sábado, 31 de julho de 2010

O ciclo não morreu


Poderá ser apenas uma solução de recurso por parte do Sporting sem ter conseguido arranjar colocação para este jovem que representou Portugal no Europeu Sub-19.

Cédric Soares, jovem lateral campeão nacional nas duas últimas épocas, foi integrado por Paulo Sérgio no plantel principal do Sporting (ler aqui). Numa posição já preenchida por João Pereira e Abel, acredito que o jovem formado na Academia de Alcochete, passo a passo, conseguirá ganhar o seu espaço no plantel leonino e remeter Abel para terceira escolha. Adicionalmente, tendo formação como "médio", Cédric conseguirá também dar um auxílio em lugares mais adiantados.

A aposta do Sporting ao longo deste ano tem sido sobretudo em jogadores mais "consagrados", contudo, os jovens continuam lá. Rui Patrício continua titular, Daniel Carriço afirma-se como capitão de equipa e André Santos é certamente uma carta forte no baralho. Salomão (embora não seja oriundo da Academia) e Cédric demonstram que a vertente de formação não está de todo esquecida.

Enquanto estes crescem dentro das nossas paredes, outros continuam a desenvolver as suas capacidades para melhor poder servir o SCP num futuro próximo.

EM FRENTE SPORTING!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Veloso por Zapater

«Nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248º, nº1 al. a) do Código dos Valores Mobiliários, a SPORTING - Sociedade Desportiva de Futebol, SAD, informa ter chegado a um acordo de princípio com o Genoa Cricket and Football Club S.p.A. para a transferência dos direitos desportivos do jogador Miguel Veloso e para a aquisição dos direitos desportivos do jogador Alberto Zapater, com o consentimento de ambos.» (comunicado feito à instantes à CMVM)

Actualizado:

Como se pode achar que o Sporting está a fazer um bom negócio sem se conhecer o valor do Zapater?

Como se pode achar que se está a fazer um bom negócio se vamos perder um jogador internacional A e o trocamos por um jogador que vem seguramente ganhar mais do que ele, e o Génova dá de mão beijada?

Só se pode achar um bom negócio porque o Sporting precisa de dinheiro. Em termos desportivos deixa-me desconfiado a facilidade com que o Génova abre mão do espanhol, quando reconhece que tem problemas no meio campo para resolver...

Por ultimo gostava de perceber porque mudou Miguel Veloso tão rapidamente de ideias.

Percebeu que não contavam com ele e por isso lhe seria difícil jogar com regularidade?

Não estou a ver como vai Veloso explicar aos tiffosi italianos a sua apreciação sobre o clube, pelo que sou levado a pensar que Veloso não estava a contar mesmo mudar-se para Génova.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Vukmarca

Rui Patrício; João Pereira, Daniel Carriço, Anderson Polga e Evaldo; Pedro Mendes (Veloso), Maniche, Vukcevic(Valdês) e Yannick(Liedson); Hélder Postiga e Carlos Saleiro.

Suplentes: Tiago, Nuno André Coelho,  Matías Fernández, e Sinama-Pongolle.

Uma entrada distraída quase provocou ter começado o jogo a perder,o que só não aconteceu  devido a Rui Patricio. De seguida a equipa procurou equilibrar-se, fazendo valer a sua maior valia individual e colectiva. Acabamos por chegar ao golo, num excelente passe de Maniche, a isolar Vukcevik, que não perdoou. E esta acabou por ser a toada comum a todo o jogo, com o Sporting a controlar o jogo e a permitir, aqui e ali, golpes sem grande perigo para a nossa baliza.

O jogo trouxe algumas confirmações. Ao contrário do que vimos suceder em anos anteriores, esta equipa consegue ter uma melhor posse de bola quando a recupera ou sai a jogar de trás, perdendo-a com menos frequência e de forma infantil do que era habitual. A responsabilidade nesta melhoria recai sobre a acção de Pedro Mendes e Maniche.

Falta porém ainda uma ligação fiável com o sector mais avançado da equipa. Seja porque hoje a acção de Hélder Postiga não foi tão relevante como havia sido com o Man. City, seja porque a acção de Djaló foi quase sempre inofensiva. Muito também porque é frequente, ao sair para o ataque, ver os jogadores demasiado isolados do resto da equipa, obrigando à opção pela solução individual, em detrimento da colectiva. Saleiro acabou por ser a maior vítima, uma vez que quase nunca teve bola. E com isso as soluções para um futebol “arrogante”, nas palavras de Paulo Sérgio, ainda está para chegar.

Para rever, com adversários mais poderosos, o posicionamento defensivo da equipa. Foram muitas as vezes que se viu a defesa esquecer as indicações do treinador, permanecendo muito baixa, dando demasiado espaço aos adversários, que não puderam, porque não sabem, aproveitar.

O jogo terminou com o Sporting completamente por cima dos dinamarqueses, muito pelo reagrupamento das linhas, dando uma imagem mais consentânea da diferença de valor existente entre as 2 equipas e do que está ao alcance desta equipa. Um bom resultado, que dá a tranquilidade necessária para continuar a sonhar e a… trabalhar. Preocupante a possibilidade de lesão grave de Pedro Mendes.

 

Força Sporting!

Imagem do Torneio N.Y. Challenge    

  
O Sporting inicia hoje a competição a sério. Será a doer? Sim, com certeza, mas que seja também de alegria e conquista. Força Sporting!

Força que não poderá ser apenas física, mas também mental. A força que têm as equipas competentes, cujo colectivo potencia as qualidades de cada individuo. A força que torna a equipa temida perante os adversários, para começar a ganhar antes de o jogo começar. Força para procurar sempre a vitória, força para não se conformar com o possível, desejando sempre mais. Força para ganhar e a força para se levantar quando cair.

E se não se pode ganhar sozinho,  que também ninguém perca sozinho. Que os adeptos tenham a força para acompanhar a equipa. A força para se levantarem do sofá e voltarem a Alvalade. A força para não esperar pelas vitórias, e a coragem para lutarmos juntos por elas.
Viva o Sporting!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Campeonatos Europeus de Atletismo




Mais uma conquista internacional de uma atleta do SCP!

Naide Gomes, que já nos habituou a resultados de topo de um modo regular, conquistou a medalha de prata nos Campeonatos Europeus de Atletismo que decorrem em Barcelona.

Apesar do seu melhor salto (6,92m) ser igual ao da vencedora da prova, a letã Ineta Radevica, o seu conjunto de saltos foi inferior ao da atleta da Letónia. Como diz a Naide, antes a medalha de prata que nenhuma, sendo que o seu objectivo sempre foi a de ouro.


Pior sorte teve o bicampeão Francis Obikwelu - vencedor em 2002 e 2006 - que acabou "ainda mais empatado" que a Naide. É que Obikwelu terminou a prova dos 100 metros em 4º, com o mesmo tempo (10,18s) do segundo, terceiro e quinto classificados!!! Foi necessário recorrer ao photo-finish para se apurar quem destes quatro atletas acabou "primeiro".
No entanto, não deixa de ser um bom resultado para o atletismo português.

Em suma, é um ORGULHO IMENSO ter atletas no nosso Clube como a Naide e o Francis.

ECLETISMO SEMPRE!!!

Que a história (não) se repita

Não sei se a NSA, o FBI ou CIA descobriram a terrível coincidência, mas "ABola" fez-lo e deixou-o hoje estampado na sua primeira página, como noticia relacionado com o Sporting. Espero que os organismos de segurança anteriormente citados não tenham feito qualquer relação, ou ainda veríamos o nosso presidente envolvido em tramas dignas dos melhores filmes de espionagem. Pelos vistos, à chegada à Dinamarca, JEB foi conduzido precisamente pelo mesmo motorista que, em 11 de Setembro de 2001 cumpriu as mesmas funções quando se deu a tragédia de Nova York. No mínimo estranho este destaque, com tantos outros que o Sporting mereceria.

Acho que não há ninguém que gostasse de ver repetido, em que circunstância for, o terrível espectáculo com que fomos brindados à hora de almoço nesse fatídico dia de verão. Mas, nesse mesmo dia o Sporting deslocava-se à Dinamarca, para defrontar o Midtjylland, que venceria dias depois por 0-3. Iniciava a época em que terminaria como campeão e a sua delegação era comandada, com agora por Bettencourt. Tenho a certeza que os sportinguistas veriam de bom grado a repetição da história!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Sporting Clube da Albânia

As coisas até estavam a correr bem. Mais do que as exibições ou resultados, a digressão aos Estados Unidos deu aos Sportinguistas o direito à esperança de dias melhores, o toque de clarim necessário para reunir as tropas em volta da equipa que representa as nossas cores. A falta dela em anos anteriores foi o principal factor de afastamento dos Sportinguistas de Alvalade. 

Hoje, na sua mensagem aos Sportinguistas, Bettencourt até começa bem. Os 3 primeiros parágrafos  contemplam um discurso de alguma humildade e de mensagem de esperança no caminho tomado. No quarto e no quinto volta ao registo de há um ano atrás. Só lá faltam os “terroristas”, mas lá estão subentendidos. 

O que quer Bettencourt afinal? Um Sporting clube da Albânia, em que quem não pensa como ele é contra ele e pior, contra o Sporting? Enver Hoxha não fez pior. Há apenas um caminho único, o dele, e os Sportinguistas ou o reconhecem como tal ou não têm direito à opinião? Não é mais do que legitimo duvidar da eficácia de quem dirigiu o clube a um dos piores resultados de sempre – o que pode acontecer a qualquer um – e de quem, ao contrário do que foi mandatado, ainda promoveu a discórdia e a desunião, conseguindo um dos pontos mais baixos na vida do nosso clube de que tenho memória? É esta a mensagem que o Sporting precisava neste ponto da época? 

E que razões tem Bettencourt para o endurecimento do discurso? Está a fazer a festa, deitar os foguetes e a apanhar as canas, por uma digressão bem sucedida, se a festa - a época oficial - ainda mal começou? E quando as coisas correrem mal - porque correm sempre, muitas vezes a quem não ganha, menos a quem triunfa - o que vai dizer aos Sportinguistas? Atribuirá a culpa às vozes e às intoxicações, como  recolhe agora os louros do êxito no Torneio de Nova Iorque?

Há quem há muito me diga que Bettencourt está para o Sporting como Vale e Azevedo para o nosso rival. Mas é melhor e pior do que isso. Melhor porque, ao contrário do homem dos iates e das trapaças, Bettencourt tem passado no Sporting e ninguém duvida do seu Sportinguismo. Melhor porque Bettencourt tem um passado pessoal e profissional impoluto e é um homem sério. Mas é pior justamente por isso. Porque sendo um Sportinguista ferrenho e um homem sério espera-se sempre muito dele, acreditando-se que, apesar dos pesares, é capaz. Mas não é. Cada vez que fala revela a sua falta de dimensão para a cadeira que ocupa. Eu não acredito nele, mesmo que ganhe o próximo campeonato com 28 pontos de avanço. Acredito no Sporting, sempre! E tenho que acreditar no brio dos seus profissionais   (ah, pois ele também é profissional ) para levar o nome do Sporting bem alto.

Caros Sportinguistas

É com esperança renovada e uma convicta sensação de que estamos no caminho certo que vos escrevo a poucos dias do pontapé de saída oficial da nova temporada futebolística.

Sou o primeiro a reconhecer que os resultados alcançados pela equipa de futebol profissional, na época passada, podem ter criado alguma desconfiança nos vossos espíritos.

Mas sou, igualmente, o primeiro a garantir-vos que essa angústia será superada pelos êxitos que tanto desejamos. Os primeiros ecos desse trabalho, julgo eu, estão já à vista. Em conjunto com o director Francisco Costa e com o treinador Paulo Sérgio, temos vindo a criar bases para um futuro que se quer de vitórias e de muitas alegrias para o nosso centenário Sporting. Terminámos uma tournée aos Estados Unidos da América que marcou o regresso do Sporting aos grandes jogos de pré época com um saldo bastante positivo, enchendo de orgulho os nossos emigrantes naquele país.

Muitas vozes têm vindo a público criticar a nossa linha de orientação. Muitas opiniões têm sido emitidas a duvidar da nossa eficácia. Muitas notícias têm criado dúvidas em redor do nosso projecto. A vocês, caros consócios, apenas peço que acreditem naqueles que dirigem e que não dêem ouvidos a quem (só) gosta de protagonismo, nem que para isso tenha de falar do que não sabe...

O Sporting está a mudar. E isso, isso, sim, perturba muito boa gente... Mas em sintonia, longe dos fóruns que tantas e tantas vezes tentam intoxicar a opinião pública, tomamos as decisões que julgamos acertadas em prol de um Sporting mais forte e mais ganhador. Um Sporting que precisa de todos nós e que só fará sentido se, todos juntos, gritarmos bem alto que este é e será sempre «o nosso grande amor!»

Como vos disse, faltam poucas horas para o arranque oficial da época. Será na Dinamarca, em jogo que nos poderá abrir caminho para a Liga Europa. E é por um Sporting cada vez mais global, diria mesmo mais universal, que me empenho, que me dedico e que luto a cada dia. Conto convosco.

Viva o Sporting!

José Eduardo Bettencourt

O Polvo: Um olhar sobre a concorrência

Com os agradecimentos ao Sportinguista Abdula Manafi Mutualo, nosso leitor em Jeddha, Arábia Saudita
Tenho estado atento ao que fazem os nossos principais concorrentes, nos quais incluo de forma óbvia o S.C.Braga. Do que tenho visto não consigo ainda posicionar-nos na hierarquia das candidaturas. Não tenho dúvidas que, parecendo-me que estamos bem melhor do que o ano passado - era impossível ser pior, não?... - mas aguardo pelos encontros com as equipas mais pequenas para perceber melhor quais são as nossas habilitações. Sendo esses a maior parte dos jogos, serão esses, como quase sempre, os que definirão o campeão.

Do que tenho visto o SLB continua forte e, tendo mantido a estrutura técnica e quase todo o plantel (pelo menos até ao momento em que escrevo) parece-me ser o principal candidato. O FCP ainda não estabilizou o plantel, há muitas indefinições entre quem entra e sai e tem uma nova equipa técnica. O SCB tem ainda que passar o seu rubicão para re-afirmar a sua candidatura: as pré-eliminatórias da Champions definirão em grande medida o nível actual e poderão, consoante os resultados, catapultar ou prostrar as ambições arsenalistas.

Isto ao nível do relvado. Nas secretarias e nos túneis não sei. Mas não me esqueço da promessa feita por Pinto da Costa há 30 anos, em que afirmou que, com ele presidente, o Sporting não voltaria a ser campeão. E até hoje só não o conseguiu por duas vezes. Sem nos eximir das nossas próprias responsabilidades no falhanço, continuo a pensar que são os seus tentáculos os que mais devemos temer. 

Pode chocar muitos Sportinguistas, sempre distraídos pela rivalidade com os vizinhos de cima, mas estes perceberam o perigo de que falo e foi combatendo o polvo no seu próprio campo , e com os mesmos métodos, que conseguiram alicerçar o título que ostentam. Ficar algumas vezes à frente do SLB distraiu-nos e para voltar a ganhar agora temos que recuperar a equidistância que sempre nos separou. Mas sempre com o olho no... polvo e outro no aviário.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Balanço

O balanço que podemos fazer da participação do Sporting no Torneio nos EUA, é francamente positivo. Não me refiro somente à componente desportiva e competitiva, ainda que essa seja sempre a razão de ser de qualquer digressão leonina neste âmbito.

Nos EUA vive uma significativa e sólida comunidade Lusa, especialmente neste estado de New Jersey. Como não poderia deixar de ser, existe também uma vasta percentagem de leões nesta comunidade. A vitalidade e o dinamismo que os vários núcleos leoninos apresentam, são a prova evidente da força leonina que existe no outro lado do atlântico.

Neste sentido, o Sporting deu um passo em frente no que respeita ao reforço dos laços de fraternidade com os seus sócios e adeptos, fomentando a cultura e espírito leonino. Deu também um passo de gigante no que respeita à solidificação da sua “grandeza” e do seu prestígio internacional. Há muito que não se fazia uma digressão deste calibre, ainda por cima com sucesso.

No plano desportivo, a equipa cumpriu as expectativas. Defrontou adversários de Liga Europa e de outro campeonato, mais competitivo que a Liga Portuguesa. Venceu o torneio, deixou excelentes apontamentos e contribuiu significativamente para abalar o cepticismo e as reservas que vão dominando o espírito dos sócios e adeptos.

Quer isto dizer que devemos embandeirar em arco? Não, pelo contrário. Devemos manter a lucidez, não deixando de ter consciência que estamos mais fortes e dispomos de mais recursos do que na época anterior, como não poderia deixar de ser.

Creio que necessitamos de um ponta de lança e mais um central. Um central de qualidade, porque não acredito na regeneração de Polga, que espero, ainda venha a ser transferido. Se não for, oxalá, me engane e possamos assistir a uma grande época do central brasileiro. Pongolle, saiu caro demais e ou se dá um milagre ou será mais uma época para esquecer, daquele que é dos reforços mais caros da história do Sporting. Liedson entrará em declínio. Não apenas pela idade, até porque ainda pode fazer mais uma ou duas épocas com nível, mas porque as várias lideranças parecem estar a acabar no seio do grupo para passar a existir apenas uma liderança. Não sei como é que o “levezinho” vai encarar que ninguém está acima do Sporting. Isto pode parecer um paradoxo, tendo em conta o episódio da braçadeira de capitão.

Li a entrevista que Costinha concedeu à Revista do Expresso desta semana. Gostei do que li e comungo da ideia geral do Director Desportivo. É preciso acabar com o clima de guerra civil que todos nós vamos fomentando aqui e ali, falar a uma só voz, com união, em nome do Sporting Clube de Portugal.

O ministro

Costinha é hoje no Sporting o equivalente a um C.E.O para o futebol ou até mesmo um presidente em exercício. Por isso conhecer as suas ideias é perceber o que se pretende no presente e para o futuro próximo da modalidade mais representativa e popular do nosso clube. Por isso seria muito importante ouvi-lo. O uso do condicional revela de imediato a minha decepção pela entrevista de 5 páginas dadas este fim-de-semana ao Expresso e que partilho hoje com os nossos leitores. Esta divide-se em 2 partes distintas, sendo a primeira a que mais interesse teria para os Sportinguistas, e que se debruça sobre actualidade do clube. A segunda versa sobretudo a sua vida e carreiras pessoais. Mais do que uma crítica ao entrevistado é sobretudo uma critica à falta de profundidade das questões e pela complacência ante algumas respostas com alguma superficialidade, apesar de muitas frases fortes. Que projecto é afinal este que passa “por uma evolução mental”e como se pretende fazê-la? Seja como for, julgo que não há nenhum sportinguista que não tenha consciência da dureza da tarefa que Costinha tem em mãos. Fica aqui para vossa leitura e apreciação. (Clique nas imagens para ampliar)
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domingo, 25 de julho de 2010

A amadurecer na Grande Macã

O Sporting empatou a 2 golos com o Tottenham e assegurou a conquista de um troféu que prestigia o nome do nosso clube, não só do lado de lá do Atlântico, mas também aqui pelo velho continente, tendo em conta os nomes dos participantes oriundos da Velha Albion. 

Antes de me debruçar sobre a partida, convém salientar a participação dos portugueses e dos Sportinguistas nas bancadas do estádio. Foram muitas as camisolas de todos os clubes, da selecção nacional e em maioria das listas verdes e brancas. Em reportagem que pude visionar ontem num dos canais de televisão, foram até bastantes as camisas do novo equipamento alternativo, revelador de que o nosso clube mantém o seu estatuto de grande clube, como às vezes alguns parecem esquecer.


Sobre o jogo propriamente dito, e até sobre o torneio em geral, saúdo com satisfação uma evolução positiva relativamente ao jogo que fechou o estágio em França, que me havia desapontado profundamente. Há ainda muito trabalho para fazer, entre correcções posicionais e vícios antigos por eliminar - p. ex. a forma pouco pensada e por vezes sôfrega como se sai para o ataque - mas é notória uma abordagem mais empenhada e até mais confiante ao jogo. A base necessária para progressos que são ainda necessários. Não vejo pois razões para depressão e menos ainda para euforias desmedidas. A valia dos adversários defrontados justificam a esperança , mas as peculiaridades do futebol nacional, em que a maior parte das equipas jogam em registo muito diverso do Tottenham e Man. City, justificam as cautelas.

Com o dito acima, completaria a reflexão dizendo que dificilmente se poderia esperar mais de uma equipa que jogou de inicio com 5 elementos recém-chegados ao plantel. Por isso fará mais sentido uma análise individual do que a alguns aspectos deficientes na movimentação colectiva. E, neste momento, parece-me ser correcto afirmar que, em termos globais, este plantel oferece mais soluções ao treinador que o do ano anterior. O mesmo não é dizer que não faltem soluções pontuais, como por exemplo nos extremos ou na fiabilidade da oferta para as ligações pelo centro do terreno no ataque, por exemplo. Do que vi até agora não me parece haver receios quanto à qualidade dos reforços - falei aqui já sobejamente da estratégia seguida,de que discordo - sendo Valdés jogador para ter "peña" mais numerosa entre os adeptos que vão a Alvalade.

A atitude da equipa permite para já a esperança de reconciliação de alguns adeptos  com o Estádio de Alvalade. Se assim for teremos dado pelo menos um passo importante, dos muitos que são ainda necessários. Como diz o Hugo,em frente Sporting!

SCP vs Tottenham




Jogo que decidirá o vencedor do torneio o New York Challenge.

SPORTING: Rui Patrício; Abel, Nuno André Coelho, Torsiglieri e Grimi; Salomão, André Santos, Miguel Veloso e Valdés; Matías Fernández e Liedson.

TOTTENHAM: Cudicini; Hutton, Bale, Naughton e Corluka; Walker, Huddlestone, Jenas e Taarabt; Kranjcar e Keane.

sábado, 24 de julho de 2010

Hã, Mister?!

In "ABola":

O treinador do Sporting, Paulo Sérgio, reagiu com vigor na madrugada passada – noite nos EUA – a um episódio protagonizado por Liedson. O técnico puxou em público as orelhas ao seu jogador, deixando bem claro quem manda no grupo...

Depois da partida com o Manchester City, Liedson – que estava a fazer exercícios de aquecimento, mas não entrou porque entretanto a partida terminou – recolheu aos balneários apressado. Perto do brasileiro seguia Nuno André Coelho, recém contratado ao FC Porto.

Paulo Sérgio chamou os jogadores para cumprimentarem os adeptos, mas Liedson seguiu em frente, sem dar ouvidos ao técnico. Nuno André Coelho voltou atrás, cumprindo assim as ordens de Paulo Sérgio e livrando-se de qualquer mal-entendido.

Mais tarde, Paulo Sérgio não fugiu ao assunto e em declarações aos jornalistas presentes foi bem claro quanto ao eventual mal-estar do internacional português por não ter sido utilizado: «O Liedson, bem como qualquer outro jogador, joga o tempo que eu quiser, não o tempo que eles querem».

Para quem se lembra - talvez fosse melhor dizer se é possível que alguém se tenha esquecido,... - a última vez que um episódio semelhante sucedeu, e tendo como protagonista precisamente Liedson, a coisa acabou aos xutos e pontapés no balneário. Sá Pinto teve que desfazer um gabinete que ainda mal conhecia., partindo ainda com as malas por desfazer. Desta feita foi Paulo Sérgio que deu a chapada  acertada, quer na forma quer no tempo escolhidos.

Divertiram-se a sério

SPORTING - Tiago; João Pereira, Daniel Carriço, Polga e Evaldo; Vukcevic, Pedro Mendes, Maniche e Yannick; Hélder Postiga e Saleiro.
Jogaram ainda Veloso, Pongole, Valdes,André Santos

Golos de Djaló. Resultado final: Sporting: 2 - Man. City: 0

O Sporting conseguiu esta madrugada um resultado e exibição bastante agradáveis, apresentando de inicio aquela que deverá vir a ser a equipa titular no primeiro jogo oficial da época. Com Pedro Mendes e Maniche a darem cobertura e estabilidade ao sector recuado, Vukcevic e Djaló abertos nas alas, e Postiga a ligar o jogo ofensivo, que contava com Saleiro como o seu ponto mais avançado, o Sporting dominou o jogo quase do principio ao fim. Se Costinha na antecipação do jogo dizia que este era um jogo para a equipa se divertir, a postura concentrada e séria da equipa permitiu a melhor das diversões que é jogar e ganhar. De salientar o bis de Djaló, em especial o seu segundo golo, numa jogada com participação colectiva vistosa.

Se as ausências do City facilitaram a tarefa? Não sei, vou agora dormir sobre o assunto. Mas se não gosto de desculpas nas derrotas tão pouco gosto que se minimizem as vitórias. O futebol é um jogo de equipa e a nossa hoje foi muito melhor que a adversária e isso é o melhor destaque que este jogo merece.

 1º Golo:
 

 2º Golo
 

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Disciplinar e liderar

O nome de Izmailov volta à ribalta e ainda não é pelas razões que todos ansiamos. Trata-se ainda das consequências do caso que antecedeu o jogo com o Atlético de Madrid, que culminou com o polémico abandono de estágio e posterior viagem não autorizada a Moscovo, com faltas injustificadas do russo ao trabalho. Se a recusa em jogar parece hoje mais do que justificada pelo estado em que ainda se encontra o joelho do médio russo, já a viagem e as consequentes faltas serão mais difíceis de enquadrar. O Sporting optou por multar o jogador, pretendendo descontar-lhe dois terços do vencimento, optando por uma medida dura e que pretende seguramente constituir exemplo e aviso à navegação. Poderia ser de outra de forma?

Creio que sim. Mesmo considerando o elevado número de casos disciplinares. Trata-se de uma pena pesada para um “primário”, isto é para um jogador de folha limpa e, como é vulgar na justiça comum, a atribuição de uma pena dura, mas suspendendo a sua aplicação, caso ocorra reincidência, acabaria por ser provavelmente a medida mais adequada. A sua publicitação no âmbito restrito do grupo de trabalho deixaria claro que a disciplina não é apenas uma figura de estilo. Assim, com a contestação pública de Izmailov, no exercício de um direito inalienável, o melhor que conseguimos é o prolongar senão o agonizar das relações clube / jogador, pelo menos de um ambiente indesejado e que não potencia o êxito.

Poderia isto ser diferente se houvesse um capitão? Talvez sim, se fosse um capitão na verdadeira acepção da palavra, e estivesse disposto a intermediar este difícil caso em favor do bem comum. Mas isso é uma figura cada vez mais rara, numa profissão pautada pelos horizontes limitados das perspectivas pessoais de carreira, em detrimento das funções que um verdadeiro capitão deve desempenhar. Seja como for não me parece que o folhetim da braçadeira de capitão saltar de braço a cada episódio seja dignificante para um clube como o Sporting Clube de Portugal.

Creio que Paulo Sérgio até pode muito bem ter sido apanhado descalço neste processo, quando se pronunciou sobre a braçadeira no caso de Moutinho. Sabendo já na altura que o desfecho poderia ser o que foi, Paulo Sérgio tentou desdramatizar a notícia. Agora sentir-se-à obrigado a manter-se fiel ao que disse anteriormente. Mas não creio que a braçadeira do capitão do Guimarães na época passada andasse de mão em mão como as pombinhas da catrina. Aliás, para perceber o caso Moutinho e a braçadeira de capitão, ajudaria muito saber quem “assobiou” à “Abola” a mudança de braçadeira. No interesse do Sporting não foi com certeza.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Think Big!




Em digressão pelos Estados Unidos da América o Sporting parece querer encarnar um dos lemas principais daquela sociedade, pensar grande. Na terra das oportunidades este é um factor basilar, podem limitar-te tudo mas ninguém te pode condicionar o pensamento e a ambição, e se assim é o melhor é pensar grande!

É o lema que diversos homens de sucesso têm vindo a apresentar como motivação para o seu sucesso, na garagem onde Bill Gates iniciou a sua empresa pensava-se grande, independentemente dos recursos serem escassos e a concorrência a poderosa IBM.

No Sporting pensa-se assim, e não, não estou (ainda) a falar de Paulo Sérgio, Costinha, Salomão ou Veloso. Falo da malta do Hóquei em Patins e em particular do seu porta-estandarte o Eng. Gilberto Borges, ontem ao ler no Sangue Leonino o seu texto apenas uma palavra me viajava pela cabeça, emoção.

O projecto do Hóquei em Patins sabia de antemão e como verdades assumidas que não teria qualquer apoio do clube (continua a não ter), que era um projecto impossível de realizar, que não tinha meios, nem atletas, nem locais para treinar. Esta conjuntura era capaz de assustar muita gente, mas um grupo de Sportinguistas conhecedores das palavras do fundador devem ter sorrido e dito entre si - “Vamos fazer uma secção de Patinagem grande! Tão grande como as maiores da Europa!” – imagino o Eng. Gilberto Borges a um canto a corrigir, “Da Europa não. Do Mundo!”, e deitaram mãos à obra antes que se fizesse tarde.

Para levar a cabo aquilo que têm em mente (sim que o projecto ainda nem no principio deve estar) apostaram naquilo que é, e devia ser sempre, o “core business” do Sporting Clube de Portugal fazer desporto ao mais alto nível de competência. E foram iniciar o trabalho por onde se deve começar, pelo princípio, uma resma de miúdos a quem deram o melhor do seu conhecimento. Esse conhecimento é tão bom, que os putos foram crescendo, ganhando, chamando mais amigos para fazer parte daquela família, e crescer mais, ganhar mais, até que ninguém lhes podia ficar indiferente.

Parabéns a todos os incluídos que nunca desanimaram com as dificuldades, tenho uma infeliz noticia para vos dar, as dificuldades só vão aumentar, mas perante a têmpera que têm demonstrado isto se calhar só vos vai motivar.

O Hugo Malcato deu voz aqui no A Norte a um dos miúdos da equipa de juniores do Sporting. Veio aqui, através dele, fazer um apelo, não veio pedir dinheiro, nem sticks, nem um pavilhão, nem rolamentos, nem reconhecimento. Veio pedir Sportinguistas a gritar Sporting no local onde iam jogar. Veio pedir bancadas cheias a motivar quando se falha aquele remate, quando se perde aquela bola, quando intersectam aquele passe. Era esse o seu único desejo, o desejo de um desportista que veste a nossa camisola e que quer ganhar, ser grande, tão grande como os maiores da Europa. Do Mundo diria o Eng. Gilberto Borges!

Ontem de madrugada, as bancadas estavam cheias, talvez por essa razão os “putos” da bola já nem se lembrem da importância de usufruir desse imenso valor – “Todo estádio a cantar…” – talvez por essa razão tenham dificuldade de identificar os seus lideres, esqueceram o que é ser uma família que durante um ano vive diferentes percalços que conhece a glória e a derrota mas que tem de se manter solidária entre si e firme no seu objectivo comum. Num conjunto de indivíduos é difícil identificar os líderes apenas se encontram as diferentes motivações individuais, num grupo forte eles naturalmente despontam e crescem. Gostei do que vi ontem, duas equipas completamente diferentes a tentar interpretar duas filosofias tácticas distintas mas com um bom espírito de entreajuda, muito diálogo, muita chamada de atenção, muita preocupação com o colega.

Até gostei da cara de desilusão do Liedson por ter falhado o penalty e do conforto que os colegas lhe deram. Mais do que resultados espero que a equipa traga dos Estados Unidos da América um novo espírito, esqueçam lá as dificuldades, o árbitro, a estrela que foi e a outra que nunca mais vem. Pensem Grande, tão grandes como os maiores da Europa!

Ups, desculpe Sr. Eng., do Mundo!

Same old thing

O Sporting perdeu ontem o encontro com o Celtic no desempate por grandes penalidades, no mítico palco de basebol Fenway Park, em Boston. As crónicas falam de um jogo equilibrado e de uma prestação razoável da nossa equipa de futebol, ante um adversário que disputará com o SCBraga o acesso à Champions League. 

Postiga marcou o golo do empate, na primeira vez que tocou na bola, ao entrar para substituir Djaló e Liedson atirou para a bancada no penalty que lhe competia. Não se pode dizer que seja propriamente uma novidade. Já novidade foi a braçadeira de capitão ostentada por Pedro Mendes. A pré-época a servir também para avaliar a quem ela fica melhor?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Responda se souber

A possibilidade de Pavliuchenko ingressar no Sporting é apenas um sonho de uma manhã de verão? Assim parece, pelo menos a julgar pelas declarações do próprio e até pelo que manda o bom senso. Mesmo sem ter em linha de conta como poderia o Sporting pagar a um jogador como o russo, porque haveria o Tottenham de custear metade do passe de um jogador que quase pode escolher o clube onde jogar na Premiere League, tantos são os interessados? Será que a notícia surgiu para contra-balançar o desencanto de alguns adeptos por, no dia anterior, Costinha  ter  assumido  ter o plantel quase fechado?  (A propósito, direi que estas declarações de Costinha são as que mais se ajustam à gestão correcta do plantel, valorizando os que estão, sem fechar a porta ao reforço do plantel).

E que consequências teve o caso Moutinho no relacionamento com Pina Zahavi, empresário de alguns dos nossos jogadores? No imediato, parece ter sido a rescisão do contrato de Alexander Zahavi. Ou foi um mero acto de gestão da carreira do jovem jogador? Ou um acto preventivo, no caso de terem sobrado alguns ressentimentos? 

Está de parabéns a AAS e em particular a Pedro Faleiro Silva, que este fim-de-semana foi eleito membro do comité executivo da FSE - Football Supporters Europe, durante o III congresso europeu de adeptos realizado em Barcelona. Mais uma vez o Sporting abre o caminho, à custa do excelente trabalho que vem sendo realizado de forma sustentada mas discreta. Depois do reconhecimento da sua valia a nível internacional, chegará finalmente o reconhecimento nacional e em particular no nosso clube?

terça-feira, 20 de julho de 2010

Não chega, Veloso

Ao declarar ter rejeitado a proposta do Génova, porque "adora o Sporting" Veloso desarmará finalmente os que há quinze dias para cá o apontam como a próxima "maçã podre" a cair? Sinceramente, não creio. Há muito que o jogador tem colado a si um rótulo do qual dificilmente se libertará mas que não corresponde sequer à personalidade do homem por detrás do jogador.

Recusando uma proposta financeiramente mais vantajosa, numa Liga de "outra divisão", apenas aceitando trocar o seu amor pelo clube onde se formou por um projecto que lhe permita progredir na sua carreira profissional - "Mas terá de ser num clube de topo" - Veloso vem dizer do Sporting o que todos nós pensamos: o Sporting é um clube de topo! Fazê-lo neste momento em particular é digno de nota.

Mas chegará para uma larga faixa de Sportinguistas? Infelizmente, não creio...

Onde é que eu já ouvi isto?

Sabia que o Sporting ia a caminho do Pavlyuchenko - o Totttenham e o Sporting vão-se encontrar nos Estados Unidos,  nem torneio quadrangular,  com o Manchester City e o Red Bull  - mas que o russo poderia estar a caminho do Sporting é que julguei mais difícil. Aliás esta não é a primeira vez que esta noticia surge. Lembro que em Dezembro o Correio da Manhã, talvez depois de algum excesso natalício,colocava não só o russo como Gareth Bale e Tosic como reforços de Inverno. 

A acompanhar com atenção, até porque o jornal da Travessa da Queimada tem estado bem sintonizada com o que se passa em Alvalade. Como se lembram, a manchete de Moutinho foi deles, tal como de Torsiglieri. Não sei em que condições poderia chegar um jogador como este, mas seria um acréscimo de qualidade para o nosso plantel e até para o campeonato português.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Parece que correu bem

Parece que quem se deslocou a Alvalade deu o seu tempo por bem empregue, porque a vitória sempre saborosa sobre Lyon foi complementada por uma exibição agradável. Parece no entanto quem a queira minimizar pelo facto de o adversário não ter apresentado alguns dos seus melhores jogadores. Um argumento aceitável se não fosse esquecido o facto de alguns dos nossos jogadores, precisamente os internacionais, tivessem apenas dois dias de treino. Se for tido em conta o que podem vir a produzir em breve, o melhor que devem ter conseguido foi fazerem figura de corpo presente. Ignorar este facto é pouco honesto.

Estimam-se que tenham estado presentes cerca de 24.000 espectadores. Certamente que teriam sido mais, possivelmente se o jogo fosse sábado ou se a hora do jogo fosse um pouco mais cedo e mais cedo anunciada. Mas a diferença não seria substancial. E, como parece ter ficado implícito, a equipa tem esse fardo, mesmo que nada justo, às costas: eliminar a desconfiança dos Sportinguistas. Ontem parece ter conseguido.

Do pouco que pude ver nos resumos salientaria dois nomes, que me surpreenderam até agora: Vitor Golas parece-me muito melhor do que a última vez que o tinha visto há um ano, mais ágil e menos pesado e Salomão. Por esta ordem.

Retomando o apelo aqui feito ontem, quem sabe não era agora a altura, aproveitando o inicio de uma época tão difícil e tão importante para nós, de os Sportinguistas desistirem de destilar os seus ódios de estimação. Assobiar o Patrício, o Postiga, o Djaló ou o Veloso não os fará jogar melhor, seguramente. No caso do Patrício o caso é ainda pior, porque, pela posição que ocupa em campo, é um alvo demasiado fácil, num lugar em que a estabilidade e concentração é quase tudo. Quando muitos se queixam de a Academia formar jogadores e não formar homens, era capaz de ser útil avaliar a qualidade do carácter de muitos que se sentam na bancada. Pagar cotas, comprar gameboxes e ir a todas não constitui o direito de destruir.

PS: A rábula do capitão era completamente desnecessária....

domingo, 18 de julho de 2010

Fortuna considerável

Confessar-me satisfeito com o resultado de hoje, no jogo de apresentação frente ao Lyon é o máximo que consigo partilhar convosco, uma vez que não conheço outros pormenores do que os vêm na comunicação social. E como não costumo fazer crónicas de jogos que não vejo terei que ficar por aqui quanto ao jogo.

 Mas não posso de deixar de comentar que me parece estarmos em posse de fortuna apreciável e olhando apenas para o lote de 4 guarda-redes disponíveis. É que se um Roberto vale 8 milhões, quanto não vale cada um dos nossos? E se fosse o Patrício, o que se diria?

Homilia dominical


Não poderei estar presente, tal como pretendia, na apresentação da equipa para 2010/11. Os motivos que a impedem não são para aqui chamados, mas gostaria de partilhar aqui o desejo e o pedido a todos os que nos leêm e têm essa possibilidade que o façam. O jogo de apresentação da equipa é um momento simbólico, em que o jogo propriamente dito e até o resultado são de somenos importância. Trata-se do primeiro contacto dos jogadores com a nova casa e com os associados e adeptos e é talvez o primeiro momento mas também definidor em que poderão contactar com a grandeza do Sporting Clube de Portugal. Se não formos tantos como deveríamos ser, como poderíamos ser, ao menos que demonstremos de que é feito o carácter dos Sportinguistas. 

Hoje é dia de festas e nas festas se não se pode aplaudir não se assobia e muito menos insulta. Tal como dizia aqui há dias era bom que os adeptos percebessem que eles, os jogadores, e nós, os adeptos, estamos no mesmo barco. Tal como nós, eles dependem do acerto das decisões que são tomadas acima da sua cabeça e não há dedicação e empenho que possa valer à falta de boas ideias. Eles têm a carreira em jogo e nós o futuro do clube que amamos. Esqueçamos os ódios de estimação que cada um já elegeu no plantel e façamos uma nova partida. Hoje como nunca o Sporting precisa que estejamos com a equipa, mesmo que não estejamos de acordo com aqueles que a formam. Afinal aquelas são as nossas camisolas! 

As minhas humildes desculpas pela "homilia dominical".

sábado, 17 de julho de 2010

Unhas para o Leão (ou o ensaio sobre a cegueira)

Ontem dei aqui conta da notícia de que o Sporting não teria pago o acordado pela transferência de Evaldo. As reacções foram em regra azedas. Estranhamente, ou talvez não, sabendo  que vem sendo habitual entre os Sportinguistas, pouco se preocuparam com a possibilidade de a noticia ser verdadeira e não ter merecido ainda um desmentido veemente por parte do clube. A reacção aqui na caixa de comentários nem me surpreendeu: quando não se gosta da mensagem é comum atirar-se sobre o mensageiro. Quem o faz ignora que não fui eu que criei a noticia, antes sim me limitei a reagir a ela pela gravidade que ela representaria se for verdadeira.

Alguns recusaram-se a olhar de frente para a realidade preferindo contorná-la com acusações a quem se recusa a não ser conveniente ou ver nela os habituais ataques da imprensa. Não sendo verdade, o clube deveria ter tomado uma posição inequívoca, em defesa do seu bom nome, quer  pelo facto de a SAD ser uma empresa cotada em bolsa, no sentido de tranquilizar os accionistas, já que os Sportinguistas não parecem ser merecedores desse cuidado. A posição de Costinha  - “Não tenho conhecimento. De acordo com o que sei, está tudo em ordem.”- não foi inequívoca.

Se as notícias são falsas – e elas estão aí hoje de novo nos jornais - e o clube não as desmentiu, devia tê-lo feito, porque está em causa o bom nome do clube e a sua credibilidade que, sem ela , deixa em causa a sua força negocial como clube que procura ainda no mercado reforçar a sua equipa.

O aparecimento desta noticia é muito bem explicada, como sugeriu o nosso amigo PB, pelo BigSousa, fonte muito bem informada. O Braga precisava de um guarda-redes pela subita lesão do Quim. Procurou o Sporting que acedeu a emprestar o Stojkovic. Numa primeira abordagem o Sporting acedeu e depois recuou, deixando o Braga de calças na mão e ficando aborrecido, deixou o recado dos pagamentos em falta onde podia fazer mais mossa: na comunicação social.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Unhas para o Leão

No dia em que se soube que o Nordsjaelland será o nosso primeiro obstáculo à entrada na fase de grupos da Liga Europa, ficamos também a saber que o Sporting não pagou o que acordou com S. C. Braga relativamente à transferência de Evaldo, que, por ora, ainda é jogador do clube minhoto, com quem não assinou sequer a rescisão do contrato ainda em vigor. A última vez que me lembro de ouvir algo semelhante estava a acabar a década de 80 (89/90) e era presidente Jorge Gonçalves. Na altura os Sportinguistas andavam entusiasmados com os nomes de Douglas, Silas, Eskilson, mas sobretudo com Frank Rijkaard, que acabou por ser transferido para Milão sem vestir a camisola em jogos oficiais. E quando se sabe que Paulo Sérgio ainda pretende mais 5 jogadores, mais real parece este flashback...

Não sei qual a posição oficial do Sporting, de quem me agradaria ver um desmentido inequívoco, transformando a noticia num boato. Mas enquanto não chega (chegará?...) aproveito para lembrar que tanto é ladrão quem vai à horta como quem fica à porta. Isto para dizer que no futuro todos seremos julgados pelas decisões que hoje se tomam. De todo o lado, todos os dias, surgem novos nomes e os Sportinguistas parecem embalados com os cantos de sereia,sem nunca se interrogaram como as aquisições serão pagas e depois sustentadas mensalmente. O dinheiro que o Sporting não tem mas que vem gastando de algum lado terá que vir. As unhas do leão servirão para esgravatar ainda mais fundo?

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sérgio, Paulinho


NOTAS PRÉVIAS:
I) Os Sportinguistas não se podem queixar hoje, como por vezes o fazem, e com razão, dos jornais desportivos. As capas de hoje referem “en passant” (efeitos do estágio em França…) a derrota ante um Paris St. Germain em reformulação, após um aflitivo 13º lugar na Liga Francesa. A derrota não parece ter surpreendido ninguém, e a forma como ocorreu – que é o mais preocupante – também não.

II) Há dias, num canal de televisão onde decorria um programa especial sobre a pré-época, um dos comentadores presentes dava 5% de possibilidades ao Sporting para ganhar o campeonato, percentagem idêntica ao S.C. Braga. 40% destinava ao F.C.Porto e 50% ao S.L.Benfica. A forma como o disse e o assentimento tácito dos presentes deixou-me a pensar. Assim como também o facto de, no referido programa, estarem presentes dois comentadores conotados com os nossos dois rivais e não estar presente ninguém do Sporting ou sequer de opinião independente. Parece que o Sporting deixou de ser levado a sério. Há bem pouco tempo tudo isto seria impensável e deve ser objecto de reflexão.

BALANÇO DO ESTÁGIO EM FRANÇA:
Terminado o estágio em França cumpriu-se um dos meus primeiros receios que aqui partilhei em devido tempo: sem um plantel definido, grande parte do efeito potenciador desta primeira etapa seria perdido. Quanto ao mais, e falo da possibilidade de ver a nossa equipa dar indícios de vir a praticar bom futebol, as minhas expectativas eram absolutamente neutras. Ou não sei se dizer nulas seria melhor. Mesmo assim não esperava ver tão pouco depois de sensivelmente 3 semanas de trabalho. Se Paulo Sérgio acertou no diagnóstico do que era necessário para tornar o futebol do Sporting mais competitivo, – dúvida que aqui tenho manifestado - errou nas soluções como o próprio ontem admitiu: “até este jogo acaba por ser positivo, porque põe a nu algumas das nossas fragilidades, para as podermos analisar e eliminar. Até para vermos se este é o melhor desenho para a equipa". Se começou a falar grosso parece disposto agora a piar fininho. Até agora Sérgio, vimos apenas o Paulinho e eu não gosto desta forma de pedalar!

E não me parece que esteja em vias de encarreirar. Se é verdade que melhores jogadores ajudarão  é por demais evidente que era obrigatório fazer mais com os jogadores já disponíveis. A questão está no modelo que se pretende para o nosso futebol, cujas linhas mestras não se conseguem vislumbrar da bancada, e creio que nem o balneário o percebe bem, pelo que as exibições sofríveis não devem surpreender. A imagem que fica é uma equipa que trata a bola a pontapé, ignora a sua posse e não possui qualquer mecanismo colectivo a defender ou a atacar.

Sei que a opinião da generalidade dos adeptos alinha pelo diagnóstico do treinador, mas, neste momento, mais e melhores jogadores não resolverão o nosso problema. Aliás era bom que os adeptos percebessem que eles, os jogadores, e nós, os adeptos, estamos no mesmo barco. Tal como nós, eles dependem do acerto das decisões que são tomadas acima da sua cabeça e não há dedicação e empenho que possa valer à falta de boas ideias. Eles têm a carreira em jogo e nós o futuro do clube que amamos. Podemos escolher os bodes-expiatórios do costume no seio do plantel mas o nosso problema é muito mais do que apenas esse.

Se isto fosse uma corrida de fórmula um diria que estamos a correr o risco de “pane” nas voltas de aquecimento, ficando obrigado a partir das boxes, com todas as implicações que isso tem nas nossas aspirações. Este “reality check” parece-me necessário, não como dissuasor de fervor clubistico, até porque ele me parece mais necessário como nunca o havia sido na nossa geração. A menos que os Sportinguistas achem que se pode continuar a cair, mas para cima…

quarta-feira, 14 de julho de 2010

il ya beaucoup a faire

Se se pode relativizar a derrota de hoje com o Paris St.Germain, tendo em conta que estamos no inicio de época, o mesmo não se pode dizer da forma como se perdeu. Á  medida que os adversários sobem de qualidade, mais evidentes ficam as nossas debilidades, não se notando qualquer evolução positiva.

Não há dúvida que há uma revolução em curso no futebol do Sporting e este jogo deixou isso bem evidente. Não há por ora qualquer ligação ao passado recente mas também é difícil descortinar o que se pretende para o futuro. Dos pés à cabeça, que é o mesmo que dizer que da forma como defende ou da forma como ataca, não se percebe ainda que ideias tem Paulo Sérgio para o nosso futebol.

20 anos não são 20 dias


À medida que os anos vão passando, os desafios do sportinguismo são cada vez maiores. Neste e noutros espaços o diagnóstico tem vindo a ser feito, e questões como competitividade, identidade, estratégia, marketing, são sempre trazidas à baila para falar do Sporting. Estes são termos da realidade económica-financeira mas, sintomaticamente, são-no também da realidade do futebol moderno e do mundo associativo. Quem já esteve envolvido em alguma destas esferas sabe que é assim; e sabe também que, hoje em dia, conceitos difusos e pouco tangíveis como "amor à camisola", "devoção" e "altruísmo" são difíceis de aplicar e, por isso, de encontrar.

Não obstante, se acreditarmos, podemos opor-nos a isto. Podemos lutar contra isto, como os irredutíveis gauleses faziam lá no Norte da Gália contra os Romanos. Lutar contra o invasor, contra aquele que quer ocupar o nosso espaço. E, como sabemos, desde há uns anos para cá, não falta quem tente ocupar o espaço social e desportivo que é do nosso Sporting.

Aquando da espectacular vitória no campeonato de futsal, há umas semanas atrás, o capitão João Benedito disse, e cito de memória: "O Sporting é muito grande, e o Sporting é isto; é isto que traz mística ao Clube, que traz sportinguistas ao clube; e isto não é quantificável, não são 6 ou 7%". É precisamente a esta lógica que muitos núcleos vão buscar inspiração para trabalhar todos os dias para o seu Clube, e foi assim que, por exemplo, o Solar do Norte, com altos e baixos, foi procurando alento ao longo dos últimos 20 anos. Estas duas décadas serão assinaladas no próximo sábado, dia 17, num jantar de sportinguistas nortenhos com o Vice-Presidente Rogério de Brito. Todos são muito bem-vindos, porque todos somos precisos para continuar a resistir. O topo do desporto nacional é nosso; não podemos deixar que nos tirem o que tanto custou a conquistar.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Bettencourt: o que dizer?

Durante a sua estadia no estrangeiro o Presidente Eduardo Bettencourt visitou o núcleo do Sporting sediado no Luxemburgo, onde teve ocasião de proferir algumas palavras que, pelo que me vi reportado na comunicação social, se centrou essencialmente no esclarecimento dos sócios explicando, na medida do possível, os passos que vêm sendo dados no futebol do clube. Não pretendo aqui agora abordar essas medidas, até porque quem lê habitualmente o “ANorte” sabe qual a minha posição relativamente à politica de reforço da equipa que vem sendo seguida. Fico-me pela análise da comunicação em si, uma ferramenta indispensável, e que o nosso presidente, parece-me ser consensual, não tem sabido usar.

Convém antes mais distinguir o contexto das declarações que são feitas no seio de um núcleo, onde é suposto estar a falar para dentro do clube, no interior do clube, com uma liberdade de expressão diferente da usada quando se comunica para o exterior, projectando a imagem do Sporting. A presença ou ausência da comunicação social é que estabelece a diferença e quem fala em nome do Sporting tem de saber fazer essa avaliação. Houvesse esse cuidado e muitos dos “casos” recentes, como os “visigodos” e outros, nunca o teriam sido.

Parece-me indiscutível hoje, e olhando para período idêntico há um ano, que JEB percebeu o que então não parecia entender relativamente à importância da comunicação. As suas últimas intervenções revelam um cuidado que não tinha. Mesmo no recente episódio Moutinho - e sem querer voltar à análise das suas responsabilidades no caso - parece-me pacífico que, pelo menos quanto à forma, pouco se lhe pode apontar. Isto se entendermos que se tratava algo tão ou mais difícil de explicar, como foi aquele momento tão traumático para todos os Sportinguistas, em que anunciou a saída de Paulo Bento.

Julgo que não há Sportinguista que não deseje o sucesso de JEB, porque se ele ganhar ganhamos todos. E se hoje alguns – poucos ou muitos, está ainda por apurar – desconfiam ou descrêem nele, ele seguramente que perceberá melhor do que ninguém as razões que lhes assistem. Se emendou  a mão é porque foi capaz da autocrítica sempre indispensável ou dispôs-se a ouvir e reflectir. E isso só pode ser encarado como um sinal de esperança.

No fundo foi isso que acima de tudo que me pareceu ser a mensagem que quis deixar no Luxemburgo. O presidente do Sporting deve ser sempre um portador de esperanças e um factor de coesão. É por isso indispensável que o seu discurso seja verdadeiro para ser também aglutinador. Após ter confidenciado aos presentes que quer “ganhar rapidamente no futebol” e de prometer que “seremos competitivos” parece-me ser necessário aprofundar um discurso ainda mais realista, que elucide os Sportinguistas das dificuldades que representa hoje refazer um plantel, sem poder contar com mais-valias, e mantendo a promessa de não “pôr em causa a sustentabilidade numa altura de grande crise”. E porque não ir mais longe, lembrando que se estamos a refazer o plantel, se há ainda muito jogador por chegar, o ganhar rapidamente pode não ser conseguido, mas ficará a base de um trabalho que, por ser convictamente bem-feito, dará bons frutos? A verdade mobilizará os Sportinguistas, o contrário não, podendo semear a ilusão e consequentes frustrações.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Questões de identidade

Quem apenas olhar do lado da estatística poderá ser levado a concluir que Portugal poderia ser hoje campeão do Mundo: tal como a Espanha, marcou 7 golos e sofreu apenas um. E tal, como a Espanha, perdeu a apenas um jogo e precisamente com o campeão do mundo em título. Ou olhando para a vice-campeã Holanda, com os seus 12 golos marcados, e futebol de indiscutível qualidade, há até quem diga que lhe ficaria melhor o título. Talvez, mas teve um pequeno grande problema: teve que defrontar a Espanha. E, tal como todos que os precederam, tiveram que jogar com muito maiores cuidados do que anteriormente. Essa é a melhor homenagem que se pode prestar aos campeões, o justo reconhecimento da sua categoria e a explicação para os poucos golos marcados pelos campeões: com eles todos meteram tracção atrás. E mesmo quando perderam, numa daquelas improbabilidades que o futebol por vezes desmente, nuestros hermanos não perderam a identidade.

É esse o Sporting com que muitos de nós sonhamos. Um Sporting de personalidade vincada, que, ao invés de se preocupar com os adversários, obriga estes a temerem-no e adaptarem-se.  Jogar à Sporting, identidade que já existiu e que hoje se descaracterizou. Um objectivo perfeitamente realista a nível interno. Um Sporting à Sporting e não apenas uma caricatura. A imagem, roubada ao Armazém Leonino, lembra-me a equipa do Sporting que mais gostei de ver jogar e que jogava à Sporting!

domingo, 11 de julho de 2010

Nice? Nem por isso...


O titulo do post serve quer para a final do campeonato do Mundo quer para o jogo que o Sporting disputou hoje com o clube da Côte D'Azur. O brilho da final parece ter-se esgotado na magnifica cerimónia de encerramento. O do jogo do Sporting está ainda para chegar.

Se ainda é cedo para deliberações definitivas, posso dizer, após a segunda partida, que me custa a perceber com clareza as ideias que Paulo Sérgio procura implementar para o nosso futebol. Mais preocupante parece-me ser a sua insistência na adaptação de um central às funções de 6. Depois de Coelho foi Carriço o sacrificado. À espera de Pedro Mendes e de quem mais?

Atendendo aos jogadores que ainda faltam, e crendo que representarão acréscimo de qualidade na oferta individual, o melhor é esperar. Mas não deixo de lamentar que o que parece o melhor planeamento dos últimos tempos  de uma pré-época  possa significar uma partida falhada motivada pelas circunstâncias. Uma questão que não pode ser ignorada quando se analisa o trabalho do treinador.

O que vês ao espelho?

Decorreu ontem no Solar do Norte a III Tertúlia Leonina, jornada de reflexão que desta vez incidiu sobre as modalidades anteriormente ditas amadoras. Estiveram presentes na mesa de promoção do debate o Engº Júlio Santos, vice-presidente para a área, ao tempo de Sousa Cintra, o Eng.º Gilberto Borges, líder do projecto autónomo para o hóquei-patins, que tantas alegrias nos tem proporcionado e Juvenal Carvalho, amigo desta “casa”, membro fundador do núcleo de Paço de Arcos e com passado no dirigismo leonino, nas secções de basquetebol e andebol e futebol juvenil. Com ele veio também o Hugo Malcato, editor deste blogue e um exemplo de dedicação às modalidades, como devem ter testemunhado, via TV, na 1.ª mão da final da Taça Chalenge, na Polónia.

As intervenções, de grande pertinência e qualidade, centraram-se inevitavelmente na sustentabilidade financeira da actividade desportiva das modalidades, da nossa competitividade face aos nossos rivais e nas soluções que urge encontrar e implementar, de forma a devolver ao clube o estatuto que indiscutivelmente perdeu. A velha mas não estafada conversa à volta da paixão e da razão, que é há muito transversal a toda a actividade do clube. A exposição do Eng.º Júlio Santos, um exemplo de dedicação à causa Sportinguista, foi de um realismo demolidor, a lembrar, se preciso fosse, a difícil situação económico-financeira em que se encontra o clube, bem como a conjuntura desfavorável. Do lado da paixão e da dedicação o Eng.º Gilberto Borges e o nosso amigo Juvenal Carvalho, lembrando que sempre que os Sportinguistas querem a obra nasce e acontece. De todos veio um forte reparo às opções estratégicas do passado recente da vida do nosso clube, que nos empurraram para a situação em que hoje nos encontramos. Conclui-se que a esperança de que um futuro melhor é possível desde que haja razão devidamente temperada com a imprescindível paixão. A necessária adequação de modelos racionais de gestão não pode ser feita sem paixão e devoção leonina.

Estas reflexões são necessárias e foi nesse sentido que centrei a minha intervenção. É necessário que o Sporting se olhe ao espelho com sentido crítico, perceba a sua actual dimensão, o que ela representa em relação ao passado e qual o Sporting que queremos projectar para o futuro. Sem prejuízo do necessário apuramento de responsabilidades que levaram ao encolhimento do clube face aos rivais, que me parece inevitável, até para a sua própria pacificação interna, urge repensar os modelos que usamos para nos habilitar a competir. É pacífico hoje admitir que os clubes, seja nas modalidades, seja no futebol, caminham inexoravelmente para a falência. Se dantes se temia que aos grandes pudesse acontecer o mesmo que ao Belenenses, o Boavista é o hoje o exemplo que os piores pesadelos acontecem na vida real. Estou convencido que os clubes que encontrarem e aplicarem primeiro “o sempre difícil caminho das pedras” serão os que mais depressa se habilitarão a liderar num futuro próximo e de forma duradoura. É por isso que julgo ser esse o caminho a trilhar, mesmo que, se, em nome de um futuro melhor, for necessário dar um passo atrás para dar, de seguida 2 em frente. Ao contrário do que muitas vezes se insinua, nos últimos anos apenas se tem feito é a apenas a 1.ª parte, isto é, os passos atrás. Sem ignorar que nos encontramos numa situação difícil, estou absolutamente convencido que, se os Sportinguistas quiserem, o Sporting pode voltar a projectar o seu nome. Mais difícil foi fazer do Sporting, partindo do zero, um dos maiores entre os maiores. Haja paixão na relação com o clube e haja realismo e razão nas decisões.

Custa-me por isso perceber, e centrando agora na actualidade do clube, que os adeptos suspirem por Drenthe e outros jogadores completamente “out of  our league” e de valor desportivo muito mais que duvidoso. Não estamos a falar de Schmeichel, exemplo muito comum quando se fala de mobilização de adeptos. Falamos de um jogador numa encruzilhada da sua carreira sem outro brilho que ser apontado como uma promessa, sendo por hora difícil adivinhar o caminho que trilhará no futuro. Dizem por aí que é necessário para vender gameboxes. Alguém já fez a trivial relação de custo/ beneficio que nos pode “valer esta operação? Quanto custará Drenthe, qual será o seu rendimento em condições ideais e quantas gameboxes venderá? Eu sei que não sou uma autoridade na matéria, deixo então isso para os “gestores de topo”.

sábado, 10 de julho de 2010

Que D(r)enthe's servem ao Leão?

No dia seguinte à notícia de mais um jogador formado pelo Sporting que assina por um rival, e após uma intensa discussão aqui no blogue sobre a política de aquisições do nosso clube e a importância da formação, e do reconhecimento público por parte do treinador principal da qualidade dos jogadores formados pelo Sporting, que mais poderá ser dito que não o tivesse sido dito ainda?

Parece-me óbvio que é ainda necessária uma reflexão séria, de que resulte o apuramento de um modelo que nos sirva melhor. Sem pretender que a formação e tudo o que se faz na Academia seja perfeito, parece-me indiscutível que aí se trabalha a um nível superior ao que faz no Departamento de Futebol e isso pode ser aferido pelos resultados alcançados.

Que critérios presidem à escolha dos clubes de destino dos jogadores que vão rodar?

Que acompanhamento é hoje feito a esses atletas e com que periodicidade? 

São feitos relatórios da sua evolução e por quem? 

Existe algum tipo de articulação entre a Academia e o futebol sénior, entre as equipas técnicas, nomeadamente para elaboração de listas de dispensas?

Se as responsabilidades maiores estão em quem tem nas mãos o poder de decisão, nós, os adeptos, temos também uma palavra importante a dizer. Com os olhos postos em Drenthe, o que diríamos se tivéssemos contratado o Emídio Rafael? E será que seríamos tão tolerantes com o segundo como vamos ter que ser com o primeiro, se ele cá chegar?

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Rola a bola II


Young Boys: Burki; Bienvenu (Dussin, 80), De Pierro, Affolter, Doubai (Thierry Doubay, 85), Raimondi (Schneuwly, 64), Sutter, Degen, Regazzoni (Marco Schneuwly, 71), Mayuka (Hochstrasser, 64), Moreno (Pasche, 85)

Sporting: Vítor Golas; Evaldo, Polga, Carriço, J. Pereira; A. Santos, Maniche, D. Salomão (Vukcevic, 58; Grimi 86), Yannick Djaló; Saleiro (N. André Coelho, 58) e Postiga (Pongolle, 58)

Está aí finalmente a primeira versão do Sporting 10/11. Versão essa que está longe de ser próxima da que veremos nos jogos a sério, pelo  número de jogadores ainda por incorporar e pelo ponto da época em que estamos. É até bem possível que jogadores que hoje participaram no encontro na Suiça nem esteja já entre nós daqui a um mês. Sendo estes jogos necessários para criar mecanismos colectivos, para os jogadores se darem a conhecer ao treinador que acabou de chegar, e para dar ritmo competitivo, é também importante que não deixe mazelas físicas ou anímicas. Parece-me que esses objectivos foram conseguidos, o que se saúda. Não perder a época antes de ela começar, como aconteceu no ano passado, parece ser o primeiro obstáculo contornado.

Não termino sem manifestar a estranheza pela opção por uma bola de cor tão pouco "fotogénica". Sei que o campeão é vermelho, que a Liga é a Sagres, mas convém não exagerar. À atenção dos clubes e em particular da nova direcção da Liga.

Rola a bola!


Tenho mantido o silêncio quanto a alguns episódios no reino leonino. Tanto a hipotética transferência de Hugo Viana como o caso João Moutinho deixaram a sua quota parte de dúvidas nos sportinguistas. Pessoalmente, no que diz respeito ao antigo capitão leonino, apesar do cheiro a esturro, sou peremptório ao admitir que apenas fiquei chocado com a saída para o FC Porto e nada mais. Adicionalmente, concordando em parte com a afirmação do director desportivo, aproveito também para deixar o recado de modo a que se entenda o porquê de supostamente não se formarem homens, pois a culpa não morre só.

Hoje, teremos finalmente oportunidade de assistir ao que é mais importante: a bola vai rolar! Depois de três amigáveis realizados na Academia, hoje as atenções centram-se no jogo disputado frente ao Young Boys. Será uma oportunidade de ver os novos reforços em acção e também entender o impacto do trabalho até agora realizado por Paulo Sérgio.

Não posso deixar de manifestar o meu agrado por ver muitas situações a mudar no nosso clube. Ao longo de uma jornada temporal - diria épocas seguidas - tive oportunidade de identificar um sem fim de situações que mereciam a reflexão por parte dos sportinguistas e muitas dessas matérias foram expostas aqui no "A Norte". Percepciono a criação de uma estrutura à volta do Futebol, notam-se melhorias na política de comunicação do clube (JEB aparte pois continua com alguns lapsos no seu discurso) e existe planeamento e estratégia desportiva.

É cedo para dizer se os reforços agora contratados vão trazer qualidade à equipa ou não, mas é evidente que todas elas foram devidamente ponderadas e os alvos bem definidos. Vejo também com bons olhos a inclusão de jovens talentos na pré-época, a quem é dada a oportunidade de lutar por um lugar ou adaptar-se à realidade senior do Sporting. Se estes jovens não conseguirem agora o seu lugar - como outros conseguiram de forma precoce - deverão conseguir colocação noutros clubes de forma a maturar as suas capacidades. E em termos de empréstimos, vemos já muitos jovens atletas devidamente colocados e/ou cobiçados.

As preocupações e a "vigilância" mantêm-se, contudo não sou capaz de enveredar por um caminho de constante desconfiança. Apontei o dedo quando a erros sistemáticos e onde a passividade reinava e hoje vejo que existem novos métodos, indo de encontro com algo há muito por mim esperado. Aguardarei paciente pelos resultados destas "mudanças", na expectativa que essas tragam alegrias a todos nós.

Se houver dedo para apontar assim o farei, mas nesta altura, não vejo razões para tal... E espero assim continuar.

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