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sexta-feira, 4 de março de 2011

O factor "valeeazevedo" nas eleições do Sporting

O verdadeiro período eleitoral está prestes a começar. A minha primeira dúvida é que as seis listas que agora se propõe cheguem todas a apresentar-se às urnas, sendo natural assistir-se a desistências e/ou alianças há medida que for ficando evidente a pouca aceitação de algumas propostas. Por curiosidade, e tal como ontem avançava o DN, a manterem-se as actuais 6 listas, os próximos corpos sociais podem ser eleitos com apenas 18% dos votos. Um cenário pouco entusiasmante,  revelador que os primeiros passos do próximo presidente têm que ir no sentido de restaurar a confiança e a unidade mínima indispensável para que a sua acção possa ser bem sucedida.

A pulverização de candidaturas revela bem o estado de desagregação a que chegamos. Um sinal bem evidente que a principal falha no Sporting está longe de ser de militância antes de sim de liderança. Aí andamos numa linha paralela com o País: do mesmo modo que quem olha para o Portugal de hoje ninguém diria como é que fomos capazes de nos espalhar pelos cinco continentes, dando “novos mundos ao Mundo”, quem olha hoje para o Sporting não identifica o clube com o acervo ímpar de conquistas nem com o pioneirismo que lhe era peculiar.

Sem dúvida que fracos reis foram fazendo fracas gentes outrora fortes. E é ainda sob os “auspícios” de um dos mais fracos e irresponsáveis reis que há memória nas cortes leoninas que chegamos a estas eleições, neste momento post-Alcácer-Quibir, à procura do restauro do brilho perdido.

Mas o factor Bettencourt está aí para durar, só não se sabe por quanto tempo. E ele é evidente nos programas e nas propostas dos candidatos, elaborados de forma apressada e desconexa com a realidade e na confusão que se instalou nos Sportinguistas, desconfiados e confusos por se sentirem não só enganados como abandonados e com a criança nas mãos.  Estou convicto que, não fora a deserção apressada de Bettencourt, e havendo eleições apenas no final do mandato, teríamos projectos elaborados de forma mais  consistente e, em consequência, sócios muito mais esclarecidos e seguros.

Já tivemos o nosso Vale e Azevedo, à boa maneira Sportinguista com duas consoantes no apelido, falta saber quanto tempo mais nos vão continuar a cair as facturas por pagar.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Era uma vez o tempo em que qualquer um podia ser treinador do Sporting

O Sporting perdeu hoje de forma injusta, tendo em conta o que foi a produção de ambas as equipas. Não tendo mais uma vez jogado bem fez pelo menos o suficiente para alcançar o empate. Mas o ascendente sobre o adversário aconteceu apenas a partir do momento em que ficamos em superioridade numérica e isso diz tudo sobre ao que está reduzido o futebol do Sporting. Paulo Sérgio já saiu mas deixa um legado que será difícil de contrariar, pelo menos até que haja uma nova equipa técnica investida em funções que não apenas interinas. Advinham-se tempos difíceis, até porque foi hoje fácil perceber a estabilidade emocional que se instalou no grupo de trabalho, a que não será alheia a forma sôfrega como se procurou o empate. Que o sofrimento que se adivinha até ao final da época seja suficiente para nos lembrar este tempo em que parece que qualquer um servia para ser treinador do Sporting.

Se tivermos em conta o dinheiro pago ao Guimarães pela sua contratação (600 mil euros), os ordenados pagos (50 mil euros mensais só para Paulo Sérgio?) e a indemnização que ontem foi acordada (500mil para PS, outro tanto para a restante equipa técnica?), ficando por incluir no custo o valor intangível do que se perdeu ao longo dos últimos 9 meses, estaremos provavelmente a falar da mais cara equipa técnica da história do Sporting. Quem diz que o Sporting não tem dinheiro para gastar, nomeadamente em bons treinadores, tem aqui um bom motivo de reflexão.

Segundo o DN a iniciativa de por fim ao contrato terá partido do próprio Paulo Sérgio. Isto é, não foi a direcção da SAD que percebeu que o treinador não servia, foi o treinador que percebeu que não tinha soluções para um problema de cuja criação é co-autor. Assim se percebe melhor o timing da saída: com "o dele do lado de lá" Paulo Sérgio já não "tem responsabilidades" nas 2 deslocações difíceis impostas pelo calendário: Nacional e SLB. A primeira deu uma derrota, veremos o que dá a segunda. O treinador soube tratar dos seus interesses, pode-se dizer o mesmo da SAD do Sporting?

Independentemente do timing é óbvio que o final deste ciclo era inevitável. Não era só por causa dos resultados, mas também por causa da ausência de futebol de qualidade. Não faltará quem ache Paulo Sérgio tenha sido mais uma vitima do Sporting, como se pergunta e insinua em alguns inquéritos e comentários nos média. Mas se há alguém de quem se possa queixar é antes de mais de si próprio, pela falta de qualidade da suas propostas para o futebol do Sporting. E ainda se pode queixar de si próprio por ter aceite tudo e mais alguma coisa que lhe puseram à frente ou por tudo que lhe negaram, como o próprio foi deixando passar sub-liminarmente nas últimas conferências de imprensa. Paulo Sérgio deu muito jeito à incompetência de Costinha e Bettencourt e aí, tal como ao Sporting, é capaz de se justificar o papel de vítima.

Paulo Sérgio sai com os mesmo elogios com que entrou: trabalhador dedicado e esforçado, com capacidade de liderança. Mas, tal como quando foi contratado, ninguém pode afirmar o essencial: é um bom treinador. E o problema está aí: ninguém pode, no seu perfeito juízo dizer que uma mesa que tem uma perna maior que outra é uma boa mesa. Paulo Sérgio pode ser até um trabalhador incansável e parece inegável que tinha a equipa com ele. É talvez por isso a instabilidade emocional que acima falava. Mas não tinha no seu trajecto um trabalho que merecesse ser referenciado, e durante 9 meses ficou bem demonstrada a sua incapacidade quer ao nível táctico quer ao nível do trabalho físico. O seu 2º falhanço consecutivo em menos de um ano é tudo menos uma surpresa. Essa foi, do meu ponto de vista, a sua contratação.

Ficha de Jogo
Liga Zon Sagres: 21ª Jornada
Estádio da Madeira, Choupana
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
NacionalBracalli; Patacas, Felipe Lopes, Danielson e João Aurélio; Luis Alberto, Bruno Amaro e Skolnik; Edgar Costa, Mateus e Diego Barcelos.
Suplentes: Elisson, Todorovic, Thiago Gentil, Márcio Madeira, Bodul, Anselmo e Tomasevic.
Treinador: Predrag Jokanovic.
SportingRui Patricio; João Pereira, Torsiglieri, Carriço e Evaldo; Zapater e André Santos; Yannick, Matías e Vukcevic; Hélder Postiga.
Suplentes: Tiago, Polga, Maniche, Saleiro, Abel, Salomão e Cristiano.
Treinador: Alberto Cabral.

Golos: Mateus (19').

O Triunvirato




"Maravilhosa estupidez
Porque será que só tu não vês?
Esse prodígio extraordinário
Tens o toque de Midas, só que ao contrário!"

Ouvi este tema musical na rádio e lembrei-me imediatamente de alguém. De modo que pensei em dedicá-lo a essa pessoa que tem um jeito singular, um toque especial e um dom tão invulgar. Mas depois reconheci tais qualidades noutras pessoas, fiquei indeciso, pensei melhor e, agora que também já chegou a moda das sondagens ao “ANorte”, deixo à V/ consideração:


A qual membro do seguinte triunvirato é que os Pinto Ferreira se basearam para escrever esta letra?

 
 
Nota: Agora que, finalmente, se encerrou o período de (des)mando deste triunvirato, só falta mesmo acabar com a idade da estupidez no SCP!


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Bettencourt é ainda a pessoa certa...

A mediocridade é uma doença mais contagiosa que a mais terrível das doenças e se dúvidas houvesse o jogo de ontem vai-nos ficar retinir na memória por muito tempo. Ontem, quando se pretendia uma despedida em glória para Liedson e, defrontando um dos adversários mais débeis da Liga, a conjuntura era a mais favorável, foi precisamente a mediocridade que se sobrepôs á mais firme das vontades, inibindo a catarse que os Sportinguistas tanto procuravam de forma a expiarem momentaneamente a dor  infligida por humilhações conscutivas. Este é hoje o Sporting dos pequeninos, qualquer adversário parece grande diante de nós.

Ontem lembrava eu que Paulo Sérgio não era apenas um mau treinador, é um também um básico cuja impreparação se encarrega de, paulatinamente, ir fechando as portas atrás de si. Foi assim em Guimarães, já foi assim em Alvalade e a sua incapacidade de evoluir e aprender com os erros revelam também falta de inteligência. E é por isso que, não contente com os vexames a que nos sujeita nos relvados, ainda é capaz de descer à boçalidade nas conferências de imprensa, proferindo afirmações que embaraçariam de vergonha membros de associações de moradores, quanto mais adeptos de um clube centenário.

Está há muito desmitificado um mito que nunca existiu, a não ser na cabeça de Costinha (a propósito, perdeu o pio...) e na irresponsabilidade de Bettencourt: Paulo Sérgio não é um bom treinador e nunca o devia ter sido no Sporting. Mas obviamente que tenho que concordar com ele quando afirma que não é o único responsável pela situação do futebol do Sporting. Mais do que ele é ainda quem se lembrou dele e quem, da sua contratação, lavou as mãos e ainda teve o desplante de se por a mexer sem antes rectificar o mal que havia feito. Pior do que errar é ignorar ou insistir no erro.

Paulo Sérgio é um treinador medíocre e como qualquer medíocre, não tem de si essa consciência. Só  assim se percebe que o treinador não se considere o principal responsável  pelo que acontece este ano a um Sporting incapaz de vencer mais do que 3 jogos em casa. E como a mediocridade se enamora de si mesma para poder vingar, Costinha e Bettencourt chamaram PS para formarem no Sporting  um trio de kamikazes , brincando com o pouco dinheiro que ainda restava, se é que restava algum. Revelam a inconsciência infantil consubstanciada na anedota da criança que aprende a andar de bicicleta e grita, incauta, à mãe: olha, sem pés nos pedais! Mãe olha, agora sem as mãos no volante! Oh mãe, oh, agora sem …dentes! 

Demorará muito tempo para que os erros cometidos possam ser superados. Bettencourt é no entanto ainda a pessoa certa para explicar a parte do “vai pró c#%/&*§!” que Costinha e PS ainda não perceberam. Afinal não foi depois de ouvir o mesmo que JEB teve o rebate de consciência que o levou à demissão?

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Liedson já foi, Kléber já era, mas ficamos com Murphy

Se havia negócio que tinha tudo para correr mal era precisamente aquele em que o Sporting decidiu empreender à última da hora: substituir um jogador com o lastro de Liedson a meio do campeonato, trocando-o por um jovem ponta-de-lança promissor, bonificado por um igualmente jovem extremo promissor e ambos já conotados com o FCP.

Porquê que é que o Sporting resolve correr o risco politico de mais uma contratação falhada, acrescido do risco de diminuir valor ao plantel, precisamente num lugar carenciado, não pode ser apenas explicado pelo facto de, estando demissionária, a actual direcção nada ter a perder. E visto ao contrário, também não se consegue enxergar com possa retirar qualquer dividendo estando de saída. Perceber quem foi o mentor ou mentores deste surtida infeliz ajudaria muito a perceber o real significado de tudo isto.

Face a tudo o que se sabe neste momento, Kleber vestirá para o ano um equipamento listado, mas onde não se verá o verde, apenas o branco. O mesmo sucederá provavelmente com Djalma. E pior que a ridicularização de um clube centenário nas palavras do presidente do Atlético Mineiro ("Proposta do Sporting por Kléber, é ridícula") é ver a utilização do nosso nome como quem usa um bordel para a sua satisfação pessoal. Carlos Pereira afrontou Pinto da Costa, Alexandre Kalil mostrou ao presidente do Marítimo quem era o dono do burro, e nós nem as bebidas cobramos.

Depois do anúncio da saída de Liedson fiquei convencido que isso seria a indicação que o negócio Kleber estaria a correr bem. Pura ingenuidade. Certamente que se arranjará um Tales até ao fecho das inscrições. A forma com se abriu as portas a Liedson ( importa pouco agora a opinião pessoal, antes sim a forma como sai um jogador com 8 anos de clube) demonstra a fragilidade financeira em que nos encontramos, quando o mesmo presidente que lhe renovou o contrato se vê obrigado a dispensá-lo por não poder honrar o compromisso. Mas ficamos com o Maniche, certo? Antes de ir Bettencourt quer deixar nos Sportinguistas uma marca indelével.

O que é certo é que Liedson já foi, Djalma dificilmente virá e Kleber já era. Ficamos com o Murphy, ou mais propriamente com o mais célebre dos seus corolários que tem vingado em Alvalade: Se existe alguma possibilidade de diversas coisas correrem mal, aquela que causar maior dano será precisamente a que correrá mal.

domingo, 30 de janeiro de 2011

A melhor aquisição deste Inverno

Paulo Sérgio tinha razão quando ontem afirmava, após a vergonhosa actuação conjunta da equipa que comanda e da equipa de arbitragem, que está muito fácil fazer mal ao Sporting. Mas na feira de horrores onde cada vez mais se mergulha o futebol do Sporting há que ver onde estão os piores mal-feitores. Pelo que resta da época o Sporting pode bem com os Catitas e com os Cosmes, mas o mesmo já se poderá afirmar de Paulo Sérgio, Costinha, Couceiro e obviamente da direcção demissionária, com Bettencourt à cabeça. O que esta gentinha está a fazer estes dias no Sporting propagar-se-à pelas próximas épocas no passivo e na falta de competitividade e constituirá uma âncora ao pescoço daqueles que venham a ser eleitos nos finais de Março.

Não é difícil de perceber o que está a acontecer neste momento em Alvalade. Bettencourt deve estar a pensar no que vai fazer daqui a um mês e por isso, tal como Pilatos, lava as mãos sobre o destino do Sporting. Paulo Sérgio, Costinha e surpreendentemente (ou não?) Couceiro comportam-se como uma besta no seu último estertor: sabem que não têm futuro e por isso não têm nada perder. Agarram-se como e onde se podem, destruindo tudo à sua volta, quem sabe haja alguma janela que se abra por onde possam sair para continuar as suas carreiras, que conhecem hoje o seu zénite irrepetível.

Que sentido faz, face à actual conjuntura, alterações significativas no plantel? Seria até uma discussão interessante se faz sentido aliviar a folha de pagamentos do ordenado de Liedson por 2 jovens promissores, mas não no momento em que vem aí uma direcção e seguramente que não com os nomes que estão em cima da mesa. O mesmo serve para a dispensa de Izmailov, que, com a saída óbvia de Costinha, não seria inevitável.

O mandato desta gente terminou e se as decisões ruinosas que hoje tomam podem até estar a coberto da lei, não encontram abrigo naquela que devia ser a postura ética. Por isso, não tenho dúvidas que a melhor aquisição neste mercado de inverno seria uma providência cautelar que impedisse este quadrunvirato de continuar a enterrar o futuro do Sporting.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O timing de Bettencourt

Demorará ainda algum tempo a perceber as verdadeiras razões por trás da demissão de Bettencourt. Pressões familiares? Limite da capacidade de encaixe como indicou o nosso PMAG? Sejam quais forem as razões, o que não me parece admissível é que se faça agora do presidente demissionário uma vítima. Se Bettencourt se pode queixar de alguém deve-o fazer antes de mais a si mesmo, por desbaratar, desde o primeiro momento e de forma inexorável toda e qualquer condição básica que lhe permitisse concluir o seu mandato. E se foram os insultos que lhe foram dirigidos pela Juve Leo a gota que lhe fez transbordar o copo a última coisa que poderá fazer é lamentar-se, pela forma pouco clara como balizou as respectivas áreas de intervenção. As que lhe cabiam a ele e as que eram permitidas à claque. Faz pouco sentido, perante tudo o que sucedeu durante o tempo que decorreu o mandato de Bettencourt ainda querer onerar os Sportinguistas com mais um passivo, para lá do nos que nos atrapalha as contas. Em qual dos clubes grandes se permitiria o que foi permitido a Bettencourt?

Mas o que não pode passar despercebido é o timing da sua saída. Deixo de fora estarmos em pleno período de transferências, por, em coerência com o que aqui afirmei anteriormente, essa ser a última das nossas preocupações face ao que resta da época e para o buraco negro onde se some o talento dos nossos profissionais que é a actual estrutura técnica. Mas não pode passar despercebida que a demissão surja 15 dias após a nomeação de um director geral. Ou que ela aconteça no primeiro pretexto que lhe foi concedido por uma derrota para a qual se fartou de contribuir pelas escolhas que foi fazendo. E logo após de consumada a irreversibilidade das medidas tomadas na sequência da famosíssima reestruturação financeira, com a venda das VMOC`S, da passagem da Academia e dos direitos televisivos para a SAD, mas sendo incapaz de tomar uma decisão que fosse no sentido de reparar os erros cometidos que fazem o nosso futebol definhar.

Parece que na agenda de Bettencourt pesaram mais os interesses dos nossos "parceiros financeiros" do que os do Sporting. Quem vier a atrás que indique a porta a Paulo Sérgio e à malta do IPad. Que juntamente com os restantes profissionais do clube não deixarão de, por hora, se interrogar: aonde é que eu vim parar? Que clube é este?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Esperança para voltar a acreditar

São já conhecidas as primeiras reacções à pouco surpreendente demissão de Bettencourt, dos adeptos aos corpos sociais. Estes reunir-se-ão em plenário na próxima terça-feira devendo ter lugar, no dia seguinte, o plenário do Conselho Leonino. Não creio que estejam reunidas condições para outra tomada de decisão que não a convocação de eleições. Aos corpos sociais não restará outra opção senão renunciar aos seus mandatos, permitindo o seu agendamento.

Como não é demais lembrar, por trás de José Bettencourt não "existia" ninguém e se o próprio presidente tinha a sua credibilidade minada, seria tudo menos recomendável cooptar para o seu lugar um desconhecido. Para reforçar o meu argumento questiono-me se alguém sabe, sem recorrer a cábulas, o nome dos vice-presidentes do Sporting... Qualquer que seja a solução a ser encontrada não poderá ser mais do que temporária, com vista a assegurar a gestão corrente do clube. 

Fica por definir qual seja o prazo mais indicado para que a A. G. eleitoral ocorra. O tempo para preparar o futuro - não apenas do futebol, mas de todo o clube - é escasso. Por outro lado, e apesar de não se poder considerar uma surpresa, não existe neste momento qualquer oposição organizada - ao contrário do que por aí se dizia - pelo que deve ser dado tempo e espaço para surja quem entenda poder oferecer soluções ao clube. 

No meu entender esse prazo não deveria exceder os 2 meses. As eleições ocorreriam em meados de Março ficando os novos dirigentes com apenas 3 meses para limparem as secretárias e preparem a época. O que é pouco se atendermos a que, como é bom de prever, uma nova geração de dirigentes chegará a Alvalade. 

Mesmo conhecedores de que os tempos são e continuarão difíceis, não nos resta outra alternativa , como adeptos, senão aguardar com serenidade os desenvolvimentos necessários, confiando que, como grande clube que é, o Sporting tem no seio gente de capacidade ímpar, independente do nome e da origem. 

Sei que não haverá passes de mágica capazes de nos transportar para o êxito enquanto piscamos os olhos. Para acreditar basta-me a esperança de ver preparar o futuro de forma metodicamente sustentada, com verdade, mobilizando os Sportinguistas. Algo que não tem sido feito nos últimos anos.

P.S.- Ao contrário do que diz Dias Ferreira o futuro deve pertencer aos candidatos possíveis. Por mais que não queira o presidente da AG representa no presente mais o passado do que o futuro que se deseja. E um bom serviço que prestaria ao clube seria recatar-se, ao invés de se expor desnecessariamente,como fará certamente amanhã na sua tribuna semanal.

P.P.S: Segue em anexo um comunicado da AAS sobre a demissão de Bettencourt. (clique para aumentar)

O fim de uma era, ou quantas vidas tem o roquetismo?

José Eduardo Bettencourt bateu com a porta, mas, para os interesses do clube, já o fez com mais de um ano de atraso. Como presidente aquilo que de melhor se pode dizer, e que caracteriza de forma sintética a sua passagem pela cadeira presidencial, é que foi sempre de menos. Quase sempre, e na maior parte das circunstâncias, sempre que a sua acção era necessária, JEB deixava evidente não estar preparado para a função. O que, como a história certamente lembrará, constituirá uma das maiores desilusões do universo Sportinguista: ao acabar de ser eleito todos pensavam estarem reunidas as condições para um nova e mais estável etapa no Sporting, esperança que o presidente demissionário não foi capaz de justificar.

Bettencourt sai tão mal como entrou, prestando um mau serviço ao clube. Não o podia fazer sem desminar o campo a quem o substituirá, mesmo que interinamente. É inqualificável que bata com a porta deixando no cargo um treinador incompetente e um director desportivo que nunca esteve à altura do cargo. Foi na escolha de ambos que começou o principio do fim de José Eduardo Bettencourt. E eles sabem-o. Vendo partir JEB e permanecendo no cargo que ocupam, diz muito do seu carácter. Todos sabemos do que estão à espera , Paulo Sérgio (quem o conheceu em Guimarães certamente não está nada surpreendido nem com o seu falhanço desportivo nem com o seu carácter) e sus muchachos em particular: de alguém que assine o cheque.
Aguardemos pelas cenas dos próximos capítulos se ontem foi o principio do fim de uma era ou se à retirada de cena de Bettencourt se seguirá mais alguma movimentação estratégica no sentido de assegurar a continuidade da dinastia.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Como se construíu um plantel para ser campeão

Numa das primeiras entrevistas dadas por Paulo Sérgio ainda antes da época começar Paulo Sérgio identificava aquilo que, no seu entender, o Sporting necessitava para lutar pelo titulo. Dessa entrevista demos conta aqui.

Entre o que foi então dito e o que realmente aconteceu é um balanço que deve ser feito ,até para que se entenda que, quando a época terminar, o actual técnico estará longe de ser o único a ter que prestar contas. Embora, como afirmo desde o inicio, a sua escolha para técnico principal seria o pior dos erros, do qual o Sporting ainda terá que pagar durante muito tempo. Em prestígio, pontos e dinheiro.

Vukcevic não fazia parte do projecto de Paulo Sérgio para a época em curso, seria dispensado, quase vendido e regressou a Alvalade.

Paulo Sérgio contava com Izmailov mas este, lesionado e novamente operado, ainda está longe de Alcochete. E não se sabe se o seu regresso será em definitivo ou apenas para limpar o cacifo.

Paulo Sérgio queria centrais com centímetros e talento. O Sporting vendeu o central mais alto, Tonel, trocando um jogador com 161 jogos de leão ao peito por 2 jogadores mais altos mas que não conseguem oferecer mais garantias que a dupla Polga - Carriço que até são significativamente mais baixos.

O técnico confiava em Pongolle e passado duas semanas este seria emprestado. E quando suspirava pelo "pinheiro" entrava Tales de menos de 1,70m.

Eram necessários extremos com "velocidade, potencia e criatividade". Chegaram Salomão e Valdés. Curiosamente os dois para o lado esquerdo, sendo por demais evidente que o as qualidades do chileno mingam quando encostado à linha.

O Sporting compraria ainda Evaldo, que, apesar da quantidade de jogos disputados, está longe de evidenciar qualidade irrepreensível como seria desejável em quem custou 3 milhões.

No espaço de um ano o Sporting envelheceu o seu plantel à procura da experiência que se dizia faltar,  apesar de ter prescindindo de praticamente todos os  jogadores do meio-campo, que, apesar de jovens, tinham no curricullum, um número muito apreciável de jogos em todas competições, Liga dos campeões, inclusive.Se não conseguiu melhorar a competitividade fez pelo menos disparar os custos, que, segundo hoje o Record, quer agora conter.

Pedro Mendes, apesar de ser provavelmente o melhor jogador nacional na sua posição, é um jogador caríssimo, se atendermos ao número de jogos que disputa por ano. Maniche pode ser experiente, pode até estar a fazer uma boa época mas ganha muito mais do que lhe podemos pagar face à sua preponderância.  Zapater ainda não conseguiu impôr-se, sendo a 4ª opção, atrás de Maniche, André Santos e Pedro Mendes. Hildbrand não conta.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Autismo


(foto DN)

Costinha:

"Neste momento, interessa-me apenas o jogo com o Vitória de Setúbal e o tipo de reacção, carácter, ambição e atitude que os nossos jogadores irão colocar em campo quando subirem ao Bonfim", observa, sem escamotear uma avaliação objectiva e um juízo claro das derrotas sofridas diante de Levski e Vitória de Setúbal: "Digo isto porque fiquei muito desapontado com os últimos dois jogos."

JEB:

"Não tenho razões nenhumas para não manter a confiança no treinador. É difícil trabalhar no Sporting, um clube no qual os resultados potenciam alguma maldade, mas temos que saber conviver com isso"


O sacudir a água do capote continua. Gosto especialmente da parte dos resultados potenciarem alguma maldade...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"Cabe a quem dá, não a quem pede, ditar as condições de paz"

Alvalade parece "terra de ninguém", onde, como usualmente, todos enjeitam as responsabilidades dos seus actos. É o que se conclui do fim do arrufo entre a Juve Leo e a direcção. O presidente afirma que, e sito o que vem no DN, "não fui eu que dei a ordem para tirar as tarjas nem para impedir que entrassem, nem sei quem foi". A Juve Leo aceita placidamente, depressa engolindo a indignação pela censura, contrapondo que a frase "Em 1999 por menos fizemos mais! Preparem as malas!" "não pretendia intimidar ninguém  apenas "marcar" uma posição". JEB "pediu à Juventude Leonina para continuar a acreditar na direcção do Sporting e no sucesso da equipa de futebol" no que parece ter sido bem sucedido, uma vez que  a claque  ficou-se pela exigência de "mais empenho e profissionalismo à equipa." 

Apesar do que temos visto, o pedido da direcção não é de estranhar: porque não hão-de acreditar na actual direcção se entendem que os problemas do futebol do Sporting começam e acabam, como sempre, nos jogadores e não em que está acima deles? Trata-se, como todos sabemos, de uma paz de conveniência, uma vez que quer uns quer outros não querem ver as suas posições confortáveis colocadas em causa, pelo que o desfecho é o esperado. Falta saber quem estava em condições de fazer a paz, ditando as suas próprias condições.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Um presidente do Sporting fala assim

"João Moutinho, no Sporting, foi sempre um fantástico profissional. Já o disse e não volto atrás, mesmo que após o termo do campeonato se tenha passado muita coisa. Mas enquanto vestiu a camisola e actuou neste estádio foi sempre com dedicação ao clube. As coisas podiam ter sido tratadas de outra forma, mas isso não invalida que eu reconheça no João um profissionalismo extraordinário e um grande futebolista que esteve muitos anos ao serviço do Sporting. Mesmo num momento difícil eu desejei felicidades ao João, recordem isso, não recordem só aspectos negativos".

Se houve alguma contradição em Bettencourt não foi pelas palavras que proferiu ontem, antes sim pelo episódio da "maçã podre". Moutinho foi sempre mais capitão dos corpos sociais do que propriamente dos adeptos. Não esqueço a falta de respeito pelo clube, agravada pelo estatuto que detinha.Mas se lhe faltava perfil para capitanear a principal equipa do Sporting sobrava-lhe o empenho e a entrega em campo. Deixou uma marca dificil de superar pelos jogos que fez de leão ao peito.

Não posso deixar de me congratular com esta declaração pública do presidente do Sporting. que marca a posição oficial do clube, em contraste com o esboço de um movimento infeliz que o mínimo que conseguirá é envergonhar o Sporting. Invocar a morte trágica de um atleta que morreu em campo de forma arrepiante, desejar igual sorte a quem quer seja e fazê-lo em nome do Sporting é salpicar de esterco a bandeira de um clube centenário. Mais do que as taças e campeonatos valemos pelos princípios e pelos ideais que representamos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Eu não



Começa já a preparar-se a recepção ao fcp e o mesmo será dizer ao João Moutinho. Como todos os Sportinguistas, fiquei profundamente decepcionado quando ele afirmou que queria sair para o Everton e defendi que lhe deveria ser retirada a braçadeira nesse exacto momento.

Não posso no entanto concordar com aquilo que se está a preparar. Pelos vistos vamos imitar os super dragões e usar bolas de golfe. Os bons exemplos do modelo "a copiar" por parte do JEB, continuam a vingar em Alvalade.

O que não deixa de ser irónico, depois do episódio dos aplausos com que se brindou um jogador do Nacional apenas porque poderia vir a representar-nos - o que qualquer pessoa com memória deveria descortinar que dificilmente isso aconteceria - como se fez com o Rúben Micael.

Moutinho não é totalmente inocente nesta história mas a grande responsabilidade de ele representar o actual clube, essa, vai inteirinha para a incompetência N vezes renovada de quem nos dirige. Maçã podre e zero propostas, claro que sim.

Não o aplaudiria pois saiu do SCP para um rival. Agora se alinho nisto? Eu não.

domingo, 14 de novembro de 2010

O bilhar grande e o ecletismo leonino

O Sporting de há um ano para cá rodopiou sobre si mesmo e, após uma volta de 360º, ficou mais pobre. Gastamos como nunca sem produzir resultados. Somos cada vez menos.

O que o Sporting produz hoje em campo é igual ou pior ao que se fazia no pior tempo de Paulo Bento e igualmente irregular ao que se observava com Carvalhal, sem no entanto chegar perto das melhores exibições. Essa irregularidade não está associada à turbulência exterior, uma vez que a contestação é residual, não há “episódios Sá Pinto / Liedson”, Izmailov está afastado do grupo de trabalho e o treinador não dá conferências de imprensa sozinho ou em vãos de escada e o apoio institucional é total.

Donde vem então a irregularidade exibicional do Sporting? Do seu próprio treinador e da sua concepção do que é o futebol. O Sporting actual tem um registo em que se dá mais ou menos bem e quando as coisas lhe começam a correr bem. Canta mas não encanta. Canta pouco e pianinho. Apesar de se contar pelos dedos as jogadas com princípio meio e fim, sempre vai conseguindo, nessas circunstâncias, impor a melhor valia individual dos seus jogadores.

Mas não há equipa que consiga controlar o jogo do princípio ao fim. O Sporting de Paulo Sérgio não sabe respirar. Conhece apenas a correria desenfreada. Mas quando precisa ou o adversário lhe impõe um registo diferente a equipa desorganiza-se e deixa de funcionar como tal. Ontem foi ainda pior. Foi a intervenção do treinador que desligou as luzes, deixando a equipa às escuras, deixando de se ver uns aos outros e o caminho para a baliza adversária. Não é assim que se ultrapassa um mau momento psicológico, antes se cava a desconfiança já instalada pelos resultados e agravada pelas próprias palavras de Paulo Sérgio: ao lembrar publicamente que a equipa precisa de reforços, o treinador diz que não confia nos jogadores que tem. Ficamos sem saber quanto precisamos e gastar para não trocar de papéis de equipa grande com a Académica.

O treinador, os seus equívocos e as suas insuficiências, é o principal factor de instabilidade. Vitórias como as de ontem resumem os ganhos aos 3 pontos que, para as ambições do Sporting, já de pouco servem. Quantos, dos poucos que ainda restam, deixarão de aparecer para ser confrontados com a indigência exibicional e mental a que estamos confinados?

Bettencourt dizia há tempos que teria que ir dar uma volta ao bilhar grande se não obtivesse resultados.  Apesar dos pesares, não é uma modalidade muito praticada pelos presidentes leoninos. Analisando as últimas décadas, apenas Jorge Gonçalves foi obrigado pelos Sportinguistas a conhecer tal modalidade, pelas razões que se conhecem. Bettencourt já terá feito o suficiente para merecer igual distinção, mas os Sportinguistas tornaram-se ecléticos perante a asneira e o dislate, admitindo todos os seus géneros. Mas está na altura de o presidente e Costinha perceberem que pior do que o erro cometido ao contratar a incompetência que a actual equipa técnica representa é persistir no erro de a manter. Está na altura, e já vai tarde, de Paulo Sérgio se dedicar às voltas do bilhar grande.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Perguntas que gostaria de ver respondidas

Julgo que pouco interessa saber o que pensa Paulo Sérgio sobre o plantel que tem à disposição. De facto não nos saiu o Euromilhões. Esse saiu no inicio de época aos nossos adversários directos, pelas boas escolhas que fizeram e pelos nossos erros. A ideia, defendida pelo ainda técnico do Sporting, de que precisamos de reforços, seria válida se não tivéssemos já gasto mais do que devíamos e podíamos para ter que andar, à 11ª jornada, a disputar o quinto lugar com a Académica. Ou com onze golos marcados e com 10 sofridos. Quanto precisaria de gastar o Sporting com Paulo Sérgio para ser campeão? Os Sportinguistas estão mais preocupados, entre outras coisas, em saber quem vai ser o novo treinador do Sporting. E quando.

Durante a semana que hoje finda li com atenção a sugestão do nome de Marcelo Bielsa para o cargo de treinador do Sporting. Devo dizer que desconfio sempre de técnicos sul-americanos. A realidade diz-nos que o se faz do lado de lá é bem diferente do que se passa deste lado da margem atlântica. Em termos de treino e táctica os treinadores europeus estão na vanguarda, como ainda se comprovou no último Mundial. Se as equipas sul-americanas, especialmente as selecções, ainda vão conseguindo responder, fazem-no muito por graça da qualidade individual dos seus jogadores e duma quase infindável capacidade de renovação e de recrutamento de talentos. Não gostaria, por exemplo, de ver o Sporting voltar ao tempo dos 3 centrais, como ainda se vê em muitas equipas sul-americanas. Isso representa o passado.

Várias vezes aqui defendi a ideia de que a melhor solução para o comando técnico do Sporting deveria passar preferencialmente por um técnico experimentado e com curriculum. O conceito vale o que vale, uma vez que mais do que os títulos e curriculum, que afinal representam apenas o passado, valem muito mais num treinador as ideias claras, a convicção e a ambição  de triunfar ainda intacta. Mas a ideia de um técnico experimentado está subjacente a uma realidade incontestável hoje no Sporting: sobram na sua estrutura aprendizes e estagiários que acumulam essa característica com a falta de bom senso e uma aparente incapacidade de aprender com os erros.

Apesar de sempre ter contestado a ideia indigente de que o clube não conseguiria contratar um técnico de renome internacional, sou agora levado a crer tal seja hoje muito difícil de o conseguir. Não porque o campeonato português não tenha visibilidade ou não haja dinheiro para pagar os vencimentos respectivos, como muitas vezes invocam os paineleiros difusores da linha oficial. Mas porque o que se tem feito nestas duas últimas épocas tem golpeado profundamente o prestígio do clube tornando-o num projecto para aventureiros e suicidas. Não será de surpreender por isso que os profissionais que ainda anseiem por algo de bom para as suas carreiras queiram distância de Alvalade. E se for assim já para treinadores em breve o será também para os jogadores.

Esqueçam a condição de Sportinguistas que, pela honra de poder fazer algo pelo clube, aceitaríamos de bom grado qualquer tarefa. Pensem como profissionais. Como treinadores. Na hora de escolher um clube como olhariam para o Sporting actual? Quem gostaria de, nessa condição, ter na retaguarda um presidente como o actual e um director desportivo investido de presidente executivo, fazendo do Sporting o seu "private football manager", ao vivo e a cores?

sábado, 23 de outubro de 2010

Um projecto atormentado

José Eduardo Bettencourt deu uma entrevista à “Abola” que será publicada em 2 partes. A primeira está hoje nas bancas. Como é habitual, é minha intenção partilhá-la na íntegra com os nossos leitores, coisa que farei apenas na 2ª feira, por razões que se prendem com a minha vida particular. Se o interesse se mantiver. Mas hoje avanço com aqueles que me parecem os pontos fortes do capítulo hoje publicado.

Da  extensão das declarações produzidas, num tom contraditório e uma humildade que não me soa genuína e a vitalização, há poucos factos novos. Mas há uma passagem que marca uma diferença de perspectiva fundamental entre o discurso do nosso presidente e a minha opinião. A dada altura da entrevista os jornalistas perguntam a JEB se “admite que os adeptos possam não ter visto em si aquilo que desejariam como imagem de poder?” JEB Responde: “Acho que têm razão, porque sempre humildemente disse que podia não ter perfil para isto. Mas também sabia que isso não era decisivo, porque no passado houve uns com mais e outors com menos perfil e isso não fez diferença nenhuma.”

De forma alguma posso concordar com este tipo de informação. Primeiro porque a eleição de JEB significou, nos momentos imediatos, uma lufada de esperança que há muito não se via no Sporting. Toda a contestação que de seguida teve lugar não nasceu por casmurrice ou antagonismo pessoal, mas sim por uma série de erros de palmatória que quem gosta do Sporting não podia deixar passar impunemente. É bom que se respeitem os factos e que a história não seja reescrita.

Depois porque a falta de perfil de líder para um clube como o Sporting, assumida agora pelo próprio, representaria sempre para nós um problema, como seria sempre para qualquer instituição. Talvez JEB devesse levar mais longe essa sua análise e ser mais consequente. Porque não ser o presidente que o Sporting precisa não quer dizer que não possa ser imensamente útil noutra função. Desde a sua entrada em funções que há melhorias significativas na modernização da área administrativa do clube, pelo menos da face que é visível para os sócios, com o é a recente possibilidade de imprimir-mos os nosso próprios bilhetes em casa.

Os prejuízos da sua acção até agora são muitos e evidentes e são agravados por ocorrerem num momento de particular fragilidade do clube e por JEB não ter atrás de si uma equipa que mitigue as suas fragilidades. Não ter um grande líder e uma equipa fraca é uma factura que o Sporting, isto é, nós todos, teremos que pagar. Certamente a juros bem elevados.

JEB crê que foi o destino que o colocou no Sporting. “Houve qualquer coisa que me mandou para aqui”. Sabemos o que essa noção de missão nos custou a todos em Alcacer-Quibir…

Ficam de seguida as frases que considero mais pertinentes nesta I parte:

Sabia que tinha de fazer de Messias para o povo judeu mas se calhar não era bem esse o Messias que estariam à espera”

Cometi o erro da impreparação porque não tive tempo para ver tudo e penso que confiei muito numa coisa que nunca devia ter confiado: acreditei que todos os egos do mundo  se apagariam para ajudar um bom samaritano a levar o barco para a frente

Não houve qualquer pessoa muito importante no Sporting que me tivesse ligado a pedir par vir. Mas houve colaboradores que manifestaram muito interesse  e o meu compromisso inicial  foi com eles, não foi com pessoas mais conhecidas no Sporting.

Reconheço que tenho de melhorar muito o trabalho na mobilização das elites sportinguistas, porque se não as tivermos connosco dificilmente conseguiremos fazer alguma coisa.

(Há uma quinta coluna) Historicamente sempre assim foi, não há nada de novo. As pessoas descobriram agora que as AG`S são complicadas. De certeza que não estiveram nas AG´s de Sousa Cintra e João Rocha.

Tive uma expressão infeliz, aquela do terrorismo, e já pedi desculpa. Mas ninguém comenta a forma baixa e ordinária como tenho sido tratado por algumas pessoas.

Temos obrigação de andar lá em cima. Claramente temos que ficar 15 pontos à frente do SCBraga. Indiscutivelmente. Ainda por cima acho que não estamos no topo da tabela por um conjunto de circunstâncias e coisas estúpidas.

Há um fosso (para os rivais) e esse fosso foi criado numa altura em que ainda é mais difícil recuperar.
(Não teme que o contrato dos direitos televisivos seja considerado um mau acto de gestão) Já fomos acusados há dez anos, de termo feito um mau acto de gestão porque iriam aparecer não sei quantos operadores. A história mostra que não apareceu ninguém. (não fez o contrato por uma questão de adiantamento de dinheiro?) Fi-lo por um conjunto de circunstâncias.

Tentei fazer um programa (de governo) que é claramente de fusão. Se as pessoas quiserem ser sérias, havia mais do que uma plataforma de entendimento. Mas a verdade é que foram alterando o seu discurso , primeiro era porque o clube não era dos sócios, depois porque era da SAD, posteriormente era o ecletismo.

O Sporting tinha de passar pela fusão da tecnocracia com a emoção, com os valores do Sporting, com a cultura Sporting. O Sporting criou algumas expectativas mas foi sempre um projecto atormentado.


Não posso dizer à terça, à quinta e ao sábado que o clube é dos sócios e depois descobrir que só um xeque com petrodolares é que resolve isto. No futebol tenho a consciência que se arriscou um bocado, mas tinha que se tentar alguma coisa e aí corri alguns riscos, mas também acho que, com todo o respeito, se podiam ter corrido outros riscos no passado.


Desde que assumi a presidência encetei um processo de transformação, dizendo às pessoas como é que a casa tinha que ser arrumada. Esse é um legado extraordinário, em termos de mobilização e empenho das pessoas.


Não faço rigorosamente mais nada que não seja o Sporting. (O Sporting ocupa) em média mais de doze horas.


O dinheiro que ganhei este ano não deu para pagar o IRS que tive que pagar agora no final de Setembro.


O esforço e a dedicação de Costinha, na formação de um grupo forte e com princípios bem definidos.


O empenho e a forma profissional com o Paulo Sérgio e a sua equipa técnica tem trabalhado.


Estou optimista quanto ao futuro e acredito que o Sporting irá, certamente, entrar numa fase muito positiva.


O futebol português tem um deficit de coragem. Um País como Portugal não pode gastar o que gasta no futebol. Há um futebol que tem 95% por cento de pessoas extraordinárias. Depois acho que há uma componente de país pequeno terrível, muito baixa. Há cinco por cento de mafiosos.

Há uma coisa que quer queiram quer não, acontece no Sporting: As pessoas gostam de mim.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Estamos no bom caminho (a entrevista)

Nota do autor: após a publicação deste post vários foram os blogues que plagiaram o seu conteúdo, em total desrespeito pelo trabalho efectuado e rompendo com uma ética tácita e antiga entre bloggers. Alguns dos plágios nem sequer fazem referência à fonte. Não sendo a primeira vez que tal acontece é a primeira que tal sucede de forma maciça e despudorada. Os que o fizeram de forma irreflectida ou descuidada estão a tempo de rectificar o seu procedimento. Os que o fizeram apenas pensando no proveito próprio, sem respeito pelo trabalho dos outros, manterão a atitude, certamente a negarão, estando prontos a reincidir. A Blogosfera Leonina devia ser um exemplo e não uma manifestação de “vale tudo”. 

Bettencourt deu uma longa entrevista ao jornal do clube hoje nas bancas e que, como sempre que é possível, partilhamos com os nossos leitores, lembrando em especial os amigos deste espaço que se encontram fora do País.

A entrevista subdivide-se em 6 grandes temas – descritos na página inicial, e que são abordados por JEB sem qualquer contraditório, pelo que a designação é notoriamente desajustada. E depois da sua leitura continuo a debater-me com a dúvida já expressa no artigo anterior: Estamos de facto no bom caminho?

Vou um pouco mais longe, pelas dúvidas que o seu discurso suscita: Não duvido da qualidade de adepto fervoroso de Bettencourt, mas é ele o presidente que o Sporting precisa neste momento? Não está a realização de tão difícil tarefa muito acima das suas possibilidades? Tendo em conta as decisões tomadas até hoje pergunto-me se não trocamos um bom vice-presidente para a área Administrativa, onde há muito por fazer, por um mau presidente, como tem sido nos últimos 14 meses.









sexta-feira, 8 de outubro de 2010

As décadas do futebol leonino

JEB dixit: "A 2.ª melhor década de sempre no futebol"

Será?

Vejamos:


Década de '40 (40/41 a 49/50)

Os cinco violinos
5 títulos de campeão
4 Taças de Portugal
TOTAL – 9 TÍTULOS (não existia Supertaça, não existiam competições europeias)


Década de '50 (50/51 a 59/60)

1º jogo da Taça dos Campeões Europeus (SCP vs Partizan)

5 títulos de campeão
1 Taça de Portugal
TOTAL – 6 TÍTULOS (não existia Supertaça, arranque das competições europeias)



Década de '60 (60/61 a 69/70)

O cantinho do Morais

3 títulos de campeão
1 Taças de Portugal
(1 Taça das Taças)
TOTAL – 4 + 1 TÍTULOS (1 Taça das Taças; não existia Supertaça)



Década de '70 (70/71 a 79/80)

Hector 'chirola' Yazalde

2 títulos de campeão
4 Taças de Portugal
TOTAL – 6 TÍTULOS (0 Supertaças – apenas 1 edição)



Década de '80 (80/81 a 89/90)

Os 7 a 1 e o 'poker' do velho capitão

1 título de campeão
1 Taça de Portugal
(2 Supertaças)
TOTAL – 2 + 2 TÍTULOS (2 Supertaças)



Década de '90 (90/91 a 99/00)

Finalmente campeões!


1 título de campeão
1 Taça de Portugal
(2 Supertaças)
TOTAL – 2 + 2 TÍTULOS (2 Supertaças)


Década de '00 (00/01 a 09/10)

Famosa Porta 10-A no novo Estádio José Alvalade

1 título de campeão
3 Taças de Portugal
(3 Supertaças)
TOTAL – 4 + 3 TÍTULOS (3 Supertaças)



A minha análise:

1.º ponto - Excluí as décadas de '10, '20 e '30 porque a maioria das competições de futebol no nosso País tinham carácter regional.

2.º ponto - Para se fazer uma avaliação justa teria que se contar com as competições coincidentes em todas as décadas em apreciação (apesar disso contabilizei as Supertaças e a Taça das Taças, mas de forma diferenciada).

3.º ponto – Depois de apreciar os títulos conquistados pelo SCP em futebol ao longo de cada uma das ultimas 7 décadas, e tendo em consideração a citação transcrita no início do post, fica clarinho como a água (desde que pura e despoluída), que para JEB um campeonato tem o mesmo valor que uma Taça de Portugal ou, até, que uma Supertaça Cândido de Oliveira... Já agora: três Supertaças valem mais que a conquista duma competição europeia? Pelo visto e escutado na entrevista de ontem na RTP1, para JEB, sim.

4.º ponto – Considerando que a década de '40 é unanimemente considerada como aquela que, futebolisticamente falando, trouxe maior ‘riqueza’ ao SCP, diria que, pessoalmente, não trocava a época de '50, de '60 ou a de '70 pela '00... Mas isto sou eu. Resumindo: a década de ‘00 só supera as de '80 e '90, sendo que (há que ter muita atençãozinha) metade da década de ‘90 é já responsabilidade do vigente paradigma de gestão… do qual JEB é figura proeminente. Como é que é mesmo o dito popular? "Ninguém é bom Juiz em causa própria". Pois.
Million dollar question:
E então, JEB passa ou chumba na sua cadeira preferida do curso de presidente do Sporting: 'trivial pursuit leonino'?
Têm a palavra V.ªs Ex.cias.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Os 3 pilares

“ (…) Quem desrespeitar o bom-nome do Sporting (…) ficará privado de entrar nas instalações do clube. A bem da verdade e do respeito pela ética.”

Os jornalistas podem até inventar notícias,  mas é o presidente e a direcção que o acompanha, com as responsabilidades acrescidas pelos cargos que ocupam, quem tem nas mãos a possibilidade de fazer a melhor ou a pior das diferenças na defesa do bom-nome do Sporting. Se o princípio vertido no comunicado de JEB se aplicasse ao próprio não faltariam razões, de há um ano e alguns meses para cá,  de o impedir de entrar nas instalações do clube sob outra condição que não fosse a de um mero associado do clube. E as medidas não se ameaçam, implementam-se. Sob pena de fazer a triste figura do “agarrem-me senão eu bato-lhe”. A não ser que esta reacção tímida tenha por base o receio de  poder ser desmentida   a qualquer momento.

“Criámos muitas oportunidades, construímos muito jogo, e penso que tivemos muita qualidade naquilo que fizemos, mas falhámos na finalização.”

Paulo Sérgio faz o que pode mas pode muito pouco. A sua perspectiva sobre o que acontece ao Sporting de jogo para jogo prova o erro cometido aquando da sua escolha. Paulo Sérgio tem uma visão dos problemas  que revela falta de dimensão para o clube que treina. Contabilizando todas as oportunidades do último jogo em Aveiro fico sem saber quem ganharia o jogo, se a tal eficácia existisse e atrás da qual o treinador do Sporting esconde a sua incapacidade.

“É uma nova etapa da minha carreira e espero que seja fabulosa.”

Costinha foi anunciado como director desportivo do Sporting a seguir à última vitória verdadeiramente galvanizante do futebol do Sporting: 3-0 sobre o Everton. Desde então para cá, e começando pelo episódio Izmailov, o resultado da sua actuação está à vista de todos. Há poucos dias dizia que não estava disposto a desistir dele como director desportivo, por ainda lhe adivinhar algumas qualidades. Julguei-o com coragem e frontalidade. Que quem se esconde atrás de um plantel, depois de ser o principal visado nas noticias do Record, obviamente não tem. Até agora a concretização do seu sonho de trabalhar para o Sporting - que se escusou enquanto jogador - faz lembrar o pesadelo que os nossos rivais viveram quando Artur Jorge decidiu cumprir o seu sonho particular, com as consequências que se conhecem.

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O Sporting encontra-se em 10º lugar, mais perto do último que do primeiro lugar. O campeonato já nem é uma miragem. Neste momento, com o futebol apresentado, é difícil de prever como e quando se poderá inverter este percurso cada vez mais difícil de qualificar. Até porque os três pilares em que assenta o futebol do Sporting parecem estar mais propensos a susterem-se mutuamente do que a promoverem qualquer mudança que resulte em melhorias sensíveis. É mais provável que os problemas se solucionem a si próprios. JEB está refém de Costinha, este do seu orgulho em reconhecer o erro das suas escolhas e Paulo Sérgio pensa que o problema é um pinheiro e não a sua floresta de enganos.

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