-8 e 15-13. Sienna Durr com 14 pontos e Luana Serranho com 11 foram as nossas principais marcadoras neste desafio. As leoas vão no sábado 22 até ao Porto, para, no jogo da 4ª jornada desta fase do seu campeonato, defrontarem o CLIP (Colégio Luso Internacional do Porto).

No sábado os leões do futsal foram até São João da Madeira para defrontarem o Dínamo Sanjoanense no jogo relativo à 16ª jornada da Liga Placard, tendo regressado com uma vitória por 5-0, com 3-0 ao intervalo. Foi um jogo onde a nossa equipa sempre controlou, apesar de não levar os irmãos Paçó, Taynan, Merlim e Sokolov, abrindo o marcador aos 7 minutos com um golo de Pauleta, culminando um excelente trabalho de Zicky. Aos 13 minutos mais dois golos que faziam o resultado ao intervalo. Ruben Freire com uma jogada individual bem concluída e Wesley com um bom remate de fora da área, foram os seus autores. A 2ª parte começou com mais dois golos leoninos. Ao segundo minuto Ruben Freire bisou aproveitando mais uma excelente assistência de Zicky e no terceiro minuto foi Rocha que assinalou o seu regresso aos leões fazendo o 5-0 final. Até ao final muitas mais oportunidades de golo, mas sem se conseguir concretizar. O próximo jogo dos leões do futsal será no sábado 22 no PJR para defrontarem o SC Braga no jogo relativo à 17ª jornada da Liga Placard. 

autor:8

segunda-feira, 17 de março de 2025

Chegamos vivos à paragem do campeonato. E agora?


Frederico Varandas, no pico da hecatombe de lesionados, afirmou, por outras palavras, que se chegássemos vivos à paragem das seleções e com os jogadores recuperados teriam que contar connosco. Ora vivos ainda estamos comandando a Liga com mais três pontos que o nosso perseguidor, embora este tenha um jogo em atraso. E esperamos agora que Pote e St. Just possam voltar a ser opção para o treinador, sendo que o primeiro é obviamente o mais desejado por todos, talvez especialmente pelo treinador Rui Borges, que desde que está em Alvalade só se cruzou com ele nas enfermarias e nunca no lote dos disponíveis para jogar.

Em que estado é que chegamos a este momento?

Tomando em conta o que nos disse o recente jogo com o Famalicão, e até mesmo os jogos mais recentes, especialmente os do consulado de Rui Borges, a irregularidade tem sido uma das notas dominantes no desempenho da equipa. Tão depressa voltamos ganhar uma vantagem confortável como a perdemos em três jornadas apenas. O último jogo foi paradigmático e as peripécias que o envolveram ilustram com propriedade não apenas o momento actual, mas também o que tem sido o trajecto do Sporting nesta Liga.

Vejamos então:

Alguma dessa irregularidade é facilmente explicada pela orfandade a que a equipa inevitavelmente teria a que estar sujeita com a saída do pai / autor da ideia. Enquanto ele esteve presente a imagem que o Sporting projetava era a de um potencial turista a passear entre jornadas até à consagração, tal era a superioridade exibida. Como sabemos hoje, quatro anos parecem muito pouco para João Pereira estar num grande clube europeu e com Rui  Borges a inconstância de comportamentos e resultados têm sido a nota dominante. Falaremos a seguir do actual treinador, ainda neste tema há que acrescentar um aspecto que pode ter alguma relevância e que parece faltar em muitas análises: no início da época o Sporting decide empreender uma renovação de plantel, amputando-o de algumas das referências de balneário, como por exemplo o capitão Coates e Paulinho, retirando ao plantel algum do sustento que a experiência necessária para lidar com os maus momentos necessita.

Estarei sempre grato a Rui Borges pela forma serena e exemplar como tem enfrentado as dificuldades que o têm esperado a cada virar de jornada, desde que chegou. Em bom rigor, e sendo justo, além das lesões que lhe retiraram muita da melhor qualidade individual que poderia dispor para resolver jogos, o treinador quase não tem tido semanas limpas para impor as suas ideias, pelo que seria extemporâneo deliberar sobre a sua preparação para liderar o Sporting. Mas a dúvida adensa-se porque há algo que tem ficado mais ou menos evidente a cada jogo: o Sporting já não é, ou não tem sido, uma equipa que abafa os seus adversários e que praticamente não lhes concedia oportunidades ou remates sequer. São demasiados os jogos em que parece afundar-se depressivamente, perdendo a identidade de equipa grande que quer ganhar, ficando à mercê do adversário, até mesmo dos que menos se espera. Não pressionamos como antes, os tempos e os locais onde o fazer parecem ter sido perdidos, são muitas as clareiras entre sectores, estendo tapetes para os adversários correrem até à nossa baliza. A qualidade na gestão da posse da bola desceu significativamente e sem bola e o espaço concedido aos adversários impõem um sofrimento dispensável. Rui Borges não tem tempo ou não identifica e consegue resolver este problema?

Esta sensação de insegurança transmite-se às bancadas, mas certamente é a sua expressão no seio da equipa que produz os maiores danos. Os jogadores parecem atirados muitas vezes para um plano de desconforto que exponencia não apenas a possibilidade de erros individuais na execução, como ajuda à instalação de uma instabilidade emocional que retira o discernimento. Comportamentos como o de Dioamande na Vila das Aves ou o lance de ontem de Maxi são ilustrações possíveis para erros que penalizam excessiva e desnecessariamente a equipa. Talvez a juventude da equipa, na aludida falta de experiência em lidar com a pressão que significa agora a ausência de margem para errar seja outro ponto a considerar.

Deixei propositadamente para o final o parágrafo destinado aos que deveriam ser apenas intervenientes passivos, mas que há muito entre nós assumem com gosto e de forma voluntária o papel de protagonistas. Falo obviamente da arbitragem. Não fora um número infindável de erros com influência nos resultados e o Sporting teria neste momento pelo menos já uma mão no troféu da Liga. E isso tem, tem que ter, clara influência no comportamento dos jogadores. Eles sabem por experiência própria que as regras e os critérios são diferentes dos que são aplicados aos que concorrem com eles directamente. 

Adivinha qual destes lances foi considerado penalty? Este é apenas um exemplo retirado aleatoriamente dum lote de muitos outros


Não há qualquer explicação minimamente razoável para diferença de tratamento que coloca o Sporting como uma das equipas mais indisciplinadas neste momento, quando no final da primeira volta, isto é, há dois meses atrás, liderava o ranking das equipas mais disciplinadas  (clique para abrir o link). Os lances que requerem interpretação são quase sempre de decisão desfavorável, tal como os critérios aplicados a uns e a outros. Ainda agora no jogo de Famalicão foi notória  facilidade com que viu o penalty de Diomande por oposição à má vontade do árbitro em assinalar uma penalidade clara ocorrida a poucos metros do local onde se encontrava. Isto quando já havia ignorado outra bem mais clara com o beneplácito do VAR. A forma como se amarela Hjulmand não tem paralelo em mais nenhum clube, concorrente directo ou não. Sem rigor mas sem receio de estar muito longe da verdade, nem 50% das faltas sofridas por Gyokeres são marcadas.

Há medida que a Liga se encaminha para a sua decisão o carácter intervencionista da arbitragem parece inclinar-se cada vez mais. Como se pode explicar o que vem sucedendo nas últimas jornadas?

Últimos 7 jogos do SLBenfica no campeonato 🔴

7 penaltis a favor
1 penalti contra
3 expulsões a favor
0 expulsões contra


Últimos 7 jogos do Sporting CP no campeonato 🟢

3 penaltis a favor
3 penalti contra
1 expulsão a favor
4 expulsões contra 

E agora?

Faltam apenas oito jornadas para o final. Não há margem de erro disponível pelo que este período de paragem, que praticamente retira a Rui Borges os jogadores titulares, tem de servir para aprimorar o nosso jogo. O foco está identificado, como se viu nas palavras de Rui Borges e Gyokeres: preocupação orientada apenas e só para o que se pode controlar. Afinal continuamos a comandar a Liga. 

Mas é cada vez mais claro que o Sporting não só não tem amigos no sector arbitragem como há entre muitos dos elementos que o compõem uma clara má vontade que não é apenas dirigida à equipa principal, mas se estende até à equipa B, como se pôde ver nos últimos dois jogos. O que João Pereira tornou público é de enorme gravidade e motivava um rigoroso inquérito disciplinar. Se estes "senhores" continuarem a proceder deste modo as nossas possibilidades são consideravelmente reduzidas. Se assim for ao menos que tenham o decoro de ir festejar com a equipa que levaram ao colo. Uma parte do troféu também será deles, afinal.

sexta-feira, 14 de março de 2025

A queda de Quenda


De forma de todo surpreendente os Sportinguistas acordaram com a noticia da venda de Quenda ao Chelsea. Além do momento em que a alienação ocorre o clube escolhido acaba por engrossar a surpresa, uma vez que eram já vários os rumores a circular que davam conta que o jogador estaria já prometido ao Manchester United. Ficam algumas considerações sobre o negócio:

Sobre o timing:

Este é definido pelos intervenientes no negócio e têm que reunir a vontade das três partes envolvidas; o clube vendedor, o clube comprador e o jogador. Isto dito:

Percebe-se a vontade do Chelsea, num movimento muito semelhante a outros que tem executado mercado, em antecipar-se à concorrência. 

O jogador resolve o seu futuro, devendo ter assegurado o seu futuro por um largo período, ligando-se a um clube com um projecto desportivo ambicioso, mas revelando a inteligência de perceber que permanecer mais um ano no seu clube de formação lhe permitirá continuar a crescer num meio protegido. 

O Sporting vende um dos seus melhores activos, assegurando assim que não precisa de tratar com urgência o financiamento da próxima época. De igual modo assegura a presença no plantel por mais uma época de um valor seguro, revelando assim uma preocupação com a gestão desportiva, para lá do negócio propriamente dito.

Porquê agora e por este preço quando o jogador tem uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros?

Agora porque foi quando a proposta estava em cima da mesa e pelos motivos acima aduzidos. Há o risco de o jogador, ainda longe da maturação, mas com muito boas indicações que o colocam nas listas dos melhores da sua idade, se vir a tornar num craque estratosférico. Mas Quenda não o é ainda e aí o risco é também do Chelsea, Nesta fase da sua carreira Quenda é sobretudo potencial que pode ou não vir a confirmar-se, daí que ambos os clubes assumem algum risco e é por isso que o preço se encontrou a meio da tabela. Não faltam exemplos de jogadores que custaram muitos milhões e que passearam o resto da carreira de clube em clube sem provar valor para o peço pago.

Poder-se-ia perguntar também porque o Sporting faz este negócio por este preço quando tem vários jogadores sinalizados pelo mercado e com potencial elevado de gerar grandes receitas. Ora, ao assegurar receitas que lhe permitem encarar o futuro imediato com relativa segurança, o Sporting ganha outro poder negocial que a necessidade de vender lhe retiraria, podendo assim também gerir de outra forma, os jogadores que pretenderá alienar no futuro imediato ou mais à frente.

Só o futuro permitirá perceber as virtudes e defeitos do negócio, mas é natural que ele seja olhado com reprovação ou desconfiança entre os adeptos. Não deixa de ser verdade que o Sporting acaba de encaixar 75 milhões de euros - se aos cinquenta milhões de Quenda somarmos mais vinte e cinco por Essugo - sem ter que alienar nenhum jogador titular para a próxima época. O próprio Quenda cai fora, mas não já, estará cá no próximo ano, esperamos como ferramenta essencial para continuar a obter resultados.

terça-feira, 11 de março de 2025

Modalidades: revista da semana


Esta semana temos de começar por referir a brilhante vitória das leoas do voleibol na respectiva Taça de Portugal, o que aconteceu em Matosinhos na Final-Four da prova. Na sexta-feira na meia-final defrontaram o GC Vilacondense, que tinham defrontado, e derrotado, no Pavilhão João Rocha no último domingo em jogo da última jornada da Liga Solverde. Voltaram a vencer novamente por 3-0, desta vez com os parciais de 25-17, 25-17 e 25-16. Foi um jogo relativamente fácil como se pode ver pelos parciais. Leslie Tagle com 13 pontos e Sara Dias e Saska Durovic ambas com 11 foram as melhores pontuadoras neste desafio.

No sábado na Final defrontámos o Vitória de Guimarães, que também tínhamos defrontado no passado mês no PJR, mas desta vez vencemos por 3-0, com os parciais de 25-13, 25-21 e 29-27. O 1º set foi equilibrado até aos 6-6, a partir daí as leoas saltaram para 16-8, as vimaranenses ainda fizeram 18-13, mas as leoas não deram mais qualquer ponto às adversárias. No 2º set as minhotas ainda chegaram aos 7-7, mas aí as leoas abriram para 19-8, deixando as adversárias irem reduzindo até aos 25-21. O 3º set foi bem mais disputado começando melhor o Guimarães que conseguiu 2-5, as leoas chegaram aos 5-5, mas novo arranque das minhotas pôs o marcador em 9-14. Daí reagiram as leoas que chegaram aos 16-14, mas consentiram uma recuperação que originou empates aos 17, 18 e 19. Novo arranque leonino para 22-19, 23-20, 24-22 e 25-24. Sofreram o 25-26, mas passaram para 27-26, ainda consentiram o empate a 27, mas acabaram por fazer o 29-27 final, fazendo o 3-0 e ganhando a Taça de Portugal. Jogo onde todas as leoas estiveram muito bem tendo Jéssica Miranda obtido 18 pontos, Leslie Tagle 13, Saska Durovic e Amanda Cavalcanty ambas com 11 cada e Irene Verásio com 10, não nos podendo esquecer a libero Daniela Loureiro, a capitã que lidera o grupo e é uma verdadeira impulsionadora da equipa. Também Rui Silva o treinador merece uma referência pelo excelente trabalho que vem efectuando na condução das nossas leoas.

Na quinta-feira os leões do andebol conseguiram pela primeira vez o apuramento para os quartos-de-final da EHF Champions League, conseguido directamente pela conquista do 2º lugar na sua serie, após 14 jornadas que terminaram jogando na Polonia com o Wista Plock, conquistando um empate 29-29, resultado que lhe garantiu esse apuramento. Foi um jogo feito de muita resistência, coragem e esforço. Começaram bem os locais que foram quase sempre comandando o marcador. Os polacos foram-se adiantando no marcador com 1-3, mas os leões conseguiram reagir, empataram aos 5-5 e conseguiram ir na frente aos 6-5, 7-6 e 8-7, as únicas vezes que estiveram na frente do marcador em todo o jogo. A partir daqui os adversários passaram para 9-12, 11-15 e 13-17, conseguindo os leões com golos de Branquinho e Gassama reduzir para o 15-17 com que se chegou ao intervalo. Voltaram a começar melhor os donos da casa que com dois golos voltaram a pôr quatro golos de diferença no marcador aos 15-19, diferença que se foi mantendo semelhante até aos 24-28, quando Martim com dois golos e Natán conseguiram reduzir para 27-28. Os polacos fizeram o 27-29 e Martim respondeu com os 28-29 e os locais ainda beneficiaram, já dentro do último minuto, de um penalti que Aly superiormente defendeu e proporcionou uma jogada de ataque que foi anulada pelos senhores árbitros assinalando uma falta atacante, muito duvidosa, a Martim. A cerca de 20 segundos do fim o treinador do Wista Plock, quando vê a marcação leonina a todo o campo, pediu uma paragem de tempo para preparar a sua equipa para responder a isso. Mas os seus jogadores não o perceberam muito bem pois no terceiro passe Gassamá consegue a intercepção e lança Porkelsson que consegue o golo do empate que nos garantiu o 2º lugar na nossa série e o apuramento directo para quartos-de-final da EHF Champions League. Martim Costa com 10 golos foi o nosso melhor marcador neste encontro.

Depois do regresso da Polónia os leões do andebol deslocaram-se no domingo, até à Póvoa de Varzim para defrontarem o Póvoa AC nos 34 minutos que faltavam no jogo da 19ª jornada do Campeonato Placard, interrompido no dia 8 de Fevereiro devido ao estado do piso do recinto, que não oferecia condições para o jogo perseguir com segurança para os jogadores, quando os leões venciam por 14-12. Com a continuação do jogo os leões venceram por 33-23. Nos 4 minutos que faltavam para o intervalo cada equipa conseguiu um golo pelo que se chegou ao intervalo com 15-13 no marcador. A 2ª parte foi de grande domínio leonino com um parcial de 18-10. Ricardo Costa depois de estar a ganhar por uma margem confortável rodou muito a equipa e fez abrandar o ritmo de jogo sem causar qualquer problema à equipa. Orri Porkelsson, que até à interrupção já tinha obtido 5 golos, foi o nosso melhor marcador neste jogo com 8 golos. O próximo jogo dos leões do andebol será no sábado 22 no PJR recebendo o Benfica em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal.

 Os leões do hóquei receberam na terça-feira no Pavilhão João Rocha a Sanjoanense em jogo da 17ª jornada do Campeonato Placard, tendo vencido por 8-3, com 4-2 ao intervalo. Foi um bom jogo de hóquei onde a Sanjoanense veio jogar para discutir o resultado, e não para tentar não perder, ou perder por poucos. E logo dentro do 1º minuto de jogo conseguiu uma bola na madeira da baliza de Girão. Mas também ainda dentro do 1º minuto Verona faz o 1-0 na conversão de um penalti. Responderam os visitantes que, também na conversão de um penalti, conseguiram o empate aos seis minutos de jogo. E quando estavam decorridos quase 9 minutos de jogo João Souto, finaliza da melhor maneira uma excelente jogada de Nolito. Com 11 minutos jogados é exibido cartão azul a Souto, mas na marcação do livre directo Girão defende, o que origina ficarmos a jogar com menos um, durante dois minutos, e foi nesse período que os nossos adversários conseguiram o seu segundo golo, voltando a empatar a partida. Mas com 17 minutos de jogo a Sanjoanense cometeu uma falta que resultou num livre directo, que Nolito transformou, e voltou a transformar 20 segundos depois outro, este devido à 10ª falta dos visitantes. E assim se chegou ao intervalo. Aos 4 minutos da 2ª parte Henrique Magalhães fez o nosso quinto golo, graças a mais uma jogada de Nolito. A meio da 2ª parte Souto não consegue bater o guarda-redes adversário na transformação de um livre directo, e 20 segundos depois recebe outro cartão azul e na transformação do livre respectivo a Sanjoanense faz o 5-3. O Sporting reagiu e Toni Pérez faz o 6-3, numa jogada muito confusa, para quase de seguida Verona marcar o 7º golo na transformação de um penalti. A 6 minutos do fim é assinalada a 10ª falta dos leões, mas no respectivo livre Girão não se deixou bater. E a 12 segundos do final o jovem João Pina conseguiu o 7-2 final terminando uma excelente jogada colectiva.

Voltaram os leões do hóquei a jogar no sábado, indo ao norte para defrontarem o AD Valongo na 18ª jornada do Campeonato Placard, tendo vencido por 5-2, com 1-1 ao intervalo. Foi um jogo muito mais disputado que o de terça-feira sendo que as equipas chegaram com 8 e 7 faltas ao intervalo, sendo que das 8 da nossa equipa, 5 já tinham sido marcadas antes dos 9 minutos de jogo, quando o Valongo ainda não tinha nenhuma. É interessante que a 1ª falta só foi marcada depois de Verona ter feito o 1-0, aos cinco minutos de jogo, numa excelente jogada individual. Foram mostrados dois cartões amarelos nesta 1ª parte. O primeiro deu um livre directo a nosso favor mas Nolito não conseguiu bater o guarda-redes do Valongo e o segundo foi contra nós mas Girão não se deixou bater. E só quando faltavam 8 segundos para o intervalo surgiu o golo dos locais numa confusão junto à baliza de Girão. E na 2ª parte começaram os leões muito bem e em menos de 3 minutos já ganhavam por 3-1 com um golo de Souto terminando uma excelente jogada com Verona e Nolito e outro de Verona com um potente remate de longe. E com menos de cinco minutos jogados Souto faz o 4-1, para no oitavo minuto repetir graças a um bom passe de Henrique Magalhães. Pouco depois foi assinalada a 10ª falta leonina mas voltaram a não conseguir bater Girão, que só haviam de conseguir a 8 minutos e meio do final na transformação de um livre directo a castigar um cartão amarelo mostrado a Verona, e que viria a definir o resultado final, pois até ao fim só houve um livre directo, resultante da 10ª falta dos locais, mas que Nolito não conseguiu transformar. Boa exibição dos leões que souberam ultrapassar uma boa equipa, num ambiente muito difícil. Voltam os leões do hóquei a jogar na quarta-feira 12, indo ao Minho para defrontarem o AJ Viana na 16ª jornada do Campeonato Placard, regressando no sábado 15 ao PJR para receberem o HC Braga em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal.

Os leões do basquetebol voltaram no domingo ao PJR para receber a AD Ovarense em jogo da 16ª jornada da Liga Betclic, obtendo uma vitória por 100-91, com 47-39 ao intervalo. Foi um jogo em que os adversários entraram com uma defesa muito agressiva, de tal modo em que nos primeiros nove pontos dos leões sete foram obtidos na conversão de lances livres. Mesmo assim adiantámo-nos até aos 16-8, recuperando os visitantes até aos 16-15, voltando os leões a aumentar a vantagem chegando ao final do quarto com 24-17. No início do 2º quarto os vareiros arrancaram com dois triplos seguidos, chegando aos 24-23, mas que originou uma reacção leonina que repôs a diferença em 10 pontos aos 33-23, e que chegou aos 14 quando o marcador assinalava 43-29. Aqui houve nova reacção dos visitantes que recuperaram até aos 43-37, seguindo-se depois um equilíbrio até ao intervalo, que originou um parcial de 23-22 neste quarto. Começaram bem os leões no 3º quarto, chegando novamente aos 12 pontos de avanço aos 56-44, mas os adversários com 11 pontos seguidos chagaram aos 56-55, e passaram para a frente nos 59-60. Aqui ficou equilibrado o jogo chegando ao fim do quarto com 72-70, originando o parcial de 25-31. No início do 4º quarto voltou a Ovarense a começar com um triplo e a passar para a frente, mas Tim Guers respondeu igual e depois de os vareiros empatarem de novo, voltou Guers a converter outro triplo que foi o arranque dos leões que chegaram aos 89-81 e 96-84 para acabar o jogo nos 100-91, dando um parcial deste último quarto de 28-21. Cat Barber com 22 pontos foi o nosso melhor marcador neste desafio, muito bem acompanhado por Jeremiah Bailey com 20 pontos e 8 ressaltos, e Nick Ward com 13 pontos e 14 ressaltos e Tim Guers também com 13 pontos. O próximo jogo dos leões do basquetebol será no sábado 15 indo até ao Barreiro para defrontar os Galitos em jogo da 17ª jornada da Liga Betclic.

No domingo as leoas do basquetebol foram até Vila Nova de Gaia, para, no jogo da 2ª jornada da fase final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, defrontarem o SC Coimbrões, a equipa que conquistou o 1º lugar na zona Norte, e teoricamente as principais adversárias na luta para o 1º lugar, único que garante a subida à Liga. E regressaram com uma vitória por 64-60, com 27-32 ao intervalo. Foi um jogo com um começo muito mau, mas com uma excelente recuperação como mostram os parciais dos quartos. No 1º quarto 8-20, começando a recuperação no 2º quarto com um parcial de 19-12. Vencemos também o 3º e o 4º quartos com 21-15 e 16-13. Vitória muito sofrida, mas muito importante atendendo a que deixámos o adversário mais próximo a duas derrotas de distância. Luana Serranho com 20 pontos e Emília Ferreira com 10 foram as nossas principais marcadoras neste desafio. No domingo 16 voltam as leoas do basquetebol ao PJR para receberem a equipa do SC Braga para o jogo da 3ª jornada desta fase do seu campeonato.

segunda-feira, 10 de março de 2025

O regresso da alegria


Afigurava-se difícil a deslocação a Rio Maior. Os da casa seguiam invictos e apenas haviam perdido pontos no longínquo mês de Agosto e a sua performance recente com o nosso rival (vitória por esclarecedores e inapeláveis 3-1) obrigavam-nos a encarar o jogo como dos mais difíceis dos dez que ainda faltavam realizar.

As opções de Rui Borges pareciam ser bastante conservadoras, sobretudo pela escolha de Fresneda e Matheus Reis para as alas. O decurso do jogo acabou por lhe dar alguma razão, uma vez que os melhores elementos dos Gansos foram precisamente os seus alas, Lazarrabal e Lelo, a par de Livolant, que requisitaram os maiores cuidados e concentração. Acresce que se Rui Borges tivesse optado por, por exemplo Maxi e Catamo, ficaria condicionado se tivesse necessidade, como se veio a verificar na segunda parte, de dar mais energia e ímpeto à equipa.


E assim foi. Depois de quase quarenta e cinco minutos de domínio total e dois golos de vantagem, num lance fortuito e infeliz de Esgaio, a bola aninhava-se no fundo das redes, sem que o Casa Pia tivesse feito pouco mais do que fazer chegar a bola à nossa área. Os nossos rapazes acusaram o toque e, em sentido inverso, os da casa regressaram ao relvado de peito feito, convencidos de que podiam ter uma oportunidade de dar continuidade à invencibilidade intramuros. 

Ao contrário do que possa ser pensado, o recuo e menor acerto do Sporting não se deveu à falta de pernas mas, antes sim , a um recuo no tempo recente, em que a equipa acusa o toque e perde ânimo  e, por consequência, as melhores referências do seu jogo. A isso também ajudou um relvado pastoso e irregular, sendo muitos os passes falhados a impedir a ligação intersectorial do nosso jogo.

Rui Borges viu-se obrigado a mexer e fê-lo bem. Morita trouxe cérebro, Catamo energia e o regresso de Debast a “6” tranquilidade que o capitão Hjulmand, certamente motivado por abaixamento de forma devido à recente paragem por lesão, não estava a oferecer. O penalty claro sobre Trincão devolveu a confiança aos nossos rapazes e colocaram a equipa da casa no lugar.

Aos poucos, com o regresso dos habituais titulares ausentes por lesão, o Sporting vai voltando ao seu normal: uma equipa adulta, dominadora, que sabe bem o que precisa de fazer em cada momento do jogo. A história deste campeonato tem sido escrita com muito sacrifício e superação e estes rapazes estão merecer o lugar que ocupam.

Nunca será demais lembrar o Gyokeres nos oferece. O gosto que dá vê-lo a arrancar que nem uma bala, abrindo o caminho à sua passagem. É para desfrutar enquanto há, porque seguramente que deixará, além da memória gravada pelos inúmeros golos, muitas saudades.


Uma referência para a multidão de Sportinguistas que tornaram nosso o estádio local: um verdadeiro show montado de principio ao fim do jogo. A equipa respondeu com a devida gratidão.

sexta-feira, 7 de março de 2025

Magnifico!


O andebol do Sporting Clube de Portugal alcançou um marco histórico ao qualificar-se diretamente para os quartos-de-final da EHF Champions League em andebol. O empate a 29 golos alcançado pelo Sporting CP na casa do SPR Wisła Płock, na Polónia, durante a 14.ª jornada da fase de grupos é um momento histórico, pois garantiu a qualificação direta para os quartos-de-final da EHF Champions League, a principal competição europeia de clubes de andebol. Este resultado garantiu o segundo lugar no Grupo A, permitindo o apuramento direto para a fase seguinte. 

Este feito é particularmente significativo, pois é a primeira vez que uma equipa portuguesa consegue chegar a esta fase da competição no formato atual da Liga dos Campeões da EHF. Ao atingir os quartos-de-final, o Sporting CP assegura o seu lugar entre as oito melhores equipas de andebol da Europa, o que é um grande marco para o nosso clube e para o andebol português. Este momento alto é um reflexo da evolução da equipa e do trabalho consistente que tem sido realizado ao longo dos últimos anos, destacando-se num cenário competitivo do é o mais alto nível europeu.

Este é agora o caminho para o sonho: a final a quatro a disputar em Colónia. Os dois primeiros de cada grupo, nos quais o Sporting está incluído, estão já apurados, ficando os outros quatro a ter que disputar o acesso entre si.
 

quarta-feira, 5 de março de 2025

Estes rapazes querem e merecem fazer história

Eram muitas as queixas relativamente às nossas segundas partes e por isso os comandados de Rui Borges "decidiram" mostrar no jogo com o Gil Vicente que mais do que um problema físico,  mas sim sobretudo um problema de confiança. O cansaço provocado por todas as contrariedades não se reflecte apenas nas pernas, estas são comandadas pelo cérebro, que gere as emoções e se nós ficamos inseguros quando olhamos para os nossos e "onzes" e respectivo banco, os jogadores também são permeáveis a esse sentimento. Para complementar essa impressão o Estoril, uma das equipas sensação do campeonato, foi dominado praticamente do principio ao fim, finalizando o jogo com um tranquilizador bis de Gyokeres, a anunciar que está de regresso o jogador mais desequilibrador da Liga. 
 
O Sporting tem estado em modo de sobrevivência, tantas têm sido as lesões que têm assolado o plantel. Só a abnegação de todos e um esforço titânico de toda a estrutura do futebol tem permitido manter a cabeça acima da linha de água e continuar vivo e a respirar. Claro está que para o Sporting a linha de água não é a mesma que no fundo da tabela delimita os que sobem e os que descem de divisão. A nossa linha de água é a que separa o primeiro lugar de todos os outros e, olhando para o que tem sido a história deste campeonato, o Sporting, apesar de tudo o que tem sucedido este ano - abandono do treinador, lesões em catadupa, a habitual "ajuda" da APAF, etc - é o clube que tem ocupado o comando da classificação com poucas excepções.
 
Com todas as adversidades que se têm registado esta época o que o Sporting tem conseguido deve ser não apenas motivo de orgulho para todos nós, mas também um sinal bem claro da força e de querer dos nossos jogadores e staff. Não fosse isso e já teríamos visto a tolha da nossa candidatura ao título no chão. Não faltam exemplos por essa Europa fora de equipas cm os mesmos problemas que nós (embora seja difícil encontrar equipas com um lote tão alargado de lesionados)  mas a resvalar pela classificação abaixo.
 
Fazer o "bi" por si só já seria um momento histórico, já não haverá muitos Sportinguistas vivos que tenham testemunhado a última vez que o conseguimos. Fazê-lo nestas circunstâncias tão desfavoráveis será heroico. É esse heroísmo que nos deve orgulhar e é certamente por sentirem isso que os nossos adversários não tiram os olhos de nós e se preocupam tanto com os nossos jogos. Também eles sentem que, com o que nos tem acontecido, há muita força e querer na nossa equipa e por isso nos temem. Estes rapazes demonstram todos os jogos que querem muito fazer história. Com violinos ou bombos eles estão a fazer tudo para serem felizes e nos fazerem felizes.

segunda-feira, 3 de março de 2025

Modalidades: revista da semana


As modalidades do Sporting esta semana começaram as suas lutas na quarta-feira quando os leões do andebol receberam no PJR a equipa dinamarquesa do Fredericia para a 13ª jornada da EHF Champions League tendo vencido por 32-29, com 15-16 ao intervalo. Foi um jogo em que, ao contrário do habitual, os leões começaram muito mal, com varias falhas técnicas, que fizeram os visitantes começarem a ganhar por 0-2, 1-4, 2-6 e 5-10. Com 7 minutos jogados e 2-6 no marcador Ricardo Costa pediu um desconto de tempo mas que só se sentiram as suas instruções mais tarde, quando Jan Gurri, com 3 golos seguidos, e João Gomes começaram a reduzir a diferença no marcador. Depois também se juntaram Martim e Salvador e ainda chegámos ao empate 15-15 a segundos do intervalo, mas os forasteiros conseguiram um golo que lhes dava vantagem para a 2ª parte. Nesta 2ª parte começaram muito bem os leões que com quatro golos seguidos viraram o resultado para 19-16, obrigando o técnico dinamarquês a pedir um desconto de tempo, passando depois disso a sua equipa a atacar 7x6, e originando até ao final um jogo equilibrado sempre com vantagens leoninas entre dois e quatro golos. Para isso também muito contribuiu o nosso guarda-redes Mohamed Ali, com uma exibição portentosa, talvez a melhor exibição que lhe vimos fazer. Também na baliza adversária esteve um guardião com uma grande exibição. Os irmãos Costa, Martim com 7 golos e Kiko com 6, foram os nossos melhores marcadores, muito bem acompanhados por Salvador, Jan Gurri e Orri Porkelsson cada um com 4 golos. O próximo jogo dos leões para a EHF Champions League será na quinta-feira 6 indo até à Polonia para defrontar o Wista Plock em jogo da 14ª jornada, última desta fase da prova, e onde uma vitória garante o apuramento sem necessidade de recorrer aos play-offs.

No sábado os leões do andebol receberam no PJR a equipa do FC Porto em jogo da 22ª jornada, e última desta fase, do Campeonato Placard tendo-se registado um empate a 30 golos, com os leões a ganharem 17-16 ao intervalo. Começaram bem os leões que passando por 5-2, chegaram aos 10-5, permitindo depois uma recuperação dos visitantes que chegaram aos 10-9. Voltaram os leões a adiantar-se no marcador atingindo 16-12 e 17-13 quando estávamos a 2 minutos e meio do intervalo, mas nesta 1ª parte não conseguiram mais nenhum golo, o que voltou a permitir a aproximação dos adversários. Para agravar, no início da 2ª parte continuaram os nortenhos a marcar e passaram para a frente com 17-18. A partir daqui seguiu-se uma série de empates até aos 21-22, quando com 4 golos seguidos os leões voltaram para a frente passando por 25-22, com 28-24 a 8 minutos do final. Nesta altura o técnico portista pediu um desconto de tempo que resultou, de tal maneira que a sua equipa conseguiu chegar ao empate aos 29. Os leões conseguiram fazer 30-29 a minuto e meio do fim. Os visitantes não conseguiram empatar no ataque seguinte, ficando cerca de 40 segundos para o Sporting atacar até ao final do desafio. Quando já todo o Pavilhão se preparava para festejar a vitória a cerca de 20 segundos um passe fácil, mas mal feito, permitiu a intercepção e o arranque em contra ataque sozinho de um jogador adversário que fez o empate final, não conseguindo os leões nos segundos que faltavam desfazer o empate. Como disse Ricardo Costa, depois do jogo, “ligeiras desatenções” e “erros técnicos básicos” não deixaram a nossa equipa vencer o jogo. E tem razão. Muitos passes mal feitos, muitas decisões incorrectas fizeram perderem-se muitos ataques. Já não falando da quantidade de remates que não acertavam na baliza. Seria que para tentarem desviar a bola do excelente guarda-redes portista a desviavam tanto que passava ao lado e por cima da baliza, ou então batia nas suas madeiras. Já que falámos de guarda-redes não podemos deixar de falar quer de André Kristensen, primeiro, e de Mohamed Aly, depois, que fizeram excelentes exibições, sendo para nós os dois melhores jogadores leoninos. Salvador, que também esteve muito bem, com 8 golos e Martim Costa com 7 foram os melhores marcadores da nossa equipa. Pensamos que a equipa sentiu a falta de Kiko, que não actuou devido a estar lesionado, mas com este empate continuamos na frente do campeonato, caso vençamos o Povoa nos 34 minutos que faltam para terminar o jogo que foi interrompido quando o resultado era de 14-12 a nosso favor, apesar de seguirmos para a próxima fase com os mesmos pontos do Porto. Parece que os minutos restantes estão marcados para domingo 9.

No sábado os leões do futsal receberam no PJR o Ferreira do Zêzere, em jogo relativo à 15ª jornada da Liga Placard, tendo conseguido uma vitória por 7-3, com 3-1 ao intervalo. Foi um jogo sempre controlado pelos leões que com 4 minutos de jogo já venciam por 2-0. Primeiro foi Sokolov que na frente do guarda-redes fez o nosso primeiro golo. Depois foi Diogo Santos que respondendo a um excelente passe de Zicky, fez o nosso segundo golo. Com 6 minutos de jogo Diogo Santos bisou terminando uma excelente jogada envolvente começada por Merlim e continuada por Taynan. A partir deste golo houve como que uma contenção passando os leões a comandar o jogo mas sem grandes rasgos. Quem aproveitou foram os visitantes que a 40 segundos do intervalo finalizaram um contra-ataque obtendo o seu primeiro golo. A 2ª parte começou com o 4º golo leonino, aos 33 segundos, por Taynan, a concluir uma brilhante jogada que envolveu Bernardo Paçó, Zicky e de novo Bernardo Paçó a fazer a assistência. Com cinco minutos de jogo é mostrado o segundo cartão amarelo a Sokolov que é afastado do jogo, ficando a equipa a jogar com menos um durante dois minutos, ou até que o adversário obtenha um golo. E foi o que aconteceu. Os visitantes durante esse período conseguiram o seu 2º golo. A meio desta segunda parte Taynan fez o seu segundo golo finalizando um contra-ataque conduzido por Zicky. A cinco minutos do fim o Ferreira do Zêzere passou a jogar com 5x4 mas pouco depois Wesley com uma entrada pela esquerda fez o 6-2, para no minuto seguinte os visitantes reduzirem para 6-3. E no último segundo do desafio Bernardo Paçó arrancou da sua área e foi pelo campo fora até fazer o 7-3 final. Este foi um jogo que deu para descansar um pouco do desgaste provocado pelos três jogos da passada semana, porque foi controlado, e praticamente resolvido, desde os minutos iniciais. O próximo jogo dos leões do futsal será no sábado 15 indo até São João da Madeira para defrontarem o Dínamo Sanjoanense no jogo relativo à 16ª jornada da Liga Placard.

No domingo as meninas do futsal foram defrontar a equipa dos Leões de Porto Salvo, em jogo relativo à 19ª jornada da Liga Placard, tendo regressado com uma derrota por 2-4, com 0-1 ao intervalo, sendo os golos leoninos da autoria de Júlia Santos e Diana Silva. O próximo jogo das meninas do futsal será só em Abril quando visitarem a UA Povoense na 20ª jornada da Liga Placard.

Os leões do hóquei foram jogar no sábado à Catalunha para defrontarem o Igualada no jogo da 2ª mão dos 1/4 de final da WSE Cup, regressando com uma derrota por 2-3, que originou prolongamento e penaltis, sendo derrotados nestes por 1-2. Começaram bem os leões num rinque e num ambiente muito difícil. Levando uma vantagem de 3-2 do jogo da 1ª mão, conseguiram dois golos quase seguidos com 9 e 10 minutos de jogo. O 1º por Toni Pérez, num toque habilidoso, e o 2º por Verona com um potente remate de longe. A quatro minutos do intervalo conseguiram os locais o seu primeiro golo, resultado com que se chegou ao intervalo. A 2ª parte continuou equilibrada e só já com 12 minutos jogados o Igualada conseguiu fazer o 2-2. Com varias oportunidades para ambos os lados, a dois minutos do fim do tempo regulamentar os visitados conseguiram fazer o seu terceiro golo e igualar a eliminatória. Foi necessário ir para o prolongamento, mas nada resultou daí porque não houve golos durante este período. Seguiram-se os penaltis. No 1º ambas as equipas converteram, sendo o nosso marcado por Verona. Após este penalti os espanhóis trocaram de guarda-redes, tendo o que entrou defendido todos os penaltis até ao fim, marcados por Nolito, Bridge, Toni Pérez e João Souto. Girão também defendeu o segundo e o terceiro, não conseguiu deter o quarto, que viria a dar a vitória na eliminatória, e o quinto nem acertou na baliza. Penso que esta eliminação foi provocada pelos golos que devíamos ter conseguido no PJR na 1ª mão e não conseguimos. Voltam os leões do hóquei a jogar na terça-feira 4 recebendo a Sanjoanense em jogo da 17ª jornada do Campeonato Placard.

A equipa de voleibol também começou a semana na quarta-feira quando foi até à Polonia para defrontar o Bogdanka LUK Lublin no jogo da 2ª mão da meia-final da CEV Challenge Cup tendo perdido por 0-3. Era uma deslocação muito difícil depois de na 1ª mão já termos perdido também por 0-3, no PJR. O 1º set iniciou-se equilibrado até aos 6-5, quando os anfitriões com 4 pontos seguidos passaram para 6-9, indo sempre a aumentar a diferença que chegou aos 11-17. Uma reacção leonina conseguiu reduzir para 14-17 e 16 -19, mas em novo arranque os polacos passaram para 16-22, terminando o set em 20-25. No 2º set começaram muito bem os leões que fizeram 5-1, chegando aos 10-6 e aos 13-9. Mas nesta altura os visitados com seis pontos seguidos passaram para 13-15. Reagiram os leões que ainda viraram para 19-17, mas os adversários reagiram e houve empates entre os 19 e os 21, para depois conseguiram 21-24, acabando o set em 22-25. O 3º set foi equilibrado até aos 11-11, quando os polacos conseguiram 11-14 e 13-17. A nossa equipa ainda conseguiu 18-19, mas os visitados fizeram 18-22 e 19-24 tendo terminado o set em 20-25. Valencia com 14 pontos e Martin Licek com 12 foram os melhores pontuadores leoninos neste desafio. Terminou assim a nossa brilhante participação na CEV Challenge Cup onde atingimos as meias-finais, ficando entre as quatro melhores equipas da competição.

Os leões do voleibol regressados da Polonia foram até ao Norte para jogar no sábado em Vila Nova de Gaia para defrontar o Madalena no jogo respeitante à 22ª jornada, e ultima desta fase, da Liga Una Seguros, tendo vencido por 3-0, com os parciais de 25-16, 25-21 e 25-14. Foi um jogo em que João Coelho fez descansar os jogadores habitualmente mais utilizados apresentando um seis composto por Tiago Pereira, Tiago Barth, Vinicius Lersch, Breno Nascimento, Armando Velásquez e Jonas Aguenier, sendo este substituído por Alejandro Vigil no terceiro set, e como libero apenas jogou Nicolas Perren. Como se vê pelos resultados parciais foi um jogo fácil onde desde o início de cada set os leões saíram sempre na frente e a aumentar o avanço até ao final do set. No 1º set a evolução do marcador foi 10-3, 14-8, 20-11 terminando em 25-16. No 2º set novamente o arranque leonino com 6-2, 10-4, 15-9 e 20-16. Nesta altura houve uma reacção dos visitados para 22-19, mas que daí não passou terminando este set em 25-21. O 3º set começou quase igual ao 2º com 6-2 e 10-4, saltando depois para 15-7, 19-11, 23-13 e terminando em 25-14. O nosso melhor marcador neste desafio foi Breno Nascimento com 14 pontos, seguido de Vinicius Lersch e Jonas Aguenier ambos com 11 pontos. 

As leoas do voleibol voltaram no domingo ao PJR para receberem o GC Vilanovense no jogo da 22ª,e última, jornada desta fase da Liga Solverde, tendo obtido uma brilhante vitória por 3-0, com os parciais de 25-22, 25-15 e 25-11. Esta vitória garantiu às leoas o 1º lugar da classificação nesta 1ª fase do campeonato. Sara Dias com 16 pontos e Jéssica Miranda com 13 foram as melhores pontuadoras leoninas neste jogo. As leoas voltam a jogar na sexta-feira 7 indo a Matosinhos defrontar de novo o GC Vilacondense agora em jogo da meia-final da Taça de Portugal.

Os leões do basquetebol só voltaram a jogar no sábado, devido aos jogos da selecção nacional, voltando a visitar o CA Queluz, desta vez a contar para a 2ª jornada da Taça Hugo dos Santos, e confirmando a vitória do jogo anterior, desta vez por 99-87, com 51-44 ao intervalo. Com a estreia de mais um jogador norte-americano, o base Keonté Kennedy, a nossa equipa começou bem com 9-4, mas os locais reagiram para 9-12 e 11-17 e ficaram na liderança até ao fim do 1º quarto que atingiram com 23-28, graças a muitos lançamentos de 3 pontos. Os leões reagiram à entrada do 2º quarto chegando a 32-30, mas novamente os visitados passaram para a frente com 32-37. Os nossos jogadores responderam passando o marcador para 46-41 e terminando o 2º quarto com um parcial de 28-16. Após o intervalo os leões vieram mais esclarecidos e rapidamente chegaram a 61-47. Houve uma reacção do Queluz que reduziu para 10 pontos de diferença aos 63-53 e 68-58, mas os leões acabaram bem o 3º quarto com 75-58, dando um parcial de 24-14. O 4º quarto decorreu sempre com o Sporting na frente com entre 15 e 18 pontos de avanço, chegando aos 99-83, permitindo que os adversários reduzissem para os 12 pontos do final, dando um parcial neste quarto de 24-29. Mais uma vez temos de referir, pela negativa, a percentagem de lances livres. Em 27 lances livres tentados apenas foram convertidos 13 o que dá uma péssima percentagem para este tipo de lançamento de 48%. Cat Barber com 24 pontos, Nick Ward com 20 pontos e 8 ressaltos e Jeremiah Bailey com 19 pontos e seis ressaltos foram os leões que mais se distinguiram neste desafio. O próximo jogo dos leões do basquetebol será no sábado 8 no PJR a recepção ao AD Ovarense em jogo da 16ª jornada da Liga Betclic.

No domingo voltaram as leoas do basquetebol ao PJR para receberem a equipa madeirense da E Francisco Franco para o jogo da 1ª jornada da nova fase do seu campeonato tendo vencido por 84-57, com 53-27 ao intervalo, devido aos parciais de 34-12, 19-15, 14-18 e 17-12. Carolina Duarte com 22 pontos e Emília Ferreira e Sienna Durr, ambas com 9 pontos, foram as que mais contribuíram para os números finais. As leoas vão no domingo 9 até Vila Nova de Gaia, para, no jogo da 2ª jornada da nova fase do seu campeonato, defrontarem o SC Coimbrões, a equipa que conquistou o 1º lugar na zona Norte. 

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