sexta-feira, 30 de abril de 2010

Decisão Valente?

Nuno Valente regressa ao Sporting, desta vez como técnico adjunto do futuro treinador Paulo Sérgio. È nitidamente uma escolha “made in Costinha”, seguindo uma linha que privilegia a confiança como factor preponderante na escolha. Pessoalmente parece-me que faria mais sentido alguém com ligação à formação, servindo de ponte com o futebol sénior, tendo em conta que há uma nova equipa a entrar que desconhece quase em absoluto o que se faz em Alcochete. Por outro lado vejo neste regresso o reparar de uma injustiça consubstanciada na absurda dispensa do antigo lateral-esquerdo, sportinguista de coração. Mas aprendeu-se pouco com o sucedido, porque, ou muito me engano, ou André Marques reeditará em breve um desperdício semelhante.

PS: Vale a pena ler a "entrevista" de JEB ao Kovacevic, do 442.

Jogo de Homenagem ao Iordanov




Como dei conta aqui Iorda9 e aqui Finalmente!!, este era um desejo meu de longa data.

Como o "prometido" é "devido", já tenho o meu bilhete para o jogo de homenagem do Iorda.

Seria excelente termos uma casa cheia - apelava aos detentores de Gameboxes para que comprassem o bilhete, pois o objectivo é prestar homenagem ao Iorda mas também ajudá-lo financeiramente - e que participássemos de uma maneira positiva neste jogo, para que seja uma festa.

Captações no Hóquei em Patins


Recebemos este cartaz da parte da Secção de Hóquei em Patins do Sporting a dar conta da realização de treinos de captação para as equipas da modalidade.

O trabalho sustentado tem vindo a ser desenvolvido, ao ponto de existir a possibilidade de ter uma equipa senior na próxima época. Aproximam-se também as fases finais dos campeonatos nacionais e será possível ver nos ringues por todo o país, o talento dos jovens patinadores leões.

Numa das modalidades com mais tradições e sucesso da história desportiva em Portugal, é inquestionável a importância da presença do Sporting Clube de Portugal ao mais alto nível.

EM FRENTE SPORTING!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

De volta ao mercado


A lista de jogadores aparentemente pretendidos pelo Sporting vai longa e já ultrapassa as 3 dezenas de jogadores (ver aqui) desde atletas representados por Jorge Mendes, atletas oriundos da Traffic, pretensões de Paulo Sérgio vindos do Guimarães, entre outros.

Há dias, comentei neste post do Nelson Santos que mais importante do que vir A, B ou C é o trabalho de análise e introspecção sobre quais as lacunas do plantel e em que pontos precisamos de melhorar e/ou que tipo de jogadores podem encaixar facilmente num modelo de jogo que se queira definir. Portanto, importa definir um perfil para depois procurar alternativas que nela encaixem para se detectar qual a melhor solução para o Sporting.

Fazendo um "benchmarking": No início da presente época, o Sporting procurava um avançado móvel e possante sendo que a opção recaiu sobre Felipe Caicedo. Acabámos por ficar desiludidos com o rendimento do jovem equatoriano e questionamos a sua contratação, como tal, fica também a dúvida "Porque é que veio ele?" ou "Não havia outras hipóteses?".

Da mesma forma, podemos analisar três das contratações feitas por Carlos Freitas em 2007/2008, nomeadamente o sérvio Stoijkovic e os montenegrinos Vukcevic e Purovic. Será que não existiam dados que indicavam que, por exemplo, os dois primeiros têm um feitio muito temperamental e tiveram problemas em diversos clubes por onde andaram ou que o avançado supostamente só servia para um futebol directo?

Naturalmente, posso também entrar no jogo de lançar um par de nomes e um conjunto de características que acho que o Sporting precisa, mas essa seria a minha visão, quando eu nem sequer sei o que o Paulo Sérgio pretende fazer para a próxima época - desde táctica até ao estilo de jogo.

Quanto à abordagem ao mercado, os jornais falam que o antigo avançado leonino, Robert Spehar, sugeriu o jogador Domagoj Vida ao Sporting. Não conheço o jogador e como tal não teço qualquer tipo de juízo sobre o mesmo, no entanto, não posso deixar de mencionar que me agrada o facto de ver ex-jogadores do nosso clube a sugerir atletas para a nossa equipa. Não será esta uma forma de detectar jogadores talentosos e que provavelmente ainda não despertaram grande cobiça por parte de outros clubes?

Amunike e Vujacic trabalham actualmente para o Manchester United mas será que Juskowiak, André Cruz, Naybet, entre muitos outros, não poderão dar umas dicas?

EM FRENTE SPORTING!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Palavra de Presidente


Depois de alguns comentários menos felizes, JEB concede hoje uma entrevista aos jornais desportivos onde aborda diversos pontos:

- A reorganização do departamento de futebol e o reforço da equipa principal
- O "clima" que encontrou dentro do Sporting
- O relacionamento com Jorge Mendes
- O agradecimento a Carvalhal
- A escolha "Paulo Sérgio"

Sinceramente, apesar de ser um discurso ponderado e racional, creio que esta entrevista pouco ou nada de novo em relação aquilo que já pensava.

Aqui fica a entrevista para vossa leitura:



EM FRENTE SPORTING!

Morais recolheu ao seu cantinho


Soube hoje ao fim do dia da morte de João Morais. Desde há algum tempo que sabia que esta noticia acabaria por chegar, infelizmente mais cedo do que todos desejaríamos.

Tive oportunidade de o entrevistar por ocasião do 45º aniversário do maior feito internacional de sempre do nosso clube. Julgo tratar-se da sua última entrevista, e por isso ficará como um marco histórico que orgulhosamente partilhamos com os nossos leitores. Mas a entrevista foi apenas um pequeno episódio, uma pequena gota de um mar de emoção e orgulho que foram os dias que a antecederam ou sucederam. Tive a honra de o ter sentado no lugar de honra da minha mesa de jantar (a foto dá esse testemunho) e de, para lá das glórias e decepções que a vida lhe proporcionou, ter permanecido um dentro dele um menino tão traquinas como amável, que a idade não conseguiu domar. Provavelmente a mesma irreverência que o levou, naquele dia que o tornou célebre, a apontar, de forma directa, o que normalmente se faz para a molhada. Dizia ele então, respondendo a uma pergunta minha:

O que lhe deu para marcar aquele canto daquela forma? Foi por acaso?
Não foi nada por acaso. O Gilberto Cardoso era o nosso treinador do inicio de época, que saiu para dar lugar ao Anselmo Fernandes. Com o Gilberto Cardoso treinava muitas vezes aquele lance. E quando fui marcar o Manuel Marques (massagista, grande figura Sportinguista) disse-me para marcar dessa forma. Eu agarrei na bola, fiz a minha reza e disse-lhe: anda lá minha menina, vais entrar ali naquela baliza. Quando a bola me bateu na bota, naquele sitio que eu sabia, senti logo que ia entrar. E entrou mesmo!

O resto podem ler em:

De um cantinho para a Glória: entrevista com João Morais

terça-feira, 27 de abril de 2010

Urban Dictionary: jeb






Já todos temos ideia do que significa JEB em português. E noutros idiomas? Como o inglês, por exemplo… Let´s chek it out! Pronto, está desfeito o mistério... São nove as possíveis definições de JEB em inglês – deve ser uma à razão de cada mês que JEB leva de desgoverno no SCP-; consulte e partilhe cá com este vosso amigo se alguma(s) confere(m) com a vossa opinião sobre a personagem em apreço e qual destas ‘explicações’ é aquela que melhor se ajusta ao seu desgraçado desempenho.


NOTA: Antes de seguir o link reparem no sinal exposto no canto superior esquerdo deste post... Depois não digam que eu não avisei. Obrigado.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Chega de palavras, quero acção!!




Fomos hoje brindados com mais umas JEBardices. Sinceramente, não tinha saudades. Sousa Cintra é que era o "bronco" mas JEB consegue dar mais calinadas, para além de ataques ao amor-próprio dos Sportinguistas numa tarde, que Sousa Cintra em todo o seu mandato.

Diz o nosso mui ilustre Presidente:

"Nestes últimos anos, em que o FC Porto foi eterno campeão, nós lutámos algumas vezes pelo título.Este ano houve uma reviravolta interessante, com Benfica e Sp. Braga a disputarem o primeiro lugar e o Sporting dois lugares abaixo do que é normal. Parabéns ao Sp. Braga pelo excelente campeonato que tem estado a fazer."

A ambição patente neste discurso é inebriante. Dois lugares abaixo do normal, diz ele. No que ao SCP diz respeito, tenho muito mais ambição que o JEB. Porque para mim, o único lugar que interessa ao SCP, é o primeiro.
Deduzo que apesar dos votos de parabéns endereçados ao Sp. Braga, esteja uma ponta de insatisfação. Não porque estejam à nossa frente mas porque desse modo, não poderá utilizar uma das desculpas preferidas desta geração de excelsos dirigentes: o orçamento.
Já agora, um Presidente remunerado não terá que cumprir certos objectivos? Se não, devia.


"A história do Sporting teve sempre momentos altos e baixos. Peço desculpa por este momento o futebol, mas ninguém morrer por uma época má. Mas perante esta festa, pode dizer-se que as tristezas são pequenos nadas."

Não é uma época má. É uma época péssima, a todos os níveis, no que ao futebol do SCP diz respeito. 28 pontos de desvantagem para o primeiro. VINTE E OITO PONTOS!!! Mas está tudo bem. Afinal a festa, rija segundo me pareceu pela foto que recebi, é muito mais importante ao ponto de reduzir toda esta época a "pequenos nadas". Pequena, é a prestação deste Presidente, para não utilizar uma linguagem mais forte. E nada pequena, é a remuneração que aufere, ainda para mais com os resultados apresentados.


"Crismámos, recentemente, 11 meninos da Academia, que vão estar na missa de 15 de maio, no Terreiro do Paço, vestidos à Sporting. Não são campeonatos, mas importa que haja no país quem olhe por estas coisas."

Acho isto extraordinariamente importante. Claro que importa ao País isto. Qual descida do desemprego qual quê!!!
E o ano passado, quantos foram? E há 2 anos? Tem vindo a crescer este número? Que estupidez monstra. Como diz o Hugo no post abaixo, poderia - e deveria acrescento eu - ter aludido a qualquer feito importante no contexto do SCP, como a conquista do título europeu por parte do João Pina ou a boa prestação do andebol mas naaaaaahhh crismar é que está a dar! Já eu, espero pelo cremar desta Presidência e desta linha que nos dirige. Ansiosamente.


"Ninguém morre por uma época má".

Claro que não mas a ausência de desconforto que transparece desta afirmação, revolta-me. Como se as temporadas anteriores tivessem sido carregadas de glória. Não desprezo as Taças conquistadas mas o objectivo principal, foge-nos há tempo demais e pelos sinais transmitidos, não será ainda para o ano que tal irá mudar. Ninguém morre é verdade mas o SCP definha.

Depois temos um dos arquitectos desta estonteante época dizer que:

"Sabíamos que não iríamos estar preparados nessas quatro semanas como estaríamos em seis. Isso foi uma prova muito clara, pela forma como o Sporting se apresentou contra a Fiorentina e contra o Twente, por exemplo. Podemos alegar outros motivos, mas o tempo foi um deles. Era uma equipa que já sabia a forma de jogar e, às vezes, isso não é bom e é preciso mexer. Isso tem a ver com o planeamento."

Devemos ser um caso único ou "diferente": quanto mais tempo jogamos juntos, pior o fazemos. Já no MU, por exemplo, jogam quase de olhos fechados. Grandes malucos!
Já em relação ao planeamento, absolutamente visionário o número de jogos marcadas para a pré-época. Adiante.

Para finalizar, Carriço a provar que os nossos jogadores gostam de tal forma de aprender, que tentam saborear cada minuto, insistindo nos erros, jogo após jogo.
Quem pode esquecer, pois foram tantas as vezes que o ouvimos esta época, o famoso "Vamos levantar a cabeça e trabalhar para corrigir os erros."?

In Record: 'O jogador do emblema de Alvalade garante que o grupo "aprendeu muito com os erros cometidos esta temporada", realçando que na próxima época os atletas leoninos serão "muito mais competentes e consistentes".'

BOOOOOOOOOOOOOM!!!! Estou muito mais confiante agora!! É que depois de uma época inteira a "estudarem" todas as semanas, ou perto disso, para o ano é que as correcções vão aparecer!! Ainda por cima, mete as férias do Verão pelo meio...eu lembro-me quando tinha exames em Setembro, a vontade imensa que tinha de estudar durante as mesmas. É que era todos os dias, agarrado aos livros enquanto outros se divertiam!!!

Estou a ser um pouco injusto para o Carriço, um dos menos culpados, mas FODA-SE!! Estou farto disto!

Farto de um Presidente que não demonstra um mínimo de preocupação com o estado do Clube no geral e do futebol em particular, que foge para o Brasil e ainda tem o desplante de dizer que dá o peito às balas, dos comportamentos que tem tido ao decorrer do mandato; farto de uma equipa muito abaixo daquilo que pode fazer e que nos envergonha a todos com exibições deploráveis, sem garra nem brio, incorrendo sistematicamente nos mesmos erros; farto de treinadores "em formação"; farto de palavras e acções concretas nenhumas; farto desta mediocridade que alastra pelo nosso SCP que me deixa doente.

Ainda há quem dê o benefício da dúvida a esta Direcção, dizendo que é o ano 0. Em títulos, será de certeza. Só de pensar que ainda faltam 3 anos...

Águarela 3D

Bettencourt cumpre por estes dias uma visita ao Canadá, onde vive uma grande comunidade de Sportinguistas. O habitual fervor leonino, em contraste com o momento do clube, é perfeitamente natural e só é compreendido por quem percebe a idiossincrasia das comunidades portuguesas. Entre desabafos e desculpas, JEB antecipou de forma ligeira o balanço de quase um ano de mandato, mesclado com promessas de melhorias. Amanhã, quando visitar as cataratas do Niagara, e se fizer a habitual visita de barco, quando estiver próximo da queda principal situada do lado americano terá, em aguarela 3D, a visão alegórica do seu percurso: água por todos os lados, um barulho ensurdecedor, envolvido num nevoeiro propício a equívocos. Decepcionante, sendo simpático.

Há Sportinguistas deprimidos que parecem deixar-se influenciar pela empáfia dos nossos rivais. Estes, não satisfeitos pela boa época que têm realizado, pretendem agora espezinhar o nosso orgulho com alusões à distância que nos separa. A memória é curta e selectiva, deitando fora os anos em que, sempre gastando muito mais, coleccionaram desastres. E, alargando o espectro da análise, as últimas décadas não dão suporte a tanta sobranceria. A distância pontual é apenas um indicador de uma época decepcionante. Mais do que os pontos decepciona-me o lugar, mesmo que a distância pontual fosse por número ínfimo.

Ficar em 4º lugar pode ser circunstancial, o produto de uma época de desacerto nas decisões. O que há de definitivo neste ano não é inevitável que se repita no próximo. Não falhar no diagnóstico – dos erros cometidos, das correcções necessárias - e actuar de forma determinada é a alternativa viável. Sem isso a repetição ou agravamento do sucedido este ano pode ajudar a acentuar a ideia de declínio, face aos nossos rivais. O caminho é cada vez mais estreito, íngreme e sinuoso, face à reincidência em decisões erradas. A desconfiança em quem decide – por erros próprios - é hoje tão perniciosa no Sporting como o pessimismo na economia.

domingo, 25 de abril de 2010

Artilharia faltou à chamada

Um dos melhores 45 minutos da época deveria ter-nos permitido uma vitória folgada e tranquila. Isto se o futebol não tivesse cantos ou a equipa os soubesse defender. É no mínimo frustrante que depois do homem a homem de Paulo Bento, a zona de Carvalhal continue a ser uma passadeira estendida. Não tem nada a ver com a altura da defesa, como muitas vezes se ouve dizer, mas com a articulação de movimento colectivo – não apenas dos defesas… - e de concentração. Convém porém realçar que, não fora o desperdício quase absurdo de oportunidades, pouco importaria não sabermos defender bolas paradas. No dia de revolução, a artilharia faltou à chamada e sem ela é difícil ganhar.

Do pouco que se pode fazer até ao final da época, faltou ganhar, já que a exibição andou por acima do suficiente. E, no momento em que já se fazem campanhas despudoradas promovendo jogadores ao Mundial, preocupa-me a forma de Moutinho e Veloso, nomes que, em condições normais, se juntariam a Liedson, Pedro Mendes e Patrício. Tonel, Carriço e João Pereira não estão ainda fora da corrida.

sábado, 24 de abril de 2010

Um grande passo


Ao vencer esta tarde o Slovan por 28 - 23, a equipa de Andebol do Sporting deu um passo importante rumo à presença na final.

A partida foi equilibrada com ambas as equipas a cometerem algumas falhas mas a ver os seus guarda-redes em momentos de grande inspiração. Provavelmente, com um pouco mais de paciência, conseguíamos partir para a Eslovénia com uma vantagem mais confortável, contudo, temos a vantagem na eliminatória e podemos partir confiantes para a segunda mão.

Destaque ainda para a presença de João Pina no pavilhão a assistir à partida e a receber uma justa homenagem da parte do Sporting e uma enorme ovação de todos os que praticamente encheram o Casal Vistoso.


Faço minhas as suas palavras: "Que seja o primeiro de muitos!"

EM FRENTE SPORTING!

"O meu filho subiu a pulso"

O meu filho subiu a pulso na vida. Tudo o que tem merece-o por inteiro", disse ontem ao CM José Brito, pai de Paulo Sérgio, o novo treinador do Sporting. Na vila de Fronteira, no Alentejo, onde reside desde que se reformou – era motorista numa fábrica da zona de Lisboa – José Brito adiantou ainda que a família soube das negociações do filho com os leões desde o jogo que o Sporting efectuou na Luz (0-2), no dia 13 de Abril. "Disse aqui no café durante o jogo que o Sporting não iria ganhar ao Benfica até 2012 [Paulo Sérgio assinou por dois anos]. Ninguém percebeu. Eu já sabia o que se estava a passar. Só que não podia dizer nada. Afinal, o segredo é a alma do negócio."

José Brito assumiu que a família de Paulo Sérgio é benfiquista, mas observou que a partir da próxima temporada todos vão puxar pelos verde-e-brancos: "Agora, até já me chamam o ‘Zé Melancia’: encarnado por dentro e verde e por fora." Sobre a cor clubística do filho, assegurou que nunca torceu por qualquer um dos grandes: "Ele sempre simpatizou com o Belenenses. Foi lá que jogou seis anos e fez bons amigos. Além disso, e ao contrário do que já li, o Paulo é natural de Lisboa e não de Estremoz. Nasceu na Maternidade Alfredo da Costa, quando nós vivemos em São João da Talha."

A concluir, José Brito assegurou que vai ver amanhã o U. Leiria-Sporting e formulou um desejo: "Espero que o meu filho seja campeão o mais depressa possível. Ele merece."

in Correio da Manhã

A Glória, depois de muito esforço e dor

João Pina é um exemplo vivo de que a divisa do nosso clube faz sempre e cada vez mais sentido. Depois de excelentes resultados nos escalões de formação o judoca Sportinguista via constantemente interrompida a sua afirmação interrompida por lesões. Ontem, sem elas foi "apenas" campeão europeu!. Parabéns João! Ecletismo Sempre!

In Público:

O português João Pina sagrou-se hoje campeão da Europa de judo na categoria de -73 kg, ao derrotar o russo Batradz Kaitmazov na final, em Viena.

Este é o melhor resultado de sempre do judoca do Sporting, que nunca tinha conseguido uma medalha em europeus, mundiais ou Jogos Olímpicos, como sénior.

Para chegar a este resultado histórico, o judoca português venceu cinco combates, o último dos quais com uma preciosa vantagem de waza-ari, logo aos 17 segundos.

João Pina apresentou-se muito forte e surpreendeu o adversário nos instantes iniciais, com uma pega que projectou Kaitmazov no tatami, com o russo a cair sobre um dos ombros e o árbitro a dar o waza-ari (segunda pontuação máxima) ao português.

O despique ficou logo desequilibrado, com João Pina a poder manter uma postura activa, mas sem muitos riscos, e a obrigar a que fosse o seu oponente a atacar.

A situação não se verificou e os juízes ainda penalizaram Kaitmazov por falta de combatividade, numa fase do combate em que o português tentou "ataques controlados".

O momento de maior risco para Pina deu-se a 1.45 minutos do final do combate, num ataque mais acutilante do russo, com o português a conseguir levar a luta para o chão.

O judoca do Sporting "jogou" então a favor do relógio - procurou desfazer duas pegas e sofreu um castigo (a 30 segundos do final) -, e soube esperar que os segundos entrassem em contagem decrescente.

Até chegar à medalha de ouro e ao momento mais alto da sua carreira - que conta com duas participações olímpicas (Atenas2004 e Pequim2008) -, João Pina teve um trajeto muito consistente.

A sua caminhada começou com vitórias perante o checo Jaromir Jezek (waza-ari), o holandês Dex Elmont (waza-ari), o polaco Krzystof Wilkomirski (ippon) e, já na meia final, frente ao georgiano Zaza Kedelashvili (ippon).

João Pina teve ainda o mérito de afastar o vice campeão europeu em título, Dex Elmont, que o tinha eliminado nos últimos Europeus, em Tblissi, e um antigo campeão europeu de -66 kg, Zaza Kedelashvili campeão nos Europeus de Lisboa 2008).

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Em busca da glória europeia


A crescente onda de apoio que surgiu no final da época passada bem como os reforços obtidos para esta temporada elevaram as expectativas dos sportinguistas no que diz respeito ao Andebol leonino.

Já apurados para a final-four da Taça de Portugal mas com resultados mais modestos na principal prova nacional, pessoalmente considero que as nossas atenções devem estar centradas na Challenge Cup, principalmente depois de nos quartos-de-final termos batido os romenos do Stinta Bacau, apontados como uns dos favoritos à vitória na competição.

Por agora, os pupilos de Paulo Faria já merecem um lugar na história do SCP por atingirem as meias-finais desta competição, onde terão pela frente os eslovenos do RD Slovan, naquilo a que se pode apelidar como uma final antecipada.

O jogo disputa-se amanhã pelas 19h no Pavilhão do Casal Vistoso e será importante para os nossos atletas, contar com o apoio dos adeptos sportinguistas. No jogo anterior para a mesma competição, quase 2000 romenos tentaram perturbar a concentração dos nossos leões em apoio à equipa do Stinta. Amanhã, sejamos nós a galvanizar João Pinto, Pedro Solha & C.a. rumo à final e poder sonhar com o primeiro título de uma competição europeia para uma equipa portuguesa, após três finalistas vencidos (ABC por duas vezes e Sporting da Horta em uma ocasião).

Da minha parte, a promessa está feita, de alguns dos nossos atletas: Se alcançarmos a final da competição, lá estarei na mão a disputar fora de casa, seja na Itália ou na Polónia.

EM FRENTE SPORTING!

PS:
Ainda no que diz respeito ao Ecletismo, destaque para o judoca do Sporting, João Pina, que alcançou a final na categoria -73 Kg do Campeonato Europeu de Judo, após eliminar o georgiano Zaza Kedelashvili, o até agora campeão europeu. João Pina defrontará ainda hoje na final, o russo Batradz Kaitmazov, num combate agendado para as 16h00. Força João!

Liderança

Liderar um grupo de mais 20 personalidades, gerir as ambições individuais e o seu carácter egocêntrico, fazendo-as convergir para um interesse comum e superior deve ser das tarefas mais exigentes de um treinador. É comum ouvirmos os jogadores afirmar: eu quero é jogar! E, em grande parte dos casos, essa vontade é indiferente ao destino da equipa. A carreira, a ambição dos grandes palcos, a sede as luzes da ribalta, são um doping inebriante, e saber gerir tudo isto transforma um treinador num cientista à procura da fórmula perfeita.

No Sporting a execução dessa missão tem sido, nos últimos tempos, objecto de notícias que transformam o nosso balneário num ringue de wrestling, de forma por vezes literal, como sabemos hoje. Uma vez que não consigo admitir que os profissionais do Sporting sejam os piores do mundo, só posso concluir que esse é um problema da nossa organização interna. Espera-se que Costinha seja aí o suporte avançado e a retaguarda de Paulo Sérgio.

Onde Paulo Sérgio estará sozinho – a equipa técnica é uma extensão do próprio treinador, sem identidade própria – é na condução técnica da equipa. Um treinador pode ser disciplinador, mas sem competência técnica a sua credibilidade junto dos jogadores é uma miragem e, sem confiança em quem os dirige, não há colectivo, apenas um grupo de individualidades desarticuladas entres si, a procurarem salvarem-se, no cenário idêntico ao de um naufrágio iminente. Num grupo de trabalho como o Sporting, recheado de jogadores internacionais e já treinados por uma amplitude muito razoável de treinadores, a impressão inicial será decisiva. 
A autoridade natural, não a imposta, está sempre ligada à imagem de competência e de prestigio. Se Paulo Sérgio a conseguir no balneário estará mais perto de a estender às bancadas, sempre tão exigentes de Alvalade. Mas, convém não o esquecer, em igual medida de desmedida generosidade.

PS: Mas Inácio acha que nem com grandes aquisições lá vamos...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Saber escolher

Como adepto e sócio do Sporting a luta que se desenvolve acima das nossas cabeças pelo título de campeão pouco ou nada me diz. Se é verdade que não gosto de ver os rivais ganhar, o que me parece normal, a carreira do Braga está aí para nos lembrar que estávamos obrigados a fazer muito melhor. Não é preciso lembrar as disparidades abismais que nos separam dos “arcebispos”,  e que nos deveria favorecer em toda a linha. Há um pequeno “pormaior”que é bem capaz de explicar a diferença: liderança - institucional e técnica  - e planificação.

Já aqui o havia dito: a haver revolução no plantel, e após desperdiçar 6 meses, em que nos podíamos antecipar sobre os demais na planificação da próxima época, parece-me que seremos, logo à partida, obrigados a correr atrás dos nossos adversários. O campeonato deste ano assim o indica: os 2 melhores foram também os planteis mais estáveis e onde se (re)valorizaram mais jogadores. Mudaram apenas os treinadores.

É na constituição do plantel que Paulo Sérgio tem a primeira oportunidade de demonstrar valor. Para isso tem de perceber o óbvio: o Sporting “faz” e vende craques, mas não os pode comprar. Mas pode e tem que ter bons jogadores. E alguns deles já lá estão. Outros, vêm da formação, têm potencial e precisam de ajuda para crescer. E o mercado deve ser o último recurso, porque é caro e o nosso poder negocial empurra-nos para um nicho de feroz concorrência, onde se confundem as pratas com a fancaria. Saber escolher vai ser a primeira prova do novo treinador.

P.S.- O fecho da pré-epoca ocorrerá em Nova York, num torneio quadrangular, na companhia de Manchester City, Tottenham e New York Red Bull, que terminará 4 dias antes da eliminatória para a Liga Europa. Uma boa decisão a 3 níveis: permite um nível competitivo superior, fortalece o prestígio do Sporting e aproxima o clube de muitos dos nossos que vivem longe.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Comédia pouco divina

É tão difícil distinguir um visionário de um louco que por vezes nem esse juiz implacável que é o tempo consegue proferir sentença esclarecedora. JEB encarnou na consciência dos Sportinguistas o carácter sebastiânico de desejado, o que lhe permitiu um resultado eleitoral retumbante, mas o seu mandato cheira cada vez mais, apenas e só, a um fatídico Alcácer Quibir. E, tal como aconteceu a D. Sebastião na sua alucinada empresa africana, JEB joga muito do seu destino e sorte da nação Sportinguista num movimento de enorme risco - diria até desnecessário -  ao fazer (re)encarnar ao sétimo mês um Paulo Sérgio (Bento) na direcção técnica do Sporting. Mas, e ao contrário de D. Sebastião, em caso de insucesso, não haverá Pessoa nem Mensagem que o glorifiquem, ficando do seu mandato um quadro parecido com uma Comédia pouco Divina, desta feita sem final feliz.

Da célebre trilogia da célebre obra de Dante, dificilmente haverá Purgatório e muito menos Paraíso para Paulo Sérgio, caso não supere logo no arranque as expectativas que o seu nome (não) suscita junto dos adeptos. E, se for pelo menos perspicaz, perceberá que não pode esperar muito mais de quem acaba de o escolher. Até de Guimarães se percebeu o isolamento de Carvalhal, após os primeiros reveses.O critério que lhe abre as portas de Alvalade,  e que devia ser exigente, é afinal tão largo que tanto permitiria entrar o José de Mota, o Manuel José de camelo, o Cajuda lembrando um vendedor de tapetes,  ou p Luis Campos com uma imitação de um sobretudo de Mourinho debaixo do braço, mesmo que em pleno verão.

É neste caldoso inferno que cairá Paulo Sérgio, o que começa por despertar em mim o sentimento de solidariedade, comum em quem partilha o destino e sofrimento comuns. E não naquela estranha filosofia que por aí pulula que “a partir de agora é o meu treinador”. Não é o meu treinador quem eu reconheço não estar á altura dessa terrível missão de treinar o meu Sporting. Seria incoerente. Não lhe vejo passado, nada lhe vi de assinalável no presente, não lhe sinto futuro. Não é um mau treinador, mas esse argumento miserabilista pode fazer alguém merecer a honra e responsabilidade de reabilitar o futebol de um clube grande como o nosso?

Nada tenho contra o técnico e o homem. Por isso contará com a minha lealdade como adepto. Desejo por isso que seja insuficiência minha não conseguir antecipar o que JEB agora descortina em Paulo Sérgio. Não tendo, porém, qualquer reserva mental ou predisposição antagónica, confesso que Paulo Bento II terá que me conquistar com bom futebol ou, na sua triste ausência, resultados. Que no Sporting significa ganhar, ficar em 1º, sendo todos os outros lugares de fraca consolação. E nisso tenho certeza que serei acompanhado por grande parte dos Sportinguistas, cujo amor e fidelidade ao clube tem sido posto à prova quase diariamente.

Por tudo isto, e desgastados por um ano impensável, alguns dão o benefício da dúvida. E, anestesiados por um cocktail temperado pela resignação e impotência, já admitem deglutir Paulo Sérgio, com ou sem boné, desde que devidamente embrulhado em aquisições tonitruantes, que quem vier fechar a porta terá que pagar. 

Nunca seria possível agradar a todos os Sportinguistas, mais ainda depois das peripécias que descredibilizaram e desmantelaram a imagem de JEB. Mas a duvida é o pior preâmbulo de um mandato de treinador. Não enxergar isso faz-nos regressar à casa de onde partimos na época passada, quando JEB não percebeu o fim-de-linha de Paulo Bento I, e recear pelo que aí vem. Esta é a antítese da esperança mobilizadora tão necessária para a época que se avizinha.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Porquê Paulo Sérgio?


O que tem Paulo Sérgio, que não tem Manuel Fernandes?

Tem mais curriculum?

Tem mais experiência?

Tem mais cultura táctica, técnica e competitiva?

O que tem Paulo Sérgio, que não tem Carlos Carvalhal?

Quais as razões que levaram à contratação de Paulo Sérgio?

Porquê Paulo Sérgio?

No actual contexto e considerando que a próxima época se reveste de crucial importância para a vitalidade do Clube, as expectativas da família leonina relativamente ao próximo treinador eram imensas. Não creio andar longe do sentimento geral: suspira-se em Alvalade, por um líder experiente, carismático e com créditos mais do que firmados.

Recordo o que ainda há poucos dias escrevi sobre esta importante escolha: “O êxito da próxima época, em termos financeiros e desportivos, passa decisivamente pela escolha do novo treinador. Uma aposta falhada, que não transmita a necessária credibilidade e confiança aos jogadores e ao mercado, será um autêntico desastre. O clube afundar-se-á ainda mais no labirinto em que se encontra e mais problemático ainda, será partirmos para uma prova com a sensação que já entramos a perder.”

Não vou colocar em causa a competência técnica do treinador Paulo Sérgio, mas não posso deixar de colocar as questões acima formuladas e ainda outras que me vão ocorrendo enquanto vou digerindo a escolha do próximo treinador do Sporting Clube de Portugal.

Boa sorte, Paulo Sérgio.

O submarino verde e branco



Os submarinos são máquinas admiráveis, representam uma das mais requintadas armas de guerra ou de pesquisa científica. A tripulação de um navio e particularmente de um submarino vive sob a chefia de um comandante que normalmente o cinema nos retrata como um tirano, mas que, normalmente, se trata apenas de alguém competente ao comando de uma equipa altamente treinada e profissional.

No interior de um submarino, todo e qualquer pormenor que esteja desalinhado da ordem global que faz aquela máquina de Verne navegar e sobreviver num meio adverso, deve ser motivo de correcção imediata e sanção sobre o marinheiro displicente. O erro, se descurado, medra por toda a embarcação colocando em risco navio e tripulação.

A sala de comando tem a simplicidade que a foto retrata, cada mostrador, cada roldana, cada botão tem como função transmitir ao comandante o retrato exacto do seu desempenho e é o seu saber que lhe permite aferir qual o momento certo para corrigir um nível, acertar uma pressão, virar 10 graus, subir ou descer o periscópio e assim manter o equilíbrio instável em que tem de navegar e atacar os inimigos.

A intenção deste preâmbulo é enfatizar a importância do comandante no funcionamento de estruturas altamente profissionais.

Dito isto, dou a minha opinião sobre o treinador Paulo Sérgio, seria um treinador que eu contrataria pelo período de seis meses, eventualmente com mais um ano de opção, para poder terminar a época de forma mais ou menos condigna após o despedimento do treinador com quem tinha preparado toda a época e em cujo trabalho acreditava piamente.

Deste modo ganharia tempo e tranquilidade para analisar erros e apostar decisivamente no bom rumo da minha nau garantindo o concurso do melhor comandante que conseguisse identificar.

Agora que já sabem a minha opinião, partilho convosco uma informação. Ouvi dizer que o próximo treinador do Sporting é o Paulo Sérgio.

Ah, hum, pois, força Paulo Sérgio. Viva o Sporting.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Oportunidades perdidas




O jogo desta noite é um resumo perfeito da época, um conjunto imenso de oportunidades perdidas quer a nível colectivo, quer individual. A equipa do Vitória perde a posse de bola com uma facilidade assustadora, de quando em vez lá consegue alinhavar três passes e em grande parte devido ao talento individual de Hélder Barbosa cria uns sustos (leia-se cantos). Boa sorte Manuel Fernandes, mereces melhor e mais ambicioso projecto.

O golo do Vitória mostrou a face negra do Sporting, o problema não é defender zona, individual ou misto, o problema é o deficit de concentração e agressividade no ataque à bola em situação defensiva, é um problema colectivo e não individual, perdia assim cedo o Sporting a oportunidade de oferecer um jogo tranquilo e alegre aos seus castigados adeptos.

Antes e depois um chorrilho de jogadas ofensivas com o golo eminente perdidas. O volume de ataques foi tremendo, mas por uma razão ou por outra a bola teimava em não entrar. Este foi para mim o grande problema de toda a época, vendo o rácio de golos marcados relativamente à concorrência foi no capítulo da eficácia que desmoronámos. Pouco, muito pouco para um candidato ao título.

Uma palavra final para Postiga, tem muito futebol naqueles pés, tanto que provavelmente eu o recuava para zonas de construção e retirava-lhe a pressão da finalização que não é de todo o seu forte. Que a sua carreira não seja uma oportunidade perdida. Hoje visitei a sua terra natal e agradeço a sobremesa que ele me ofereceu.

Destaque negativo para o continuo relaxamento da equipa.
Destaque positivo para Postiga, entrar, marcar e sorrir. Fez falta este Postiga durante todo o ano.

Penitência por Quaresma

Pegou na bola, fintou tantos quantos lhe apareceram ao caminho, como se quisesse fugir aos pingos da chuva e, à entrada da área, disparou um míssil teleguiado que fez a bola entrar no ângulo onde se juntam a trave e o poste. Foi a primeira vez que testemunhei a genialidade irreverente de Ricardo Quaresma, então um miúdo franzino e tímido. Foi no velho campo do Salgueiros, hoje transformado em estação de metro, na era de Jardel, João Pinto e Cia. Lda., e do 2º titulo em 2 anos.

Infelizmente para nós, o ciganito haveria de ser posto a render extemporaneamente e sem ter em conta as suas características pessoais. Não estranha por isso que não tenha triunfado em Barcelona, provavelmente pelas mesmas razões porque não triunfou no Chelsea e agora em Itália, e se tornou num nome incontornável na consolidação da hegemonia portista na Liga nacional. Quaresma é “speciale”, com toda a carga positiva e negativa que esse estatuto impõe.

O seu nome tem sido ventilado desde Dezembro como possível reforço do Sporting. Não o foi no Inverno, as notícias apontam-no como objectivo de verão. Em contrapartida é também apontada a cobiça de Jesus, para substituir Di Maria, capaz de fazer fintas e fitas com a mesma facilidade. Se este rumor se viesse a confirmar, tratar-se-ia e um rude golpe para os Sportinguistas, que, mais uma vez, veriam outros recolher os juros dos seus investimentos. Não se sabe o que é especulação ou verdade em tudo isto mas a possibilidade de ver Quaresma de vermelho é no mínimo inquietante.

Quaresma ganha por isso um contorno estratégico que está para lá do seu valor exclusivo como jogador. É um “vendedor de camisolas”, como havia prometido JEB há quase um ano e, se o momento financeiro é o que se sabe, diria que o "dossier Quaresma" merece atenção redobrada, e talvez justifique a quase imprescindível penitência financeira.

A vontade de Quaresma será fundamental na decisão. E aí a questão desportiva terá um peso decisivo. Sem um projecto que se possa adivinhar ganhador, dificilmente haverá cigano. É que do outro lado oferece-se pelo menos o mesmo dinheiro, Liga dos Campeões e um treinador que conseguiu transformar as fragilidades em futebol de qualidade, recuperando a carreira de jogadores de quem quase nada se esperava já. Assume  também por isso a especial importância a escolha do treinador. Nomes como os de Paulo Sérgio dificilmente constituem atractivo para adeptos ou jogadores de nomeada, por mais injusto que isso possa soar para o jovem treinador.

domingo, 18 de abril de 2010

25 anos de Paixão


É do conhecimento público que decorreu ao longo da manhã de ontem a cerimónia de entraga dos Emblemas de 25 anos de Sócio do Sporting Clube de Portugal.

Numa altura em que cada vez mais se temem as relações Clube - SAD, em virtude dos sucessivos planos de reestruturação, alterações estatutárias e mesmo comentários dos supostos notáveis do clube, não deixa de ser uma meta marcante para todos os que a atingem.

O canal televisivo SIC fez questão de anunciar que foram condecorados 300 associados, quando na verdade a lista divulgada nas duas semanas anteriores apresentava cerca de 1100 sportinguistas a celebrar este momento. Ou seja, mais do mesmo...

Quanto à cerimónia em si, pouco há a dizer além do facto de ter sido algo como que indescritível. Estar junto de outros sportinguistas que alcançavam este patamar bem como de grandes campeões, capitães e atletas da história centenária e actual do Sporting Clube de Portugal deixa um sportinguista como eu, totalmente emocionado e sem capacidade para narrar algo de forma racional.

Este evento marca-me pelo valor que dou ao Modelo "Associativo" que defendo para o nosso clube. Aquele que adquiri por herança familiar mas que aos 15 anos defini como orientação para o meu dia-a-dia leonino: "Quero ser para sempre, sócio do Sporting!".

E partilho convosco as palavras que me foram dirigidas pelo Dr. João Salvador Marques, sócio nº1 do Sporting Clube de Portugal:

"Honra será para mim saber que deseja ultrapassar a minha marca"

Ser Sportinguista não é uma escolha, é um modo de vida pela defesa de um ideal assente numa história centenária de matriz eclética e associativa.

EM FRENTE SPORTING!

sábado, 17 de abril de 2010

Tiros de pólvora seca


Confesso que não percebi ainda a finalidade do comunicado que o Sporting ontem fez chegar às redacções dos média. Seja pela forma (ai, ai, ai) seja pelo conteúdo, parece-me mais um tiro de pólvora seca. Se este é o 1º vislumbre do que será a nova comunicação do departamento agora conduzido por Nuno Dias direi que - “ to say the least”  - o futuro só pode trazer melhor… Explico-me:

1) O comunicado é inoportuno, uma vez que começa por se referir ao jogo 3 dias após a sua ocorrência. Foram precisas quase 72 horas para dizer “isto”? E, na linha de prevenir para não ter que remediar, não teria sido mais avisado, ao saber-se da nomeação de João Ferreira, ter tomado uma posição clara, quando é do conhecimento público a simpatia que o árbitro goza junto de LFV, do que vir agora lamentar os estragos? (A propósito, quando alguns do costume aqui virem armados em paladinos da verdade, oiçam as gravações e se não tiverem algo de equivalente que implique o Sporting tenham pelo menos decoro).

2) É também pouco claro, preferindo uma linguagem octaviana (p.ex: "passou despercebido a alguns analistas, sabe-se lá porque motivos... Ou melhor, por motivos que todos conhecemos mas que não deixaremos cair no esquecimento.") a um estilo que deveria ser claro e contundente, chamando os” nomes aos bois”. Que sentido faz andar a gastar munições sem apontar ao(s) alvo(s)?

3) O Sporting tem razão quando lamenta a diferença de tratamento que lhe é reservada por largos sectores da comunicação social. Por isso mesmo não se pode expor da forma que o faz neste comunicado, usando expressões que denotam falta de rigor (p.ex: "O Sporting pode até estar longe dos seus objectivos")que mais não são que um tiro pela culatra.

4) De igual modo não se percebe porque se impede os jogadores de falarem. Os modelos, a ter que seguir outro que não o nosso, devem ser copiados nas suas virtudes e extirpados os seus defeitos. Não me parece que um clube moderno, que perceba as virtudes de uma boa comunicação, possa prescindir de visibilidade. Já nos bastam os critérios, que agora se criticam, que nos ignoram sistematicamente, preferindo sempre a controvérsia e esquecendo-se  de assinalar os nossos feitos.  Não deveria a estratégia ser a inversa, visando promover e fortalecer a imagem do clube e a “nossa verdade”? Mais importante que manter os jogadores calados e seguramente silenciar a bufaria.

PS: Hoje decorreu em Alvalade a entrega dos emblemas de prata aos associados que completaram 25 anos de filiação. O “ANortedeAlvalade” orgulha-se de ter como editor um dos que hoje foi agraciado, mais precisamente o Hugo Malcato. Com quase tantos anos de vida como de sócio, o Hugo é um exemplo de dedicação e militância Sportinguista. Um sinal de esperança para um clube que vê as suas fileiras cada vez mais marcadas pela acomodação e indiferença. Parabéns Hugo, é um orgulho enorme, e uma honra ainda maior ter-te connosco!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O Vingador

A escolha de Costinha para director desportivo colheu muita gente de surpresa, menos o “ANortedeAlvalade”, em especial o LMGM. Como não podia deixar de ser, ainda mal tinha pousado as malas e já tinha matéria suficiente para se chamuscar. O caso Izmailov marcou decisivamente a sua entrada no clube, dividindo as opiniões. O problema terá sido pelo menos contornado ou até esclarecido, veremos num futuro próximo se deixou marcas no relacionamento com o jogador russo. O próprio afirmou esta semana a um jornal russo que a questão estava ultrapassada.

No entanto, fazendo uma resenha do que se tem dito na comunicação social de Costinha, (e fazendo fé no que se diz) o melhor dos cenários que Izmailov poderá obter será jogar para o ano no Real Massamá por empréstimo, ou arrostar num qualquer campo gelado siberiano. Senão vejamos: i) a não renovação de Carvallhal já havia sido imputada a Costinha, como vingança de uma hipotética nega do ainda treinador do clube, por recusar o agora Director desportivo como reforço de Inverno.  ii) O rompimento do futuro contrato de Villas Boas é-lhe também atribuído, como represália, por uma nota do jovem treinador, então observador de Mourinho, indicando o afastamento do médio do final da Liga dos Campeões, frente ao Mónaco, em 2003! O trinco haveria de jogar e sagrar-se campeão e o esforço realizado não parece ter interferido na sua memória. No rol de acusações está também o carimbo de “Jorge Mendes boy”.

Quero crer que tudo isto não passa de um disparate. Costinha terá muito que aprender, como qualquer profissional que exerce pela 1ª vez, mas saberá que mais importante que a agenda de vinganças pessoais, está a agenda do clube e a competência profissional dos profissionais a contratar, seja quem for que os represente.

Confesso que tenho algumas dúvidas em alguns pontos da sua actuação, mas quando vejo este tipo de ataques e alguns comentários de adversários nossos pela reacção após o jogo do passado fim-de-semana, fico com a ideia que Costinha incomoda muita gente. E o Sporting precisa mesmo muito de incomodar e de se desacomodar do seu papel de bom aluno ou bom menino. Tarefa difícil porque, bem o sabemos, o futebol português é de há muito dominado por várias turmas de bons rapazes.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A treta do fair-play

O “fair-play é uma treta” é uma frase que ficou célebre e que só podia ser dita por alguém que tem do desporto e da competição uma visão míope e estrábica. A expressão inglesa consagra o jogo limpo, com respeito pelos adversários, sem se incompatibilizar com a vontade de vencer o maior número de vezes possível.

O Record fala hoje do fair-play com que a derrota foi encarada nos camarotes da Luz pelo nosso primeiro representante, referindo a cordialidade existente. Julgo que outra coisa não se esperaria de quem representa um clube com a nossa tradição e a nossa forma de estar perante o fenómeno desportivo. Já tenho algumas dúvidas se o tal “clima de concórdia” seria possível se o resultado tivesse sido adverso para o clube de Vieira. Os factos recentes demonstram que o respeito não é mútuo, e a caixa de comentários deste blogue evidencia que alguns nem ganhar sabem.

Revejo-me num clube que não prescinde do fair-play, e que prime por boas relações institucionais, que visem a criação de um ambiente propicio à resolução dos problemas estruturais do futebol português e cuja solução tem de ser encontrada por todos. Mas tenho sérias dúvidas que não passemos do papel de bons samaritanos, sempre muito prontos a auxiliar “o próximo” sem exigir idêntica actuação. O futuro estará aí para ajuizarmos de que nos vale tanta compreensão com os problemas alheios.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Venha a próxima época!

Venha a próxima época. É a frase que mais se lê na Blogosfera leonina, expressando o desejo da nação leonina. Venha a próxima época. Venha, porque esta foi um autêntico tormento para os adeptos leoninos. O que mais nos irá acontecer até ao final? Faltam 4 jornadas, é certo, mas dado o actual momento de instabilidade e deriva estratégica, a qualquer momento, pode acontecer mais um caso ou desvario.
Venha a próxima época, que já começou a ser (mal) preparada. É preciso um timoneiro de uma nau que se tem vindo a afundar. Um timoneiro com mística e autoridade suficiente para impor respeito, fora e dentro do balneário. Se assim for, o campo estará inclinado menos vezes, não haverá socos na cabine e a imprensa não colocará dia sim, dia não um dos nossos no mercado Inglês ou italiano, como forma de permanente desestabilização.

E tendo um elenco directivo sobre brasas, considerando os constantes tiros no próprio pé até ao presente momento, mais premente se torna encontrar um timoneiro com um perfil irrepreensível, não apenas em termos técnicos e tácticos, mas sobretudo, como líder. Alguém que devolva esperança ao Sporting e seus adeptos. Alguém que tenha um discurso enérgico e positivo. Alguém que saiba colocar as coisas no devido lugar, com “matreirice” suficiente para condicionar as investidas externas ao interior do grupo, que tanta mossa fez na presente temporada.

O êxito da próxima época, em termos financeiros e desportivos, passa decisivamente pela escolha do novo treinador. Uma aposta falhada, que não transmita a necessária credibilidade e confiança aos jogadores e ao mercado, será um autêntico desastre. O clube afundar-se-á ainda mais no labirinto em que se encontra e mais problemático ainda será partirmos para uma prova com a sensação que já entramos a perder.

Muito se tem falado nesse próximo timoneiro. Não faltam nomes cujos perfis variam conforme os gostos. Com o devido respeito por Carvalhal, que devolveu aos Sportinguistas o prazer de voltar a ver a equipa a jogar um futebol aceitável, tendo em consideração as circunstâncias diversas em torno do Clube, ficou para mim claro, que no actual contexto e momento do Clube, é necessário um treinador com outro perfil. Alguém que entre em qualquer lado para ganhar, coisa que não aconteceu ontem à noite na luz, apesar de o campo ter estado inclinado, sobretudo aos 22 e aos 47 minutos.

Venha a próxima época.

Questões de respeito


Costinha assumiu ontem uma das funções que lhe estão atribuídas, marcando uma posição relativamente às notórias diferenças de critério que os homens do apito usam para nós e para os nossos adversários directos. Os benfiquistas acham que são desculpas de mão perdedor, afinal as mesmas que usaram quando perderam pontos neste campeonato. Aí , não têm qualquer lição a dar. A expulsão de Luisão faria diferença, obviamente, mas com a atitude que a equipa entrou na 2ª parte, o máximo que conseguiríamos seria um empate, e eu não gosto de ver o Sporting jogar para empatar, sem ousar ganhar.

Costinha exigiu o respeito que nos é devido. Mas esse respeito, bem como a igualdade de oportunidades e critérios não nos vai ser entregue de mão beijada, antes será de conquista árdua. E tem que ser ganha a 2 níveis:

1) O Conselho Directivo, que é quem tem a seu cargo a missão politica, isto é, ao nível da representatividade e relacionamento com as instituições. As eleições da LIGA estão aí e o Sporting não se pode alhear do processo. O Sporting tem que ter uma palavra activa na reforma, cada vez mais urgente, do futebol português, dos regulamentos ao quadro competitivo. E isto sem cair na tentação de se dedicar ao negócio da fruta e meias-de-leite, ou gabar-se de ter os melhores pontas-de-lança na… secretaria. Os Sportinguistas gostam de ganhar mas de mãos limpas, por mais difíceis que sejam as vitórias, quase sempre as mais saborosas. E para ser um parceiro credível não podemos ignorar que ainda temos arrumações a fazer em casa.

2) Nós, os adeptos, temos um papel insubstituível para que as instituições nos dêem o que é nosso de direito. A relação com o clube tem que ser encarada como uma relação de amor: é nos maus momentos que todos somos mais necessários. Na hora de celebrar as vitórias a nossa ausência nota-se menos. Não podemos esperar sentados que elas aconteçam. Sem uma participação activa na vida do clube, sem a associação ao clube, perdemos a massa crítica tão necessária para que nos levem a sério. Seja quando a C.M. de Lisboa faz os seus negócios em vésperas eleitorais, seja quando os árbitros apitam a favor do vento que sopra com mais força. E só assim, dedicando-nos ao clube, na medida das possibilidades de cada um, cumprindo o dever de apoiar (não as pessoas, ou as “politicas” em que não revemos, mas a instituição) conquistamos o direito de exigir e reclamar.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Pouco, muito pouco

Primeira parte a dominar completamente o jogo, fazendo de Patrício mais um dos muitos espectadores a assistir ao jogo. No entanto raras vezes o Sporting conseguiu estender o seu domínio até à baliza do adversário, faltando comprimento ao seu futebol.

Na segunda parte deu a sensação de que não subiram os onze ao relvado. A entrada de Aimar mudou o cariz do jogo, com o Sporting a não conseguir ligar a construção dos lances, permitindo por isso o retorno da confiança do adversário. Com tanto tempo para jogar custou-me ver escorrer o tempo sem que do campo ou do banco viessem as necessárias rectificações, reagindo apenas quando era tarde demais, após sofrer o golo inicial. Não gostei.

João Ferreira fez aquilo que sabe. A entrada de Luisão, com o jogo parado, visando evitar a reposição rápida da bola, só não é vermelho porque não dava jeito nenhum.

Não é mais um, é o derby!

Já foram escritos verdadeiros rios de tinta sobre o derby do futebol nacional, pelo que pouco ou nada poderá ser escrito de verdadeiramente novo quando se joga o 282º o episódio da saga mais popular do futebol português.  É sabido por todos que este não é mais um derby. É o derby, porque, apesar da história que o antecede, o próximo é sempre o mais importante, é o resultado desse jogo que marcará as memórias e ditará o teor das conversas, até que outro suceda e lhe tome o lugar. Por isso tem pouca importância o lugar que cada um ocupa e o seu trajecto ao longo do campeonato, e o resultado final é sempre um grande ponto de interrogação.

Mas as circunstâncias em que o derby sucede não podem ser negligenciadas. A equipa de Jesus é a grande candidata ao título nacional, chega a esse jogo com a moral elevada, mas temperada pela ida a banhos a Liverpool. Talvez por isso Jesus use agora vestes mais humildes ao analisar as dificuldades que a partida de logo encerra, deixando para trás a cagança dos “permenores” tácticos com que julgava ir embrulhar Benitez. Veio de lá embrulhado e com 4 lacinhos dourados, a condizer com a arrogância quase generalizada com que o “a melhor equipa do Universo  e quiçá de todo o Mundo” abordou o jogo.

Do nosso lado pareceu-me excessivamente humilde a forma como Carvalhal abordou o derby, falando de capacidade de sofrimento. Compreendo-o, face a toda a pedra que teve que partir para fazer o seu caminho, mas preferiria uma abordagem mais “à Sporting”: p.ex. “não temos nada a temer, apenas um 3 pontos a perder e um jogo grande para desfrutar e ganhar, como nos compete”.  Obviamente que Carvalhal também sentirá que foram dados trunfos ao adversário, ao permitir este estranho adiamento, que atirou um derby para uma terça-feira e que deu 10 dias de “férias” ao plantel. Mas há vantagens: não poderão ser invocadas as desculpas de cansaço que serviram de cortina de fumo para os 4 de Liverpool, e não estou a falar dos Beatles. Para lá de considerações tácticas, sempre importantes, penso que este detalhe poderá ser importante: férias e atitude competitiva são conjunturas que não costumam rimar, por isso me parece muito importante a forma como o Sporting abordará os momentos iniciais da partida.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Exemplos Reais

Este fim-de-semana futebolístico ficou marcado pelo encontro Real Madrid-Barcelona, seguido em todo o mundo por 500 milhões de espectadores. Julgo não me enganar ao afirmar que a vitória do Barcelona não deixou ninguém surpreendido. Os catalães são hoje a melhor imagem do futebol de equipa, que se sobrepõe com naturalidade ao futebol de estrelas que é o Real Madrid. Se falássemos de joalharia futebolística os de Barcelona podem ser comparados a um harmonioso diadema, cravejado de pedras preciosas, encimado por um diamante único que é Messi. Os de Madrid um caro mas desproporcionado cachucho, próprio do novo-riquismo, onde até o valor de Ronaldo acaba depreciado.

Das várias lições a retirar do clássico de Madrid há 2 que se encaixam na perfeição no actual momento do Sporting:

1) O treinador é uma pedra basilar num clube de futebol. Acertar na sua escolha é muito mais do que “apenas” ter sorte. Ter muito dinheiro para esbanjar em jogadores pode ser suficiente para se chegar ao título nacional, desde que não se tenha que cruzar num campeonato com uma equipa, um clube, onde existe um modelo de jogo bem definido e uma politica de aquisições e reforços bem esclarecidos. E sempre insuficiente para se chegar aos títulos internacionais. É esse o problema do Real e o pesadelo de Pellegrini. E pior humilhação que a de sábado ainda estará para chegar se o Barça chegar a levantar a taça da Liga dos Campeões.

2) Em Barcelona os jogadores da casa têm tempo e espaço para crescer. A formação é querida pelos adeptos por isso mesmo, ao contrário do nosso clube, onde a controvérsia e a contestação acaba por tolher o desenvolvimento dos nossos “meninos”. A origem em Alcochete parece ser mais um anátema do que um atestado de qualidade, talvez porque se exige que todos sejam Ronaldos e Nanis, esquecendo-se que as equipas se fazem maioritariamente com Pedros, Busquet´s, Puyol´s, Valdés, etc. Resolver este diferendo é criar soluções para a sustentabilidade do nosso clube. Acrescentar um treinador competente e juntar um pouco de paciência é assegurar conquistas com maior frequência.

sábado, 10 de abril de 2010

"Há Quanto Tempo Não Vamos a Casa?"


Tenho para mim que os grandes clubes são aqueles que, com o passar dos anos, conseguem criar uma mística própria e autónoma, e que têm um imaginário independente. São os que têm as suas referências, os seus valores, e cujos adeptos assumem 0 seu papel nessa história, tratando bem quem fez por o merecer. Nos grandes clubes, os adeptos têm a sua função, que vai muito para além do simples acto de "receber" as emoções: os adeptos devem alimentar a mística do Clube e assim perpetuar a memória e os feitos dos seus heróis. Em Alvalade, muita dessa mística está no "Mundo Sporting", mas por vezes está também espalhada por outras partes do país e do mundo, e é por isso este post versa sobre dois assuntos.


É para alimentar o sentimento de pertença entre os sportinguistas e contribuir para o conhecimento da realidade actual e histórica do Sporting que o Solar do Norte, em parceria com outros núcleos e grupos do Norte do país, organiza para o próximo sábado, dia 17, uma Jornada Leonina que inclui visita guiada à Academia, ao Estádio e ao museu "Mundo Sporting". Nesse dia, a Academia estará cheia com milhares de jovens desportistas das Escolas Academia Sporting de todo o país, e no Hall VIP do Estádio decorrerá uma cerimónia de entrega de emblemas a sócios com 25 anos de filiação - e há bloggers do A Norte que lá estarão, engravatados, à espera da merecidíssima condecoração. Esta viagem custará entre 35€ e 45€, e todas as informações poderão ser vistas aqui.


Quem visitar o "Mundo Sporting" encontrará muitas referências à épica caminhada de 1964, que nos levou à conquista da Taça das Taças. O culminar deste caminho excepcional, que passou, entre muitas façanhas, pela maior goleada de sempre nas competições europeias e pela reviravolta histórica contra os verdadeiros red devils, culminou com um feito notável saído do pé direito de um homem. João Morais é esse herói. Aqui há uns tempos, este blog, por iniciativa do Leão de Alvalade, proporcionou aos seus leitores um momento extraordinário, colocando-nos em contacto directo com João Morais, permitindo-nos fazer perguntas e receber respostas acerca daquela experiência e daquela caminhada - naquilo que foi o mais próximo de uma homenagem que recebeu nos últimos anos. Esse momento continua disponível neste link e merece ser lido e relido. Num momento em que o seu estado de saúde se agravou, juntamo-nos agora ao sofrimento da família e ficamos junto ao nosso ídolo - porque nos grandes clubes é assim.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Rir do vizinho

Alguns benfiquistas parecem não ter percebido que a razão da chacota de que hoje são alvos está na arrogância, de todo injustificada, com que se vêm comportando ao longo do campeonato. Esse comportamento é afinal a evidência que, para aqueles lados ganhar não é assim tão natural nem tão comum, mas acima de tudo um sinal de menor inteligência: mais cedo ou mais tarde haviam de dar com os burrinhos na água, e desta feita até foi com muito estrondo: de 4!

Mas não quero fazer deste espaço um consultório psiquiátrico para recuperação de depressões alheias e muito menos achincalhar os adversários da próxima terça-feira. Preocupa-me isso sim ser cada vez mais comum ver os grandes de Portugal cada vez mais pequenos cada vez que passamos de Badajoz para cima. E apesar de o fazerem pelo ar, no conforto dos mais modernos aviões, estamos cada vez mais perto do figurante da mala de cartão e sapatos enlameados nos salões do futebol europeu. Não há grande que nos últimos anos não tenha sido sovado com mais do que uma goleada nas competições da UEFA, pelo que o riso pelo vizinho arrisca-se sempre a ser transformado em lágrimas bem amargas. 

O futebol português sofreu um sério revés com as transformações produzidas por uma UEFA entalada entre a espada dos interesses dos grandes clubes e a parede de satisfação das suas próprias conveniências. E vive  também ele entalado entre a falta de visão dos seus dirigentes e anemia da economia nacional, bem como do nosso fraco potencial demográfico, face aos concorrentes. Infelizmente “não há” FPF ou LIGA, apenas a gestão dos interesses de quem, circunstancialmente, se consegue sentar “por cima da carne seca”, que se confundem entre a hegemonia e a tentativa de asfixia do adversário, através de golpes na arbitragem, disciplina, etc.

Era bom que todos os clubes percebessem que este caminho tem a palavra FIM ao virar da esquina  e não possibilita inversão de marcha ou viragem à esquerda ou à direita. E por isso era bom que se tratassem de entender, reservando o relvado para as disputas. Que é onde os adeptos, de qualquer cor, e na sua grande maioria, gostam de ver as suas cores triunfar.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Juro...

Juro que, quando escolhi o titulo do post anterior, não adivinhava que hoje seria preciso ajudar Jesus e seus discípulos a descer à terra, depois de tanta levitação, e, por certo, ajudá-los a regressar a casa. Afinal o Presidente até é um homem previdente e sensato. Não se dá pontapés, (na bola, claro) quando o adversário está no chão.

Bring the boys back home

Enquanto os jornais parecem querer superar com a chuva de nomes de técnicos e jogadores a água que tem caído por estes dias no Rio de Janeiro, os Sportinguistas aguardam com ansiedade noticias que os tranquilizem relativamente à época 2010/11. Porque não querem ver os erros da que agora termina repetidos e por perceberem que a época que se avizinha será de disputa intensa. SLB e SCB quererão manter o nível deste ano e o FCP tudo fará para manter o nível de conquistas dos anos anteriores.

Ninguém duvida que a tarefa de JEB e Costinha é difícil. O dinheiro não abunda, facto que nunca parece ser levado em linha de conta pelos adeptos quando formulam as suas longas listas de aquisições e dispensas. É que além de fortalecer todo o Dep. de Futebol é também importante chamar os Sportinguistas de volta ao estádio. E para isso Carvalhal já deixou ficar um esboço, como se viu nas eliminatórias da Liga Europa. Jogar para ganhar, sempre mais fácil de dizer do que demonstrar na prática, é o futebol do Sporting de que me tornei adepto e sócio e é esse que traz gente a Alvalade. 

Por isso a decisão do novo treinador é a mais importante. Pensar nela e ao mesmo tempo pensar numa solução barata é de imediato condicionar o êxito da escolha. A competência, a motivação pessoal, e a disponibilidade total são condições imprescindíveis. Antes da saída de Paulo Bento parecia-me que este plantel, mais do que uma “varridela” de nomes precisava de uma revolução mental e táctica. Com parte desse trabalho já entretanto executado, o Sporting precisa de um treinador que ponha outra vez o Sporting a jogar à Sporting. E assim os Sportinguistas voltarão em força a Alvalade.

Bring the boys and girls back home!!!


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Algu(e)m há de ser


Provavelmente os sites de apostas vão abrir uma secção própria nas suas páginas dedicada às alternativas para próximo treinador do Sporting.

Tenho uma preferência pessoal mas se calhar não faz qualquer sentido e como para já o treinador ainda é Carlos Carvalhal, não vou entrar em jogos pretendidos pela imprensa.

Os jornais que falem dos nomes e já há muitos em cima da mesa:

Portugueses

Manuel José

Manuel Cajuda

Manuel Machado

Manuel Fernandes

Paulo Sérgio

Domingos Paciência

Estrangeiros

Jean Tigana

Paul Le Guen

Gerard Houlier

Co Adriaanse

Luiz Felipe Scolari

Zico

Lazlo Boloni

Bern Schuster

Michael Laudrup

Juande Ramos


Alguém e algum destes há de ser... mas até Maio outros tantos hão de aparecer.

EM FRENTE SPORTING!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Preparando o futuro



Numa altura em que o futuro do futebol profissional se encontra em fase de definição, com notícias e "notícias" a surgirem a uma cadência inusitada, faz sempre bem desligarmo-nos um pouco dessa dinâmica e concentrar-nos em outros aspectos da realidade desportivo-social do nosso Clube. Estamos todos de acordo que é o futebol profissional que mobiliza a maior parte do capital emocional dos adeptos, mas também é unânime que o Sporting Clube de Portugal vai muito para além disso. Depois de aqui termos falado recentemente da actualidade de várias modalidades, volto ao tema do projecto Escolas Academia Sporting, por dois motivos principais, entendidos no contexto que acima referi:

a) porque, ao proporcionar condições de excelência para a prática do desporto a cerca de 6000 jovens atletas, entre os 5 e os 14 anos, o Sporting está a dar cumprimento à sua função social de clube desportivo e dá continuidade à sua tradição de instituição promotora da prática de desporto ao nível infantil e juvenil;


b) porque assim, directa ou indirectamente, se fomenta o sportinguismo junto de milhares de crianças (e dos seus familiares e amigos mais próximos) num contexto desportivo em que as vitórias escasseiam, tornando mais difícil uma criança, hoje em dia, ser sportinguista.


Como foi aqui publicitado, estes temas foram discutidos numa Tertúlia organizada no Solar do Norte há duas semanas atrás, numa sessão que contou com a presença de Pedro Morgado, um dos responsáveis por este projecto, e que proporcionou aos cerca de 30 sportinguistas presentes uma visão abrangente e detalhada das Escolas Academia Sporting e, consequentemente, um serão muito bem passado. As conclusões podem ser lidas aqui, num documento enviado entretanto ao Sporting e que dá uma boa imagem do que foi discutido naquele dia e que foi de encontro às questões colocadas aqui no A Norte de Alvalade, e que foram alvo de discussão por todos os presentes. O futuro está já mesmo à nossa frente, e o Sporting volta a ser pioneiro numa ideia inovadora e ambiciosa. Não é tudo, nem é um fim em si mesmo, mas é sem dúvida uma boa aposta.

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