terça-feira, 11 de março de 2025

Modalidades: revista da semana


Esta semana temos de começar por referir a brilhante vitória das leoas do voleibol na respectiva Taça de Portugal, o que aconteceu em Matosinhos na Final-Four da prova. Na sexta-feira na meia-final defrontaram o GC Vilacondense, que tinham defrontado, e derrotado, no Pavilhão João Rocha no último domingo em jogo da última jornada da Liga Solverde. Voltaram a vencer novamente por 3-0, desta vez com os parciais de 25-17, 25-17 e 25-16. Foi um jogo relativamente fácil como se pode ver pelos parciais. Leslie Tagle com 13 pontos e Sara Dias e Saska Durovic ambas com 11 foram as melhores pontuadoras neste desafio.

No sábado na Final defrontámos o Vitória de Guimarães, que também tínhamos defrontado no passado mês no PJR, mas desta vez vencemos por 3-0, com os parciais de 25-13, 25-21 e 29-27. O 1º set foi equilibrado até aos 6-6, a partir daí as leoas saltaram para 16-8, as vimaranenses ainda fizeram 18-13, mas as leoas não deram mais qualquer ponto às adversárias. No 2º set as minhotas ainda chegaram aos 7-7, mas aí as leoas abriram para 19-8, deixando as adversárias irem reduzindo até aos 25-21. O 3º set foi bem mais disputado começando melhor o Guimarães que conseguiu 2-5, as leoas chegaram aos 5-5, mas novo arranque das minhotas pôs o marcador em 9-14. Daí reagiram as leoas que chegaram aos 16-14, mas consentiram uma recuperação que originou empates aos 17, 18 e 19. Novo arranque leonino para 22-19, 23-20, 24-22 e 25-24. Sofreram o 25-26, mas passaram para 27-26, ainda consentiram o empate a 27, mas acabaram por fazer o 29-27 final, fazendo o 3-0 e ganhando a Taça de Portugal. Jogo onde todas as leoas estiveram muito bem tendo Jéssica Miranda obtido 18 pontos, Leslie Tagle 13, Saska Durovic e Amanda Cavalcanty ambas com 11 cada e Irene Verásio com 10, não nos podendo esquecer a libero Daniela Loureiro, a capitã que lidera o grupo e é uma verdadeira impulsionadora da equipa. Também Rui Silva o treinador merece uma referência pelo excelente trabalho que vem efectuando na condução das nossas leoas.

Na quinta-feira os leões do andebol conseguiram pela primeira vez o apuramento para os quartos-de-final da EHF Champions League, conseguido directamente pela conquista do 2º lugar na sua serie, após 14 jornadas que terminaram jogando na Polonia com o Wista Plock, conquistando um empate 29-29, resultado que lhe garantiu esse apuramento. Foi um jogo feito de muita resistência, coragem e esforço. Começaram bem os locais que foram quase sempre comandando o marcador. Os polacos foram-se adiantando no marcador com 1-3, mas os leões conseguiram reagir, empataram aos 5-5 e conseguiram ir na frente aos 6-5, 7-6 e 8-7, as únicas vezes que estiveram na frente do marcador em todo o jogo. A partir daqui os adversários passaram para 9-12, 11-15 e 13-17, conseguindo os leões com golos de Branquinho e Gassama reduzir para o 15-17 com que se chegou ao intervalo. Voltaram a começar melhor os donos da casa que com dois golos voltaram a pôr quatro golos de diferença no marcador aos 15-19, diferença que se foi mantendo semelhante até aos 24-28, quando Martim com dois golos e Natán conseguiram reduzir para 27-28. Os polacos fizeram o 27-29 e Martim respondeu com os 28-29 e os locais ainda beneficiaram, já dentro do último minuto, de um penalti que Aly superiormente defendeu e proporcionou uma jogada de ataque que foi anulada pelos senhores árbitros assinalando uma falta atacante, muito duvidosa, a Martim. A cerca de 20 segundos do fim o treinador do Wista Plock, quando vê a marcação leonina a todo o campo, pediu uma paragem de tempo para preparar a sua equipa para responder a isso. Mas os seus jogadores não o perceberam muito bem pois no terceiro passe Gassamá consegue a intercepção e lança Porkelsson que consegue o golo do empate que nos garantiu o 2º lugar na nossa série e o apuramento directo para quartos-de-final da EHF Champions League. Martim Costa com 10 golos foi o nosso melhor marcador neste encontro.

Depois do regresso da Polónia os leões do andebol deslocaram-se no domingo, até à Póvoa de Varzim para defrontarem o Póvoa AC nos 34 minutos que faltavam no jogo da 19ª jornada do Campeonato Placard, interrompido no dia 8 de Fevereiro devido ao estado do piso do recinto, que não oferecia condições para o jogo perseguir com segurança para os jogadores, quando os leões venciam por 14-12. Com a continuação do jogo os leões venceram por 33-23. Nos 4 minutos que faltavam para o intervalo cada equipa conseguiu um golo pelo que se chegou ao intervalo com 15-13 no marcador. A 2ª parte foi de grande domínio leonino com um parcial de 18-10. Ricardo Costa depois de estar a ganhar por uma margem confortável rodou muito a equipa e fez abrandar o ritmo de jogo sem causar qualquer problema à equipa. Orri Porkelsson, que até à interrupção já tinha obtido 5 golos, foi o nosso melhor marcador neste jogo com 8 golos. O próximo jogo dos leões do andebol será no sábado 22 no PJR recebendo o Benfica em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal.

 Os leões do hóquei receberam na terça-feira no Pavilhão João Rocha a Sanjoanense em jogo da 17ª jornada do Campeonato Placard, tendo vencido por 8-3, com 4-2 ao intervalo. Foi um bom jogo de hóquei onde a Sanjoanense veio jogar para discutir o resultado, e não para tentar não perder, ou perder por poucos. E logo dentro do 1º minuto de jogo conseguiu uma bola na madeira da baliza de Girão. Mas também ainda dentro do 1º minuto Verona faz o 1-0 na conversão de um penalti. Responderam os visitantes que, também na conversão de um penalti, conseguiram o empate aos seis minutos de jogo. E quando estavam decorridos quase 9 minutos de jogo João Souto, finaliza da melhor maneira uma excelente jogada de Nolito. Com 11 minutos jogados é exibido cartão azul a Souto, mas na marcação do livre directo Girão defende, o que origina ficarmos a jogar com menos um, durante dois minutos, e foi nesse período que os nossos adversários conseguiram o seu segundo golo, voltando a empatar a partida. Mas com 17 minutos de jogo a Sanjoanense cometeu uma falta que resultou num livre directo, que Nolito transformou, e voltou a transformar 20 segundos depois outro, este devido à 10ª falta dos visitantes. E assim se chegou ao intervalo. Aos 4 minutos da 2ª parte Henrique Magalhães fez o nosso quinto golo, graças a mais uma jogada de Nolito. A meio da 2ª parte Souto não consegue bater o guarda-redes adversário na transformação de um livre directo, e 20 segundos depois recebe outro cartão azul e na transformação do livre respectivo a Sanjoanense faz o 5-3. O Sporting reagiu e Toni Pérez faz o 6-3, numa jogada muito confusa, para quase de seguida Verona marcar o 7º golo na transformação de um penalti. A 6 minutos do fim é assinalada a 10ª falta dos leões, mas no respectivo livre Girão não se deixou bater. E a 12 segundos do final o jovem João Pina conseguiu o 7-2 final terminando uma excelente jogada colectiva.

Voltaram os leões do hóquei a jogar no sábado, indo ao norte para defrontarem o AD Valongo na 18ª jornada do Campeonato Placard, tendo vencido por 5-2, com 1-1 ao intervalo. Foi um jogo muito mais disputado que o de terça-feira sendo que as equipas chegaram com 8 e 7 faltas ao intervalo, sendo que das 8 da nossa equipa, 5 já tinham sido marcadas antes dos 9 minutos de jogo, quando o Valongo ainda não tinha nenhuma. É interessante que a 1ª falta só foi marcada depois de Verona ter feito o 1-0, aos cinco minutos de jogo, numa excelente jogada individual. Foram mostrados dois cartões amarelos nesta 1ª parte. O primeiro deu um livre directo a nosso favor mas Nolito não conseguiu bater o guarda-redes do Valongo e o segundo foi contra nós mas Girão não se deixou bater. E só quando faltavam 8 segundos para o intervalo surgiu o golo dos locais numa confusão junto à baliza de Girão. E na 2ª parte começaram os leões muito bem e em menos de 3 minutos já ganhavam por 3-1 com um golo de Souto terminando uma excelente jogada com Verona e Nolito e outro de Verona com um potente remate de longe. E com menos de cinco minutos jogados Souto faz o 4-1, para no oitavo minuto repetir graças a um bom passe de Henrique Magalhães. Pouco depois foi assinalada a 10ª falta leonina mas voltaram a não conseguir bater Girão, que só haviam de conseguir a 8 minutos e meio do final na transformação de um livre directo a castigar um cartão amarelo mostrado a Verona, e que viria a definir o resultado final, pois até ao fim só houve um livre directo, resultante da 10ª falta dos locais, mas que Nolito não conseguiu transformar. Boa exibição dos leões que souberam ultrapassar uma boa equipa, num ambiente muito difícil. Voltam os leões do hóquei a jogar na quarta-feira 12, indo ao Minho para defrontarem o AJ Viana na 16ª jornada do Campeonato Placard, regressando no sábado 15 ao PJR para receberem o HC Braga em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal.

Os leões do basquetebol voltaram no domingo ao PJR para receber a AD Ovarense em jogo da 16ª jornada da Liga Betclic, obtendo uma vitória por 100-91, com 47-39 ao intervalo. Foi um jogo em que os adversários entraram com uma defesa muito agressiva, de tal modo em que nos primeiros nove pontos dos leões sete foram obtidos na conversão de lances livres. Mesmo assim adiantámo-nos até aos 16-8, recuperando os visitantes até aos 16-15, voltando os leões a aumentar a vantagem chegando ao final do quarto com 24-17. No início do 2º quarto os vareiros arrancaram com dois triplos seguidos, chegando aos 24-23, mas que originou uma reacção leonina que repôs a diferença em 10 pontos aos 33-23, e que chegou aos 14 quando o marcador assinalava 43-29. Aqui houve nova reacção dos visitantes que recuperaram até aos 43-37, seguindo-se depois um equilíbrio até ao intervalo, que originou um parcial de 23-22 neste quarto. Começaram bem os leões no 3º quarto, chegando novamente aos 12 pontos de avanço aos 56-44, mas os adversários com 11 pontos seguidos chagaram aos 56-55, e passaram para a frente nos 59-60. Aqui ficou equilibrado o jogo chegando ao fim do quarto com 72-70, originando o parcial de 25-31. No início do 4º quarto voltou a Ovarense a começar com um triplo e a passar para a frente, mas Tim Guers respondeu igual e depois de os vareiros empatarem de novo, voltou Guers a converter outro triplo que foi o arranque dos leões que chegaram aos 89-81 e 96-84 para acabar o jogo nos 100-91, dando um parcial deste último quarto de 28-21. Cat Barber com 22 pontos foi o nosso melhor marcador neste desafio, muito bem acompanhado por Jeremiah Bailey com 20 pontos e 8 ressaltos, e Nick Ward com 13 pontos e 14 ressaltos e Tim Guers também com 13 pontos. O próximo jogo dos leões do basquetebol será no sábado 15 indo até ao Barreiro para defrontar os Galitos em jogo da 17ª jornada da Liga Betclic.

No domingo as leoas do basquetebol foram até Vila Nova de Gaia, para, no jogo da 2ª jornada da fase final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, defrontarem o SC Coimbrões, a equipa que conquistou o 1º lugar na zona Norte, e teoricamente as principais adversárias na luta para o 1º lugar, único que garante a subida à Liga. E regressaram com uma vitória por 64-60, com 27-32 ao intervalo. Foi um jogo com um começo muito mau, mas com uma excelente recuperação como mostram os parciais dos quartos. No 1º quarto 8-20, começando a recuperação no 2º quarto com um parcial de 19-12. Vencemos também o 3º e o 4º quartos com 21-15 e 16-13. Vitória muito sofrida, mas muito importante atendendo a que deixámos o adversário mais próximo a duas derrotas de distância. Luana Serranho com 20 pontos e Emília Ferreira com 10 foram as nossas principais marcadoras neste desafio. No domingo 16 voltam as leoas do basquetebol ao PJR para receberem a equipa do SC Braga para o jogo da 3ª jornada desta fase do seu campeonato.

segunda-feira, 10 de março de 2025

O regresso da alegria


Afigurava-se difícil a deslocação a Rio Maior. Os da casa seguiam invictos e apenas haviam perdido pontos no longínquo mês de Agosto e a sua performance recente com o nosso rival (vitória por esclarecedores e inapeláveis 3-1) obrigavam-nos a encarar o jogo como dos mais difíceis dos dez que ainda faltavam realizar.

As opções de Rui Borges pareciam ser bastante conservadoras, sobretudo pela escolha de Fresneda e Matheus Reis para as alas. O decurso do jogo acabou por lhe dar alguma razão, uma vez que os melhores elementos dos Gansos foram precisamente os seus alas, Lazarrabal e Lelo, a par de Livolant, que requisitaram os maiores cuidados e concentração. Acresce que se Rui Borges tivesse optado por, por exemplo Maxi e Catamo, ficaria condicionado se tivesse necessidade, como se veio a verificar na segunda parte, de dar mais energia e ímpeto à equipa.


E assim foi. Depois de quase quarenta e cinco minutos de domínio total e dois golos de vantagem, num lance fortuito e infeliz de Esgaio, a bola aninhava-se no fundo das redes, sem que o Casa Pia tivesse feito pouco mais do que fazer chegar a bola à nossa área. Os nossos rapazes acusaram o toque e, em sentido inverso, os da casa regressaram ao relvado de peito feito, convencidos de que podiam ter uma oportunidade de dar continuidade à invencibilidade intramuros. 

Ao contrário do que possa ser pensado, o recuo e menor acerto do Sporting não se deveu à falta de pernas mas, antes sim , a um recuo no tempo recente, em que a equipa acusa o toque e perde ânimo  e, por consequência, as melhores referências do seu jogo. A isso também ajudou um relvado pastoso e irregular, sendo muitos os passes falhados a impedir a ligação intersectorial do nosso jogo.

Rui Borges viu-se obrigado a mexer e fê-lo bem. Morita trouxe cérebro, Catamo energia e o regresso de Debast a “6” tranquilidade que o capitão Hjulmand, certamente motivado por abaixamento de forma devido à recente paragem por lesão, não estava a oferecer. O penalty claro sobre Trincão devolveu a confiança aos nossos rapazes e colocaram a equipa da casa no lugar.

Aos poucos, com o regresso dos habituais titulares ausentes por lesão, o Sporting vai voltando ao seu normal: uma equipa adulta, dominadora, que sabe bem o que precisa de fazer em cada momento do jogo. A história deste campeonato tem sido escrita com muito sacrifício e superação e estes rapazes estão merecer o lugar que ocupam.

Nunca será demais lembrar o Gyokeres nos oferece. O gosto que dá vê-lo a arrancar que nem uma bala, abrindo o caminho à sua passagem. É para desfrutar enquanto há, porque seguramente que deixará, além da memória gravada pelos inúmeros golos, muitas saudades.


Uma referência para a multidão de Sportinguistas que tornaram nosso o estádio local: um verdadeiro show montado de principio ao fim do jogo. A equipa respondeu com a devida gratidão.

sexta-feira, 7 de março de 2025

Magnifico!


O andebol do Sporting Clube de Portugal alcançou um marco histórico ao qualificar-se diretamente para os quartos-de-final da EHF Champions League em andebol. O empate a 29 golos alcançado pelo Sporting CP na casa do SPR Wisła Płock, na Polónia, durante a 14.ª jornada da fase de grupos é um momento histórico, pois garantiu a qualificação direta para os quartos-de-final da EHF Champions League, a principal competição europeia de clubes de andebol. Este resultado garantiu o segundo lugar no Grupo A, permitindo o apuramento direto para a fase seguinte. 

Este feito é particularmente significativo, pois é a primeira vez que uma equipa portuguesa consegue chegar a esta fase da competição no formato atual da Liga dos Campeões da EHF. Ao atingir os quartos-de-final, o Sporting CP assegura o seu lugar entre as oito melhores equipas de andebol da Europa, o que é um grande marco para o nosso clube e para o andebol português. Este momento alto é um reflexo da evolução da equipa e do trabalho consistente que tem sido realizado ao longo dos últimos anos, destacando-se num cenário competitivo do é o mais alto nível europeu.

Este é agora o caminho para o sonho: a final a quatro a disputar em Colónia. Os dois primeiros de cada grupo, nos quais o Sporting está incluído, estão já apurados, ficando os outros quatro a ter que disputar o acesso entre si.
 

quarta-feira, 5 de março de 2025

Estes rapazes querem e merecem fazer história

Eram muitas as queixas relativamente às nossas segundas partes e por isso os comandados de Rui Borges "decidiram" mostrar no jogo com o Gil Vicente que mais do que um problema físico,  mas sim sobretudo um problema de confiança. O cansaço provocado por todas as contrariedades não se reflecte apenas nas pernas, estas são comandadas pelo cérebro, que gere as emoções e se nós ficamos inseguros quando olhamos para os nossos e "onzes" e respectivo banco, os jogadores também são permeáveis a esse sentimento. Para complementar essa impressão o Estoril, uma das equipas sensação do campeonato, foi dominado praticamente do principio ao fim, finalizando o jogo com um tranquilizador bis de Gyokeres, a anunciar que está de regresso o jogador mais desequilibrador da Liga. 
 
O Sporting tem estado em modo de sobrevivência, tantas têm sido as lesões que têm assolado o plantel. Só a abnegação de todos e um esforço titânico de toda a estrutura do futebol tem permitido manter a cabeça acima da linha de água e continuar vivo e a respirar. Claro está que para o Sporting a linha de água não é a mesma que no fundo da tabela delimita os que sobem e os que descem de divisão. A nossa linha de água é a que separa o primeiro lugar de todos os outros e, olhando para o que tem sido a história deste campeonato, o Sporting, apesar de tudo o que tem sucedido este ano - abandono do treinador, lesões em catadupa, a habitual "ajuda" da APAF, etc - é o clube que tem ocupado o comando da classificação com poucas excepções.
 
Com todas as adversidades que se têm registado esta época o que o Sporting tem conseguido deve ser não apenas motivo de orgulho para todos nós, mas também um sinal bem claro da força e de querer dos nossos jogadores e staff. Não fosse isso e já teríamos visto a tolha da nossa candidatura ao título no chão. Não faltam exemplos por essa Europa fora de equipas cm os mesmos problemas que nós (embora seja difícil encontrar equipas com um lote tão alargado de lesionados)  mas a resvalar pela classificação abaixo.
 
Fazer o "bi" por si só já seria um momento histórico, já não haverá muitos Sportinguistas vivos que tenham testemunhado a última vez que o conseguimos. Fazê-lo nestas circunstâncias tão desfavoráveis será heroico. É esse heroísmo que nos deve orgulhar e é certamente por sentirem isso que os nossos adversários não tiram os olhos de nós e se preocupam tanto com os nossos jogos. Também eles sentem que, com o que nos tem acontecido, há muita força e querer na nossa equipa e por isso nos temem. Estes rapazes demonstram todos os jogos que querem muito fazer história. Com violinos ou bombos eles estão a fazer tudo para serem felizes e nos fazerem felizes.

segunda-feira, 3 de março de 2025

Modalidades: revista da semana


As modalidades do Sporting esta semana começaram as suas lutas na quarta-feira quando os leões do andebol receberam no PJR a equipa dinamarquesa do Fredericia para a 13ª jornada da EHF Champions League tendo vencido por 32-29, com 15-16 ao intervalo. Foi um jogo em que, ao contrário do habitual, os leões começaram muito mal, com varias falhas técnicas, que fizeram os visitantes começarem a ganhar por 0-2, 1-4, 2-6 e 5-10. Com 7 minutos jogados e 2-6 no marcador Ricardo Costa pediu um desconto de tempo mas que só se sentiram as suas instruções mais tarde, quando Jan Gurri, com 3 golos seguidos, e João Gomes começaram a reduzir a diferença no marcador. Depois também se juntaram Martim e Salvador e ainda chegámos ao empate 15-15 a segundos do intervalo, mas os forasteiros conseguiram um golo que lhes dava vantagem para a 2ª parte. Nesta 2ª parte começaram muito bem os leões que com quatro golos seguidos viraram o resultado para 19-16, obrigando o técnico dinamarquês a pedir um desconto de tempo, passando depois disso a sua equipa a atacar 7x6, e originando até ao final um jogo equilibrado sempre com vantagens leoninas entre dois e quatro golos. Para isso também muito contribuiu o nosso guarda-redes Mohamed Ali, com uma exibição portentosa, talvez a melhor exibição que lhe vimos fazer. Também na baliza adversária esteve um guardião com uma grande exibição. Os irmãos Costa, Martim com 7 golos e Kiko com 6, foram os nossos melhores marcadores, muito bem acompanhados por Salvador, Jan Gurri e Orri Porkelsson cada um com 4 golos. O próximo jogo dos leões para a EHF Champions League será na quinta-feira 6 indo até à Polonia para defrontar o Wista Plock em jogo da 14ª jornada, última desta fase da prova, e onde uma vitória garante o apuramento sem necessidade de recorrer aos play-offs.

No sábado os leões do andebol receberam no PJR a equipa do FC Porto em jogo da 22ª jornada, e última desta fase, do Campeonato Placard tendo-se registado um empate a 30 golos, com os leões a ganharem 17-16 ao intervalo. Começaram bem os leões que passando por 5-2, chegaram aos 10-5, permitindo depois uma recuperação dos visitantes que chegaram aos 10-9. Voltaram os leões a adiantar-se no marcador atingindo 16-12 e 17-13 quando estávamos a 2 minutos e meio do intervalo, mas nesta 1ª parte não conseguiram mais nenhum golo, o que voltou a permitir a aproximação dos adversários. Para agravar, no início da 2ª parte continuaram os nortenhos a marcar e passaram para a frente com 17-18. A partir daqui seguiu-se uma série de empates até aos 21-22, quando com 4 golos seguidos os leões voltaram para a frente passando por 25-22, com 28-24 a 8 minutos do final. Nesta altura o técnico portista pediu um desconto de tempo que resultou, de tal maneira que a sua equipa conseguiu chegar ao empate aos 29. Os leões conseguiram fazer 30-29 a minuto e meio do fim. Os visitantes não conseguiram empatar no ataque seguinte, ficando cerca de 40 segundos para o Sporting atacar até ao final do desafio. Quando já todo o Pavilhão se preparava para festejar a vitória a cerca de 20 segundos um passe fácil, mas mal feito, permitiu a intercepção e o arranque em contra ataque sozinho de um jogador adversário que fez o empate final, não conseguindo os leões nos segundos que faltavam desfazer o empate. Como disse Ricardo Costa, depois do jogo, “ligeiras desatenções” e “erros técnicos básicos” não deixaram a nossa equipa vencer o jogo. E tem razão. Muitos passes mal feitos, muitas decisões incorrectas fizeram perderem-se muitos ataques. Já não falando da quantidade de remates que não acertavam na baliza. Seria que para tentarem desviar a bola do excelente guarda-redes portista a desviavam tanto que passava ao lado e por cima da baliza, ou então batia nas suas madeiras. Já que falámos de guarda-redes não podemos deixar de falar quer de André Kristensen, primeiro, e de Mohamed Aly, depois, que fizeram excelentes exibições, sendo para nós os dois melhores jogadores leoninos. Salvador, que também esteve muito bem, com 8 golos e Martim Costa com 7 foram os melhores marcadores da nossa equipa. Pensamos que a equipa sentiu a falta de Kiko, que não actuou devido a estar lesionado, mas com este empate continuamos na frente do campeonato, caso vençamos o Povoa nos 34 minutos que faltam para terminar o jogo que foi interrompido quando o resultado era de 14-12 a nosso favor, apesar de seguirmos para a próxima fase com os mesmos pontos do Porto. Parece que os minutos restantes estão marcados para domingo 9.

No sábado os leões do futsal receberam no PJR o Ferreira do Zêzere, em jogo relativo à 15ª jornada da Liga Placard, tendo conseguido uma vitória por 7-3, com 3-1 ao intervalo. Foi um jogo sempre controlado pelos leões que com 4 minutos de jogo já venciam por 2-0. Primeiro foi Sokolov que na frente do guarda-redes fez o nosso primeiro golo. Depois foi Diogo Santos que respondendo a um excelente passe de Zicky, fez o nosso segundo golo. Com 6 minutos de jogo Diogo Santos bisou terminando uma excelente jogada envolvente começada por Merlim e continuada por Taynan. A partir deste golo houve como que uma contenção passando os leões a comandar o jogo mas sem grandes rasgos. Quem aproveitou foram os visitantes que a 40 segundos do intervalo finalizaram um contra-ataque obtendo o seu primeiro golo. A 2ª parte começou com o 4º golo leonino, aos 33 segundos, por Taynan, a concluir uma brilhante jogada que envolveu Bernardo Paçó, Zicky e de novo Bernardo Paçó a fazer a assistência. Com cinco minutos de jogo é mostrado o segundo cartão amarelo a Sokolov que é afastado do jogo, ficando a equipa a jogar com menos um durante dois minutos, ou até que o adversário obtenha um golo. E foi o que aconteceu. Os visitantes durante esse período conseguiram o seu 2º golo. A meio desta segunda parte Taynan fez o seu segundo golo finalizando um contra-ataque conduzido por Zicky. A cinco minutos do fim o Ferreira do Zêzere passou a jogar com 5x4 mas pouco depois Wesley com uma entrada pela esquerda fez o 6-2, para no minuto seguinte os visitantes reduzirem para 6-3. E no último segundo do desafio Bernardo Paçó arrancou da sua área e foi pelo campo fora até fazer o 7-3 final. Este foi um jogo que deu para descansar um pouco do desgaste provocado pelos três jogos da passada semana, porque foi controlado, e praticamente resolvido, desde os minutos iniciais. O próximo jogo dos leões do futsal será no sábado 15 indo até São João da Madeira para defrontarem o Dínamo Sanjoanense no jogo relativo à 16ª jornada da Liga Placard.

No domingo as meninas do futsal foram defrontar a equipa dos Leões de Porto Salvo, em jogo relativo à 19ª jornada da Liga Placard, tendo regressado com uma derrota por 2-4, com 0-1 ao intervalo, sendo os golos leoninos da autoria de Júlia Santos e Diana Silva. O próximo jogo das meninas do futsal será só em Abril quando visitarem a UA Povoense na 20ª jornada da Liga Placard.

Os leões do hóquei foram jogar no sábado à Catalunha para defrontarem o Igualada no jogo da 2ª mão dos 1/4 de final da WSE Cup, regressando com uma derrota por 2-3, que originou prolongamento e penaltis, sendo derrotados nestes por 1-2. Começaram bem os leões num rinque e num ambiente muito difícil. Levando uma vantagem de 3-2 do jogo da 1ª mão, conseguiram dois golos quase seguidos com 9 e 10 minutos de jogo. O 1º por Toni Pérez, num toque habilidoso, e o 2º por Verona com um potente remate de longe. A quatro minutos do intervalo conseguiram os locais o seu primeiro golo, resultado com que se chegou ao intervalo. A 2ª parte continuou equilibrada e só já com 12 minutos jogados o Igualada conseguiu fazer o 2-2. Com varias oportunidades para ambos os lados, a dois minutos do fim do tempo regulamentar os visitados conseguiram fazer o seu terceiro golo e igualar a eliminatória. Foi necessário ir para o prolongamento, mas nada resultou daí porque não houve golos durante este período. Seguiram-se os penaltis. No 1º ambas as equipas converteram, sendo o nosso marcado por Verona. Após este penalti os espanhóis trocaram de guarda-redes, tendo o que entrou defendido todos os penaltis até ao fim, marcados por Nolito, Bridge, Toni Pérez e João Souto. Girão também defendeu o segundo e o terceiro, não conseguiu deter o quarto, que viria a dar a vitória na eliminatória, e o quinto nem acertou na baliza. Penso que esta eliminação foi provocada pelos golos que devíamos ter conseguido no PJR na 1ª mão e não conseguimos. Voltam os leões do hóquei a jogar na terça-feira 4 recebendo a Sanjoanense em jogo da 17ª jornada do Campeonato Placard.

A equipa de voleibol também começou a semana na quarta-feira quando foi até à Polonia para defrontar o Bogdanka LUK Lublin no jogo da 2ª mão da meia-final da CEV Challenge Cup tendo perdido por 0-3. Era uma deslocação muito difícil depois de na 1ª mão já termos perdido também por 0-3, no PJR. O 1º set iniciou-se equilibrado até aos 6-5, quando os anfitriões com 4 pontos seguidos passaram para 6-9, indo sempre a aumentar a diferença que chegou aos 11-17. Uma reacção leonina conseguiu reduzir para 14-17 e 16 -19, mas em novo arranque os polacos passaram para 16-22, terminando o set em 20-25. No 2º set começaram muito bem os leões que fizeram 5-1, chegando aos 10-6 e aos 13-9. Mas nesta altura os visitados com seis pontos seguidos passaram para 13-15. Reagiram os leões que ainda viraram para 19-17, mas os adversários reagiram e houve empates entre os 19 e os 21, para depois conseguiram 21-24, acabando o set em 22-25. O 3º set foi equilibrado até aos 11-11, quando os polacos conseguiram 11-14 e 13-17. A nossa equipa ainda conseguiu 18-19, mas os visitados fizeram 18-22 e 19-24 tendo terminado o set em 20-25. Valencia com 14 pontos e Martin Licek com 12 foram os melhores pontuadores leoninos neste desafio. Terminou assim a nossa brilhante participação na CEV Challenge Cup onde atingimos as meias-finais, ficando entre as quatro melhores equipas da competição.

Os leões do voleibol regressados da Polonia foram até ao Norte para jogar no sábado em Vila Nova de Gaia para defrontar o Madalena no jogo respeitante à 22ª jornada, e ultima desta fase, da Liga Una Seguros, tendo vencido por 3-0, com os parciais de 25-16, 25-21 e 25-14. Foi um jogo em que João Coelho fez descansar os jogadores habitualmente mais utilizados apresentando um seis composto por Tiago Pereira, Tiago Barth, Vinicius Lersch, Breno Nascimento, Armando Velásquez e Jonas Aguenier, sendo este substituído por Alejandro Vigil no terceiro set, e como libero apenas jogou Nicolas Perren. Como se vê pelos resultados parciais foi um jogo fácil onde desde o início de cada set os leões saíram sempre na frente e a aumentar o avanço até ao final do set. No 1º set a evolução do marcador foi 10-3, 14-8, 20-11 terminando em 25-16. No 2º set novamente o arranque leonino com 6-2, 10-4, 15-9 e 20-16. Nesta altura houve uma reacção dos visitados para 22-19, mas que daí não passou terminando este set em 25-21. O 3º set começou quase igual ao 2º com 6-2 e 10-4, saltando depois para 15-7, 19-11, 23-13 e terminando em 25-14. O nosso melhor marcador neste desafio foi Breno Nascimento com 14 pontos, seguido de Vinicius Lersch e Jonas Aguenier ambos com 11 pontos. 

As leoas do voleibol voltaram no domingo ao PJR para receberem o GC Vilanovense no jogo da 22ª,e última, jornada desta fase da Liga Solverde, tendo obtido uma brilhante vitória por 3-0, com os parciais de 25-22, 25-15 e 25-11. Esta vitória garantiu às leoas o 1º lugar da classificação nesta 1ª fase do campeonato. Sara Dias com 16 pontos e Jéssica Miranda com 13 foram as melhores pontuadoras leoninas neste jogo. As leoas voltam a jogar na sexta-feira 7 indo a Matosinhos defrontar de novo o GC Vilacondense agora em jogo da meia-final da Taça de Portugal.

Os leões do basquetebol só voltaram a jogar no sábado, devido aos jogos da selecção nacional, voltando a visitar o CA Queluz, desta vez a contar para a 2ª jornada da Taça Hugo dos Santos, e confirmando a vitória do jogo anterior, desta vez por 99-87, com 51-44 ao intervalo. Com a estreia de mais um jogador norte-americano, o base Keonté Kennedy, a nossa equipa começou bem com 9-4, mas os locais reagiram para 9-12 e 11-17 e ficaram na liderança até ao fim do 1º quarto que atingiram com 23-28, graças a muitos lançamentos de 3 pontos. Os leões reagiram à entrada do 2º quarto chegando a 32-30, mas novamente os visitados passaram para a frente com 32-37. Os nossos jogadores responderam passando o marcador para 46-41 e terminando o 2º quarto com um parcial de 28-16. Após o intervalo os leões vieram mais esclarecidos e rapidamente chegaram a 61-47. Houve uma reacção do Queluz que reduziu para 10 pontos de diferença aos 63-53 e 68-58, mas os leões acabaram bem o 3º quarto com 75-58, dando um parcial de 24-14. O 4º quarto decorreu sempre com o Sporting na frente com entre 15 e 18 pontos de avanço, chegando aos 99-83, permitindo que os adversários reduzissem para os 12 pontos do final, dando um parcial neste quarto de 24-29. Mais uma vez temos de referir, pela negativa, a percentagem de lances livres. Em 27 lances livres tentados apenas foram convertidos 13 o que dá uma péssima percentagem para este tipo de lançamento de 48%. Cat Barber com 24 pontos, Nick Ward com 20 pontos e 8 ressaltos e Jeremiah Bailey com 19 pontos e seis ressaltos foram os leões que mais se distinguiram neste desafio. O próximo jogo dos leões do basquetebol será no sábado 8 no PJR a recepção ao AD Ovarense em jogo da 16ª jornada da Liga Betclic.

No domingo voltaram as leoas do basquetebol ao PJR para receberem a equipa madeirense da E Francisco Franco para o jogo da 1ª jornada da nova fase do seu campeonato tendo vencido por 84-57, com 53-27 ao intervalo, devido aos parciais de 34-12, 19-15, 14-18 e 17-12. Carolina Duarte com 22 pontos e Emília Ferreira e Sienna Durr, ambas com 9 pontos, foram as que mais contribuíram para os números finais. As leoas vão no domingo 9 até Vila Nova de Gaia, para, no jogo da 2ª jornada da nova fase do seu campeonato, defrontarem o SC Coimbrões, a equipa que conquistou o 1º lugar na zona Norte. 

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Modalidades: revista da semana


As modalidades do Sporting esta semana começaram as suas lutas na quarta-feira quando os leões do futsal começaram a disputar, em Vila do Conde, a Final8 da Taça da Liga, defrontando o AD Fundão no jogo dos quartos-de-final e vencendo por 7-3, com 6-2 ao intervalo. Foi um jogo em que os leões começaram muito bem e com quatro minutos jogados já venciam por 3-0, com uma coincidência: todos estes golos saíram de assistências do nosso guarda-redes Bernardo Paçó! No 1º golo Zicky Té faz a recepção e simultaneamente faz um “chapéu” que bate o guarda-redes adversário. No 2º golo é Wesley que faz a recepção directamente para a cabeça de Sokolov, que estava no centro da área, e cabeceia para o golo. No 3º é novamente Wesley a receber mas desta vez a rematar para o golo. Os adversários conseguiram reduzir com 8 minutos jogados mas no minuto seguinte a nossa equipa conseguiu mais 2 golos. O quarto golo resultou de um forte remate de Tomás Paçó, e o 5-1 foi feito por Diogo Santos, concluindo um excelente trabalho de Zicky. Conseguiram os adversários o seu segundo golo um minuto depois, para a cinco minutos de intervalo Alex Merlim depois de um brilhante trabalho fazer o sexto golo leonino. A 2ª parte foi disputada num ritmo bem mais lento, pois o resultado estava controlado, e era preciso não gastar energias atendendo que ainda faltariam dois jogos durante o fim-de-semana. O Fundão ainda conseguiu reduzir quando faltavam 5 minutos para o fim, através de um livre directo proveniente da sexta falta leonina. Os beirões jogaram os últimos minutos com o guarda-redes avançado, que em nada os beneficiou, antes pelo contrário ainda sofreram o sétimo golo por Wesley, quando a 1 minuto fim rematou de perto da nossa área para a baliza deserta.

Na sexta-feira disputou-se a meia-final da Taça da Liga onde defrontámos o Benfica e vencemos por 5-1, com 3-1 ao intervalo. E não podia ter começado melhor a nossa equipa. Com 26 segundos de jogo um longo passe de Alex Merlim da nossa zona defensiva foi recebido por Zicky Té, entre o último defensor benfiquista e o seu guarda-redes, e com um pequeno desvio fez o 1-0. E com menos de 4 minutos jogados Zicky desarmou, dentro da área adversária, um adversário saltando a bola para Pauleta, qua fez o 2-0. Os adversários ainda conseguiram reduzir fazendo o 2-1 com sete minutos e meio de jogo. Menos de um minuto depois Merlim, numa das suas habituais incursões da esquerda para o centro, com um potente remate voltou a pôr a diferença em dois golos, fazendo o 3-1, que se verificava ao intervalo. A 2ª parte foi disputada com a nossa equipa a controlar o jogo sem arriscar muito, e os adversários a tentarem pressionar com o guarda-redes a jogar mais subido no campo. E num ganho de bola a oito minutos e meio do final Taynan fez um remate em arco, desde perto da nossa área, batendo o guarda-redes encarnado. A seis minutos do fim o Benfica resolveu jogar com o guarda-redes avançado, e logo na primeira vez que avançavam assim Diogo Santos desarma um adversário e passa para Zicky que faz o 5-1 final. Grande exibição dos nossos futebolistas, mas temos de salientar, mais uma vez, a brilhante exibição de Bernardo Paçó, com algumas excelentes defesas muito importantes para o resultado final, com a garantia do apuramento para a Final. 

No domingo no jogo da Final reencontrámos o CRC Quinta dos Lombos, a quem tínhamos visitado na passada semana em sua casa. Aliás este foi o terceiro jogo entre estas equipas na presente época. No jogo da 1ª volta da Liga Placard disputado no PJR o resultado foi um empate 5-5, depois de termos estado a ganhar por quatro golos, e no jogo da 2ª volta em Carcavelos vencemos por 8-1. E nesta final obtivemos o resultado mais expressivo, um brilhante 9-0, com 3-0 ao intervalo. Foi um jogo sempre dominado pelos nossos jogadores, mas com dificuldades para se conseguir o primeiro golo. E esse golo só surgiu com 13 minutos jogados e graças a um penalti cometido pelo guarda-redes sobre Taynan, e que este transformou no 1-0. E quando faltavam dois minutos e meio para o intervalo Tomás Paçó conseguiu o 2-0 com um excelente remate. E um minuto depois Zicky Té tem um excelente trabalho que isola Diogo Santos para este fazer o 3-0 que se verificava ao intervalo. E na 2ª parte os leões continuaram a dominar e no quarto minuto uma brilhante jogada colectiva, onde a bola passou por todos os nossos jogadores deixou Diogo Santos isolado frente à baliza para fazer o quarto golo leonino. Dois minutos depois Pauleta com um excelente remate faz o 5-0, para 30 segundos depois Zicky com um dos seus pormenores aumentar para 6-0. E a história desta 2ª parte quase que se resume nos golos do Sporting. A meio os adversários passaram a jogar com o guarda-redes avançado e graças a isso a pouco mais de seis minutos do final Wesley rematou de muito longe para a baliza onde o guarda-redes não chegou a tempo, fazendo 7-0. Menos de um minuto depois outra bonita jogada da nossa equipa fez aparecer Ruben Freire a terminar com um passe para a baliza para fazer o 8-0. E o terceiro golo no espaço de um minuto foi finalizado por Pauleta depois de uma bonita triangulação de Renato Almeida e Diogo Santos, fazendo o 9-0 final. Vitória convincente dos nossos jogadores que justificaram totalmente a conquista da 6ª Taça da Liga para o nosso museu. O próximo jogo dos leões do futsal será no sábado 1 no PJR para defrontarem o Ferreira da Zêzere no jogo relativo à 15ª jornada da Liga Placard.

Na quinta-feira os leões do andebol foram até a Hungria para defrontarem a equipa do Veszprém, actual líder da nossa serie, em jogo da 12ª jornada da EHF Champions League tendo regressado com uma derrota por 32-33, com 17-16 ao intervalo. Perante os actuais líderes da nossa serie, os leões conseguiram um jogo extremamente disputado, e equilibrado, que começou com empates sucessivos até aos 9 golos, altura em que conseguiram 3 golos seguidos passando o marcador para 12-9, chegando aos 15-11 e aos 17-14, mas o húngaros conseguiram reduzir para o 17-16 com que se chegou ao intervalo. Continuaram os leões na frente até aos 22-19, e não fizeram 23 porque Orri Porkelsson viu um golo anulado por 2 centímetros em que pisou a linha de área adversária. Continuaram os leões na frente até aos 28-26, quando os visitados conseguiram 3 golos seguidos passando para 28-29, chegando aos 30-32. Os nossos jogadores conseguiram o empate aos 32, fazendo os adversários 32-33. E no nosso último ataque novamente Orri Porkelsson obtém um golo que daria o empate e novamente por um pisar mínimo no risco de área é anulado. Excelente exibição dos leões que com um pouquinho de sorte podiam regressar com a vitória. Apesar de tudo Orri Porkelsson conseguiu 8 golos, os mesmos que Martim Costa, sendo ambos os melhores marcadores da equipa leonina. O próximo jogo dos leões para a EHF Champions League será na quarta-feira 26 onde receberá no PJR os dinamarqueses do Fredericia em jogo da 13ª jornada da prova.

No domingo foram os leões do andebol até à Nazaré para defrontar o Dom Fuas em jogo da 21ª jornada do Campeonato Placard, tendo regressado com a vitória fácil e indiscutível por 33-21, com 16-8 ao intervalo. Vindos da desgastante viagem à Hungria os leões começaram como que adormecidos, entrando a perder por 1-3 e 2-4, ainda deixaram os locais chegar aos 4-5, mas aí pensaram que já chegava para descontracção e com 8 golos seguidos fizeram 12-5 e 14-6 chegando ao intervalo com 16-8. A 2ª parte continuou com a superioridade leonina que chegou aos 22-10 e aos 27-14. A partir daqui tiveram um abrandamento que deixou os nazarenos fazerem quatro golos seguidos, chegando aos 27-18, o que obrigou Ricardo Costa a pedir um desconto de tempo. Depois disso e até ao final voltaram ao seu nível habitual terminando com 12 golos de vantagem. Num jogo onde já se esperava algumas facilidades Ricardo Costa rodou toda a equipa, tendo inclusive estreado Tiago Dias mais um jovem da formação, e dando mais minutos de jogo a quem tem sido menos utilizado. Resultado dessa rotação é o facto de não termos nenhum marcador com muitos golos, e temos três com o máximo que conseguiram neste jogo. Jan Gurri, Orri Porkelsson e Martim Costa foram os melhores marcadores da nossa equipa com 4 golos cada. Para o Campeonato Placard os leões recebem no sábado 1 no PJR em jogo da 22ª jornada o FC Porto, jogo muito importante para a liderança da classificação.

No domingo voltaram os leões do hóquei ao Pavilhão João Rocha para receberem o Benfica em jogo da 15ª jornada do Campeonato Placard tendo o desafio terminado empatado 2-2, com 1-1 ao intervalo. Foi um jogo muito disputado, com muita rudeza da parte dos adversários, e muita complacência por parte da arbitragem. No 2ºminuto de jogo é marcado um penalti contra os visitantes mas Verona não conseguiu converter, para no minuto seguinte em mais uma falta grosseira sobre Rafa Bessa, este ter de ir para o hospital, tendo sido saturado com 14 pontos, o pulso partido e suspeitas de traumatismo craniano. O que será preciso no hóquei patins para expulsar um jogador? Do livre directo respectivo resultou o primeiro golo leonino por Nolito. O Benfica reagiu o que obrigou Edo Bosch a pedir um desconto de tempo com seis minutos jogados. Com quase 10 minutos jogados conseguiram os visitantes o empate, para 30 segundos depois ser mostrado um cartão azul a Nolito, mas no livre directo respectivo Girão não se deixar bater. No minuto final da 1ª parte mostrado mais um cartão azul a um adversário, por, mais uma, entrada violenta sobre Souto, mas no livre directo Nolito não conseguiu bater o guarda-redes forasteiro. Na 2ª parte aos 10 minutos Roc Pujadas, com um bom trabalho individual, fez o segundo golo leonino. Mas 17 segundos depois, na nossa meia pista, Magalhães escorrega, caindo e perdendo a bola para um adversário que sozinho frente a frente com Girão conseguiu restabelecer o empate. Exactamente a meio desta 2ª parte voltaram os leões a beneficiar de um penalti e desta vez foi Bridge a não conseguir bater o guarda-redes adversário. A 10 muntos do fim do jogo os árbitros marcaram uma falta, não existente, de Nolito, que foi a décima do Sporting, mas mais uma vez não conseguiram bater Girão. E a dois minutos e meio do final repetiu-se a situação. Marcado um penalti, mais uma vez muito duvidoso, contra a nossa equipa e voltou Girão a resolver a situação. Um minuto depois foi finalmente marcada a 10ª falta aos nossos adversários, que já devia ter sido assinalada varias vezes anteriormente, mas também Souto não conseguiu bater o guardião adversário, possivelmente o melhor jogador do desafio. Claro que também não nos podemos esquecer a grande exibição de Ângelo Girão na baliza leonina. Pensamos que a nossa equipa merecia vencer o jogo, mas a manhosice adversária e o seu proteccionismo pelos árbitros tal não permitiram. Voltam os leões do hóquei a jogar no sábado 1, indo à Catalunha para defrontarem o Igualada no jogo da 2ª mão dos 1/4 de final da WSE Cup.

No sábado voltaram os nossos voleibolistas ao PJR para receberem o Fonte Bastardo em jogo relativo à 21ª jornada da Liga Una Seguros, tendo vencido por 3-0, com os parciais de 25-15, 25-18 e 25-13. Foi um jogo em que João Coelho fez descansar os jogadores habitualmente mais utilizados. Jan Galabov, Edson Valencia e Yurii Synytsia não foram utilizados, e Kelton Tavares, Martin Licek e Jonas Aguenier foram substituídos durante o 2º set, por Tiago Pereira, Tiago Barth e Alejandro Vigil. Os três jogadores que fizeram os três sets foram Vinicius Lersch, Breno Nascimento e Armando Velásquez. Foi um jogo em que a equipa açoriana apenas deu alguma luta no início dos sets. No 1º set equilibraram até aos 6-5, no 2º até aos 11-11, no 3º set estiveram a ganhar 1-3, mas os leões fizeram seis pontos seguidos passando para 7-3, nunca mais se conseguindo aproximar. O nosso voleibolista que mais pontuou neste jogo foi Breno Nascimento com 12 pontos. Na quarta-feira 26 esta equipa vai até à Polonia para defrontarem o Bogdanka LUK Lublin no jogo da 2ª mão da meia-final da CEV Challenge Cup, regressando para no sábado 1 irem até Vila Nova de Gaia defrontar o Madalena no jogo respeitante à 22ª jornada, e ultima desta fase, da Liga Una Seguros.

As leoas do voleibol voltaram na segunda-feira ao PJR para receberem o FC Porto no jogo da 21ª jornada da Liga Solverde, tendo obtido uma brilhante e altamente disputada vitória por 3-0, com os parciais de 27-25, 25-15 e 28-26. Foi um importante jogo que manteve as leoas no 1º lugar da classificação, e a uma jornada do fim desta fase, com enormes possibilidades de a terminar na liderança. Tirando o 2º set foi um jogo equilibradíssimo, sendo os outros dois sets decididos nas vantagens. Não podemos distinguir nenhuma das nossas jogadoras, pois praticamente só jogaram sete, e todas a alto nível. Tirando Ozge Kinasts, a passadora, e Daniela Loureiro, a libero, as outras cinco meninas conseguiram todas muitos pontos. Assim Leslie Tagle com 15 pontos, Saska Durovic com 14, Irene Verásio, com 13, Amanda Cavalcanti com 12 e Jéssica Miranda com 10 pontos foram todas muito semelhantes na aplicação e no desempenho. As leoas voltam a jogar no PJR no domingo 2 recebendo o GC Vilacondense em jogo da 22ª,e última, jornada desta fase da Liga Solverde.

No domingo voltaram as leoas do basquetebol ao PJR para receberem a equipa do GDESSA Barreiro em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal tendo sido derrotadas por 57-66, com 28-36 ao intervalo, devido aos parciais de 10-19, 18-16, 12-12 e 17-19. Luana Serranho com 12 pontos e Emília Ferreira e Carolina Duarte, ambas com 9 pontos, foram as que mais contribuíram para os números finais, perante uma equipa que está entre as quatro primeiras da Liga Feminina de basquetebol. As leoas recebem no PJR no próximo domingo 2 as madeirenses da E Francisco Franco para o jogo da 1ª jornada da nova fase do seu campeonato.

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Se houvesse decência e pudor ficariam pelo menos 40 anos em silêncio


Haveria muito a dizer sobre o jogo de Vila da Aves, mas há pouca vontade de o fazer face ao resultado e à forma como foi obtido. Assim, ficam apenas algumas considerações genéricas sobre o encontro e, no final, sobre alguns aspectos com ele relacionado:

  • O Sporting teve o jogo controlado até aos setenta minutos, quando o VAR recorreu á lupa para ver o penalty do Diomande. 
  • Podemos discutir se a equipa devia ou não ter recuado as linhas. A mim parece-me que o recuo foi excessivo e que Rui Borges tem dificuldades em, a partir do banco, fazer a equipa reagir às alterações dos colegas adversários. Agora é seguramente mais difícil, com as limitações impostas por lesões e castigos.
  • Mas talvez mais importante parece ser a incapacidade de alterar a disposição dos jogadores, o que até se afigura difícil, face ao cansaço competitivo e condicionamento psicológico que os resultados têm imposto
  • A expulsão do Diomande resulta de uma chamada fora- do que o protocolo prevê sobre a matéria, como é reconhecido unanimemente. 
  • Como também é reconhecido unanimemente que o lance era merecedor de cartão amarelo, pelo que acaba por ser feita justiça.
  • Assim sendo, não se percebe porque desataram os nossos rivais numa vozearia inqualificável. De que se queixam eles afinal?
  • Quando for feita a história deste campeonato a única coisa que garantidamente não se poderá dizer é que o Sporting foi levado ao colo. A menos que se esse colo fosse de alguém que se atirasse de um precipício e nos levasse com ele.
  • Relativamente aos nossos rivais, e no que diz respeito a questões de legalidade e arbitragem se tivessem alguma decência e pudor ficariam pelo menos quarenta anos em silêncio, por idêntico período em que dividem entre si as nódoas gordurosas resultantes do domínio dos bastidores do nosso futebol. 
  • Essa seria também o tempo para que se extinguisse a memória do que foram estes últimos mais de quarenta anos de casos, casinhos e casões, que resultaram na divisão de poderes no futebol nacional.
  • A súbita prodigalidade dos nossos adversários pode muito bem estar relacionada com recente entrevista de Frederico Varandas. Não deixa de ser estranho, porque se tratou declarações mais ao jeito de contenção danos, que para muitos é já tardia face ao que se vai, sobretudo desde o jogo com o Santa Clara, em casa. Talvez devesse então falar mais vezes.
  • Somos assim levados a concluir que para os nossos rivais andarem satisfeitos e calados é necessário continuarmos a ser prejudicados e eles beneficiados como aconteceu nas jornadas recentes.
  • O sucedido no jogo a equipa B (expulsão inclassificável) este sábado e ontem nas Aves pode muito bem tratar-se novamente de uma reacção corporativa, que se acha acima do escrutínio.
  • Esse “cuidado extremoso” significa que, apesar dos nossos erros e dificuldades, os nossos adversários nos consideram o principal adversário. Isso são boas notícias, obviamente.
  • É necessário do nosso lado maior cuidado. O Diomande ontem não teve, o que nem sequer é uma estreia, uma desculpa como a juventude nem sequer é admissível. Ou já se teria esquecido do sucedido no dragão? Já percebemos que nada nos será oferecido, é a hora de reunir esforços para um último folego, faltam onze jornadas para sermos felizes outra vez.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Sporting em modo de sobrevivência


Qualquer espectador menos atento poderia ser levado a pensar – até pela hora inusitada a que o jogo decorreu - que Sporting disputou em Dortmund mais um jogo da Youth League. Por gestão e por lesões a equipa apresentou-se amputada de oito jogadores, a saber: Pote, Morita, Bragança, Gyokeres, Trincao, Geny, Juste e Nuno Santos. No seu lugar jogaram, logo desde o início, João Simões (18), Quenda (17) e Harder (19). Na segunda parte Rui Borges viu-se obrigado a socorrer de Debast (21), Alexandre Brito (19), Afonso Moreira (19) e Lucas Anjo (20) para poder terminar o jogo.
 
Se é certo que a eliminatória estava já meio perdida pelos segundos 45 minutos da primeira mão, não é menos certo que tamanha sangria nos retira quase totalmente da disputa da vitória, restando pouco mais do que uma apresentação digna, o que me parece ter sido conseguido, num registo de mal menor. Não servindo sequer de consolação, fica também o registo da primeira vez que um clube português não sai derrotado de Dortmund. 
 
O Sporting encerra assim a sua participação na edição deste ano da Liga dos Campeões. O seu percurso ilustra o que tem sido a época até agora: de um inicio de sonho, com resultados pouco valorizados, como os alcançado antes Lille e PSV, até ao sonho da qualificação directa, para acabar em modo de sobrevivência, face ao momento actual, num registo de “o que mais nos irá acontecer”, com João Simões e Hjulmand a juntarem-se ao lote de lesionados.

Uma nota final para os jogadores e equipa técnica de Rui Borges: perante tanto infortúnio pouco mais lhes é possível pedir do que aquilo que vêm fazendo.  Têm sido uns verdadeiros leões. Por isso merecem o nosso apoio massivo onde quer tenham que jogar como, por exemplo, já no domingo na Vila das Aves.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Modalidades: revista da semana


Os leões do hóquei foram no sábado até Braga para defrontarem o HC Braga, em jogo da 14ª jornada do Campeonato Placard, tendo regressado com uma justa vitória por 4-0. Começaram bem os leões que logo com 3 minutos e meio jogados abriram o marcador através de Verona, com um potente remate, em que a bola depois de passar o guarda-redes minhoto bateu no patim do defensor que estava ali a tentar evitar que Toni Pérez a desviasse para dentro da baliza, e acabou por ser ele com o patim que a introduziu na baliza. O jogo continuou com a nossa equipa a controlar, mas os locais beneficiaram, com sete minutos e meio jogados, de um livre directo, mas Ângelo Girão não se deixou bater, e dois minutos depois Facundo Bridge fez o 2-0, com que se chegou ao intervalo, culminando uma jogada de excelente controlo do jogo por parte dos leões. A 2ª parte começou como a primeira. Novamente aos 3 minutos e meio os nossos hoquistas conseguiram o seu terceiro golo, desta vez por Rafa Bessa ao concluir um contra ataque em colaboração com Bridge. Isto já depois de termos perdido duas grandes oportunidades de aumentar o marcador. Mas volvidos três minutos Verona fez o 4-0, novamente com Bridge na jogada. Até ao fim do jogo, e ainda faltavam 18 minutos, o domínio leonino manteve-se mas sem tanta agressividade, apesar de varias grandes oportunidades de aumentar o resultado, jogando mais a nossa equipa em gerir a vantagem gastando o tempo permitido. De salientar de mais um jogo sem sofrer golos.

No domingo voltaram os leões do hóquei ao Pavilhão João Rocha para receberem o SC Tomar em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal tendo vencido por 4-1, com 2-0 ao intervalo. Começaram bem os nossos jogadores controlando o jogo mas apenas quando estavam passados 8 minutos de jogo Facundo Bridge conseguiu abrir o marcador, graças a um passe de Verona aproveitando um ressalto de um remate de João Souto na madeira da baliza. Com 11 minutos e meio jogados João Souto conseguiu bater o guarda-redes tomarense finalizando uma bonita jogada de ataque da nossa equipa. Continuavam os leões a controlar o jogo e a 17 segundos do intervalo João Souto beneficiou de um livre directo, mas não o conseguiu converter pelo que o 2-0 ficou até ao intervalo. Na 2ª parte tentaram os visitantes alterar o resultado obrigando Ângelo Girão a aplicar-se mas aos seis minutos de jogo Toni Pérez fez o 3-0, aproveitando uma bola perdida na área. Continuavam os tomarenses a lutar e com quase 10 minutos de jogo beneficiaram de um penalti, mas onde não conseguiram bater Ângelo Girão. Não conseguiram os visitantes e também não conseguiu Nolito que com 11 minutos de jogo beneficiou de um livre directo, proveniente de um cartão azul. Ficaram os tomarenses a jogar com menos um jogador e foi durante esse período que Toni Pérez bisou fazendo o 4-0. No minuto seguinte beneficiaram os visitantes de mais um penalti, e a 3 minutos do final beneficiaram de um livre directo, resultante da 10ª falta leonina, mas em ambas as vezes não conseguiram obter golo. Mas conseguiram o seu golo de honra a 12 segundos do fim, num forte remate de longe que no seu caminho teve um ressalto que enganou Girão. Com esta vitória os nossos hoquistas apuraram-se para os quartos-de-final da Taça de Portugal onde irão receber o HC Braga no dia 15 de Março. Voltam os leões do hóquei a jogar no domingo 23 recebendo o Benfica em jogo da 15ª jornada do Campeonato Placard.

Na quarta-feira voltaram os nossos voleibolistas ao PJR para receberem os polacos do Bogdanka LUK Lublin no jogo da 1ª mão da meia-final da CEV Challenge Cup, tendo sido derrotado por 0-3, com os parciais de 18-25, 21-25 e 18-25. Perante uma equipa com grandes jogadores a nível mundial os nossos jogadores tiveram um bom comportamento mas que foi insuficiente para equilibrarem o resultado. O 1º set foi equilibrado até aos 7-7, mas nessa altura os visitantes ganharam seis pontos seguidos fazendo 7-13, que desequilibraram o set que passando por 12-20 e 15-23 terminou em 18-25. No 2º set começaram melhor os polacos que atingiram 5-10 e 12-20, os leões ainda reagiram obtendo seis pontos seguidos reduzindo para 18-20 mas mais não conseguiram perdendo o set por 21-25. O 3º set foi equilibrado até aos 17-18, mas depois deste momento os leões apenas conseguiram mais um ponto contra os sete pontos conseguidos pelos visitantes para terminarem o set e o jogo. Martin Licek com 12 pontos e Valencia com 10 foram os melhores pontuadores leoninos neste desafio. A 2ª mão desta meia-final será na Polonia na quarta-feira 26.

Os leões do voleibol foram até ao Norte para jogar no sábado na Maia em casa do Castelo da Maia GC, para o jogo relativo à 20ª jornada da Liga Una Seguros, obtendo uma difícil vitória por 3-2, com os parciais de 22-25, 22-25, 31-29, 25-20 e 16-14. Foi um jogo muito difícil onde João Coelho fez descansar alguns dos jogadores mais utilizados nos últimos jogos, fazendo alinhar de início os habituais suplentes nos primeiros sets. O 1º set começou equilibrado com ponto cá – ponto lá até aos 14-14, quando os leões conseguiram 16-14, mas os maiatos viraram até 18-20. Novos empates a 20 e a 21 quando os locais fizeram 21-24, acabando o set e fazendo 0-1. No 2º set o Castelo começou melhor arrancando com 1-5, mantendo-se sempre na frente até aos 14-18 e 16-21 acabando por fazer o 0-2. O 3º set foi disputado taco a taco até aos 9-9, quando os adversários avançaram para 9-12 e foram mantendo essa vantagem até aos 16-19, quando começou a recuperação leonina com 18-20 e 22-23, seguindo-se ponto lá ponto cá até aos 26-27, virando nesta altura para 28-27 e novamente um ponto para uma equipa um ponto para a outra até 30-29, quando os leões conseguiram quebrar o sistema e fazer o 31-29, que deu o 1-2. O 4º set foi equilibrado até aos 7-7, quando a nossa equipa conseguiu 9-7, mas os visitados com quatro pontos seguidos passaram para 9-11, ainda chegaram aos 13-15. Os leões conseguiram recuperar e empataram aos 15, seguindo-se empates até aos 18, saltando depois para 20-18, 21-19 e terminando com 25-20, empatando o desafio. O 5º set foi mais uma vez muito equilibrado, sendo a diferença maior 6-4 a favor da nossa equipa, aos quais os maiatos responderam para 6-7, seguindo-se empates sucessivos até aos 13-14, quando os leões com 3 pontos seguidos fecharam o set e o jogo ganhando por 3-2. O nosso melhor marcador neste desafio foi Breno Nascimento com 25 pontos, seguido de Vinicius Lersch com 14 e Kelton Tavares e Martin Licek ambos com 10 pontos.

No domingo os nossos voleibolistas foram até Matosinhos para defrontarem o Leixões em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, tendo sido derrotados por 2-3, com os parciais de 16-25, 26-28, 25-21, 25-22 e 11-15. Foi um fim-de-semana difícil para os nossos voleibolistas, com o terceiro jogo em cinco dias, sendo o segundo e o terceiro ambos com cinco sets e separados por menos de 24 horas, tendo os adversários mais um dia de descanso. O 1º set começou equilibrado até aos 6-6, quando os locais conseguiram passar para 6-9 e para 8-14, continuando sempre na frente com 13-21 e terminando o set em 16-25. No 2º set começou melhor o Leixões que passou por 1-4 e 7-9, conseguindo os leões recuperar e passar para a frente com 10-9, seguindo-se a partir daí empates sucessivos até aos 20-20. O Sporting com três pontos seguidos conseguiu 22-20, os visitados empataram aos 22, os leões fizeram 23-22 e o Leixões chegou aos 23-24, os leões empataram aos 24 e aos 25, atingindo mesmo 26-25, quando os nossos adversários com três pontos seguidos fecharam o set. No 3º set começou melhor o Sporting que desde o 3-1 e o 5-2 foi na frente do marcador até aos 14-13 quando passaram para 18-14 e 20 -16, seguindo assim o marcador até aos 25-21 finais. O 4º set começou com 3-1 a favor dos leões, mas rapidamente os nortenhos viraram para 4-6, continuando na frente até aos 7-11, quando começou a recuperação leonina que passou para a frente aos 15-14, seguindo-se empates até aos 18, quando os nossos jogadores conseguiram três pontos seguidos passando para 21-18 e mantendo-se assim até aos 25-22 finais do set. O 5º set começou com o domínio dos nossos adversários com 1-4, mas a nossa equipa ainda conseguiu recuperar e chegar ao empate aos 8 e 9 mas novo avanço leixonense fez o 9-11 mantendo a vantagem até aos 11-15 finais. Valencia com 22 pontos e Martin Licek com 17 foram os melhores pontuadores leoninos neste desafio, que nos afastou da Taça de Portugal. A equipa de voleibol volta ao PJR para jogar no sábado 22 o jogo relativo à 21ª jornada da Liga Una Seguros recebendo o Fonte Bastardo.


As meninas do voleibol na sexta-feira receberam no PJR o FC Porto no jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, tendo obtido uma brilhante vitória por 3-1, com os parciais de 25-19, 25-21, 18-25 e 25-17. Leslie Tagle com 22 pontos e Jéssica Miranda com 17 pontos foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo.

As meninas do voleibol foram até ao Norte para jogar no domingo na Maia em casa do Castelo da Maia GC, para o jogo relativo à 20ª jornada da Liga Solverde, regressando com uma brilhante vitória por 3-0, com os parciais de 25-17, 25-18 e 25-12. Amanda Cavalcanti com 12 pontos e Jéssica Miranda e Sara Dias ambas com 11 pontos foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo. As leoas voltam a jogar no PJR na segunda-feira 24 recebendo novamente o FC Porto desta vez em jogo da 21ª jornada da Liga Solverde. 

Na quinta-feira os leões do andebol receberam no PJR a equipa macedónica do Eurofarm Pelister para a 11ª jornada da EHF Champions League tendo vencido por 30-24, com 14-13 ao intervalo. Foi uma brilhante vitória em que os leões começaram muito bem, chegando ao 3-0, muito devido à grande exibição de André Kristensen. Ainda chegaram os leões aos 7-5, mas conseguiram os visitantes empatar aos 7, altura em que Ricardo Costa pediu um desconto de tempo que fez os leões saltarem para 11-8, altura em que os adversários pediram o seu desconto de tempo e conseguiram chegar ao intervalo a perder apenas por um golo. No início da 2ª parte os forasteiros conseguiram empatar, mas a ineficácia do ataque dos leões deveu-se à atitude defensiva dos adversários que nos dois primeiros minutos tiveram dois jogadores castigados com 2 minutos de suspensão devido à sua agressividade defensiva. Mesmo com dois jogadores a menos o Eurofarm conseguiu ir obtendo golos que foram dando empates até aos 17, quando os leões com 3 golos seguidos passaram para 20-17, obrigando o técnico visitante a pedir um desconto de tempo, preparando a equipa para passar a jogar 7x6 o que sucedeu depois de sofrer mais um golo. Aproveitando a superioridade de jogadores no ataque, os macedónicos recuperaram até aos 21-19, o que fez Ricardo Costa parar o jogo para dar algumas indicações aos nossos jogadores. Indicações essas que resolveram o jogo a nosso favor em definitivo. Os leões saltaram para 25-20 e 29-21, fazendo 30-22 e deixando no último minuto os adversários reduzirem com dois golos. Salvador foi o melhor marcador leonino com 8 golos, muito baseados nos golpes de contra-golo, e Orri Porkelsson logo de seguida com 7, sendo deste a grande maioria de livres de 7 metros. 

Também no domingo a nossa equipa de andebol jogou, no PJR, recebendo a equipa do Marítimo em jogo da 20ª jornada do Campeonato Placard tendo vencido por 41-29, com 17-12 ao intervalo. Perante uma equipa que jogou todo o jogo em 7x6, apenas abdicou quando perdia por 10 golos de diferença, Ricardo Costa fez algumas poupanças no sete inicial, o que originou um início de jogo equilibrado. O jogo arrancou com empates sucessivos até aos 7, quando os leões conseguiram 8 golos contra apenas 2 dos madeirenses, passando o resultado para 15-9, chegando depois ao intervalo com 5 golos de vantagem. A 2ª parte arrancou com a nossa equipa sempre na frente com vantagens entre quatro e seis golos até aos 31-24, altura em que uma menos eficaz atitude atacante dos visitantes fez os leões passarem para 34-25 e 38-26, dando um conforto que fez o resultado final. Neste jogo tempos de salientar Salvador e os dois guarda-redes. Salvador obteve 9 golos, sendo a grande maioria a passe de Mohamed Ali e de André Kristensen, este até mesmo conseguiu um golo de baliza a baliza, que quando sofriam um golo ou faziam uma defesa imediatamente passavam a bola a Salvador que rematava para a baliza deserta. O próximo jogo dos leões será na quinta-feira 20 indo até à Hungria para defrontar o Veszprém, actual líder da nossa serie, em jogo da 12ª jornada da EHF Champions League, seguindo-se no domingo 23 uma ida à Nazaré para defrontar o Dom Fuas em jogo da 21ª jornada do Campeonato Placard.

Na sexta-feira os leões do futsal foram até Carcavelos para defrontar o CRC Quinta dos Lombos, em jogo relativo à 14ª jornada da Liga Placard, tendo regressado com uma vitória por 8-1, com 5-0 ao intervalo. Foi um jogo em que a equipa dominou todo o jogo, sem deixar os visitados terem qualquer oportunidade, mas sem conseguir furar a linha defensiva local. Apenas com mais de 11 minutos jogados Merlim conseguiu obter o nosso primeiro golo, já depois de Sokolov fazer um potente remate esbarrar na trave. Mas vinte segundos depois Diogo Santos desarmou um adversário, ficando sozinho frente a frente com o guarda-redes adversário e não perdoou fazendo o 2-0. Com dezassete minutos jogados Merlim fez o 3-0, para, novamente cerca de 20 segundos depois, Zicky com um desvio espectacular, fazer o 4-0. A 15 segundos do intervalo a nossa equipa ganhou um canto, e Nuno Dias pediu um desconto de tempo onde preparou uma jogada que originou mais um golo, desta vez por Tomás Paçó. Com pouco mais de dois minutos jogados na 2ª parte Merlim descobriu Zicky entre os defensores dos Lombos e este, com um toque magistral, fez o 6-0. A meio da 2ª parte o guarda-redes dos Lombos quis sair a jogar, mas Zicky desarmou-o e ofereceu a bola a Ruben Freire para este fazer o 7-0. Dois minutos depois Sokolov desarmou um adversário e serviu Andriy para este fazer o 8-0. Na jogada seguinte conseguiram os donos da casa o seu ponto de honra. Desde jogo temos de referir a boa exibição dos leões, o regresso de Tomás Paçó, e as oportunidades dadas aos jovens Andriy Dzyalo e Renato Almeida.

As meninas do futsal, receberam no PJR, no sábado, o FC Águias de Santa Marta para a 18ª jornada da Liga Placard e perderam por 2-3, com 0-3 ao intervalo. Os golos leoninos foram um auto golo e o outro foi de Júlia Santos. O próximo jogo das meninas do futsal será no domingo 2 de Março indo até Porto Salvo para disputarem com os Leões locais o jogo respeitante à 19ª jornada da Liga Placard.

 A nossa equipa de basquetebol foi no sábado até Queluz para defrontar o CA Queluz, em jogo da 15ª jornada Liga Betclic, tendo regressado com uma vitória por 103-78, com 50-39 ao intervalo. O 1º quarto começou equilibrado até aos 12-12, quando os leões saltaram para 20-14 e 27-16 atingindo-se o final do quarto com 29-18. O 2º quarto foi equilibrado, chegando mesmo os visitados a reduzir para 33-29, mas rapidamente os leões reagiram e passaram para 38-29 e 43-32 chegando-se ao intervalo com 12 pontos de vantagem, dando como resultado deste quarto o empate 21-21. No 3º quarto começaram bem melhor os locais que se foram aproximando até chegarem aos 64-63, altura em que os leões dispararam 10 pontos seguidos atingindo o fim do quarto com 74-65, o mesmo assim deu neste quarto um parcial favorável ao Queluz de 24-26. No 4º quarto os leões começaram muito bem abrindo com um 18-7, que pôs o resultado em 92-72, vinte pontos de diferença que até ao fim se ampliaram para 25, dando um parcial de 29-13. Uma justificação para a diferença registada no último quarto poderá ser que os locais usaram, e abusaram, dos lançamentos de 3 pontos para resolver os seus problemas de ataque, que até ao final do 3º quarto foram entrando alguns, 11 no total, mas no 4º quarto não conseguiram converter nenhum. Nos leões temos de salientar Nick Ward com 24 pontos e 14 ressaltos, mas também temos de falar de outros quatro elementos que obtiveram 15 pontos ou mais, e que foram André Cruz com 19 pontos, 8 ressaltos e 6 assistências, Jeremiah Bailey com 17 pontos e 7 ressaltos, e Diogo Ventura e Cat Barber ambos com 15 pontos. Os leões do basquetebol não vão ter desafios nas duas próximas semanas devido aos jogos da selecção nacional, só voltando a jogar no sábado 1 de Março, voltando a visitar o CA Queluz desta vez a contar para a 2ª jornada da Taça Hugo dos Santos. 

As leoas do basquetebol voltaram a jogar no domingo para receberem a equipa do Ginásio Olhanense em jogo da 18ª jornada, última desta fase, do seu campeonato tendo vencido por 83-22, com 44-10 ao intervalo e com os parciais de 25-6, 19-4, 29-6 e 10-6. Hannah Pratt com 27 pontos foi, de longe, a jogadora que mais se salientou neste jogo. Com esta vitória as meninas do basquetebol garantiram o 1º lugar na Zona Sul do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, seguindo-se agora com as equipas apuradas na Zona Norte a disputa da Fase Final, recebendo no domingo 2 de Março, as madeirenses da Escola Francisco Franco no jogo da 1ª jornada. Mas o próximo jogo destas meninas será no PJR no domingo 23 para receberem, em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, o GDESSA do Barreiro, actual 4º classificado da Liga Betclic Feminina.

autor: 8

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Vão ser precisos nervos de aço


Se é verdade que empatar em casa com o Arouca é um mau resultado, não é menos verdade que, face ás peripécias do próprio jogo, esse ponto acaba por ser um mal menor e isso deve-se à entrega total dos jogadores. Só uma equipa com um enorme coração conseguiria resgatar um ponto perante aqueles dez minutos de puro non-sense, mais dignos de um filme de terror, a somar a todas as outras contrariedades e problemas que se avolumam no seio do futebol do Sporting. Honra seja feita também ao adversário que procurou desde o principio ir em busca da baliza de Rui Silva, cuja actuação foi uma das principais responsáveis por evitar a derrota que, em muitos momentos, pareceu quase certa.

Em dez minutos o Sporting sofre um autogolo e duas lesões que obrigaram Rui Borges ir a um banco depauperado inventar soluções. No lance do autogolo a displicência de St Just, - é obrigação do defesa atender à forma como se faz um atraso para um guarda-redes que só pode jogar com os pés – acabou por dar ainda mais confiança a um Arouca muito bem orientado e servido de jogadores de bom índice técnico. A lesão de Bragança gelou o sangue até do adepto mais racional. Mas não ficaria por aí o infortúnio. 

Não será nenhum exagero especulativo concluir que o cansaço e as dificuldades que têm sucessivamente impostas aos jogadores parecem estar a afectar o discernimento até daqueles que habitualmente se revelam os esteios de serenidade, como parece ter sido o caso do capitão Hjulmand neste encontro. Acaba por estar ligado a dois dos momentos mais importantes e definidores do jogo. 

Não me parece discutível a existência de penalty – se fosse ao contrário reivindicaria a falta – o que é indiscutível é que o mesmo critério não nos deu um penalty sobre Gyokeres. Mas já deu para ontem dos concorrentes ao titulo fazer um golo que lhe pôs numa bandeja três pontos. Perante isto, se para nós é difícil manter a calma, imagine-se o que sentem aqueles que no relvado sentem que ser melhores não é muitas vezes suficiente. Subsistem muitas dúvidas se o segundo amarelo ao capitão seria mostrado em idênticas circunstâncias aos nossos rivais, mas é há pouco a dizer sobre a legitimidade da falta.

Resultante deste jogo foi o encolhimento para dois pontos da distância que nos separa do rival mais próximo e seis do terceiro lugar. Uma das condições para se ser campeão é ter nervos de aço. Quem se deixou enganar com a perspectiva de que os seis pontos da jornada passada nos dariam passagem tranquila não teve em conta os condicionalismos que afectam a equipa desde a saída de Rúben Amorim. Atrevo-me a dizer que em tempos não muito longínquos teriam significado já há algum tempo uma sentença de morte para as nossas melhores aspirações. Estamos vivos e em primeiro lugar e como já se viu ainda há muito ponto para ganhar e perder por TODOS os candidatos.

Só aqueles cujas pernas não tremem nem a voz esmorece nos momentos mais desafiantes merecem pisar o Marquês em Maio. Só esses estão à altura do esforço e do suor dos jogadores que no sábado deixaram a pele em campo.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

O estranho caso do inferno das lesões


Morita pode estar a caminho da quarta (!) paragem na presente época, prolongando a triste, embaraçosa e intrigante saga de lesões que este ano assolou o Sporting desde o inicio da época. A noticia não está ainda confirmada e, para o que é importante neste artigo, a confirmação acaba por ser irrelevante. O facto é que o número de lesões de futebolistas do Sporting é anormal, segundo números do Record, praticamente o dobro dos adversários.

A primeira consideração sobre este assunto é que o Sporting perdeu o controlo do assunto ao escolher nada dizer sobre a matéria. Dessa forma deixou de controlar a narrativa permitindo que o debate esteja a decorrer em aberto nos cafés, nos estádios e na comunicação social. Pior ainda, é deixar o treinador exposto em cada conferência de imprensa, perante as insistências dos jornalistas.

São muitas as interrogações que se colocam nesta matéria. 

Terá mudado alguma coisa ao nível da preparação física, sabendo que a Unidade de Performance se mantém mais ou menos com a mesma constituição? 

Não tendo mudado as pessoas, mudaram os métodos?

Mudaram os requisitos necessários em função do aumento da exigência colocada pelo sucesso, com os jogos da Liga dos Campeões e das selecções?  

Mas não é apenas o número de lesões que preocupa os adeptos, mas também o número de recaídas de jogadores já tratados, bem como a pelo menos aparente falta de energia da equipa. É apenas fadiga mental, ou é também física?

E a ausência de explicação para a ausência prolongada de Pote. Se o critério é tornar publico apenas as paragens prolongadas, porque não se diz nada sobre ele? 

Há talvez ainda uma outra questão a preocupar os adeptos: face a esta conjuntura não deveria o Sporting ter-se acautelado melhor no mercado de inverno que há poucos dias encerrou, refrescando pelo menos o sector mais castigado, o meio-campo com pelo menos mais um jogador?

Para o fim talvez a mais importante de todas as questões: quanto é que isto vai custar ao Sporting no final da época?

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Um desastre escrito em alemão


O jogo com o Borússia era aguardado com alguma expectativa por não se saber que consequências emocionais e físicas recairiam sobre a equipa do Sporting, na sequência do resultado com sabor a pouco registado no clássico. A verdade é que a equipa entrou personalizada, empregando-se a fundo desde o apito inicial. Muito agressiva sobre a bola, pressionando bem, não permitindo veleidades aos alemães, criando perigo, tendo estando muito perto do golo por duas vezes. Na primeira a barra da baliza de Kobel estremeceu com um "Maxi míssil". Da segunda foi Harder a ficar muito perto de fazer abanar as redes alemãs. 

Foi uma primeira parte surpreendentemente boa, que não deixava prever o desastre que estava reservado para o segundo tempo. Quando o jogo recomeçou os papéis inverteram-se. O Sporting deixou de pressionar, pareceu perder as sua melhores referências e ideias, deixando os alemães manobrar a seu bel-prazer. O desequilíbrio acentuou-se com o golo inaugural e é aí que a equipa, que tão boa conta tinha dado de si, desaparece completamente. 

Claro que a explicação lógica é que esse facto se explica pelo profundo desgaste físico que se aponta à equipa, lembrando o que tinha acontecido no clássico, também na segunda parte. Parece, contudo, uma explicação primária, pois não parece plausível que uma equipa profissional e treinada por profissionais "dê o berro" por volta dos sessenta minutos de jogo, ao ponto de não conseguir acompanhar o adversário. A explicação pode muito bem ser mais de ordem emocional e também um pouco pelo pouco traquejo internacional. O que é indesmentível é o desaparecimento da equipa no segundo tempo.

Tudo indica que a nossa presença nas competições europeias se encerrou ontem, sendo o jogo da segunda mão pouco mais do que um compromisso no calendário, mas que não pode deixar de ser uma defesa da honra. Quando se soube do sorteio, e face às circunstâncias actuais, ninguém estranharia a eliminação, que tal resulte de uma goleada sofrida em casa o caso muda de figura, por abrir uma ferida no amor próprio. Espera-se agora que este sentimento não afecte também a postura da equipa, uma vez que o principal objectivo da época permanece intacto e apenas dependente de nós.

Uma nota final para a estreia de Biel. Não podia ter sido em pior circunstâncias. Quando entrou a equipa já tinha desaparecido. A ver novos em episódios, que se esperam mais favoráveis.

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