A Crise...
O tempo está demasiado cinzento, a chuva não nos larga e o nevoeiro parece que veio para ficar. Mais a norte, na minha terra natal, a neve tem bloqueado a região e condicionado o quotidiano das populações. Após o estado de graça que a beleza natural do manto branco a aconchegar as serras proporciona, as pessoas anseiam que o sol irrompa pelos seus lares e lhes traga algum ânimo para melhor enfrentarem o que anda por ai, a crise.
O sol abandonou definitivamente Alvalade e a crise veio para ficar. A crise de militância, a crise de resultados, a crise das finanças, a crise da mística e pior do que todas as crises, a crise da descrença que se começa a apoderar da família Sportinguista e nos roí a alma, rouba a alegria e afasta o fervor da mística leonina de Alvalade.
O ainda nosso Presidente, que disse recentemente já ter saído de cena, mas continua estrategicamente a conceder entrevistas, não criando vagas de fundo, mas aprofundando o vazio de candidaturas à presidência leonina, gostava de ter um estádio cheio na recepção ao Sporting de Braga. Quem não gostava? Não digo cheio, mas pelo menos, composto, com 30.000 leões, algo raro de acontecer nos últimos tempos, por variadas razões já aqui abordadas, entre outras, que na altura certa procurarei partilhar convosco. Provavelmente, com todo o estádio a cantar, os problemas mentais do Sporting dissipar-se-iam, mas a verdade é que nem esta equipa nos anima nem nós animamos a equipa.
Custa a entender o porquê deste jogo não se ter realizado duas horas mais cedo. Afinal a quem interessou a realização destes dois jogos quase em simultâneo? A RTP que gastou uns bons milhares para assegurar as transmissões televisivas dos jogos da liga, não teria mais audiência se transmitisse o jogo às 17 horas não colidindo com o horário do clássico? E Alvalade não teria provavelmente a melhor casa de sempre na presente temporada, apesar do tempo pouco convidativo, se o jogo se realizasse à tarde, fazendo regressar as famílias a Alvalade? Há negócios que custam a entender!!!
É preocupante o sentimento de descrença que nos começa a corromper a alma. Eu, que sou um positivista por natureza, adepto fiel e indefectível, sempre crente, cheio de fé, dou comigo mergulhado num mar de dúvidas e cheio de sentimentos contraditórios em relação ao meu clube. Em 17 jogos, perdemos 20 pontos, 11 no nosso reduto. Poderá dizer-se que os nossos adversários e directos rivais também não estão muito melhor e a classificação é como o algodão, não engana.
Seja como for, eu ainda acredito, apesar da minha alma verde e branca, por um conjunto de factos e circunstâncias andar um pouco triste, tal como a maioria dos Sportinguistas, cujo sentimento está bem expresso em Alvalade cada vez mais despido e resignado, esperando melhores tempos.
Não nos podemos resignar nem baixar os braços. Deposito esperança nos leões anónimos que vão ao Congresso, para expressarem estas e outras preocupações. Tal como aqui escrevi no final do ano passado, é preciso que nos reencontremos em torno do nosso Sporting para que saibamos sair desta crise, que é maior do que uma crise de resultados.
O sol abandonou definitivamente Alvalade e a crise veio para ficar. A crise de militância, a crise de resultados, a crise das finanças, a crise da mística e pior do que todas as crises, a crise da descrença que se começa a apoderar da família Sportinguista e nos roí a alma, rouba a alegria e afasta o fervor da mística leonina de Alvalade.
O ainda nosso Presidente, que disse recentemente já ter saído de cena, mas continua estrategicamente a conceder entrevistas, não criando vagas de fundo, mas aprofundando o vazio de candidaturas à presidência leonina, gostava de ter um estádio cheio na recepção ao Sporting de Braga. Quem não gostava? Não digo cheio, mas pelo menos, composto, com 30.000 leões, algo raro de acontecer nos últimos tempos, por variadas razões já aqui abordadas, entre outras, que na altura certa procurarei partilhar convosco. Provavelmente, com todo o estádio a cantar, os problemas mentais do Sporting dissipar-se-iam, mas a verdade é que nem esta equipa nos anima nem nós animamos a equipa.
Custa a entender o porquê deste jogo não se ter realizado duas horas mais cedo. Afinal a quem interessou a realização destes dois jogos quase em simultâneo? A RTP que gastou uns bons milhares para assegurar as transmissões televisivas dos jogos da liga, não teria mais audiência se transmitisse o jogo às 17 horas não colidindo com o horário do clássico? E Alvalade não teria provavelmente a melhor casa de sempre na presente temporada, apesar do tempo pouco convidativo, se o jogo se realizasse à tarde, fazendo regressar as famílias a Alvalade? Há negócios que custam a entender!!!
É preocupante o sentimento de descrença que nos começa a corromper a alma. Eu, que sou um positivista por natureza, adepto fiel e indefectível, sempre crente, cheio de fé, dou comigo mergulhado num mar de dúvidas e cheio de sentimentos contraditórios em relação ao meu clube. Em 17 jogos, perdemos 20 pontos, 11 no nosso reduto. Poderá dizer-se que os nossos adversários e directos rivais também não estão muito melhor e a classificação é como o algodão, não engana.
Seja como for, eu ainda acredito, apesar da minha alma verde e branca, por um conjunto de factos e circunstâncias andar um pouco triste, tal como a maioria dos Sportinguistas, cujo sentimento está bem expresso em Alvalade cada vez mais despido e resignado, esperando melhores tempos.
Não nos podemos resignar nem baixar os braços. Deposito esperança nos leões anónimos que vão ao Congresso, para expressarem estas e outras preocupações. Tal como aqui escrevi no final do ano passado, é preciso que nos reencontremos em torno do nosso Sporting para que saibamos sair desta crise, que é maior do que uma crise de resultados.
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