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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

PSV 1 - Sporting 1: Escorregar, cair e levantar


Amorim condensou no final aquele que provavelmente será o sentimento colectivo quando o jogo de Eindhoven chegou ao seu epílogo:

“A exibição ficou aquém. Há uma sensação de frustração. Mas é um bom ponto tendo em conta a exibição que fizemos num campo difícil.”

Antes do jogo, provavelmente muitos de nós compraríamos o empate. Depois do jogo ficou a sensação de que não estivemos por inteiro neste jogo, não nos exibimos perto daquele que é o nosso potencial. E há razões que o explicam.

Não estamos habituados à intensidade física que os holandeses impõem nos duelos nem à pressão exercida, tal como também Amorim reconheceu. Após os primeiros passes falhados e sentindo-se impotentes para impor o nosso jogo e visar a baliza adversária a equipa perde gradualmente confiança, com reflexos na qualidade das execuções e do próprio jogo.


Isto é algo que já havia acontecido no jogo com o Lille e traz inevitavelmente à ideia de quão fraquinha é a nossa liga, bem como o quanto está ainda pela frente o longo caminho que temos para podermos disputar estes jogos sem ficarmos com a sensação de desperdício de oportunidade de afirmar o nome do Sporting internacionalmente. 

Por isso é tão importante estar presente numa competição como é a Liga dos Campeões. Sendo certo que provoca um enorme desgaste jogar a este nível, é também claro que a participação funciona como um estágio que, lições bem aproveitadas, trará uma subida de nível colectivo altamente favorável para o que são as nossas ambições.

Do ponto de vista individual amplo e merecido destaque para Bragança, que resgatou a equipa da aflição em que se encontrava, apontando com o seu acerto e dinamismo um novo caminho que acabaria por nos fazer arrecadar um precioso ponto. Quaresma entrou muito bem, num momento complicado e, embora tenha ficado ligado ao momento caricato desta jornada europeia, ajudou a dar segurança ao sector recuado, onde Israel esteve sempre seguro, marcando pontos na sua luta pela titularidade com Kovacevic.

Remato o post de hoje com uma referência à lamentável rábula das escorregadelas, inadmissível jogando a este nível. Algo falhou e, ao contrário do que Amorim disse, não foram apenas os jogadores. Algo que merece apuramento interno e que se insere na aprendizagem e crescimento de que necessitamos e de que falava acima.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Modalidades: revista da semana


Hoje vamos ter de começar novamente com os leões do voleibol que depois de no anterior fim-de-semana terem conquistado a Taça Ibérica, este domingo foram até Santo Tirso para disputar a Supertaça voltando a derrotar o Benfica por 3-1. O 1º set foi disputado com muito equilíbrio até aos 18-18 sempre com diferenças de um ou dois pontos para ambas as equipas, apenas por uma vez se atingiu a diferença de 3 pontos, com 6-3 a nosso favor. O Sporting conseguiu atingir os 20-18 ficando com dois pontos de vantagem que foram seguindo com ponto cá- ponto lá até aos 23-21 altura em que os adversários conseguem dois pontos seguidos e empatam a 23. Mas aí também os leões conseguiram dois pontos seguidos terminando o set com 25-23. No 2º set os leões começaram mal, conseguindo o opositor fazer o 0-4, os nossos jogadores ainda recuperaram para 3-4 mas os nossos adversários continuaram sempre na frente e quando o marcador assinalava 10-12 deram um salto para 10-17. A nossa equipa ainda recuperou um pouco até aos 14-19, mas novo arranque adversário pôs o resultado em 14-23. Os leões não entregaram logo o set, ainda tentaram a recuperação mas que era praticamente impossível acabando por terminar o set com 19-25 no marcador. O 3º set começou equilibrado mas os leões conseguiram ganhar alguma vantagem com 9-6, 11-7, 16-11 e 18-13 altura em que o treinador do Benfica pede um time-out e eles conseguem recuperar para 20-18 forçando João Coelho a pedir também um time-out que originou um arranque para 23-18 e 24-19 terminando o set com a vitória leonina por 25-22. O 4º set também começou equilibrado até aos 7-7, quando os leões saltaram para 11-7 e 15-8, mantendo essa vantagem até 19-12, quando o Benfica reduziu para 20-15, mas os leões saltaram de novo para sete pontos de diferença aos 23-16, tendo terminado o set com 25-19. Edson Valencia conseguindo 21 pontos foi o melhor marcador da nossa equipa, bem acompanhado por Jan Galabov e Jonas Aguenier ambos com 13 pontos. Os leões do voleibol voltam no sábado 5 ao Norte para começarem a disputa do campeonato nacional, com a denominação Liga Una Seguros, defrontando a Académica de Espinho no encontro da 1ª jornada.

No sábado as meninas do voleibol disputaram no PJR o Trofeu Stromp, que coincidiu com a apresentação da equipa, defrontando o Sporting de Braga tendo sido derrotadas por 1-3, com os parciais de 25-19, 20-25, 13-25 e 22-25. No domingo deslocam-se ao Norte para defrontarem o PV2014/Colegio Efanor na 1ª jornada da Liga Solverde, o seu campeonato nacional.


Também os leões do ténis de mesa conquistaram a sua Supertaça, pela 19ª vez sendo a 10ª consecutiva, vencendo o São Roque por 3-0. Os leões que constituíram a equipa desta vitória foram Diogo Carvalho, Diogo Chen e Bode Abiodun.

Na quarta-feira os leões do andebol receberam no Pavilhão João Rocha os húngaros do Veszprém, para a 3ª jornada da EHF Champions League, obtendo a sua 3ª vitória na competição, sobre um adversário fortíssimo e que, tal como o Sporting, trazia duas vitórias das duas primeiras jornadas, além de ter no seu currículo dois segundos e um terceiro lugares nesta competição. Venceram os leões por 39-30. Começaram muito bem os nossos jogadores que se foram adiantando, e dominando o jogo, a partir dos 4-2, aumentando para 13-9, passando por 16-11, e chegando ao intervalo com 23-17. Se tinham começado bem a 1ª parte, na 2ª parte ainda começaram melhor os leões. Rapidamente passaram para 26-18, e para 29-19. Chegaram ainda aos 36-24 (12 golos de diferença!!!) e aos 38-26 a pouco mais de sete minutos do final, mas a partir dessa altura houve como que um abrandamento, conseguindo os visitantes amenizar um pouco a diferença no marcador. Os irmãos Costa com sete golos cada um e Orri Porkelsson com seis foram os nossos melhores marcadores, mas penso que grande responsabilidade desta vitória, e por esta diferença, está no modo como defendemos, muito especialmente (mais uma vez) na actuação de André Kristensen, e também de Mohamed Ali, nos minutos que entrou a substituir André, mas não só. Para fazermos uma ideia Sporting e Veszprém fizeram praticamente o mesmo número de remates (49 e 47) e enquanto os leões desperdiçaram 10 os húngaros falharam 20. Só em livres de 7 metros, dos cinco que beneficiaram os húngaros só conseguiram bater os nossos guarda-redes por duas vezes. Vitória bem merecida dos leões bastante reconhecida pelo muito público que enchia o PJR e que no fim do jogo, com o seu entusiasmo, lhes manifestou esse reconhecimento e a satisfação pela sua exibição. Para esta competição o próximo jogo está marcado para a quarta-feira 9 de Outubro na Macedónia para defrontarem o Eurofarm Pelister.

No sábado foram os leões até ao Pavilhão Acácio Rosa para defrontarem o Belenenses no jogo referente à 5ª jornada do Campeonato Placard, regressando com a oitava vitoria seguida entre os jogos do campeonato e da EHF. Venceram por 39-26. Foi um jogo que começou equilibrado, com os adversários à frente no início mas a partir dos 7-6, nunca mais os leões perderam o comando do jogo, passando por 12-7 e 17-13, chegando ao intervalo com 21-15. A 2ª parte começou relativamente equilibrada até aos 25-19, mas a partir daí os leões recomeçaram a aumentar a vantagem para 27-20, 31-21, 38-24 acabando com treze golos de vantagem. Kiko Costa com 9 golos foi o nosso melhor marcador. Os próximos jogos destes leões serão na quarta-feira 2 no PJR para receber o Sporting da Horta para a 6ª jornada do Campeonato Placard, e no sábado 5 irão a Braga para defrontarem o ABC no jogo da 7ª jornada. 

Os leões do basquetebol receberam os belgas do Spirou Charleroi, no jogo da 2ª mão da qualificação para a FIBA Europe Cup e venceram por 79-72, garantindo o apuramento para a fase de grupos da competição. Como o empate do jogo da 1ª mão deixava antever (69-69) foi um jogo equilibrado e a pouco mais que um minuto do fim do 1º quarto os visitantes venciam por 17-18, mas 6 pontos seguidos da nossa equipa fez disparar o marcador para 23-18, com que se chegou ao fim do quarto. Continuou o jogo equilibrado estando empatado a 27 pontos, quando os leões conseguiram um 8-0 pondo o resultado em 35-27. Reagiram os belgas com um 0-6 que colocou o resultado em 35-33, mas a nossa equipa ainda conseguiu dois pontos antes do intervalo, que chegou com 37-33, sendo o parcial deste quarto de 14-15. O 3º quarto começou equilibrado até aos 46-44, quando os nossos jogadores dispararam para 55-44, diferença que se manteve semelhante até ao final do quarto que terminou com 64-54, sequência de um parcial de 27-21 neste quarto. O 4º quarto continuou equilibrado sempre com perto de 10 pontos de diferença no marcador e a dois minutos do fim o resultado estava em 76-66, passando depois para 79-70, conseguindo depois os adversários mais 2 pontos que fizeram o resultado final e amenizaram um pouco o resultado. O parcial deste quarto foi de 15-18. Foi um jogo muito físico e o espirito de grupo que se começa a implementar nesta equipa, nota-se pela lista dos melhores marcadores neste jogo com quatro jogadores com números muito semelhantes, em vez de um muito isolado bem distante dos restantes. Kenney Funderburk com 18 pontos, Jeremiah Bailey com 17, Reggie Johnson com 16 e Nick Ward com 15 formam o quarteto que mais se salientou em pontos conseguidos. Um lado menos positivo nesta equipa continua a ser a percentagem de lances livres falhados, em especial Nick Ward que beneficiou de 11 tentativas e só conseguiu transformar 5. Com esta vitória os leões foram colocados no Grupo D tendo como adversários os italianos do Banco de Sardegna Sassari, já no dia 9 de Outubro no PJR, os ucranianos do BC Dnipro, que fazem os jogos como visitados na Letonia, e os polacos do Anwil Wloclawek. Aparentemente é um grupo muito difícil, mas confiemos. O próximo jogo dos leões do basquetebol será no sábado 5 em Albufeira defrontando o Imortal na 1ª jornada da Liga Betclic.

Segundo as redes sociais as leoas do basquetebol foram até São João da Madeira disputar o Torneio da Sanjoanense, onde defrontaram as açorianas da União Sportiva, equipa normalmente das mais fortes da Liga, saindo derrotadas por 68-74.

Também segundo as redes sociais os leões do hóquei, já com alguns jogadores regressados do Mundial, foram até Viana do Castelo disputar o Trofeu José Natário onde venceram a Juventude de Viana por 5-2. 

As meninas do futsal receberam no PJR o Futsal Feijó, em jogo relativo à 2ª jornada da Liga Placard, tendo sido derrotadas por 1-4, com 1-1 ao intervalo. O golo leonino foi obtido pela Júlia Santos. No sábado 5 vão as leoas até Gondomar para defrontarem a equipa local em jogo da 3ª jornada da Liga.

Texto da autoria do 8 

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Estoril 0 - Sporting 3: hora de reclamar


O Sporting foi à Amoreira arrecadar três pontos, obtidos com outros tantos golos, mas parece que ninguém ficou verdadeiramente satisfeito com o que foi alcançado. O Amorim foi à conferência de imprensa com um cansado, como se tivéssemos empatado após três bolas no poste 2 duas na barra. Os jogadores confessavam que eram possível ter feito mais. Nós, os adeptos, concordamos inteiramente. Ficamos com aquela sensação de ter recebido aquela encomenda de uma compra online e que logo nos esquecemos após a abertura. 

Isto é o resultado dos "maus hábitos criados" por Amorim, que já vêm de trás, mas que se arraigaram com a conquista do titulo na época transacta e com uma verdadeira entrada de leão na Liga em curso, não apenas desbaratando os adversários, como deixando aqui e ali, pinceladas geniais que desmobilizam à partida até os críticos mais empedernidos. 

Já ninguém quer saber que afrouxamentos destes são normais, especialmente quando na cabeça dos jogadores já se ouve o hino da Champions, onde naturalmente eles querem brilhar. A partir do momento em que o resultado parece estar conseguido e se tem o adversário pela jugular, é normal que activem o "safe mode", pondo em "pause" os conceitos que tão bem dominam das melhores práticas recomendadas para continuar a martelar os adversários como fazem os camartelos nas fundações de uma nova obra. O que afinal vêm fazendo este ano em quase todos os jogos mas que se foram esquivando neste jogo.

Estamos de facto tão bem habituados que ganhar não chega. Os padrões actuais estão de tal forma elevados que ganhar e comandar já não basta, queremos ópera em todos os concertos por esses estádios fora onde jogamos. Por isso reclamamos como, quando agora no Estoril, "apenas" ganhamos por três golos sem resposta.

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Modalidades: revista da semana


Esta semana temos de começar pelos leões do voleibol que conquistaram a Taça Ibérica prova que junta os campeões nacionais de Portugal e de Espanha assim como o vencedor da Taça de Portugal e o vice-campeão de Espanha. Disputada em Matosinhos começou a nossa equipa por defrontar na meia-final o CV Guaguas, campeão de Espanha, tendo vencido por 3-1. Começaram mal os leões no 1º set que deixaram os espanhóis ganhar vantagem significativa consentindo vantagens de 2-6 e 3-11 terminando o set em 15-25. Podia-se temer o pior mas a reacção dos leões foi importante e dominadora. Começou equilibrado o 2º set até aos 6 pontos quando os leões conseguiram um “salto” para 10-6, diferença que se foi mantendo em valores semelhantes, sempre com vantagem leonina, que chegou a atingir 6 pontos por varias vezes, até ao final com 25-20. O 3º set foi de uma semelhança muito grande com o anterior. Igualdades até aos 9-9 altura em que a nossa equipa conseguiu quatro pontos seguidos passando para 13-9, mantendo vantagens em valores semelhantes até aos 21-17, recuperando o adversário até aos 22-21 e 24-23 para acabarmos o set em 25-23. O 4º set começou com equilíbrio até aos 4-5, mas os leões passaram para os 7-5 e 10-6, tendo mantido a vantagem até aos 22-18, quando os espanhóis recuperaram para 22-21 sendo a partir daí ponto cá ponto lá até aos 25-23 finais. Neste jogo brilharam pelos pontos alcançados Edson Valencia com 23 e Jan Galabov com 12, mas também o distribuidor Yurii Synytsia que além da sua boa condução de jogo deu uma importante colaboração no bloco. Esta foi uma vitória muito importante porque o Guaguas além de campeão de Espanha, é uma equipa muito forte na Europa.

Na Final defrontámos o Benfica sendo o resultado o mesmo. Vitória por 3-1. No 1º set, depois do empate a 3 os leões arrancaram para 7-4, aumentando para 12-8 até aos 16-12, altura a que os adversários recuperaram até aos 19-18, mas a reacção leonina fez 21-18, terminando o set com 25-22. O 2º set foi iniciado com empates sucessivos até aos 15, quando os leões falharam um pouco e os oponentes atingiram 16-22, resolvendo o set aos 18-25. No 3º set depois dos empates iniciais até aos 8, os leões conseguiram 11-8 e 15-11, vantagem que se foi mantendo até aos 18-14, de onde dispararam para os 21-15 e 23-16 tendo terminado o set em 25-18. No 4º set os leões começaram muito bem, chegaram aos 6-2, aumentando para 9-4 e atingiram os 13-7. Nesta altura o treinador adversário pediu um desconto de tempo que teve algum efeito porque conseguiram reduzir para 14-11. Nesta altura foi a vez de João Coelho pedir também um time-out que pôs o jogo equilibrado até aos 19-16, mas nessa altura nova reacção adversária que conseguiu o empate aos 20 pontos. Novo empate os 21 mas depois os leões conseguem 23-21, que foram reduzidos para 23-22, mas terminando o set com 25-22, sendo que o vigésimo quinto ponto leonino só foi confirmado devido ao challenge mostrar que a bola rematada por um adversário foi directamente para fora sem ter tocado em nenhum leão do bloco. Neste jogo Edson Valencia voltou a ser o melhor pontuador leonino com 23 pontos, mas desta vez bem secundado por mais elementos com Jan Galabov com 13, Martin Licek com 11 e o central Jonas Aguenier com 10. No domingo 29 os leões do voleibol vão até Santo Tirso para voltarem a defrontar o Benfica, desta vez para a disputa da Supertaça nacional.


Também os leões do andebol estiveram em grande plano neste fim-de-semana. Começaram em Odense, na Dinamarca, onde foram defrontar o Fredericia, no jogo relativo à 2ª jornada da EHF Champions League, tendo regressado com a segunda vitória, desta vez por 37-19. Começaram os leões muito bem conseguindo 7-2, 10-3 e 17-5, tendo consentido depois 3 golos seguidos para chegarem ao intervalo a vencer por 17-8. A 2ª parte continuou com a enorme superioridade leonina com um parcial de 20-11. Com quase todos os jogadores de campo a obterem golos, apenas um não conseguiu, Kiko Costa com 6 e Diogo Branquinho com 5 foram os principais marcadores. É necessário também falar da enorme exibição de André Kristensen na baliza leonina. Com Mohamed Ali lesionado, que nem se deslocou, André deu uma grande segurança na nossa defensiva, em muito contribuindo para o desnível do resultado. Também de mencionar a estreia na EHF Champions League do jovem Santiago Póvoas que quando substituiu André também esteve muito bem.

Regressados a Portugal os leões do andebol receberam no Pavilhão João Rocha o Benfica no jogo da 4ª jornada do Campeonato Placard conseguindo a quarta vitória nesta prova. Vitória, tal como tinha acontecido na Final da Supertaça na Póvoa de Varzim, por 16 golos de diferença, por 38-22. Foi um jogo em que o Benfica ainda conseguiu equilibrar o marcador até aos 10-9, mas a partir daí os campeões abriram para 12-9, 15-11 chegando ao intervalo com o resultado marcando seis golos de diferença em 18-12. Na 2ª parte os adversários conseguiram não deixar aumentar muito a diferença até aos 26-18, mas a partir daqui a diferença foi aumentando para 30-18, 35-20 e terminando nos 38-22 finais, com o parcial de 20-10 neste período. Tentaram os encarnados diminuir a vantagem leonina chegando a jogar com sete jogadores de campo mas que só serviu para que Salvador fosse o segundo melhor marcador leonino, com 5 golos, graças a vários golos para a baliza deserta. Martim Costa foi o nosso melhor marcador com 10 golos, e mais uma vez todos menos um, que não o mesmo do jogo da Dinamarca, conseguiram marcar os seus golos. Temos de referir também, mais uma vez, a grande forma em que se encontra André Kristensen, com grandes defesas, incluindo muitos 7 metros defendidos. Também já jogou neste encontro Mohamed Ali, substituindo André durante alguns minutos, que se apresentou com uma protecção do nariz.

Voltam os leões do andebol ao PJR na quarta-feira 25 para receberem, para a 3ª jornada da EHF Champions League, os húngaros do Veszprém, equipa muito forte que deve proporcionar um jogo muito equilibrado. Seguir-se-á a ida, no sábado 28, ao Pavilhão Acácio Rosa para defrontar o Belenenses no jogo da 5ª jornada do Campeonato Placard.

Também os leões do basquetebol começaram esta semana as competições europeias tendo ido até Charleroi, na Belgica, defrontar o Spirou, na 1ª mão dos jogos de qualificação para a FIBA Europe Cup, que terminou empatado a 69 pontos, ficando a decisão para sexta-feira 27 no PJR. Foi um jogo em que o Sporting dominou quase o jogo todo (38 minutos e 48 segundos na frente) tendo por duas vezes vantagens de 12 pontos, ao passo que os locais apenas estiveram na frente por duas vezes, e por um ponto apenas, durante 36 segundos, estando o jogo empatado outros 36 segundos. No 1º quarto o Sporting esteve a perder por 2-3, mas rapidamente passou para a frente terminando o quarto com 22-18. No 2º quarto continuou o domínio leonino tendo os leões vencido este período por 18-15, chegando ao intervalo a vencer por 40-33. O 3º quarto foi equilibrado, sempre com vantagens leoninas entre os cinco e os nove pontos sendo o empate a 18 pontos o resultado deste parcial, que terminou com 58-51 no marcador. O 4º quarto foi equilibrado até 2 minutos do final quando os leões venciam por 67-62, mas aí pararam e a 58 segundos do fim os belgas passaram para a frente pela segunda vez no jogo (67-68). Mas 20 segundos depois Funderburk recuperou a liderança leonina (69-68), tendo o treinador belga pedido um desconto de tempo para instruir a sua equipa para a última jogada do desafio. Que não saiu como os locais desejavam falhando o lançamento final em cima da buzina do fim do desafio. Mas, já com o jogo terminado, os senhores árbitros “descobriram” uma falta de um nosso jogador no ressalto consequente do lançamento falhado, tendo oferecido dois lances livres aos nossos adversários, que só conseguiram transformar um pelo que o jogo terminou empatado. Nas provas da FIBA, com jogos a duas mãos, os jogos podem terminar empatados porque há sempre a 2ª mão para desempatar. Na nossa equipa salientou-se o poste Nicholas Ward, tanto no melhor como no pior. Marcou 13 pontos, conseguiu 17 ressaltos, 1 assistencia, 3 roubos de bola e 3 desarmes de lançamento, mas em 13 lances livres apenas converteu 5. Reginald Johnson com 16 pontos e Kenneth Funderburk com 13 acompanharam Ward como os melhores marcadores da equipa.

A equipa de basquetebol feminino foi até Vila Nova de Gaia, para vencer o Torneio Alberto Saraiva, que serviu para apresentação da equipa do SC Coimbrões, tendo vencido por 74-68. Voltam no sábado 28 até ao norte para disputarem em São João da Madeira o Torneio da Sanjoanense, defrontando as açorianas da União Sportiva.

Começou este fim-de-semana o Campeonato Nacional de Ténis de Mesa tendo os leões recebido o Juncal, que venceram por 4-1, e o Sebastianense vencido por 4-0. Nestes desafios os nossos jogadores foram Diogo Chen, Nandor Ecseki e Bode Abiodun. Os próximos jogos para o Campeonato da nossa equipa serão nas 5ª e 6ª jornadas, nos dias 2 e 3 de Novembro visitando o Guilhabreu e o Novelense.

Também começou este fim-de-semana a Liga Placard do futsal feminino com as leoas a irem até à casa do Novasemente, regressando com uma derrota por 1-5, com 1-2 ao intervalo. O golo leonino foi obtido por Júlia Santos. No sábado 28 para a 2ª jornada as leoas recebem o Feijó.

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Momentos de grandeza em Alvalade


O Sporting vive dias verdadeiramente esfuziantes e não apenas no futebol. Mas das conquistas no andebol e no voleibol falaremos depois, na crónica da semana das modalidades. Hoje ficaremos pelo futebol. 

Mas não já porque, como diria Arrigo Sachi, o futebol é coisa mais importante das coisas menos importantes. E ontem uma das coisas mais importantes foi a expressão de solidariedade com a D. Maria Elvira, uma senhora octagenária que havia perdido a casa nos incêndios que recentemente devastaram o norte e centro do País. A nobreza do acto, que nos deve orgulhar a todos, encontrou na postura humilde da homenageada idêntica grandeza. Poucos momentos vividos em Alvalade foram tão tocantes e significativos como aquele que nos foi dado ver ontem.


Sobre o jogo propriamente dito fica a nota mais saliente, que foi a estreia da dupla Gyokeres – Harder. Mais do que fizeram ontem foi a promessa deixada do que pode vir a ser esta dupla de vikings, quando se construírem as bases do entendimento mutuo e do recém chegado Harder com a restante equipa. 

O que vimos no jogo com o AVS foi apenas a mera intuição futebolística de  ambos. O que nos ficou “prometido” é que, quando Amorim burilar Harder como burilou Gyokeres e tem construído o sentido colectivo desta equipa poderemos estar perante a promessa de uma ataque demolidor. Ainda mais demolidor, leia-se.

No mais há que salientar que ninguém diria que o Sporting tem sete jogadores lesionados que poderiam, qualquer um deles, ser titulares. Essa é continuação da melhor noticia que vem desde o inicio de época. Este plantel é praticamente um lote de titulares, aguardando cada um deles pela oportunidade que está na cabeça de Amorim, assim o recomende o adversário  que se seguirá. Bom regresso, ainda que breve, de Fresneda, numa posição híbrida de central à direita com liberdade para subir no relvado em apoio da construção e na criação de desequilíbrios.

Sobre a arbitragem, foi baixinha aquela justificação da "posição natural" do braço do defensor do AVS do árbitro Ricardo Baixinho. E foi sempre muito baixinho quando perdoou as faltas e consequentes vários segundos amarelos a Roux, defensor do AVS. A equipa nortenha safou-se de uma goleada expressiva e isso pode agradecer ao árbitro.

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Sporting 2 - Lille 0: bom jogo de preparação para o que aí vem


Ao ganhar por dois golos sem resposta o Sporting fez o que foi preciso e obteve o resultado que mais lhe convinha para a estreia, nesta nova versão da Liga dos Campeões. Além do resultado que mais lhe convinha, o Sporting realizou um excelente jogo de preparação para o que resta desta competição: não vai haver jogos fáceis, os adversários, mesmo os de nome menos cotado, como o de ontem, colocam-nos dificuldades apenas ao alcance dos nossos rivais internos.

Do ponto de vista mental não se podia pedir melhor: a equipa sofreu o suficiente para perceber que não vai ser um passeio no parque, as dificuldades que vai ter que enfrentar para jogar a este nível para obter resultados serão enormes, mas a vitória não beliscou o amor-próprio e ainda reforçou a confiança para encarar as próximas etapas. 

Comecemos então por esse importante facto de não termos sofrido golos. Foi talvez a melhor prestação por sector, o dos nossos defensores. Debast, Diomande e Matheus estiveram praticamente irrepreensíveis, já que Inácio pouco jogou, afastado logo numa fase precoce do jogo. Que Debast é um jogador temível a construir já sabíamos, ficamos a saber ontem que a enviar misseis teleguiados também o é. Diomande foi patrão e Matheus Reis jogou como se fosse o titular. Há que dizer que tiveram auxilio exemplar do capitão Hjulmand, incansável na primeira frente de combate.

A segurança que foram transmitindo permitiu à equipa ir gerindo o tempo e a posse de bola, mesmo que enfrentando muitas contrariedades para construir jogadas de ataque, vendo-se muitas vezes obrigada ao recurso ao pontapé longo, solicitando a profundidade a Gyokeres. Os franceses colocavam uma grande pressão com quatro homens a condicionar a nossa saída de bola, e dessa forma o nosso jogo interior esteve grande parte do tempo anulado ou muito enfraquecido. 

O Sporting precisou de quase meia hora de jogo para visar a baliza francesa, mas quando o fez podia ter inaugurado o marcador, numa jogada de entendimento de Gyokeres com Pote. Mas tendo-o feito os franceses passaram a olhar-nos com mais respeito e a expulsão de Angel, já depois do fenomenal golo de Gyokeres, deixou-nos com tempo e disposição para pensar e executar com mais segurança.

Tranquilamente o jogo correria para o seu final, com o Sporting a exibir-se com segurança, especialmente depois de marcar e quase não permitindo oportunidades ao adversário. Contudo este, tal como aludido acima, colocou dificuldades a que não estamos muito habituados, durante tanto tempo do jogo, mesmo até quando estávamos em superioridade numérica. Mas a missão foi cumprida. 

Para o desejado apuramento para a fase seguinte o Sporting precisa de amealhar onze / doze pontos. Atendendo que dois dos jogos em casa são de dificuldade extrema e não constituiria surpresa dois resultados a zero, os restantes jogos em casa - Lille e Bologna - são de vitória obrigatória. Conseguindo esses seis pontos - três já estão - é obrigatório ir buscar os outros 5 pontos fora ao PSV, Sturm, Brugge e Leipzig, o quer dizer que tem que fazer 2 empates e 1 vitória. Não se tratando de nenhum impossível, serão jogos muito difíceis e exigentes, atendendo o nível dos adversários.

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Revista das Modalidades


Com mais de dois meses de descanso as modalidades começam a voltar às suas competições. Começou primeiro o andebol que na quarta-feira teve o seu primeiro jogo para a EHF Champions League recebendo no Pavilhão João Rocha os campeões polacos do Wista Plock, a quem venceram por 34-29, num grupo que conta também com os húngaros do Veszprém, os franceses do Paris Saint-German, os dinamarqueses do Fredericia Handbold, os macedónios do Eurofarm Pelister e os nossos já conhecidos alemães do Füchse Berlin e romenos do Dinamo Bucaresti. Neste grupo as duas primeiras equipas passam directamente para os quartos-de-final, as duas últimas terminam a sua participação na Liga e as restantes terão de disputar um play-off para os que vencerem acederem também aos quartos-de-final. 

Foi um jogo brilhante dos leões do andebol, apoiados por um PJR vibrante, e onde desde o início estiveram sempre à frente no marcador permitindo apenas por duas vezes o empate em todo o jogo. Aos 1-1 e aos 9-9. Mas destes 9-9 saltaram para 14-9, tendo chegado ao intervalo com 17-14 no marcador. Começaram bem a 2ª parte com 3 golos seguidos pondo o marcador em 20-14, diferença que mais golo menos golo se foi mantendo durante todo este período, tendo atingido a diferença máxima de 7 golos entre os 30-23 e os 33-26. Martim Costa com 10 golos foi o nosso melhor marcador, mas não podemos deixar de destacar um dos golos de Natán Suárez considerado pela EHF como o melhor golo desta 1ª jornada da Champions League.

Antes já tinham começado bem os nossos andebolistas que foram a Espanha disputar dois jogos particulares com vitórias em ambos, sobre o Valladolid por 39-27 e sobre o Nava por 43-27. Seguiu-se o Torneio de Viseu com a respectiva conquista graças às vitórias sobre o Marítimo por 37-29 e sobre os espanhóis do Ademar por 34-25. Serviram estes jogos para preparar a participação na Supertaça, que se disputou na Póvoa do Varzim, e onde depois de derrotarmos o ABC por 37-26 na meia-final, “esmagámos“ o Benfica por 37-21 na Final, vencendo mais uma Supertaça, a quinta do nosso historial.

Voltaram os leões do andebol a Espanha para em Torrelavega disputarem a Supertaça Ibérica onde nas meias-finais defrontaram os locais a quem venceram, no desempate em livres de 7 metros, por 30-27, com 27-27 no fim do tempo regulamentar. Nesta vitória somos obrigados a salientar o seu principal obreiro: o novo guarda-redes, o egípcio Mohamed Ali, que “só” defendeu os quatro últimos livres de 7 metros que beneficiaram os adversários. A um minuto do fim e com o Torrelavega a vencer por 2 golos Ali defendeu um penalti, para os leões conseguirem empatar a 10 segundos do final e com o tempo já esgotado foi assinalado novo livre de 7 metros a beneficiar os locais e mais uma vez Ali defendeu garantindo o empate e o desempate por penalties. Conseguiram os leões converter os 3 primeiros, enquanto Ali dos 3 marcados pelos locais defendeu 2 e assustou de tal modo os adversários que o outro foi à trave. No dia seguinte disputaram a Final com o Barcelona sofrendo a 1ª derrota da época por 33-38.

De regresso a Portugal iniciaram a defesa do seu título de campeões nacionais indo na 1ª jornada até Aguas Santas de onde regressaram com uma vitória por 41-30. No sábado 7, finalmente, os leões do andebol estrearam-se no PJR ao receberem para a 2ª jornada do campeonato o Vitória de Guimarães a quem venceram por 39-26, com 19-11 ao intervalo.

Já após o jogo da EHF Champions League foram os nossos andebolistas até Avanca para o jogo relativo à 3ª jornada do campeonato tendo regressado com um confortável 39-21, com 21-11 ao intervalo. Foi um jogo com uma muito boa prestação defensiva que proporcionou inúmeros contra ataques de tal modo que Diogo Branquinho, com 6 golos, foi o nosso melhor marcador bem secundado por Pedro Portela, Orri Porkelsson ambos com 5 e Mamadou Gassama com 4.

Deste conjunto de jogos podemos analisar as alterações que a equipa sofreu da época passada para esta. Como já falámos a chegada de Mohamed Ali deveu-se à saída de Leo Maciel para Espanha. Quanto aos guarda-redes temos de salientar também as grandes exibições de André Kristensen e chamar a atenção para Santiago Póvoas, um jovem de 16 anos que se exibiu em bom nível sempre que foi utilizado. Além de Ali entraram também o central argentino Pedro Martinez Garcia, William Hoghielm, pivô sueco e o ponta português Diogo Branquinho, tendo todos eles dado excelentes indicações das suas qualidades. Confiemos!

Voltam os leões do andebol a jogarem na quinta-feira 19 indo à Dinamarca defrontar o Fredericia para a 2ª jornada da EHF Champions League e voltando ao PJR no domingo 22 para receberem o Benfica na 4ª jornada do Campeonato.

Também o futsal leonino já começou a competir apesar da ausência de cinco jogadores importantes que estão na preparação da selecção nacional para o Campeonato do Mundo que se iniciou no passado fim-de-semana no Uzbequistão. Sem João Matos, Tomás Paçó, Zicky Té, Pauleta e Bernardo Paçó a equipa foi até Castelo Branco disputar o Torneio da cidade beirã tendo vencido o Boa Esperança na meia-final por 4-1, e na final bateu o Eléctrico de Ponte de Sor por 8-1. Foi um torneio onde a equipa foi preenchida por muitos jovens da formação sendo de salientar Andriy Dzyalo com uma brilhante participação. Temos de salientar também a estreia com a camisola verde e branca do pivô Alan Guilherme um bom reforço para a nossa equipa.

No passado fim-de-semana foram os jogadores disponíveis do futsal leonino disputar o Oeiras Valley Futsal Cup tendo no sábado saído derrotados pelos belgas do Anderlecht, na meia-final, por 2-4, com 1-2 ao intervalo. No domingo a nossa equipa para a disputa dos 3º e 4º lugares defrontou os Leões de Porto Salvo tendo vencido por 4-1, com 2-1 ao intervalo.

Na Liga Placard, o campeonato nacional, os leões só começam a 15 de Outubro recebendo, em jogo relativo à 1ª jornada, o Fundão no PJR.

A equipa feminina de futsal também já disputou o seu Trofeu Stromp tendo vencido o Feijó por 4-3, com 3-0 ao intervalo. No próximo sábado 21 as leoas do futsal deslocam-se a Espinho para defrontarem o Novasemente na 1ª jornada do Campeonato Nacional.

Também a equipa de basquetebol já começou a sua época realizando, na passada quinta-feira, um jogo de preparação, à porta fechada, com os espanhóis do Cáceres tendo vencido por 81-72, com 36-38 ao intervalo. No sábado disputaram os leões do basquetebol o seu Trofeu Stromp defrontando o CA Queluz a quem venceram por 90-77, com 57-35 ao intervalo. Foi como que uma apresentação dos jogadores aos adeptos. É uma equipa com muitas mudanças relativamente à época anterior, começando pelo treinador, com o regresso de Luís Magalhães. Saíram todos os jogadores estrangeiros e também Litos Cardoso, Diogo Araújo e Marco Loncovic tendo entrado para o seu lugar seis novos jogadores estrangeiros, e os portugueses Sérgio Silva e Bruno Araújo e o moçambicano, já há vários anos em Portugal, Uwais Razaque, sendo que destes apenas Sérgio Silva foi usado nestes dois desafios. De saliente apenas mencionar o poste Nick Ward, que não sendo nenhum exímio tecnicista, é extremamente forte debaixo do cesto, de tal modo que saiu do jogo do Trofeu Stromp com 30 pontos marcados. Com mais jogos veremos a capacidade dos restantes jogadores. Os próximos jogos anunciados para os leões do basquete serão com os belgas do Spirou BasKet numa eliminatória da FIBA Europe Cup nos dias 24 e 27 de Setembro sendo que a do dia 27 será no PJR.

Também as leoas do basquetebol tiveram o seu Trofeu Stromp no passado sábado tendo vencido o André de Rezende por 77-56, com 39-26 ao intervalo.  

O voleibol leonino também já começou com os seus trabalhos tendo ido até Espanha para disputar dois jogos de preparação tendo vencido ambos. Primeiro defrontou o Conqueridor Valencia tendo vencido por 3-1 com os parciais de 25-21, 30-28, 19-25 e 25-14. No dia seguinte defrontaram o Rio Duero V Soria tendo vencido por 3-2 com 25-18, 16-25, 25-20, 23-25 e 15-8 nos cinco sets.

No domingo voltaram os leões a defrontar o Conqueridor Valencia, desta vez no PJR no jogo para disputa do Trofeu Stromp, tendo terminando com um resultado verdadeiramente surpreendente, comparado com o da semana anterior em Espanha, ao sairmos derrotados por 0-3 com os parciais de 23-25, 18-25 e 21-25. Nestes jogos já jogaram os reforços que chegaram para o Voleibol Leonino. Para preencherem os lugares vagos pelas saídas de Kevin Kobrine, Lucas van Berkel, Wagner Silva. Gil Meireles, Imanol Tombiom e Chema Carrasco ingressaram nos leões o oposto venezuelano Edson Valencia, o distribuidor ucraniano Yurii Synytsia, o libero argentino Nicolás Perren, os centrais Jonas Aguenier, francês, e Alejandro Vigil, espanhol, e Pedro Abecassis Zona 4 português.

O próximo jogo dos leões do volley será no sábado 21 em Matosinhos para disputa da meia-final da Taça Ibérica onde defrontaremos o CV Guagas campeão de Espanha.
Quem também disputou o seu Trofeu Stromp no domingo, foi a equipa feminina de Ténis de Mesa que saiu vencedora por 3-0 sobre o CP Alvito, de Barcelos.

domingo, 15 de setembro de 2024

Avalanche de futebol nas serras de Arouca


Foi com uma verdadeira avalanche de futebol atacante que o Sporting dominou praticamente a totalidade do jogo e o Arouca. Contudo seriam precisamente os donos da casa a inaugurar o perigo junto das  balizas e quase que lograva também inaugurar o marcador, numa distração defensiva que poderia ter saído cara. No entanto os da casa só voltariam a ver a baliza do Sporting já no segundo tempo e isso diz tudo do que foi o domínio imposto pelo  Sporting na partida. 

Para quem podia duvidar do momento de forma, da profundidade do plantel e respectivo equilíbrio nas diversas posições e sobretudo da afinação do modelo trabalhado por Amorim a resposta ficou dada. O Sporting apresentou-se sem cinco jogadores considerados titulares (Kovacevic, Diomand, Morita, Catamo e Quaresma) sem que de tal se ressentisse a produção leonina. Bem antes pelo contrário, parecia a equipa de sempre, com a vitalidade de sempre. A verdade é que qualquer um dos eleitos para as vagas em aberto se portoi como protagonista, o que demonstra quão intensa está a concorrência por um lugar.

Se houvesse alguma coisa a lamentar neste jogo seria mesmo o escasso número de golos finais por comparação com o número de jogadas que terminaram já dentro da área do adversário mas que, mais por definição precipitada do que propriamente pelo acerto das intervenção dos defesas adversários, não acabaram com a bola no fundo da baliza.

Ainda assim o Sporting venceria com três golos, o que eleva para valores muito significativos o pecúlio até agora alcançado: dezanove contra apenas dois sofridos, somando mais uma cleen sheet. O trio Trincão, Gyokeres, Pote continua a espalhar miséria pelos últimos redutos adversários, numa sociedade altamente produtiva e rentável. Seria no entanto redutor destacar unicamente os três, quando a força da nossa equipa se consubstancia precisamente no que ela é: uma verdadeira equipa, onde todos são importantes e qualquer um dos que hoje se senta no banco pode vir a ser chamado à ribalta para ser protagonista e ninguém é deixado para trás. 

Que o diga Debast, que tendo andado nos zunm zuns dos comentadeiros, visto o seu valor posto em causa e que neste jogo saltou para a titularidade, com um acerto defensivo praticamente imaculado e, não satisfeito com tal, ainda contribuiu com passes verticais milimétricos, acelerando o nosso jogo e quebrando linhas como faca em manteiga nestes dias de verão tardio.

O Sporting é campeão e comanda com mérito o campeonato e isso é motivo de satisfação de orgulho para todos os Sportinguistas. Venha pois então a Liga dos Campeões para aferir o poder e a qualidade da nossa equipa.

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

O Sporting à Varanda(s)


Um par de dias depois de se terem completado a meia dúzia de anos da presidência de Frederico Varandas, e pouco tempo depois de ter celebrado o segundo título de campeão nacional de futebol, a SAD do Sporting apresentou o terceiro exercício consecutivo registando lucros, algo completamente inédito desde a criação da sociedade que gere a modalidade mais representativa do Sporting.

Tendo herdado um clube completamente fracturado, o consulado de Frederico Varandas viveu momentos particularmente difíceis e conturbados que hoje parecem já longínquos. Obrigado a tomar decisões difíceis e até polémicas – como por exemplo as resultantes das recuperações dos passes dos jogadores que haviam rescindindo – tendo nas mãos uma SAD praticamente falida, poucos augurariam que, passados seis anos, o Sporting pudesse estar a viver um dos seus momentos mais saudáveis e pujantes.

Independentemente das análises que cada um possa fazer deste trajecto, há um mérito que me parece dever ser reconhecido neste Sporting à Varandas: o Sporting deixou de estar constantemente debruçado sobre si mesmo, envolvido em discussões internas autofágicas para estar agora voltado para fora, ambicionando conquistas. O Sporting saiu da cave onde viveu décadas de penúria, longe da grandeza que o seu estatuto requeria, para estar agora à varanda, numa tribuna para qual é obrigatório olhar.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Selecção nacional: uma perda de tempo e de valor


Depois de muitas críticas, o seleccionador acabou por convocar para esta campanha Pote e Trincão mas, depois de os ter ignorado ao longe no Sporting, acabou por ignorá-los ao seu lado no banco. Não terá sido surpresa para ninguém que, dos jogadores selecionados por Martinez, apenas Pote tenha jogado, ainda que escassos minutos. Infelizmente nem os próprios terão estranhado, talvez nem mesmo Quenda, com idade em que os sonhos se devem confundir com uma realidade que se instala de forma meteórica.

Martinez nunca olhou para os jogadores do Sporting como uma possível mais-valia para a equipa que comanda. Apenas Inácio tem beneficiado de chamadas mais frequentes, mas a forma como é utilizado está longe de ser no sentido de lhe conferir grande segurança, estivesse ele no momento de forma que estivesse. Só os mais ingénuos não perceberam que a sua presença era para cumprir a quota do Sporting.

Convocá-los não passou de uma operação de relações publicas para acalmar as críticas cada vez mais sonoras após a desilusão do europeu porque, na verdade, Martinez nunca soube muito bem o que fazer com eles. Se a convocação de Trincão só agora se justificaria, há muito que a produção de alto nível de Pote o deveriam ter transformado num imprescindível.

Mas para isso era preciso que o seleccionador tivesse uma ideia para o futebol a praticar pela seleccção. Ao invés de ser selecionador primeiro e depois treinador, Martinez é um mero agente de relações públicas da sua própria imagem. Vive dos fogachos individuais, desperdiçando o que o talento de cada um dos jogadores de uma das mais virtuosas gerações nacionais poderia aportar ao colectivo. 

Foi assim nesta jornada da liga das Nações e assim continuará a ser no futuro próximo. A ida dos jogadores do Sporting à selecçao nacional continuará a ser um atraso para as suas vidas e uma desvalorização dos activos do clube.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

O mercado de verão do Sporting


Tradicionalmente um bom mercado num clube é avaliado pelo número e nomes sonantes que  um clube consegue adquirir. No caso do Sporting esta janela de marcado fica claramente marcada pelo que manteve, a começar pela permanência de Rúben Amorim à cabeça, depois dos rumores e daquela viagem a Inglaterra. Esse "reforço" completa-se pela permanência de jogadores titulares com papel determinante na conquista do título com Gyokeres à cabeça, como é óbvio. A estratégia corresponde a um esforço financeiro que deixa um saldo negativo* que se reflectirá nos próximos exercícios que, no entanto, facilmente poderá ser corrigido com uma época que se espera com a equipa a jogar a um nível elevado, particularmente na montra que é a Champions League.

Em sentido contrário devem ser mencionadas as saídas de jogadores com lastro no balneário, como Coates, Paulinho e Neto. A possibilidade de virem a fazer falta, particularmente nos momentos de decisão e maior pressão existe. “Será que o curso dos acontecimentos na Supertaça poderia ser outro com a presença de Coates?” é uma pergunta que ouvi muitos Sportinguistas fazer. Eu lembro que no derby da Luz perdemos um jogo que estávamos a ganhar por 1-0 já depois do tempo regulamentar se ter esgotado e qualquer um dos jogadores acima aludidos estavam presentes. O futebol é pródigo em eventos deste género que quase nunca se devem a apenas a um factor ou circunstância. 

Relativamente às aquisições, é um facto que apenas Kovacevic conquistou a titularidade. A isso não será alheio ter sido dos que, juntamente com Debast, esteve presente desde a primeira hora da época, nomeadamente no estágio de pré-época, no Algarve. O belga já foi titular, logo na Supertaça, de má memória para ele e todos nós. Maxi e Harder chegaram já com a época a decorrer, sem tempo de treino sequer junto daqueles que serão os seus companheiros de viagem, pelo que teremos que aguardar para avaliar. No geral parece-me que todos eles terão tempo de jogo e se inscreverão numa lista de dezoito jogadores titulares, uns mais que outros, obviamente.

No imediato perspectivo maiores facilidades em adquirir mais tempo de jogo ao uruguaio que a Harder, a quem suponho irá entrar em episódios breves, até se familiarizar com as rotinas da equipa. Gyokeres é um adamastor muito difícil de dobrar, pelo que fez no passado recente e por este inicio ainda mais fulgurante que no ano de estreia. Há que realçar contudo que sua vinda no lugar de Ioanidis representa uma mudança significativa, cujas repercussões terão que ser avaliadas: o grego vinha destinado a ser o substituto de Paulinho e o destino de Harder parece ser o de estagiário para assumir no futuro próximo o papel agora desempenhado por Gyokeres.

Mas, como é evidente, os responsáveis do Sporting não se dispuseram a desembolsar quase vinte milhões de euros para ter um dinamarquês a aquecer o banco. O próprio Amorim deve ter ideias bem precisas do que espera e quer fazer com o jogador. Sendo evidente que Harder não era a primeira opção, parece também evidente que em Alvalade se acredita no valor e particularmente no potencial do jogador. 

A pergunta que todos gostarão de ver respondida é se realmente estamos mais fortes. A resposta parece-me ser um claro sim, mas que não estará directamente relacionada com o impacto imediato das aquisições. Esse fortalecimento resulta da já aludida permanência dos jogadores mais importantes (as excepções são Coates e Paulinho, sendo que para já a menos sentida seja a do avançado, pelo número de golos que vimos marcando), das alterações estratégicas introduzidas por Rúben Amorim este ano e de um maior equilíbrio geral do plantel. 

Relativamente à questão do equilíbrio do plantel, há agora um claro jogo de pares para cada posição. As dúvidas parecem estar no centro do terreno, onde o empréstimo de Essugo reduziu as opções para "6" contudo é sabida a polivalência de Pote, tão apreciada por Amorim. A saída de Mateus Fernandes pode ser encarada como um doloroso mal necessário para financiar aquisições mais prementes. Claro que um evento catastrófico de várias lesões e / ou castigos simultâneos pode surgir em posições muito expostas, como é caso dos médios, mas para isso é que existe uma equipa B. É aproveitando este tipo de oportunidades que surgem também as revelações, Estou a lembrar-me por exemplo Henrique Arraiol, cujas actuações têm concitado atenções.

*O Sporting despendeu 52,9 milhões de euros em aquisições e embolsou 34,49 milhões de euros em vendas, ficando por isso com um saldo negativo de  18,41 milhões de euros.

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Rescaldo do clássico: o diabo não está sempre atrás da porta


Depois de dois desaires traumáticos contra o FCP era expectável que no encontro de sábado o factor psicológico pudesse assumir uma importância crucial no desenrolar do jogo e até eventualmente na definição do resultado final. Os primeiros 15 minutos pareciam querer confirmar um Sporting de confiança ferida, mais expectante. 
 
Esse foi precisamente o tempo que o Sporting levou a descobrir o caminho para a baliza de Diogo Costa mas quando o fez criou perigo e podia até ter inaugurado o marcador. Foi esse momento de viragem do jogo e que, salvo incursões esporádicas e pouco consistentes, não teve retorno. O Sporting seria superior ao adversário em praticamente o jogo que restava, obrigando-o a convencer quem via o jogo que o empate era o prémio desejado.
 
Esta parece-me, pois, a melhor noticia a retirar do clássico: a equipa sai aprovada no exame de aferição maturidade. Soube superar a melhor entrada do adversário sem se desmanchar e mesmo com o resultado a zero a prolongar-se o Sporting não se deixou consumir pelo receio de procurar o golo, o que poderia ter acontecido, dado o histórico recente. Algo que seria até muito provável num passado recente e que revela agora personalidade de equipa a caminho da idade adulta, pese a juventude individual que a integra. Desta vez o diabo não esteve atrás da porta e esconjurá-lo deveu-se em grande parte a esta prova de maturidade.

Algumas notas avulsas sobre o clássico:

- O ambiente no Estádio José Alvalade é provavelmente o melhor de sempre. Os adeptos jogam com a equipa, suportando-a e empurrando-a. Há no entanto duas notas que me parecem ser dignas de menção:

- O apoio seria ainda melhor, como já o foi, com as claques juntas e contagiariam ainda mais e melhor os sectores tradicionalmente mais conservadores, como as centrais e bancadas B.

- É importante que os adeptos percebam melhor os momentos do jogo. Há um momento em que o Sporting já está a ganhar 1-0 e a bola é endossada a Kovacevic. Este aguarda, e bem, que o adversário exerça a pressão e dessa forma surjam oportunidades para construir com maior percentagem de sucesso, resultante da maior exposição. Parte do público começa a assobiar fazendo com que o guarda-redes se precipite e entrega a bola ao adversário. Ora isto é exactamente o contrário do que devemos fazer, algo a que o próprio Amorim já havia referido no ano passado.

- Sobre Kovacevic há que dizer que esteve bem quando foi preciso e isso aconteceu ainda o resultado estava a zeros. Não se justifica de forma nenhuma os comentários depreciativos e condenatórios de um jogador que acabou de chegar e até lamentável que sejamos nós, Sportinguistas, a dar voz a paineleiros claramente avençados e cujo curriculum mais se assemelha a um cadastro.

- Prossegue em passos seguros a afirmação de Quenda. A presença na sua área da acção de Galeno ao invés de o poder ter atemorizado parece tê-lo galvanizado.

- Diomande parece estar a regressar à segurança que o notabilizou nos primeiros jogos, depois de um regresso abaixo do nível que tinha projectado após a CAN. Neste momento o lugar é dele.

- Geny Catamo parece mesmo destinado a ser decisivo em jogos grandes. Oxalá isso se venha a confirmar agora nos jogos da Champions.

- Morita fez um grande jogo, tal como o nosso capitão Hjulmand. 

- Pedro Gonçalves está num momento de forma admirável e é neste momento o jogador da Liga. Os seus números anteriores já de si notáveis estão em vis de ser mais uma vez confirmados e é no mínimo estranho que nas janelas de transferências o seu nome seja tão pouco falado. Ainda bem.

- São redundantes as apreciações glorificadoras de Gyokeres mas são justas e necessárias. É o jogador mais decisivo da Liga.

- Com este resultado o Sporting cria uma vantagem interessante no confronto directo com este adversário, o que, certa forma, equivale a mais um ponto nas contas do campeonato.

domingo, 25 de agosto de 2024

Sporting Imperial!


Foi um fim-de-semana imperial para o Sporting. Infelizmente somos obrigados a começar com uma nota dissonante, uma vez que sexta-feira ficou marcada por essa absoluta anormalidade de termos um jogo para a Liga a correr praticamente em simultâneo que a disputa da Supertaça de futebol feminino. Em comum o mesmo clube, o Sporting Clube de Portugal. Esta profunda manifestação de falta de respeito pelos atletas, pelos adeptos e até pelos patrocinadores não deveria passar sem o devido apurar de responsabilidades. 

Pode também parecer uma anormalidade a forma como Sporting vem dominando os jogos e goleando os adversários que lhe têm saído ao caminho mas apenas para os que não tenham tido oportunidade de ver qualquer dos jogos. Porque até agora a respectiva história tem sido coincidente: domínio avassalador, asfixia quase total do adversário, produção incessante de oportunidades de golo de elevado potencial de sucesso e muitos golos. Resultado: 14 golos marcados, dois sofridos, com o Gyokeres a liderar a tabela dos marcadores com 6 golos, fazendo empalidecer o excelente registo de Pote com 3 golos marcados, um por cada jogo disputado. Assim chegamos à véspera do clássico repartindo a liderança com o rival temos contas a ajustar, por força dos 2 últimos recontros.

Enquanto a equipa sénior masculina passeava a sua classe pelos Algarves a versão feminina fazia pela vida para regressar aos triunfos perante a rival que vem dominando a modalidade. Apesar de ter ficado em desvantagem quase ao dealbar da primeira hora de jogo, e de não ter entrado muito feliz no segundo tempo, as "nossas meninas" nunca baixaram os braços ante a inferioridade no marcador. O golo da nossa goleadora Telma foi o tónico necessário para uma reviravolta épica, que nos levou de regresso às conquistas, empatando com o rival o número de troféus conquistados na competição.

Para hoje estava reservada uma exibição absolutamente imperial dos "nossos meninos" do andebol. À medida que os minutos iam decorrendo o marcador ia-se avolumando para números que pressagiavam 1 resultado histórico, que o avançar do relógio ia confirmando. Para desmoralizar o adversário, André Kristensen ia rechaçando remate após remate, enquanto cada ataque por nós realizado redundava em golo iminente. Se se tiver em conta que Francisco Costa ficou impedido de dar o seu contributo à equipa muito cedo, por receio de lesão,  imagina-se do quão melhor poderia ainda ter sido o resultado final. Esta entrada de leão tão clara e dominadora permite acalentar o sonho de uma participação para escrever mais um capitulo histórico na Taça Ibérica a disputar no próximo fim-de-semana. Isto mesmo considerando que o actual campeão europeu, o Barcelona, é o vencedor pré-anunciado. O torneio servirá também para aferir a nossa valia para os dificeis encontros da Liga dos Campeões. Resultado final: 37-21!

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Anda comigo ver os animais


Artur Soares Dias apressou-se a reagir às ondas de choque provocadas por uma indiscreta revelação de uma fotografia num convívio onde estava presente Pinto da Costa, tendo inundado os média ontem com uma entrevista de contenção de danos. Percebemos pouco tempo depois a aflição: o senhor tem a ambição de ser presidente da Liga e a fotografia mancha-lhe a reputação que o lugar obriga: isenção, equilíbrio e equidistância. 

Ora a foto mais não faz do que confirmar aquilo que o senhor agora quer limpar: a imagem de alguém comprometido com o status quo. É por esse comprometimento que, para confirmar as credencias de "melhor árbitro português", é preciso recorrer à observação das suas actuações no estrangeiro, porque aqui pelo burgo as elas estão longe de confirmar tal classificação.

A entrevista finalizava com um sonso "é verdade, não vou esconder" quando era impossível negar o que estava à vista de todos. Mais, ao contrário do que Soares Dias quis fazer crer, aquilo que a fotografia revela é que o se imagina ser prática mais ou menos corrente e não um mero acaso, provocado por um amistoso convite para "ir ver os animais". 

Soares Dias é do Porto (quer dizer do Porto, cidade...) anda há muitos anos no futebol e sabe perfeitamente "quem é quem" e quem são as respectivas amizades, pelo que fica mal no papel de inocente incauto, surpreendido pela presença de Pinto da Costa.  Ao invés de vir com desculpas esfarrapadas, que só o deixam ficar mal na fotografia, melhor seria que assumisse de forma transparente as suas amizades e convívios, ao jeito de quem não deve não teme. Renegá-las e tentando tomar as pessoas por parvas só dá mais tracção à imagem de comprometimento e de árbitro de um regime que tarda em regenerar-se.

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Ganhar ao Nacional é bom (no adeus de Mateus Fernandes)


Não vão assim tão longínquos os tempos em que Rui Alves, presidente do Nacional de Madeira, afirmava que o seu clube era do mesmo campeonato do Sporting. Tempos esses em que, beneficiando das lambidelas no anel do padriño, podia vir a Alvalade discutir o resultado e até decidir quem ia à Liga dos Campeões, com a prestimosa ajuda do homem do apito a quem tinham encomendado o serviço. Este enquadramento histórico não deixa de ser necessário, não apenas como recordatória, mas sobretudo pelo contraste com a fragilidade de então e a robustez e vigor de agora. Por isso ganhar ao Nacional é bom!

Quem não viu o jogo pode ser levado a pensar que se tratou de um passeio à Madeira. Mas não foi. Os primeiros minutos do encontro deixaram antever um jogo potencialmente dificil. Ainda por cima com o histórico dos confrontos com o técnico do Nacional, que nos havia imposto uma eliminação traumática na Taça de Portugal, era então treinador do Varzim. A postura era semelhante na hora de defender, com praticamente duas muralhas de jogadores à frente da linha delimitadora da sua grande-área e, após a conquista da bola a procura do seu distribuidor de jogo, Luís Esteves, por sinal um produto da nossa formação. 

O Sporting demorou um pouco a ajustar a pressão e, enquanto não o fez, teve que sofrer.. Mas rapidamente encontrou o tom. É certo que beneficiamos da sorte de marcar nos momentos certos, demolindo peça por peça a convicção e força dos madeirenses. E, tal como Amorim vincou, foi a fome insaciável de continuar a procurar o fundo das redes do adversário que tornou possível um resultado gordo e histórico. 

Setecentos metros de altura parece ser pouco para a  intensidade do brilho da estrela que tem sido Pedro Gonçalves neste inicio de época, ele que o faz com elevado fulgor há quatro anos de leão ao peito. Pena que ainda mantenha o seu estatuto de futebolista apátrida pelo segundo seleccionador consecutivo. Isto embora me pareça que nenhum deles o convoque porque não sabe o que fazer com ele. Veremos na próxima convocatória...

Nos destaques individuais fica a nota para o excelente momento de Quaresma, o percurso em crescendo de Quenda, a titularidade com golo artistico de Bragança e o retorno de Gyokeres ao fulgor do ano passado, que o deixou a um estrondo na esquina da baliza de um hat trick.

Seguimos para o Algarve no topo da classificação e o número absurdo de golos marcados até agora: 9!

Uma nota final para a saída surpreendente de Mateus Fernandes: 

Há um risco associado ao alienar um jovem com potencial, mas no caso do Mateus estamos a falar de um miúdo que tem pouco mais de 200 minutos de jogo no Sporting, que vendemos por uma soma considerável, sendo ele a nossa quarta opção ou até a quinta, se contarmos que Pote é muitas vezes chamado à função em caso de necessidade.  

Tenho do Mateus a melhor ideia como profissional e até como pessoa, mas quando se diz que poderia valer duas ou três vezes mais não se está a ter em conta que isso nada tem de certo, muito menos não jogando com regularidade. Assim o Sporting não lhe tolhe a carreira, oferece-lhe uma saída para o melhor campeonato do mundo, a que acresce essa insignificância de ir ganhar cinco vezes mais. Dessa forma enviamos uma forte mensagem para a formação e  vamos mantendo uma estrutura que nos tem trazido sucesso.

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

O jogo inaugural da Liga confirmou que o final do arco-iris é em Alvalade

Quem nunca ouviu a história que se contava aos miúdos, que no fim do arco-íris está um pote com ouro? Pois para o Sporting isso é bem capaz de ser verdade. Pedro Gonçalves, a quem nos habituamos a tratar por "Pote", saiu melhor do que a encomenda. O jogador que fomos buscar a Famalicão é hoje um pote muito maior e contém muito mais ouro do que aquele que chegou a Alvalade há quatro anos. Nessas quatro épocas foi um jogador determinante em todos os troféus alcançados e, provavelmente, só vamos perceber a sua dimensão e importância quando já cá não estiver. Na Liga que agora começa leva já dois golos.

Quanto ao jogo propriamente dito, o domínio do Sporting foi de tal maneira avassalador que o primeiro remate enquadrado quando o árbitro já devia estar a calcular quanto tempo iria acrescentar aos noventa minutos regulamentares. Compreende-se a irritação de Hjulmand e Amorim: o que fica para a história é um resultado que não traduz a barragem que o Sporting edificou e que conteve quase todas as gotas de um Rio Ave com muitas caras novas. 

Duas notas individuais para um dia normal no escritório de Gyokeres e para presença personalizada do menino Quenda, num bom jogo do Sporting, a dizer que o desaire da Supertaça moeu mas não matou.

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Lavar os cestos antes das vindimas


Excelente a noticia do regresso de Luís Magalhães ao comando técnico da equipa principal de basquetebol do Sporting. Na sua anterior passagem pelo Sporting, Luís Magalhães, conquistou um Campeonato Nacional, três Taças de Portugal, uma Taça Hugo dos Santos e uma Supertaça. Lavamos assim os cestos, recarregando as esperanças de devolver à modalidade a ambição de um desejado regresso ao nível que alcançamos aquando da sua anterior passagem pelo nosso basquetebol.

 

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Refazer do choque, reconstruir a confiança


Não podia ter corrido pior a estreia em competição do Sporting, o campeão em titulo. E, para regressar à escrita aqui no blogue, foi preciso deixar arejar as ideias, de forma a não permitir que a frustração e o azedume causado pela tremenda desilusão ganhassem à razão. O amor ao Sporting não pode ser uma palavra vazia apenas, o Sporting merece mais do que isso. Sempre!

Assim sendo, e de uma forma sucinta, o que me parece ter sucedido foi uma conjunção de factores que, reunidos no mesmo jogo, formaram uma tempestade perfeita. A saber:

  • Erros individuais, dos quais os de Debast foram os mais evidentes, por imporem a dúvida e a instabilidade no sector recuado. Mas não podem ficar de fora as oportunidades falhadas que ampliariam o resultado, bem como o apagão do VAR no lance do segundo golo. Tendo em conta que o segundo e terceiro golo foram sofridos de seguida tratou-se de um erro que fica ligado ao resultado final.
  • Alterações a um modelo de jogo que não parece estar completamente consolidado. Os três golos conseguidos num curto espaço de tempo deram uma sensação de domínio e superioridade sobre o adversário e provavelmente até de facilidade que não correspondiam inteiramente ao que ia assistindo em campo. O Sporting tinha dificuldade em sair a jogar, perdendo muitas bolas na construção, bem como não tinha controlo sobre as investidas do adversário. O último remate enquadrado tinha ficado antes de se completar a primeira meia hora de jogo.
  • Sofrer dois golos praticamente consecutivos matou a equipa animicamente, não logrando mais voltar a encontrar-se com o seu melhor jogo. 
  • Intervenção tardia de Amorim, que parece ter demorado a interpretar onde estavam as fragilidades da equipa. Morita e Hjulmand não conseguiam parar os adversários, que pareciam estar em superioridade numérica. E sem conseguir manter a posse de bola por muito tempo, foi-se perdendo e tornando cada vez mais vulnerável e à mercê do adversário.

Muito foi dito já sobre este jogo. Não creio, contudo, que a "necessidade de reforços" tenha sido determinante para o desfecho. Poderá ser verdade para a formação de um plantel à altura das ambições do clube para as várias competições que está envolvido, mas, como provam os 3 golos de vantagem alcançados, havia qualidade mais do que suficiente para ter trazido o troféu para casa.

O mesmo direi em relação à juventude e "falta de experiência" no sector defensivo. É bom lembrar a superioridade com que o Sporting bateu este mesmo adversário, então até melhor apetrechado do ponto de vista individual, no jogo em Alvalade para o campeonato. A defesa era constituída por Quaresma - Diomande - Inácio. Mas, provavelmente, a equipa estava mais confortável e ligada com Catamo e Nuno Santos nas alas e agora mais exposta com Quenda e Catamo. E seguramente mais cómoda e segura no 3x5x3 do que no novo 4x4x2 experimentado na final.

Resultados como da final deixam marcas e requerem vitórias que sirvam de paliativo ao choque sofrido em Aveiro. A começar já no jogo inaugural do campeonato, em casa, com o Rio Ave, na sexta-feira, cujo nível de dificuldade aumentou assim exponencialmente, senão tanto do ponto de vista técnico, pelo menos na  sua componente emocional. Isto ante um adversário que se reformulou "dos pés à cabeça" e que tem um dos melhores treinadores da Liga.

É por isso importante que sejamos nós os adeptos a dizer presente e estar preparados para fazer o nosso jogo das bancadas para o relvado, como tão bem fizemos no ano passado. Um dos segredos do titulo do ano passado foi seguramente a lua de mel vivida entre a equipa e adeptos que nos levou até altar do titulo nacional.

domingo, 7 de julho de 2024

Ei-los Que Partem, ou o fim de uma era


Foi com enorme surpresa, até com algum "estrondo", que os Sportinguistas receberam a noticia, dada pelo próprio, da partida do Capitão Coates. Em quatro penadas o Sporting perde os três capitães e ainda Paulinho, um dos lideres do balneário sem ostentar a braçadeira. É o final de uma era no Sporting, a era de reabilitação e restauro da competitividade desportiva do nosso futebol e, por consequência, do orgulho leonino. Porém, ao contrário da letra da música com que resolvi titular o post, os quatro elementos de saída não deixaram apenas "olhos molhados e coração triste" mas também muitas alegrias e títulos conquistados.
 
É por isso uma nova era a que se está a desenrolar à frente dos nossos olhos. Haverá novos líderes em Alcochete, estima-se que sejam Hjulmand, Daniel Bragança e Gonçalo Inácio os sucessores. O menos que se lhes deseja é que sejamos tão felizes com eles como fomos com os seus antecessores. Ressalta à vista um claro rejuvenescimento no comando, mas que resulta também numa clara diminuição de uma condição a que se atribui frequentemente um valor importante e substancial para caminhada para os títulos: a experiência. 


É esta constatação que levanta a dúvida do quão programada foi esta abalada simultânea das referências do balneário. Dúvida realçada pelo facto de Coates se ter apresentado no inicio dos trabalhos e passado menos de uma semana ter decidido partir. Correm rumores que a aparentemente súbita partida do capitão se devem a questões ponderosas, relacionadas com a saúde de um familiar próximo. Sejam elas quais forem, a verdade é que toda esta catadupa de partidas importantes parecem resultar numa aparente vulnerabilidade de todo inesperada. Veremos se esse receio se confirma e sobretudo como a estrutura "lê" a situação e como reage a ela.
 
No caso concreto da partida de Coates, além da questão importante da liderança, - que me parece menos importante, uma vez que todos reconhecemos que o verdadeiro líder do balneário é claramente Rúben Amorim - ela parece-me condicionar o Sporting a dois níveis: no mercado e na forma como a equipa se vai comportar defensivamente.
 
Começando pelo primeiro condicionamento, o mercado. Sendo sabido que o Sporting, como qualquer clube grande nacional, precisa de fazer uma boa venda é nos centrais Diomande e Inácio que residem os alvos mais apetecidos pelo mercado. Antes da partida de Coates a saída de Diomande parecia já estar "coberta" pela entrada do igualmente jovem belga Debast, (que também já jogou do lado esquerdo da defesa) mantendo-se Matheus Reis como um nome a contar para o lugar. Sem Coates, a alienação de algum destes dois - Diomande ou Inácio - obrigará quase inevitavelmente a uma ida ao mercado.
 
No condicionamento que pode afectar o rendimento desportivo, e especialmente a capacidade defensiva com a partida de Coates, ficamos claramente mais vulneráveis no chamado jogo aéreo, onde Coates era normalmente imperial. E será necessário ainda substituir Paulinho, que desempenhava papel importante também, nomeadamente nas bolas paradas, sobretudo cantos. Aí teremos que contar com a evolução de Gyokeres neste aspecto do jogo. Veremos como Amorim resolve esta equação. 
 
Há ainda uma última evidência que reforça a interrogação sobre a planificação da partida de Coates: a extrema juventude no seio dos centrais. A média de idade total neste momento é de 23,6, onde St.Just (27) e Matheus (29) fazem subir aquele valor. Mas a possibilidade de encararmos alguns jogos com um trio de quase teenagers (Debast-Diomande-Inácio) não é assim tão longínqua. Aí a média de idades desceria para os 20,66 anos.
 
Contudo, nem tudo é prejuízo. A saída de Coates, reconhecidamente cada vez menos veloz e sujeito a periódicas paragens para gestão de esforço e prevenção de lesões, permitirá outras opções, nomeadamente no avanço da linha defensiva, contando com isso com o facto de o novo guarda-redes parecer ser também bom de bola com os pés. 
 
Por último o mais importante e a razão primordial deste post: o render de homenagem a Sebastian Coates, El Capitan. O nosso capitão não era só gigante em altura. A sua presença entre nós resultou numa série de adjectivos que se encandeiam entre si: sério, confiável, honesto, leal. Ou de substantivos: farol, bússola, exemplo. Mas reconhecer estes atributos ao nosso capitão não pretende iludir a relevância da sua atuação em campo. 
 
Podia ter sido campeão - ou deveria ter sido?... - logo na época de chegada, tendo as suas actuações contribuído de forma primordial para a melhoria do desempenho da equipa. Ficou quando podia ter saído, abdicando o que poderia ter sido um bom negócio para si. Viveu o seu pior momento numa célebre actuação de João Pinheiro (o tal jogo dos 3 penaltys contra o Sporting) mas a chegada de Amorim resgatou-o ( a ele e nós) duma bruma de mediocridade que nos corroía. 
 
Foi fundamental para o regresso aos títulos, não apenas a defender empenhadamente o nosso último reduto, mas também com os seus golos determinantes. E assim o voltou a ser este ano. Coates deixa saudades, pela sua acção deixa ao Sporting melhor do que encontrou, ficando da sua passagem um legado feito de títulos e de exemplo.

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