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terça-feira, 1 de julho de 2025

Parabéns Grande Sporting!


O Sporting chega aos 119 anos vivendo um dos melhores momentos da sua história. 

O NOSSO clube está forte, pujante no presente e projecta-se no futuro com justificada ambição. 

Para quem segue o clube há muito tempo viver este momento é um verdadeiro privilégio. 

Viva o Sporting!

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sexta-feira, 27 de junho de 2025

As contas do Sporting: uma análise ao Relatório & Contas consolidadas



Será votado na próxima Assembleia Geral o Relatório & Contas consolidado do grupo Sporting. Atendendo à importância do documento para a percepção da situação financeira de todo o universo empresarial do clube publico a analise feita pelo meu amigo @bancadadeleao (Pedro Varela) a quem desde já agradeço. Esta análise foi feita com recurso à AI, utilizando o Gemini Pro 2,5 Flash da Google, versão paga. O artigo é obviamente extenso, mas permite perceber melhor o extenso documento analisado.

"A época desportiva de 2023/2024 representou um período de significativa afirmação para o Sporting Clube de Portugal (SCP), consolidando a sua posição como um dos clubes mais ecléticos e competitivos, tanto a nível nacional como internacional. O clube registou um lucro líquido de 36,382 milhões de euros, um aumento notável face aos 25,223 milhões de euros da época anterior, sublinhando uma trajetória de rentabilidade financeira robusta e contínua. No campo desportivo, a equipa de futebol masculino da Sporting SAD sagrou-se Campeã Nacional pela 24.ª vez e alcançou os oitavos de final da UEFA Europa League. O ecletismo do clube foi evidenciado pela conquista de múltiplos títulos nacionais e europeus em diversas modalidades, incluindo Andebol, Futsal, Voleibol, Atletismo, Judo, Karaté, Kickboxing, Rugby e Ténis de Mesa. O "Modelo Centrado no Jogador" (MCJ) continuou a ser um pilar estratégico, com a integração bem-sucedida de 12 atletas masculinos e 11 femininos da formação nas equipas principais, assegurando uma fonte sustentável de talento.

A posição financeira do Grupo SCP, embora ainda com fundos patrimoniais negativos, demonstrou uma melhoria substancial. O ativo total cresceu 15%, atingindo 362,598 milhões de euros a 30 de junho de 2024. Os fundos patrimoniais consolidados reduziram o seu saldo negativo de (60,754) milhões de euros em 2022/2023 para (49,527) milhões de euros em 2023/2024, representando uma melhoria de 11,755 milhões de euros. Um movimento estratégico relevante foi a aquisição de Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOCs) pela entidade-mãe, o que, embora tenha tido um impacto contabilístico negativo de 24,908 milhões de euros nos fundos patrimoniais consolidados, solidificou a participação direta e indireta do SCP na Sporting SAD para 87,994%. O passivo total aumentou 9% para 412,125 milhões de euros, impulsionado principalmente pelo investimento no plantel que resultou num aumento de fornecedores correntes.

A gestão do clube reitera o seu compromisso com a sustentabilidade, o critério de investimento e a solvabilidade financeira como pilares fundamentais para uma gestão sólida e responsável, visando a criação de valor a longo prazo. Os principais riscos identificados incluem o risco de mercado (taxa de juro, cambial), o risco de crédito, o risco de liquidez e o risco desportivo, que abrange o desempenho e a dinâmica do mercado de transferências de jogadores. O clube estabeleceu um plano estratégico de 10 anos, com projeção até 2034, que visa inaugurar uma "Nova Era" de crescimento sustentado e equilíbrio entre os objetivos desportivos e financeiros.

Uma observação fundamental é o alinhamento estratégico e a disciplina financeira do clube. Os resultados líquidos positivos consistentes e a melhoria, ainda que gradual, da posição dos fundos patrimoniais, juntamente com receitas recorde em segmentos não relacionados com o futebol (quotizações, merchandising), indicam uma forte coesão entre o sucesso desportivo e a gestão financeira. Este cenário sugere que o clube não depende exclusivamente das transações de jogadores para a sua rentabilidade, o que aponta para um modelo de negócio mais sustentável. A capacidade de alavancar os êxitos desportivos para impulsionar o crescimento das receitas, em particular as de bilheteira e merchandising, ilustra uma gestão financeira que capitaliza o desempenho em campo para construir uma base de receitas mais robusta e diversificada, em linha com os pilares estratégicos de equilíbrio entre performance desportiva, investimento e solvabilidade financeira.

Um aspeto crítico a considerar é a perceção do valor económico subjacente do plantel. A declaração explícita da direção sobre a subavaliação do valor contabilístico do plantel em relação ao seu valor de mercado é uma revelação importante que procura recontextualizar a saúde financeira do clube. Esta abordagem sugere que, de uma perspetiva económica real, o clube poderá já apresentar uma posição de fundos patrimoniais positiva, desafiando a visão tradicional da contabilidade. O facto de os jogadores formados na academia serem registados com um valor muito reduzido ou nulo, apesar do seu potencial de mercado, distorce a representação dos ativos mais valiosos do clube no balanço. Esta situação implica que os stakeholders externos, como potenciais investidores ou credores, devem considerar este valor não refletido para uma avaliação mais precisa da solidez financeira e da viabilidade a longo prazo do clube.

1. Visão Geral e Destaques da Época Desportiva e Económica 2023/2024

1.1. Performance Desportiva

A época de 2023/2024 foi marcada por um notável sucesso desportivo em várias frentes, reforçando a identidade eclética do Sporting Clube de Portugal. No futebol masculino, a sua participada Sporting SAD conquistou o Campeonato Nacional, o 24.º título da sua história, e alcançou os oitavos de final da UEFA Europa League. Esta temporada foi particularmente memorável, com a equipa a estabelecer recordes de pontuação (90 pontos em 102 possíveis, um aproveitamento de 88%), a registar a segunda maior diferença de pontos para o segundo classificado (10 pontos) desde 1950/1951, e a alcançar um recorde de 29 vitórias em 34 jogos. Adicionalmente, o ataque foi o terceiro melhor da história do clube, com 96 golos, sendo a primeira equipa nacional a marcar em todas as jornadas de um campeonato com 18 equipas e a vencer todos os jogos disputados no Estádio José Alvalade.

Para além do futebol, as modalidades do clube continuaram a demonstrar a sua excelência. O Andebol Sénior masculino conquistou um tripleto, enquanto o Futsal masculino alcançou o tetracampeonato nacional e a Taça da Liga. O Voleibol masculino também se destacou, vencendo a Taça de Portugal. A nível individual, Tiago Pereira obteve a Medalha de Bronze no Campeonato do Mundo de Pista Coberta no Triplo Salto, e Liliana Cá garantiu a Medalha de Bronze no Campeonato Europeu de Atletismo no Lançamento do Peso. Pedro Ferreira sagrou-se Campeão Europeu de Trampolim, e o Judo conquistou o seu 9.º título nacional consecutivo. O Karaté (masculino e feminino), Kempo e Kickboxing (com Tiago Santos e André Santos a serem Campeões do Mundo) também trouxeram títulos para o museu do clube. O Rugby sénior feminino venceu a Taça de Portugal, e o Ténis de Mesa masculino alcançou o 9.º ano consecutivo como Campeão Nacional, juntando a Supertaça e a Taça de Portugal.

O "Modelo Centrado no Jogador" (MCJ), reconhecido internacionalmente pelos European Club Association (ECA) Awards em 2021 na categoria de Futebol de Formação, continua a ser um pilar fundamental da estratégia do clube. Na época 2023/2024, este modelo demonstrou o seu valor com a integração de 12 atletas masculinos e 11 femininos da formação nas respetivas equipas A. A venda de atletas formados na Sporting SAD, como Youssef Chermiti (€12.5M + €2.5M em variáveis), Tiago Tomás (€8.8M + €1.5M em variáveis), Renato Veiga (€4.6M) e Olivia Smith (€0.25M), evidencia a capacidade do clube em gerar valor através da sua formação. O valor contabilístico do plantel atingiu 108,4 milhões de euros, um aumento de 12,3 milhões de euros, refletindo o investimento contínuo e cumulativo na equipa principal.

1.2. Análise dos Rendimentos Operacionais

O volume de negócios total do Grupo SCP, incluindo as transações de jogadores, registou um aumento de 11%, atingindo 270,401 milhões de euros, face aos 243,720 milhões de euros da época anterior. No entanto, os rendimentos operacionais sem transações de jogadores diminuíram para 126,902 milhões de euros, em comparação com 146,843 milhões de euros em 2022/2023.

As quotizações atingiram um novo recorde, com 12,3 milhões de euros em cash e 12,1 milhões de euros em termos contabilísticos, representando um crescimento de 17% e 16%, respetivamente. Este aumento é atribuído à aposta no débito direto, ao sucesso desportivo, ao maior envolvimento dos sócios e ao aumento do preço da quota. As inscrições nas modalidades também estabeleceram um novo recorde, atingindo 2,42 milhões de euros, um crescimento de 7%, com um total de 7.493 atletas inscritos.

O negócio de merchandising continuou a sua trajetória de crescimento significativo, alcançando um volume de negócios recorde de 15,2 milhões de euros, um aumento de 68% face aos 9,2 milhões de euros de 2022/2023. Este é o quarto ano consecutivo de crescimento neste segmento, impulsionado pela parceria com a Nike, a renovação da linha Lifestyle Sporting e a expansão das lojas físicas e online.

Os direitos televisivos registaram um aumento de 1,585 milhões de euros, resultado de um acréscimo de 1,2 milhões de euros do contrato com a NOS e de 0,384 milhões de euros do market pool das competições da UEFA. As receitas de patrocínios e publicidade mantiveram-se estáveis, com um ligeiro aumento de 3% (0,546 milhões de euros), totalizando 19,029 milhões de euros. As receitas de bilheteira e bilhetes de época cresceram 0,484 milhões de euros, impulsionadas pela melhoria das Gamebox, camarotes e bilheteira da liga nacional, embora parcialmente compensadas pela redução da bilheteira das competições da UEFA.

Contudo, houve um decréscimo significativo de 30,312 milhões de euros (60%) nos "Outros rendimentos e ganhos". Esta redução substancial deve-se principalmente à participação na UEFA Europa League em vez da mais lucrativa UEFA Champions League, e a uma diminuição das receitas de cedência temporária de jogadores.

1.3. Análise dos Gastos Operacionais

Os gastos operacionais sem transações de jogadores aumentaram 15%, passando de 147,836 milhões de euros em 2022/2023 para 170,056 milhões de euros em 2023/2024. Este aumento reflete o investimento contínuo do grupo na sua estrutura, incluindo jogadores, treinadores e equipas de suporte ao futebol e ao negócio.

Os principais fatores que contribuíram para este aumento incluem um acréscimo significativo nos gastos com pessoal, que englobam os vencimentos e prémios da equipa profissional de futebol e equipa técnica. Adicionalmente, verificou-se um aumento no valor dos fornecimentos e serviços externos, nomeadamente em subcontratos e na organização de jogos, bem como nos custos associados ao crescimento do negócio de merchandising, que quase duplicou o volume de faturação. As amortizações e perdas de imparidade do plantel diminuíram para 37,769 milhões de euros, face aos 41,521 milhões de euros em 2022/2023.

1.4. Resultados Operacionais e Financeiros

O resultado operacional global, incluindo as transações com passes de jogadores, registou um valor positivo de 18,332 milhões de euros, o que representa um decréscimo face aos 42,506 milhões de euros da época anterior. Esta diminuição de 24,2 milhões de euros é largamente atribuível à participação na UEFA Europa League em vez da UEFA Champions League na época anterior, o que resultou numa redução de receita de 26,6 milhões de euros. Apesar deste decréscimo, é importante notar que, em três épocas, o resultado operacional acumulado atingiu 106,3 milhões de euros, um feito histórico impulsionado por duas participações na UEFA Champions League e pelos rendimentos das transações de jogadores.

Os resultados operacionais das transações com jogadores aumentaram significativamente para 61,486 milhões de euros, face aos 43,500 milhões de euros em 2022/2023. Este incremento sublinha a importância contínua da venda de jogadores como um motor de receita crucial para o clube.

Os resultados financeiros registaram uma inversão notável, passando de um valor negativo de 16,903 milhões de euros em 2022/2023 para um valor positivo de 17,673 milhões de euros em 2023/2024. Esta melhoria substancial está diretamente ligada às iniciativas de reestruturação financeira implementadas no primeiro semestre da época, que incluíram o efeito da atualização financeira dos reembolsos antecipados e a reestruturação da dívida do Grupo.

O resultado consolidado líquido do exercício para a época 2023/2024 foi de 36,382 milhões de euros. Deste valor, 34,602 milhões de euros são atribuíveis aos associados do Clube, e 1,780 milhões de euros são atribuíveis a interesses que não controlam.

Uma observação fundamental é a dualidade entre a diversificação das receitas e a dependência do impacto da UEFA. Embora o Sporting CP tenha alcançado receitas recorde em quotizações e merchandising, demonstrando sucesso na diversificação e no envolvimento dos adeptos, a queda substancial nos "Outros rendimentos e ganhos" devido à transição da Liga dos Campeões para a Liga Europa realça a contínua e significativa dependência das receitas de prémios da UEFA para a rentabilidade operacional global. Isso indica que, embora as receitas não relacionadas com o futebol estejam a crescer, ainda não são suficientes para compensar totalmente o impacto financeiro das flutuações no desempenho em competições europeias de topo. Esta situação aponta para um desafio estratégico: como diversificar e aumentar ainda mais as receitas não provenientes da UEFA para reduzir a dependência da natureza imprevisível da qualificação para as competições europeias de elite. O investimento contínuo no envolvimento dos adeptos e nas parcerias comerciais é crucial para mitigar este risco.

A análise revela a negociação estratégica de jogadores como alavanca de rentabilidade. O aumento significativo nos "Resultados operacionais das transações com jogadores" (61,486 milhões de euros), apesar da diminuição nos resultados operacionais globais (devido à UEFA), sublinha que a venda de jogadores continua a ser um componente crítico e ativamente gerido da estratégia financeira do clube para alcançar um resultado líquido positivo. Esta abordagem está diretamente ligada ao sucesso do "Modelo Centrado no Jogador" (MCJ). A utilização ativa das vendas de jogadores (Manuel Ugarte, Pedro Porro, Chermiti) para compensar a redução das receitas da UEFA e assegurar um resultado líquido global positivo demonstra uma estratégia financeira deliberada. Esta confirmação de que o MCJ não é apenas uma filosofia desportiva, mas um pilar financeiro central, que gera ganhos de capital substanciais, é essencial para equilibrar as contas, especialmente quando outras grandes fontes de receita, como a participação na UEFA Champions League, flutuam. Esta estratégia permite ao clube manter a sua competitividade enquanto gere a sua saúde financeira.

O impacto positivo imediato da reestruturação financeira é evidente. A mudança drástica nos resultados financeiros, de um valor negativo para um valor positivo, é uma consequência direta da gestão estratégica da dívida e das iniciativas de reestruturação, demonstrando uma governação financeira proativa. Esta melhoria indica uma redução significativa do peso dos encargos financeiros, libertando capital para outros investimentos ou melhorando o resultado final. A ligação explícita no relatório entre esta melhoria e a reestruturação da dívida (extinção da dívida ao Novo Banco, nova operação Lion Finance) significa que os esforços da gestão na reestruturação da dívida se traduziram diretamente numa redução substancial dos custos financeiros ou no reconhecimento de ganhos financeiros, impulsionando significativamente o lucro líquido. Esta medida não só melhora a rentabilidade, como também reduz o risco financeiro ao simplificar a estrutura da dívida e, potencialmente, ao diminuir as despesas com juros futuras.

2. Análise da Posição Financeira Consolidada (30 de Junho de 2024)

2.1. Ativo

O ativo total do Grupo SCP registou um aumento de 46,697 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 15%, e atingiu 362,598 milhões de euros a 30 de junho de 2024. Este crescimento reflete investimentos estratégicos e uma gestão eficaz dos ativos.

Os ativos não correntes aumentaram para 307,668 milhões de euros, face aos 272,614 milhões de euros em 2022/2023. O valor dos ativos intangíveis relacionados com o plantel aumentou para 108,442 milhões de euros, em comparação com 96,163 milhões de euros em 2022/2023. Este aumento significativo é um resultado direto do investimento contínuo na equipa principal de futebol masculino, o que demonstra o compromisso do clube em fortalecer os seus ativos desportivos essenciais. Outros ativos não correntes também registaram um aumento substancial para 20,366 milhões de euros, face aos 3,884 milhões de euros em 2022/2023. Este crescimento notável é impulsionado principalmente pelo aumento dos valores a receber de clientes, decorrentes de vendas recentes de jogadores, o que indica uma monetização bem-sucedida dos ativos de jogadores. Os ativos fixos tangíveis também aumentaram para 166,076 milhões de euros, face aos 160,773 milhões de euros em 2022/2023, sugerindo um investimento contínuo em infraestruturas físicas.

Os ativos correntes aumentaram para 54,930 milhões de euros, face aos 43,287 milhões de euros em 2022/2023, o que melhora a flexibilidade financeira de curto prazo do clube. As contas a receber de clientes registaram um aumento significativo para 30,342 milhões de euros, face aos 16,836 milhões de euros em 2022/2023. Este aumento reflete os lucros substanciais das vendas de jogadores que ainda não foram cobrados, o que sublinha a liquidez gerada pelo modelo de transação de jogadores. A caixa e os depósitos bancários aumentaram para 11,867 milhões de euros, face aos 10,285 milhões de euros em 2022/2023, proporcionando uma reserva de caixa saudável para as necessidades operacionais imediatas.

O crescimento do ativo impulsionado pelo investimento estratégico e pelas vendas de jogadores é uma observação importante. O aumento do ativo total é impulsionado principalmente por dois componentes estratégicos: o investimento contínuo no plantel (ativos intangíveis) e o aumento das contas a receber de vendas de jogadores. Isso indica um ciclo saudável em que o desenvolvimento e a aquisição de jogadores levam a vendas futuras, que, por sua vez, geram ativos líquidos e permitem novos investimentos. A estratégia do clube de investir no seu plantel (tanto através do desenvolvimento na academia como de aquisições externas) traduz-se diretamente em ativos valiosos que, quando vendidos, geram receitas substanciais, contribuindo para o crescimento do ativo. Este modelo, se gerido eficazmente, pode criar um ciclo autossustentável de investimento e retorno, crucial para a competitividade e saúde financeira a longo prazo de um clube de futebol.

 2.2. Passivo

O passivo total aumentou 35,470 milhões de euros, ou 9%, atingindo 412,125 milhões de euros. Este crescimento é resultado de várias atividades financeiras realizadas durante o período.

Os passivos não correntes aumentaram para 221,212 milhões de euros, face aos 204,526 milhões de euros em 2022/2023. Os financiamentos obtidos aumentaram para 122,931 milhões de euros, face aos 103,771 milhões de euros em 2022/2023. Este aumento no financiamento de longo prazo é um componente chave da estrutura de capital do clube. Outros passivos não correntes registaram um ligeiro aumento para 72,260 milhões de euros, face aos 72,055 milhões de euros em 2022/2023.

Os passivos correntes aumentaram para 190,913 milhões de euros, face aos 172,129 milhões de euros em 2022/2023. Um aumento significativo nos fornecedores para 107,952 milhões de euros, face aos 64,000 milhões de euros em 2022/2023, está diretamente ligado ao investimento substancial feito no plantel durante o período. Isso indica pagamentos pendentes por aquisições de jogadores ou serviços relacionados. A parte corrente dos financiamentos obtidos diminuiu para 47,133 milhões de euros, face aos 78,863 milhões de euros em 2022/2023. Esta redução reflete o impacto positivo da recente reestruturação da dívida, que redefiniu as obrigações de curto prazo para compromissos de longo prazo, aliviando assim as pressões de liquidez imediatas.

A melhoria na gestão da liquidez através da reestruturação da dívida é um aspeto notável. A diminuição dos passivos financeiros correntes, apesar de um aumento global do passivo total, aponta para um re-profiling bem-sucedido das maturidades da dívida. Este é um benefício direto da recente reestruturação financeira, que reduz a pressão imediata sobre a liquidez. A reestruturação da dívida deslocou uma parte significativa da dívida de curto prazo para o longo prazo, melhorando a posição de liquidez de curto prazo do clube. Esta é uma indicação positiva para a estabilidade financeira, pois diminui o risco de crises de liquidez e proporciona maior flexibilidade na gestão das operações diárias e futuros investimentos. Esta ação está em linha com o compromisso declarado da Direção com a "solvabilidade financeira".

3. Análise das Alterações nos Fundos Patrimoniais

3.1. Composição e Evolução dos Fundos Patrimoniais

A 30 de junho de 2024, o total dos fundos patrimoniais consolidados do Sporting CP apresentava um saldo negativo de 49,527 milhões de euros. Este valor representa uma melhoria significativa face aos 60,754 milhões de euros negativos registados na época anterior (2023). A composição dos fundos patrimoniais a 30 de junho de 2024 incluía: Fundos (8,480 milhões de euros), Reservas (4,770 milhões de euros), Outras variações de capital (0,977 milhões de euros), Resultados transitados (-51,802 milhões de euros), Resultado líquido do período atribuível aos associados do clube (34,602 milhões de euros) e Interesses que não controlam (-46,554 milhões de euros).

O relatório destaca uma "melhoria consistente" dos fundos patrimoniais desde junho de 2019. Esta trajetória positiva é impulsionada principalmente pelos resultados consolidados acumulados nos últimos anos e pela adoção das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS). O resultado líquido acumulado ao longo dos últimos seis anos (2019-2024) é de 71,523 milhões de euros positivos, o que demonstra uma forte recuperação e rentabilidade sustentada. Esta evolução positiva é crucial para a estabilidade financeira do clube.

3.2. Impacto do Resultado Líquido do Exercício de 2023/2024
O resultado líquido positivo de 36,382 milhões de euros para a época 2023/2024, dos quais 34,602 milhões de euros são atribuíveis aos associados do clube, contribuiu diretamente para a melhoria de 11,755 milhões de euros no saldo global dos fundos patrimoniais. Este facto demonstra o papel crítico da rentabilidade operacional e das transações de jogadores no fortalecimento da base financeira do clube. A capacidade de gerar lucros consistentes é fundamental para reverter a posição negativa dos fundos patrimoniais e construir uma base financeira mais sólida a longo prazo.

3.3. Análise Detalhada da Aquisição de VMOCs pelo Grupo SCP

Em dezembro de 2023, o Sporting Clube de Portugal realizou um movimento estratégico significativo ao adquirir 51.416.952 VMOCs (Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis). A conversão destas VMOCs em ações da Sporting SAD ocorreu a 15 de fevereiro de 2024, resultando num aumento do capital social da Sporting SAD para 201,990 milhões de euros. Como resultado direto desta conversão, a participação direta e indireta do SCP na Sporting SAD aumentou de 83,895% para 87,994%, consolidando o controlo da entidade-mãe sobre o seu ativo mais valioso.

Apesar dos benefícios estratégicos, esta aquisição teve um impacto contabilístico negativo de 24,908 milhões de euros nos fundos patrimoniais consolidados. Este impacto é detalhado da seguinte forma: 15,425 milhões de euros pela aquisição ao Novo Banco, 9,261 milhões de euros por um ajustamento de preço com o Millennium bcp e aproximadamente 0,223 milhões de euros em despesas de registo de títulos.

Esta aquisição de VMOCs inseriu-se numa reestruturação financeira mais ampla, ocorrida em dezembro de 2023. Esta reestruturação incluiu o reembolso integral da operação de titularização de créditos "Lion Finance no. 1" e a criação de uma nova operação "Lion Finance no. 2", que resultou num aumento líquido de 50,075 milhões de euros em fundos. Esta operação permitiu à Sporting SAD extinguir a sua dívida ao Novo Banco, centralizando a sua exposição financeira principalmente na Sagasta (excluindo locações financeiras).

A consolidação estratégica do controlo versus o impacto contabilístico é um ponto importante. A aquisição de VMOCs, embora tenha tido um impacto contabilístico negativo nos fundos patrimoniais consolidados, representa um movimento estratégico para solidificar o controlo do Sporting CP sobre a sua subsidiária mais valiosa, a Sporting SAD. Isto indica uma visão de longo prazo para a estabilidade e gestão integrada, mesmo que crie um arrasto contabilístico temporário nos fundos patrimoniais. De uma perspetiva contabilística, adquirir mais de uma subsidiária com fundos patrimoniais negativos (ou a um preço que gera um ajustamento negativo na consolidação) pode reduzir os fundos patrimoniais consolidados. No entanto, de uma perspetiva de controlo estratégico, aumentar a participação na entidade que gera a maior parte das receitas e detém os ativos mais valiosos (a Sporting SAD, especialmente com o seu valioso plantel) é altamente benéfico para o alinhamento estratégico a longo prazo e para a captura de valor. Esta é uma compensação em que o controlo estratégico e o benefício económico futuro superam o impacto contabilístico imediato nos fundos patrimoniais consolidados.

3.4. Perspetiva da Direção sobre o Justo Valor do Plantel

A Direção do clube reitera consistentemente que as demonstrações financeiras consolidadas, preparadas de acordo com as IFRS, não refletem totalmente o verdadeiro justo valor do Grupo. Esta questão é particularmente relevante para o plantel, que é registado ao custo de aquisição.

Um ponto chave levantado é que os jogadores formados na academia do clube são registados com um valor muito baixo ou mesmo nulo nas demonstrações financeiras. A Direção argumenta que, se estes ativos intangíveis fossem avaliados ao seu preço de mercado, ou próximo dele, os fundos patrimoniais do clube seriam "substancialmente positivos", oferecendo uma representação mais precisa da sua força económica.

A narrativa do "valor oculto" como fator de mitigação é um elemento crucial. A insistência da Direção na discrepância entre o valor contabilístico e o valor de mercado do plantel serve como uma narrativa importante para tranquilizar os stakeholders sobre a saúde financeira subjacente do clube, apesar dos fundos patrimoniais negativos reportados. Este é um desafio comum na contabilidade de clubes de futebol e destaca as limitações das IFRS tradicionais em capturar a avaliação única de ativos de plantéis de jogadores. A declaração repetida de que o valor contabilístico do plantel está subavaliado em comparação com o seu valor de mercado, e que se o valor de mercado fosse utilizado, os fundos patrimoniais seriam positivos, não é apenas uma tecnicalidade contabilística; é uma comunicação estratégica da gestão para gerir a perceção dos stakeholders sobre a saúde financeira. Isto implica que, embora os números em conformidade com as IFRS mostrem fundos patrimoniais negativos, a realidade económica é mais robusta devido ao valor de mercado significativo dos ativos de jogadores, especialmente aqueles da academia com valor contabilístico zero ou muito baixo. Para investidores e analistas, isto significa olhar para além do valor nominal do balanço e aplicar um ajustamento qualitativo (ou, se possível, quantitativo) para os valores de mercado dos jogadores, a fim de obter uma imagem mais precisa da verdadeira situação financeira do clube.

4. Principais Riscos a Ter em Conta no Futuro e Gestão de Risco

A gestão de riscos é um componente essencial da estratégia do Sporting Clube de Portugal, com o objetivo de mitigar potenciais impactos adversos nos resultados, fluxos de caixa e posição financeira do Grupo. Os principais riscos identificados e as suas abordagens de gestão são detalhados abaixo.

4.1. Risco de Mercado

O risco de mercado abrange o risco cambial, o risco de taxa de juro e o risco de preço. A gestão do Grupo monitoriza ativamente os mercados financeiros para minimizar os efeitos negativos na sua performance financeira. A Direção estabelece princípios e políticas para a gestão destes riscos específicos.

No que diz respeito ao risco de taxa de juro, o Grupo está exposto a flutuações através dos seus financiamentos obtidos e empréstimos concedidos. Os financiamentos com taxa de juro variável introduzem variabilidade nos fluxos de caixa devido a alterações nas taxas de mercado, enquanto os financiamentos com taxa de juro fixa expõem o Grupo a variações no justo valor destes instrumentos. A 30 de junho de 2024, uma parte significativa dos passivos financeiros do Grupo com exposição à taxa de juro era de taxa fixa, incluindo 70,000 milhões de euros em empréstimos obrigacionistas e 100,026 milhões de euros em factoring/titularização de créditos. Atualmente, o Grupo não possui uma política formal de cobertura do risco de taxa de juro.

Quanto ao risco cambial, as operações em moeda estrangeira são mínimas na atividade económica do Grupo, pelo que não é implementado um processo formal de gestão de risco para este fim. A 30 de junho de 2024, os saldos em moeda estrangeira não eram considerados significativos para representar um risco cambial material.

4.2. Risco de Crédito

O Grupo avalia os riscos de recuperação dos saldos em dívida, analisando a situação financeira dos devedores e outros fatores relevantes, registando perdas por imparidade conforme necessário. A 30 de junho de 2024, os saldos de clientes não vencidos ascendiam a 46,965 milhões de euros, enquanto os saldos vencidos (há mais de 150 dias) totalizavam 13,728 milhões de euros. A exposição máxima do Grupo ao risco de crédito a 30 de junho de 2024 era de 69,987 milhões de euros, incluindo ativos não correntes, clientes, outros devedores, outros ativos correntes e caixa e depósitos bancários.

4.3. Risco de Liquidez

O risco de liquidez é gerido com base nos compromissos com devedores e credores, procurando equilibrar os fluxos de caixa entre ativos e passivos para assegurar que os fundos suficientes estão disponíveis para cumprir as obrigações à medida que estas se vencem. O perfil de maturidade dos passivos financeiros do Grupo a 30 de junho de 2024 indica obrigações significativas: 186,642 milhões de euros com vencimento em menos de um ano, e 190,332 milhões de euros com vencimento entre um e cinco anos.

4.4. Risco Desportivo

Este risco afeta principalmente a subsidiária Sporting SAD e está intrinsecamente ligado ao desempenho em competições nacionais e internacionais, em particular à capacidade de qualificação para competições europeias lucrativas e ao valor dos prémios resultantes destas. O desempenho desportivo impacta diretamente as receitas e ganhos correntes da Sporting SAD, especialmente aqueles dependentes das transferências de direitos económicos de jogadores, da participação na UEFA Champions League e na UEFA Europa League, e das receitas de bilheteira, Gamebox e vendas corporativas. Além disso, as receitas de direitos televisivos, patrocínios e publicidade estão ligadas à projeção mediática e desportiva da equipa principal de futebol e à capacidade de negociação da empresa.

As receitas e ganhos provenientes das transferências de jogadores constituem uma parte significativa das contas da Sporting SAD, sendo cruciais para equilibrar os resultados operacionais correntes. Estes valores dependem da evolução do mercado de transferências de jogadores, do desempenho desportivo individual, de potenciais lesões e da capacidade da Sporting SAD para formar e desenvolver jogadores para a equipa principal. Para mitigar estes riscos, a empresa adota uma política desportiva que combina jogadores formados na sua academia com aquisições externas de renome nacional e internacional. A minimização dos riscos é também assegurada através de seguros de responsabilidade civil abrangentes e da atuação de uma equipa multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, preparadores físicos e scouts, garantindo o bem-estar e a otimização do desempenho dos jogadores.

A interconexão entre os riscos desportivos e financeiros é um ponto fundamental. O relatório estabelece uma ligação explícita entre o desempenho desportivo e os resultados financeiros (participação na UEFA, valor dos jogadores, receitas comerciais). Isto não é meramente uma constatação, mas o reconhecimento do modelo de negócio inerente a um clube de futebol de topo, onde o sucesso em campo é um motor direto da viabilidade financeira, e vice-versa. Resultados desportivos fracos podem levar à redução das receitas da UEFA, à diminuição do valor de mercado dos jogadores e a um menor envolvimento dos adeptos (afetando bilheteira, merchandising, patrocínios). Inversamente, resultados desportivos fortes impulsionam todas estas fontes de receita. Esta dinâmica sublinha que a gestão do risco financeiro num clube de futebol não pode ser separada da gestão desportiva. As decisões estratégicas relativas ao investimento no plantel, à equipa técnica e ao desenvolvimento da formação são, fundamentalmente, decisões financeiras.

4.5. Outros Riscos Relevantes

Para além dos riscos de mercado, crédito, liquidez e desportivo, o Grupo Sporting enfrenta outros desafios que podem impactar a sua estabilidade futura. A dependência das transações de jogadores, embora seja uma alavanca estratégica para a rentabilidade, permanece uma fonte de receita inerentemente volátil, sujeita à procura de mercado, ao desempenho dos jogadores e a circunstâncias imprevistas.

O clube também está exposto a riscos regulatórios e de conformidade, incluindo a adesão às IFRS e à legislação contabilística nacional, bem como o cumprimento das regras do Fair Play Financeiro da UEFA. O incumprimento destas normas pode resultar em penalidades financeiras ou sanções desportivas.

O ambiente macroeconómico mais amplo pode influenciar significativamente várias fontes de receita. Recessões económicas, por exemplo, podem levar a uma redução dos gastos dos adeptos em quotas, bilhetes e merchandising, e podem também afetar a disposição dos patrocinadores para investir, impactando assim a saúde financeira geral do clube.

A reestruturação proativa da dívida como estratégia de mitigação de risco é um aspeto a destacar. A recente reestruturação financeira, em particular a extinção da dívida ao Novo Banco e a nova titularização, mitiga diretamente os riscos de liquidez e de taxa de juro, demonstrando uma gestão proativa das vulnerabilidades financeiras. Ao reestruturar a dívida, o clube reduziu as suas obrigações de reembolso imediatas e, potencialmente, fixou taxas de juro mais favoráveis ou diversificou as suas fontes de financiamento (Sagasta). Isto aborda diretamente o risco de liquidez (ao distribuir as maturidades) e o risco de taxa de juro (ao fixar as taxas). Esta manobra financeira estratégica é crucial para aumentar a resiliência financeira do clube, permitindo-lhe navegar em potenciais desacelerações económicas futuras ou flutuações de receita com maior estabilidade. Reflete uma mudança para uma estrutura financeira mais robusta e menos dependente de bancos tradicionais.

5. Conclusões e Perspetivas Futuras

5.1. Síntese dos Principais Pontos Fortes e Desafios Financeiros

O Sporting Clube de Portugal demonstrou uma notável capacidade de recuperação e crescimento financeiro na época 2023/2024, consolidando uma trajetória de rentabilidade.

Pontos Fortes:

Rentabilidade Consistente: O clube registou resultados líquidos positivos por dois anos consecutivos (2023/2024 e 2022/2023) e um resultado acumulado positivo ao longo dos últimos seis anos. Esta performance indica uma trajetória financeira forte e em melhoria contínua.

Crescimento Diversificado de Receitas: O crescimento significativo em diversas fontes de receita, nomeadamente quotizações e merchandising, evidencia uma base de adeptos robusta e engajada, bem como o sucesso das estratégias comerciais do clube.

Modelo de Transações de Jogadores Eficaz: O "Modelo Centrado no Jogador" (MCJ) provou ser uma estratégia altamente eficaz, atuando como um motor de lucro significativo através das vendas de jogadores e gerando consistentemente ativos valiosos.

Gestão Proativa da Dívida: O clube empreendeu iniciativas proativas e bem-sucedidas de reestruturação da dívida, o que levou a uma melhoria da liquidez e a uma maior estabilidade financeira através da redefinição das obrigações.

Melhoria da Posição dos Fundos Patrimoniais: Apesar de ainda se encontrar numa posição negativa, a melhoria consistente dos fundos patrimoniais consolidados sinaliza uma trajetória financeira positiva e um balanço em fortalecimento.

Desafios:

Fundos Patrimoniais Consolidados Negativos: Embora em melhoria, a persistência de fundos patrimoniais consolidados negativos pode ser percebida como uma fraqueza financeira por alguns stakeholders externos, o que pode influenciar classificações de crédito ou o sentimento dos investidores.

Dependência de Receitas Voláteis: O clube ainda apresenta uma dependência considerável das receitas provenientes de transferências de jogadores e de competições da UEFA, ambas inerentemente voláteis e sujeitas a dinâmicas de mercado e desempenho desportivo imprevisíveis.

Aumento dos Custos Operacionais: O crescimento dos custos operacionais exige um crescimento contínuo e substancial das receitas para manter as margens de rentabilidade, o que representa um desafio de gestão contínuo.

Discrepância Contabilística do "Valor Oculto": A diferença entre o valor contabilístico e o valor de mercado do plantel, embora economicamente positiva, não é totalmente refletida nas demonstrações financeiras IFRS, o que pode levar a interpretações erradas da verdadeira saúde financeira subjacente do clube.

5.2. Avaliação da Sustentabilidade Financeira do Clube

O Sporting CP está, de forma evidente, a avançar para um modelo financeiro mais sustentável. Os resultados líquidos positivos consistentes ao longo de vários anos e a tendência de melhoria dos fundos patrimoniais são fortes indicadores desta transição. A ênfase estratégica no desenvolvimento da formação através do MCJ proporciona uma fonte sustentável de talento, o que, por sua vez, apoia futuras vendas de jogadores e reduz a necessidade de aquisições externas dispendiosas, contribuindo para a estabilidade financeira a longo prazo. A diversificação bem-sucedida das fontes de receita para além dos rendimentos tradicionais do futebol, particularmente no merchandising e nas quotizações, é crucial para construir resiliência e reduzir a dependência do mercado de transferências de futebol, que é inerentemente volátil, e dos prémios da UEFA.

5.3. Considerações sobre o Plano Estratégico a 10 Anos (até 2034) e a "Nova Era"

A introdução de uma "Nova Era" e de um plano estratégico de 10 anos (até 2034) sinaliza uma transição da gestão de crise para uma fase de crescimento e criação de valor a longo prazo. Esta narrativa estratégica visa incutir confiança nos stakeholders sobre a trajetória futura do clube. A mensagem do Presidente sobre um "plano estratégico que reflete o equilíbrio entre sucesso presente e futuro, com metas definidas a 10 anos, até 2034", e a menção de um "novo caminho de alteração de paradigma para o início de uma Nova Era", sugere que o clube se sente agora numa posição de planear um crescimento sustentado. Os resultados financeiros positivos e a reestruturação bem-sucedida da dívida sustentam esta confiança. Esta enquadramento estratégico é crucial para atrair e reter talento, garantir parcerias de longo prazo e manter a lealdade dos adeptos, uma vez que projeta uma imagem de estabilidade e ambição.

A interação entre o capital financeiro e o capital desportivo na criação de valor a longo prazo é um aspeto central. O relatório argumenta implicitamente que a criação de valor a longo prazo do Sporting CP é uma função tanto do capital financeiro (gestão da dívida, geração de receitas) como do "capital desportivo" (academia de formação, desenvolvimento de jogadores, sucesso em várias modalidades). Esta visão holística é crucial para uma entidade desportiva. O relatório detalha os sucessos financeiros (rentabilidade, reestruturação da dívida, crescimento das receitas) e os sucessos desportivos (campeonato, jogadores da academia, títulos em várias modalidades). A ligação entre estes dois tipos de capital é fundamental: o sucesso desportivo gera receitas e valor de ativos (jogadores), que, por sua vez, podem ser reinvestidos para sustentar o sucesso desportivo. Este ciclo virtuoso é vital para a criação de valor a longo prazo num clube de futebol. O sucesso futuro do clube e a concretização da "Nova Era" dependerão criticamente da prossecução contínua da excelência desportiva, da gestão astuta dos ativos de jogadores, da diversificação e crescimento adicionais das fontes de receita e do controlo disciplinado dos custos em todas as operações."

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Modalidades: revista da semana


Apenas os leões do futsal ainda estão em actividade, no que se refere às principais modalidades de pavilhão, tendo disputado o segundo jogo da final da Liga Placard na quinta-feira no Pavilhão da Luz e regressando com uma vitória por 3-1, com 2-1 ao intervalo. Foi um jogo em que a nossa equipa entrou desfalcada de Pauleta, por lesão, e Taynan, por castigo, mas onde reapareceu Henrique Rafagnin, mas que não chegou a ser utilizado. Não começaram bem os leões pois com dois minutos e meio jogados um passe mal calculado de Merlim proporcionou um remate dos visitados para a baliza deserta dando o primeiro golo do desafio. E dois minutos depois um passe quase igual, desta vez de Rocha, daria o que teria sido o segundo golo dos adversários, não fosse desta vez Bernardo Paçó já estar na baliza. E foi com estes dois protagonistas que menos de dois minutos depois os leões conseguiram o seu primeiro golo. Bernardo fez um excelente passe para Rocha, que com um bom domínio de bola seguido de uma boa rotação rematou para o 1-1. A 11 minutos do intervalo foi assinalado um golo para o Benfica, mas depois de recorrerem ao vídeo os árbitros perceberam que a bola não tinha entrado totalmente na baliza, pelo que o golo não foi considerado. O jogo estava a ser equilibrado, com oportunidades para ambas as equipas, mas com 11 minutos e meio jogados surge um livre a favorecer os leões, e como habitualmente numa jogada estudada, Merlim soltou a bola para Tomás Paçó que aplicando um potente remate fez o segundo golo leonino. Com ambos os treinadores a pedirem descontos de tempo não tivemos mais alterações no marcador até ao intervalo. A 2ª parte continuou semelhante à 1ª parte, com um jogo muito disputado com os guarda-redes a brilharem. Até que a oito minutos do final Wesley, consegue desarmar um adversário, origina um contra-ataque com um passe para Zicky, que depois de se livrar de um adversário fica cara-a-cara com o guarda-redes, e deixa a bola na frente de Diogo Santos que acompanhou a jogada e só teve de empurrar a bola para a baliza fazendo o 3-1. A seis minutos do fim os visitados passaram a jogar com guarda-redes avançado, a nossa equipa continuou a defender muito bem, os adversários tiveram duas oportunidades muito fortes, mas o resultado não foi alterado. E assim depois da derrota no primeiro jogo, esta vitória voltou a pôr as equipas igualadas em jogos.

Os leões do futsal no domingo voltaram a receber no PJR a equipa do Benfica para disputar o 3º jogo da final da Liga Placard tendo vencido por 5-1, com 3-0 ao intervalo. Ao contrário do desafio anterior não podiam os leões terem começado melhor, pois com 28 segundos jogados Bernardo Paçó defendeu um remate e arrancou para a frente a conduzir a bola até ao meio campo adversário para fazer um potente remate, onde o guardião adversário não conseguiu agarrar a bola e apareceu Merlim a aproveitar o ressalto para inaugurar o marcador. Um minuto depois Zicky recupera uma bola, inicia o contra-ataque cedendo depois a bola a Wesley para este fazer o 2-0, com alguma responsabilidade para o guarda-redes adversário. A partir deste momento ficou um jogo mais equilibrado mas sem mais golos. Com seis minutos e meio jogados o treinador dos visitantes pediu um desconto de tempo, mas que foi bem aproveitado por Nuno Dias pois trinta segundos depois, no seguimento de um lançamento lateral marcado por Wesley, Taynan pôs o marcador a marcar 3-0. Na jogada seguinte os visitantes atacavam quando Tomás Paçó comete falta sobre um adversário, que obrigou os árbitros a irem ver o vídeo, para saberem se seria dentro ou fora da área, tendo decidido que tinha sido fora, mas o que não invalidou que mostrassem cartão amarelo a Tomás Paçó, o que faz com que este nosso jogador não possa alinhar no quarto jogo. Nada mais de importante se passou até ao intervalo. A 2ª parte começou com algum receio que os visitantes pudessem reagir e se aproximassem no marcador para criar alguns problemas, mas com minuto e meio jogado Wesley voltou a fazer uma boa assistência desta vez num canto para Zicky fazer o 4-0. E menos de um minuto depois Merlim introduziu a bola na baliza visitante, primeiramente os árbitros assinalaram golo, mas depois de verem o vídeo consideram que Diogo Santos para recuperar a bola, no início da jogada, usou o braço, quando a bola lhe bateu na omoplata.  Mas não demorou muito Merlim para bisar pois com cinco minutos jogados Merlim faz o 5-0. Com a equipa a pressionar alto Sokolov recupera a bola, passou para Merlim, que com pouco angulo e de longe, fez um potente remate que originou o seu segundo golo. Aos 8 minutos e meio o treinador visitante pôs a sua equipa a jogar com guarda-redes avançado, mas sem resultados práticos pelo que reverteu a situação aos 12 minutos de jogo. Com varias oportunidades para ambas as equipas o jogo abrandou um pouco o ritmo tendo os visitantes obtido o seu golo de honra num ressalto de bola já dentro do último minuto. O 4º jogo desta final da Liga Placard será esta quarta-feira 25 no Pavilhão da Luz, e caso o Sporting perca e seja necessário um 5º jogo este já está previsto para domingo 29 no PJR.  

terça-feira, 17 de junho de 2025

Modalidades: revista da semana


Das cinco modalidades mais importantes em Pavilhão, quatro já acabaram a sua época e apenas os leões do futsal ainda estão em actividade tendo começado no domingo a disputa da final da Liga Placard ao receberem no Pavilhão João Rocha o Benfica, tendo perdido no desempate por penaltis por 5-3, após 3-3 no fim dos 40 minutos regulamentares e 4-4 no final do prolongamento. Começaram melhor os visitantes que com pouco mais de dois minutos jogados, fizeram o 0-1 numa jogada com um passe longo do seu guarda-redes, aproveitado por um colega seu que, de cabeça, desviou a bola para a nossa área onde apareceu um visitante a rematar de primeira à frente de Bernardo Paçó. Reagiram os leões mas só dez minutos depois Wesley conseguiu igualar com um potente remate de longe, na faixa lateral. A quatro minutos do intervalo voltaram os visitantes a colocarem-se na frente do marcador, quando num forte remate lateral, Bernardo não conseguiu travar a bola. A menos de dois minutos do intervalo Nuno Dias pediu em desconto de tempo que teve efeitos imediatos pois logo de seguida Zicky repôs a igualdade quando apareceu isolado na cara do guarda-redes adversário e fez o 2-2. Os visitantes ainda conseguiram a 17 segundos do intervalo fazer o 2-3. 

Na 2ª parte começaram melhor os leões mas só ao sétimo minuto Zicky com um excelente trabalho de recepção e controle conseguiu o 3-3. Para defenderem os ataques leoninos os adversários eram obrigados a fazerem muitas faltas, só que umas eram marcadas outras não, mas de qualquer modo, a mais de 10 minutos do fim do tempo regulamentar, já tinham cometido as cinco faltas permitidas, só que nos 10 minutos restantes mais nos 10 minutos do prolongamento não lhes foi assinalada mais nenhuma falta… Apesar de várias oportunidades de golo, para ambas as equipas, não houve mais golos até ao fim dos 40 minutos. No prolongamento, com um minuto jogado, novamente os visitantes voltaram para a frente no marcador. E novamente Zicky fez o empate dois minutos depois. Uma jogada pouco depois de mais uma falta sobre Pauleta que os árbitros nada assinalaram, a bola saiu e do lançamento lateral a bola chegou a Zicky que não perdoou. A 2ª parte do prolongamento foi equilibrada com várias oportunidades de ambas as equipas mas onde temos de salientar a actuação dos dois guarda-redes. E mais uma vez os homens do apito mostraram as suas “capacidades”. A 16 segundos do fim do prolongamento assinalaram uma falta num corte limpo de Tomás Paçó que, atendendo às cinco faltas do Sporting, originou um livre directo a favor dos visitantes, que a ser convertido daria praticamente a vitória à sua equipa favorita. Mas Bernardo Paçó opôs-se com categoria enviando a bola para canto, canto este que lhe voltaria a proporcionar uma brilhante e importante defesa, e que originou a ida para o desempate por penaltis. Na marcação dos penaltis os visitantes foram os primeiros a marcar tendo convertido os cinco que lhes competiam. Os leões começaram com Tomás Paçó, seguindo Diogo Santos tendo convertido ambos. O terceiro foi marcado por Taynan que rematou contra o poste. O quarto foi convertido por Wesley, já não sendo marcado o quinto pois como os adversários tinham metido todos já estava encontrado o vencedor. O 2º jogo desta final da Liga Placard será na quinta-feira 19 no Pavilhão da Luz, estando já o 3º jogo marcado para domingo 22 no PJR. 

quinta-feira, 12 de junho de 2025

A tempestade "Gyokeres"


De repente estalou a crise no Sporting e ela tem um nome: Gyokeres. Ao contrário do que estávamos habituados, não foi uma daquelas cavalgadas a destroçar as defesas contrárias, mas tudo começa com o retirar da referência ao Sporting no seu perfil numa das redes sociais. Como adepto do Sporting - é nessa qualidade que aqui escrevo - entristece-me um pouco a atitude, que até me parece um pouco infantil. 

O nome do Sporting ficará para sempre associado ao seu percurso profissional e não é este arrufo que o apagará. Vale o que vale, não vale a pena muitas considerações morais, sabemos bem que no fim de tudo continuamos nós, haja o que houver. 

Gyokeres ficará nas minhas memórias como um dos melhores que vi na sua posição, sendo verdade que muito nos deu, mas também muito recebeu. E se pode escolher agora o clube onde seguir a carreira há uma parte indelével que deverá ao Sporting por lhe ter dado as condições que necessitava para demonstrar as inegáveis qualidades que dispõe. Não há dividas a cobrar em nenhum dos lados. Gostava, isso sim, que a ligação terminasse à altura do que cada uma das partes representam para si mesmas, mas isso será a escolha do jogador a determinar.

Não é preciso "ir a Coimbra" para perceber que se trata de uma tempestade artificial, provocada pela incapacidade do empresário do atleta de fazer o que lhe competiria e que até se afiguraria muito fácil, ante os números estratosféricos do avançado sueco. Com uma gema de tamanho calibre o dificil seria o contrário. Porém, e como sempre, quem define o valor do jogador é o "tal" mercado e, por estranho que pareça, nestes dois anos não houve propostas ou pelo menos que tenham chegado ao Sporting. Obviamente que a cláusula elevada, associada à idade e falta de provas em campeonatos mais exigentes que o Championship e a pequenina Liga Portuguesa têm funcionado como fortes dissuasores.

Creio, no entanto, que o dito mercado, isto é, os clubes mais endinheirados também não são tão autistas ao ponto de não perceberem o valor de Gyokeres e acabarão por funcionar. Infelizmente para eles, mas felizmente para nós, não será é pelo preço que gostariam de despender. Frederico Varandas deixou isso e praticamente tudo o que a este assunto diz respeito esclarecido na conversa que teve com os jornalistas. Um braço de ferro não interessa a nenhuma das partes, mas o Sporting tem do seu lado um contrato assinado de livre vontade por ambas as partes e, em último recurso, é com ele que terão que lidar jogador e empresário.

Apesar dos esclarecimentos terem deixado poucas dúvidas, desengane-se quem pense que a "tempestade" acabará por aqui. Estas matérias trazem muitos clicks e audiências, um verdadeiro maná também para os nossos rivais que, tendo acabado de nos ver celebrar um bicampeonato selado com uma dobradinha, precisam de desviar as atenções sobre os seus próprios fracassos. A nós resta-nos pouco mais do que rir das tristes figurinhas que vamos vendo aqui e ali e aguardar que o tempo ponha tudo no seu devido lugar. 

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Modalidades: revista da semana


Esta semana temos de começar por elogiar a conquista dos leões do andebol pela 4ª vez consecutiva da Taça de Portugal, e se juntarmos a conquista das restantes competições em disputa na modalidade, Campeonato Nacional e Supertaça, nesta época e na época anterior, obtemos o que chamamos de Bi-Triplete. A Final foi disputada em Santo Tirso onde os leões defrontaram o FC Porto vencendo por 28-27, com 13-15 ao intervalo. Foi um jogo muito disputado, de muita luta, com muitos 2 minutos de suspensão para ambas as equipas, e até com uma expulsão, da parte dos portistas. O jogo começou com os adversários na frente, por 2 golos até aos 3-5, quando os leões conseguiram passar para 6-5, mas voltaram os portistas a comandar o marcador e foram sempre na frente por dois ou três golos até ao intervalo, muito graças à extraordinária exibição do seu guarda-redes. Na 2ª parte começaram bem os leões que conseguiram empatar a 15, mas em nova reacção os nortenhos passaram para 15-18, o que obrigou Ricardo Costa a pedir um desconto de tempo, e que deu resultado pois os leões viraram para 19-18, o que fez o treinador portista nesta altura também parar o jogo. Com 20-22 no marcador os adversários passaram a atacar com sete, mas quem beneficiou foram os nossos jogadores que passaram para a frente com 24-22 e aumentando para 26-23. A 2 minutos do fim o Sporting vencia por 27-25, reduzindo o FC Porto para 27-26 a um minuto do fim. A 28 segundos Martim Costa faz o 28-26. Quando ainda havia 16 segundos para jogar os adversários reduzem para 28-27, passando os jogadores nortenhos a defenderem em todo o campo. Ricardo Costa pede novo desconto de tempo a 8 segundos do final, com os árbitros a avisarem de jogo passivo. Nestes oito segundos os leões ainda tiveram um remate isolado aos seis metros, mas mais uma vez o guarda-redes adversário defendeu, tendo a bola ressaltado para um colega mas que já não teve tempo para rematar com êxito.  Natan Suarez com 6 golos e Orri Porkelsson e Martim Costa ambos com 5 golos foram os melhores marcadores leoninos neste encontro, mas todos estiveram muito bem. Além da conquista de todas as provas nacionais, o brilhante comportamento na EHF Champions League, que os colocou entre as oito melhores equipas de andebol da Europa, obrigam todos os sportinguistas a darem os parabéns aos leões do andebol, pela extraordinária época que efectuaram. 

Na quarta-feira os leões do hóquei receberam no PJR o FC Porto no 3ºjogo das meias-finais dos playoff do Campeonato Placard e venceram por 7-4, com 4-2 ao intervalo. Um jogo que começou a uma velocidade incrível com Verona a fazer o 1-0, logo ao terceiro minuto, a passe de Rafa Bessa, para os visitantes conseguirem o empate um minuto depois.Com seis minutos de jogo Benedetto entala João Souto contra a tabela, falta merecedora de cartão azul, e quando este se levanta e tenta colocar-se em jogo é rasteirado com o stick pelo francês, caindo novamente. O árbitro em vez de agir correctamente mostrou cartão azul aos dois jogadores. No mesmo momento noutra parte do campo houve grande zaragata com muitos empurrões, mas sem que houvesse qualquer sanção disciplinar. Com 13 minutos de jogo Henrique Magalhães corta a bola, num passe entre adversários, arrancando para a baliza e fazendo 2-1. A menos de oito minutos do intervalo novamente Magalhães recupera uma bola, avança no rinque e assiste Toni Pérez que põe o marcador em 3-1. A dois minutos do intervalo o Sporting faz o 4-1, com as posições do 1º golo invertidas. Rafa Bessa marca a passe de Verona. Pouco depois os visitantes conseguiram o seu segundo golo, fazendo o resultado ao intervalo. Na 2ª parte no quarto minuto conseguiram os nortenhos reduzir para 4-3, resultado que se foi mantendo por largos minutos e só foi alterado a oito minutos do fim quando Nolito recupera uma bola e inicia um contra ataque que terminou com uma assistência para Roc Pujadas fazer o 5-3. A 4 minutos do fim Nolito recupera novamente uma bola, fazendo um contra ataque sozinho e colocando o marcador em 6-3. Um minuto depois conseguiram os visitantes reduzir para 6-4, para já dentro do último minuto de jogo novamente Nolito, com mais uma recuperação de bola, fechar o marcador com 7-4.

No sábado os leões do hóquei foram novamente até ao norte para defrontarem o FC Porto, no 4º jogo das meias-finais dos playoff do Campeonato Placard, tendo sido derrotados por 6-7, após prolongamento e penalties. O tempo regulamentar terminou com o empate 4-4, estando 2-1 ao intervalo. O prolongamento terminou com 5-5 e nos penalties os locais converteram dois contra apenas um dos leões. Foi um jogo muito quezilento, com um péssimo ambiente, muito criado por alguns jogadores portistas, sempre pressionando os árbitros. Começaram bem os leões e com cinco minutos jogados Rafa Bessa fez o 1-0, para aos 8 minutos e meio Roc Pujadas fazer o 2-0, aproveitando uma boa assistência de Verona. Oportunidades para os leões aumentarem a vantagem não faltaram, pois dispuseram de dois livres directos mas não os conseguiram converter, nem aproveitar os dois períodos de superioridade numérica no rinque. Já a inversa serviu para os visitados conseguirem reduzir a vantagem leonina. A nove minutos do intervalo foi mostrado um cartão azul a Toni Pérez, não conseguiram converter o livre respectivo, mas nos dois minutos que estavam em superioridade numérica, e quase a chegar ao fim desse período, conseguiram o seu primeiro golo. A 2ª parte começou equilibrada, mas no quinto minuto uma falta portista foi transformada pelos árbitros na 10ª falta leonina, mas na conversão do livre respectivo os nortenhos não conseguiram marcar e um dos árbitros parou imediatamente o jogo ao assinalar que a bola tinha ido para fora. Sem ninguém perceber porquê é mostrado um cartão azul a Rafa Bessa, que deu outro livre directo para os donos da casa que desta vez conseguiram o empate. Ao décimo minuto é mostrado um cartão azul a um portista e João Souto conseguiu fazer o 3º golo leonino, para dois minutos depois Toni Pérez, a passe de Verona, pôr o marcador em 4-2. Pouco depois é assinalada a 10ª falta portista, mas Nolito não conseguiu converter o respectivo livre. E durante os quatro minutos em que os adversários estiveram em inferioridade numérica também não conseguiram aumentar a vantagem. E a menos de seis minutos do fim é assinalada (inventada) a 15ª falta leonina onde os locais conseguem reduzir, para um minuto depois, com um remate feliz, conseguirem o empate 4-4, com que haveria de terminar o tempo regulamentar. No prolongamento foi mais feliz a equipa da casa que a um minuto do intervalo conseguiu fazer o seu quinto golo. A partir desse momento foi um pressionar dos leões para tentar reverter o resultado e já na 2ª parte do prolongamento tiveram uma boa oportunidade a menos de 2 minutos do final quando foi mostrado um cartão azul a um portista, mas João Souto não conseguiu bater o guarda-redes no livre directo. A partir deste momento passaram os leões a jogar sem guarda-redes atacando com cinco contra o guarda-redes e mais três, falhando algumas conclusões fáceis, mas a oito segundos do fim Verona com um forte remate de longe, conseguiu voltar a empatar o desafio. E o jogo chegou aos penalties. Começaram os locais que falharam o primeiro, tal como Verona o nosso primeiro marcador. Voltaram a falhar os donos da casa mas Rafa Bessa conseguiu converter. A seguir conseguiram os portistas igualar, e a partir daqui não houve mais nenhum convertido até ao fim da serie, sendo os marcadores dos leões Nolito, Toni Pérez e João Souto. Seguiu-se a fase de quando um marcasse e o outro falhasse estaria encontrado o vencedor. E foi o que aconteceu logo na primeira serie. O portista converteu e Nolito falhou o que deu a vitória neste jogo ao FC Porto.

Na terça-feira os leões do hóquei receberam no PJR o FC Porto no 5º, e decisivo, jogo das meias-finais dos playoff do Campeonato Placard saindo derrotados por 5-6, após prolongamento e penalties. O tempo regulamentar terminou com o empate 3-3, estando 2-2 ao intervalo. O prolongamento terminou com 4-4 e nos penalties os visitantes converteram dois contra apenas um dos leões. Foi um jogo que podia ter começado melhor para os leões, que com dois minutos jogados beneficiaram de um penalti, mas que Rafa Bessa não conseguiu converter em golo, mas aos cinco minutos Verona fez o 1-0 com um forte remate de longe. Reagiram os nortenhos e viraram o resultado com 2 golos, aos 13 e aos 20 minutos, em jogadas muito confusas e onde a bola acabou por escorregar para dentro da baliza de Girão. Reagiram os leões e a minuto e meio do intervalo João Souto conseguiu a igualdade. Na 2ª parte aos 4 minutos é assinalado um penalti contra o Sporting, mas em que Girão não se deixou bater. Com 11 minutos e meio com um grande golo de Henrique Magalhães, a nossa equipa recupera a liderança que só termina a 4 minutos do fim quando os visitantes conseguem o seu terceiro golo. Seguiu-se o prolongamento, e na sua 1ª parte há apenas a assinalar a 10ª falta dos portistas, cujo livre directo Nolito não conseguiu converter. Na 2ª parte com 2 minutos e meio disputados os adversários conseguiram o seu quarto golo, novamente num lance muito confuso e onde devia ter sido assinalada uma falta sobre Nolito, que teve de sair lesionado. Conseguiram os leões obrigar aos penalties porque a um minuto do fim Toni Pérez desvia para dentro da baliza um forte remate de Verona. Na primeira serie dos penalties cada equipa meteu um golo, sendo o do Sporting da autoria de Nolito. E quando começou a segunda serie, do tudo ou nada, Nolito não conseguiu converter o nosso primeiro penalti e os visitantes transformaram o seu, ganhando o jogo e o acesso à Final do Campeonato Placard. Pelo decorrer do jogo os leões mereciam mais, mas alguma falta de sorte, com muitos remates na barra e nos poste, não o permitiram. Uma palavra final para Ângelo Girão, João Souto, Toni Pérez e Matias Platero pelo que deram ao Clube agora que fizeram o último jogo de verde-e-branco.

Os leões do futsal receberam no sábado no PJR a equipa dos Leões de Porto Salvo para o 2º jogo da eliminatória das meias-finais dos playoffs da Liga Placard tendo vencido por 5-4, com 3-3 ao intervalo. Foi um jogo que começou com um verdadeiro turbilhão de emoções. Com 16 segundos jogados Taynan fez o 1-0, finalizando de cabeça um excelente passe de Sokolov. Mas as nossas contas complicaram-se porque ainda dentro do primeiro minuto os visitantes conseguiram empatar, para um minuto depois conseguirem o seu segundo golo passando para a frente no marcador. E foi preciso esperar sete minutos para a nossa equipa conseguir empatar com um forte remate de Tomás Paçó, servido pela excelente marcação de um canto por Alex Merlim. E só a quatro minutos e meio do intervalo Zicky, finalizando a marcação de um lançamento lateral por Merlim, conseguiu o nosso terceiro golo. Mas dois minutos depois voltaram os homens da Linha a marcar repondo o empate que se verificaria ao intervalo. A 2ª parte continuou como a 1ª. A nossa equipa a dominar e a tentar obter golos e os visitantes a usarem bolas pelo ar para a frente tentando que os seus homens conseguissem dominar a bola e jogar no um-contra-um para conseguir algum golo. Mas com seis minutos jogados num contra ataque conduzido por Rocha e Diogo Santos, Rocha obteve o quarto golo do Sporting. A sete minutos do final Pauleta com um potente remate faz o 5-3. A 4 minutos e meio do final os visitantes passaram a jogar com um guarda-redes avançado e um minuto depois conseguiram reduzir para 5-4, mas mais não conseguiram nos minutos que faltavam para o encontro terminar.

Os leões do futsal na terça-feira voltaram a receber no PJR a equipa dos Leões de Porto Salvo para disputar o decisivo 3º jogo das meias-finais dos playoffs da Liga Placard tendo vencido por 3-2, com 3-1 ao intervalo. Foi um jogo em que não começámos muito bem, pois logo no primeiro minuto os visitantes tiveram um potente remate ao poste, para ao 2º minuto afinarem a pontaria e conseguiram o golo. Os nossos jogadores bem tentaram inverter o marcador, mas os defensores adversários muito pressionantes iam criando muitas dificuldades, e quando conseguíamos rematar o guarda-redes adversário, os postes ou a falta de acerto não permitiam atingir o golo. Com 8 minutos e meio jogados Rocha recebe um bom passe de Tomás Paçó, domina bem a bola e com uma boa rotação empata o jogo. 3 minutos depois os mesmos protagonistas fazem a reviravolta no resultado. Desta vez Tomás recupera uma bola, vai isolado a caminho da baliza, e quando o guarda-redes adversário lhe sai ao caminho, liberta a bola para uma fácil e eficaz conclusão de Rocha. E a 4 minutos do intervalo surgiu um lance caricato que acabou de nos dar o golo da vitória. Numa troca de bola no seu meio-campo, com alguma pressão leonina, um jogador visitante ao pretender passar, de primeira, a bola ao seu guarda-redes falhou o acerto na bola, acabando por a introduzir na própria baliza, fazendo o 3-1 que se encontrava ao intervalo. A 2ª parte foi jogada com o Sporting a dominar e os homens da Linha a jogarem com passes longos tentando surpreender o último reduto leonino. E até o conseguiram quando faltavam 8 minutos para o fim do desafio, pondo o marcador em 3-2. Continuava a nossa equipa a tentar aumentar a vantagem, mas sem o conseguir e a quatro minutos do final os visitantes passaram a jogar sem guarda-redes num 5x4, mas que felizmente sem qualquer golo, pelo que o jogo terminou com a vitória leonina por 3-2. Com esta vitória garantiu o Sporting o acesso à Final que começa a ser disputada no domingo 15 quando recebermos no PJR o Benfica.

autor:8 

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Estas taças também são muito tuas, Manel!


Há um ano atrás esta imagem fez história, tocando fundo no coração dos Sportinguistas. Passado um ano, as imagens a baixo continuaram a ilustrar as páginas novas que escrevemos e que certamente encheriam de orgulho - enchem?.. - o nosso Grande Manel, o Eterno Capitão. 


Fizemos ainda melhor, Manel! Fizemos aquilo que tanto desejaste, mas não criamos condições para te oferecer: trouxemos para casa mais duas taças, das duas mais importantes competições nacionais, uma a do bi tanto desejado. Taças carregadas de suor, de esforço e algumas lágrimas também. Não as que vertemos por te ver partir, mas de alegria tanto tempo contida no peito por sentirmos cumprido o destino que sempre desejamos para o NOSSO CLUBE.


Com tanta coisa para te contar e sem saber por onde começar, deixo-te algo que tenho a certeza e encheria - enche?... - o coração: as nossas festas estão maioritariamente cheias de jovens, tal como as bancadas de qualquer estádio onde joguemos, vibrantes e orgulhosos. Há camisolas do Sporting por todo o lado, até nos sítios menos prováveis, vestidas em corpos de todas as idades, numa explosão de verde e branco.

Não sabemos o que sabes ou o que viste, mas estes títulos também são muito teus. As tuas palavras* e sobretudo o teu exemplo ajudaram a construir o que somos hoje. Foram o adubo lançado à terra, no tempo de escassez e que agora frutifica. 

Estes títulos, estas taças são também muito tuas!

*"O maior momento de glória da minha vida foi aquele em que vesti, pela primeira vez, a camisola do Sporting. Fiz aquilo que mais gostava, que era chegar um dia ao Sporting. Nem que fosse só um jogo, eu ficaria feliz"

Manuel Fernandes completaria hoje 74 anos

 

terça-feira, 3 de junho de 2025

Modalidades:revista da semana


Esta semana temos de começar por salientar, no sábado, a conquista dos leões do ténis de mesa pela 10ª vez consecutiva do Campeonato Nacional, que é 42º do nosso clube. No playoff final os leões defrontaram o CD São Roque, tendo vencido o 1º jogo, na Madeira, por 3-2, e no Multidesportivo no jogo 2, obtiveram uma vitória consistente por 3-0. Bode Abiodun, Diogo Carvalho, Diogo Chen e Nandor Ecseki foram os leões usados por Chen Shi Chao. Parabéns Campeões! 


No sábado, no Pavilhão João Rocha, os brilhantes leões do andebol receberam o FC Porto no jogo relativo à 6ª jornada, e última, do Campeonato Placard, com o PJR bem cheio, onde os adeptos leoninos puderam mostrar todo o apreço que estes leões lhes merecem. Os já Campeões venceram por 39-36, com 18-21 ao intervalo. Um jogo, onde apesar de toda uma semana de comemorações, os leões começaram bem, a comandar o marcador desde o início passando por 4-1 até aos 9-6. Nessa altura o jogo virou e os visitantes passaram para a frente passando por 11-14 e 13-17 para chegarem ao intervalo a vencer por 18-21. A 2ª parte continuou como o final da 1ª, com os portistas na frente até aos 21-24. Nesta altura os leões com 3 golos seguidos, muito graças a Mohamed Aly com algumas defesas “impossíveis”, empataram o jogo e seguiu-se um período de golo cá – golo lá até aos 29-29, quando os leões com quatro golos seguidos passaram o marcador para 33-29, vantagem que se foi mantendo semelhante até aos 39-36 finais. Kiko Costa com 8 golos, bem acompanhado por Salvador Salvador, Orri Porkelsson e Martim Costa, todos com 5 golos, foram os melhores marcadores leoninos neste jogo. No sábado 7 voltarão estas duas equipas a defrontarem-se para a final da Taça de Portugal, no Municipal de Santo Tirso, esperando os leões terem o mesmo ambiente de apoio que tiverem neste jogo.

Na quarta-feira os leões do hóquei receberam no PJR o FC Porto no 1ºjogo das meias-finais dos playoff do Campeonato Placard e venceram por 3-2, com 2-0 ao intervalo. Foi um jogo em que os nossos hoquistas começaram muito bem e com menos de dois minutos jogados Rafa Bessa aproveitou, com um excelente trabalho, uma boa assistência de Verona a terminar um contra-ataque, para inaugurar o mercador. E dois minutos depois é mostrado um cartão azul a um portista, mas no respectivo livre directo Nolito não conseguiu bater o guarda-redes visitante, nem a nossa equipa nos dois minutos em que esteve em superioridade numérica conseguiu aumentar a diferença no marcador. Apesar do técnico portista ter pedido dois descontos de tempo não conseguiram os visitantes empatar o desafio e a 6 minutos do intervalo João Souto aumentou para 2-0 na conversão de um livre directo, não havendo mais alterações no marcador até ao intervalo. Na 2ª parte continuou um jogo equilibrado, mas sem golos de tal modo que com 10 minutos jogados voltou o treinador portista a pedir novo desconto de tempo, mas sem resultados, e foi o Sporting a conseguir o 3-0, por Facundo Bridge com um potente remate de longe, com 13 minutos e meio jogados. Voltaram os portistas a parar o jogo e voltaram melhores, o que obrigou a Edo Bosch a pedir um desconto de tempo, mas que já não foi a tempo, pois enquanto não foi concedido os forasteiros conseguiram fazer o seu primeiro golo, isto a menos de seis minutos do fim. E a 2 minutos e meio do final sucedeu o mesmo. Edo Bosch tinha um desconto pedido, mas enquanto não foi concedido os portistas fizeram o seu segundo golo. Até final foi manter a nossa baliza bem protegida. No último minuto os adversários jogaram com cinco jogadores atacantes e sem guarda-redes mas não houve alterações no marcador. Neste jogo só podemos salientar um dos nossos jogadores: Ângelo Girão, que esteve brilhante. Seria injusto salientar qualquer outro pois estiveram todos muito bem e com uma entrega total. 

No domingo os leões do hóquei foram até ao norte para defrontarem o FC Porto, no 2º jogo relativo às meias-finais dos playoff do Campeonato Placard, tendo sido derrotados por 1-0, com 0-0 ao intervalo. Temos de salientar, antes de nos referirmos ao jogo, que os leões do hóquei perderam, pelo menos até ao final da época, um elemento importante como é Facundo Bridge que se lesionou com gravidade num dos treinos desta semana. Foi um jogo onde os locais se mostraram sempre mais dominadores mas o marcador não funcionou até ao intervalo, muito devido às grandes exibições de Ângelo Girão e também do guarda-redes portista. A 2ª parte foi igual à 1ª com mais oportunidades dos locais, mas os leões também tiveram algumas perdidas escandalosas. Também, para ajudar a esse maior domínio dos visitados, a arbitragem teve um desempenho pouco isento, deixando os nossos adversários cometerem várias faltas não assinaladas, e assinalando algumas aos nossos jogadores que não existiam. Como melhor exemplo temos que, a 4 minutos e meio do fim, Carlo Benedetto, um poço de faltas não marcadas, com o seu stick derruba Nolito com a prisão dos seus patins, situação que é castigada com cartão azul e livre directo e nada foi assinalado, para menos de dois minutos depois uma simulação de um jogador portista, numa jogada de ataque leonino, descobriram os senhores árbitros que Henrique Magalhães, que era o portador da bola, tinha derrubado o seu marcador, originando essa falta mal assinalada a mostragem de um cartão azul indevido e a marcação do livre directo que haveria de originar o resultado final. A minuto e meio do fim do jogo Lamas fez uma agressão a Nolito, que originou a mostragem do cartão azul, mas como Nolito teve de receber assistência foi obrigado pelas regras a sair e foi João Souto que foi marcar o livre mas não conseguiu bater o guarda-redes portista, jogando os nossos adversários até ao fim do jogo em inferioridade numérica, mas não conseguindo os leões quaisquer resultados pratico. O 3º jogo destas meias-finais dos playoff do Campeonato Placard será na quarta-feira 4 no PJR, estando já o 4º jogo previsto para sábado 7 no Dragão Arena. 

Os leões do futsal foram no domingo ao pavilhão dos Leões de Porto Salvo para disputar com os locais o 1º jogo das meias-finais dos playoffs da Liga Placard tendo sido derrotados por 2-3, após prolongamento, com 2-2 no final do tempo regulamentar. Foi um jogo em que o domínio do Sporting, apesar da boa réplica dos locais, foi constante, mas onde a exibição do guarda-redes adversário impedia os golos leoninos. Sem Nuno Dias no banco, devido ao estratégico castigo que lhe foi aplicado por dizer que a equipa está a ganhar há muito tempo e há muita gente que não está a gostar, e sem Zicky, a equipa criou imensas oportunidades mas não conseguia marcar, chegando o intervalo com o empate sem golos. Na 2ª parte começaram bem os nossos jogadores e no segundo minuto Sokolov conseguiu o primeiro golo, com um forte remate após boa assistência de Merlim. Um minuto depois Tomás Paçó rematou forte e Rocha desviou a bola para dentro da baliza fazendo o 2-0. No sexto minuto desta 2ª parte conseguiram os locais o seu primeiro golo quando os nossos defensores deixaram um adversário receber a bola sozinho dentro da área frente a Bernardo Paçó. E com 10 minutos de jogo conseguiram os locais o empate num golo quase igual, só que desta vez o marcador até falhou o primeiro remate. E até ao fim do tempo regulamentar não houve mais golos e foi necessário ir para um prolongamento. No prolongamento manteve-se o que se tinha passado durante todo o jogo. Domínio e oportunidades falhadas pelos nossos jogadores, e alguns contra ataques perigosos dos adversários. E a 42 segundos do final do prolongamento sucedeu o que não queríamos. Um lançamento da linha lateral é batido com um forte pontapé para dentro da área e a bola roçou na anca de Rocha o suficiente para enganar Bernardo Paçó não lhe dando qualquer hipótese. No desporto um factor importante para se ganhar é a sorte, que foi o que aconteceu neste jogo. No sábado 7 no PJR será disputado o 2º jogo desta eliminatória das meias-finais dos playoffs da Liga Placard.  

A equipa de basquetebol do nosso clube voltou na sexta-feira ao PJR para defrontar o FC Porto no terceiro jogo das meias-finais dos playoffs da Liga Betclic, sendo novamente derrotada, desta vez por 74-78, com 36-40 ao intervalo, dando assim vantagem de três jogos ao nosso adversário, o que ditou a sua vitória nesta meia-final e o respectivo acesso à Final da Liga. Este foi um jogo que, sendo o último da época, acabou por definir como foi toda a época desta equipa. Teve fazes boas e fazes menos boas, para não utilizar qualquer outro adjectivo. No 1º quarto começaram menos bem os nossos jogadores que deixaram os adversários chegar aos 2-9, reagindo depois recuperando até aos 8-9, mas novo arranque portista saltou para 11-19, terminando o quarto com 15-19. O 2º quarto foi equilibrado chegando os visitantes por várias vezes aos 10 pontos de avanço, mas a nossa equipa sempre recuperando, para no final do quarto continuar a perder por quatro pontos, dando um parcial de 21-21. No 3º quarto começou muito bem a nossa equipa que logo no início passou para a frente, pela primeira vez no jogo, para 42-40, passando para 50-45 e acabando o quarto com 63-53, dez pontos de vantagem, dando um parcial de 27-13. O 4º quarto começou equilibrado e com dois minutos jogados a diferença mantinha-se nos 10 pontos, com 70-60. Mas a partir daqui foi um novo descalabro, tal como tinha sido no 1º jogo da eliminatória. Em 8 minutos a nossa equipa obteve 4 (quatro!!!) pontos, o que provocou a vitória dos visitantes, dando um parcial no quarto de 11-25. Não se podendo criticar a atitude dos nossos jogadores, pois entregaram-se sempre com todas as suas forças na luta, temos de verificar o que nos mostram as estatísticas. E há números verdadeiramente incompreensíveis. E aí temos de começar com a percentagem de lance livres falhados. Não se compreende que jogadores profissionais tenham percentagens de 50% em lance livres. Neste jogo foram falhados 14, em 28, o que daria para vencer o jogo se metade dos lance livres falhados tivessem sido convertidos. Também nos lançamentos de campo tivemos fracas percentagens, com os lançamentos de 2 pontos a não chegarem a 50%, e então os de 3 pontos em que apenas 1 em cada 4 foi convertido. Jeremiah Bailey com 22 pontos e também 11 ressaltos foi o nosso jogador mais produtivo neste jogo. Esperemos que a próxima época nos traga uma equipa de basquetebol mais forte.

Autor:8 

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Masterclass de Varandas


Ontem à saída da cimeira de presidentes da Liga Frederico Varandas deu uma verdadeira masterclass. Na sequência dos acontecimentos da Taça de Portugal e do "inefável" comunicado do SLB, Varandas teve provavelmente o seu melhor momento comunicacional desde que é presidente do Sporting. Em bom rigor não disse mais do que todos sabemos mas que ninguém ousa dizer em voz alta, muito menos em frente aos microfones.

Para ajudar ao parceiro da eterna santa aliança, o presidente do FCP fez hoje umas declarações cifradas, mais ao jeito de dar uma prova de vida, mas de conteúdo próximo da nulidade. As posições de ambos demonstram o mal-estar que resulta na sua essência do seguinte facto: o Sporting simpático, mas que não contava para o totobola já não existe e essa é a razão de tanto incómodo.

"A Federação Portuguesa de Futebol foi a eleições. O Sporting apoiou uma candidatura de pessoas que considera serem íntegras, sérias e, para mim, incorruptíveis. Foi por isso que o Sporting apoiou estes senhores que hoje são os órgãos sociais da Federação. Mas não foi só o Sporting. O Benfica apoiou esta direção. O FC Porto apoiou esta direção. Pedro Proença ganhou com 75%. Estamos a falar de associações de futebol, associações profissionais, clubes, etc. Por isso, este é o posicionamento do Sporting em ter apoiado, tal como o Benfica, o FC Porto, e muitos outros clubes. 

Para mim, o que está em causa e o que eu acho extraordinário, é que isto vem do histórico e da nossa cultura nestes últimos 40 anos, onde o futebol português tem sempre que ter um dono. E a verdade é que o futebol português, nos últimos 40 anos, teve dois donos a alternar: FC Porto e Benfica. O caso do Apito Dourado e o caso dos E-mails são provas elucidativas do que estou a dizer. Agora há uma grande surpresa porque, para mim, não há dono nenhum. Para mim, existem órgãos que não se deixam condicionar, que não têm medo e que não são dependentes de qualquer presidência e a quê que isso leva? Que grande surpresa! Leva a que um erro de arbitragem, que vai sempre existir, o erro humano. Acho que todos concordamos que existem erros de arbitragem e que vão sempre existir. Esse erro, se for numa competição íntegra, esse erro vai ter de ser distribuído de uma forma uniforme.

O que acontecia no antigamente? Esse erro prejudicava o Sporting na proporção de um para cinco e agora já não é assim. E há uma grande surpresa quando há um erro, não estou a falar que seja neste ou noutros jogos, a favor do Sporting. Só que não atirem areia para os olhos porque o Sporting ainda não está contente. O Sporting foi campeão nacional, mas segundo vocês, não é a minha opinião, a imprensa e os ex-árbitros dizem que o Sporting foi a equipa mais prejudicada do campeonato. Não sou eu que o digo, são os ex-árbitros, a comunicação, as Ligas da Verdade. Está tudo lá. Quem foi o campeão da Liga da Verdade? Vejam. 

As pessoas estão muito surpreendidas porque antes havia um dono. Não há dono. E o Sporting luta para que não haja dono. O Sporting luta, sim, para dominar o futebol português, mas dentro de campo, como hoje fazemos. Fico muito contente quando vejo os nossos rivais a dizerem este tipo de coisas, que eu espero que acreditem nelas. Sabem porquê? Porque, para mim, é espetacular eles não perceberem porquê que o Sporting está a vencer e isso dá-nos vantagem competitiva para o próximo ano talvez continuar a vencer. Isso é ótimo.

Fala-se do jogo do Benfica, parece que o lance do Matheus Reis colocou em causa todo o futebol português, desde a centralização, até lá estava tudo bem. O Sporting foi campeão nacional, eu vi o presidente do Benfica a dizer que o Sporting foi um justo vencedor, que foi a equipa mais competente. Foi o que eu vi. Surpreendido? Não, não me surpreende porque eu já disse o que isto é. 

Depois do jogo da Taça tanto se fala que é uma injustiça, que é uma vergonha... vejo um jogo onde na primeira parte o Benfica, para mim, foi superior. Na segunda parte, para mim, o Sporting foi superior. E no prolongamento, o Sporting foi superior. Mas tudo bem, são opiniões. Mas eu depois fui ver as estatísticas do jogo e qualquer aplicação que vocês tenham vão ver que o Sporting tem o dobro das oportunidades, mais remates, mais cantos, mais posse de bola. Parece que houve aqui um lance que virou todo o jogo ao contrário. Não consigo perceber. O Sporting foi um justo vencedor do campeonato e da Taça de Portugal".

Houve um senhor que fez uma denúncia à Procuradoria-Geral da República. Esta é a cereja no topo do bolo. Quem é o senhor César Boaventura? É um agente de futebol que acabou de ser condenado por corrupção desportiva, por corromper adversários do Benfica para perderem jogos com o Benfica. 

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