B SAD 1 - Sporting 2: é possível ser feliz no lamaçal nacional
Nota: todas as fotografias são da autoria da @Idzabela. É expressamente proibida a modificação e/ou reprodução destas fotografias sem autorização expressa da autora. (clique nas imagens para ampliar)
Com clarividência e humildade Rúben Amorim sintetizou na perfeição onde começaram as dificuldades do Sporting: na preparação e definição da estratégia para o jogo. Mérito total de Petit, que estudou bem a nossa equipa e, com outros argumentos individuais, teria provavelmente saído com um ou mesmo três pontos da gamela onde se disputou o jogo.
A estratégia do treinador adversário expôs muitas das nossas debilidades: dificuldade em defender a toda a largura por inferioridade numérica, beneficiando do condicionamento de Palhinha e da pouca agressividade e reacção na hora de defender de João Mário. Castigou o nosso lado esquerdo defensivo, onde Nuno Mendes foi muitas vezes batido, expondo a verdura de Gonçalo Inácio. Do outro lado Neto ia escondendo as dificuldades com muita entrega mas muito desacerto. Coates tentava apagar os fogos como podia e sabia.
Um dos mérito de Petit foi criar a incerteza na forma como atacava: ora através de lançamentos longos, explorando as costas de uma defesa onde a falta de rins e velocidade são uma evidência, ora através de combinações que deixavam os médios azuis nas costas de Palhinha e João Mário. Tal ia criando instabilidade e alarme na nossa defensiva.
Dessa forma o B SAD rapidamente anulou a vantagem madrugadora obtida num lance de manual de TT, autor de uma primeira parte excepcional na entrega ao jogo e no acerto na execução. Foi ainda um TT eficaz - e revelando uma sagacidade rara para um miúdo que ainda é júnior - que se responsabilizou pelo fecho do marcador sem ter decorrido a meia hora de jogo, construindo uma grande penalidade.
Antes e depois do golo vitorioso foi a altura de explicar em desenhos em forma de defesas a importância de um bom e experiente guarda-redes. Depois da falha que contribuiu para o malfadado empate de Famalicão, Adán devia ter tomado nota na sua agenda a necessidade de mostrar as razões da sua aquisição, em detrimento da continuação da aposta em Max. Foi assim que se tornou, a par de TT, no homem do jogo. Foi para isto que veio, pois claro. Que assim prossiga, amén.
A segunda parte não permitiu tantas veleidades ao ataque azul mas também demonstrou como fica curta a manta quando não conseguimos segurar a bola e dessa forma readquirir a tranquilidade suficiente para explorar e criar dificuldades aos adversários. Pote está sem pilhas e sem elas não há magia. A sua ausência de zonas de decisão e a falta de bola a que tem estado condenado, por sagacidade do adversário e por menor fulgor próprio, tem-no conduzido a um solstício de inverno: a sua participação no jogo tem sido cada vez mais breve e menos iluminada.
Tabata, tal como a generalidade do nosso jogo pelas laterais, foi quase completamente engolido pelos defensores e centro-campistas azuis. Salvou-se a sua participação no golo inicial e pelos breves apontamentos técnicos.Terá sido provavelmente um dos que viu o seu jogo mais condicionado pelo lamaçal nacional.
Falar em lamaçal torna obrigatória uma genuflexão e duas avé-marias ao padre Rui Costa. Claramente um árbitro do sistema ou há muito que já só apitaria jogos de solteiros e casados bêbados.
A primeira avé-maria de bradar aos céus vai para o critério disciplinar abstruso. As regras são para cumprir desde o minuto zero até ao final. De outra forma se eu for apanhado a conduzir ébrio logo à saída da mesa da consoada não posso alegar que estava só a começar. Bem, alegar posso, mas...
A segunda avé-maria vai para o critério em voga há muito tempo e que já nos valeu a perda de dois pontos em Famalicão e sabe-se lá se outros dois com o FCP: na dúvida é contra o Sporting. Isto é: na dúvida não marcou fora-de-jogo, o que de facto é muito duvidoso e no choque a culpa é do Adán. Um lance que passa incólume no VAR (O que se pode aceitar, o árbitro é que tem que decidir) e explica bem ao que esta gente vem.
É claro que fomos felizes mas não menos felizes que outros rivais que também com muita sorte à mistura e que com muito mais argumentos não se revelam mais merecedores do que nós do lugar de líder.
Na época passada, até à 27ª jornada, o Benfica e o F. C. Porto, tinham ambos 64 pontos, com uma ligeira vantagem de 4 golos para o Benfica ( o F. C. Porto, tinha usufruído uma vantagem de 1 penalti apenas nesses 27 jogos), mas a partir dessa jornada até a atual 11ª jornada da época 2020/21 ( PERÍODO ARBITRAL MAIS OBSCURO DA HISTÓRIA DO FUTEBOL PORTUGUÊS ), o Conselho de Arbitragem concedeu ao F. C. Porto uma vantagem de 12 penaltis em relação ao Benfica. Alguém alguma vez, já tinha acompanhado uma Liga Profissional de Futebol, em que em 19 jogos (equivalente a apenas meio campeonato) existisse uma diferença de 12 penaltis entre os 2 primeiros classificados?
ResponderEliminarEu, se me pedissem para acompanhar uma Liga, em que em meio campeonato existisse, uma diferença de 12 penaltis entre o 1º e o 10º classificado, já responderia que não tenho interesse nenhum em seguir campeonatos com condições arbitrais tão desiguais, agora se me informassem que seriam 12 penaltis de diferença entre os 2 primeiros, o melhor é nem sequer me convidarem a assistir jogos dessa Liga (que vergonhosamente vai entrar no livro do Guiness, como o campeonato mundial em que ocorreu a maior diferença de penaltis, entre os 2 primeiros classificados).
Para agravar, além de nestes últimos 19 jogos do campeonato existir uma diferença de 12 penaltis entre os 2 primeiros classificados, esta semana no jogo da Supertaça, com 0-0 no marcador, o F. C. Porto voltou a usufruir de 1 penalti favorável e o Benfica sofreu 1 penalti desfavorável, o que eleva a diferença para 14 penaltis nos últimos 20 jogos em Portugal entre os 2 principais candidatos ao titulo!
O Fontelas Gomes ou quem conseguir, que nos explique como, o mesmo Benfica que, só conseguiu marcar mais 4 golos que o seu rival F. C. Porto em 27 jogos, conseguirá anular uma desvantagem de 14 penaltis nos 20 jogos seguintes? Obviamente que, ao concederem a vantagem de 14 penaltis ao F. C. Porto, o C. A. sabe como todos os adeptos que conhecem o efeito dos penaltis no jogo, que só o F. C. Porto teria condições arbitrais para se sagrar campeão em Portugal. Nas últimas temporadas, 6 penaltis de diferença entre o F. C. Porto e o Benfica foi o máximo que ocorreu numa época e nessas 2 vezes, que ocorreu (2008/09 e 2019/20), o F. C. Porto aproveitou essa enorme vantagem arbitral para se sagrar campeão. Nas atuais 11 jornadas de 2020/21, o F. C. Porto já usufruiu de uma vantagem de 7 penaltis em relação ao Benfica!
Vejam informações mais detalhadas do que se passa na arbitragem em: http://influenciaarbitral.blogspot.com/2020/12/os-penaltis-favoraveis-assinalados-no-1.html
ou em: http://influenciaarbitral.blogspot.com/2020/12/mais-do-mesmo-brutal-diferenca-arbitral.html
Na época passada, até à 27ª jornada, o Benfica e o F. C. Porto, tinham ambos 64 pontos, com uma ligeira vantagem de 4 golos para o Benfica ( o F. C. Porto, tinha usufruído uma vantagem de 1 penalti apenas nesses 27 jogos), mas a partir dessa jornada até a atual 11ª jornada da época 2020/21 ( PERÍODO ARBITRAL MAIS OBSCURO DA HISTÓRIA DO FUTEBOL PORTUGUÊS ), o Conselho de Arbitragem concedeu ao F. C. Porto uma vantagem de 12 penaltis em relação ao Benfica. Alguém alguma vez, já tinha acompanhado uma Liga Profissional de Futebol, em que em 19 jogos (equivalente a apenas meio campeonato) existisse uma diferença de 12 penaltis entre os 2 primeiros classificados?
ResponderEliminarEu, se me pedissem para acompanhar uma Liga, em que em meio campeonato existisse, uma diferença de 12 penaltis entre o 1º e o 10º classificado, já responderia que não tenho interesse nenhum em seguir campeonatos com condições arbitrais tão desiguais, agora se me informassem que seriam 12 penaltis de diferença entre os 2 primeiros, o melhor é nem sequer me convidarem a assistir jogos dessa Liga (que vergonhosamente vai entrar no livro do Guiness, como o campeonato mundial em que ocorreu a maior diferença de penaltis, entre os 2 primeiros classificados).
Para agravar, além de nestes últimos 19 jogos do campeonato existir uma diferença de 12 penaltis entre os 2 primeiros classificados, esta semana no jogo da Supertaça, com 0-0 no marcador, o F. C. Porto voltou a usufruir de 1 penalti favorável e o Benfica sofreu 1 penalti desfavorável, o que eleva a diferença para 14 penaltis nos últimos 20 jogos em Portugal entre os 2 principais candidatos ao titulo!
O Fontelas Gomes ou quem conseguir, que nos explique como, o mesmo Benfica que, só conseguiu marcar mais 4 golos que o seu rival F. C. Porto em 27 jogos, conseguirá anular uma desvantagem de 14 penaltis nos 20 jogos seguintes? Obviamente que, ao concederem a vantagem de 14 penaltis ao F. C. Porto, o C. A. sabe como todos os adeptos que conhecem o efeito dos penaltis no jogo, que só o F. C. Porto teria condições arbitrais para se sagrar campeão em Portugal. Nas últimas temporadas, 6 penaltis de diferença entre o F. C. Porto e o Benfica foi o máximo que ocorreu numa época e nessas 2 vezes, que ocorreu (2008/09 e 2019/20), o F. C. Porto aproveitou essa enorme vantagem arbitral para se sagrar campeão. Nas atuais 11 jornadas de 2020/21, o F. C. Porto já usufruiu de uma vantagem de 7 penaltis em relação ao Benfica!
Vejam informações mais detalhadas do que se passa na arbitragem em: http://influenciaarbitral.blogspot.com/2020/12/os-penaltis-favoraveis-assinalados-no-1.html
ou em: http://influenciaarbitral.blogspot.com/2020/12/mais-do-mesmo-brutal-diferenca-arbitral.html