quinta-feira, 13 de agosto de 2009

De que são feitas estas vitórias


Quando o suposto “Projecto Roquette” nos foi apresentado, todos ficámos com a ideia de que se tratava de algo totalmente inovador e que poderia revolucionar o futebol nacional. Não compreendendo a maioria das suas vertentes, certo é que três foram os pilares aos quais os sportinguistas ficaram rendidos:
  • Sucessos desportivos
  • Aposta na formação (alicerçada na construção da Academia)
  • Novo estádio
Quanto ao primeiro ponto, feita a comparação com os 15 anos anteriores, as estatísticas parecem evidentes:

1981-1995

Um campeonato
Duas Taças de Portugal
Duas Supertaças
Presença na Meia-Final da Taça UEFA (1991)

1995-2009

Dois campeonatos
Três Taças de Portugal
Quatro Supertaças
Presença na Final da Taça UEFA (2005)
Cinco presenças na Liga dos Campeões

Portanto, é um facto afirmar que desportivamente, o Sporting nos últimos anos tem procurado consolidar a sua posição no panorama do futebol nacional, sendo o clube que mais vezes este perto de conseguir fazer frente à hegemonia do Futebol Clube do Porto, cujo modelo desportivo tem sido elogiado em diversos quadrantes do desporto nacional.

Importa no entanto não esquecer os primeiros anos de política desportiva. Uma total ignorância por parte do líder do Sporting em termos desportivos fez com que entregasse a direcção do futebol a pessoas a quem hoje só consigo apelidar de incompetentes. Simões de Almeida e Paulo de Abreu foram os responsáveis pela aprovação de dezenas de (más) contratações, indicadas pelo rei da prospecção, Luís Norton de Matos. Apenas com a entrada de Luís Duque na estrutura SAD do Sporting é que conseguimos verificar uma liderança forte em termos de futebol e que encaminharam o Sporting para o fim do jejum e para a preparação da base da equipa que viria a ser campeã em 2001-2002.

Longe de loucuras de outros tempos, o Sporting começava a entrar nos carris sem trocar de treinador duas a três vezes por ano nem contratar cerca de uma dezena de jogadores por época (exceptuando a época de 2000-2001). Estabilidade exigia-se há algum tempo e parecia que havia trabalho nesse sentido, comprovada na manutenção de Lazlo Boloni apesar de um péssimo início de campeonato e uma série de mais resultados na sua segunda época.

Associados a estes resultados desportivos e principalmente às duas vitórias nos campeonatos, quais as evidências do segundo pilar do “Projecto Roquette”? Bem, na conquista de 1999/2000, Beto era o único jogador dos escalões de formação com estatuto de titular e no ano de Jardel, JVP & C.a., além do camisola 22, também Ricardo Quaresma e Hugo Viana foram peças fundamentais na vitória.

Aposta na formação

É um orgulho ver a nossa equipa entrar em campo com 6 ou 7 jogadores formados no clube e isto pode ser algo a que nos habituámos graças ao projecto mas importa não esquecer que noutros anos também tivemos equipas com Damas, Laranjeira e Inácio ou Litos, Mário Jorge, Mourato e Carlos Xavier, entre outras gerações.

Há tempos, em conversa com um ex-atleta do Sporting, bicampeão pelo nosso clube neste período, ele afirmou-me: “Esta aposta na formação é em larga medida uma fachada para justificar o desinvestimento no futebol”. Basicamente, contentamo-nos com a aposta num jogador muitas vezes mediano da casa, pelo simples facto que já não temos capacidade para arranjar melhor.

Após termos sido campeões com Boloni, vendemos Hugo Viana e essa verba foi destinada para pagar uma Academia que está situada num terreno que ainda estamos a pagar através de leasing. Ao mesmo tempo, perdemos por diversas razões Phill Babb, André Cruz, João Pinto e Jardel ao que o plantel foi reforçado com Pablo Contreras, Marcos Paulo, Ricardo Fernandes e Kutuzov. Só alguém que vive no outro planeta é que não constata que ficámos a ganhar em qualidade e isso verificou-se no futebol produzido.

Novo estádio

O Projecto Imobiliário tem o seu expoente máximo no novo Estádio José Alvalade. Edificado na zona dos antigos campos de treino, foi-nos apresentado com um sem número de pontos fortes que permitiriam ao Sporting amortizar o investimento facilmente graças aos diversos contratos de exploração.

O novo estádio trouxe conforto e comodidade. A pala total faz com que as pessoas deixem de ter receio de se deslocar ao estádio pois já não estão sujeitas às intempéries proporcionadas pelo antigo estádio onde por vezes tínhamos apenas cinco mil pessoas, mas onde também tínhamos um pavilhão (a Nave), uma pista de atletismo e uma Sala de Sócios.

Três anos depois da sua inauguração, 4 fracções de todo o projecto imóvel já estavam a ser negociados ficando o Sporting sem 4 objectos que supostamente proporcionavam os contratos de exploração que permitiriam a amortização do investimento.

Conclusões

Ao longo de uma série de anos, acumulamos expressões de “Este ano é que é”. Apesar de simbolizarem uma certa pobreza de espírito ou então uma esperança infundada que resultaria em frustração, não é menos verdade que as pessoas deslocavam-se ao estádio com orgulho para ver jogadores como Figo, Balakov ou Amunike a jogar.

Nos anos dos títulos, o fervor em torno de cada uma das equipas era sustentada por equipas que ora jogavam com coração e atitude ou com enorme talento e eficácia.

Dos anos pré-Roquette, recordo-me de derrotas altamente vergonhosas como o 3-6 ou eliminações europeias perante adversários mais fracos. Nos anos mais recentes, derrotas por 3-0 com Gil Vicente e Paços de Ferreira em nossa casa ou contra o Marítimo no Funchal, são também recentes derrotas por 4-0 por duas vezes na Mata Real ou em Vila do Conde, são encaradas como normais ou acidentes de percurso, quando noutros tempos além de raras seriam mais do que meros “acidentes de percurso”. E como podem ver, nem sequer preciso de entrar no descalabro dos resultados europeus de um passado não muito distante.

O Projecto Roquette trouxe-nos uma aposta em jogadores da nossa formação que tanto nos orgulha mas que resulta de um claro desinvestimento nas nossas equipas. Ponderação e respeito pelos compromissos são argumentos louváveis e pertinentes. A realização de mais-valias em atletas formados no clube é fundamental para honrar os compromissos com os credores mas é triste constatar que as nossas principais mais-valias com jovens formados no clube (Simão, Cristiano Ronaldo, Hugo Viana e Quaresma), nem sequer foram formados na nossa Academia e Nani pouco tempo lá passou.

Nos tempos que conseguimos realizar mais-valias, elas foram quase sempre canalizadas para os mesmos fins. Hoje, capacidade negocial é praticamente nula para os lados de Alvalade.

O Projecto Roquette torna engenharias financeiras, injecções de capital e vendas patrimoniais como vitais para a solvabilidade do clube deixando no entanto cair no esquecimento o facto de Kmet, Hanuch, Sá Pinto, João Pinto, Tello, Jardel e Niculae representarem cerca de 40 milhões de euros gastos em transferências sem um único euro de retorno. Ou seja, quase 60% do valor das VMOC’s que hoje dizem que temos de emitir.

Não posso mentir: Os anos a que apelidamos “Dinastia Roquette” deram-nos um sem número de alegrias e diversos motivos para nos sentirmos orgulhosos com o nosso clube. Dois jogadores formados no Sporting considerados os Melhores do Mundo pela FIFA, uma selecção nacional na Alemanha com 13 jogadores que passaram pelo nosso clube, várias transferências valiosas, muitos mais troféus do que em igual período de anos anteriores. Mas que Sporting temos agora?

Qual o nosso património?
Qual a nossa margem de negociação?
Qual o valor da nossa marca?

Todo um modelo baseado em grandes valores empresariais e de gestão serviu para deturpar uma imagem e uma tradição de um clube centenário e que a cada dia que passa pactua com a mediocridade e acumula discursos de conformismo que a meu ver resultam de uma série de más políticas e más decisões que o Sporting herdou … do Projecto Roquette.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Outra realidade

Eu devo existir num qualquer mundo paralelo. Neste mundo ficcional onde habito o Sporting é sempre o favorito, não há limitações para a nossa ambição e o erro é punido com a demissão imediata.

Parece contudo que nos últimos dias o mundo verde e branco percebeu consternado que a realidade não é assim, partimos para o campeonato em desvantagem competitiva para com os nossos rivais.

As reacções são de surpresa e indignação, sinceramente não as entendo …

Não duvido que nos últimos 40 anos devemos ter sido várias vezes favoritos, não me lembro bem é quando, terá sido no ano das unhas? Ou será que foi quando se compravam todos os putos disponíveis da selecção de sub-20? Ah, já sei, foi quando comprámos o Jardel e o João Pinto.

Bom isto é estranho, tão estranho que o jejum, que parece não ter existido, só acabou quando o então Presidente do Sporting assumiu que aquele ano não era para vencer, que o Sporting não era um candidato ao titulo.

Será que alguém ainda se lembra das razões que deram origem ao “Projecto Roquette”? Deve ter sido porque todos os anos éramos os favoritos, vencíamos competições a torto e a direito e tínhamos prestações europeias brilhantes.

Aliás a nossa barriga estava tão cheia de troféus que hoje já nos damos ao luxo de classificar um Taça oficial de secundária ou menor. Para mim aquilo que é ambição ou exigência é conseguir fazer mais do que o expectável com os recursos que se tem, principalmente quando passei por muitos anos onde se esteve muito abaixo do mínimo exigível. Anos negros onde independentemente dos recursos investidos não se passava de uma nota de rodapé.

Será que os recursos que há chegam para se ser campeão?

Não tenho a mais pequena dúvida que chegam, nem qualquer receio de que os profissionais do Sporting pensem noutra coisa que não na conquista de todos os títulos que vão disputar. Peço mesmo que se alguém na estrutura do Sporting julgar qualquer dos títulos que vamos disputar como menor que retire imediatamente a equipa dessa competição.

Neste dia em que se celebra um feito imenso de um atleta do Sporting, de um Campeão, de um símbolo nacional, faço minhas as suas palavras que estão aqui em baixo no post que lhe é dedicado, e que acredito definirem na perfeição uma das primeiras condições para se vencer.

Disse um dia Carlos Lopes, “Nunca tive medo de ser derrotado…” é isso mesmo Campeão, não importa a posição de onde se sai, o lugar que se ocupa ao fim de 10 quilómetros, nem as dores que surgem lá pelos 30, o pior que pode afectar uma pessoa é o medo, o medo de ser derrotado então é um verdadeiro assassino.

Espero que ninguém ouse jamais por em causa a ambição e a exigência de Carlos Lopes ou Moniz Pereira, tenho a certeza absoluta que nenhum deles desprezou um segundo lugar ou uma vitória num qualquer meeting, a memória eterna ficou associada à vitória olímpica, essa memorável vitória foi alicerçada em muita vitória humilde e segundo lugar que deram ao Campeão a mentalidade necessária para se suplantar, para acreditar no seu percurso, para fazer das suas fraquezas forças, não ter medo de perder e simplesmente vencer.

Serei sempre e só um incondicional adepto do Sporting Clube de Portugal, porque acredito e defendo os seus valores e cultura desportiva. Não tenho qualquer medo de perder este ou aquele campeonato. O Sporting Campeão é algo que facilita o caminho, algo que realiza o nosso projecto desportivo, mas não é nem será nunca a razão do meu apoio.

Este facto faz-me partir para mais este ciclo competitivo sem angústias, nem preconceitos, confiante que mais uma vez vamos fazer mais com menos, vamos vender cara a derrota, vamos manter a pressão sobre os nossos adversários até ao fim, se têm melhores condições ou orçamentos vão ter de o provar em campo a cada jornada, a cada eliminatória, no final logo se verá se foi suficiente para atingir a glória, para tornar esta equipa eterna, para cumprir o nosso sonho e ambição.

Que comecem os jogos! Viva o Sporting!

Reféns da resignação!

Num clube meio falido e de nobres arruinados, a postura de um treinador como Paulo Bento assenta que nem uma luva. Foi assim no reinado de Franco, que o quis transformar no Ferguson do Sporting e continua para já a sê-lo na era de Bettencourt. Até um dia, claro está.

Rapaz humilde, que se contenta com o que tem ou com o que lhe dão, até consegue fazer umas proezas, mesmo sem o nível de investimento do adversário, conquistando uns troféus secundários e garantir presença contínua na liga dos melhores da Europa. Defende o Clube como outros não o defenderam e está sempre solidário com a Direcção que se esforça por colmatar a débil situação económica e financeira que ele tão bem compreende.

Daqui resulta o impasse em que se encontra o futebol do Sporting. Não há exigência nem liderança capaz de promover uma cultura de exigência. Franco, Bettencourt ou outro, não sentem legitimidade para exigir a um treinador que fizeram refém das suas estratégias de contenção. Por outro lado, Bento nada exige (deve ser o único treinador no mundo que nunca pediu um jogador que fosse) para que nada exijam dele.

E os jogadores, onde figuram os jogadores nesta equação?

A vida vai correndo. O salário cai no dia certo e isso parece bastar. Só assim se pode entender, que os profissionais que servem o Sporting se contentem em servir um clube que parece resignado a lutar pelo segundo lugar. Onde está o espírito de campeão? Não havendo essa cultura de exigência, não há espírito de campeão, mas há espírito de resignação. Faz-se o que se pode e como diria Miguel Torga, quem faz o que pode, faz o que deve.

O Sporting está mergulhado neste impasse que se resume a esta equação. JEB e Paulo Bento estão reféns um do outro. Não se exige a Bento o que Bento não exige a JEB. Ou seja, Bettencourt pouco exige de Bento, porque Bento nada exige a Bettencourt. Daqui resulta que Paulo Bento não exige para que dele não exijam mais. Ambos parecem ser reféns da resignação, só assim se poderão entender os remorsos de JEB. É assim o Sporting do momento. Eles estão resignados, nós indignados!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Insert Coin

Vamos lá a ver se percebo bem:

- somos um Clube com dificuldades financeiras (mas para quem a LC não é indispensável);
- que tem o dinheiro contado e que por isso não pode investir como gostaria;
- que se reforça com apenas 2 elementos, sendo um deles por empréstimo, porque não há dinheiro para mais;

e damo-nos ao luxo de não vendermos o Djaló?!?!? O DJALÓ!!! Como é possível rejeitar uma proposta, seja ela qual for, para este "jogador"!? Eu pagava para me ver livre dele!!

Um gajo que não sabe receber e passar uma bola, que tem tábuas como pés e uma cabeça completamente oca, que amuou e deixou de festejar os golos e nós não o despachamos? Agora que tínhamos a possibilidade de vender o "Purovic" português não o fazemos?!

A explicação só pode ser uma: depois do golo de pinball contra o Twente, convém ter um jogador que joga sempre em modo TILT.

Depois das declarações do JEB só mesmo isto para mostrar que estamos no rumo certo. OU NÃO!

Reacções

Parece que continuaremos a coleccionar desculpas em vez de títulos. O interessante é notar a domesticação do discurso fervoroso de JEB ao conformismo das condições e dos orçamentos de Paulo Bento. Confesso a minha profunda decepção. A continuar assim JEB ameaça tornar-se numa espécie de produto photoshop: tal como as beldades das revistas, fica bem na fotografia, mas de perto notam-se muitas verrugas e celulite. As reacções a uma série de declarações infelizes do Presidente Bettencourt, mesmo que contidas, não se fizeram esperar. Saliento a do leitor JL, no pertinente post de Nuno Moraes Bastos, na Centúria Leonina, que julgo consubstanciam muita da indignação e estupefacção que desde ontem assola os Sportinguistas:
(...)"Não contente, diz que não somos assumidos, apesar de ter prometido contratações que entusiasmam, e que com ele o SCP joga sempre para ganhar. Então não era só uma "pontinha de sorte" o que estava a faltar?
Por fim, é com tristeza e vergonha que constato que a primeira reacção de viva voz do Presidente do meu Clube pós-título de júniores é a aclamar o projecto desportivo de quem foi a sua casa mandar pedras.Por fim, é com tristeza e vergonha que constato que a primeira reacção de viva voz do Presidente do meu Clube pós-título de júniores é a aclamar o projecto desportivo de quem foi a sua casa mandar pedras."(...)

O baixar da bandeira!

Mau dia para ler jornais
Era tacitamente aceite por todos os Sportinguistas que Bettencourt não teve tempo para fazer muito, mas o que estava ao seu alcance tinha feito bem, que foi mudar o discurso para um tom ambicioso, mais de acordo com o estatuto do clube. Ora quem hoje lê as declarações do Presidente, veiculadas pela generalidade da comunicação social, constata que antes de mudar o que quer que fosse, JEB mudou o discurso. E para o fado do coitadinho. Surpreendente e inadmissível. Ainda mais quando é realizada na sequência de uma homenagem a Carlos Lopes, um campeão de superação, um exemplo de espírito leonino.

A pandemia
Do início de mandato ao início de época a deriva do discurso do Presidente é evidente. Quero crer que tal inflexão se deve ao choque provocado pelas exibições da equipa. Tal como a maior parte de nós, ele percebe que não será com um estalar de dedos que esta equipa estará a jogar futebol. E como qualquer adepto, JEB sabe que uma equipa que joga mal está sempre mais perto de fazer maus resultados do que o contrário. Afinal a depressão parece ter chegado ao topo. Como uma pandemia, ninguém parece estar a salvo.

Coitadinhos
"Está-se a pedir que fiquem à frente de outros concorrentes com mais investimentos e orçamentos muito maiores". O que se pode pedir então aos jogadores e técnicos? P.ex. se os jogadores ganham 2 vezes menos que joguem 2 vezes menos? Ou será que é por ganhar menos que o treinador não consegue aprender outra coisa que não o losango?

Equívocos
“Percebe-se que é mais fácil criar uma onda positiva com contratações, e havia coisas que provavelmente eu teria tido obrigação de arranjar. Acredito que esta equipa é capaz, mas tenho o sentimento real de que isto não está a ser suficiente para motivar as pessoas”. Paradoxalmente o estádio de Alvalade teve das melhores assistências de sempre no jogo com o Twente. Os Sportinguistas não compareceram pelas contratações, seguramente. Creio que o fizeram porque perceberam a importância do momento e decidiram apoiar, apesar da baixa expectativa que o futebol praticado pela equipa gera. Mesmo sem perceberem porquê que o passivo aumenta se não se pode gastar, mesmo vendendo os anéis e estando quase a ponto de cortar também os dedos, a generalidade dos Sportinguistas percebe que só há dinheiro em Madrid, na Invicta e em frente ao Colombo. E isto porque também também lhes custa pagar as cotas e as gameboxes e está solidária. Não podemos contratar mais, mas podemos por a equipa a jogar futebol, mesmo com o plantel actual, coisa que não se tem visto. Ou não?

Confiança
É perante este cenário que os Sortinguistas avançam confiantes para a conquista do campeonato. Após verificação dos orçamentos perderemos com os 2 principais rivais, mas ganharemos os restantes. Com uma ou outra escorregadela da concorrência poderemos ser campeões. O 3º lugar esse está assegurado.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Um eterno campeão

" Se foi dura a Maratona? Não, foram os 42 Km do costume. Nunca tive medo de ser derrotado, bater não me batem, ralhar não dói... Nervoso estava Moniz Pereira. Nunca o vi assim. Nervoso de mais. Estou feliz, o professor merecia esta medalha.""Decidi não me preocupar antes dos 37 Km, a partir daí sabia que tinha de dar forte e feio, foi o que fiz."

A vitória de Carlos Lopes em Los Angeles, há 25 anos atrás, é um marco para o desporto em Portugal, que ficará para sempre ligado ao nome do Sporting Clube de Portugal.

Deixa que eu explico.

É absolutamente lamentável a forma como se vem atirando para o foro psiquiátrico as explicações para as reacções de alguns Sportinguistas, decepcionados pelo futebol miserável que a equipa vem exibindo no inicio da presente época e na continuidade do que lhes tem sido oferecido nas 2 anteriores. E podemos observá-la nas mais diversas proveniências, assumindo contornos mais graves quando esse insulto provém de outros Sportinguistas, seja de forma velada ou assumida claramente. Como se para se gostar do Sporting fosse obrigatório fazer um pacto com a mediocridade.

Parece que se tornou vulgar chamar histéricos, acusar de depressivos ou classificar como bipolares aqueles que responsavelmente revelam a sua preocupação e decepção pelo estado do nosso futebol. Pior ainda quando se enfiam no mesmo copo misturador os ingredientes da habitual euforia vermelha, destinada a esmorecer antes do do S. Martinho, com reacções legítimas a um futebol sem rasgo ou ambição, desorientado e anárquico, num falso colectivismo que tolhe os que foram abençoados com algum talento. O resultado só podia ser a mistela que hoje li no “O Jogo”, num comentário de um dos seus jornalistas, sob o título "da histeria depressiva":

“O futebol é incompreensível. Não as tácticas, (…) mas, sem sombra de dúvida, as razões suscitadas pela paixão. É certo que a paixão não se explica, por isso é tão inexplicável a histeria vivida pelos lados da Luz: chegaram Saviola, Keirrison e Javi García? Nos anos anteriores tinham chegado Suazo, Reyes e Aimar, Cardozo, Di María e Adu, e as águias nada ganharam. Ainda assim, é mais fácil compreender esse entusiasmo desenfreado do que a deprimente reacção neste início de época à equipa que ficou à frente do Benfica nas últimas três campanhas.”

Quem não percebe as razões para as reacções que são acima apontadas, desde logo me parece estar, senão no jornal errado, pelo menos na secção errada. Comentar automobilismo, xadrez ou canasta talvez fosse mais indicado, mas felizmente que não tenho que me ocupar com esses assuntos: há quem na Controlinveste ganhe bom dinheiro para o fazer.

Compreendesse melhor o fenómeno sobre o qual escreve, o jornalista perceberia que a ligação do adepto de futebol ao seu clube é essencialmente de natureza emocional. A contratação de jogadores de qualidade, num clube arredado das conquistas, não lhe garante as vitórias, mas devolve-lhe a esperança perdida algures na época anterior. Essa esperança recrudesce ao constatar que o técnico recentemente contratado revela mais acerto num mês que os que o precederam em épocas inteiras anteriores. É essa esperança que os leva a comprar ou renovar os bilhetes de época, regenerando a ligação umbilical decomposta pela amargura dos resultados.

Os Sportinguistas não têm, é um facto, um sem número de contratações milionárias que justifiquem manifestações esfusiantes, e até se conformam com isso. Não podemos ter, dizem-nos, a bem de um passivo que não para de aumentar. (Oferecer Romagnoli, Purovic, Stojkovic para que os seus vencimentos não façam engordar o monstro, deve ser uma inovadora medida de gestão.) Mas não nos peçam é que saiamos de Alvalade triunfantes, e desçamos a Fontes Pereira de Melo em direcção ao Marquês, por sentir que este futebol não nos leva a lugar nenhum. Como não nos levou nos anos anteriores, pelas mesmas razões e com os mesmos sintomas.

Não precisamos de psiquiatras, mas sim de bom futebol, que nos devolva a esperança de sucesso e não apenas de uns brilharetes. Mesmo que muitos de nós já se contentem apenas com uns resultados, como se cada ida ao futebol nos tenha que remeter para o terror de arrancar um dente sem anestesia. Não cortaremos os pulsos por causa disso, seguramente, mas quantos não riscarão do seu mapa o caminho para Alvalade? Não é essa a minha opção, mas posso censurá-los?

Espero ter ajudar a esclarecer alguns espíritos. Teria feito um desenho, se soubesse.

sábado, 8 de agosto de 2009

L'Indesiderata (a indesejada)

O discurso do Presidente tem andado algo descuidado, quiçá ainda não refeito da visão do inferno. Não o de Dante, mas uma muito própria, que teria sido a nossa eliminação ante o Twente. JEB compreende bem os Sportinguistas: perder esta eliminatória, com uma equipa sem pergaminhos e sobretudo praticando tão mal futebol teria sido uma afronta infernal. Ele sabe que os Sportinguistas são generosos e não regateiam apoio quando sentem que se trabalha com rigor e afinco. O contrário também é verdade: a irritação é sonora quando se vê desperdiçar os recursos de que se dispõe.

O outro “lapsus linguae” do presidente acabou premiado. O sorteio foi caprichoso ao presentear-nos com a equipa indesejada por Bettencourt: a Fiorentina. Estima-se agora ambição, uma vez conhecido o adversário. A admissão ao clube restrito com direito a disputar a prova de clubes mais mediática é exigente e que perigos corremos com os italianos que não correríamos com espanhóis, escoceses ou até romenos, que acabaram de despachar a última vencedora da Taça UEFA? Continuo a pensar que o Sporting, para este ou qualquer encontro, não se deve preocupar excessivamente com o adversário, mas sim concentrar-se nos problemas que lhe pode criar.

A equipa indesejada por JEB acabou o campeonato italiano em 4º lugar, o que lhe garantiu o direito a entrada directa para o Play-off, não estando obrigada, como nós a uma pré-eliminatória. Cesare Prandelli é um técnico feliz na bela cidade toscana. Propuseram-lhe um trabalho de longo prazo que vem dando os seus frutos. Alimentou quase até final do campeonato transacto a possibilidade de ficar no pódio da série A, objectivo que transita para este ano.

Apesar de ter perdido Filipe Melo para a Vechia Signora de Turim, e ainda não lhe ter encontrado substituto, a Squadra Viola que atracará em Alvalade terá argumentos para tornar a nossa passagem difícil. Jogando habitualmente num 4x2x3x1, e ainda à procura de alguns reforços – fala-se em Luisão, o que seria uma boa noticia para Liedson…- manterá uma estrutura defensiva sólida, difícil de expugnar, e que tem no experiente no guarda-redes Frey a última e difícil fronteira. Kuzmanovic e Montolivo são os sapadores e o nosso meio-campo vai-se cansar de os ver correr. Vargas é um peruano que chamará a atenção. A chegada de Marchionni, ex-Juve, demonstra que Prandelli gosta de ocupar toda a largura do campo. O ataque tem em Mutu e Gilardino 2 peças de artilharia móvel e oportuna. O romeno ex-Chelsea, teve uma época pontuada por lesões mas em condições normais é temível. As suas ausências abriram a janela à nova estrela de Montenegro, Jovetic. O compatriota de Vukcevic tem já sobre si a atenção de gente com vontade de abrir as bolsas. Gilardino é o melhor de todos e vive as graças da ressurreição, após uma passagem pelo decrépito Milan. O fulgor perdido não lhe afectou as qualidades.

Os jogadores do Sporting têm nesta eliminatória a oportunidade que todos os jogadores esperam: luzes da ribalta, grandes palcos, plateias vibrantes, adversários difíceis, com pergaminhos. Afinal que mais querem para querer ganhar?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Unhas para tocar viola

A Fiorentina será o nosso adversário no play-off de acesso à Liga dos Campeões. O Sporting, pelo menos o de que me habituei a gostar, deve ver neste sorteio a possibilidade de afirmação do seu prestigio na Europa, sem temores. Os italianos devem ser encarados como um adversário ao nosso alcance.
´
O Sporting que temos visto este início de época deve, acima de tudo, temer-se a si próprio. Resolvam-se os problemas, arrume-se a casa que temos argumentos para, venha quem vier, passar um mau bocado pintado de verde e branco. Temos unhas para tocar "os viola"!

Ah, é verdade, se for pelo orçamento, nem vale a pena fretar o avião para ir a Itália!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Um verdadeiro Leão

Inspirados por um comentário do JVL aqui do "A Norte" e por sugestão do nosso amigo Juvenal Carvalho, a Associação de Adeptos Sportinguistas (AAS) decidiu realizar uma homenagem a um dos maiores guarda-redes da história do Andebol nacional, que por sinal defendeu as cores do Sporting e um sportinguista de coração. Estou a falar de Carlos Ferreira.

O ano de 2009 marca a despedida da competição deste grande atleta que serviu de inspiração para diversos praticantes e adeptos.

Como ex-praticante de andebol, foi com especial emoção que participei nesta iniciativa. Com pouco mais de uma dúzia de anos, assistia a jogos do Sporting pela TV e na Nave de Alvalade onde as defesas de Carlos Ferreira galvanizavam a equipa e consequentemente os adeptos que assistiam às partidas.

Esta experiência proporcionou-me a oportunidade de falar com diversos sportinguistas de eleição como são os casos de Manuel Brito, Bessone Bastos e Ricardo Andorinho. Como sportinguista e amante da modalidade, imaginem a emoção que tive ao poder falar com estes bastiões das cores do nosso clube.

Não percam no site da AAS (aqui) a homenagem prestada a Carlos Ferreira.

Força Sporting!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Açorda e chá

"Parece-me que o Sporting esta a beira de um ataque de nervos. Falo d’A Nação Sportinguista. Com a eleição de JEB e o “Paulo Bento Forever”, criou-se uma expectativa enorme. O problema é que essa expectativa foi criada sobre algo que já de há algum tempo até esta parte era criticado/criticável e altamente duvidoso – leia-se a capacidade do Paulo Bento colocar a equipa a jogar bom futebol, inovar em termos tácticos, etc. Para completar o ramalhete, a dita Nação leva com um leque de reforços = 1 Matias Fernandez. E mais nada. Assim como uma cantina que costuma servir acorda para o almoço. Os anos passam e toda a gente detesta a açorda e já quase ninguém a suporta. Vamos todos de ferias, churrascos, picanhas e peixinho grelhado. Durante a fase final das ferias, o Director da cantina muda e anuncia que vai manter o seu cozinheiro “forever”, mas que a comida vai ter outra paixão. O pessoal empolga-se. Já ninguém se lembra do que eram os almoços. Voltamos de férias e levamos ao almoço com a mesmíssima açoorda de sempre. Ate parece pior do que antigamente de tal forma nos tínhamos esquecido dela. E a expectativa era tão grande que agora desculpem lá, mas esta acorda já (quase) não a consigo comer!
Saudações Leoninas"

O texto inicial é a da autoria do nosso leitor Petinga e foi escrito em 22 de Julho passado, no Cacifo do Paulinho. Aqui está hoje devidamente autorizado pelo autor. Da sua escrita até hoje a única coisa que mudou foi a introdução de um ingrediente equatoriano na açorda, mas o sabor e textura continua tão intragável como o costume.

Ontem houve recepção a chá à chegada. PB parece ter ficado com azia pelo chá que lhe foi servido, como se vê na imagem. Agora que imagine como se sente o nosso estômago. Tal como já aqui dissemos várias vezes (Por aqui está tudo bem e momento iô-iô ) JEB não pode fazer de conta que não sabe ou a partir de ontem que não ouve. É que o descontentamento já se fez ouvir e sentir.

JEB tem, pelo consenso que reúne à sua volta, condições que nenhum outro presidente teve depois de João Rocha, para dirigir o clube. Ele, como todos nós, tem a noção que há algo de profundamente errado no futebol do Sporting e que não vai lá apenas com “mais uns treininhos”, como pensou inicialmente. O empate de ontem, que não deve ser confundido com o épico de Alkmar, deu tempo para uma avaliação mais serena. Mas o realismo impõe perceber que o futebol que a equipa pratica já cheira mal como uma açorda fora de prazo. Espero que não caia na tentação popularucha de lhe juntar mais um ou dois ingredientes, destinado a perder-se nessa papa sensaborona em que está mergulhado o futebol do Sporting. Ou JEB consegue impor um outro padrão ao futebol leonino ou vem aí um levantamento de rancho. A decisão cairá na rua se tudo continuar como está e não houver coragem para a tomar. E não foi para isso que o Sporting elegeu um presidente, Sr. Presidente!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

euromilhões

Quando milhares de Sportinguistas se preparavam para dar continuidade ao rol de críticas e demais impropérios vociferados durante os tenebrosos e paupérrimos 90 minutos de futebol com que a equipa do Sporting nos vem habituando, eis que, num pequeno momento, numa fracção de segundos, tudo acaba por se alterar e mudar a história de uma eliminatória que mais uma vez abalou o coração desgastado dos Sportinguistas.

Tão raro acontecimento não deve passar sem destaque até porque o povo diz que a sorte protege os audazes. Recordei a propósito, o golo de Miguel Garcia na meia-final de Alkmaar, também no último minuto do encontro. Só que a diferença é que em 2005 o Sporting praticava dos melhores futebóis da Europa e hoje arrisca-se a mais uma vez a passar uma enorme vergonha na liga milionária.

Ainda nos recordamos do pesadelo de Lisboa e da tragédia de Munique. Parece que somos sempre capazes de fazer pior e hoje, não fazendo pior, voltamos a deixar uma pálida, péssima, o que quiserem, imagem, nada dignificante para uma equipa que no ranking da UEFA se encontra na 31.ª posição.

Sinceramente eu já nem sei abordar a questão táctica. O nosso Sporting tem hoje um problema táctico, técnico e físico. De resto, esta frase já foi e irá a continuar a ser devidamente exprimida em toda a blogosfera e imprensa desportiva.

É triste, muito triste, quando, continuadamente, sempre com fé, com mística, com amor e carinho, esperamos por aquela exibição, por aquela época, por aquele jogo que nos encha o ego, que nos preencha, que nos dê confiança, que nos motive, que nos acarinhe, enfim, que nos retribua o amor que damos, e o que vemos, é uma equipa desnorteada, sem alma, sem história, desconfiada e desorientada, onde nem o peso da camisola parece contar.

O Sporting de hoje fez-me lembrar aquele género de pessoas que pouco fazem pela vida, sem qualquer rasgo ou iniciativa capaz de alterar o lamento constante em que vivem, a quem de repente sai o euromilhões. Resta saber, quando assim é, se depois há capacidade para administrar a fortuna e lidar com a sorte.

Do mal o menos ...


Não consigo deixar de estar satisfeito com o apuramento obtido na eliminatória de hoje, ainda por mais nas circunstâncias que foi. Será uma estrelinha da sorte? Eu diria uma grande estrela mesmo.

Muitas das palavras que aqui coloco agora já estavam na sua maioria preparadas mesmo antes daquela acção de São Patrício. Seja como for, uma palavra prévia quanto à minha satisfação já que no decorrer da segunda-parte (tal como em Lisboa), os holandeses abusaram nas situações de queimar tempo e acabaram por colher aquilo que semearam.

No decorrer da partida de hoje, voltei a constar o meu apreço pelo Daniel Carriço que voltou a fazer uma exibição personalizada e adulta - embora tenha cometido algumas precipitações ao nível do passe. Para meu espanto, Abel - jogador que eu já manifestei publicamente que não aprecio - esteve quase sempre certo ao longo da partida, mesmo tendo dificuldades com os extremos adversários, e Veloso apesar de menos vistoso que na primeira-mão, melhorou assim que passou para o lado esquerdo.

De resto, palavras para quê? Julgo que foi mais um filme cujas cenas já assistimos vezes sem conta. Um Sporting sem imaginação nem velocidade, incapaz de criar espaços ou situações de verdadeiro perigo. Note-se que apesar de um conjunto de remates à figura do herói de Alvalade, o primeiro lance que levou verdadeiro perigo à baliza do Twente, foi um mau atraso de um defensor. Além disso, até no nosso golo apesar da acção de Rui Patrício, a bola entra por intervenção do nosso adversário.

Conclusões? Repetidas de outras ocasiões. Temos jogadores em baixo de forma (ex: Vukcevic e Liedson), com falhas de confiança (ex: Pereirinha e André Marques), Matias substituído provavelmente porque não tem as rotinas de 4 anos no plantel e outros tantos que cada vez mais se assumem como "protegidos", que eu sinceramente não consigo descrever tamanhas foram as debilidades e fraquezas ao longo do jogo.

As soluções de recurso e para dar uma perninha e tudo e mais alguma coisa estão aí para ficar. Ao ponto de ter de ser o nosso guardião a produzir o golo da nossa salvação.

Sabem o que vos digo? Aprenda-se de uma vez por todas com os erros sucessivamente cometidos e que este jogo sirva de lição.

Porque os sportinguistas não querem mais 180 minutos de eterno sofrimento... E estes dois jogos deixam muitos a pensar: "Valerá a pena?"

Pelo menos a mim deixa...

FORÇA SPORTING!

Força Rapazes!


Porque jogadores, treinadores e dirigentes vão e vêm, importa relembrar nesta data tão importante para o futuro do nosso Sporting qual é o activo mais valioso do nosso clube: Nós, os adeptos.

Somos nós os que ano após ano sofremos e tudo fazemos para poder acompanhar a nossa equipa na medida das nossas possibilidades. Desde pequenos juntamos os nossos cobres para poder comprar um bilhete para a bola ou uma camisola para usar no futebol de rua ou nas aulas de Educação Física.

Somos nós que sentimos uma paixão desmesurada pelas listas verde-e-brancas e vivemos intensamente os acontecimentos do grande Sporting.

Por estarem a representar algo que nos é tão precioso é que nós adeptos somos exigentes com quem representa o nosso Sporting. Queremos que estejam apaixonados e honrados por vestir a camisola que nós, os adeptos, tanto amamos.

Portanto, hoje à noite, quando entrarem em campo, lembrem-se de todo um Universo Sportinguista que deposita toda a confiança no vosso Esforço, Dedicação, Devoção e Glória em busca da vitória. São estes os valores que nos prendem dia-a-dia ao Sporting e que esperamos ver-vos a defender com garra e paixão.

Força Rapazes, VENÇAM POR NÓS!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Caturrices

Após 11 penalti´s falhados desde que PB assumiu o comando técnico do Sporting, uma organização que se pretende profissional não devia encolher os ombros e aceitar outra explicação diferente da sorte ou azar. O insólito facto, além de qualquer dia fazer parte do anedotário nacional, expondo-nos ao ridículo, deve ter razões muito mais profundas que não apenas o treino ou falta dele. Após termos falhado mais uma vez um castigo máximo, é absolutamente inconcebível que PB nos atire com um “se houver um 'penálti', bate o Moutinho”.

Que Sportinguista dormirá descansado se, na hora de por a cabeça no travesseiro, se lembrar do jogo de amanhã e pensar que, tal como no jogo da 1ª mão, pode ser um penalty a nossa melhor oportunidade de marcar? Eu não. Não consigo perceber uma decisão deste tipo, tal como não consigo perceber como Paulo Bento consegue dormir bem com ela. Conseguirá Moutinho dormir bem esta noite? E conseguirá abstrair-se durante o jogo, rendendo o melhor que pode, sem lhe perpassar por um momento a hipótese de bater um castigo máximo?

Espero não me lembrar disso daqui a um bocado, na hora de me deitar. Mas se tal suceder vou pedir encarecidamente que o árbitro tenha pena de nós todos e, caso haja penalty, e decida entregar a bola ao Polga. Não para marcar o penalty, porque é capaz de matar do coração muitos leões, mas para que ele reponha a bola com um daqueles seus costumeiros lançamentos longos. É que essa parece-me ser a nossa única jogada estudada.

The show must go on

No rescaldo do passado jogo contra o Twente em Alvalade encontrei esta frase do João na caixa de comentários do SectorB32 onde ele é editor, “Lá está, estamos em crise em Julho.”, infelizmente discordo, estamos em crise há dezenas de anos.

Um dos factores que me faz ser pouco crítico é exactamente este, tenho a noção que por um conjunto de factores que se arrastam no tempo o Sporting vive em permanente crise há longos anos. Durante curtos períodos verifica-se alguma paz, invariavelmente coincidindo com boas prestações da equipa principal de futebol, ou de um qualquer troféu conquistado.

As descrições dos erros e problemas estão exaustivamente feitas e são transversais a todo o clube, não há ninguém que esteja isento de culpas ou de crítica.

O falhanço do tão maltratado projecto Roquette foi um rude golpe para o Sporting. Nem antes, nem depois vi qualquer proposta de viabilização e crescimento do clube tão sustentável como aquele apresentado por José Roquette. Mesmo assim falhou, como aliás falharam todos os outros, as razões para essa falha já as abordei aqui e na sua essência o projecto Roquette não mais poderá ser reabilitado porque o que lhe dava sustento já não existe (património imobiliário).

Na minha avaliação estamos reféns de dois factores:

1 – Recuperação económica do Sporting. Há absoluta necessidade de recuperar a nossa capacidade de investimento, neste momento de cada vez que algum Sportinguista sonha aparece uma prestação para liquidar que lhe limpa os cofres. A folga de tesouraria que devia permitir ao clube reagir a desequilíbrios da equipa, lesões, liderar o mercado por sua iniciativa, não existe, ficamos assim numa posição de espectador, incapacitados de executar qualquer politica que julguemos correcta e tentando aproveitar franjas do mercado onde o risco de cada investimento é muito maior.

2 – Sucesso desportivo. Nunca o Sporting esteve tão dependente do sucesso da sua equipa de futebol, não que daqui venha a solução directa para os nossos problemas mas como disse em cima a tranquilidade só surge quando os resultados o permitem. Muitas das falhas de detecto na nossa equipa actualmente não têm propriamente que ver com posicionamentos, rendimentos, etc..

Aquilo de grave que encontro é falta de confiança e ansiedade. Julgo que não deve existir nenhum outro plantel com uma noção tão profunda do que implica para a estabilidade do clube um qualquer jogador falhar um penalty, é um erro profundo colocar nos artistas os problemas (ou as realidades) dos gestores.

Não é amanhã que os nossos problemas vão ser resolvidos, também não será amanhã o dia da nossa salvação, quanto muito amanhã jogamos um bocadinho da nossa ambição, do nosso querer, da nossa qualidade. Aquilo que gostava mesmo era que os onze jogadores do Sporting que vão jogar contra o Twente entrassem em campo só com isto na cabeça, “Vamos jogar à bola! Vamos divertir-nos e mostrar a estes cepos como se trata a redondinha na nossa terra!”

Para resolver os nossos problemas vai ser preciso mais tempo, muito mais tempo, nem daqui a um ano se pintarmos de novo este País de verde e branco, os nossos problemas estarão acabados.

Feliz ou infelizmente no desporto, ou no espectáculo, não há tempo para ficar triste ou deprimido, só há tempo para recuperar as pernas e a cabeça e enfrentar de novo o público e a critica.

Amanhã é dia de jogar à bola! Amanhã joga o Sporting!
Que bom, quem me dera lá estar e ser um deles!

Decisão

Twente
O Twente enfrentará o Sporting com uma jornada já disputada no campeonato holandês. Na deslocação a Roterdão, onde jogou com o Sparta local, a equipa de Steve Mclaren ganhou por um categórico 2-0, golos de Nkufo e Ruiz. Precisamente 2 dos jogadores que mais deram nas vistas em Alvalade e que acabariam por fazer história. O ponta-de-lança alcançou a melhor marca de sempre no que diz respeito aos golos marcados no clube de Enschede - 103 golos, desde a sua chegada em 2003 - num golo precedido de falta sobre o guarda-redes adversário. Ruiz marcou um golo do fantástico, confirmando a impressão que havia deixado em Alvalade. Contratado ao Gent da Bélgica, pela maior soma que o clube holandês pagou até hoje por um jogador, o costa-riquenho parece querer cumprir com rigor a missão de fazer esquecer Elia, que saiu para o Hamburgo.

Registaram-se mudanças no 11 inicial dignas de nota: o central Douglas, que pareceu ser o elo mais fraco da defesa, foi substituído por Rajkovic, lateral-esquerdo em Alvalade . Nessa posição alinhou o ex-Vitesse Kuiper . Será provavelmente esse o 11 inicial holandês, sem o guarda-redes Boschker, uma vez que viu o cartão vermelho na 1ª mão. Uma equipa moralizada por 2 resultados positivos consecutivos.

Sporting
Uma vez conhecida a convocatória, não se pode considerar surpreendente a inclusão de Filipe Caicedo. O mesmo talvez não sediga do afastamento de Pedro Silva, que sai da titularidade directamente para a bancada. Tendo em conta o que produziu em campo, estranho apenas ter-lhe sido permitido tanto tempo de jogo.

Tendo em conta a lista de convocados, apostaria na titularidade de Patrício, com Caneira à direita, Carriço e Polga ao centro, e Veloso à esquerda. É uma solução de recurso, que utilizaria a contragosto, uma vez que é o nosso melhor 6 e ainda por cima em boa forma. Acontece que é neste momento a única opção que daria garantias na lateral-esquerda, face ao impedimento de Grimmi e à recente lesão de Marques, que tem apenas 45m nas pernas.

Na linha média, a minha opção recairia nos duplos pivot´s Rochemback e Moutinho, conferindo maior presença ao centro sempre que obrigados a defender e prescindindo de um 10 puro que, como vimos ao longo dos últimos tempos no losango de PB, quer com Romagnoli quer agora com Matias, acaba por ser uma unidade nula, quer na hora de atacar ou defender. Pereirinha e Vukcevik nas alas. Confesso que Vuk na esquerda não é entusiasmante, mas é verdade que pior seria lá sacrificar Moutinho, como já vimos por diversas vezes PB fazer. Na frente Postiga e Liedson.

Este 4-4-2 clássico, não sendo uma opção rotinada, constituiria um risco, mas, em teoria, parece-me a melhor para contrariar o 4-3-3 dos holandeses, e sobretudo para contrariar os nossos próprios problemas.

Penso que esta seria a atitude correcta para encarar o jogo: concentrarmo-nos no que somos capazes de fazer e fazê-lo bem feito, procurando sempre criar problemas ao adversário, desde o 1º minuto. Jogar na expectativa, com receios e de forma subserviente, é dar força ao adversário. Este deve ser respeitado, uma vez que, enquanto jogou com 11 em Alvalade, foi-nos sempre superior. Este Twente não será mais poderoso que nós, se nós conseguirmos, antes de os vencermos, vencermos as nossas já costumeiras hesitações e debilidades.

sábado, 1 de agosto de 2009

Por aqui está tudo bem...

Sou levado a concordar com JEB. Dificilmente cometeremos o erro de despedir técnicos como despedimos Robson. É que há muito que não passa pelo banco do Sporting um treinador tão categorizado como o inglês. Infelizmente que assim é, uma vez que num clube onde a formação de jogadores tem como objectivo criar valor para o futebol principal, ter um treinador qualificado e experiente deveria ser encarado como um alicerce desse projecto. Ao invés, o Sporting apostou consecutivamente no escuro em 2 técnicos inexperientes e sem provas dadas. A jogada típica de um jogador em desespero perante a ruína eminente. E da mesma forma que um jogador de casino não tropeça em jackpot´s, os clubes não tropeçam em Mourinhos cada vez que arriscam confiar o destino da orientação técnica em treinadores desconhecidos. Este cenário é agravado no Sporting por um Dep. de futebol igualmente inexperiente e onde as relações pessoais se parecem sobrepor à competência, sem resultar claro para o exterior uma hierarquia bem definida.

Com as mais recentes declarações (“Já houve muitos anos de precipitação e mesmo o próprio Paulo Bento já experimentou situações muito desagradáveis e, no final, as coisas recompuseram-se e ficaram mais bem postas no seu sítio”) Bettencourt não só volta com o inqualificável espectro de o 2º lugar ser “o nosso lugar”, como demonstra preferir continuar a enterrar a cabeça na areia perante a falta qualidade, consistência e competência da direcção técnica da equipa. Enquanto assim se mantiver, JEB bem pode continuar o bom trabalho de fazer crescer a família leonina às segunda-feiras, que as exibições e resultados no futebol se encarregarão de, em forma de hemorragia, de nos fazer regressar depressa aos números dos anos anteriores.

JEB já percebeu que os Sportinguistas não tolerarão por muito mais tempo esta situação. Por isso aproveitou para agitar o fantasma de Robson – o seu incompreensível despedimento, entenda-se, que perdurará em muitos de nós por muitos anos – para ver se o pavor silencia as vozes que incomodam cada vez mais o seu acrítico “PB forever”. A precipitação de Sousa Cintra não pode ser a justificação irresponsável para o imobilismo 15 anos depois.

Os Sportinguistas, estou em crer, apenas desejam evolução e não uma revolução. Confiaram em JEB para criar soluções e o futebol do Sporting precisa urgentemente delas. Habituaram-se a ver em JEB um homem persistente e de coragem. Compreendo que esteja ao lado de PB neste momento, num intervalo de uma qualificação. Mas ele sabe que não é coragem ir ao lado de alguém que, repetidamente, se estampa contra um muro, por mais avisado que seja. PB e o seu losango cada vez mais parecem encaixar nessa figura.
P.S.- Recomendo a leitura de post´s sobre o mesmo tema na Bancada Nova e no Sangue Leonino.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Viva Robson!

É verdade, Robson morreu. A notícia surge sem surpreender, tendo em conta o que se sabia. Perante a desigualdade de meios este era um campeonato que Robson não podia ganhar. Após 2 vitórias o adversário voltou mais forte, encontrando exaurido o técnico dos olhos brilhantes. Há meses atrás, sem perder a compostura, Bobby Robson anunciou publicamente a aceitação da sua sorte. Sir Robson foi igual si mesmo na hora de ganhar ou de perder.

Ainda hoje me lembro do choque que senti ao ouvir a notícia do despedimento de Bobby Robson, ainda por cima ainda não refeito da traumática eliminação ante o secundário Casino Salzburg. O resultado da decisão mais esquizofrénica que assisti em matéria de chicotadas psicológicas ainda hoje é lembrado com mágoa por muitos Sportinguistas. Lembro-me do olhar estupefacto e emocionado de Robson, perante uma decisão que morreu sem compreender. O futebol havia de o castigar ainda com a “mão de Deus”, que ditaria a eliminação de uma das melhores Inglaterras de sempre em Mundiais. Foi essa mão do deus Maradona que haveria de empurrar a Argentina, para a conquista do Mundial mexicano, passado o inimigo britânico, que até então, naquele jogo, dominava o embate.

O futebol perdeu um gentleman e a Inglaterra um dos seus melhores técnicos, que percebeu antes de muitos que o “kick and rush” era um espartilho para a afirmação internacional do futebol britânico. Muito antes disso o Sporting tinha visto sair um grande técnico, um bom homem, um possível título que encurtaria uma longa travessia do deserto. O resto sabemos como foi. E apesar do que ganhou fora de Alvalade, ainda continuei a pressentir nele um técnico à Sporting e que gostava do Sporting.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Duras penas

Oito meses levaram a proferir a decisão. O castigo a Paulo Bento é pois um produto de um parto prematuro, se para a sua gestação fosse necessário o mesmo tempo que precisa um ser humano . A lentidão na apreciação e tomada de decisão fala bem da incapacidade de quem tem como missão administrar a justiça. Tendo passado tanto tempo sobre a ocorrência dos factos, chamar a isto justiça será até ridículo.

O facto é que PB não se sentará no banco nas jornadas iniciais do campeonato. Confesso que o facto em si não me causa qualquer apreensão, porque tenho visto poucas vantagens na sua permanência no lugar e julgo que a sua ausência, nas actuais circunstâncias, poderá até ser benéfica para o próprio e para todos. A não ser assim, a punição que tem que enfrentar revela o erro de estratégia que é por um treinador a fazer o trabalho de outros. PB deve-se distinguir pela forma como prepara a equipa, não lhe cabendo a missão de defender o clube. Não é justo nem adequado às suas funções. Seria mais facilmente aceitável esta postura do Dep. de futebol se os resultados do seu trabalho fossem visíveis. Mas a invisibilidade da sua acção tem sido também o timbre dos resultados alcançados. É desastrosa a forma como temos deixado escapar entre os dedos boas possibilidades de reforço do plantel. E a forma como têm sido geridas as dispensas ou as colocações dos miúdos da Academia falam por si. É com pena que vejo jogadores da sua idade, manifestamente menos qualificados, jogarem em escalões superiores.

Que PB aproveite o retiro imposto de forma provocatória para reflectir sobre a sua actuação como técnico principal do Sporting e nos resultados da sua acção. Estamos tão mal preparados para o que aí vem que nem a sorte que nos aparece pela frente conseguimos aproveitar. Falamos hoje de um penalty falhado mas esquecemo-nos que ele acontece resultante de um lance em que a sorte fez tudo o que podia para nos favorecer: a bola ressaltou num defesa e Postiga alcançou-a antes do guarda-redes porque ele escorregou. Até ali, e já haviam decorridos 30m, limitávamo-nos a ver circular a bola.

Duvido que o faça, pois a obstinação que PB revela na sua acção parece impedi-lo de usar o bom senso e auto-critica. Veja-se o caso do penalty falhado ontem por Moutinho: se o jogador não se recusar ou ninguém acima na hierarquia confrontar o treinador, Moutinho marcará sempre os penalty´s, independentemente da eficácia. O mesmo se dirá do losango. Pena é que não use do mesmo afinco no treino das bolas paradas, cantos incluídos, ou na criação de mecanismos que anulem o jogo de equipas que baixam em bloco atrás da linha da bola. Ou seja os Twente´s do nosso campeonato, que são a maioria das equipas.

Mas o Sporting não é apenas o fraco futebol exibido. É muito mais as suas gentes, que surpreendentemente ontem compareceram em grande número, sobretudo se se atender à frágil promessa de um bom jogo ou resultado. E, apesar de me indignar a resignação e o alheamento com que grande parte dos adeptos abandonava o estádio, sei que esse não é o sentimento geral. Graças ao Hugo, pude visitar a sede do Directivo XXI, onde se vive apaixonadamente o clube. A idade média dos que por lá andam, e sobretudo a sua postura, permitem-nos a esperança de futuro. Infelizmente cheguei atrasado e não tive a felicidade de fazer a romagem ao Magriço. Fiquei-me pela emoção de um cumprimento e a proximidade que a rede divisória permitiu com o sangue leonino do Miguel, que tem a distingui-lo o nome e o sangue do meu ídolo de sempre: Damas. Agradeço-lhe a generosidade de fazer o intervalo a saltar cadeiras para tornar possível o cumprimento. Foi mesmo à Sporting!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Na champions não se pode falhar

Na liga dos campeões não se falham penáltis.

A crónica deste jogo até poderia terminar aqui. Mas seria injusto não deixar uma palavra de apreço aos 37.313 leões que proporcionaram em Alvalade um ambiente digno de grande noite europeia, das verdadeiras e não de fantasia, apoiando a equipa do primeiro ao último toque. Se tivermos em conta que na época passada, nem os gigantes Barcelona e Bayern levaram mais público a Alvalade e se realçarmos ainda que em todas as competições nacionais, apenas uma vez se ultrapassou a fasquia dos 37.000 espectadores, fica completamente esbatida a tão falada crise de militância que o anterior Presidente do nosso Clube tanto apregoou na imprensa.

Bem pode o incansável e fervoroso José Eduardo Bettencourt, acompanhado da sua dinâmica equipa, renovar o contrato a mais e mais Sportinguistas todas as semanas. Se o losango, o famigerado losango continuar a não dar frutos, mesmo numa equipa que joga praticamente junta há 4 épocas sob o comando do mesmo técnico, não há militância que resista.

Desde o minuto 23 a jogar contra 10, não se pode dizer que jogamos mal de todo. Na Champions não se falha, sob pena de essa falha, ainda que seja só uma falha, poder ser fatal. Esse minuto foi efectivamente fatal. Não só falhamos o golo, como o Twente fez entrar Nikolay Mihaylovum, um Guarda-redes que decidiu defender tudo que lhe foi aparecendo pela frente. Podemos também dizer que o árbitro não marcou deliberadamente um ou dois penáltis, mas isso pouco conta quando se falham os que são assinalados e não se marcam outros golos.

Continuo a pensar que neste jogo faltaram alas. A táctica certa contra esta equipa deveria assentar num jogo fluído e pelas alas, considerando que o ponto fraco deles é a defesa. Gostei de Veloso e de Fernández. Veloso, deixando-se de modas e outras loucuras, será dono do lugar. Fernández não engana. De resto, nesta altura ainda há jogadores que não estão naturalmente na sua melhor forma, como Liedson, Moutinho e Vuck. Mas acima de tudo, o problema desta equipa é continuar refém de um sistema táctico sem alternativa, sem plano de contingência.

E se ao minuto 23, o Twente não ficasse reduzido a 10? Jogaria com 11, é a melhor resposta. O jogo terminou com uma assobiadela monumental. Outra coisa não seria de esperar. De que vale afinal a estabilidade?

Na liga dos Campeões não se falham penáltis.

Força Sporting! É este o nosso lugar!

Iniciamos hoje a nossa caminhada, pede-se um passo seguro que atire para as calendas Gregas as suspeições que revestem a qualidade da nossa equipa, o A Norte de Alvalade estará bem representado no estádio, não será por falta de apoio que vamos fracassar. Força, Sporting!

Na caixa de comentários vamos acompanhar o jogo em directo, sempre que possivel a informação será editada no post.

Combater a pandemia com Twente a zero

Combater a pandemia
O que devia ser apenas um jogo difícil, como são hoje todos os jogos, ganhou os contornos de um jogo dramático. Mesmo os mais optimistas estão pouco seguros do Sporting que entrará logo em campo. Face ao observado na pré-época, - diria até face ao que se vem observando há algum tempo – será o sobressalto a marcar os 90 minutos de jogo. É nesse contexto de pouca confiança no que a equipa é capaz que os Sportinguistas presenciarão o jogo. Porque, independentemente da marcha do marcador ou do cronómetro, o pior parece ser sempre possível acontecer, mesmo até quando tudo parece controlado. É pois um jogo para corações fortes, a pôr à prova os nervos verde-e -brancos. O adversário complica as coisas: é suficientemente forte para nos ganhar e a nossa vitória nem poderá ser considerada um grande feito.

Ao contrário do que possam pensar, o parágrafo anterior não é a apologia da abstenção ou ausência ao jogo. Joga-se muito da época que agora começa nestas pré-eliminatórias de acesso à fase de grupos. E este primeiro jogo, não sendo o garante do sucesso ou do fracasso do que a seguir virá, precisa de ser ganho para anular ou atenuar a dúvida que se sente instalada no balneário de Alvalade e que extravasou de forma pandémica aos adeptos. É importante que logo haja uma moldura humana confortável na hora da equipa entrar em campo, de forma a que os jogadores sintam que não seremos nós, os adeptos, os primeiros a deitar a toalha ao chão. E o bom trabalho que Bettencourt tem feito apelando ao regressso dos Sportinguistas ao Sporting não valerá de nada sem vitórias.

É por isso que daqui a poucas horas iniciarei o caminho de Alvalade, juntamente com dezenas de Sportinguistas que sairão do Porto, mais uma vez em direcção a Lisboa. Quem lê este blogue conhece as minhas convicções sobre o momento do futebol do Sporting e a pouca esperança que tenho na época em curso. Não porque esteja assustado com a carrada de contratações dos nossos adversários, mas porque vejo eternizar sem solução os nossos problemas. Mas este divórcio emocional com a equipa não é suficientemente forte para me afastar um milímetro da paixão que é o meu clube, o Sporting Clube de Portugal! E sendo um momento que considero importante, e sendo-me possível estar presente, respondo à chamada. É completamente irracional, bem sei, mas a paixão tem argumentos que a razão nunca enxergará. Qualquer Sportinguista percebe do que estou a falar.

Twente a zero
O adversário lembra-me a minha definição favorita de jogador, é um falso lento. Ninguém dá nada por ele mas ficou classificado à frente dos favoritos da Holanda, é um clube que tem pausadamente vindo a crescer e procura a sua primeira presença na Champions.O perigo aumenta quando olho para o treinador deles, nosso cliente habitual, e me recordo que se o Jesualdo aprendeu finalmente como vencer o Sporting este também é capaz disso, pior tem uma equipa experiente onde há vários jogadores na casa dos trinta que vêem este jogo como a sua última oportunidade para disputar a Champions.

A minha receita para passar esta eliminatória é simples, não sofrer golos, é isso que espero, uma equipa montada de tal maneira que seja invulnerável ao contra-ataque e que deixe o sangue na guelra Holandesa gastar-se até desferir o golpe de misericórdia.

Novidades, novidades é para o lado do Colombo, anda por lá um novo salvador fartinho de receber prendas do príncipe, força Jesus, pede mais quatro ou cinco reforços, se te responderem que já só se vê um abismo, diz, é avançar, é avançar, ninguém pára ooohhhhhhhhh !Eu por mim já só queria em Alvalade uma estrelinha, uma qualquer, desde que seja daquelas que não deixa as eliminatórias irem a penalty’s...

P.S.- este é um post conjunto do LdA e do LMGM, sem autorização do segundo, apesar de solicitada. É que a segunda parte, da autoria do LMGM seria uma pena ficar apenas numa caixa de comentários ou no rascunho do blogue, não acham?

terça-feira, 28 de julho de 2009

SCP - Twente

O SCP joga amanhã contra o Twente na primeira mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Apesar de não ser a equipa holandesa de maior renome, convém que nós, adeptos e equipa, não pensemos que serão favas contadas. Aliás, tendo em conta apenas o estado anímico da blogosfera leonina, duvido que haja alguém que pense que "já está no papo".

A pré-época este ano reservou-nos apenas 3 jogos: Nottingham Forest (derrota), a apresentação com o Feyenoord (derrota) e o jogo contra o Guimarães (empate). Fosse eu um optimista, que não sou, ou jornalista d'A Bola a falar de outro clube que não o SCP, diria que estamos em crescendo.
O problema é que neste momento, e atendendo ao que nos foi dado a ver, está tudo como antes. Espectáculo não existe e o que ainda poderia disfarçar esse travo amargo - resultados - ainda não veio de férias.
Não quero também agarrar-me ao histórico existente nos encontros contra equipas holandesas. Se há coisa que o SCP com Paulo Bento tem feito, é a de não ligar à História, tanto positiva como negativa.

Gostaria que amanhã entrássemos com espírito de vitória, de conquista. Que após o 1º golo, fossemos em busca do 2º e assim sucessivamente e deixássemos de lado o "controlar do jogo" que se tem traduzido em defender a vantagem mínima. Que conseguíssemos criar lances de perigo em bolas paradas - ajudava bastante que o Roca e o Moutinho não marcassem os livres directos - e que os mesmos não fossem uma aflição na nossa área.

De ver o MV no meio-campo, no lugar onde, desde de que tenha cabeça limpa, pode vir realmente a ser um jogador de eleição; do Abel do primeiro ano ou à falta de melhor, de não o ver a centrar depois do meio-campo; de ver trocas de bola com princípio meio e fim ao invés do charuto para a frente sem nexo; de ver alguém vestido de verde comemorar golos.
Como complemento à homenagem ao Vítor Damas, conseguirmos uma vitória sem sofrer qualquer golo. Seria o ideal para o início oficial da protecção do Campeão.

O meu 11 para amanhã seria: RP, Abel, Polga, Carriço, Caneira, MV, Moutinho, Vuk, Fernandez, Liedson e Postiga.

O nervoso miudinho já se instalou. Que seja a entrada com o pé direito nos jogos oficiais. FORÇA SPORTING!!!!

PS: O Tiuí pede um milhão para sair do SCP. É o que dá ficarmos com um jogador como agradecimento por ter marcado 2 golos na final da Taça de Portugal. É exactamente essa a sensação que tenho, atendendo ao tempo de jogo que teve a época passada.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A minha carica



Na rua chovia e nem a promessa e vestir o kispo me ajudava como desculpa para enganar a minha Avó a deixar-me sair para a rua jogar uma peladinha, a rua aliás estava vazia, não se ouviam os putos que normalmente por ali andavam à espera de aparecer uma bola, o muda aos 5 acaba aos 10 estava adiado até romper o sol.

Nos rigores do Inverno o miradouro de cimento onde a malta normalmente jogava à bola era substituído pelo chão da cozinha. Neste estádio improvisado rapidamente se marcava a giz um campo, duas balizas, a bola era aquele berlinde mais pequeno a “pileca” ou se já fossem jogadores seniores o berlinde branco dos pirolitos que já só se vendia no bar da piscina municipal.

As equipas eram formadas por caricas, não existia ninguém que não tivesse em casa um arsenal de caricas recolhidas por tudo quanto era café da rua e exigidas aos familiares sempre que se ouvia “Vou ali beber um copo”.

Tinha uma distribuição lógica das caricas, as de colecção guardadas religiosamente numa lata junto aos cromos ganhos a jogar ao “bafa”, as de corrida que tinham de ter o fundo já desgastado para melhor deslizarem e curvarem na pista e as de jogar futebol.

Aqui o pormenor refinava, primeiro, todas tinham de estar decoradas com o cromo do jogador da nossa preferência, segundo, não havia cá jogadores adaptados nem repetidos, um central era um central e não valia jogar com uma equipa só de Oliveiras e Manuel Fernandes, não faltava mais nada, não tens defesa esquerdo vais jogar ao “bafa” até arranjares um, terceiro, podiam-se misturar jogadores de outras equipas mas segundo a regra básica em equipa com Sportinguistas não há benfiquistas e vice-versa, quarto, são apreciadas decorações dos bordos das caricas com as cores da equipa dos jogadores, quinto e último, são permitidos melhoramentos como uma rodela de cortiça no fundo da carica para dar estabilidade, alargar o bordo da carica para bater por baixo no berlinde, deixar um bico para marcar livres.

Um belo dia vou visitar um Tio do meu Pai que tinha uma mercearia, enquanto eles conversavam fui-me perdendo pelos cantos da mercearia, de repente os meus olhos brilham, encontro uma carica gigante, toda dourada e pesada, nunca tinha visto nada assim, corro rapidamente para junto dos adultos com o meu tesouro na mão, “Olhem o que eu encontrei!”, ao mostrar o meu achado o mundo começou a virar-se ao contrário o Tio Zé diz-me “Ó rapaz isso é uma tampa de garrafão, vai lá por no sítio onde estava e não andes a mexericar.”, a minha cara deve ter ficado lívida, imóvel e já com as lágrimas a chegar aos olhos o meu Pai pergunta “Mas para que é que tu queres a carica?”, a minha resposta colocou de novo ordem no mundo, “Isto não é uma carica isto é o Damas!”, “Ó rapaz! O Damas?” interrogou-se o Tio Zé, “Claro, com uma carica deste tamanho ninguém me marca golos!” expliquei eu aquilo que achava ser lógico.

Gargalhada geral, uma caldaça bem assente na nuca, “Leva lá a carica, depois quando for a tua casa quero ver essa equipa imbatível, ouviste rapaz.”, eu já nem ouvia nada, no meu bolso agora morava o Damas e eu só queria organizar o próximo jogo lá em casa.

Nunca devo ter desejado tanto que chovesse, diariamente ia dizendo ao pessoal “O próximo jogo de caricas é lá em casa.”. Finalmente a chuva, tudo para a minha cozinha, dividir jogadores, espalhar as caricas no campo, defesa em linha de 4, W no meio campo, o Manel no ataque, já está, “Não tens guarda-redes!”, era a frase que eu queria ouvir, mão no bolso, sorriso malandro, e sai a minha carica gigante, toda dourada, no interior a cara do Damas ria-se para mim a dizer “Vamos ganhar!”.

Ficaram todos mudos quando poisei entre os riscos que faziam de postes o Damas, a carica ocupava quase a baliza toda, passado uns segundos o meu adversário consegue dizer, “Mas essa carica é maior!”, rematei para não ficarem mais dúvidas, “Claro que é maior, pá, é o Damas!”

Logo ao fim da tarde o Sporting Clube de Portugal vai fazer justiça a um dos seus heróis, esta é a minha pequena homenagem a Vítor Damas. Obrigado, Campeão!

Diarrá no Sporting e outras lições de Madrid

Os Sportinguistas que viram ontem o jogo do Real Madrid e viram jogar Diarrá, perceberam que não há ninguém no plantel do Sporting com aquelas características para o desempenho do difícil lugar de 6. Rapidez a cobrir os espaços, a decidir e a executar, mobilidade e disponibilidade totais, qualidade de passe, entrega ao colectivo. Apesar da sobriedade e despojamento, acabou por ser o jogador de maior protagonismo, quando no no plantel do Real é o “cat walk” que reina. Por alguma razão Pelligrini faz dele o ponto de Arquimedes da equipa. Quanto ganharia o futebol do Sporting com um verdadeiro 6? Tragam um Diarrá à nossa medida que até eu o vou buscar à Portela sem me enganar.

Como se viu ontem em Madrid, o futebol continua a ser um jogo colectivo. Uma andorinha não faz a primavera e na hora de migrar voam todas na mesma direcção para chegar ao destino. Mesmo quando se marca um golo “à la Messi” ou “a la Maradona” nenhum jogador o faz verdadeiramente sozinho: se os jogadores adversários não tivessem que se preocupar com os restantes companheiros a quem a bola pode ser endossada até último instante, golos memoráveis como os assinalados nunca teriam lugar. Uma boa equipa não é apenas a soma dos valores individuais em abstracto e os jogadores excepcionais não garantem equipas excepcionais. Por isso se treina e para isso existe a figura do treinador. E por isso é que o futebol é o jogo mais bonito e apaixonante do Mundo: não são os orçamentos, os valores individuais nem o historial dos competidores que ganham os jogos, antes sim desequilibram a balança. Sem processos de jogo bem urdidos pelo técnico, adaptados ao plantel disponível e bem assimilados pela equipa nos treinos de preparação, não há dinheiro que valha.

Ficamos a saber, e na sequência do post de ontem, que já há quem chegue à Europa sem disputar sequer uma pré-eliminatória. Como seria a capa de hoje se o resultado fosse outro? É que já não há muitos mais jogadores para colocar a caminho da Luz...

domingo, 26 de julho de 2009

Clássicos

A contagem decrescente para o jogo de quarta-feira já começou. O jogo é de vital importância porque nos permitirá disputar a poule de apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões. Um resultado diferente de um apuramento deixar-nos-ia numa incómoda e desprestigiante situação de ter que disputar o acesso a uma espécie de Europa dos pequeninos. Sabe-se já quem é o árbitro: trata-se do alemão Félix Brych, de 33 anos de idade. O que se deseja é que ele não seja a estrela. São clássicos os nossos “bitch problem´s” aqui em Portugal com quem tem que tomar decisões. E tanto faz que elas tenham que ser tomadas com azia ou à pedrada. Por isso não vejo porque carga de salsichas este Byrch nos possa causar problemas que a nossa especialização não possa contornar.

A 1ª página da bola de hoje é mais um daqueles casos clássicos que o jornal da Travª da Queimada nos habituou. A hipérbole a puxar o lustro a um passado que não voltará e a tentativa de ludibriar a realidade. O Ajax encontrou-se apenas 5 vezes com os de carnide, a última das quais no inicio da longínqua década de 70 e de lá para cá apenas se encontram para dividir uns feijões. É o que vai acontecer hoje e a Europa deitar-se-à sem se aperceber.

sábado, 25 de julho de 2009

Pontos de vista

Inauguramos hoje um novo espaço destinado a dar a voz aos nossos leitores, sempre que a situação o justifique. Em bom rigor, a abertura aos nossos leitores foi feita no aqui no dia 4 de Julho, - que data poderia ser mais apropriada - dando conta da forma como o orgulho de ser Sportinguista é vivido em terras do Tio Sam. O facto de ter sido um artigo do nosso leitor "8" ainda mais sentido fez, tendo em conta a estima e o carinho que lhe tributamos aqui no blogue. A pertinência do e-mail de João Melo justifica o destaque.

Uns são mais iguais que outros
"O futebol português, por força de ser o reflexo de uma sociedade pouco desenvolvida em termos éticos e morais, não pára de nos surpreender pela negativa: a recente decisão do Concelho de Disciplina da FPF a propósito do jogo do campeonato nacional de Juniores é disso um bom exemplo, de tão baixa e inqualificável que é a consequência da decisão do ponto de vista da composição dos valores em presença.

Todavia, venho aqui alertar para outro fenómeno – que não tenho visto comentado em lado algum - igualmente revelador do que é o futebol em Portugal: o sponsor da Liga, financiador do torneio, imagem de marca do evento, é simultaneamente patrocinador de um dos competidores!!!!!!!

Será que o dito sponsor – que investe à espera do respectivo retorno, legitimamente – tem especial interesse no sucesso da marca da concorrência, ou prefere o triunfo da sua?Parece-me óbvia a resposta… Serão estes interesses compatíveis? Deveria ser permitido? Do ponto de vista dos negócios, da ética e da transparência, não!
No futebol português talvez…
Saudações leoninas
João Melo"

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Desmancha prazeres

Onde irá cair Filipe?
Chegou Filipe Caicedo. Confesso que não conheço com rigor o jogador, vi-o jogar pelos Citizens de Manchester creio que apenas 1 vez. As suas características físicas distinguem-se dos seus predicados técnicos e será esse o perfil que PB deseja para complementar Liedson na frente de ataque. Não é um nome que entusiasme muito, o que até lhe pode ser favorável, uma vez que não terá que lidar com expectativas elevadas. Mas não é um negócio livre de risco. Abdicando do critério que obriga os nossos jovens jogadores de idade semelhante a rodar, o Sporting adquire apenas os serviços do jovem Filipe Caicedo, pelo que o retorno financeiro será nulo. Para ser rentável, o seu rendimento terá que ser elevado e mesmo assim arriscamo-nos a valorizar um atleta que depois nos escapará entre os dedos, se a opção de compra, a existir, não for comportável para os nossos cofres. Ficaria triste se fosse uma versão equatoriana e dispendiosa de Varela. Que vingue e nos faça felizes.

É preciso engrenar!
Continuam a ser despejados nomes na comunicação social de possíveis reforços para o meio-campo. Hoje fala-se em César Gonzalez, internacional venezuelano do Huracan da Argentina, muito por causa da notícia do diário Olé. Trata-se de um médio polivalente, ao gosto de PB, e que é capaz de desempenhar qualquer função no meio-campo. Menos falado, mas não menos interessante seria Zoran Tosic, por empréstimo do ManUtd. Trata-se de um croata de 22 anos, internacional pelo seu país, e que é apontado como o sucessor de Ryan Giggs. Seria entusiasmante receber o talento do pé esquerdo do Bambi, como carinhosamente é conhecido na Croácia, mas não duvido que o melhor para nós era tirar as areias que subsistem na engrenagem da equipa.

Os campeonatos começam-se a ganhar em casa!
Caro Presidente JEB, ao contrário do que ontem afirmou, não me deprimem as contratações do slb e também não acho que o nosso principal adversário seja apenas o fcp. Adversários são todos, incluindo os que se sentam nas cadeiras da Liga e da Federação. Menosprezar um adversário é dar-lhe força. Ainda mais um adversário capaz de ganhar à pedrada. A lição de Alcochete não pode ser esquecida. Arrumemos primeiro a casa, antes de sair para a guerra, porque é em casa que as temos começado a perder.

Crónica de uma morte anunciada:
Consta que em Palmela (ver post anterior) já se sabia há muito, em conversas de café, da sentença do C.D. da F.P.F.

Pelo esplendor de Portugal


Há quem não percebeu ainda porque gastar dinheiro na aquisição de bons jogadores e treinadores é apenas o aspecto visível do que é necessário para ganhar campeonatos em Portugal. Ao observar este vídeo pode perceber porque um dia um presidente de um clube, por sinal do mesmo clube do protagonista da peça, afirmou que reforçar a equipa era ter as pessoas certas em certos lugares.

Para os menos atentos este é Arnaldo Marques da Silva, presidente do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, órgão que proferiu a absurda decisão de punir com pena igual o prevaricador e o ofendido. O esplendor da justiça no desporto em Portugal. A última palavra neste processo caberia a Madaíl, se a oxigenação das ideias não ficasse limitada ao couro cabeludo e a sua actuação na federação servir apenas para aparecer na hora do sucesso e desaparecer numa casa de banho de um estádio qualquer. Quando se puxará o autoclismo no futebol português?.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Contem comigo...

... até às ultimas consequências.

23-07-2009

Não nos calaremos!

O Conselho de Disciplina deu a machadada final na credibilidade do futebol português com a decisão tomada no caso que impediu que o jogo que decidiria o campeonato nacional de juniores se concluísse.

A decisão foi salomónica e a pena decretada igual para as duas equipas numa tentativa de se equipararem comportamentos. Para tanto, branquearam-se situações graves como, por exemplo, a da posse de bilhetes por parte da claque "No name boys" que é uma organização de adeptos não legalizada e o objectivo confessado pelos membros da referida claque às autoridades policiais de que se haviam deslocado à Academia apenas para "acabar com o jogo".

O acórdão ficará na história da justiça desportiva portuguesa como uma das peças mais lamentáveis de que há memória. Tudo serviu para tentar justificar uma decisão injustificável.

A bem do que resta da dignidade do exercício de cargos deste tipo, designadamente no Conselho de Disciplina da FPF, seria elucidativo que o seu Presidente viesse a público esclarecer qual o seu nível de envolvimento clubístico com a Casa de Palmela do SLB, bem como, a verificar-se tal envolvimento, a razão pela qual não pediu escusa para apreciar este processo.

O Sporting não se conforma com esta decisão, dela irá recorrer e levará o caso até às últimas consequências, custe o que custar, suportando as eventuais retaliações de que possa ser alvo.

O Sporting não aceita, nem nunca aceitará, que agora também se percam campeonatos à pedrada.

Honra

A decisão do Conselho de Disciplina sobre os incidentes do jogo de juniores disputado na Academia Sporting é uma afronta à honra de um desportista, tudo aquilo que se passou é grave demais para não ter uma sanção exemplar a quem executou actos de violência gratuita, a quem impediu que atletas jovens pudessem cumprir o sonho de disputar um titulo pelo qual batalharam durante todo um ano.

Sou um apaixonado do Desporto, durante toda a minha vida procurei sempre praticar uma qualquer modalidade, a minha escolha de clubes de coração foi feita muito por aqueles que mais modalidades praticavam. Nesse tempo destacavam-se acima de todos os outros o Sporting Clube de Portugal e a Associação Académica de Coimbra.

Como atleta nunca passei de um nível médio, médio baixo, por essa razão pude praticar várias modalidades, rugby e voleibol, principalmente, criei vínculos e amizades que perduram até hoje, as experiências, os valores e a cultura que bebi em todas elas são um dos melhores patrimónios que tenho.

Esta decisão demonstra que a principal preocupação dos órgãos directivos da FPF são as sensibilidades clubistas e nunca os atletas e a competição que dizem regular.

O precedente que se prepara é surreal e abre a possibilidade do público poder interferir no resultado de um jogo, de uma competição, do desporto.

A mensagem desta decisão é - A Violência venceu, o Desporto está morto.

A um grupo de marginais foi permitido fazer uma defesa melhor que o Golas, um corte digno do Pedro, uma finta sublime do Rosado, um golo felino do Wilson. Na cabeça destes miúdos a mensagem que ficou foi que o seu trabalho, o seu esforço, a juventude de que abdicaram para correr atrás de um sonho termina com pedras lançadas por quem nada quer construir, por quem não respeita aqueles que diz apoiar.

Tenho um orgulho enorme em ser Sportinguista e esse orgulho não existe por vitórias ou títulos, se fosse essa a minha motivação há muito seria adepto do Real Madrid ou de outro qualquer galáctico cheio de estrelinhas no emblema. Não é inconscientemente que encho a boca a dizer que o Sporting é a maior potência desportiva nacional.

O Sporting existe e cumpre-se em cada seu atleta, de cada vez que promove e fomenta o Desporto numa sociedade comercial dada a vaidades e compadrios, nos valores competitivos que ensina, na formação que dá aos seus atletas para procurarem sempre crescer, melhorar, ultrapassar os seus limites dentro das regras de cada competição.

Perante esta decisão, o Desporto não pode morrer porque o Sporting está vivo, assim sendo só encontro uma resposta à altura da afronta que foi feita aos valores e à honra de qualquer desportista.

Retirar todos os nossos atletas de qualquer representação nacional, querem brincar às pedradas desviem-se desta.

P.S.- Parece que a Sporting SAD tem um atleta novo. Não sei porquê esse facto não me interessa rigorosamente para nada.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Derrota?! Nós é que fomos agredidos!!!

"O Conselho de Disciplina da Federação puniu Benfica e Sporting com derrota por 3-0 devido aos incidentes ocorridos no derby de juniores, disputado a 27 de Junho e que decidiria a atribuição do título nacional na categoria.

Para além das derrotas, os dois clubes, que terão de pagar 625 euros de multa e as custas deste processo, foram ainda punidos com três jogos à porta fechada, mas apenas aqueles que os dois clubes terão de disputar entre si nesta categoria, ou seja, os seis próximos derbies não terão presença de público."

Peço desculpa ao LdA mas tenho que falar nisto!

É incrível esta decisão. Quer dizer, pensando bem não é nada, atendendo ao passado fértil de decisões completamente estapafúrdias com que temos sido brindados.

A FPF resolveu punir o SCP e os agressores, relativamente aos incidentes verificados no jogo de atribuição do título de juniores, a mesma punição: derrota por 3-0, não decidindo nada em relação a quem pode ser considerado campeão de juniores este ano. Não só puniu o justo pelo pecador, como ainda lavou as mãos como Pilatos. Um verdadeiro 2 em 1, revelador do estado a que chegou o futebol português. Ah é verdade, os próximos derbies serão realizados à porta fechada. É um verdadeiro tratado no que à imbecilidade e impunidade diz respeito.

Aberto o precedente, o que impede agora qualquer outro clube de usar a mesma táctica? Imaginem um clube que tenha uma equipa sua a disputar um jogo decisivo para atribuição de um título; bastará “vender” os bilhetes a que tem direito e que lhe tenham sido facultados, a uma das suas claques, esta interromper o jogo levando à suspensão do mesmo, e já está. Aliás o que impede uma claque afecta a outro clube de fazer isso?
Agora nada disto nos surpreende, sinceramente. No futebol português, existem não 2 pesos e 2 medidas mas 3. E nisto, o SCP, que é sem dúvida o clube mais cumpridor dos 3 grandes, é sempre aquele que sai mais prejudicado.
Aguardo pela reacção do SCP. Será que é desta que a nossa Direcção se capacita que a postura de cavalheiros, no actual estado, não nos leva a lado nenhum? Não quero que desçamos ao nível dos outros mas gostava de ver uma postura bem mais firme e intransigente no que toca à defesa dos interesses do SCP. As multas dos bilhetes são irrisórias. Assim como as dos calduços.

É verdade, pode-se recorrer da decisão. Só espero que desta vez, ao contrário do episódio com o Duarte Gomes, não se deixe passar o prazo.

PS: Aqui fica o link para a petição onde poderemos expressar a nossa indignação Petição

A tranquilidade foi de férias?

Chegou a altura de fazer um ponto de ordem. Apesar de todo o esforço de levar este blogue para a frente, há elementos cuja pouca aplicação emperra uma máquina que já devia estar oleada. E por isso há que fazer a devida distinção entre os que trabalham e os que se escondem atrás do labor de outros. Apesar de este blogue ser jovem, tem muitas ambições e quem não está de corpo e alma enquanto não crescemos, seguramente que não estará aqui quando lá chegarmos.

Quem acabou de ler este parágrafo a primeira coisa que pensará é que enlouqueci sem remissão. De certa forma sim. Explico melhor antes de mais: além de estar satisfeito com a equipa que faz este blogue, estou também agradecido: juntos temos sido muito melhores do que eu tinha conseguido ser sozinho. Tudo começou no LT para chegar ao Hugo nos dias de hoje. E asseguro-vos que a única ambição que tinha e mantenho relativamente a este espaço é que nele se realize um debate sério sobre o clube que nos une.

O que me levou a construir o cenário absurdo do 1º parágrafo foram as palavras de ontem de PB na conferência de imprensa. Não me parece que sejam próprias de quem dirige um grupo de trabalho. Tal como no 1º parágrafo eu fazia acusações que não provava e deixava todos à mercê de especulações, PB proferiu declarações que, a justificarem-se, nunca deviam ser pronunciadas fora das quatro paredes do balneário. Consegue desta forma que hoje todos nos interroguemos e até apontemos o dedo a qualquer dos intervenientes da partida. E isso é um jogo perigoso, porque quer individualmente, quer no colectivo, as reacções, públicas ou não, serão inevitáveis. Vimos como foi no ano passado. E não só é perigoso como injusto: porque, por exemplo, eu posso até ser levado a pensar que se referia a Liedson ou Moutinho, que foram para o banho mais cedo. Uma ventoinha num chiqueiro não faz melhor quando se quer sujar todos, indiscriminadamente.

Imagino o quanto pressionado se sinta PB nesta altura. Tenho a certeza porém que este não é o melhor caminho para continuar a merecer o respeito dos seus comandados. E este é de certeza bem mais útil do que o medo de poder ser atirado para o banco ou para a bancada. O pior que PB poderia fazer nesta altura pelo respeito que lhe é tributado pela massa associativa é aparentar que desvia as atenções de si, o ou que se escusa à sempre necessária auto-critica.

Sporting Clube de Portugal

Sporting Clube de Portugal

Prémios

Sporting 160 - Podcast

Os mais lidos no último mês

Blog Roll

Leitores em linha


Seguidores

Número de visitas

Free HTML Counters

Ultimos comentários

Blog Archive

Temas

"a gaiola da luz" (1) 10A (1) 111 anos (1) 113 anos (1) 117 anos (1) 1ª volta Liga 23/24 (3) 1ª volta Liga Zon/Sagres 10/11 (3) 1ª volta Liga Zon/Sagres 21/22 (1) 1ª volta Liga Zon/Sagres 22/23 (2) 1ª volta Liga Zon/Sagres 23/24 (4) 2010-2011 (1) 2016 (1) 2ª volta Liga 23/24 (8) 40anosdisto (4) 8 (121) AAS (7) ABC (3) Abrantes Mendes (3) Academia (18) Académica-SCP (2) ACarlos Xavier (1) Acuña (2) Adan (2) Adán (5) adeptos (100) Adrien (19) AdT (1) adversários (86) AFLisboa (2) AG (26) AG destitutiva (4) AG15/12 (2) AG2906 (2) Alan Ruiz (2) Alcochete 2018 (4) Alexander Ellis (1) alma leonina (61) ambição (10) andebol (53) andebol 22/23 (1) andebol 23/24 (6) andebol 24/25 (2) André Geraldes (3) André Marques (2) André Martins (6) André Pinto (1) André Santos (5) anestesia (3) angulo (5) aniversário "A Norte" (3) Aniversário SCP (9) antevisão (41) Antunes (3) APAF (14) aplausos ao ruben porquê? (2) Aquilani (1) aquisições (86) aquisições 2013/14 (16) aquisições 2014/15 (18) aquisições 2015/16 (17) aquisições 2016/17 (10) aquisições 2017/18 (6) aquisições 2020/21 (1) aquisições 2023/24 (2) aquisições 2024/25 (2) arbitragem (117) Associação de Basquetebol (8) ataque (1) Atitude (9) Atletico Madrid (1) Atlético Madrid (1) atletismo (9) auditoria (5) auditoria2019 (1) Aurelio Pereira (1) autismo (1) AVB és um palhaço (1) aventureiro (1) Bacelar Gouveia (2) Balakov (1) balanço (5) Baldé (4) balneário (3) banca (2) Barcos (3) Bas Dost (8) basquetebol (13) basquetebol 22/23 (2) basquetebol 24/25 (1) Bastidores (86) Batota (22) Battaglia (2) Beira-Mar (2) Belenenses (4) Benfica (1) BES (1) Bicampeão (1) Bicampeonato (1) bilhetes (2) binários (1) blogosfera (1) Boal (1) Boateng (1) Boeck (2) Bojinov (7) Bolsa (2) Borja (1) Borússia Dortmund (1) Boulahrouz (2) Bragança (5) Brasil (1) Braz da Silva (8) Brondby (4) Bruma (18) Brunismo (1) Bruno Carvalho (109) Bruno César (3) Bruno de Carvalho (14) Bruno Fernandes (8) Bruno Martins (21) Bryan Ruiz (5) Bubakar (1) BwinCup (1) cadeiras verdes (1) Cadete (1) Caicedo (5) calendário (2) Câmara Municipal de Lisboa (3) camisola (1) Campbell (2) Campeões (2) campeões europeus (1) campeões nacionais 23/24 (4) campeonato nacional (21) campeonatos (1) campeonatos europeus atletismo (3) Cândido de Oliveira (1) Caneira (2) Cape Town Cup (3) Capel (4) Cardinal (2) carlos barbosa (4) Carlos Barbosa da Cruz (2) Carlos Carvalhal (5) Carlos Freitas (7) Carlos Padrão (1) Carlos Severino (4) Carlos Vieira (1) Carriço (6) Carrillo (10) Carrilo (3) carvalhal (30) Caso Cardinal (1) Casos (9) castigo máximo (1) Catamo (3) CD FPF (2) CD Liga (4) Cedric (7) Centralização direitos (1) Cervi (3) CFDIndependente (1) Champions League 2014/15 (9) Champions League 2015/16 (5) Chapecoense (1) CHEGA (1) Chermiti (2) chumbo (1) Ciani (1) Ciclismo (3) CL 14/15 (2) Claques (11) clássico 19/20 (1) clássico 22/23 (3) clássicos (12) Coates (6) Coentrão (1) Coerência (1) colónia (1) comissões (2) competência (2) comunicação (70) Comunicação Social (22) comunicados (1) Consciência (1) Conselho Leonino (2) contratações (6) COP (1) Coreia do Norte (1) Corradi (1) corrupção no futebol português (9) Cosme Damião (1) Costa do Marfim (3) Costinha (45) Couceiro (13) covid19 (1) crápulas (1) credores (1) crise 2012/13 (21) Crise 2014/15 (2) crise 2018 (38) Cristiano Ronaldo (5) cronica (3) crónica (15) cultura (4) curva Sporting (1) Damas (3) Daniel Sampaio (3) Dar Futuro ao Sporting (1) Debast (2) debate (5) defesa dos interesses do SCP (7) Del Horno (1) delegações (1) depressão (1) Derby (48) Derby 2016/17 (1) Derby 2018/19 (2) Derby 2020/21 (1) Derby 2023/24 (2) derlei (1) Desespero (1) Despedida (2) despertar (3) dia do leão (1) Dias da Cunha (1) Dias Ferreira (6) Diogo Salomão (4) Diomande (1) director desportivo (19) director geral (5) direitos televisivos (4) Dirigentes (29) disciplina (7) dispensas (22) dispensas 2015/16 (1) dispensas 2016/17 (2) dispensas 2017/18 (1) djaló (10) Domingos (29) Doumbia (4) Doyen (4) Duarte Gomes (2) e-toupeira (1) Ecletismo (132) Eduardo Barroso (6) Eduardo Sá Ferreira (2) Edwards (2) EHF Champions League (1) Eintracht (2) eleições (20) eleições2011 (56) eleições2013 (26) eleições2017 (9) eleições2018 (6) Elias (5) eliminação (1) empresários (11) empréstimo obrigacionista (5) entrevistas (68) Épico (1) época 09/10 (51) época 10/11 (28) época 11/12 (8) época 12/13 (11) época 13/14 (4) época 14/15 (8) época 15/16 (5) época 16/17 (7) época 17/18 (1) época 18/19 (2) época 19/20 (1) época 20/21 (3) época 22/23 (18) época 23/24 (7) época 24/25 (2) época 25/26 (2) EquipaB (18) equipamentos (13) Eric Dier (8) Erick (1) Esgaio (1) esgrima (1) Esperança (4) Essugo (1) estabilidade (1) Estádio José de Alvalade (5) Estado da Nação (1) estatutos (8) Estórias do futebol português (9) estratégia desportiva (104) Estrutura (1) eterno capitão (1) etoupeira (1) Euro2012 (6) Euro2016 (1) Europeu2012 (1) eusébio (2) Evaldo (3) Ewerton (4) exigência (2) expectativas (1) expulsão de GL (1) factos (1) Fafe (1) Fair-play (1) farto de Paulo Bento (5) Fatawu (1) fcp (12) FCPorto (11) Fedal (3) Feddal (2) Feirense (1) Fernando Fernandes (1) FIFA (2) Figuras (1) filiais (1) final (1) final four (1) finalização (1) Finanças (31) fiorentina (1) Football Leaks (2) forças de segurança (2) Formação (95) FPF (16) Francis Obikwelu (1) Francisco Geraldes (2) Franco Israel (2) Frio (1) fundação aragão pinto (3) Fundação Sporting (1) fundos (14) futebol (11) futebol de praia (1) futebol feminino (7) futebol formação (3) futebol internacional (1) Futre (2) Futre és um palhaço (4) futsal (45) futsal 10/11 (1) futsal 21/22 (4) futsal 23/24 (1) futuro (10) gabriel almeida (1) Gala Honoris Sporting (3) galeria de imortais (33) Gamebox (4) Gauld (5) Gelson (4) Gent (1) geração academia (3) Gestão despotiva (2) gestores de topo (10) Gilberto Borges (4) GL (2) glória (5) glorias (4) Godinho Lopes (27) Gomes Pereira (1) Gonçalo Inácio (3) Governo Sombra (1) Gralha (1) Gratidão (1) Grimi (4) Grupo (1) Guerra Civil (2) guimarães (1) Guy Roux (1) Gyokeres (16) Hacking (1) Harder (1) Heerenveen (3) Hildebrand (1) História (18) Hjulmand (5) Holdimo (1) homenagem (5) Hóquei em Patins (21) Hóquei em Patins 22/23 (1) Hóquei em Patins 23/24 (1) Hugo Malcato (113) Hugo Viana (9) Humor (1) i (1) Identidade (11) Idolos (3) idzabela (4) II aniversário (1) Ilori (4) imagem (1) imprensa (12) Inácio (6) incompetência (7) Insua (2) internacionais (2) inverno (2) investidores (3) Ioanidis (1) Iordanov (6) Irene Palma (1) Iuri Medeiros (1) Izmailov (26) Jaime Marta Soares (6) Jamor (3) Janeiro (1) Jardel (2) jaula (3) JEB (44) JEB demite-se (5) JEB és uma vergonha (5) JEB rua (1) JEBardadas (3) JEBardice (2) Jefferson (3) Jeffren (5) Jesualdo Ferreira (14) JJ (1) JL (3) Joana Ramos (1) João Benedito (2) João Mário (6) João Morais (5) João Pereira (10) João Pina (3) João Rocha (3) João Simões (1) Joaquim Agostinho (2) joelneto (2) Jogo de Apresentação (1) Jordão (1) Jorge Jesus (47) Jorge Mendes (3) jornada 5 (1) José Alvalade (1) José Cardinal (2) José Couceiro (1) José Eduardo Bettencourt (33) José Travassos (1) Jovane (5) JPDB (1) Jubas (1) Judas (1) judo (7) Juniores (7) JVL (105) Keizer (12) kickboxing (1) Kovacevic (1) Kwidzyn (1) Labyad (7) Lazio (1) LC (1) Leão de Alvalade (496) Leão Transmontano (62) Leonardo Jardim (11) Liderança (1) Liedson (28) Liga (3) Liga 14/15 (35) Liga 22/23 (13) Liga 23/24 (26) Liga 24/25 (22) Liga 25/26 (5) Liga Bwin (1) Liga Campeões 22/23 (4) Liga de Clubes (16) liga dos campeões (13) Liga dos Campeões 2016/17 (11) Liga dos Campeões 2017/18 (8) Liga dos Campeões 2022/23 (3) Liga dos Campeões 2024/25 (8) Liga dos Campeões Futsal 2018/19 (2) Liga Europa (34) Liga Europa 11/12 (33) Liga Europa 12/13 (9) Liga Europa 13/14 (1) Liga Europa 14/15 (1) Liga Europa 15/16 (11) Liga Europa 17/18 (1) Liga Europa 18/19 (5) Liga Europa 19/20 (3) Liga Europa 20/21 (1) Liga Europa 2023/2024 (4) Liga Europa 2024 (1) Liga Europa 22/23 (5) Liga Europa 23/24 (5) Liga Europa10/11 (16) Liga NOS 15/16 (30) Liga NOS 16/17 (22) Liga NOS 17/18 (20) Liga NOS 18/19 (15) Liga NOS 19/20 (14) Liga NOS 20/21 (8) Liga Sagres (30) Liga Zon/Sagres 10/11 (37) Liga Zon/Sagres 11/12 (38) Liga Zon/Sagres 12/13 (28) Liga Zon/Sagres 13/14 (24) Lille (1) LMGM (68) losango (1) Lourenço (1) low cost (1) Luis Aguiar (2) Luis Duque (9) Luis Magalhães (3) Luís Martins (1) Luiz Phellype (3) Madeira SAD (4) Malcolm Allison (1) Mandela (2) Mané (3) Mangas (1) Maniche (4) Manifesto (3) Manolo Vidal (2) Manuel Fernandes (11) Marca (1) Marcelo Boeck (1) Marco Silva (27) Mariana Cabral (1) Maritimo (2) Marítimo (3) Markovic (1) Marta (1) Martim Costa (1) Martinez (2) Matheus Nunes (2) Matheus Oliveira (1) Matheus Pereira (3) Mathieu (2) Mati (1) matías fernandez (8) Matias Perez (1) Mauricio (3) Max (1) Meli (1) Memória (11) mentiras (1) mercado (50) mercado 22/23 (19) mercado 23/24 (2) mercado 24/25 (3) mercado 25/26 (2) mercado inverno 24/25 (1) Meszaros (1) Miguel Afonso (1) Miguel Cal (1) Miguel Lopes (1) Miguel Maia (1) miséria de dirigentes (2) mística (3) Modalidades (160) modelo (3) modlidades (4) Moniz Pereira (7) Montero (8) Moutinho (3) Mundial2010 (9) Mundial2014 (3) Mundo Sporting (1) Nacional (1) Naide Gomes (2) Naldo (3) naming (2) Nani (6) Natal (4) Naval (3) Navegadores (3) negócios lesa-SCP (2) Neto (1) NextGen Series (3) Noite Europeia (1) nonsense (23) Nordsjaelland (1) NOS (2) Notas de Imprensa (1) notáveis (1) nucleos (1) Núcleos (9) Nuno André Coelho (2) Nuno Dias (10) Nuno Mendes (3) Nuno Santos (8) Nuno Saraiva (4) Nuno Valente (1) o (1) O FIM (1) O Roquetismo (8) Oceano (1) Octávio (1) Olhanense (1) Olivedesportos (1) Onyewu (7) onze ideal (1) opinião (6) oportunistas (1) orçamento (5) orçamento clube 15/16 (1) orçamento clube 19/20 (1) organização (1) orgulho leonino (17) Oriol Rosell (3) paineleiros (15) Paiva dos Santos (2) paixão (3) Palhinha (2) papagaios (8) pára-quedista (1) parceria (2) pascoa 2010 (1) pasquins (7) Patrícia Morais (1) património (2) patrocínios (6) Paulinho (9) paulo bento (19) Paulo Faria (1) Paulo Oliveira (3) Paulo Sérgio (43) paulocristovão (1) Pavilhão (12) Pavilhão João Rocha (1) pedrada (1) Pedro Baltazar (8) Pedro Barbosa (5) Pedro Gonçalves (4) Pedro Madeira Rodrigues (4) Pedro Marques (2) Pedro Mendes (6) Pedro Proença (2) Pedro Silva (2) Pereirinha (6) Peseiro (6) Peyroteo (3) Piccini (1) Pini Zahavi (2) Pinto Souto (1) plantel (31) plantel 17/18 (3) plantel 23/24 (1) plantel 25/26 (1) Plata (3) play-off (2) play-off Liga dos Campeões 17/18 (5) PMAG (4) Podence (1) Polga (5) policia (2) Pongolle (5) Pontos de vista (15) por amor à camisola (3) Porro (4) Portimonense (1) post conjunto (5) Postiga (7) Pote (6) PPC (7) Pranjic (2) pré-época (2) pré-época 10/11 (7) pré-época 11/12 (43) pré-época 12/13 (16) pré-época 13/14 (16) pré-época 14/15 (22) pré-época 15/16 (20) pré-época 16/17 (12) pré-época 17/18 (9) pré-época 18/19 (1) pré-época 19/20 (7) pré-época 20/21 (6) pré-época 22/23 (7) pré-época 23/24 (1) prémio (1) prémios stromp (1) presidência (2) presidente (5) Projecto BdC (1) projecto Roquette (2) promessas (3) prospecção (2) Providência Cautelar. Impugnação (1) PS (1) Quaresma (3) Quenda (3) Quo vadis Sporting? (1) R&C semestral 2024 (1) Rabiu Ibrahim (2) Rafael Leão (1) Rafael Silva (1) râguebi (1) raiva (1) RD Slovan (1) reacção (1) redes sociais (1) Reestruturação financeira (19) reflexãoleonina (21) reforços (15) regras (4) regulamentos (1) Relatório e Contas (16) relva (10) relvado sintético (4) remunerações (2) Renato Neto (3) Renato Sanches (1) rescisões (3) respeito (7) resultados (1) revisão estatutária (7) revista da semana (82) Ribas (2) Ribeiro Telles (4) Ricardo Peres (1) Ricciardi (3) ridiculo (1) ridículo (2) Rinaudo (8) Rio Ave (2) Rita Figueira (1) rivais (8) Rochinha (1) Rodriguez (2) Rojo (4) Ronaldo (12) rtp (1) Ruben Amorim (26) Rúben Amorim (4) Ruben Ribeiro (1) Rúbio (4) Rui Borges (7) Rui Patricio (18) Rui Patrício (4) Sá Pinto (31) SAD (28) Salema (1) sarabia (2) Sarr (4) Schelotto (2) Schmeichel (2) scouting (1) SCP (64) Segurança (1) Selecção Nacional (47) seleccionador nacional (14) Semedo (1) SerSporting (1) sessões de esclarecimento (1) Shikabala (2) Silas (6) Silly Season2017/18 (2) Símbolos Leoninos (3) Sinama Pongolle (1) Sistema (5) site do SCP (3) SJPF (1) Slavchev (1) slb (24) Slimani (13) slolb (1) Soares Franco (1) sócios (19) Sócrates (1) Solar do Norte (15) Sondagens (1) sorteio (3) Sotiris (1) Sousa Cintra (4) Sp. Braga (2) Sp. Horta (1) Spalvis (2) Sporar (3) Sporting (2) Sporting Campeão (1) Sporting Clube de Paris (1) Sporting160 (3) Sportinguismo (2) sportinguistas notáveis (2) SportTv (1) St. Juste (1) Stijn Schaars (4) Stojkovic (3) Suárez (1) Summit (1) Sunil Chhetri (1) Supertaça (4) Supertaça 19/20 (1) Supertaça 2024 (1) Supertaça Feminina (1) Supertaça futsal 2022 (1) sustentabilidade (1) sustentabilidade financeira (48) Tabata (1) Taça CERS (1) Taça Challenge (5) taça da liga (11) Taça da Liga 10/11 (7) Taça da Liga 11/12 (3) Taça da Liga 13/14 (3) Taça da Liga 14/15 (2) Taça da Liga 15/16 (4) Taça da Liga 16/17 (1) Taça da Liga 17/18 (3) Taça da Liga 18/19 (1) Taça da Liga 19/20 (1) Taça da Liga 20/21 (1) Taça da Liga 2022/23 (1) Taça da Liga 22/23 (1) Taça da Liga 23/24 (1) Taça das Taças (1) Taça de Honra (1) Taça de Liga 13/14 (3) Taça de Portugal (14) Taça de Portugal 10/11 (3) Taça de Portugal 10/11 Futsal (1) Taça de Portugal 11/12 (12) Taça de Portugal 13/14 (3) Taça de Portugal 14/15 (8) Taça de Portugal 15/16 (4) Taça de Portugal 16/17 (4) Taça de Portugal 17/18 (6) Taça de Portugal 18/19 (3) Taça de Portugal 2023/24 (1) Taça de Portugal 23/24 (5) Taça de Portugal 24/25 (4) Taça de Portugal feminina (1) táctica (1) Tales (2) Tanaka (1) Ténis de Mesa (3) Teo Gutierrez (5) Tertúlia Leonina (3) Tetra futsal (1) Tiago (3) Tiago Fernandes (1) Tiago Tomás (2) Tio Patinhas (4) Tonel (2) Torneio Guadiana 13/14 (1) Torneio New York Challenge (4) Torsiglieri (4) Tottenham (1) trabalho (1) transferências (5) transmissões (1) treinador (95) treino (5) treinos em Alvalade (1) Trincão (7) triplete (1) troféu 5 violinos (7) TV Sporting (6) Twente (2) Tziu (1) uefa futsal cup (5) Uvini (1) Valdés. (3) Valores (15) VAR (5) Varandas (34) Veloso (5) vendas (8) vendas 2013/14 (2) vendas 2014/15 (1) vendas 2016/17 (5) vendas 2017/18 (1) Ventspils (2) Vercauteren (5) Vergonha (8) video-arbitro (10) Vietto (2) Villas Boas (8) Vinagre (1) Viola (1) violência (1) Virgílio (100) Virgílio1 (1) visão estratégica (1) Vitor Golas (1) Vitor Pereira (6) Vitória (1) VMOC (9) voleibol (6) voleibol 22/23 (1) voleibol 23/24 (2) Vox Pop (2) voz dos leitores (2) VSC (3) Vukcevic (10) WAG´s (1) William Carvalho (13) Wilson Eduardo (2) Wolfswinkel (12) Wrestling (1) Xandão (4) Xistra (3) Zapater (2) Zeegelaar (2) Zezinho (1)