Ao menos pela cor do dinheiro...
As coisas podiam ter sido um pouco mais a gosto no que diz respeito ao calendário. Jogar com os tripeiros a seguir a uma derrota ante a lampionagem, com mediação suíça na Champions, não é o melhor dos cenários.
Começa por ser uma conjuntura desfavorável para o tesoureiro: as gameboxes não atraíram tantos como seria desejável e os suíços são mais conhecidos pelos chocolates ou pela forma discreta como guardam o dinheiro que lhes confiámos do que pela qualidade do seu futebol. Não fora o estrabismo de um árbitro auxiliar e estaria o Guimarães no lugar deles.
O estádio quarta-feira só não estará às moscas porque, como diz a sabedoria popular, aquelas não se deixam apanhar com vinagre. Como as exibições têm azedado, o melhor que se poderá esperar é uma meia-casa bem composta por cadeiras coloridas vazias. Muitos serão os que ponderam fazer descansar a carteira e o coração para o embate do próximo domingo. Se pudesse escolher e viver com a escolha iria quarta-feira, repetiria no domingo, regressando com um saldo de 2 vitórias no bornal.
Felizmente que a equipa não tem as minhas limitações orçamentais. O estágio será em Alcochete, as viagens no autocarro do clube. Não têm que pagar bilhete para entrar. Apenas têm que se lembrar que são os actores principais e não espectadores privilegiados, como nos golos que permitiram no sábado.
Se pôr sete pontos de distância entre nós e os nossos eternos rivais não foi higienicamente motivador para os nossos jogadores, se o prestígio do clube, a dedicação e satisfação dos adeptos lhes diz pouco, que o façam agora com o Basileia pelo dinheiro. E vão estar muitos empresários a ver, nem que seja via TV.
Se não for pelas nossas cores que seja pela cor do dinheiro! São 600 mil dele, em caso de vitória!