Os portugueses preocupam-se cada vez mais com a onda de assaltos e carkacking que vem assolando senão o País pelo menos os telejornais. Por norma estas coisas só nos interessam quando nos tocam directamente. É precisamente essa a razão destas linhas.
Vou no segundo jogo da época e já fui assaltado 2 vezes. Da 1ª foi num passeio ao Algarve, onde fui alargar o pecúlio das pratas lá de casa. Confesso que não dei muita importância porque o Patrício, o da portaria, compensou o prejuízo e o objectivo da viagem foi alcançado. Para um gajo a norte não há nada como ver um dragão a deitar fumo pelas… orelhas.
Da 2ª irritou-me um pouquito mais porque o assalto é precedido de uma distracção quase imperdoável num gajo experiente como o Polga, que, sendo brasileiro, sabe mais de roubos e assaltos que qualquer um de nós.
2 assaltos à mão armada em 2 possibilidades! (Sim, porque uma bandeirinha no ar é uma arma e até pode ser de destruição maciça (de jogo) de múltiplas ogivas (foras-de-jogo mal assinalados, penalty´s inventados, cartões imaginários, etc). Tenho a certeza que o Bush só não se interessa por esta ameaça porque está em fim de mandato, tem os problemas que tem no Afeganistão, Iraque, Geórgia e os outros que ainda vai conseguir arranjar até Novembro. Ah, e claro! Não temos petróleo, embora para os lados do Colombo pareça que há…
Perante isto há que tomar medidas. Às tantas um protocolo com os GOE. Dava umas borlas aos rapazes e eles, de cada vez que um destes mânfios resolvesse assaltar-me em pleno relvado ou sequestrarem-me os 3 pontos, pegavam na canhota e chamavam o gajo à razão.
Ok, ok, pronto só na bandeirinha. Ou no apito...
Desconfio que éramos capazes de lutar pelo campeonato até ao fim. Isto se o Paulo Bento não embirrar com o penteado do Djaló ou com as costuras nos joelhos do Derlei. Receio também que esta proposta já não chegue a tempo de evitar males maiores na 2ª feira. As recentes ligações do SCBraga à "cosa nostra" fazem-me temer o pior.
Os nossos pasquineiros acharam que era muito papel pelo luso-venezuelano. O mesmo tinha achado (aqui quer dizer perdido) o sargentão. Afinal os do Zenit/Gazprom viram parte do retorno dos 30 milhões mais depressa do que esperariam. Ou não?...Confesso que tenho cada vez menos paciência para aturar as birras do nosso treinador. Menos ainda quando se tornam recorrentes e parecem indiciar que o homem tem da disciplina a mesma noção que tinha Talião. Se lhe dão corda ainda vamos assistir a fuzilamentos ou decepações em público. Enquanto os adversários se reforçam nós fazemos haraquiri em câmara lenta. Ao ritmo de uma facada por ano. Como seria o futebol se todos os treinadores gerissem estes casos como o nosso? Quem disciplina o Paulo Bento?
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