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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Derrota em Paços de Ferreira: ir à capital do móvel ver uma casa modelo

Se a derrota é sempre o pior resultado dos 3 possíveis, ontem o Sporting pôde perceber todo o peso desse significado: da possibilidade de ficar a depender apenas de si próprio (partindo principio que o Estoril perde mais logo) ficou a crua realidade: só muito dificilmente será possível a classificação para a Liga Europa.

Ficam algumas impressões de um jogo que tive oportunidade de ver ao vivo o que, mesmo sem as repetições da TV, é a ainda a melhor forma de ver um jogo de futebol.

1- Primeira nota para os adeptos do Sporting. Somos mesmo um clube especial com adeptos muito especiais. A bancada destinada à equipa visitante, a nossa, estava muito bem preenchida de homens e mulheres Sportinguistas - alguns dos quais levavam pela mão a sua prole, na óbvia tentativa de deixar sucessão para esse amor incondicional  - que quiseram dizer presente num momento tão difícil como este que nos calhou em sorte viver. Difícil, invulgar e inesperado. Quem tem adeptos assim tem razões para esperar que o futuro pode ser melhor.

2- Não se pode dizer que o Sporting jogou mal. Também não jogou bem, apesar de ter entrado bem no jogo e ter posto o adversário em sentido. Jogou com uma das melhores equipas do campeonato, para quem ficar à frente do Braga será um acto de justiça, porque foi-lhe superior quer em regularidade quer em qualidade de jogo na maior parte do tempo do campeonato em curso.

3- André Leão, Josué e Vítor encheram o campo e os olhos de quem viu o jogo. Qualquer um deles seria uma excelente aquisição para o Sporting, que poderia dispensar - parece que vai ter que o fazer - jogadores que são bem mais caros. Tendo sido os que deram mais nas vistas há outros menos dotados que jogam hoje a um nível que dificilmente atingiram anteriormente nas suas carreiras. 

4- Há que dizer porém que as circunstâncias são-lhes de todo favoráveis: estão a terminar por cima uma época de sonho, nos antípodas do que sucede com a generalidade dos jogadores do Sporting. Isto para dizer, sem contrariar a afirmação do ponto anterior, que qualquer um deles a jogar ontem no nosso lado sentiria muitas dificuldades em brilhar. As respectivas exibições foram marcantes não apenas pelas suas qualidades individuais, mas também pela forma como articulam com o resto da equipa. Dava gosto ver os processos simples de André Leão, desde sua colocação até ao contrariar a pressão inicial do Sporting, mas contava com a movimentação dos laterais e médios a dar-lhe mais de uma opção de passe. O mesmo se pode afirmar de Josué e Vítor, que não poderiam evidenciar a qualidade das decisões se não contassem com a percepção e entendimento das suas movimentações. Colectivamente são-nos superiores e é isso que potencia as qualidades individuais e disfarça as insuficiências. Apesar dos progressos conseguidos com a entrada de Jesualdo ainda há muito a fazer na qualidade do nosso jogo.

5- Ao contrário do que se foi tornando mais ou menos a vox populi, parece-me que o Sporting teve nestes dois últimos anos dos melhores plantéis dos últimos anos, mas não conseguiu retirar deles o potencial que devia. O ano passado a meia-final da Liga Europa ainda deu um ligeiro vislumbre do que poderia ter sido, a série de erros acumulados na preparação da presente época fizeram desmoronar por completo um edifício que não teve tempo nem engenho para se consolidar. É penoso constatar que, tendo agora um treinador capaz de potenciar o que ficou desse lote de jogadores e das chamadas pérolas da formação, tenhamos que ser obrigados a prescindir de muitos deles, provavelmente em ambos os lados. Este desencontro é-nos fatal e é a principal razão da insustentabilidade de um projecto desportivo.

6- Visitar um clube modesto como o Paços de Ferreira, mas que está consolidado num patamar já intangível da classificação, pode ser encarado com angústia e desolação. Mas também pode ser olhado como um exemplo e sobretudo como um sinal da imprescindível esperança e confiança de que o futuro pode ser melhor. O Sporting tem muito mais recursos e massa critica e é por eles, a par da sua história, que as suas obrigações são acrescidas.

7- Uma nota final para não deixar passar em claro Pedro Proença. Não a questão grande penalidade, que me pareceu no estádio e que hoje alguns "especialistas" confirmam. Mas o gesto que teve para a bancada do Sporting aquando do aquecimento. À tradicional assobiela na hora do aquecimento respondeu com uma provocação, num gesto deliberado. Da mesma forma que duvido que, fosse outro grande, aquele penalty não seria marcado, duvido que fizesse o mesmo gesto. Esta gente não gosta do Sporting, isso é nitido, e sem resolver este problema o Sporting será sempre menos que os outros.

domingo, 28 de abril de 2013

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Derby: choque frontal com a verdade

Começando pelo que me parece a mais importante ilacção do jogo de ontem: o Sporting, mesmo depois de do downgrade que se viu forçado a fazer no mercado de inverno tem valor individual mais do que suficiente para poder lutar pelo último lugar do pódio do campeonato nacional. Faltou-lhe quase sempre valor colectivo, que o trabalho de Jesualdo tem conseguido aportar. 

O Sporting está longe de ser uma equipa acabada, há ainda um grande caminho a percorrer, mas só por uma conjunção de circunstâncias excepcionalmente negativas se encontra ainda a lutar por um acesso à Liga Europa. E, apesar de impender a necessidade de reduzir os custos com o plantel, se houver prudência, mestria e alguma sorte, o Sporting pode abrir mão de alguns dos jogadores com mais peso na folha salarial ganhando competitividade relativamente à época em curso. Este será um tema para um próximo post.

Muito se falará hoje dos penalty´s que Capela não assinalou. Erros graves que mudaram o curso do jogo. Mas essa é ínfima parte de um todo que foi um completo “desastre” técnico e disciplinar. Maxi Pereira fez faltas suficientes para ser expulso pelo menos duas vezes, mas terminaria sem 1 único amarelo. Por muito menos jogadores do Sporting seriam amarelados. 

O rol imenso de erros a cortar o jogo a meio campo, em particular nos melhores períodos do jogo, com faltas por marcar, e erros apenas a penalizar o Sporting não podem ser considerados apenas incompetência, um árbitro não é apenas incompetente a ajuizar os lances de uma equipa.

Não o digo apenas como sócio do Sporting, mas sobretudo como amante do futebol: uma arbitragem destas é uma traição à modalidade. E quem a trai de forma tão soez não deveria ter lugar no seu seio. Não está em causa a superioridade do SLB no campeonato, será quase por certo um justo vencedor entre as duas equipas que actualmente o disputam.  A impunidade com que se “praticam” estas arbitragens anunciam que o problema está longe de ser resolvido faltando o essencial: vontade para o fazer.

O que o futebol tem de mais bonito e talvez a razão da atracção de tantos milhões de adeptos é a imprevisibilidade. Poucos contariam que o Sporting se apresentasse ao nível que se apresentou, pelo menos até sofrer o golo. Os penalty´s podiam não ter sido concretizados mas teriam impacto no jogo, tendo em conta as acções disciplinares que se impunham. As faltas por marcar teriam permitido outra continuidade ao nosso jogo. Todo o jogo que ontem vimos foi uma mentira e essa é infelizmente uma das verdades incontestáveis e quase sempre presente em muitos campos onde se joga o  futebol português.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Dia 1 de Abril: uma vitória contra a mentira, um lobo no meio de leõzinhos, um presidente aos saltos

Uma vitória contra a mentira
A vitória ontem alcançada em Braga pelo Sporting só hoje é verdade porque a equipa em campo conseguiu contrariar a mentira que já estava pré-cozinhada e que o Jorge de Sousa, como um dos mais destacados criados de servir do sistema, se esforçou para nos oferecer como resultado final. 

Como em muitas dezenas de jogos de há mais de 30 anos para cá o Sporting ontem teve que se vencer a si mesmo, à equipa adversária e a um inimigo. O substantivo é forte mas justifica-se plenamente: a arbitragem em Portugal é desde há muitas décadas um cozinhado de influências, emaranhado de suspeições que a coloca no mesmo plano que o doping e demais métodos a que se deita mão para vencer mais vezes que os adversários directos. 

Nesse sentido o jogo de ontem foi um bom exemplo das dificuldades acrescidas que o Sporting tem para conseguir uma simples vitória, ou para ser campeão: tem que ser melhor que os adversários e superar a batota instituída. Essas dificuldades recrudescem sempre que o campeonato entra em fase decisiva, mesmo que os objectivos a alcançar sejam um simples e  constrangedor quinto lugar.

Um lobo no meio de leõzinhos
Hoje Wolfswinkel é outra vez bom, como já foi muito mau, perna de pau até. Com sempre no meio está a virtude. O jogo de ontem tornou mais claras algumas das suas qualidades - movimentação, capacidade de finalização ao primeiro toque  - como outros houve que deixaram claras as suas dificuldades - finalização de cabeça, e superar o 1x1, por exemplo. 

Tal como disse aqui anteriormente, é um jogador que estava a ser penalizado pelo mau momento colectivo que exponenciava as suas limitações. O momento pode ser contestado, continuo a pensar que os 10 milhões (mais 2 por objectivos) foram negócio razoável quer pelas circunstâncias em que foi vendido que pelos preços de mercado. Sim, se fosse hoje valeria mais, se fosse há alguns meses atrás, quando falhou penalty´s decisivos e tinha os níveis de auto-confiança congelados.

Mas se Wolfs é um quase um espectro, contando pouco para o futuro, os regressos de André Martins (um verdadeiro mistério a sua parca utilização) e de Cédric, este com uma excelente e decisiva exibição. Do lado das sombras continuo a achar um desperdício o adiantamento de Dier. Ou a forma como continuamos a sofrer golos da posição 6. Só quem nunca jogou à bola pode considerar frangos os golos sofridos por Patrício, como alguns parecem pretender.

Um presidente aos saltos
Há quem goste do estilo, há quem prefira uma postura mais "institucional". Do ponto de vista da sua afirmação a ida para o banco é uma decisão inteligente, porque lhe dá outro foco que a tribuna não permite. Essa decisão é ainda mais pertinente quando se sabe que Bruno de Carvalho quer marcar uma diferença com os seus antecessores. A forma como festejou uma vitória que teve que ser arrancada do apito de Jorge de Sousa é importante para os adeptos porque a ligação ao clube é na sua essência emocional. Mas é apenas um pormenor de um contexto de extrema dificuldade. É que é bom lembrar que o agora caído em desgraça José Roquette também teve momentos semelhantes, como foram aquela "serenata à chuva" com os adeptos em Vila do Conde, após uma vitória preciosa no ano do fim do jejum de 18 anos...

domingo, 10 de março de 2013

O professor também recebe lições

Deslumbramento ou outra coisa qualquer, foi por um triz que as escolhas de Jesualdo para o jogo de ontem não tiveram um desfecho profundamente negativo e que agravaria ainda mais a situação actual da equipa que comanda. 

É que se é verdade que podíamos ter acabado por ganhar o jogo - seria equivaler à ajuda de alguma sorte, o que teria o seu quê de ineditismo esta época - não é menos verdade que se não fosse Patrício teríamos sofrido uma derrota que equivaleria à ultrapassagem do adversário na classificação. As consequências seriam imprevisíveis.

Voltando ao jogo de ontem, há algo de contraditório no discurso e na acção de Jesualdo. Por um lado mantém a Europa como objectivo, por outro monta e desmonta a equipa sem que isso equivalha à resposta a uma necessidade imperiosa, como castigo ou lesões. E a instabilidade propaga-se como lume em palha seca.

A chamada de Fokobo ao eixo da defesa é uma dessas decisões. Da análise individual resulta claro que é ainda cedo para a convocação destas andanças, e mesmo ante a débil Acadêmica. Do ponto de vista colectivo é-me difícil perceber porque o professor mexe e remexe num sector que desde o inicio de época tem sido demasiado instável, quer em processos de jogo, quer no número de protagonistas que por lá têm passado. Entrasse o jovem - muitas dúvidas que tenha a idade que se diz - para a composição de um quarteto estabilizado, seria uma coisa. Entrar para a simultânea estreia a 4 quase foi suicidário.

Percebe-se o fascínio que a possibilidade de burilar um talento como Dier provoque no professor, que é indiscutivelmente bom nessa função de por os diamantes a brilhar. Mas, se sobram dúvidas que Dier tenha melhores características para central ou para médio, já não as tenho quanto à necessidade do momento e aí faz pouco sentido, tirá-lo do eixo da defesa. Não só porque o o próprio Fokobo poderia exercer a função na linha média, mas sobretudo porque deixa de fora um jogador como André Martins. 

Percebe-se a sua ausência - refiro-me a André Martins - no jogo com o FCP. A estratégia não passava pela posse de bola mas pelo rápida colocação da bola na frente e por um meio-campo mais físico  pelo que se pode compreender a sua utilização na equipa B, para não perder o ritmo. Já protelar a sua entrada até ao limite ontem não. Muito menos a sua utilização em ritmo aleatório e quase trimestral.

No final das notas individuais o apontamento para Bruma. Não faltará quem lhe conte histórias de sucessos vindouros. Haja alguém que lhe diga, para que não tenha que viver a sua própria decepção juntamente com as alheias, que tem muita broa para roer. É que há jogos que não se consegue brilhar, e ele vai ter muitos assim. Mas nunca se pode ir para o banho desligado do compromisso mínimo com a equipa. 

Não está em causa o potencial dos jogadores ontem chamados a jogo. Mas. neste momento das suas carreiras, mais do que valor comprovado existe apenas potencial. Quase todos eles terão uma carreira profissional, é porém ainda cedo deliberar quais se destacarão da mediania e quantos deles terão valor para jogar num grande, que é como se deve projectar sempre o Sporting. A excepção concedo-a apenas a Dier.

Já aqui o afirmei anteriormente e os resultados da equipa só o têm comprovado. Projectar o futebol do Sporting, nomeadamente a próxima época, com uma maioria de jogadores sub-20 como titulares, é uma ilusão se a ideia para o futebol do Sporting é manter-se como um dos 3 grandes. E, pesem as dificuldades, não há nenhuma razão para deixar de o fazer. Mas se for esta a ideia então avise-se já os adeptos que o objectivo para o ano é ficar algures entre os 8 primeiros.

P.S. - Foram muitas as noticias nos últimos dias mas a ausência de posts foi a minha singela homenagem a João Rocha. O respeito e o luto sentem-se e são mais importantes que declarações de circunstâncias. Na semana que aí vem debruçar-me-ei sobre alguns destes acontecimentos, nomeadamente as entrevistas dos candidatos e em particular sobre o que tem sido a campanha.

sábado, 2 de março de 2013

Vieira deve ter mudado de opinião e já deve permitir meio perdão da dívida


Houve dois nítidos beneficiados do jogo de hoje: o Sporting, que precisa de pontos - até meio dava jeito - e o SLB, se amanhã conseguir vencer o seu adversário. O titulo do post remete para a tomada de posição do presidente do SLB relativamente à renegociação da dívida*, e onde afirmava também que o futebol português precisa de um Sporting forte, idêntica a uma semelhante de Pinto da Costa. Juntando a mais uma arbitragem vesgamente tendenciosa (mais uma...) de Paulo Baptista ilustra o que os nossos adversários e inimigos (porque alguns o são claramente) pensam: O Sporting para eles é necessário, mas quanto mais no fundo melhor.

Quanto ao jogo em si, fizemos o possível. A posse de bola e a estratégia das duas equipas ilustram com propriedade a diferença que existe actualmente entre ambas do ponto de vista colectivo e que é também individual. As boas noticias é que este FCP, sendo forte, pouco ou nada pode crescer, já nós podemos encurtar a enorme distância que por ora nos separa. A juventude da equipa, se mesclada de forma segura e feliz com 4/5 elementos e bem preparada desde o inicio da época, pode voltar a por a equipa nos lugares que nos são naturais.

Destaques individuais para Patricio, como sempre, mas sobretudo para Ilori, que cresceu muito dos últimos jogos para o de hoje, até porque o Jackson não é um Hugo Vieira qualquer. Bem Rinaudo nos momentos de aflição da equipa, mas é um jogador que ainda pode crescer muito. Isso acontecerá naturalmente com o crescimento colectivo e com a melhor compreensão individual das necessidades para a posição no futebol deste lado do Atlântico. Obviamente que tenho que incluir Dier, porque parece não saber jogar mal em qualquer lado, apesar da posição não ser a dele. E, quem diria, com um Jackson do nosso lado, ou com o Wolfs, com a confiança dos melhores momentos, podíamos sair vencedores?

* Hoje, depois destas afirmações, talvez se perceba melhor o quis dizer com o "Enquanto nós esbracejamos em mais uma refrega eleitoral o mundo não pára" ...

P.S-Pereirinha foi titular hoje pela Lázio, ante o Milan. Surpresa só para quem a bola é um paralelepípedo.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Mais uma Crónica (feliz) do desassossego

Foto:  Ivan DEL VAL / GLOBAL IMAGENS

Tinha tudo para correr mal… não tinha? Mas os nossos miúdos tiveram que ser graúdos para levar de vencida um jogo que começou a fazer lembrar outras partidas e circunstâncias de que fomos vitimas mas que desta vez beneficiamos: em praticamente dois remates à baliza fizemos dois golos, ainda antes de se esgotarem os primeiros 10 minutos do jogo que decorria no Estádio Cidade de Barcelos. Depois, bem, depois novamente mais circunstâncias a repetirem-se com o desbaratar da vantagem. O Gil Vicente alcança o empate com duas ofertas defensivas. Tiago Ilori e Joãozinho podiam (e deviam) ter evitado o bis de Hugo Vieira, que parece gozar de inspiração divina sempre que defronta o ‘Leão’… A diferença esteve na reacção do Sporting ao empate... Quando se esperava que a equipa esmorecesse e viesse por aí abaixo, eis que houve capacidade para corrigir o resultado, com o ressurgimento de forças e engenho para (re)conquistar os merecidos três pontos que pareciam destinados a desfazer-se. Foi, esta reacção, o que mais me agradou neste encontro. Notas finais para o excelente golo inicial de Bruma, a maturidade de Eric Dier, o jogo enorme do Zézão e… o regresso à competição de André Martins.

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FICHA DE JOGO

Futebol – I Liga – 19.ª jornada

2013-02-16. Estádio Cidade de Barcelos.
Árbitro: Artur Soares Dias.
Árbitros assistentes: Rui Licínio e João Silva.
Resultado ao intervalo: 1-2.

Gil Vicente:
1 – Adriano Facchini, 81 – Paulo Jorge, 44 – Cláudio, 33 – Halisson, 5 – Luís Martins, 10 – André Cunha, 25 – César Peixoto, 77 – João Vilela, 13 – Brito, 70 – Hugo Vieira, 58 – Luís Carlos. Substituições: 67 m – saiu Brito e entrou 9 – Rodríguez, 80 m – saiu César Peixoto e entrou 28 – Djalma.
Não utilizados: 90 – Lúcio, 19 – Vítor Vinha, 20 – Éder Sciola, 23 – Pecks, 66 – Luís Manuel.
Disciplina: cartão amarelo para Cláudio (43 m), César Peixoto (65 m), Paulo Jorge (69 m), Luís Martins (80 m).
Golos: Hugo Vieira (20 e 53 m).
Treinador: Paulo Alves.

SPORTING:
1 – Rui Patrício, 13 – Miguel Lopes, 54 – Eric Dier, 34 – Tiago Ilori, 5 – Joãozinho, 90 – Zezinho, 21 – Rinaudo, 20 – Labyad, 18 – Carrillo, 51 – Bruma, 9 – Van Wolfswinkel.
Substituições: 59 m – saiu Labyad e entrou 11 – Diego Capel, 66 m – saiu Bruma e entrou 47 – Ricardo Esgaio, 75 m – saiu Carrillo e entrou 28 – André Martins.
Não utilizados: 12 – Marcelo Boeck, 33 – Diego Rubio, 41 – Cédric, 71 – Fokobo.
Disciplina: cartão amarelo para Rinaudo (64 m), Joãozinho (90+1 m),
Golos: Bruma (1 m), Tiago Ilori (6 m), Diego Capel (63 m).
Treinador: Jesualdo Ferreira.



sábado, 2 de fevereiro de 2013

Aguenta? Ai aguenta, aguenta!

A frase tornou-se célebre recentemente. Tristemente célebre, diga-se. E pode ser aplicada justificadamente ao que vem sucedendo ao Sporting no ano em curso. É preciso muito coração para aguentar o que nos estava reservado assistir.

Como é incontornável constatar, uma equipa que, em 3 jogos om um adversário sofre 3 derrotas e com elas sofre 6 golos e marca apenas 1 não pode escudar-se na sorte como explicação. Mas, no jogo de hoje, esteve longe de ser inferior ou pelo menos tão inferior como foi no jogo em que sofreu, no mesmo relvado, 3 golos sem resposta. 

Uma equipa que anda à procura de se encontrar e sofre 2 golos, mais um na própria baliza e outro de ressalto, pode queixar-se da sorte. Acresce que o primeiro é num momento crucial do jogo   e o segundo acontece quando o jogo, ao contrário do que sucedeu na primeira parte, parecia completamente controlado.  Pior mesmo é não aproveitar o  ensejo para fazer o 0-2 e matar o jogo, mas isso nada tem a ver já com a sorte ou falta dela.

Tudo o que pode correr mal parece que corre mesmo mal ou até pior do que o imaginado. Aguenta? Vai ter que aguentar...


FICHA DE JOGO
LIGA - 17.ª Jornada
RIO AVE: Oblak, Lionn, Marcelo, Rodríguez, Edimar, Wires, Tarantini, Ukra (Del Valle 90'), Bebé (Braga 75'), Hassan, Diego Lopes (F. Augusto 65').
Treinador: Nuno Espírito Santo
SPORTING: Rui Patrício, Miguel Lopes (Eric Dier 81'), Pedro Mendes, Xandão, Joãozinho, Rinaudo, Adrien (Viola 81'), Jeffrén (André Martins 76'), Carrillo, Capel, Wolfswinkel.
Treinador: Jesualdo Ferreira
Golos: 0-1 Jeffrén (7'), 1-1 Joãozinho (42', p.b.), 2-1 Ukra (71')
Árbitro: João Capela (Lisboa) 
Disciplina: amarelos: Diego Lopes (26'), Tarantini (35'), Lionn (42')

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Jesualdo tem estrelinha?

Jesualdo tem estrelinha? Se não tem parece. Por muito menos que o que aconteceu hoje já perdemos várias vezes pontos.

O que Jesualdo tem com certeza é ainda muito trabalho pela frente, como não podia deixar de ser.

Mas tem um grande, um enorme Patrício pela frente (naquelas centrais de Alvalade deve haver por estes dias muita gente engasgada com os assobios...).

Tem muito talento para burilar em Carrillo, Labyad e Viola, por exemplo.

Carreiras promissoras para voltar a meter nos carris, como as de, Adrien Capel e Jeffren.

Muito para ensinar a Rojo, Rinaudo e Ínsua, Wolfswinkel.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Que jeito dá ter um treinador!



A vitória de hoje, normal para um Sporting normal, ajudará a entender que não ganhávamos porque os jogadores não queriam mas porque não podiam.  Jesualdo pôs os jogadores a jogar nos seus lugares, aproximou as linhas e sobretudo os jogadores criando com isso o patamar mínimo para se lutar por mais do que um empate ou sofrer mais uma derrota.


Ficha de jogo

I Liga: 14ª jornada
Estádio José Arcanjo, em Olhão
Árbitro: Hugo Pacheco (AF Porto)

Olhanense: Bracali, François D’Onofrio, Vasco Fernandes, André Micael, Jander, Rui Duarte, Nuno Piloto, Targino, Fernando Alexandre, Abdi, Yontcha.
Suplentes: Ricardo, Djalmir, Evandro Brandão, Rafael, Fábio, Betinho, Pedro Paz.

Sporting: Rui Patrício, Miguel Lopes, Boulahrouz, Rojo, Insua, Adrien, Rinaudo, Labyad , Jeffren, Capel e Wolfswinkel.
Suplentes: Marcelo Boeck, Pereirinha, Zézinho, Carrillo, Xandão, Eric Dier, Viola.

Golos de Labyad e Adrien

sábado, 5 de janeiro de 2013

Surpresa era ter ganho ou sequer ter empatado


Equipas
Sporting:Rui Patrício
Cédric (Esgaio), Xandão, Boulahrouz, Marcos Rojo
Rinaudo, Adrien Silva (Viola), Pranjic
Jeffrén (Carrillo), Wolfswinkel, Capel
P. Ferreira:Cássio
Diogo Figueiras, Tiago Valente, Ricardo, Antunes
Luiz Carlos, André Leão, Josué (Caetano)
Manuel José (Vítor), Angulo (Cícero), Hurtado
Marcador: Hurtado (45')

domingo, 30 de dezembro de 2012

Equipa do Sporting é a melhor da Taça Desliga

Quase todas as primeiras páginas dos jornais confluem hoje na conclusão que o Sporting se afundou ontem em Vila do Conde. Acontece que o Sporting já se encontra no fundo desde o inicio de época, sendo o momento em que isso para mim ficou mais evidente foi o jogo em casa com o Estoril. Se houvesse uma Taça Desliga seríamos campeões, cada jogador joga por si, sem a menor ligação. O vocábulo colectivo não existe no seu dicionário.

Tenho-o dito aqui várias vezes que a equipa do Sporting - que alguns querem confundir com o clube no seu todo - é das piores da 1ª Liga e os resultados e classificação demonstram-no de forma inequívoca. Não percebo por isso as reacções após cada jogo que o Sporting tem disputado, como se constituísse alguma surpresa  o que vai acontecendo em cada 90 minutos.

Também disse aqui anteriormente que Godinho Lopes se atirou a um poço com uma mó ao pescoço no momento em que hesita na escolha do substituto de Sá Pinto, entregando o comando a Oceano, tendo de seguida escolhido Vercauteren. Passados 2 meses, quanto tempo mais é necessário é para perceber que não houve a mais pequena mudança qualificativa que justifique a manutenção do técnico belga? Pior do que cometer um erro é ter a noção clara da sua existência e nada fazer para alterar as suas consequências. 

A escolha de Jesualdo foi um momento de clarividência que tende a não produzir qualquer resultado se a esta estranha contemplação perante a hecatombe se mantiver. Há limites para o sofrimento e esse não atinge apenas os sócios e os adeptos, nota-se e de forma bem vincada nas expressões faciais dos jogadores. Quanto mais se prolongar esta agonia mais difícil será inverter esta situação cada vez mais terrível e como são os jogadores que jogam.... E convém reter que Jesualdo é apenas treinador, não é nenhum santo milagreiro.

Jesualdo deve ter ficado estarrecido com o que viu ontem no estádio dos Arcos. Não só não deve ter conseguido vislumbrar o que têm andado estes jogadores a treinar esta época como deve ter percebido que a sua missão, se a vier a ter que executar, é bem mais difícil do que por apenas a equipa a jogar com os princípios mais básicos do futebol. É que, mais uma vez, o Sporting jogou o jogo todo em inferioridade numérica desde o apito inicial, sendo o apito um dos jogadores do adversário. E essa diferença foi ainda maior com a saída de Dier, por razões, se aplicada a lei, levariam o Rio Ave a perder ainda mais jogadores. Há quem diga que a jogar assim desta forma não temos o direito de reclamar más decisões dos árbitros. Isto é tão idiota como afirmar que um pobre coitado não tem o direito a reclamar quando o seu casebre é assaltado. 

sábado, 15 de dezembro de 2012

4 em 21

Nem Wolfswinkel nos valeu...

Só com muita falta de brio, que é o mínimo que se deve exigir aos jogadores do SCP, é que se explicam os primeiros 25 minutos de hoje na Choupana. Atitude zero. E quando nem vontade se apresenta, é impossível avaliar todas as restantes componentes do jogo. Mais espanto, a existir, só se for pela demora do Nacional em encontrar o caminho do golo. Depois de se encontrarem a perder, lá se viu um assomo de vergonha e de algum esforço dos jogadores leoninos.


No segundo-tempo melhorou um bocadinho. Pelos menos houve vontade de jogar futebol. Chegou para o Wofswinkel não acertar na baliza na transformação de uma grande penalidade indiscutível e para Cedric fazer um golo que muito dificilmente voltará a repetir: belo remate com o pé esquerdo num golo de excelente efeito. Até ao fim assistimos a mais um punhado de jogadas perigosas de parte a parte, chegando o final da partida com a justa repartição de pontos para as duas equipas de aflitos. O jogo reflecte a classificação que ambas apresentam. A notícia é que não há notícia e tudo continua como dantes, quartel-general em Abrantes. Terça-feira promete mais deste bailinho da Madeira.

Ficha do jogo:

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Derby: o antes, o durante e o agora

Antes do derby
Foi inclassificável o que ontem sucedeu na página da TSF, no lançamento do derby. Dentro do que já tinha sucedido com o "weird dude" do JN, só que ainda muito pior. Falamos de dois marcos da comunicação. No primeiro caso falamos de uma rádio que soube conquistar o seu espaço na informação à custa do esforço de muitos profissionais reputados e de outros que ali tiveram a sua verdadeira escola. No segundo trata-se de um jornal que ostenta mais de cem anos de vida, facto que não necessita revisionismos históricos para ser comprovado.

Ambos os casos revelam acima de tudo falta de profissionalismo atroz pelo que, sempre que nas peças que disponibilizem aos seus leitores e ouvintes venham tecer considerações sobre o Sporting, e em particular sobre a crise que o clube vive, recomendar-lhes-ia que se debruçassem primeiro sobre os seus próprios problemas, tão evidentes que são. Falta-lhes autoridade e até humildade para perceberem que não estão à altura de dar lições a ninguém.

O episódio da TSF é gravíssimo sobre qualquer prisma e que não pode ser ingenuamente aceite como um mero erro, como aquela estação quis fazer crer, dando ares de provocação deliberada. Pedir desculpas, que não deviam ter sido placidamente por quem dirige o clube, é uma confissão de que a falta de rigor é endémica e transversal a vários departamentos, começando logo nos recursos humanos encarregues de recrutar os profissionais. Será por isso que erros como o de ontem possam passar despercebidos a uma cadeia de responsáveis até chegarem ao público ou então é a constatação que essa articulação não existe. Não deviam ser apenas os Sportinguistas a ficar ofendidos e até preocupados com a TSF, deveriam ser TODOS os que se habituaram a ver naquele canal como uma fonte de informação segura.

Para terminar gostaria de dizer que cada adepto, como individuo, pode escolher para o futuro a forma como se deve relacionar com os órgãos de comunicação social que ofendem de forma esporádica ou reiterada o Sporting. A reacção colectiva, a haver, deve ser exercida sob proposta dos órgãos sociais que é a quem  os sócios investiram com todos os poderes para este e outros efeitos. Os corpos sociais não podem adivinhar ou ser responsabilizados por acções de terceiros, como foram ambos os casos. Mas não podem ficar sem tugir nem mugir quando eles ocorrem, ignorando o sentir dos adeptos. Quem sabe se ela tivesse existido já em situações anteriores, a de ontem não se teria verificado.

Durante o derby
Para ser económico com as palavras o jogo de ontem foi em tudo muito semelhante ao que realizamos com o SCBraga, só que sem a sorte que tivemos então. E, independentemente da superioridade demonstrada pelo adversário, há que reconhecer que pelo menos 2 dos golos foram alcançados com algum paio, para abreviar nos termos.

Mas, como o jogo de ontem demonstrou, estamos muito longe do nosso adversário. Este tem um modelo de jogo consolidado, tem um dos melhores treinadores da Liga, senão mesmo o melhor, tudo o que não somos e não temos. 

É uma dor de alma ver jogar este Sporting, recuado como um recém-promovido, a correr como condenados, sem qualquer nexo em muitas ocasiões. Ainda na primeira parte pareceu óbvio que os jogadores dificilmente poderiam chegar com vida à segunda metade e os piores receios confirmaram-se depressa. Qualquer equipa a jogar desta forma acaba por sucumbir física e/ou animicamente, e ainda mais depressa se se der ao luxo de desperdiçar golos mais fáceis do que penalty´s, como fez Elias.

Uma equipa grande não defende tão atrás, começa a defender quando perde a bola, ou pelo menos a organizar-se para a recuperar mais cedo. As grandes equipas servem-se da posse da bola não só para procurar imediatamente baliza contrária, mas também para repousar e marcar os tempos de jogo ou para explorar as deficiências do adversário. O Sporting não é nada disto e a posição na tabela classificativa é, mais ponto menos ponto, mais lugar menos lugar, uma triste e dolorosa evidência: do ponto de vista colectivo é das mais fracas do campeonato.

Vercauteren é, no contexto desta época, apenas "mais um problema". Pouco ou nada mudou com a sua chegada no modelo de jogo e na organização da equipa, por isso os resultados também não mudaram. A forma tardia e irritante como mexeu na equipa não pode ser apenas desculpada pelas poucas opções que tinha no banco. Um erro já estava cometido quando deu tempo em excesso a Capel, num jogo que nos era completamente inútil. Do banco assistiu ao desmaio do meio-campo sem ousar qualquer manobra de ressuscitação, parecendo conformar-se com uma inevitabilidade.

O agora
O agora é esperar um milagre da multiplicação da clarividência na cabeça do treinador ou conformarmo-nos com a pior classificação de sempre ou com uma classificação in extremis para a Liga Europa. É muito provável que a época não acabe sem eleições ou pelo menos a sua marcação, mantendo-se estes resultados. Ao contrário da maioria continuo a acreditar que, no que ao futebol no relvado diz respeito, não será isso que alterará nada. Mas, como é fácil perceber, GL atou muito do seu futuro à sorte na escolha do treinador e esta depende muito mais desse factor do que do possa ou não vir a fazer.

Os recados de Jesus
"O Sporting tem boa equipa, jogadores de nível que, não estando bem, até duvidam deles" Pela segunda vez no espaço de uma semana (antes e depois do jogo) JJ reiterou a confiança na categoria dos jogadores do Sporting. Eu também penso como ele e só tenho pena que ele não esteja disposto a demonstrá-lo.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Derby tem (para já) data incerta

Com o adiamento do jogo de hoje devido à chuva diluviana o derby que era para ser 2ª feira passa a ter, para já data incerta. O regulamento não é claro, ou não estivéssemos a falar do futebol português.

Depois da leitura do regulamento das competições  parece-me que a pretensão oficial do Sporting tem do seu lado o argumento do bom senso, uma vez que parece ser consensual que se guardem 72 horas de descanso entre dois jogos. E de tal forma é assim que a alinea a), do número 7, do artigo 23 do regulamento de competições estipula que "qualquer jogo oficial de competição nacional deverá respeitar um intervalo entre jogos de 72 horas".

Ora se assim é relativamente às competições nacionais porque pode ser diferente o entendimento relativamente ao intervalo de jogos entre competições diferentes? E, no que a estes jogos diz respeito, o regulamento estipula apenas direitos de preferência de adiamento ou antecipação dos clubes que joguem às terças ou quintas. 

Outro argumento deverá porém ser considerado. Apesar do direito nos poder assistir, temos algo a perder com a realização do jogo na segunda-feira, ainda por cima quando o jogo com o Videoton "nem conta para o totobola"? A menos que fosse encontrada uma outra data que favorecesse uma melhor receita que uma segunda-feira à noite, eu era bem capaz de ser tentado a arrumar já este assunto..

Mas faça a sua própria interpretação:


7. Na fixação do dia e hora dos jogos das competições oficiais, devem ser observadas as seguintes 
condições:

a. Salvo acordo escrito entre os clubes contendores, qualquer jogo oficial de competição
nacional deverá respeitar um intervalo entre jogos de 72 horas, calculado entre o final 
do primeiro jogo e o início do segundo jogo da competição nacional;

b. Quando um clube, participante nas competições da UEFA, tenha de disputar um jogo 
dessa competição à terça-feira tem direito, sem necessidade de acordo do clube 
adversário, à antecipação para sexta-feira do jogo da jornada anterior a essa 
participação internacional;

c. Quando um clube, participante nas competições da UEFA, tenha de disputar um jogo 
dessa competição à quarta-feira tem direito, sem necessidade de acordo do clube 
adversário, à antecipação para sábado do jogo da jornada anterior a essa participação 
internacional;

d. Quando um clube, participante nas competições da UEFA, tenha de disputar um jogo 
dessa competição à quinta-feira em território estrangeiro tem direito a um intervalo de 
descanso de 72 horas, calculado entre o final daquele jogo internacional e o início do 
jogo seguinte na competição nacional;

e. Quando um clube, participante nas competições da UEFA, tenha de disputar um jogo 
dessa competição à quinta-feira em território nacional tem direito a que o jogo seguinte 
na competição nacional não se realize na sexta-feira e sábado seguintes à realização 
daquele jogo internacional;

f. Quando um clube, participante nas competições da UEFA, tenha de disputar um jogo 
dessas competições à quinta-feira e à terça-feira imediatamente seguinte, tem direito, 
sem necessidade acordo do clube adversário, salvaguardado o prazo estabelecido nas 
alíneas a) e d) do presente número e os n.os 2 e 3 do artigo 19.º, a adiar e ou antecipar 
o jogo das competições nacionais da jornada que intermedeia os referidos jogos;

g. Quando um clube dispute uma final das competições UEFA, a jornada anterior da 
competição em que participe será toda antecipada para o sábado anterior;

h. Os jogos correspondentes às duas últimas jornadas de qualquer competição oficial a 
disputar por pontos devem ser realizados no mesmo dia e à mesma hora.

i. Os horários fixos das transmissões televisivas estabelecidos no artigo 69.º do presente 
Regulamento.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Surpresa? Sim, conseguimos empatar

Não esperava muito do jogo de hoje. Não seria possível de repente, face ao que tem sido a produção desta equipa, apresentarmo-nos melhor do que havíamos feito no jogo em que perdemos no mesmo campo para a Taça. Cheguei a pensar o pior quando sofremos dois golos (mais uma vez de forma inacreditável). Se surpresa houve foi ter chegado ao empate e isto pode ter sido uma novidade face ao passado recente.

Contrariamente ao que sucedeu noutras ocasiões, a posição na tabela classificativa não mente: neste momento somos das piores equipas do campeonato em praticamente todos os momentos do jogo, em especial nos momentos em que temos que defender. Esta equipa do Sporting devia cobrar portagens. Neste momento é uma das melhores e mais velozes auto-estradas do País!

Dizer isto não é o mesmo que dizer que os jogadores não prestam e muito menos não se aplicam. Se assim fosse hoje teríamos deixado os 3 pontos em campo. Veremos o que o trabalho dos próximos 10 dias nos pode dar do tanto que precisamos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

À noite, no museu

O tamanho importa
Esteve bem Godinho Lopes ao decidir por os "pontos nos ís" relativamente à discussão relativa à dimensão dos clubes. O suficiente para levar Salvador a corrigir a afirmação de que o Braga era já "a 3ª força desportiva nacional" para a "3ª equipa de futebol nacional". Substancialmente diferente, como é bom de ver, mas o suficiente para nos fazer pensar no que têm sido os erros cometidos e que, ao invés de nos aproximar dos lugar de topo, frequentados pelos nossos principais rivais, nos puxam para baixo, onde o Braga se agiganta.

A confirmação de Salvador
O jogo acabou por confirmar as palavras de Salvador: o Braga é muito mais equipa do que o Sporting e duvido que essa diferença possa ser já esbatida neste campeonato. Atenção, isto não é o mesmo que dizer que os jogadores do Braga, de forma genérica, são melhores que os do Sporting. Para termos uma noção real do valor de alguns dos que dão mais nas vistas (Beto, Viana, Mossoró, Custódio, Éder, p.ex.) era preciso vê-los jogar nas mesmas circunstâncias que jogaram ontem os jogadores do Sporting: com o peso da camisola do Sporting, em Alvalade, a um passo da linha de água.

A vitória de ontem foi merecida por todos mas desses salientaria os adeptos que estiveram presentes, os jogadores e o treinador. 

A vitória dos jogadores 
Começando pelos jogadores, foi preciso um enorme "upgrade" para aparecer ao nível que estivemos ontem na 1ª parte, isto se atendermos ao que tinha sido o jogo de quinta-feira passada, ante uma equipa muito inferior ao que é o Braga de hoje. Jogadores que têm sido os principais castigados pela anarquia que tem marcado o nosso futebol desde o inicio de época e que, assim, não rendendo o que podem, vêm o seu valor colocado em causa. Wolfswinkel é hoje talvez o melhor exemplo. Como podia ser Jeffren e outros. 

A serenidade de Vercauteren
À resposta dada pelos jogadores não é alheio o trabalho de Vercauteren. Longe de sermos ainda a equipa organizada nos diversos momentos do jogo, demos já alguns passos, o suficiente para alcançar  - com  sorte - uma vitória. E as equipas, as que jogam bem e as que jogam mal, não se consolidam sem vitórias. 

Há ainda muito para fazer, como foi mais visível na 2ª parte: Mas se não gostamos de ver o Sporting defender daquela forma, é também óbvio que neste momento aquela é a forma possível. Talvez esse seja o melhor que Vercauteren nos possa dar: realismo do muito que há para fazer, como o próprio reconheceu em mais uma boa presença na conferência de imprensa. 

Balada dos tristes
Tem sido muito curioso registar as declarações dos que, de dentro e de fora, reclamam a necessidade de um Sporting mais forte, para o bem do futebol nacional. Mas esses são precisamente os mesmos que, quando as vitórias do Sporting surgem nunca ficam satisfeitos. São os mesmos que hoje são incapazes de ver o empurrão de Eder nas costas de Schaars e ignoram o maior erro da arbitragem do jogo, quando foi marcado um fora-de-jogo a Wolfswinkel, quando este se encaminhava já isolado para a baliza. 

Se aos adeptos dos outros clubes se compreende este esquecimento, já difícil é compreender o papel da comunicação, em particular da especializada. Ontem o lance de Wolfswinkel foi completamente ignorado pela SportTv, para repetir à exaustão o do golo, bem anulado. O comentador de serviço deu-se ao desplante de afirmar "eu não marcaria esta falta". Ora as faltas não são para se marcar? Talvez por isso faça sentido reler o artigo ontem aqui deixado pelo Virgílio.

Vitórias do Sporting são más para a economia
Ontem foi apenas uma das muitas vitórias que o Sporting precisa para regressarmos a alguma normalidade, a que a actual classificação se opõe. Mas se ela nos deixa com quase duas semanas de folga, é capaz também de ser má para a economia. Há uma legião de indivíduos (Inácio, Carlos Xavier, Venâncio, Eduardo Barroso, técnicos, psicólogos, economistas,etc, etc) que serão ignorados pelos média, ficando "desempregados". O filho de Litos já poderá ir para a escola sem vergonha, e a PT não poderá ver acrescida a sua factura de comunicações internacionais. Uma vez que não me cabe a mim colocar em causa o seu Sportinguismo, talvez estivesse na altura de os próprios questionarem o seu próprio papel nos piores momentos do Sporting...

Ficha do jogo:

domingo, 4 de novembro de 2012

Há males que sempre duram?

É difícil escrever o que quer seja depois de assistir a mais uma derrota no campeonato. Mas o que aconteceu no jogo hoje é muito o filme do que tem sido a época em curso, apesar de se ter notado algumas melhorias:

Entrada muito razoável da equipa mas que acaba por sofrer um golo num não-oportunidade, fruto de um ressalto de bola em Rojo.

Boa reacção ao golo, empate a saber a pouco no final da primeira parte. Pouca eficácia na concretização.

Arbitragem sempre manhosa de Paulo Baptista, como quase sempre contra nós, com grande colaboração do assistente do lado do nosso ataque. A fazer pensar porque é que, apesar da situação em que nos encontramos, não conseguimos jogar apenas contra 11. 

Após o segundo golo (mais uma falha defensiva e/ou erro do mesmo assistente, não consegui apurar) regresso ao futebol do desespero, acabando  a bombear bolas para a molhada, com Patricio (!!!). Reacção que não é de estranhar quando tudo parece correr mal, por mais que faças.

Parece que há males que duram sempre e nem sempre se consegue racionalizar os acontecimentos. Resta esperar que esta é a sina de Vercauteren, que começa a perder quase sempre mas acaba a ganhar.

E, como não sei mais que dizer ou fazer, vou ali atrás reler o excelente post do meu amigo Virgílio.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O melhor resultado possível

O empate de hoje com a Académica foi o melhor resultado possível. Essa foi a ideia que foi transparecendo à medida que o jogo ia decorrendo porque ia ficando cada vez mais evidente que, da forma como (não) íamos jogando, era praticamente impossível chegar ao golo. Claro, no futebol há sempre a sorte, mas essa tem andado arredia há muito e hoje por certo que ela própria se envergonharia de nos dar a mão hoje. O mesmo se aplica ao árbitro, mas essa história é tão velha e tem contornos muito semelhantes com a mais velha profissão do mundo.Vercauteren vai receber um grupo de jogadores mas não uma equipa e só o simples facto de o fazer já é digno da minha consideração.

Ficha de Jogo
Sporting, 0
Académica, 0

Jogo no Estádio José Alvalade, em Lisboa.

Assistência 25.056 espectadores


Sporting Rui Patrício; Arias (Gelson, 46’), Boulahrouz (Betinho, 70’), Rojo, Insúa; Rinaudo, Schaars, Adrien (Izmailov, 59’), Pranjik, Viola, Wolfswinkel. Treinador Oceano.



Académica Ricardo; Rodrigo Galo, Flávio, Júnior Lopes, Nivaldo; Keita, Makelele, Cleyton (Ogu, 90’+3’); Marinho, Afonso (Wilson Eduardo, 66’) e Salim Cissé. Treinador Pedro Emanuel.


Árbitro Bruno Esteves (Setúbal) Amarelos Flávio (16’), Galo (34’), Adrien (44’), Rinaudo (73’), Pranjik (79’), Viola (81’), Wolfswinkel (88’), Júnior Lopes (89’), Izmailov (90’).

domingo, 7 de outubro de 2012

Sem surpresa

Oceano não foi feliz na estreia (Foto: site abola)

Sem surpresa, continuam a faltar metros, velocidade e consistência a este Sporting. E falta não ofertar golos ao seu adversário, em lances inacreditáveis como o que sofreu neste clássico logo aos dez minutos de jogo.

E, sem surpresa, continua a faltar decência no futebol português. Hoje, mais uma vez, vi lances dentro de uma grande área, cujas decisões só podiam ser marcadas contra o Sporting… e, no Dragão, somam-se duas vontades consolidadas e muito presentes há longas décadas deste podre futebol luso. Estes penalties representam bem o paradigma do que tem sido a arbitragem no que diz respeito a proteger / ajudar uns e atacar / prejudicar outros. Uma sem vergonhice pegada.

Para além do critério técnico, sempre favorável à equipa da casa, o Super Dragão do apito utilizou um critério disciplinar ‘apertado’, nas palavras de alguns experts, quando o epíteto mais justo seria o de ridículo. Foi, também sem surpresa, que a fava do segundo amarelo, seguido da consequente expulsão, tinha que calhar a um jogador leonino…

Enquanto isso, nós cá continuaremos na nossa luta fratricida. De vez em quando temos uns ‘abre-olhos’, como a arbitragem de hoje, e despertamos dessa luta interna entorpecedora. E as armas, que tínhamos apontadas uns contra os outros, voltam-se esbaforidas, mas a disparar tiros de pólvora seca para fora… Sem qualquer surpresa também e, como sempre, apenas por breves instantes, porque o próximo capítulo da autofagia leonina seguirá já dentro de momentos.

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