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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Quinze meses em quinze anos

"É preciso levantar a cabeça..."



No seguimento dos excelentes e certeiros post’s dos meus colegas LdA e LT, que uma vez mais me obrigaram a reflectir sobre a nossa actual situação, a questão que coloco neste momento é: mas será que não chegam quinze meses de um total, incessante e inesgotável absurdo aos comandos do destino deste clube? É necessário mais tempo, exactamente para quê? Certificar se, realmente, os próximos quinze meses serão ligeiramente ‘melhorzinhos’, contando com a mudança da variável SORTE, ou confirmar a continuidade da vertiginosa queda? Sim, leram bem, queda, porque mesmo no fundo de um poço (para utilizar uma imagem actualmente em voga), ainda resta muito para onde descer…

Momentos como o vivido actualmente no Sporting ocorreram com tanta frequência nos últimos anos que é difícil dizer que este é o pior.

“Pior do que isto parece-nos difícil, mas a verdade é que continuamos a escorregar para o fosso a cada dia que passa.”


O título deste post refere-se a quinze meses. Mas é só por uma questão estilística, pretende-se fazer a concordância dos anos de “roquetismo” com os meses do mais enervante “palermismo”, aproveitando a coincidência do número. Na realidade, o actual estado do SCP conta com dez anos de participação (e de incompetência) do actual presidente do CD e SAD leoninas! D E Z! A N O S! Uma década. Como foi (é) possível isto, num clube que se quer (manter) grande?

Não, não está na hora. Estamos muito atrasados. Mas como vale mais tarde do que nunca e os abundantes elastimáveis factos estão aí, à vista desarmada, haja a suficiente coragem para colocar em prática ‘a’ decisão. E ‘a’ decisão só pode ser uma: cortar o mal pela raiz. Acabar de vez com este mal que nos atingiu e que apesar de multifacetado, tem origem comum, sendo o mal-branco, sem dúvida, a sua versão mais perturbadora...

Termino já com duas breves notas. Acreditem que é com mágoa que escrevo isto, com o coração apertado e num intenso conflito interno: entre aquilo que mais desejo (estar enganado) e aquilo que a razão me dita ao observar a realidade. Não será, certamente, a ultima vez que analiso a actual liderança do nosso SCP. Mas, independentemente do que a sucessão dos acontecimentos ditar, será a ultima vez que a manifesto. A minha opinião está formada. Muito dificilmente mudará. Mesmo desejando que se altere, não acredito que tal aconteça.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Sporting Clube da Albânia

As coisas até estavam a correr bem. Mais do que as exibições ou resultados, a digressão aos Estados Unidos deu aos Sportinguistas o direito à esperança de dias melhores, o toque de clarim necessário para reunir as tropas em volta da equipa que representa as nossas cores. A falta dela em anos anteriores foi o principal factor de afastamento dos Sportinguistas de Alvalade. 

Hoje, na sua mensagem aos Sportinguistas, Bettencourt até começa bem. Os 3 primeiros parágrafos  contemplam um discurso de alguma humildade e de mensagem de esperança no caminho tomado. No quarto e no quinto volta ao registo de há um ano atrás. Só lá faltam os “terroristas”, mas lá estão subentendidos. 

O que quer Bettencourt afinal? Um Sporting clube da Albânia, em que quem não pensa como ele é contra ele e pior, contra o Sporting? Enver Hoxha não fez pior. Há apenas um caminho único, o dele, e os Sportinguistas ou o reconhecem como tal ou não têm direito à opinião? Não é mais do que legitimo duvidar da eficácia de quem dirigiu o clube a um dos piores resultados de sempre – o que pode acontecer a qualquer um – e de quem, ao contrário do que foi mandatado, ainda promoveu a discórdia e a desunião, conseguindo um dos pontos mais baixos na vida do nosso clube de que tenho memória? É esta a mensagem que o Sporting precisava neste ponto da época? 

E que razões tem Bettencourt para o endurecimento do discurso? Está a fazer a festa, deitar os foguetes e a apanhar as canas, por uma digressão bem sucedida, se a festa - a época oficial - ainda mal começou? E quando as coisas correrem mal - porque correm sempre, muitas vezes a quem não ganha, menos a quem triunfa - o que vai dizer aos Sportinguistas? Atribuirá a culpa às vozes e às intoxicações, como  recolhe agora os louros do êxito no Torneio de Nova Iorque?

Há quem há muito me diga que Bettencourt está para o Sporting como Vale e Azevedo para o nosso rival. Mas é melhor e pior do que isso. Melhor porque, ao contrário do homem dos iates e das trapaças, Bettencourt tem passado no Sporting e ninguém duvida do seu Sportinguismo. Melhor porque Bettencourt tem um passado pessoal e profissional impoluto e é um homem sério. Mas é pior justamente por isso. Porque sendo um Sportinguista ferrenho e um homem sério espera-se sempre muito dele, acreditando-se que, apesar dos pesares, é capaz. Mas não é. Cada vez que fala revela a sua falta de dimensão para a cadeira que ocupa. Eu não acredito nele, mesmo que ganhe o próximo campeonato com 28 pontos de avanço. Acredito no Sporting, sempre! E tenho que acreditar no brio dos seus profissionais   (ah, pois ele também é profissional ) para levar o nome do Sporting bem alto.

Caros Sportinguistas

É com esperança renovada e uma convicta sensação de que estamos no caminho certo que vos escrevo a poucos dias do pontapé de saída oficial da nova temporada futebolística.

Sou o primeiro a reconhecer que os resultados alcançados pela equipa de futebol profissional, na época passada, podem ter criado alguma desconfiança nos vossos espíritos.

Mas sou, igualmente, o primeiro a garantir-vos que essa angústia será superada pelos êxitos que tanto desejamos. Os primeiros ecos desse trabalho, julgo eu, estão já à vista. Em conjunto com o director Francisco Costa e com o treinador Paulo Sérgio, temos vindo a criar bases para um futuro que se quer de vitórias e de muitas alegrias para o nosso centenário Sporting. Terminámos uma tournée aos Estados Unidos da América que marcou o regresso do Sporting aos grandes jogos de pré época com um saldo bastante positivo, enchendo de orgulho os nossos emigrantes naquele país.

Muitas vozes têm vindo a público criticar a nossa linha de orientação. Muitas opiniões têm sido emitidas a duvidar da nossa eficácia. Muitas notícias têm criado dúvidas em redor do nosso projecto. A vocês, caros consócios, apenas peço que acreditem naqueles que dirigem e que não dêem ouvidos a quem (só) gosta de protagonismo, nem que para isso tenha de falar do que não sabe...

O Sporting está a mudar. E isso, isso, sim, perturba muito boa gente... Mas em sintonia, longe dos fóruns que tantas e tantas vezes tentam intoxicar a opinião pública, tomamos as decisões que julgamos acertadas em prol de um Sporting mais forte e mais ganhador. Um Sporting que precisa de todos nós e que só fará sentido se, todos juntos, gritarmos bem alto que este é e será sempre «o nosso grande amor!»

Como vos disse, faltam poucas horas para o arranque oficial da época. Será na Dinamarca, em jogo que nos poderá abrir caminho para a Liga Europa. E é por um Sporting cada vez mais global, diria mesmo mais universal, que me empenho, que me dedico e que luto a cada dia. Conto convosco.

Viva o Sporting!

José Eduardo Bettencourt

terça-feira, 27 de abril de 2010

Urban Dictionary: jeb






Já todos temos ideia do que significa JEB em português. E noutros idiomas? Como o inglês, por exemplo… Let´s chek it out! Pronto, está desfeito o mistério... São nove as possíveis definições de JEB em inglês – deve ser uma à razão de cada mês que JEB leva de desgoverno no SCP-; consulte e partilhe cá com este vosso amigo se alguma(s) confere(m) com a vossa opinião sobre a personagem em apreço e qual destas ‘explicações’ é aquela que melhor se ajusta ao seu desgraçado desempenho.


NOTA: Antes de seguir o link reparem no sinal exposto no canto superior esquerdo deste post... Depois não digam que eu não avisei. Obrigado.

terça-feira, 16 de março de 2010

As Costinhas de Carvalhal

Foram muito elogiadas as declarações de Costinha após o jogo de Madrid, em que o director desportivo afirma que  “no Sporting não há somente jogadores, mas também seres humanos que merecem respeito. (..) queremos mais respeito, nomeadamente pela equipa técnica, o que não tem sucedido” . As palavras são adequadas mas falta-lhes o suporte da acção. A apresentação de CC em Alvalade, a pressa do presidente em demarcar-se em tempo de maus resultados, o seu isolamento evidente e a falta de um vigoroso ou até envergonhado desmentido da contratação de Vilas Boas tornam pública e notória a falta de apoio a Carvalhal. E é também evidente que não cessou ainda entre os adeptos a desconfiança que o seu nome suscitou.

É nesse quadro que entendo as suas mais recentes declarações. Ao puxar dos seus galões, CC fala para fora mas essencialmente para dentro. "Tenho 12 anos de treinador. Não são 12 dias, nem 12 jogos. Relembro que estive nas finais todas que existem em Portugal. Escusado será dizer que o trabalho realizado no Vitória de Setúbal me parece de excepção, para não falar também no Leixões. Certo é que chego ao Sporting aos 44 anos, com trabalho feito, a subir a corda a pulso para cá chegar”. Mais do que o seu conteúdo, conhecido de todos, é a mensagem que fica: ainda ninguém no Sporting lhe comunicou o que pretende dele para o futuro que aí está.

Não é Costinha, com as suas omissões, ou Carvalhal, com o seu curriculum, o cerne da questão. Esta está acima das suas cabeças e em quem tem a missão, diria a obrigação, de zelar pelos interesses do clube. Mais do que esperar pelos resultados, especialmente os de Abril..., deveria haver estratégia na decisão e esta deveria escudar-se em critérios de competência. Um treinador que ganha pode não ser o treinador para a época seguinte, como dizem agora de Jesualdo. O mesmo se pode aplicar a um treinador que nada ganhe, caso os factores que isso conduziram não sejam da sua inteira responsabilidade. Seja qual for a escolha parece porém indesmentível que CC deixará o futebol do clube melhor do que encontrou e saúdo em especial a sua postura, em particular um discurso à Sporting.

Somos de facto um clube especial, onde o facto de um treinador ter subitamente começado a ganhar, com um nível exibiciocional em patamares de todo inesperados parecer constituir um problema. Porém, e ao contrário do que dizia ontem JVP, não é só ao próximo treinador que as vitórias de CC podem constituir problema. É sobretudo a JEB e a todos nós, ao clube que somos. É que, quem vier a seguir não vai ter tempo para errar. Seria sempre assim, mais ainda depois de CC. Joga-se aqui o futuro da próxima época, ninguém duvide disso.

“Abola” faz hoje o inquérito já habitual aos notáveis. Que me perdoem, mas as suas opiniões, em grande parte, são em todo idênticas ao de qualquer adepto comum, sem qualquer outro argumento que o navegar À vista, em função dos resultados. Se pensarmos que são estes alguns dos potenciais dirigentes, talvez consigamos perceber porque o Sporting tem ganho menos do que precisa e merece.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

E que tal começar já hoje?

É já uma imagem de marca do nosso presidente a sua admiração pelo modelo do FCP. A incredulidade dos Sportinguistas é natural. A ideia é tão estapafúrdia como um pai anunciar à família que tutela que, para resolver os seus problemas, esta deve passar a comportar-se como o seu vizinho que enriqueceu sem olhar a meios. E que nesse processo não se coibiu de o ridicularizar ou até de assaltar o seu próprio quintal.

Se JEB quer copiar o modelo presidencialista seguido pelo seu homólogo azul-e-branco, não se pode esquecer que este se legitimou à custa de muitas vitórias, mesmo que inserida numa lógica de ganhar a qualquer preço. Para se alcandorar a esse estatuto JEB tem muita côdea dura para roer e tem que demonstrar, antes de mais, que tem dentes para o efeito. Se JEB quer um modelo presidencialista para poder mandar, isto é, para poder tomar decisões, porque não começa por tomar uma que seja, ao invés de desbaratar a sua autoridade cada vez que faz uma declaração?

E porque não começar já hoje? Se algum mérito pode ser reconhecido à gestão que tem merecido tantos elogios de JEB, o de defender os seus de forma intransigente é um deles. O Record achincalha hoje, de uma forma sem precedentes, um treinador de um clube grande. Nem nos tempos de Cantatore, Vital, Flores, Del Neri ou Couceiro vimos algo semelhante. JEB tem aqui uma boa oportunidade de marcar a sua posição como presidente, tomando a defesa de um alto funcionário do clube. Mesmo que Carvalhal tenha sido apenas uma manobra de diversão para desviar as atenções das suas próprias responsabilidades, impõe-se uma posição de repúdio do clube e até do grupo de trabalho.

É que eu não teria escolhido Carvalhal para substituir Paulo Bento. Não que a sua preparação ou C.V. não o colocasse pelo menos em pé de igualdade, mas porque a sua trajectória recente retirava-lhe a força necessária para o lugar. É que eu também não gosto de algumas opções de CC e suas consequências. Não gosto, p.ex., que CC não perceba que a dupla Liedson/Saleiro não funciona, que a diferença entre André Marques e Grimi são 4,5 milhões de euros e o futuro que se perde em cada jogo do argentino. Não gosto da troca de Adrien pelo futebol “mangas de alpaca” de Pedro Mendes, de passes lateralizados e sem qualquer risco. Mas JEB escolheu CC e cabe-lhe agora defendê-lo. Não de lágrima no olho, em qualquer conferência de imprensa, e também não me parece que seja boa política voltar a apanhar um avião para o Brasil.

Deixar CC à mercê destes “tarefeiros” que lhe fazem a cama é também não querer ganhar. Um treinador despromovido a bode expiatório de culpas próprias e alheias é um treinador menos capaz de vencer. E não me peçam a mim para não acreditar que não é possível ganhar um jogo antes de o disputar. Ainda tenho muita daquela crença, ou “estupidez natural” se quiserem, que era apanágio dos Sportinguistas, que era a de acreditar que a vitória é sempre possível. E de aqui até ao final da época ainda há muitos jogos para ganhar. A começar pelo de quinta-feira. E o que se segue. Essa é a forma de honrar a camisola do Sporting e essa a forma de reconstruir uma mística de vitórias.

Se JEB e a direcção a que preside mantiverem o silêncio perante esta vergonha, sou levado a concluir que ele suspira por PB não para serem os 2 a darem o peito às balas (presume-se pelo Sporting...) mas sim porque quer alguém que o faça por ele.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Excelente entrevista de JEB - Palavra de (ex-futuro?) director desportivo

Deixei aqui apenas uma reacção viral à entrevista de JEB da semana passada. Pensei posteriormente partilhar  uma opinião mais reflectida sobre a mesma, mas o tema é-me de tal forma desconfortável e infeliz que preferi ir adiando até perder actualidade. No entanto, ao ouvir, via podcast, a análise de Luís Freitas Lobo, dei-me ao trabalho de as transcrever.  Esta parece-me pertinente. Não tanto por vir de alguém que até foi dado como candidato ao cargo de director desportivo. (Após estas palavras talvez apenas ex-futuro candidato). Mas por duas razões fundamentais: i) é uma análise externa de alguém que não é seguramente Sportinguista ii) e independente, facto cada vez mais raro na comunicação social. Não deixa também de ser "curioso" ver referir-se ao nosso clube de forma correcta, contrastando com a utilizada pelo nosso presidente. A leitura é longa mas vale a pena.

"Ouvi alguns excertos na televisão, li em vários jornais e penso que foi uma excelente entrevista do presidente do Sporting. Sinceramente. Eu não duvido da sua entrega, da sua competência, da sua vontade de ver o Sporting ganhar, mas eu quando digo que foi uma excelente entrevista, é porque eu penso que ela devia ser gravada em DVD ou em CD e ser entregue a todos os clubes para eles saberem tudo aquilo que não se deve dizer ou não se deve fazer num clube de futebol. Penso que todas aquelas declarações que foram feitas são um completo despropósito e são um elenco enorme…"

"A questão do treinador estar dependente dos resultados e não da competência, quando um treinador entra a meio da época, com um contrato de 6 meses, restam-lhe 3, tem uma Taça UEFA para joga, jogava nesse dia, e é colocado dessa forma, o facto de ele dizer que está a preparar a próxima época, e ao mesmo tempo diz que não tem treinador, e responde que é ele próprio que está a preparar a próxima época, que o objectivo do Sporting é o 4º lugar (penso que o objectivo do Sporting deve ser jogar cada jogo para ganhar, com a máxima entrega, com a máxima capacidade de dignificar a camisola que o Sporting tem)."

"A questão de contratar o director desportivo em função do balneário, dizer que o perfil do director desportivo depende do balneário que existe, exactamente o contrário do que deve ser, porque quem escolhe o balneário é exactamente o director desportivo, em conjunto, como é evidente com o presidente da SAD, com o treinador e restante responsáveis, e só depois é que aparece o grupo e não o contrário."

"A questão Sá Pinto/Liedson, dizendo que um director tem mais responsabilidade que um jogador, é verdade sem dúvida nenhuma, em alguns aspectos. Neste aspecto em concreto, era uma questão para ser dirimida de outra forma. O que esteve aqui foi uma questão muito simples: o Liedson é um ponta-de-lança que faz golos, e o Sporting precisava era que o jogador jogasse, se fosse outro jogador a situação certamente não seria a mesma."

"A questão de dizer que o Sporting não é uma organização vencedora, quando alguém diz isso de si próprio, porque ele é que é o presidente, ele é que representa a organização, dizer que o Sporting não é vencedor, é algo perfeitamente incrível. Não é vencedor porque nem todos podem ganhar o mesmo campeonato, nem ganhar todos os anos, mas tem que ser vencedor para ganhar sempre cada jogo que passa."

"Comparar com o FCP é o absurdo, é dizer que não entende verdadeiramente o que é a Cultura do Sporting, o que faz a história do Sporting, e a herança do Sporting não tem nada a ver com a herança do FCP, que tem uma idiossincrasia completamente diferente, e ainda por cima quando recentemente se soube a forma como o presidente do FCP se referiu ao presidente do Sporting em escutas que foram reveladas."

"Portanto há uma série de situações que são perfeitamente inacreditáveis. E se nos lembrarmos inclusive que o Sporting  esteve no mercado há pouco tempo, que comprou um jogador que ele próprio, o Sinama Pongolle, custa mais de metade do orçamento do Braga, se percebe a incompetência com que o Sporting tem sido gerido. Depois disto, perguntar-se quem é o responsável por o Sporting estar nesta situação, e falar sobre o treinador, e falar-se num jogador, e falar-se nos 4 anos que ficaram para trás em que esteve tudo parado, é de facto algo para deitar as mãos à cabeça"

"Perante isto parece-me que foi uma excelente entrevista para se perceber o que não se deve fazer, e que não se deve dizer. A partir de agora cabe a todos os Sportinguistas pensarem bem isto tudo, para perceberem onde está a razão de ser de o Sporting estar na situação em que está." 


P.S.- A Associação de Adeptos Sportinguistas estará hoje representada pelo seu presidente e conselheiro leonino Pedro Faleiro Silva no programa "Lugar Cativo" da TVI24 pelas 20h10 onde lançará o III Pensar Sporting a ter lugar no próximo sábado, dia 20 de Fevereiro, não se furtando, igualmente, a abordar outros temas da actualidade sportinguista.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Ecos de Liverpool


Há quem tenha visto na equipa inicial apresentada por Carvalhal a intenção deliberada de jogar para o nulo. Se a afirmação até poderia ser aceitável antes do jogo começar, ela acabou por ser desmentida pelo próprio jogo. A desvantagem no final dos primeiros 45m deveu-se à diferença na eficácia, uma vez que o número de oportunidades foi repartido.

É muito fácil criticar Carvalhal, é até cada vez mais popular. Mas, com o histórico de resultados com que se chegou ao jogo de ontem, compreendo que ele privilegiasse a consistência do meio-campo. Essa consistência acabou por falhar não porque o princípio estivesse errado, mas porque o colectivo deixou de o aplicar. Este não é ainda o futebol que desejo, mas creio que seja o possível. E, convenhamos, não foi por jogar como ontem que estamos como estamos.

Aceito a discussão se, nesta fase da sua carreira, Patrício seja o guarda-redes indicado para ser titular. Se todas as camisolas verde-e-brancas pesam muito, a do guarda-redes mais ainda. Mas apontar-lhe uma falha no lance do 2º golo é no mínimo um acto de má vontade. No Público chega-se a escrever esta pérola: “mais uma demonstração de como se pode marcar golos ao Sporting. Canto de Baines, Cahill salta com Patrício em falta e a bola embate em Distin, que faz o 2-0.” Ou seja para marcar golos ao Sporting “basta” fazer falta…

Dia mau para explicar porquê que o futebol do Sporting perde dimensão colectiva com as decisões do Liedson e com isso muitas jogadas de ataque. Perdas de bola no contacto ia em 7 quando deixei de contar. Passes de tabela nem um, apesar de solicitado por Yanick, Matias e Saleiro, mais do que uma vez. Sem ver isto, que quem gravou o jogo poderá confirmar, fica sempre a ideia que o problema é dos outros e nunca dele, porque no final o homem cava sozinho o golo. Como já tinha feito com o slb. E se ele continuasse a fazer o mesmo, jogando também com a equipa, não ganharíamos todos? E na selecção queixar-se-á de jogar sozinho? Jogará mais com o resto da equipa?

Vende ou não vende Izmailov? É uma decisão difícil, sobretudo porque a posição do Sporting no mercado é frágil. Mas os 6 milhões põe a zero o valor pago pelo passe, mais os vencimentos. Quantos negócios destes poderemos nós gabar-nos de ter realizado? Questiono sem dúvida o timming, quando se deixou fechar o mercado. Afinal se o preço é o mesmo, porque não se vendeu antes?

Não posso deixar de manifestar o meu apreço por Carvalhal, pela forma quase estóica como tem remado contra a(s) corrente(s). Enquanto o presidente (não merece a maiúscula…) acha que não deve explicações aos sócios que o elegeram ("Estou mais preocupado com aquilo que as pessoas que trabalham no Sporting dizem" a propósito das criticas de Dias Ferreira a mais um serie de declarações infelizes), Carvalhal apela a um “estádio tranquilo”, com “ambiente positivo”. É o mínimo que podemos proporcionar. O resultado de ontem permite-nos pensar no apuramento. Mas nada indica que ele seja fácil de conseguir.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Nau Catrineta

Estive em Paços de Ferreira. O jogo à sexta-feira, com a temperatura próxima dos zero graus, não era convite muito persuasivo a abandonar o calor doméstico. Não fui o único a fazê-lo, mas fomos muito poucos. Aliás somos cada vez menos, em Alvalade ou num qualquer campo deste País. Mas em Paços de Ferreira parece pior. Um campinho modesto, “à anos 80”do futebol português, ao qual parece estarmos a regressar apressadamente. E enquanto o jogo decorria, com a nossa equipa a não destoar daquele cenário pobre e desprestigiante, não deixei de me interrogar no que haveria ali de premonitório…
E foi já no regresso a casa que, ainda com a cabeça às voltas com mais um mau resultado mas sobretudo sem conseguir digerir as palavras sem tino de quem já tinha obrigação de o ter, quanto mais não fosse pelo cabelo branco, que me lembrei da Nau Catrineta. E o que tem a ver esse poema do cancioneiro popular com o actual momento do Sporting?  Decidam vós. A mim parece-me que tudo. O poema refere-se a uma nau à deriva, sem alimento, que deita à sorte qual dos ainda vivos seria sacrificado para a próxima refeição. E, tendo caído em sortes o nome do capitão, ele tenta com diversos subterfúgios, evitar o que parecia inadiável. Mas o marujo insiste que quer apenas a nau, porque segundo ele, “assim como escapou desta,
doutra ainda há-de escapar".  Os Sportinguistas porém parecem acreditar mais em promessas de quem não feito outra coisa que não cumprir.

Lá vem a Nau Catrineta,
que tem muito que contar!
Ouvide, agora, senhores,
Uma história de pasmar."
Passava mais de ano e dia,
que iam na volta do mar.
Já não tinham que comer,
nem tão pouco que manjar.
Já mataram o seu galo,
que tinham para cantar.
Já mataram o seu cão,
que tinham para ladrar."
"Já não tinham que comer,
nem tão pouco que manjar.
Deitaram sola de molho,
para o outro dia jantar.
Mas a sola era tão rija,
que a não puderam tragar."
"Deitaram sortes ao fundo,
qual se havia de matar.
Logo a sorte foi cair
no capitão general"
- "Sobe, sobe, marujinho,
àquele mastro real,
vê se vês terras de Espanha,
ou praias de Portugal."
- "Não vejo terras de Espanha,
nem praias de Portugal.
Vejo sete espadas nuas,
que estão para te matar."
- "Acima, acima, gajeiro,
acima ao tope real!
Olha se vês minhas terras,
ou reinos de Portugal."
- "Alvíssaras, senhor alvissaras,
meu capitão general!
Que eu já vejo tuas terras,
e reinos de Portugal.
Se não nos faltar o vento,
a terra iremos jantar.
Lá vejo muitas ribeiras,
lavadeiras a lavar;
vejo muito forno aceso,
padeiras a padejar,
e vejo muitos açougues,
carniceiros a matar.
Também vejo três meninas,
debaixo de um laranjal.
Uma sentada a coser,
outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas,
está no meio a chorar."
- "Todas três são minhas filhas,
Oh! quem mas dera abraçar!
A mais formosa de todas
Contigo a hei-de casar"
- "A vossa filha não quero,
Que vos custou a criar.
Que eu tenho mulher em França,
filhinhos de sustentar.
Quero a Nau Catrineta,
para nela navegar."
- "A Nau Catrineta, amigo,
eu não te posso dar;
assim que chegar a terra,
logo ela vai a queimar.
- "Dou-te o meu cavalo branco,
Que nunca houve outro igual."
- "Guardai o vosso cavalo,
Que vos custou a ensinar."
- "Dar-te-ei tanto dinheiro
Que o não possas contar"
- "Não quero o vosso dinheiro
Pois vos custou a ganhar.
Quero a Nau Catrineta,
para nela navegar.
Que assim como escapou desta,
doutra ainda há-de escapar"
Lá vai a Nau Catrineta,
leva muito que contar.
Estava a noite a cair,
e ela em terra a varar.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Bettencourt tem razão!

 
Bettencourt tem razão. Se tivéssemos uma cultura vencedora não permitiríamos que um presidente que dissesse as barbaridades que ele diz continuasse por mais um minuto que fosse.

Bettencourt tem razão. O Sporting precisa de um modelo mais presidencialista do que o actual, em que o comandante abandona o navio na hora da tempestade, e regressa de pára-quedas para exigir aos que virou costas maior empenho. Precisamos de um presidente que não dê o corpo às balas pelo defunto treinador e deixe entregue a si próprio o treinador que escolheu.

Bettencourt tem razão. Perdemos muitos anos e os nossos adversários ultrapassaram-nos. Esqueceu-se é de dizer que ele é um dos principais responsáveis pela façanha, como um dos membros mais destacados dos diversos corpos sociais nos últimos anos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Como é bonito o nosso carnaval...

Este estado de histeria colectiva em que, como quase sempre, todos ralham e têm sempre alguma razão, (ou pelo menos ficam aliviados…), não deixa de merecer reflexão. Bastaram 4 derrotas seguidas e já todos querem correr com JEB. Mas, e se tivéssemos ganho ontem, ou os outro 3 jogos anteriores, quem se importaria que o presidente tivesse ido ao Brasil e voltado a tempo para assistir ao Carnaval de Alvalade? Os jogadores que agora não prestam já seriam bons? E C.C. até seria o treinador que precisávamos? O que há de superficial e circunstancial nas reacções dos Sportinguistas?

Estas perguntas parecem-me que fazem sentido. Sobretudo quando vemos um clube cujo estatuto de grande parece cada vez mais em causa. A competitividade das modalidades (Parabéns a Moniz Pereira, que hoje completa  89 anos) está como se sabe. O passivo cresce, apesar de todas as amputações ao património. Em Alvalade, num derby, as nossas cores estavam demasiadas mescladas de vermelho. E é a aberrante diversão cromática que Taveira nos impingiu que disfarça uma desertificação evidente.

No entanto, e apesar disso, cada vez que há eleições, a gestão que tem produzido estes resultados é sufragada com maioria expressiva e aclamação. Ao que parece isto não parece preocupar os sócios… Se "o isto" não estivesse a ganhar contornos dramáticos, dir-se-ia tratar de uma partida de Carnaval…

P.S.- Carvalhal deu, no final do jogo, uma conferência de imprensa que merece ser ouvida com atenção. Gordos, barbas e schrek´s? Pois um, o gordo, termina assim hoje um artigo "interessante" no record: “Resta saber se o recente abaixamento de forma de Veloso, registado desde a derrota em Braga, que ditou o afastamento definitivo dos leões do campeonato, poderá estar relacionado com o abortar deste negócio.” Comentário gorduroso, não?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O caminho possível

 
Atónito, sentado no sofá, assisti a todos os diagnósticos, balanços, desabafos que se seguiram ao jogo. Quase todos primam por partilhar um denominador comum: a perturbação e a turbulência que alastra em Alvalade a cada mau resultado. Há quem diga que o Sporting bateu no fundo, que vive o seu pior momento. Quem conhece a história do Sporting e não deixa que a memória seja atraiçoada pela angústia do momento, lembra-se-à de outros iguais ou piores. As feridas abertas preocupam mais do que as cicatrizes, e as de agora têm a agravante de colherem de surpresa grande parte dos Sportinguistas, que tinham visto na eleição dos actuais corpos sociais o prenúncio de estabilidade e com ela o caminho do sucesso.

JEB tem-se comportado como um elefante numa loja de cristais desde a sua eleição, e é difícil imaginar que seja capaz ou até que lhe seja permitido tempo de voltar a colar os cacos a que tem reduzido a confiança que nele depositou uma larga maioria dos Sportinguistas. Mais ainda quando se nota o isolamento a que se remeteu, reduzindo a um número cada vez mais residual o seu circulo de confiança. Muitas são já as vozes que clamam pela sua saída. Sendo provavelmente esse a saída mais fácil, e quando o seu comportamento por vezes o parecer querer desejar ou provocar, não deveria ser esse o caminho. Parece-me que a responsabilização e a adopção em definitivo do mandato que lhe foi confiado é o único rumo que lhe restará, se não quiser figurar na galeria onde jazem os maiores logros da nossa história.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Pare, escute e olhe!

 
Os tempos difíceis que se vivem no Sporting deveriam convidar à reflexão, quanto mais não fosse para que os erros cometidos, e que nos arrastaram para este momento terrível, não voltassem a ser repetidos. Mas os adeptos, que agem instintivamente e com o coração (muito maltratado, diga-se) perto da boca, preferem atirar em todas as direcções, sendo comum, nestas alturas, colocar em causa a categoria dos jogadores e/ou o seu profissionalismo. Como também por vezes sou tentado a reagir de igual forma, mas não conheci ainda nenhum jogador que perdesse de propósito, questiono-me. Não são eles afinal tão vítimas como nós da falta de rigor e de planeamento que grassa em Alvalade? O divórcio litigioso que ameaça romper a ligação entre equipa e adeptos merece reflexão.

Censurar os adeptos é também mais fácil que os tentar compreender. Não foi isto que lhes prometeram, mas isto é infelizmente o Sporting de hoje. Mas deixar que o desespero que a situação suscita tolde o raciocínio não é seguramente o melhor caminho para nos tornarmos mais fortes. Por isso deixo hoje 2 chamadas de atenção feitas em dois espaços da minha preferência, o 442 e a Bancada Nova.

"Saberá José Eduardo Bettencourt que o Sporting alinhou ontem com uma média etária de aproximadamente 26 anos?

Para gáudio e tranquilidade de uma ampla corrente de opinião, o leão recebeu a Académica com apenas dois produtos da academia no onze inicial. Um deles (R Patrício) ofereceu o primeiro golo ao adversário num frango inaceitável a este nível; o outro (J Moutinho, hoje com 23 anos e quase 250 jogos na equipa principal) repôs a igualdade ao romper na zona do ponta-de-lança.

Da linha titular, no entanto, constavam os 11 milhões de euros (Pongolle + J Pereira + P Mendes) que transformaram o clube no mais gastador da Europa este Inverno, além dos 3,75 milhões da superstar de Verão (Matigol),(...)e ainda os 4 milhões com que o AC Milan enganou uns papalvos em Lisboa (Grimi) ou, por exemplo, os 2 milhões que custou uma perna de Vukcevic(...)

Onze milhões de euros depois, praticamente sem vestígios da academia no onze titular, com uma média de idades de 25,8 anos, com todos os jogadores entre os 23 e os 32 anos, excepto Rui Patrício, com Polga em vez de Carriço, Pedro Mendes em vez de Adrien e Pongolle em vez de Saleiro, o Sporting voltou a perder."

"O que pretendem os jornais ou JEB (ou Salema Garção… ninguém sabe quem manda no clube por estes dias) com esta responsabilização directa dos jogadores pela performance desportiva do clube? Aligeirar a responsabilidade da culpa dirigente, que é TOTAL, no que aconteceu esta temporada. Senão vejamos:

1. PB4EVER – esta é a primeira declaração da actual “estrutura dirigente”. Uma declaração que o próprio PB, 4 meses depois, veio dizer que era emocionalmente (por oposição a racionalmente) motivada e, no fim de contas, errada. Um ciclo que deveria ter acabado antes do princípio da época foi alongado por este presidente. Culpa dos jogadores?

2. Estruturação da época – 4 jogos de preparação, contratação de jogadores para o lugar de futuros dispensados antes das dispensas efectivamente terem sido concretizadas, rábula da tentativa gorada de venda de MV24 e dispensa de Rochemback. Culpa dos jogadores?

3. Esgotamento da capacidade técnica da equipa, incapacidade de proporcionar um único jogo aprazível para a massa adepta qualquer fosse o adversário, mínimos históricos no arranque da época. Culpa dos jogadores?

4. Conferência de imprensa de saída de PB, choro convulsivo do presidente, vaticínio de que os sportinguistas terão muitas saudades e não merecem alguém como PB, guerrilhas internas, ameaças de expulsão de associados, ameaças físicas a um associado, assumpção da inexistência de um plano alternativo àquele que havia sido (erradamente) delineado no princípio da época. Culpa dos jogadores?

5. Saída em bloco da estrutura dirigente do futebol – MRT-Barbosa – que era também o suporte ideológico de JEB e cuja cumplicidade foi determinante no avanço da sua candidatura e na sua vitória eleitoral, com a assumpção de um projecto terminado e falhado. Culpa dos jogadores?

6. Desaparecimento público da estrutura dirigente, tentativa gorada de contratar um treinador (que hoje é adversário), contrato por 6 meses com o actual treinador, apresentação pública da contratação de CC feita com uma vergonha que questionava à partida a sua legitimidade para conduzir os destinos do clube. Culpa dos jogadores?

7. Dispensa de dois jogadores (Caicedo e Angulo) contratados no início da temporada e apresentados como mais-valias para o clube. Culpa dos jogadores?

8. Gastos na ordem dos €11M – tornando o Sporting no clube que mais gastou neste mercado de inverno – quando os objectivos passíveis de se atingir, de forma realista, se deveriam reduzir a duas taças, uma das quais de pouca importância. Culpa dos jogadores?

9. Confrontos físicos entre o jogador mais bem pago do clube e o Director de Futebol, posterior demissão deste – tudo em ausência do presidente – após uma vitória sobre o clube com que se partilhava o 4º lugar. Culpa dos jogadores?

10. Derrota histórica com um presidente de férias no Brasil e uma estrutura dirigente reduzida a Pedro Mil Homens e(?) Salema Garção, em dias posteriores à divulgação de escutas que denigrem o actual presidente nas palavras de Pinto da Costa. Culpa dos jogadores?

11. Proposta de revolução de balneário sem que exista uma cúpula dirigente visível ou sequer imaginável, sem que se saiba que será o próximo treinador, em dia de jogo. Culpa dos jogadores?

E estou a ser simpático ao não falar das inúmeras outras ocasiões (como a da invasão da Academia à pedrada e a recente rábula da troca de bilhetes pela antecipação do jogo da Taça da Liga) em que o comportamento da estrutura dirigente tem sido pouco menos que vergonhoso…

E QUEREM TROCAR OS JOGADORES? Troquem mas é de dirigentes.

Havia condições para os jogadores terem um bom desempenho desportivo? A resposta é NÃO."

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Sonho de um, pesadelo de muitos!


Quando Bettencourt anunciava, ainda como vice de Filipe Soares Franco, o seu sonho de um dia ser presidente do Sporting, acrescentava que esse era um projecto que teria que aguardar por maior disponibilidade, uma vez que os seus compromissos pessoais e profissionais não lhe permitiam abraçar tal empreitada. Passado uns meses JEB não conseguiu resistir ao apelo, fazendo com que a realização do seu sonho seja hoje o pesadelo de muitos Sportinguistas. Não me lembro, de João Rocha até hoje, de um presidente e corpos sociais que tenham sido tão rápidos a frustrar as expectativas. O caso dos actuais é até mais grave, tendo em conta o clima de união e esperança que a sua eleição suscitou, reunindo do mesmo lado vencidos e vencedores após o sufrágio.

Com o Sporting a disputar um mês de Fevereiro dramático, o Presidente ausentou-se para o Brasil, fazendo lembrar a fuga da família real aquando das Invasões Francesas. “A ralé que arroste contra as agruras do calendário que eu virei a tempo de segurar a chave do caixão onde se enterrará toda a época” é mensagem que fica.Valha a verdade que tanto faz que JEB esteja no Brasil ou em Lisboa, se levarmos em linha de conta o que têm sido a sua gestão, de Junho para cá. Mas convenhamos que é, no mínimo, uma falha gritante de percepção da realidade e um atestado de incompetência de quem se quer como líder.

Mas o Sporting não devia ser o triste “one man show” a que tem estado confinado. O Sporting é clube com corpos sociais eleitos, Direcção, Conselho Fiscal, Assembleia Geral e Conselho Leonino. Onde estão e o que fazem os seus elementos? Num momento em que os Sportinguistas olham em seu redor e vêm apenas exaltação e desvario, onde estão os que têm como missão liderar e dirigir? Dizem que os corredores de Alvalade são uma feira de vaidades, mas não é com certeza a vaidade e o orgulho de ser do Sporting a que se referem. O que faz afinal um Conselho Directivo, quantas vezes se reuniu desde a tomada de posse e que  decisões tomaram? É que, a visibilidade da sua acção é nula, quando devia ser evidente, em particular em momentos como este.  A não ser que estejamos a falar de um grupo de pessoas que se juntou com o único prpopósito de impedir outros de ocupar os seus lugares.A quem devemos temer mais? As acções de pdc´s, lfv´s vp´s, c.a.´s, ligas, etc, ou as inacções dos que estão dentro de casa?

Se das bancadas aos fóruns a inexistência de liderança se faz sentir, não se julgue que não chegou já ao balneário. Um treinador que enfrenta sozinho os maus resultados, e com contrato de seis meses, é um treinador que não tem autoridade sobre a próxima época, mas com implicações imediatas na presente. E se se pensa que, ao passá-lo pela trituradora no final da época, se diluirão todos os ossos que agora não se querem roer é iludir a realidade. De hoje até Maio há um caminho demasiado longo e penoso, num deserto que não permite fugas ou resguardos. Quem não souber atravessá-lo não chegará incólume ao seu fim, pelo que pouco adiantará os planos para então que agora faça, por mais mirabolantes que sejam.

Sei bem que muitos de nós são levados a reflectir sobre o clube apenas quando os resultados no futebol não aparecem. Uma vitória com os vermelhos na terça-feira desviarão os gritos de revolta para os gritos de vitória. Foi esse o problema das vitórias nas Taças e dos segundos lugares, especialmente porque alcançados sobre os de carnide. Não foi tê-las ganho e com isso termos enriquecido o Mundo Sporting. A auto-indulgência transformou-se numa morte (dos nossos valores e legado) a crédito.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O Bettencourt tem um feeling!...



- “Zé Eduardo, qual é o teu feeling?”

- “O meu feeling? É o mesmo do BES.”



♪Let’s live it up
I got my money♫
Let’s spend it up


Go out and smash it♪
♫Like ‘Oh, My God!’
Jump off that sofa
Let’s get get OFF♫



♪I know that we’ll have a ball
If we get down
And go out
♫And just loose it all


♫I feel stressed out
I wanna let it go
Lets go way out spaced out♪
and loosing all control


YO…

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Doloroso

O Sporting ontem perdeu por falta de brio, de categoria e também por um evidente esgotamento físico e psicológico. Quem viu o Sporting ontem não viu uma equipa, não viu uma ideia de jogo, não viu atitude competitiva. Em suma, perdeu por falta de comparência, por ter ficado ausente, em parte incerta, a correcta percepção e correspondente atitude perante a importância da partida no contexto de um annus horribilis. Não se trata de ter perdido, trata-se de não ter disputado o jogo.

Se é inadmissível para quem veste a camisola do Sporting apresentar-se num qualquer jogo “como quem vai ao shopping”, fazê-lo num jogo como o de ontem e em casa de um rival, não tem qualificação possível e merece um pedido de desculpas. Não só por palavras, mas sobretudo em actos. Mas que credibilidade tem este grupo de trabalho quando é reincidente neste tipo de comportamento, em momentos cruciais como o de ontem?

Carvalhal não sai incólume da hecatombe. Foi a sua estratégia para o jogo e para os compromissos futuros que foi chumbada também, embora seja difícil fazer vingar qualquer plano enquanto a postura dos jogadores for a de ontem. Mas apostar num alinhamento em tudo semelhante ao que já tinha deixado uma imagem anémica na passada sexta-feira em Braga, bem como jogar sempre com os mesmos em jogos mais fáceis não ajudou muito. A herança pesada não justifica tudo,  exigia e possibilitava até por isso maior ousadia. E sem ela Carvalhal dificilmente fugirá ao destino que lhe traçaram.

Liedson. Marcou um golo e por isso está tudo bem. Mas não comigo. Não porque não seja esforçado, mas porque no jogo e nas palavras não esteve nada bem. No jogo foi uma ilha, nunca combinando com Saleiro e perdendo bolas atrás de bolas por más decisões, geralmente por se querer virar para a baliza e esbarrar consecutivamente nos defesas. Por isso pareceu que jogamos num 4x13x1+outro. E pelas palavras desnecessárias, aludindo ao caso recente com Sá Pinto, como se o seu contributo para o pior resultado em muitas décadas no Porto, não fosse por si só grave.

Havia alguma curiosidade pela posição a assumir por Bettencourt após a divulgação das escutas em que ele e Paulinho eram visados de forma desrespeitosa. A opção de não comparência foi a pior das que tinha disponíveis. A menos que haja justificação de carácter imperativo, a sua ausência aparenta uma deserção sem perdão. E coincidência das coincidências, é no mínimo estranho que um presidente, a tempo inteiro ou não, nunca esteja quando a sua presença se impõe. Seja porque andam à bolachada no balneário, seja porque se sofre uma derrota humilhante. E como ficam os milhares que acorreram a apoiar a equipa, bem como os que não o puderam fazer, sem uma palavra de conforto que atenue a angústia e o temor pelo que virá a seguir? Entre declarações histriónicas anteriores e o silêncio absoluto de agora, apetece perguntar: para que serve um líder afinal?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Taça de Portugal - um jogo de memória


Decorreu há minutos o sorteio dos quartos-de-final da Taça de Portugal e este ditou um FCPorto- Sporting a ter lugar já na próxima semana. Sei que o Presidente do Sporting não precisa de conselhos meus mas eu lembro-lhe pelo menos o seu lema de campanha: os sócios têm sempre razão. Aqui está uma boa ocasião para lhe dar dimensão prática. É que, sem precisar de nenhuma sondagem para o corroborar, os sócios e adeptos do Sporting gostariam de ver o seu Presidente em boas companhias, pelo que é desejável que o jogo da próxima semana no dragão fosse o primeiro passo para afirmar uma posição mais firme relativamente aos nossos adversários e às diferenças substanciais que nos separam. Se JEB não o quer fazer por si que o faça pela instituição que representa, que o faça pelo Paulinho. 

P.S.- O Sporting solicitou, antes do sorteio ter lugar, a antecipação do jogo do dia 3, quarta-feira, para o dia anterior, para poder corresponder às exigências do apertado calendário. O FCPorto joga no sábado, pelo que não deveria obstar à sua realização. Alguém quer apostar na decisão que vão tomar?

sábado, 5 de dezembro de 2009

A insustentável solidão do Levezinho


Liedson veio ontem tentar impor a sua versão das afirmações proferidas após o jogo com o Heerenveen. Como avançado que é, com a experiência que tem, deveria saber que as palavras são como os remates: depois da bola sair dos pés é impossível corrigir a sua trajectória. Com conta peso e medida dão golo, sem isso falham o objectivo, por vezes de forma escandalosa. Basta ter visto ontem a 1ª da “bola”, com as palavras de Liedson ao lado dos 18 milhões para gastar, ou o Record de hoje, para se perceber que desta vez Liedson conseguiu fazer pior do que quando chutou para a bancada, ao tempo de Peseiro, a bola que o poria fora do derby que decidiria o titulo.

Mas de que se queixa afinal Liedson? De quem o sistema táctico não o ajuda a marcar golos? Vejamos então que oportunidades tem tido o Levezinho nos 3 jogos da era Carvalhal, escusando de lembrar o que vinha acontecendo anteriormente:

No jogo com Heerenveen teve 3 oportunidades e não concretizou nenhuma.
No jogo com o slb teve pelo menos uma, permitindo a intervenção de Quim
Com os Pescadores teve várias, e concretizou um golo.

Onde é que o modelo de jogo poderia tê-lo ajudado a ser mais eficaz, afinal a arma imprescindível de qualquer bom ponta-de-lança? E porque o seu registo na selecção, em termos de oportunidades perdidas e concretizadas, é mais ou menos idêntico?

Ao sugerir a sua exclusão dos próximos jogos, Liedson deixa bem claro que problema que o aflige está na sua cabeça e não neste ou naquele modelo táctico. A solidão de que se queixa não está no modelo mas na responsabilidade que lhe cabe para superar as dificuldades que, antes mais, são apenas suas.

Como dizia ontem, quando um jogador coloca, de sua iniciativa, a hipótese de não jogar, quando esse jogador se chama Liedson, fico com medo, com muito medo. Se esse for o sentimento geral no balneário, traduzindo a ideia que seria bom começar a próxima época, que com esta nada há a fazer, não sei não... É que ainda há 2 terços da época para sofrer. E muito, pelos visto...

Tudo isto no dia em Bettencourt completa 6 meses de presidência no Sporting.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O Armistício Carvalhal


Quando José Eduardo Bettencourt anunciou, num domingo de madrugada, o actual treinador do Sporting, Carlos Carvalhal, estava longe de apresentar um nome consensual.

Confesso - acho aliás que deixei bem evidente -, que o meu acordar nesse domingo foi bastante penoso e amargo. Fiquei em choque ao descobrir o nome de CC para futuro treinador dos leões. A imagem que vinha associada a Carvalhal era muito negativa, resultante dos seus mais recentes insucessos. A estatística do Marítimo apresentava um cartão de visita nada aconselhável, senão mesmo aterrador. A ideia era a de que CC andava a ser ‘corrido’ de todo o lado desde a sua partida da península de Setúbal… Acresce, a este cenário já de si pouco recomendável, que a expectativa da maioria do universo dos sócios e adeptos leoninos, comigo incluído, apontava para outro tipo de solução, reforçada pela ‘surpresa’ que JEB prometera de véspera. Admito que já cogitava com um Co Adrianse ou um José Pekerman e foi com essa esperança que adormeci no sábado…

Como eu, muitos duvidaram do valor do nosso novo treinador. Era, pois, muito pouco plausível que, passados tão poucos dias, se formasse uma agregação (prematura?) como a que já se verifica em torno de CC. Muito do mérito é de Carvalhal que, com os seus actos (treino, mudança de sistema de jogo, confiança nos e dos seus jogadores…) e palavras (conciliadoras, motivantes e cheias de bom senso) conquistou as boas graças dos adeptos sportinguistas. O último exemplo, aqui apontado pelo LdA reflecte bem a inteligente estratégia que vem utilizando. CC também tem transparecido muita auto-confiança, cujo expoente máximo consiste no assumir, ele próprio, a responsabilidade pela preparação física da equipa. Parece querer agarrar esta oportunidade com garras e dentes… de um verdadeiro leão. Haja sorte, que para tudo é necessária, mais ainda para quem é treinador de futebol em Portugal...

Para o ambiente pacífico, que parece querer instalar-se, também tem contribuído JEB. Mais que não seja, por ser o máximo responsável pelo risco da contratação de CC, mas, será justo realçar, que com a chegada do sucessor do seu Paulo Bento, JEB parece ter finalmente encerrado a espiral de disparates que começavam a caracterizar as suas intervenções públicas. O tempo, incessante, não falha em dar razão a quem a tem e o meu ‘nortenho’ companheiro LMGM, bem que afirmava que, nalguns casos, o silêncio não é só o melhor conselheiro, é mesmo de ouro.

Recordo que o meu último post declarava o estado de guerra civil que se instalara no nosso clube, muito por culpa da polémica ‘Forever’. Está pois na altura de enterrar o machado de guerra bentiano e promover uma boa cachimbada pela paz. Para tal, de forma a consolidar o armistício promovido pelo advento de Carvalhal, nada melhor que uma convicente vitória hoje contra os calmeirões do Heerenveen e a consequente conquista da primeira posição no grupo D (de Determinação) da Liga Europa!

domingo, 15 de novembro de 2009

Uma pescada para o Sporting


O presidente prometeu uma surpresa. Como não adjectivou pode-se dizer que cumpriu. Já não era sem tempo…Um a má surpresa sempre é uma surpresa.

A gestão “politica” do dossier “treinador” tem sido um desastre, seguindo, de forma coerente, a linha dos meses que marcam a sua passagem pela cadeira presidencial. Depois do fracasso da contratação de Villas Boas ter agredido mais uma vez o orgulho dos Sportinguistas, o pior que podia acontecer seria ter escolhido para sucessor de Paulo Bento precisamente o treinador que iria substituir Villas Boas na Académica,  isto se ele tivesse vindo para o Sporting!

Falhando a contratação do treinador do último classificado, fosse por falta de verba, por manobras de terceiros, por desinteresse do próprio, quem gere o Sporting ficou obrigado a ou a manter Leonel Pontes até ao final da época ou oferecer um nome que pudesse representar esperança e com isso agregar os Sportinguistas em torno dele. Contratando um treinador despedido recentemente por maus resultados, a SAD revela incapacidade para perceber a realidade e com isso estender ao novo técnico um presente envenenado. No fundo, cria à partida as primeiras condições para o fracasso. Pior do que o balneário, a qualidade do plantel e os adversários, Carvalhal não terá direito a estado de graça nas bancadas de Alvalade. Pouco importa protestar contra isto, o Sporting não pode alterar a realidade.

O cenário montado está talhado para falhar. Um presidente enfraquecido, um técnico sem prestígio e sem empatia com a massa associativa que o devia suportar, uma equipa atemorizada pelas suas próprias sombras. E sombra é a palavra adequada quando nos referimos ao que ela nos tem oferecido. O pessimismo instalado e a histeria de algumas reacções, onde estou longe de me rever,  ainda fundamentam mais este raciocínio. Carvalhal teria sido uma escolha possível antes de Villas Boas, nunca o contrário. Não perceber isto vai acabar por nos ser fatal.

Não fora estes “pormaiores” e Carvalhal poderia ser ou não um treinador para este momento do Sporting? No passado foi apontado como um dos treinadores portugueses do futuro. O seu trabalho no Leixões e Setúbal revelaram o seu melhor, acumulando no curriculum muitas nelulosas. O que lhe peço é que reconcilie os adeptos com a equipa, a ponha a jogar futebol de forma consistente. E eu acredito que isso é possível, até com Carvalhal. De uma coisa não será acusado: de defraudar as expectativas. No actual contexto, até pode ser o seu único ponto onde se agarrar.

Temo porém que estão criadas as condições para Carvalhal ser, para o Sporting, uma espécie de pescada: antes de ser (despedido) já o era.

Anexo o comunicado da AAS, que nos foi enviado para publicação:


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Pontes para o futuro


Direcção (desportiva) assistida
O lugar de director desportivo é importante e não deve estar excessivamente ligado aos êxitos ou fracassos. É seguramente uma pedra basilar de um clube que deveria ter no desporto o seu foco. E ajuda muito um director desportivo ser nomeado por alguém que merece a confiança dos Sportinguistas. Como me dizia o LMGM, o clube está falido, mas é a sua falência desportiva a que mais me preocupa. Num País onde todos devem a todos, o Sporting deveria preocupar-se sobretudo em ser melhor, ganhar mais vezes. O dinheiro aparecerá com as vitórias. Sempre foi assim e não é agora que vai mudar.

Falar da figura do director desportivo como alguém que vai às compras de jogadores e passa o tempo a viajar, a ver a SportTv, ouvir empresários, ver DVD´s é seguramente redutor. Não é isso pelo menos que desejo para o Sporting. Depois do papel cinzento e monolítico de Barbosa, o que menos precisamos é do seu oposto. Um director desportivo terá que ser alguém com:

1. Conhecimento do mercado, capaz de se relacionar com os empresários. São como os sacos do arroz, só servem de embrulho, mas são precisos.

2. Perceba a importância da formação, que com ela articule e perceba de forma abrangente onde ela pode ser útil no reforço da equipa principal. Que seja profundo conhecedor dos seus jogadores.

3. Alguém que trabalhe em sintonia com o técnico principal, mas com autonomia suficiente para não sacrificar o futuro por pressão do imediato.

4. Alguém que perceba as nossas limitações financeiras.

5. Que perceba a cultura Sporting. Os adeptos gostam de títulos mas não abdicam do bom futebol.

Carlos Freitas conhece o Sporting mas tem o lastro que sabemos, assumindo culpas que não lhe são exclusivas e por não haver assumpção de responsabilidades de quem lhe estava acima. O seu bom trabalho em Braga provam que é um bom nome. A animosidade que lhe foi dedicada, chegando às acusações infundadas, desaconselham-no.

Freitas Lobo, o homem de quem se fala hoje, conhece o mercado nacional e internacional, conhece o futebol e os seus meandros, mas não se lhe conhecem as capacidades decisórias, a resiliência perante a adversidade, e seguramente que não conhece o Sporting. Não sei como será aceite atrás das cortinas de Alvalade e sobretudo que vontade terá. Sem ela nada feito.

Novos e melhores métodos
Dos nomes de que se fala confesso a minha simpatia por Co Adriansen. Campeão mais que uma vez em sítios diferentes, homem maduro e experimentado. Da escola holandesa, significaria o corte epistemológico com o futebol miudinho e quase medroso de Paulo Bento, bem como um olhar sobre a formação. Exigente, obrigaria a investir nos lugares que considerasse os pilares da equipa. É no entanto um treinador para começar a época, tamanha seria a fractura com os métodos actuais. Uma aposta de risco, com boas possibilidade de prémio.

Villas-Boas vive na Académica o equivalente ao que o seu mentor viveu em Leiria, sem ter passado pela Luz e pelas portas de Alvalade. Menos controverso, tem um halo que ainda não justificou. Sendo um grande risco, ou o apanhamos agora à saída da maternidade, sem saber quanto vale, ou, se vingar, dificilmente lhe poderemos chegar.

Penas e escamas
No dia dos vinte anos da queda do Muro, é dia de pensar em pontes. É de ligações que o Sporting precisa, não de fracturas ou rejeições. O discurso com penas (à la LFV) e escamas ( à la PdC) do meu Presidente decepciona-me profundamente, pelo que vou fazer um esforço por o ignorar. Quando voltar a falar à Leão, dar-lhe-ei novamente relevo. Se insistir, tratá-lo-ei como o faço aos inimigos e adversários: falarei quando me apetecer aborrecer-me. É que os que podem fazer pior ao Sporting não estão no dragão ou o Colombo, nem sequer nas bancadas de Alvalade, mas passeiam-se nos seus corredores.

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