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terça-feira, 24 de maio de 2011

“Nem com o onze do Barcelona o Sporting era campeão”

A frase é de Paulo Sérgio e foi ontem proferida na entrevista que concedeu à Sport TV a que assisti com alguma relutância. Paulo Sérgio representa o passado que, mesmo que muito recente, espero que não se volte a repetir em Alvalade. Esse foi o tempo em que qualquer um podia ser treinador do Sporting.

É óbvio que o treinador não foi o único culpado do descalabro da época passada que veio na continuidade do que havia sucedido na anterior. Mas Paulo Sérgio acabou por confirmar porque razão o seu perfil, mais do que o curriculum que o precedia, o desaconselhava como treinador de um clube como o Sporting. Ao longo do tempo em que foi treinador, e em especial na pré-época, foi um pau mandado nas mãos de Bettencourt e Costinha, deixando-os delapidar o valor que remanescia duma equipa que havia ganho alguns troféus e tinha estado perto de ser campeã. Como várias vezes aqui questionei o Sporting não se reforçou verdadeiramente, foi apenas preenchendo os lugares vagos. 

Com tudo isso juntou-se-lhe a incapacidade do treinador em criar mecanismos colectivos suficientes para poder pelo menos responder aos serviços mínimos. A forma como mudou consecutivamente os "onze" revelam impreparação e ausência de estratégia certamente originadas na instabilidade emocional que ontem ficou bem documentada. Com o 11 do Barcelona dificilmente seríamos campeões se o treinador fosse Paulo Sérgio.

Depois da entrevista em que ficou bem patente que para ele o problema resolvia-se sempre com mais jogadores pergunto-me se Paulo Sérgio já terá conseguido perceber como é que o Braga, com um plantel inferior ao nosso, quase era campeão o ano passado e fez a época que fez este ano, eliminando Sevilha, Liverpool, Dínamo de Kiev e SLB, tendo a meio do ano feito o downgrade do seu plantel. O Domingos que lhe explique.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Era uma vez o tempo em que qualquer um podia ser treinador do Sporting

O Sporting perdeu hoje de forma injusta, tendo em conta o que foi a produção de ambas as equipas. Não tendo mais uma vez jogado bem fez pelo menos o suficiente para alcançar o empate. Mas o ascendente sobre o adversário aconteceu apenas a partir do momento em que ficamos em superioridade numérica e isso diz tudo sobre ao que está reduzido o futebol do Sporting. Paulo Sérgio já saiu mas deixa um legado que será difícil de contrariar, pelo menos até que haja uma nova equipa técnica investida em funções que não apenas interinas. Advinham-se tempos difíceis, até porque foi hoje fácil perceber a estabilidade emocional que se instalou no grupo de trabalho, a que não será alheia a forma sôfrega como se procurou o empate. Que o sofrimento que se adivinha até ao final da época seja suficiente para nos lembrar este tempo em que parece que qualquer um servia para ser treinador do Sporting.

Se tivermos em conta o dinheiro pago ao Guimarães pela sua contratação (600 mil euros), os ordenados pagos (50 mil euros mensais só para Paulo Sérgio?) e a indemnização que ontem foi acordada (500mil para PS, outro tanto para a restante equipa técnica?), ficando por incluir no custo o valor intangível do que se perdeu ao longo dos últimos 9 meses, estaremos provavelmente a falar da mais cara equipa técnica da história do Sporting. Quem diz que o Sporting não tem dinheiro para gastar, nomeadamente em bons treinadores, tem aqui um bom motivo de reflexão.

Segundo o DN a iniciativa de por fim ao contrato terá partido do próprio Paulo Sérgio. Isto é, não foi a direcção da SAD que percebeu que o treinador não servia, foi o treinador que percebeu que não tinha soluções para um problema de cuja criação é co-autor. Assim se percebe melhor o timing da saída: com "o dele do lado de lá" Paulo Sérgio já não "tem responsabilidades" nas 2 deslocações difíceis impostas pelo calendário: Nacional e SLB. A primeira deu uma derrota, veremos o que dá a segunda. O treinador soube tratar dos seus interesses, pode-se dizer o mesmo da SAD do Sporting?

Independentemente do timing é óbvio que o final deste ciclo era inevitável. Não era só por causa dos resultados, mas também por causa da ausência de futebol de qualidade. Não faltará quem ache Paulo Sérgio tenha sido mais uma vitima do Sporting, como se pergunta e insinua em alguns inquéritos e comentários nos média. Mas se há alguém de quem se possa queixar é antes de mais de si próprio, pela falta de qualidade da suas propostas para o futebol do Sporting. E ainda se pode queixar de si próprio por ter aceite tudo e mais alguma coisa que lhe puseram à frente ou por tudo que lhe negaram, como o próprio foi deixando passar sub-liminarmente nas últimas conferências de imprensa. Paulo Sérgio deu muito jeito à incompetência de Costinha e Bettencourt e aí, tal como ao Sporting, é capaz de se justificar o papel de vítima.

Paulo Sérgio sai com os mesmo elogios com que entrou: trabalhador dedicado e esforçado, com capacidade de liderança. Mas, tal como quando foi contratado, ninguém pode afirmar o essencial: é um bom treinador. E o problema está aí: ninguém pode, no seu perfeito juízo dizer que uma mesa que tem uma perna maior que outra é uma boa mesa. Paulo Sérgio pode ser até um trabalhador incansável e parece inegável que tinha a equipa com ele. É talvez por isso a instabilidade emocional que acima falava. Mas não tinha no seu trajecto um trabalho que merecesse ser referenciado, e durante 9 meses ficou bem demonstrada a sua incapacidade quer ao nível táctico quer ao nível do trabalho físico. O seu 2º falhanço consecutivo em menos de um ano é tudo menos uma surpresa. Essa foi, do meu ponto de vista, a sua contratação.

Ficha de Jogo
Liga Zon Sagres: 21ª Jornada
Estádio da Madeira, Choupana
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
NacionalBracalli; Patacas, Felipe Lopes, Danielson e João Aurélio; Luis Alberto, Bruno Amaro e Skolnik; Edgar Costa, Mateus e Diego Barcelos.
Suplentes: Elisson, Todorovic, Thiago Gentil, Márcio Madeira, Bodul, Anselmo e Tomasevic.
Treinador: Predrag Jokanovic.
SportingRui Patricio; João Pereira, Torsiglieri, Carriço e Evaldo; Zapater e André Santos; Yannick, Matías e Vukcevic; Hélder Postiga.
Suplentes: Tiago, Polga, Maniche, Saleiro, Abel, Salomão e Cristiano.
Treinador: Alberto Cabral.

Golos: Mateus (19').

O Triunvirato




"Maravilhosa estupidez
Porque será que só tu não vês?
Esse prodígio extraordinário
Tens o toque de Midas, só que ao contrário!"

Ouvi este tema musical na rádio e lembrei-me imediatamente de alguém. De modo que pensei em dedicá-lo a essa pessoa que tem um jeito singular, um toque especial e um dom tão invulgar. Mas depois reconheci tais qualidades noutras pessoas, fiquei indeciso, pensei melhor e, agora que também já chegou a moda das sondagens ao “ANorte”, deixo à V/ consideração:


A qual membro do seguinte triunvirato é que os Pinto Ferreira se basearam para escrever esta letra?

 
 
Nota: Agora que, finalmente, se encerrou o período de (des)mando deste triunvirato, só falta mesmo acabar com a idade da estupidez no SCP!


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Paulo Sérgio: um despedimento original

São já conhecidos alguns pormenores resultantes da saída de Paulo Sérgio, que entretanto foi já comunicada à CMVM. Os adjuntos do técnico orientam a equipa na 2ª feira, no jogo com o Nacional ficando José Couceiro como treinador interino até "ao final da época", isto segundo o mesmo comunicado.



De facto o Sporting é um clube capaz de produzir decisões originais.

O treinador, que durante 9 meses mais não fez do que comprovar, jogo após jogo, durante 9 meses, a sua incapacidade para o cargo, é o ultimo a sair, não tendo para o acompanhar à porta os 2 principais obreiros do actual pesadelo leonino: Costinha e Bettencourt.

Mas Paulo Sérgio sai às pinguinhas: até 2ª feira fica o restante da sua equipa técnica para orientar o jogo com o Nacional, seguindo-se a interinidade de Couceiro que, no dia seguinte (!!!) tem que ter preparado o jogo da última competição onde o Sporting tem aspirações. 

Só posso saúdar a coragem de Couceiro, que ao aceitar assumir responsabilidades nestas circunstâncias sabe que está a abrir a porta e saída de Alvalade. 

Última hora: Paulo Sérgio abandona o Sporting

Paulo Sérgio fora do Sporting: uma noticia que peca por 8 meses de atraso
Segundo a SIC Noticias e o Correio da Manhã, Paulo Sérgio deixou de ser o treinador do Sporting. Actualizaremos esta noticia quando houver mais dados disponíveis.O treinador será substituído interinamente por José Couceiro.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Porque Paulo Sérgio não serve

Já há muito tempo concluí, e desse facto dei aqui conta muitas mais vezes que gostaria, que Paulo Sérgio não serve para treinador do Sporting. Isso constata-se a cada jornada que passa, na forma como o Sporting joga, no deficiente aproveitamento e na ausência de valorização dos jogadores disponíveis. E nem os espectáculos nem os resultados conseguem desmentir a falta de preparação do técnico para o cargo que ocupa.

Mas há muito que me parece que Paulo Sérgio soma à falta de preparação técnica a falta de dimensão aos mais variados níveis, que o tornam, ao invés de uma solução, num problema por resolver. São vários os exemplos que poderia citar, mas fico-me pelo mais próximo no tempo:

Ontem, na conferência de imprensa, o treinador lançou a dúvida sobre a partida de Liedson sem nenhum dado que a tornasse credível. Precisamente na véspera do jogo em que Liedson se pretende despedir dos Sportinguistas e que muitos de nós, alguns de bem longe, se preparavam para fazer uma longa viagem e outros se dispunham a voltar a Alvalade ao fim de uma longa ausência. E se for efectivamente o último jogo do Levezinho? Que efeitos terá na disposição destes Sportinguistas a dúvida lançada por Paulo Sérgio e que repercussões terá na assistência, na bilheteira e, acima de tudo, na derradeira imagem que Liedson gostaria de levar de Alvalade?

P.S.- Hoje publicam-se 2 entrevistas em que os Sportinguistas depositarão curiosidade e interesse e, por isso, no seguimento do quem vem sendo hábito, tentaremos, ao longo do dia, disponibilizá-las aos nossos leitores. Refiro-me em concreto às entrevista de Braz da Silva ao Sol e a de Liedson ao Record.

domingo, 30 de janeiro de 2011

A melhor aquisição deste Inverno

Paulo Sérgio tinha razão quando ontem afirmava, após a vergonhosa actuação conjunta da equipa que comanda e da equipa de arbitragem, que está muito fácil fazer mal ao Sporting. Mas na feira de horrores onde cada vez mais se mergulha o futebol do Sporting há que ver onde estão os piores mal-feitores. Pelo que resta da época o Sporting pode bem com os Catitas e com os Cosmes, mas o mesmo já se poderá afirmar de Paulo Sérgio, Costinha, Couceiro e obviamente da direcção demissionária, com Bettencourt à cabeça. O que esta gentinha está a fazer estes dias no Sporting propagar-se-à pelas próximas épocas no passivo e na falta de competitividade e constituirá uma âncora ao pescoço daqueles que venham a ser eleitos nos finais de Março.

Não é difícil de perceber o que está a acontecer neste momento em Alvalade. Bettencourt deve estar a pensar no que vai fazer daqui a um mês e por isso, tal como Pilatos, lava as mãos sobre o destino do Sporting. Paulo Sérgio, Costinha e surpreendentemente (ou não?) Couceiro comportam-se como uma besta no seu último estertor: sabem que não têm futuro e por isso não têm nada perder. Agarram-se como e onde se podem, destruindo tudo à sua volta, quem sabe haja alguma janela que se abra por onde possam sair para continuar as suas carreiras, que conhecem hoje o seu zénite irrepetível.

Que sentido faz, face à actual conjuntura, alterações significativas no plantel? Seria até uma discussão interessante se faz sentido aliviar a folha de pagamentos do ordenado de Liedson por 2 jovens promissores, mas não no momento em que vem aí uma direcção e seguramente que não com os nomes que estão em cima da mesa. O mesmo serve para a dispensa de Izmailov, que, com a saída óbvia de Costinha, não seria inevitável.

O mandato desta gente terminou e se as decisões ruinosas que hoje tomam podem até estar a coberto da lei, não encontram abrigo naquela que devia ser a postura ética. Por isso, não tenho dúvidas que a melhor aquisição neste mercado de inverno seria uma providência cautelar que impedisse este quadrunvirato de continuar a enterrar o futuro do Sporting.


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Fui eu quem contratou Zapater

O Sporting tem um director desportivo que fala quase sempre na hora das vitórias e na hora das derrotas sai pela porta dos fundos. É-me difícil entender que alguém que nada teve a dizer quando perdemos sem sequer entrar no jogo na Luz, e em momentos tão difíceis como no jogo com o Guimarães e após a eliminação da Taça de Portugal, venha agora querer assumir-se como defensor do grupo de trabalho. No fundo o que Costinha quis ontem dizer, de forma subliminar, é que foi ele que contratou Zapater, mas apenas agora que as coisas correm bem ao espanhol. Nada há de novo no comportamento de Costinha. Afinal é o mesmo que, na era do e-mail e do Skype  é capaz de fazer quase 2.000 km até à Bélgica para saber como corre bem a época de Nuno Reis, Renato Neto e William Owusu e é incapaz de fazer pouco mais de 300km para saber o que se passa com Diogo Rosado quem nem convocado é em Penafiel. É fácil gerir o sucesso.

Costinha falou finalmente ontem porque de certa forma sentiu que a vitória de ontem foi épica. Talvez tenha sido. Mas é importante perceber porque o foi. E foi-o porque o Sporting estava encostado às cordas perante o 12º classificado da Liga, que joga precisamente um futebol à Paulo Sérgio. Quando entra Torsiglieri o Sporting faz o 2-0 na 1ª vez que consegue chegar à baliza do Marítimo na 2ª parte. Achar que há relação de causa e efeito entre uma coisa e outra e quase atribuir o "óscar da táctica" a um treinador que já tinha a jogar 3 médios de características defensivas e ainda lhe somou um terceiro central, e nem assim conseguiu segurar o jogo, é pelo menos legitimo duvidar que perceba de futebol. Mas mesmo que perceba, gosta pouco de futebol. Jogando assim é mais provável perder mais vezes do que ganhar.

Alguns pensarão que a razão pela qual falo tanto em Paulo Sérgio se deva a algum factor de ordem pessoal ou embirração pura e simples. Puro engano. Até porque, nas criticas que lhe dirijo, cinjo-me apenas à sua actuação como técnico de futebol, evitando sempre questões de natureza pessoal, embora não me faltasse nem vontade nem razões para o fazer. O que realmente me preocupa é ver adeptos defender que o Costinha e Paulo Sérgio com mais dinheiro poderiam ganhar mais vezes. Esse é perigo real que ameaça o Sporting. muito maior do que Costinha afirmar que "Paulo Sérgio está a fazer um excelente trabalho". É não perceber porque o Man. City,  gasta milhões, mas dificilmente ganhará. É que no dia 26 de Março o Sporting vai para eleições e vai eleger um adepto e meu maior temor é que possamos eleger um adepto que pense assim. É que o Sporting já perdeu 2 épocas e não se pode arriscar a perder muitas mais. E com Paulo Sérgio arrisca-se a fazê-lo.

domingo, 16 de janeiro de 2011

O fim de uma era, ou quantas vidas tem o roquetismo?

José Eduardo Bettencourt bateu com a porta, mas, para os interesses do clube, já o fez com mais de um ano de atraso. Como presidente aquilo que de melhor se pode dizer, e que caracteriza de forma sintética a sua passagem pela cadeira presidencial, é que foi sempre de menos. Quase sempre, e na maior parte das circunstâncias, sempre que a sua acção era necessária, JEB deixava evidente não estar preparado para a função. O que, como a história certamente lembrará, constituirá uma das maiores desilusões do universo Sportinguista: ao acabar de ser eleito todos pensavam estarem reunidas as condições para um nova e mais estável etapa no Sporting, esperança que o presidente demissionário não foi capaz de justificar.

Bettencourt sai tão mal como entrou, prestando um mau serviço ao clube. Não o podia fazer sem desminar o campo a quem o substituirá, mesmo que interinamente. É inqualificável que bata com a porta deixando no cargo um treinador incompetente e um director desportivo que nunca esteve à altura do cargo. Foi na escolha de ambos que começou o principio do fim de José Eduardo Bettencourt. E eles sabem-o. Vendo partir JEB e permanecendo no cargo que ocupam, diz muito do seu carácter. Todos sabemos do que estão à espera , Paulo Sérgio (quem o conheceu em Guimarães certamente não está nada surpreendido nem com o seu falhanço desportivo nem com o seu carácter) e sus muchachos em particular: de alguém que assine o cheque.
Aguardemos pelas cenas dos próximos capítulos se ontem foi o principio do fim de uma era ou se à retirada de cena de Bettencourt se seguirá mais alguma movimentação estratégica no sentido de assegurar a continuidade da dinastia.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Dos 42 pontos que faltam ainda faremos 43

Seria redutor e injusto resumir o resultado do jogo de hoje à vergonhosa actuação do àrbitro, que, desta forma ajudou a perpetuar uma certa tradição do Paços de Ferreira conquistar vitórias em Alvalade com mais do que 11 jogadores em campo...

Seria injusto para Rui Vitória, que, com meios modestos, demonstrou a Paulo Sérgio como o jogo colectivo pode superar, no caso de hoje até com algum primor, a mais-valia individual desperdiçada num amontoado de jogadores, sem qualquer articulação entre si. Tendo sempre que recuperar de desvantagens no marcador, o Sporting viveu sempre de um enorme Valdés, que, como é bom lembrar, só joga na sua melhor posição por acaso. 

Se nem isso se consegue vislumbrar da tribuna em Alvalade, se de lá se aceita que mais uma vez o treinador diga que fez um bom jogo, se as substituições realizadas não despertam as consciências  o melhor é pensar  que dos 42 pontos que ainda faltam disputar, ainda somos capazes de fazer 43...
  
Estádio: José Alvalade
Árbitro: Luís Catita
0-1 por Samuel aos 28'
1-1 por Liedson aos 42'
1-2 por Manuel José aos 44' de grande penalidade
2-2 por Diogo Salomão aos 63'
2-3 por Pizzi aos 82'

SPORTING: Rui Patrício; João Pereira, Carriço, Polga e Evaldo; Vukcevic, Maniche, André Santos e Valdés; Liedson e Salomão.
Suplentes: Tiago, Torsiglieri, Pedro Mendes, Saleiro, Grimi, Zapater e Abel.
Treinador: Paulo Sérgio

PAÇOS de FERREIRA: Cássio; Baiano, Cohene, Samuel e Maykon; Leonel Olímpio, André Leão e David Simão; Manuel José, Rondon e Pizzi.
Suplentes: Coelho, Ozeia, Nuno Santos, Amond, Nelson Oliveira, Bruno de Paula e Filipe Anunciação.
Treinador: Rui Vitória

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Paulo Mahatma Sérgio Ghandi

Alberto Zapater sintetizou na perfeição a 1ª volta realizada pelo Sporting neste campeonato: "Aqui tudo muda de um dia para o outro". E como podia não mudar se no registo de 15 jogos é uma linha irregular de sobe desce? Senão repare-se no que foi o percurso da equipa na primeira metade da época: D-V-V-E-D-E-E-V-V-D-V-E-V-V-V. Os Sportinguistas não precisarão tanto de psicoterapia como de uma uma equipa competitiva.

Seria uma verdadeira tortura repetir aqui os argumentos que que aqui invocamos jogo após jogo, para lembrar o que foi então a primeira volta. O registo desses momentos retira qualquer entusiasmo para executar a tarefa. O Jogo diz hoje que, bem vistas as coisas, o Sporting está, tão-só, a fazer no campeonato aquilo que vem fazendo desde 2005, que é entregar o campeonato ante equipas pequenas e nos primeiros jogos de cada temporada. Isso qualquer Sportinguista tem presente, até aqueles que, nos anos em apreço, defenderam  que era impossível fazer melhor. No que foram secundados, é bom que se lembre, pelas artigos de opinião que alguns dos seus jornalistas foram deixando dia após dia. Hoje, com uma pouco mais de distância, parece ser possível perceber melhor aquilo que alguns, poucos, vinham apontando como o resultado inevitável de uma série de opções que desvirtuaram de alto a abaixo o futebol do Sporting. 

É possível ou não inverter aquilo que inevitavelmente já se tornou um padrão no futebol do Sporting? Obviamente que sim. Mas não enquanto tolerar em Alvalade que o jogo com o Braga foi "uma boa exibição da equipa" ou enquanto o Sporting jogar "o que o jogo dá". O Sporting ,ao contrário do que diz o seu treinador, tem mesmo que se armar em fino, não com a conotação sobranceira de mais esta expressão infeliz, mas porque, se quer voltar a ser campeão, tem que impor o seu futebol e não jogar na expectativa das dádivas da fortuna. A ambição começa no discurso e tom "bonzinho", o apelo ao "bright side of life" - "estamos sempre à procura de polémicas e a procurar o lado negativo das coisas" - pode resultar em grupos de auto-ajuda mas dificilmente funcionam no futebol, muito menos sem exibições e resultados.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

(re)Começou a caça às bruxas

As declarações de Paulo Sérgio não enganam: começou a caça às bruxas no balneário do Sporting. Não é a primeira vez que tal sucede nos últimos anos, sempre que os resultados não surgem. Este discurso é  absolutamente lamentável, por diversas razões. Apontam-se culpados que não se nomeiam, fazendo recair sobre todos, "culpados" ou não, acusações vagas, sujeitas a todo o tipo de interpretação. Obviamente que as palavras de Paulo Sérgio não passam do habitual alijar de responsabilidades que tem feito escola em Alvalade. O exemplo vem de cima e Paulo Sérgio já percebeu como as coisas funcionam: há que entregar aos adeptos a cabeça de alguém numa bandeja. Mas quem diz, sobre o jogo de ontem, que "as coisas até estão a correr bem" não nos deixa tranquilos quando afirma que "internamente sabemos o que devemos fazer".

As conversas centrar-se-ão novamente na valia do plantel. Mas continuo a pensar que, apesar dos erros cometidos no inicio de época na sua formação, este plantel faria muito melhor se não tivesse um treinador a sugar-lhe valor. O exemplo de Nuno André Coelho é paradigmático para demonstrar a desvalorização em que pode cair um jogador com um mau treinador. Não partilhando do optimismo de muitos que viam nele o novo Carvalho, é inadmissível que o NAC do Sporting seja muito pior que o NAC que vimos no Estrela da Amadora, por exemplo. E NAC é um entre muitos outros exemplos.

O sorteio ditou a ida à Escócia para defrontar o Glasgow Rangers podendo reeccontrar-se com o Lille ou jogar com o PSV se passar à eliminatória seguinte.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Paulo Sérgio, what if?

As entrevistas aos treinadores têm para mim um valor muito relativo. Não é pelas afirmações nelas proferidas que os treinadores são julgados, mas sim pelos resultados que alcançam. E serão por eles que a passagem de P.S. pelo Sporting será avaliada. 

A entrevista de hoje à SportTv apenas contribuiu para vincar em mim a ideia de que a sua contratação foi um equívoco. Os resultados são os que são, o discurso está ao mesmo nível. Se não existisse o “se” na vida, e segundo o que Paulo Sérgio foi dizendo, poderíamos ser campeões. Diga-se em seu favor que o entrevistador pouco ou nada fez para lhe extrair um pouco mais do que já tínhamos ouvido nas conferências de imprensa. Como dizia a musica, "What if there was no light? Nothin' wrong, nothin' right".

Não pretendo com isto diabolizar o treinador. Faz o que pode e sabe e, certamente, se não ganha mais vezes, não é por falta de vontade. E não ponho em causa que "em termos de dedicação, empenho, vontade de vencer, serenidade e lealdade não podiam ir buscar quem tivesse mais.". Mas isso é o mínimo que podemos exigir aos profissionais que servem o Sporting, uma vez que o clube, pelo que representa, também os serve a eles quando lhes empresta o nome e o emblema.

Não aceito com facilidade a queixa de Paulo Sérgio de diferença de tratamento "Noto uma diferença entre as avaliações que são feitas às exibições do Sporting e às outras equipas. Há uma grande discrepância porque no Sporting tudo é criticável". A menos que o treinador se queixe por comparação com o que fazem a generalidade das equipas  e não se refira apenas aos "3 grandes". Dessas somos a que mais fragilidades temos revelado. Paulo Sérgio tem que ter em conta que treina o Sporting e não o Guimarães ou o Paços de Ferreira, por mais respeito que os referidos clubes nos mereçam. Estivéssemos nós no lugar do FCP e ninguém lhe regatearia elogios, bem antes pelo contrário.

Não aceito que as responsabilidades da actual classificação se resumam à actuação dos jogadores, do ponto  de vista individual ou colectivo como pretende PS: "Os meus jogadores devem compreender que jogando bem estaremos sempre mais próximos da vitória, mas temos de ser objectivos na busca dos resultados. O que tem penalizado o Sporting e a sua posição classificativa são erros próprios, momentos de desconcentração". A forma como o Sporting tem sofrido golos - e não são assim tão poucos como isso - revela, desde o inicio de época, uma enorme dificuldade de ajustamento colectivo às missões defensivas e não se resume apenas à responsabilidade dos centrais ou dos defesas. E isso só ideias mais claras e o trino podem resolver.

Mas as minhas opiniões certamente que não se interporão no trabalho de Paulo Sérgio.  Se Paulo Sérgio acredita que o titulo é ainda possível - "Faz todo o sentido. Não atiro a toalha ao chão. Sabemos o contexto em que estamos inseridos. O nosso caminho é acreditar no grupo que temos», referiu, sublinhando: «Está nas nossas mãos encurtar as distâncias. Outros só têm um jogo para o fazer." -  tem nos jogos que se seguem a oportunidade de materializar a sua fé. Essa dimensão prática consegui-la-á passando o Paços de Ferreira, encurtando distâncias para o actual líder e apurando a equipa para a fase seguinte da Liga Europa. Estes são os serviços mínimos a que se obrigou a equipa do Sporting ao claudicar vezes demais enfrentando, como é bom lembrar, equipas que deveriam estar ao seu alcance.

P.S.- Não é preciso ser abençoado pelo espirito santo para perceber o final do caso Izmailov. A noticia em forma de calçadeira, foi deixada ontem pela "ABola", e a confirmação foi feita ontem por Paulo Sérgio. Extraordinária a promiscuidade que "isto" sugere, não?

domingo, 14 de novembro de 2010

O bilhar grande e o ecletismo leonino

O Sporting de há um ano para cá rodopiou sobre si mesmo e, após uma volta de 360º, ficou mais pobre. Gastamos como nunca sem produzir resultados. Somos cada vez menos.

O que o Sporting produz hoje em campo é igual ou pior ao que se fazia no pior tempo de Paulo Bento e igualmente irregular ao que se observava com Carvalhal, sem no entanto chegar perto das melhores exibições. Essa irregularidade não está associada à turbulência exterior, uma vez que a contestação é residual, não há “episódios Sá Pinto / Liedson”, Izmailov está afastado do grupo de trabalho e o treinador não dá conferências de imprensa sozinho ou em vãos de escada e o apoio institucional é total.

Donde vem então a irregularidade exibicional do Sporting? Do seu próprio treinador e da sua concepção do que é o futebol. O Sporting actual tem um registo em que se dá mais ou menos bem e quando as coisas lhe começam a correr bem. Canta mas não encanta. Canta pouco e pianinho. Apesar de se contar pelos dedos as jogadas com princípio meio e fim, sempre vai conseguindo, nessas circunstâncias, impor a melhor valia individual dos seus jogadores.

Mas não há equipa que consiga controlar o jogo do princípio ao fim. O Sporting de Paulo Sérgio não sabe respirar. Conhece apenas a correria desenfreada. Mas quando precisa ou o adversário lhe impõe um registo diferente a equipa desorganiza-se e deixa de funcionar como tal. Ontem foi ainda pior. Foi a intervenção do treinador que desligou as luzes, deixando a equipa às escuras, deixando de se ver uns aos outros e o caminho para a baliza adversária. Não é assim que se ultrapassa um mau momento psicológico, antes se cava a desconfiança já instalada pelos resultados e agravada pelas próprias palavras de Paulo Sérgio: ao lembrar publicamente que a equipa precisa de reforços, o treinador diz que não confia nos jogadores que tem. Ficamos sem saber quanto precisamos e gastar para não trocar de papéis de equipa grande com a Académica.

O treinador, os seus equívocos e as suas insuficiências, é o principal factor de instabilidade. Vitórias como as de ontem resumem os ganhos aos 3 pontos que, para as ambições do Sporting, já de pouco servem. Quantos, dos poucos que ainda restam, deixarão de aparecer para ser confrontados com a indigência exibicional e mental a que estamos confinados?

Bettencourt dizia há tempos que teria que ir dar uma volta ao bilhar grande se não obtivesse resultados.  Apesar dos pesares, não é uma modalidade muito praticada pelos presidentes leoninos. Analisando as últimas décadas, apenas Jorge Gonçalves foi obrigado pelos Sportinguistas a conhecer tal modalidade, pelas razões que se conhecem. Bettencourt já terá feito o suficiente para merecer igual distinção, mas os Sportinguistas tornaram-se ecléticos perante a asneira e o dislate, admitindo todos os seus géneros. Mas está na altura de o presidente e Costinha perceberem que pior do que o erro cometido ao contratar a incompetência que a actual equipa técnica representa é persistir no erro de a manter. Está na altura, e já vai tarde, de Paulo Sérgio se dedicar às voltas do bilhar grande.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Perguntas que gostaria de ver respondidas

Julgo que pouco interessa saber o que pensa Paulo Sérgio sobre o plantel que tem à disposição. De facto não nos saiu o Euromilhões. Esse saiu no inicio de época aos nossos adversários directos, pelas boas escolhas que fizeram e pelos nossos erros. A ideia, defendida pelo ainda técnico do Sporting, de que precisamos de reforços, seria válida se não tivéssemos já gasto mais do que devíamos e podíamos para ter que andar, à 11ª jornada, a disputar o quinto lugar com a Académica. Ou com onze golos marcados e com 10 sofridos. Quanto precisaria de gastar o Sporting com Paulo Sérgio para ser campeão? Os Sportinguistas estão mais preocupados, entre outras coisas, em saber quem vai ser o novo treinador do Sporting. E quando.

Durante a semana que hoje finda li com atenção a sugestão do nome de Marcelo Bielsa para o cargo de treinador do Sporting. Devo dizer que desconfio sempre de técnicos sul-americanos. A realidade diz-nos que o se faz do lado de lá é bem diferente do que se passa deste lado da margem atlântica. Em termos de treino e táctica os treinadores europeus estão na vanguarda, como ainda se comprovou no último Mundial. Se as equipas sul-americanas, especialmente as selecções, ainda vão conseguindo responder, fazem-no muito por graça da qualidade individual dos seus jogadores e duma quase infindável capacidade de renovação e de recrutamento de talentos. Não gostaria, por exemplo, de ver o Sporting voltar ao tempo dos 3 centrais, como ainda se vê em muitas equipas sul-americanas. Isso representa o passado.

Várias vezes aqui defendi a ideia de que a melhor solução para o comando técnico do Sporting deveria passar preferencialmente por um técnico experimentado e com curriculum. O conceito vale o que vale, uma vez que mais do que os títulos e curriculum, que afinal representam apenas o passado, valem muito mais num treinador as ideias claras, a convicção e a ambição  de triunfar ainda intacta. Mas a ideia de um técnico experimentado está subjacente a uma realidade incontestável hoje no Sporting: sobram na sua estrutura aprendizes e estagiários que acumulam essa característica com a falta de bom senso e uma aparente incapacidade de aprender com os erros.

Apesar de sempre ter contestado a ideia indigente de que o clube não conseguiria contratar um técnico de renome internacional, sou agora levado a crer tal seja hoje muito difícil de o conseguir. Não porque o campeonato português não tenha visibilidade ou não haja dinheiro para pagar os vencimentos respectivos, como muitas vezes invocam os paineleiros difusores da linha oficial. Mas porque o que se tem feito nestas duas últimas épocas tem golpeado profundamente o prestígio do clube tornando-o num projecto para aventureiros e suicidas. Não será de surpreender por isso que os profissionais que ainda anseiem por algo de bom para as suas carreiras queiram distância de Alvalade. E se for assim já para treinadores em breve o será também para os jogadores.

Esqueçam a condição de Sportinguistas que, pela honra de poder fazer algo pelo clube, aceitaríamos de bom grado qualquer tarefa. Pensem como profissionais. Como treinadores. Na hora de escolher um clube como olhariam para o Sporting actual? Quem gostaria de, nessa condição, ter na retaguarda um presidente como o actual e um director desportivo investido de presidente executivo, fazendo do Sporting o seu "private football manager", ao vivo e a cores?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Critérios

Basta olhar para as primeiras páginas dos jornais de hoje para perceber a mossa que resultados como o de ontem provocam no prestígio do Sporting Clube de Portugal. Não adianta agora protestar contra a duplicidade de tratamento revelada na desfaçatez de títulos como “Leão tenrinho” e “Leão domado”  e que não foi usada em ocasiões idênticas com outros intervenientes.

Para Paulo Sérgio tudo se parece resumir à eficácia ou falta dela, seja nossa ou do adversário. Uma leitura minimalista com a qual estou longe de concordar. Bem como com a pretensa gestão feita no plantel, que ainda é mais difícil de compreender quando a equipa dispõe desta vez do tal dia extra de recuperação, cuja falta tantas queixas havia suscitado ao treinador na jornada anterior. Parece-me indiscutível que as melhores cautelas, isto é , a melhor gestão seria ter assegurado de imediato a qualificação, prosseguindo a senda de bons resultados e com isso a recuperação do ânimo no balneário, no relvado até às bancadas. Para depois não andar a caldos de galinha...

O futebol é um jogo colectivo, pelo que o treino e os automatismos colectivos são decisivos, superando bastas vezes a soma dos valores individuais. Não é uma sopa de letras, onde se misturam os ingredientes bastando esperar depois pelo ponto de cozedura. Talvez fosse bom lembrar Paulo Sérgio que a pré-época, seja lá o que isso for, já terminou há algum tempo.

PS- A propósito de desigualdade de tratamento, todos se lembrarão de quantas vezes já apareceu Pepe na comunicação social, e até entre nós, como exemplo de uma falha indesculpável na politica de recrutamento. Até agora ninguém pareceu incomodado com a passagem anónima de Thiago Silva pela equipa B do FCPorto e  a sua ascensão meteórica ao escrete. Critérios.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Areia e Bruma

Foto Academia de Talentos
Continuo a reconhecer razão a Paulo Sérgio: o jogo com o Rio Ave começou a menos das 72 horas de descanso previstas no regulamento. E continuo a reconhecer-lhe razão quando afirma que os interesses televisivos se sobrepõem muitas vezes aos clubes. Mas convém lembrar que as receitas que daí vertem para os clubes são hoje uma transfusão de vitalidade imprescindível para a saúde financeira dos clubes.

Pegando num caso concreto, o do jogo com o Rio Ave, a alternativa que restava ao Sporting e à Olivedesportos, via Sporttv, era o agendamento do jogo para a passada segunda-feira. Com a coexistência do jogo do FCPorto, algum desses dois jogos teria que ter inicio pelas 19h para que o outro tivesse inicio pelas 21h. Uma vez que o jogo do Sporting era transmitido em sinal aberto, via TVI, teria que haver negociações, uma vez que, em termos de share e consequentes receitas de publicidade, a transmissão do jogo era mais interessante a partir das 21h, sendo que, para a programação da TVI em particular, a transmissão ao domingo lhe interessaria mais. Tudo isto para dizer que jogar à segunda-feira teria sido possível, mas os interesses do Sporting contaram menos que os dos restantes envolvidos.

Onde Paulo Sérgio falhou foi ao levantar a suspeição de que alguma coisa “estava a ser preparada” para o jogo com o Leiria quando a Liga já tem calendarizados os jogos até Dezembro e fê-lo atempadamente desde 22 de Setembro.  O que o Sporting tem que acautelar neste caso é igualdade de tratamento face ao regulamentado e isso Paulo Sérgio não parece questionar. Eu, tenho que o admitir, fui na conversa da suspeição, por falta de conhecimento e por situações como esta serem infelizmente um hábito, seja por falta de respeito pelo clube, seja porque o clube abdica de se fazer respeitar. 

Dito isto, faz pouco sentido dizer o que Paulo Sérgio disse, deixando à evidência que desconhecia aquela disposição do organizador do campeonato. O que é no mínimo inquietante, porque abre a porta a 2 interrogações: (i) como é preparado o plantel para os compromissos que se avizinham, se se desconhecem os dias disponíveis para treino e (ii) que comunicação interna existe no departamento de futebol. Pior mesmo foi insistir com um comunicado que, na forma e no conteúdo, não estão ao nível da comunicação exigida a um clube como o nosso. Areia para os olhos.

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A Bruma em torno de Bruma adensa-se. É já um caso de polícia, com queixas de sequestro. Não conhecendo o seu potencial como jogador, não me posso pronunciar, como adepto, sobre a melhor atitude a adoptar: vender ou manter. Os números atirados para os jornais dão que pensar, mais ainda na actual conjuntura. Mais ainda com o fim à vista anunciado das transferências hiper-milionárias, como faz supor  a introdução dos novos regulamentos de fair-play impostos pela UEFA. Anuncia-se o fim de um período de insanidade nas contratações dos clubes europeus, que nem a já mais que instalada crise financeira logrou por cobro. Com isso muitas estratégias terão que ser revistas. Não creio que, por exemplo, a venda de um jogador como Raúl Meireles continue a ser possível pelos valores envolvidos.

Em qualquer dos cenários o Sporting só pode olhar para a sua academia como fonte de sustentabilidade. Seja para abastecer o seu plantel, seja para realizar mais-valias. E a possibilidade de errar nas escolhas, que existe sempre, é bem menos onerosa, quer do ponto de vista desportivo,quer financeiro, do que as idas ao mercado.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Os 3 pilares

“ (…) Quem desrespeitar o bom-nome do Sporting (…) ficará privado de entrar nas instalações do clube. A bem da verdade e do respeito pela ética.”

Os jornalistas podem até inventar notícias,  mas é o presidente e a direcção que o acompanha, com as responsabilidades acrescidas pelos cargos que ocupam, quem tem nas mãos a possibilidade de fazer a melhor ou a pior das diferenças na defesa do bom-nome do Sporting. Se o princípio vertido no comunicado de JEB se aplicasse ao próprio não faltariam razões, de há um ano e alguns meses para cá,  de o impedir de entrar nas instalações do clube sob outra condição que não fosse a de um mero associado do clube. E as medidas não se ameaçam, implementam-se. Sob pena de fazer a triste figura do “agarrem-me senão eu bato-lhe”. A não ser que esta reacção tímida tenha por base o receio de  poder ser desmentida   a qualquer momento.

“Criámos muitas oportunidades, construímos muito jogo, e penso que tivemos muita qualidade naquilo que fizemos, mas falhámos na finalização.”

Paulo Sérgio faz o que pode mas pode muito pouco. A sua perspectiva sobre o que acontece ao Sporting de jogo para jogo prova o erro cometido aquando da sua escolha. Paulo Sérgio tem uma visão dos problemas  que revela falta de dimensão para o clube que treina. Contabilizando todas as oportunidades do último jogo em Aveiro fico sem saber quem ganharia o jogo, se a tal eficácia existisse e atrás da qual o treinador do Sporting esconde a sua incapacidade.

“É uma nova etapa da minha carreira e espero que seja fabulosa.”

Costinha foi anunciado como director desportivo do Sporting a seguir à última vitória verdadeiramente galvanizante do futebol do Sporting: 3-0 sobre o Everton. Desde então para cá, e começando pelo episódio Izmailov, o resultado da sua actuação está à vista de todos. Há poucos dias dizia que não estava disposto a desistir dele como director desportivo, por ainda lhe adivinhar algumas qualidades. Julguei-o com coragem e frontalidade. Que quem se esconde atrás de um plantel, depois de ser o principal visado nas noticias do Record, obviamente não tem. Até agora a concretização do seu sonho de trabalhar para o Sporting - que se escusou enquanto jogador - faz lembrar o pesadelo que os nossos rivais viveram quando Artur Jorge decidiu cumprir o seu sonho particular, com as consequências que se conhecem.

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O Sporting encontra-se em 10º lugar, mais perto do último que do primeiro lugar. O campeonato já nem é uma miragem. Neste momento, com o futebol apresentado, é difícil de prever como e quando se poderá inverter este percurso cada vez mais difícil de qualificar. Até porque os três pilares em que assenta o futebol do Sporting parecem estar mais propensos a susterem-se mutuamente do que a promoverem qualquer mudança que resulte em melhorias sensíveis. É mais provável que os problemas se solucionem a si próprios. JEB está refém de Costinha, este do seu orgulho em reconhecer o erro das suas escolhas e Paulo Sérgio pensa que o problema é um pinheiro e não a sua floresta de enganos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Revolução sem ideias

“Pensa-se hoje na revolução (...)como um milagre que nos dispensa de resolver problemas.”

A frase é de Simon Weil e contextualiza muito do que foi o sentimento dos Sportinguistas na preparação da época em curso. Mas o milagre não aconteceu e os problemas, mais ou menos os mesmos, permanecem, com a agravante de estarmos consideravelmente mais pobres.

Do meu ponto de vista, o diagnóstico sobre os males do Sporting pareceu-me errado e por isso nunca fui favorável a uma revolução no plantel do Sporting, pelo menos a que foi empreendida esta época, porque a entendia desnecessária e dispendiosa. A avaliação do plantel pareceu-me ser feita em baixa, por nítida influência de um ano horrível.

Mas quem toma as decisões no Sporting, e quem, por isso mesmo faz a diferença, entendeu que era necessária uma terapia de choque. Sabendo melhor do que ninguém os recursos existentes e o custo de uma operação de tal envergadura, quem dirigiu essa operação saberia com certeza os riscos que tal envolveria. Supõe-se.

O que se vê hoje é o que alguns, poucos, foram clamando contra os ventos dominantes: era preciso ter muito dinheiro para comprar melhor do que já tínhamos e o histórico das nossas transacções no mercado eram dois factores que rimariam em métrica perfeita como as estrofes de um fado fatal.

A revolução, pelo menos a necessária, não chegou ao Sporting. Essa podia passar ou não - no meu entender não, pelas circunstâncias - pela mudança dos executantes mas sobretudo dos processos. A mesma que Jesus efectuou nos rivais, recuperando Coentrão para o futebol e fazendo de Di Maria o jogador que prometia, ou de Cardoso um goleador. Ou podia ser a revolução de Mourinho, quando chegou ao FCP e criou os alicerces de uma equipa várias vezes campeã.

 A revolução necessária não chegou ao Sporting e Matias e Vukcevic são dois bons exemplos do que se mudou para tudo continuar na mesma. Ou pior, se virmos o Evaldo do ano passado e deste ano.

O fracasso do nosso futebol, bem ilustrado no jogo de ontem, não se deve a um problema de dinheiro, ou à falta de um pinheiro (o pinheiro de Jesus marcou com... os pés) mas à falta de ideias e de líderes esclarecidos. Olhe-se para o Man City, por exemplo. No futebol do Sporting a liderança apenas se vislumbra no campo e chama-se Daniel Carriço. Mas as revoluções não se fazem só com operacionais.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Já falamos francês, falta "só" tocar piano

Paulo Sérgio deu ontem o seu próprio show na conferência de imprensa que habitualmente antecipa os jogos. Não só por se expressar em francês, mas sobretudo por voltar ao discurso do inicio da época:

"Não vou entrar por essa via lamechas e arranjar desculpas, A nossa expectativa é de confiança, confiamos no grupo que temos, confiamos em toda a gente. Temos respeito pelo adversário, o Lille tem grande equipa, mas queremos entrar com o pé direito.”

Mas não será fácil. Bem antes pelo contrário e, com ou sem ausências, o Lille será logo um bom teste às reais capacidades da equipa. Este é o primeiro adversário mais próximo do nosso valor, podendo até, neste momento, e em termos colectivos, suplantar-nos. Como é tradicional nas equipas francesas, encontraremos uma equipa bem organizada e com valores individuais muito interessantes e em ascensão na cotação internacional, podendo surpreender os menos avisados.

O Sporting, como muito bem assinala Paulo Sérgio não se pode desculpar com as ausências e ver na dificuldade a oportunidade para ultrapassar alguns dos seus problemas. Com Liedson em Lisboa abre-se a perspectiva de, em 4x4x2 losango jogar com a dupla Postiga – Saleiro, tão subestimada pelos Sportinguistas, mas que para mim seria dupla natural, nesta altura. E talvez seja essa a postura táctica mais indicada face às soluções que o plantel pode oferecer. Tenho dúvidas que esta seja a altura de atirar Salomão às feras, ao contrário da maioria. O jogo natural para o fazer teria sido contra a Naval, face aos acontecimentos. Um 4x3x3 com a defesa habitual, com André Santos à sua frente, Valdés na esquerda, Zapater do lado oposto e uma frente formada por Matias, Djaló sem posições fixas e Saleiro parece-me tentadora mas quiçá pouco consistente na hora de defender.

Logo veremos se sabemos tocar piano, depois de falar francês. Talvez não seja preciso um recital como o de Keith Jarret em Colónia, mas vai ser preciso mais do que arranhar uns acordes. 

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