Mercado fechado, Sporting reforçado?
O Sporting foi o primeiro clube, dos 3 grandes, a recorrer e fechar o mercado de inverno. Pareceu um acto previdente e diligente, fica agora a necessidade de confirmação se as três aquisições de inverno o foram apenas isso ou se se devem ser olhados como reais reforços do plantel. No momento actual, como quase sempre quando falamos em desportos colectivos, o seu sucesso dependerá muito do trajecto da equipa.
Saliente-se o perfil jovem dos 3 novos incorporados, contrastando com a veterania e experiência preferida pelo FCP e pelo marketing agressivo e dissimulado do SLB. Mesmo considerando o carácter especulativo da minha opinião (tendo em conta que conheço mal ainda quem chegou) parece-me que os grandes reforços já cá estavam, embora, por uma razão ou por outra, não têm podido contribuir para o êxito.
Saliente-se o perfil jovem dos 3 novos incorporados, contrastando com a veterania e experiência preferida pelo FCP e pelo marketing agressivo e dissimulado do SLB. Mesmo considerando o carácter especulativo da minha opinião (tendo em conta que conheço mal ainda quem chegou) parece-me que os grandes reforços já cá estavam, embora, por uma razão ou por outra, não têm podido contribuir para o êxito.
ENTRADAS
Xandão
Chegou após gozo de cerca de um mês de férias o que fez com que a utilização imediata estivesse posta de parte. A menos que haja alguma surpresa, a sua entrada no onze titular só acontecerá em caso de lesão de algum dos 3 jogadores mais utilizados, isto atendendo às exigências do calendário. O mais provável é sentar-se no banco nos jogos mais próximos e na maior parte do que resta da época.
Renato Neto
Já deu para ver que o brasileiro não será tão cedo o Vandinho que Domingos procurava. Vi-o jogar ao vivo no jogo de estreia e confirmei o que me haviam dito sobre o jogador: não tem nem velocidade nem agressividade para ser já um 6. E a cada jogo isso vêm-se confirmando. Isto equivale por dizer que tem quase tudo menos o essencial para o lugar. Fica por saber se estas são características que possam ser adquiridas. Só compreendo a sua titularidade por força das lesões de Carriço ou pela implicância com André Santos.
Ribas
Foi chamado no pior momento da época e isso limita a sua prestação e por consequência a avaliação. É menos móvel que Wolfswinkel, mas cabe também a Domingos torná-lo mais participativo no jogo colectivo, não me parecendo que, para se servir de um jogador com mais mobilidade se deva sacrificar Jeffren, como já sucedeu. Para isso basta que o treinador vá ao seu álbum de memórias e lhe mostre como ele fazia no seu tempo. Quem sabe não sentirá tanta necessidade de "querer saltar lá para dentro". Ribas tem, apesar das características físicas, idade para aprender e evoluir. O resto depende dele e de quem o treina.
SAÍDAS
Bojinov
Foi-se embora mais um flop, isto segundo grande parte dos que se apressam a elaborar veredictos. O episódio insólito que protagonizou precipitou a saída, numa passagem marcada por um tom pouco feliz, desde a chegada lesionado até ao penalty falhado. O que poucos repararam é que, mesmo tendo jogado pouco e em alguns jogos de relativa importância, o búlgaro tinha um rácio de golos/ tempo utilizado muito idêntico ao de Wolfswinkel, como lembrou muito bem o Filipe Moreira de Sá no Futebol Portugal. Despachá-lo para um dos últimos da Liga Italiana não é propriamente cuidar do investimento feito e, ou muito me engano, (ou Bojinov se supera em Lecce), ou será mais uma alínea a acrescer nas imparidades nos próximo relatório e contas.