terça-feira, 23 de setembro de 2025

Sporting 3 - Moreirense 0: O ketchup chegou no fim


Futebol também é isto: é possível jogar bem, muito bem até, como aconteceu ontem, e acabar por ter um jogo muito dificil, que apenas fica decidido nos instantes finais. Neste sentido a equipa do Sporting acabou por dar uma lição para a bancada, lutando sempre até ao  final pelo melhor resultado possível, sem se dar mostras de grande perturbação com a marcha dos ponteiros do relógio. Se alguma coisa há a lamentar será "apenas" a falta de eficácia no último remate para a baliza.

Este jogo de certa forma traz a confirmação do que os jogos anteriores já havia deixado a entender: esta versão do Sporting de Rui Borges está várias notas acima do que foi a versão anterior, herdada em circunstâncias muito difíceis, sabidas de todos, que ainda assim conseguiu levar a bom termo. A versão actual da autoria de Rui Borges é muito mais rica e criativa, com uma produção ofensiva muito mais dificil de prever e seja qual for a forma como o adversário defende. Falta fechar com chave de ouro esta evolução qualitativa, e que já aqui foi assinalado acima: ser mais eficaz para não deixar para a sorte a decisão sobre o resultado final.

 Notas individuais para o momento de forma de Francisco Trincão, cuja acção endiabrada obrigou os adevrsários a cometer os erros que acabaram por estar ligados ao ketchup servido já perto do final. Para a estreia de Ioanidis a marcar e pela forma poderosa como irrompeu sobre os centrais, após passe cheio de mel de Alisson, bem como para o grande jogo de Suárez que contudo não foi feliz na finalização. 

 

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Modalidades: revista da semana


Os leões do andebol começaram na quarta-feira a sua participação na EHF Champions League indo até à Roménia vencer o Dínamo de Bucareste por 33-30, com um empate a 15 golos ao intervalo. Foi um excelente começo na competição vingando a derrota que tinham sofrido perante este adversário na visita na época passada. Também no passado mês de Agosto já se tinham defrontado estas equipas na Final do Torneio Interpontes, em Pontevedra, tendo empatado o desafio, mas onde os romenos venceram no desempate por livres de 7 metros. Neste jogo começaram melhor os homens da casa, muito duros a defender, adiantando-se para 1-3 com cinco minutos jogados, mas a sua dureza era tal que viram um seu jogador ser expulso nesta altura. A partir desta altura o jogo seguiu com golos alternados até que aos 10 minutos de jogo, com o marcador em 3-5, Salvador foi suspenso por 2 minutos, o que fez os visitados aumentarem o marcador para 4-7. Com a equipa novamente completa e com algumas boas defesas de André Kristensen os leões reagiram e empataram a 7, o que obrigou Paulo Pereira, o seleccionador português que é o treinador dos romenos, a pedir um desconto de tempo, mas que não teve resultados imediatos pois os leões ainda puseram o marcador em 9-7, mas nesta altura, com 15 minutos de jogo, uma conversa com um dos árbitros originou a saída de Edy Silva por 2 minutos e os romenos fazerem o 9-8. Recuperaram os leões e passaram o marcador para 11-8 e 13-10. Melhoraram os nossos adversários chegando ao empate a 13, tendo-se seguido depois empates até aos 15 que era o resultado ao intervalo. Como na 1ª parte, começaram melhor os romenos na 2ª parte chegando aos 15-17, mas os leões reagiram e passaram para 18-17, conseguindo aumentar a vantagem para 21-19 e 22-20 com 12 minutos jogados, quando Martim Costa é suspenso por 2 minutos, mas com pouca diferença na marcha do marcador, porque os leões conseguem alargar para 24-21, com 15 minutos jogados. Nesta altura o treinador adversário pede novo time-out e conseguem reduzir para 24-22. Desta paragem o Dínamo regressa com um sistema defensivo diferente, ao qual os nossos jogadores estavam a sentir dificuldades no ataque o que obrigou Ricardo Costa um minuto depois a pedir novo desconto de tempo conseguindo os leões alargar a vantagem para quatro golos aos 27-23 e 28-24 e 31-27. Reduziram os romenos para 31-29, mas os leões responderam para 33-29, e já dentro do último minuto conseguiram os adversários obter um golo que fez o resultado final. Neste jogo temos de salientar a exibição de Mohamed Ali, que jogou toda a 2ª parte e se André Kristensen que jogou toda a 1ª parte esteve bem, Mohamed foi brilhante fazendo defesas importantíssimas. Nos jogadores de campo estiveram todos muito bem, mas temos de salientar os principais marcadores de golos que foram Kiko Costa, com 8 golos e Martim Costa e Orri Porkelsson ambos com 7 golos. 

Regressaram os leões do andebol ao PJR no sábado para defrontarem o Benfica no jogo da 2ª jornada do Campeonato Placard a quem venceram, e bem, por 42-32, com 20-13 ao intervalo. Foi um jogo que começou equilibrado, mas sempre com o Sporting na frente, e aumentando a vantagem com o marcador a passar por 4-2, 7-4, 11-6, 14-8 para chegar aos 20-12, com os adversários a conseguirem um golo para reduzirem no resultado ao intervalo. Começaram bem os leões na 2ª parte, aumentando para 22-13 e 26-17. A partir desta altura os senhores do apito tentaram dar uma volta no marcador e depois de validarem um golo dos visitantes com a bola a ser ganha com os pés, excluíram por 2 minutos Kiko com o argumento que ele tinha recuperado a bola usando os pés, quando todo o pavilhão tinha visto que o corte tinha sido feito com as mãos. Pouco depois excluem Gassamá e o guarda-redes visitante por se travarem de razões, mas se algum culpado havia, teria de ser o visitante pois a discussão foi no canto do ataque leonino, em cima dos 9 metros, logo não seria Gassamá que tinha ido provocar o guarda-redes. Mas nada conseguiram os apitadores pois apesar de Ricardo Costa ter posto todos os jogadores a rodar a nossa equipa foi aumentando a vantagem até aos 37-25, para terminar o desafio com 10 golos de vantagem. Kiko Costa com 9 golos, Salvador com 8 e Orri Porkelsson e Jan Gurri ambos com 5 golos cada foram os principais marcadores leoninos, mas não podemos deixar de salientar as exibições dos nossos guarda-redes porque quer Mohamed Ali, que jogou toda a 1ª parte e parte da 2ª, quer André Kristensen que jogou na parte final do desafio tiveram excelentes intervenções, sendo muito importantes nas vantagens leoninas. Compreendemos a rotação dos jogadores, feita por Ricardo Costa, pois na quinta-feira 18 e no domingo 21 a equipa tem dois jogos importantes, e difíceis, recebendo no PJR os polacos do KSI Kielce na 2ª jornada da EHF Champions League e indo a Braga defrontar o ABC, para a 3ª jornada do Campeonato Placard.


Os leões do futsal, depois da vitória de 6-1 sobre o Benfica na Supertaça, começaram na passada segunda-feira a disputa da sua Liga Placard indo até Torres Vedras vencer o Torreense por 5-4, com 3-1 ao intervalo. Sem vários jogadores importantes, muito especialmente Alex Merlim, por castigo devido a um cartão amarelo no último jogo da Liga da época passada, e Zicky Té devido a não estar em perfeitas condições físicas a nossa equipa começou bem num jogo considerado difícil. Após várias tentativas somente aos 10 minutos conseguiram os leões o primeiro golo numa jogada começada em Bernardo Paçó, que pôs a bola em Diogo Santos que a colocou em Bruno Pinto que com um potente remate bateu o guarda- redes local, que em todo o jogo realizou imensas defesas, cotando-se com uma grande exibição. Aos 14 minutos, na marcação de um canto mal defendido pelos leões, conseguiu o Torreense empatar o jogo. Mas dois minutos depois Wesley fez o 2-1 com um fortíssimo remate a terminar uma boa jogada leonina. E já no último minuto da 1ª parte Nuno Dias pediu o seu habitual desconto de tempo para os últimos momentos de jogo e, como consequência das suas instruções, na marcação de um lançamento lateral por Wesley a bola é passada para Taynan, que dentro da área e com um pontapé em rotação faz o 3-1, resultado ao intervalo. A 2ª parte começou com os leões a fazerem o 4-1, novamente com um passe de Wesley na marcação de um lançamento lateral, mas desta vez para a cabeça de Diogo Santos, que não perdoou. Reagiram os torrienses que logo de seguida, com 2 minutos e meio jogados, beneficiaram de um penalti que transformaram reduzindo para 4-2. Com 10 minutos jogados, numa recuperação de bola em falta não assinalada, os locais reduziram para 4-3. No minuto seguinte num contra-ataque Wesley rematou, a bola foi defendida mas ressaltou para fora da área onde Wesley foi ao seu encontro e aplicou um potente remate fazendo o 5-3. Aos 14 minutos quando a nossa equipa controlava o jogo o nosso último jogador escorregou e deixou a bola disponível para o seu adversário directo que apareceu isolado, com a bola bem dominada, a frente de Bernardo Paçó e não perdoou fazendo o 5-4. A 3 minutos do fim o técnico adversário pediu um desconto de tempo e pôs a sua equipa a jogar com o guarda-redes avançado. Não conseguiram grandes vantagens mas beneficiaram de um canto no último segundo de jogo, e mais uma vez a nossa defesa não esteve bem, e conseguiram introduzir a bola na nossa baliza, só que desta vez a bola demorou mais de um segundo a entrar pelo que o golo não valeu, terminando o jogo com a vitória dos leões, na 1ª jornada da Liga.

No domingo os leões do futsal regressaram ao PJR para receberem o SC Braga em jogo da 2ª jornada da Liga Placard tendo vencido por 5-2, com 2-1 ao intervalo. Foi um jogo muito disputado, com os leões a sofrerem um golo logo no 2º minuto de jogo, seguindo-se outro remate de longe, e com Bernardo Paçó fora da baliza, foi Merlim com um corte dificílimo que evitou o 0-2. Tinham de reagir os leões, e reagiram, pois logo no 4º minuto Tomás Paçó na sequencia de um livre marcado por Taynan conseguiu restabelecer o empate, para com 6 minutos e meio jogados Rocha virar o resultado, quando recebendo a bola junto à lateral, com ela bem dominada, rodou e na zona central disparou para o 2-1. Continuou o jogo a ser muito disputado, com vários remates perigosos de ambos os lados, mas a maior oportunidade pertenceu a 2 minutos do intervalo a Pauleta, que com a baliza deserta não conseguiu acertar na baliza com um remate de meio campo. A 2ª parte continuou muito equilibrada e disputada e com 3 minutos jogados Rocha, isolado frente a frente com o guardião bracarense, não conseguiu marcar, depois de Bernardo Paçó também já ter feito duas ou três grandes defesas. Aos 6 minutos de jogo conseguiu o Sporting aumentar para 3-1, por Bruno Pinto que conseguiu recuperar uma bola e depois de tabelar com Diogo Santos rematou com êxito. Mas menos de dois minutos depois conseguiram os visitantes pôr de novo a diferença mínima na marcação de um livre em que a bola sofre dois desvios para bater Bernardo. Continuou um jogo equilibrado com ambas as equipas a fazerem pontaria à madeira das balizas, com os leões a acertarem mais duas vezes e o Braga uma. Mas a 9 minutos do fim Bruno Pinto bisou fazendo o 4-2 na sequência de mais um livre novamente marcado por Taynan. Continuou o jogo com as mesmas características de tal modo que mais uma vez Merlim acertou na trave até que a 3 minutos do fim o treinador visitante pede um desconto de tempo e põe a sua equipa a jogar com guarda-redes avançado. Como habitualmente a nossa equipa defende bem esta situação, e desta vez não foi diferente. Recuperámos algumas bolas e se Merlim voltou a acertar no poste e Wesley atirou a rasar a baliza, Tomás Paçó não errou e a 10 segundos do fim bisou e fez o resultado final. Vitória muito importante, perante um adversário difícil, que deixa a equipa com os seis pontos respeitantes às duas jornadas disputadas antes da paragem para os jogos da selecção. O próximo jogo dos leões do futsal será no domingo 28 em casa do Rio Ave.

 Também as leoas do futsal iniciaram a disputa do seu Campeonato Nacional, a Zona Sul da 2ª divisão, tendo recebido na 1ª jornada a equipa do Torreense com quem perderam por 1-2, com 1-1 ao intervalo, sendo o golo leonino obtido por Diana Silva. No sábado foram as leoas até ao Parchal, defrontar a União Parchalense, no jogo da 2ª jornada, vencendo por 8-1, com 4-1 ao intervalo, tendo Diana Silva obtido 4 golos, sendo os restantes por Beatriz Crespo, Edna Peralta e Margarida Silva e havendo ainda um autogolo de uma adversária. O próximo jogo destas leoas será no sábado 20, no PJR, recebendo o União Povoense.

Neste fim-de-semana os leões do basquetebol venceram o III Torneio Internacional de Lisboa, numa organização da Associação de Basquetebol de Lisboa, vencendo na Final o Benfica por 80-76, com 37-40 ao intervalo. Foi um jogo equilibrado onde no fim do 1º quarto estavam os leões na frente por 2 pontos com 19-17 no marcador. No 2º quarto foram melhores os adversários que recuperaram cinco pontos chegando ao intervalo a vencerem por 3 pontos com um parcial de 18-23. Começaram melhor os nossos opositores na 2ª parte, que com oito pontos seguidos atingiram a maior distância de toda a partida, com 11 pontos de vantagem, mas recuperaram os leões que rapidamente reduziram para uma diferença de quatro pontos, tendo chegado o fim do quarto a uma distância de cinco pontos em 55-60, dando um parcial do quarto de 18-20. O quarto final começou equilibrado mas com o marcador em 60-64, os leões dispararam com 11 pontos seguidos e a menos de quatro minutos do fim já ganhavam por sete com 71-64 no marcador. Os adversários pressionaram tentando a reviravolta, ainda conseguiram reduzir para os quatro pontos finais, mas tirarem a vitória aos leões não conseguiram, com o parcial do quarto a ser 25-16. Malik Morgan foi o leão que mais se evidenciou com 26 pontos e 9 assistências, bem acompanhado por Malik Bowman e Stephan Swenson ambos com 13 pontos cada.

Para disputarem a final os leões tiveram que defrontar na sexta-feira os ingleses do Surrey 89ers a quem venceram por 87-65, com 41-32 ao intervalo. Começaram bem os leões que atingiram 13-8 e 19-8, reduzindo os britânicos para 20-15 no fim do período. No 2º quarto continuou a nossa equipa a controlar o jogo aumentando a vantagem com um parcial de 21-17. O 3º quarto foi o disparar da vantagem leonina que chegou ao fim do quarto em 69-48, o que dá o parcial do quarto de 28-16. No 4º quarto Luís Magalhães fez uma rotação de todos os jogadores, chegando a ter uma vantagem de 27 pontos (87-60), terminando com um parcial de 18-17. Malik Morgan fez um excelente jogo obtendo 26 pontos e 6 assistências, tendo obtido uma percentagem de 100% em lançamentos de 3 pontos com 7 convertidos em 7 tentados. Também Brandon Johns com 12 pontos e 8 ressaltos e Harden-Hayes com 12 pontos e 2 lançamentos de 3 pontos convertidos em 3 tentados se salientaram.

No anterior fim-de-semana os basquetebolistas já tinham feito mais um jogo de preparação, novamente em Espanha desta vez com o Cáceres Basket, tendo vencido por 87-67, com 54-24 ao intervalo, tendo os parciais dos quartos os valores de 27-11, 27-13, 19-23 e 14-20.

Os leões do hóquei patins foram até Paços de Ferreira disputar o Torneio António Augusto Matos tendo vencido o torneio, como resultado das três vitórias nos jogos realizados. Na sexta-feira feira no primeiro jogo defrontaram a Oliveirense e venceram por 3-1, com 2 golos de Danilo Rampulla e um de Facundo Navarro. No segundo jogo, no sábado, o adversário foi a Juventude Pacense que foi batida por 4-0, com os golos a serem marcados por Danilo Rampulla, Verona, Nolito e Rafa Bessa. No domingo disputou-se o terceiro jogo perante a Juventude de Viana que foi batida por 3-0, com 2 golos de Nolito e um de Rafa Bessa.

Post da autoria do 8 

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Análise ao Relatório & Contas 2024/2025


A Sporting CP SAD apresentou o seu Relatório e Contas de 2024/2025, o mais recente, com os seguintes resultados e conclusões:

Principais Conclusões

O exercício de 2024/2025 ficou marcado por um Resultado Líquido positivo de 20 milhões de euros, representando um crescimento de 66% face à época anterior. Este é o quarto resultado líquido positivo consecutivo da Sporting SAD, totalizando um resultado líquido acumulado de 82,3 milhões de euros nos últimos quatro exercícios, um feito inédito na história da SAD.

Houve também recordes de vendas em linhas de negócio operacionais, com o Merchandising a atingir 17,3 milhões de euros (um aumento de 14% face ao período homólogo e um crescimento de 17 vezes em 10 anos) e a venda de Gamebox a registar 8 milhões de euros. A nova oferta de Lion Seats, lançada em Março de 2025, esgotou em menos de 4 meses, com um volume de vendas de 14,9 milhões de euros, que será contabilizado a partir da época 2025/2026.

Pela primeira vez na história da Sporting SAD, o valor de mercado do plantel ultrapassou os 500 milhões de euros, colocando-o como o 19º plantel mais valioso da Europa e líder nacional neste indicador pelo segundo ano consecutivo. A SAD também conta com 5 dos 10 jogadores que mais valorizaram e 6 dos 11 atletas mais valiosos da Liga nacional, incluindo o jogador mais valioso do campeonato, o que reflete um forte investimento na estratégia de valorização sustentada.

A Sporting SAD reafirmou a sua visão estratégica focada no talento e desenvolvimento individual. A empresa superou a média de 500 colaboradores na época de 2024/25 e publicará informações adicionais sobre Sustentabilidade Ambiental e Responsabilidade Social. Foram implementadas iniciativas de sustentabilidade, como um novo sistema de drenagem de água para o relvado e um processo de tratamento e reciclagem da relva. A marca Sporting CP e a Sporting SAD foram distinguidas em Prémios Lusófonos da Criatividade.

O Conselho de Administração expressa a convicção de que as medidas e decisões dos últimos anos permitirão à Sporting SAD criar valor, gerar lucros e sair da situação de perda de metade do capital social em que se encontra.

Activo e Passivo

As demonstrações financeiras de 30 de Junho de 2025 foram elaboradas de acordo com as normas contabilísticas aplicáveis, apresentando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo.
No que concerne ao passivo, após a reestruturação financeira ocorrida em Dezembro de 2023, a Sporting SAD extinguiu a dívida de empréstimos bancários, e todos os financiamentos obtidos a 30 de Junho de 2025 estão expostos a taxa de juro fixa, com exceção do leasing da Academia Cristiano Ronaldo que possui uma taxa de juro variável. A Sporting SAD detinha 20 ações próprias a 30 de Junho de 2025.

Em Setembro de 2025, está previsto o registo definitivo de uma cisão-fusão, pela qual a Sporting SAD destacará parte do seu património para a Sporting Entertainment. Este património inclui operações e atividades das unidades de negócio como Bilheteira, Publicidade e Patrocínios, Merchandising, exploração do Museu SCP e Eventos, juntamente com os ativos e passivos a elas relacionados.

Resultados Líquidos e Operacionais


Conforme mencionado, a Sporting SAD registou um Resultado Líquido de 20 milhões de euros no exercício de 2024/2025, o que representa um aumento de 66% em comparação com a época anterior. Este resultado contribui para um acumulado de 82,3 milhões de euros nos últimos quatro exercícios, assinalando quatro anos consecutivos de lucros, um marco histórico para a SAD. O resultado líquido do exercício de 2025 foi de 20.023 milhares de euros, com um saldo acumulado de 40.928 milhares de euros em 30 de Junho de 2025.

A política de remunerações variável está condicionada a um resultado líquido anual positivo, o que, dado o lucro de €20M, permite a atribuição dessa retribuição no exercício de 2024/2025.

Transferências de Jogadores da Sporting CP SAD (compras e vendas)


Na época de 2024/2025, o valor das vendas de jogadores foi de 116,2 milhões de euros, um ligeiro decréscimo de 11% face ao período homólogo.

Como evento subsequente, a Sporting SAD destaca a realização da maior transferência da sua história no mercado de Verão de 2025/2026: a venda de Viktor Gyökeres por 65,8 milhões de euros fixos (sem comissão de venda), acrescidos de 10,3 milhões de euros variáveis. Este valor não foi integrado no exercício económico de 2024/2025, mas é um facto relevante para o futuro. Foram também mencionadas outras movimentações de atletas para a época 2025/2026, como Rafael Pontelo, Geovany Quenda, Koba Koindredi, entre outros.

Os valores a pagar pela aquisição de jogadores e treinadores a agentes ascenderam a 58.054 milhares de euros em 30 de Junho de 2025, um aumento face aos 43.721 milhares de euros registados em 30 de Junho de 2024.

Situação Financeira da Sporting SAD

A situação financeira da Sporting SAD é descrita como controlada, com o Conselho de Administração a acreditar que as medidas e decisões tomadas permitirão à Sociedade criar valor, gerar lucros e sair da situação de perda de metade do capital social em que se encontra. A participação na UEFA Champions League na época 2025/2026 é um fator que se espera que consolide o caminho financeiro da SAD.

Os principais riscos que podem afetar os resultados, fluxos de caixa e posição financeira da Sporting SAD incluem o risco desportivo, risco de mercado, risco regulatório, risco de taxa de juro, risco de crédito e risco de liquidez. No entanto, após a reestruturação financeira de Dezembro de 2023, a Sporting SAD não está exposta a financiamentos de taxa variável, com todos os financiamentos obtidos a taxa de juro fixa a 30 de Junho de 2025, exceto o leasing da Academia Cristiano Ronaldo. Os valores a receber de clubes que participam em competições europeias possuem uma garantia implícita devido aos critérios de sustentabilidade financeira da FIFA e UEFA.

A Sporting SAD está a elaborar um Relatório de Sustentabilidade para os exercícios de 2023/2024 e 2024/2025, com publicação esperada nos próximos meses."

Nota importanteesta é uma a analise feita com recurso à AI realizada pelo meu amigo @bancadadeleao (Pedro Varela) a quem desde já agradeço a permissão para publicação. 

domingo, 14 de setembro de 2025

Missão comprida em Famalicão


Tal como esperado não foi uma tarefa fácil sair de Famalicão com três pontos. Acabou por ser fundamental o Sporting não se ter desequilibrado emocionalmente no muito tempo em que o resultado não lhe convinha e sabido controlar quando alcançou a vantagem. 

Tal como Rui Borges reconheceu, o adversário foi uma equipa bastante física e pressionante ao que o Sporting nem sempre respondeu com o grau de intensidade adequado quando chamado a disputar os duelos. Tal foi conferindo alguma confiança aos da casa, mais ainda depois de ter conseguido chegar ao golo. Isto depois de Quenda ter falhado de forma quase escandalosa a possibilidade de inaugurar o marcador. Algumas dessas dificuldades começaram pelo menor acerto na hora de defender de Kosharshvili e o maior cuidado que Hjulmand teve que ter por ter sido amarelado numa fase muito precoce do jogo.

Apesar de ter sentido algumas dificuldades em chegar ao último terço por não conseguir que o trio Trincão, Pote e Suarez ligassem entre si, a verdade é que o Sporting foi sempre a equipa mais perigosa e a que dispôs de mais e melhores oportunidades de chegar ao golo quer na primeira parte quer no segundo tempo. Acaba por isso por chegar com naturalidade  à vitória, apesar da sorte nos ressaltos que fizeram chegar a bola a Pote para que este assistisse Suarez. Este fez o que compete a um ponta-de-lança: não precisou de muitas oportunidades para acrescentar mais um golo ao seu pecúlio.

O jogo pôde proporcionar algumas novidades, umas por opção de Rui Borges outra forçadas por lesões. Desde logo a começar pela estreia forçada de Virgínia, que esteve seguro e pouco mais poderia fazer no lance do golo sofrido. Toda a ala direita foi recauchutada por obrigação da lesão de Catamo e a boas indicações deixadas por Vagianidis nos minutos em que jogou. Este a defender não foi tão eficaz como tem sido Fresneda e o facto de ter jogado a meio da semana talvez tivesse recomendado a troca com o espanhol. Kosho continua a deixar algumas interrogações e não seria de todo estranho que João Simões venha a ter mais do que os parcos minutos que ainda regista. Ioanidis estreou-se deixando impressão de ter uma óptima relação com a bola mas, tal como Suárez, não foi servido como seria de esperar para mostrar qualidades, sendo evidente uma compleição física impressionante.  Quaresma, "castigado" pela mudança operada na defesa, teve finalmente os seus primeiros minutos, ainda que escassos.

Foi assim "comprida" a missão primordial desta deslocação ao coração do Minho: demorou a arrecadar mas estes três preciosos pontos são vitais para seguir na perseguição do regresso o mais rapidamente ao primeiro lugar do pódio. 

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Sete anos que mudaram o Sporting


Assinalaram-se ontem os sete anos da eleição de Frederico Varandas, sucedendo a Bruno de Carvalho num momento especialmente conturbado para o clube. Não foram fáceis os primeiros anos e ninguém em 2020, quando junta Rúben Amorim a Hugo Viana, que na época seguinte estaria a celebrar o titulo de campeão nacional. Quem olha para o clube de então encontra poucas mais semelhanças do que o equipamento e o leão no símbolo. Até o estádio já não é bem o mesmo. 

Se dúvidas houvesse sobre a grande mudança operada no clube quem melhor para o certificar que os nossos rivais: Para eles o Sporting deixou de ser olhado pelos  como o "grande que precisamos que seja mais forte" para passar a ser o alvo a abater e quer quer por um outro como o clube que tudo controla. Ao ponto de este ano terem apostado a cave com o intuito de regressarem aos títulos. 

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Modalidades: revista da semana

E continuam as vitórias nas modalidades. Depois da Supertaça do Andebol, perante o FC Porto desta vez foi o Futsal que venceu a Supertaça ganhando ao Benfica. Foi em Gondomar que se disputou a Supertaça de Futsal tendo os leões conquistado a sua 12ª Supertaça vencendo o Benfica por 6-1, com 4-0 ao intervalo. Foi um jogo com uma arbitragem altamente rigorosa e com quatro minutos jogados já os leões tinham dois jogadores amarelados, um deles no banco. Num jogo equilibrado com sete minutos jogados Pauleta fez um excelente remate que esbarrou no poste, mas aos oito minutos e meio Merlim, na transformação de um livre, abriu o marcador. Aos 10 minutos de jogo é assinalada a quinta falta aos nossos adversários, o que leva o seu treinador a pedir um desconto de tempo, mas a agressividade dos seus jogadores manteve-se e nem um minuto depois é mostrado um cartão vermelho a um seu jogador. No livre directo respectivo Merlim não conseguiu bater o guarda-redes adversário. Quase de seguida também Nuno Dias pediu um time-out e não sabemos se derivado das suas palavras vinte segundos depois Diogo Santos termina uma excelente jogada colectiva fazendo o 2-0. A cinco minutos do intervalo, consequência da sua excessiva agressividade é assinalada nova falta aos nossos oponentes, e no livre directo respectivo Tomás Paçó faz o 3-0, para, já no último minuto da 1ª parte, em outro livre directo, fazer o 4-0 que se verificava ao intervalo. A 2ª parte continuou equilibrada mas com as melhores oportunidades a pertencerem aos leões que tiveram duas vezes a bola nos postes da baliza, uma por Rocha e outra por Wesley mas pelo meio Taynan fez o 5-0. Nos cinco minutos finais o Benfica passou a jogar com o guarda-redes avançado. A 4 minutos do fim foi marcada a quinta falta aos leões, o que fez Nuno Dias pedir novo desconto de tempo, mas a pouco mais de um minuto do fim é assinalada nova falta, que fez que no respectivo livre directo os adversários conseguissem o seu golo de honra, mas que não deu para que a diferença de cinco golos fosse diminuída porque, já no último minuto, Bernardo Paçó aproveitou a baliza adversária deserta para fazer o 6-1 final. Grande entrega e grande companheirismo destes excelentes jogadores originaram mais uma importante vitória. O próximo jogo dos leões do futsal será na próxima segunda-feira 8 indo até Torres Vedras defrontar o Torreense no jogo da 1ª jornada da Liga Placard. 

Também as leoas do futsal feminino já começaram a sua época tendo disputado o primeiro jogo de preparação na Póvoa de Santa Iria, na casa do Povoense com quem perderam por 0-2. O segundo jogo, já mais a sério, foi a recepção no PJR ao GDU Caxienses para disputa do Trofeu Stromp tendo vencido por 9-0. No passado fim-de-semana foram até ao Norte para efectuarem mais três jogos de preparação. Em Pinhel defrontaram e venceram o Oliveira do Bairro SC, por 2-1, e Os Pinhelenses por 1-0. No domingo em Vila do Conde defrontaram o GD Árvore com quem empataram 2-2. O próximo jogo será a recepção ao Torreense no sábado 6, no PJR, e referente à 1ª jornada da 1ª Fase / Série Sul do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, onde as leoas do futsal estão incluídas nesta época. 

No domingo disputou-se em Matosinhos a Final da Supertaça Ibérica de andebol onde os leões defrontaram o Barcelona tendo perdido no desempate por livres de 7 metros por 3-4 depois de um empate 31-31 no tempo regulamentar. A marcha do marcador mostra bem o equilíbrio com que se disputou o jogo. E houve empates até aos 6-6, e dos 8 aos 10, quando a nossa equipa conseguiu fazer 13-10, a maior diferença de todo o encontro, chegando ao intervalo com 15-13. A 2ª parte começou mantendo a diferença de 2/3 golos até aos 19-16, altura em que os catalães recuperaram até empatarem aos 19, mantendo-se empates sucessivos até aos 23, quando os nossos adversários conseguiram 23-25, mas os leões recuperaram para se seguirem empates até aos 29, e saltarem para 31-29 a dois minutos do fim. Mas o Barcelona conseguiu empatar a 20 segundos do fim. Ricardo Costa pediu um desconto de tempo para delinear a última jogada leonina mas o guarda-redes catalão conseguiu defender o remate de Martim Costa mas que sofreu falta, que os árbitros assinalaram. Kiko Costa apanhou a bola e marcou o livre rapidamente mas tinha um adversário a menos de dois metros que cortou o remate. Essa posição implicava a sua exclusão e a marcação de um livre de 7 metros. Mas a dupla portuguesa de arbitragem, continuando o seu comportamento ao longo de todo o encontro, mais parecendo ao que estamos habituados nos jogos particulares em Espanha arbitrados por locais, não querendo cumprir as regras foi ao vídeo inventar que Kiko tinha levantado o pé quando marcou o livre. Já tinham conseguido expulsar Mamadou Gassamá quando aos 19 minutos desta 2ª parte o nosso jogador, perante uma entrada do ponta adversário, se afastava para evitar o contacto e evitar um possível livre de sete metros, e o opositor atinge com o seu pé o pé do Gassamá que se ia a afastar. Também a cinco minutos do final ordenaram a exclusão por dois minutos de Salvador, sem ninguém perceber porquê. E durante todo o jogo situações rigorosamente iguais eram decididas consoante a cor das camisolas sempre a favor dos forasteiros. Com esta decisão foram as equipas para o desempate através da marcação de livres de 7 metros. Nos primeiros livres ambas as equipas falharam, sendo o nosso rematado por Orri Porkelsson, depois os espanhóis não falharam mais nenhum e, depois de Salvador, Kiko e Jan Gurri terem convertido os seus, Carlos Alvarez não conseguiu converter o seu. Durante o desafio Kiko Costa e Orri Porkelsson ambos com 6 golos e Victor Romero com 4 foram os melhores marcadores leoninos. 

No sábado os leões tinham disputado a meia-final com o CB Ademar Leon a quem venceram por 42-27, com 18-13 ao intervalo. O desafio começou equilibrado com golo-cá-golo-lá até ao 3-3, altura em que os leões saltaram para 6-3 e foram aumentando a vantagem que passou por 10-6, quando o treinador forasteiro se viu abrigado a pedir um time-out mas que pouco resultou atingindo o marcador 15-9, 17-11 momento em que os espanhóis reduziram para 17-13, quando Ricardo Costa pediu o seu habitual desconto de tempo preparando a jogada final do período, terminando a 1ª parte com 18-13, e com os árbitros a excluírem por 2 minutos Victor Romero, no último segundo. Na jogada inicial da 2ª parte no ataque do Ademar mais um leão excluído por 2 minutos, desta vez Moga, que obrigou a nossa equipa a defender apenas com quatro jogadores de campo. Mas mesmo nesta inferioridade de jogadores de campo os leões conseguiram aumentar a vantagem para 20-14. Continuaram os leões a controlar o jogo e a aumentar a vantagem chegando aos 23-16, obrigando o treinador espanhol a pedir um desconto de tempo, pondo a equipa a jogar 7x6, mas que não deu qualquer resultado continuando o marcador a alargar passando por 27-18, 30-20 e quando chegou aos 33-23, novo desconto de tempo para voltar a jogar com guarda-redes. Continuou a nossa equipa a controlar o encontro, a rodar todos os jogadores e a dilatar a vantagem que passou por 39-25 para terminar nos 42-27 finais. Carlo Alvarez com 7 e Kiko com 6 foram os leões que mais golos marcaram neste desafio.

Nesta quarta-feira voltaram os leões do andebol a jogar indo até ao Funchal defrontar o Marítimo no jogo da 1ª jornada do Campeonato Placard, regressando com uma vitória por 36-29, com 18-15 ao intervalo. Foi um jogo em que tirando os minutos iniciais com o Marítimo a chegar ao 1-3, rapidamente os nossos jogadores recuperaram empatando aos 3-3, ao que se seguiram empates até aos 6-6, quando os leões começaram a ganhar avanço chegando aos 8-6, que passaram para 11-8 e 16-11, tendo os madeirenses recuperado até 16-14, terminando a 1ª parte com 18-15. Na 2ª parte o Marítimo, que jogou todo o jogo em 7x6, continuou a arriscar que a cada golo obtido rapidamente sofresse a resposta, e o marcador continuou a aumentar a nosso favor, passando por 21-17, 23-18, 26-20, 32-24 até aos sete golos de diferença final. Kiko com 10 golos foi o melhor marcador leonino, seguido por Salvador com 7, sendo que a maioria foi resultante da reposição da bola em jogo após golo sofrido, e por Martim Costa com 6 golos.O próximo jogo dos leões do andebol será na próxima quarta-feira 10 na Roménia onde vão defrontar o Dínamo Bucareste na 1ª jornada da EHF Champions League.

Também o basquetebol fez outro jogo de preparação desta vez em Palencia, onde foi apadrinhar a estreia nesta época do Super Agropal Palencia, equipa da 1ª FEB, antiga Liga Ouro, 2ª divisão espanhola, saindo derrotado por 97-109, com 56-51 ao intervalo e os parciais de 33-28, 23-23, 21-33 e 20-25. Neste desafio verificou-se o regresso do nosso antigo jogador João Fernandes. Esta equipa tem anunciado para sábado 6 novo jogo em Espanha, desta vez em Cáceres com a equipa local.  

Autor. 8 

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Como fazer um mercado em três prestações: tarde, nunca e a más horas.


Foi um verdadeiro anticlímax o fecho de mercado de verão. É muito difícil de aceitar que depois dos tristemente célebres casos ocorridos com Rjkard (1988) e Adrien (2017) o nome do Sporting volte a estar associado a um rotundo falhanço na inscrição de um jogador. Depois de tantos meses pela frente (pelo menos desde maio) para o clube atacar o mercado de forma a consolidar a sua posição dominante, acaba por dar uma fraca imagem como organização e falhar com estrondo o fecho do reforço do plantel. Era isto que se pedia depois da dobradinha e sobretudo do bi-campeonato, mexer pouco, mas mexer bem. Com um plantel quase todo a transitar da época anterior e sabendo-se antecipadamente da saída de Gyokeres, pedia-se sobretudo minucia, havia tempo e dinheiro.

Reforçar tarde 
Ora o primeiro mau sinal ficou dado com o tempo despendido na substituição do sueco. O Sporting apresentou-se na disputa da Supertaça apenas com Harder na frente e Suárz acabado de aterrar. Sem surpresa, a equipa denotou estar curta apenas com o dinamarquês, que entretanto já nem cá mora, estando agora no seu lugar essa espécie de D. Sebastião Grego de seu nome Ioanidis. 


Reforçar nunca
É também muito difícil de aceitar que o Sporting vá para a segunda época com uma lacuna por preencher, a de um elemento para a esquerda do ataque e alguém que deixe o Pote de vez em  a embalar as suas meninas. Foi uma verdadeira novela a viagem que começou no Yeremai e acabou na não vinda nem de Kevin nem de ninguém. Compreende-se as escolhas, qualquer um dos jogadores mencionados fariam o Sporting dar o salto qualitativo que se procurava. Já não se compreende que tudo tenha ficado para os derradeiros momentos, sem acautelar o que viria a suceder e que é sempre possível de acontecer em qualquer negociação.

Reforçar a más horas  
Não é muito difícil de imaginar o que aconteceu com a pretensa aquisição de Jota. O jogador estava disponível, mas o Sporting deve ter entendido, e quanto mim bem, que o perfil dos jogadores do parágrafo acima era o mais adequado às necessidades do clube. Com o ruir do negócio com Kevin / Shaktar o Sporting vai para o último recurso já em posição de grande fragilidade, mais ainda por se saber da personalidade de Marinakis, o dono do Nottingham. A falta de um simples email ficará registada no anedotário das transferências. Pena foi que não tenha acontecido o mesmo quando fomos buscar o “pinheiro” Tahles ou até mesmo o Biel no passado inverno.

Conclusão 
O plantel do Sporting tem qualidade suficiente para lutar pelo título. No entanto, ficou a sensação de que era preciso subir a fasquia. Investir para criar condições reais de conquistar o tricampeonato, sem depender apenas da sorte. Porem este mercado foi realizado sem grande direção, sem reforços que representem verdadeiros upgrades e sem visão estratégica. Ficou a sensação de que, estando reunidas as condições ideais para dar um salto de qualidade e aumentar as soluções disponíveis, o clube acabou por não aproveitar plenamente a oportunidade. Aguarda-se por uma explicação do clube, a fonte pode ser Comic Sans, mas de preferência sem o 
Every_Day Be Better

Quem tem razões de sobra para não se dar por satisfeito é o treinador Rui Borges. Pelo segundo mercado consecutivo a dita estrutura deixa-o de com uma mão à frente e outra atrás.Veremos o que acontece até dezembro.  

domingo, 31 de agosto de 2025

Leões em Mercúrio retrógrado


O clássico pode-se resumir em dois momentos de sorte (ou azar, neste caso para o Sporting, daí a referência ao conceito astrológico do título, relacionado com momento de menor fulgor e sorte):

  • A poucos minutos do fim da primeira parte é perdoado um derrube de Geny Catamo que daria um penalty. O lance é claro, os jogadores estão isolados, pelo que o árbitro João Gonçalves nem precisaria de VAR. Optou por "não ver" e o colega no VAR era o... Rui Costa. 
  • O Sporting sofre dois golos em pouco mais de um par de minutos, já com a segunda parte a decorrer e ainda por cima quando vivia o seu melhor período no jogo. A equipa sentiu o golo, ainda conseguiu marcar, mas já não voltou a estar no controlo do jogo como até aí.

Convenhamos que o adversário se revelou muito melhor preparado do que nos dois anos anteriores. O treinador mesmo sendo novo no clube, em pouco tempo já conseguiu impor as suas ideias. Por outro lado, o Sporting que ainda vive um momento de transição, após a saída do seu elemento mais importante das duas últimas épocas, revelou algumas fragilidades defensivas, uma delas determinantes no sofrimento do golo inaugural. No ataque não conseguiu que a melhor arma que possui neste momento - a ligação Pote / Trincão / Suárez  - funcionasse em plenitude porque os dois primeiros nunca conseguiram espaço para progredir em posse pelo centro. Nas alas faltou precisão e acutilância a Geny e na esquerda Mangas esforçou-se, mas sem beneficiar de ajuda de Pote.

Mal seria se ao quarto jogo houvesse razões para desesperos ou até deitar a toalha ao chão. Mas é indiscutível que o Sporting perdeu quatro pontos (3 da derrota mais um por perder com o adversário directo) que vai ter que os recuperar. Considerando as grandes diferenças para os restantes adversários fora do rol dos grandes, é muito provável que vá ter que fazer aquando da viagem ao Dragão, o que não nunca seria fácil, mas se a isso estiver obrigado, será uma tarefa ainda mais árdua. 

Não foi um jogo brilhante do ponto de vista colectivo e do ponto de vista individual o destaque vai para o sub-rendimento quase geral, a que se terá eximido o capitão Hjulmand a larga distância de todos os demais.

Quanto à arbitragem, não é por acaso que há quem chame a João Gonçalves o novo Soares Dias. A mesma sonsice, sempre com o ar sereno e isento de remorsos, mesmo quando sabe que está a inclinar o campo. Sobre o penalty perdoado já falei acima, fora uns quatro cantos, quase todos quando o Sporting se superiorizou ao adversário, que transformou em confortáveis pontapés de baliza. De certeza que vai longe. Tão longe como o seu colega no VAR Rui Costa, que depois de uma carreira medíocre e de folha de serviços "prestados ao Sporting" bem preenchida no campo, agora quer acrescentar ao curriculum os feitos a olhar para o ecrã. Tem dado resultado a pressão exercida sobre a arbitragem desde que conseguimos com todo o mérito chegar ao bi-campeonato.

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Konrad a (H)arder


Foi num fósforo que a ligação de Konrad Harder ao Sporting se precipitou. Quando nada o faria esperar, o jovem dinamarquês está na porta de saída, o que só não acontecerá se o Sporting não arranjar nenhum substituto. Esse parece já estar escolhido mas, se a predisposição do presidente do Panatinaikos for a mesma do ano transacto, teremos a segunda temporada de uma novela de final pouco feliz. Novela essa que se vem juntar à de Yeremai e às outras que entretanto já conheceram o seu epilogo. É um facto estranho, mas a verdade é que até a saída do melhor avançado dos últimos anos e um dos melhores europeus da actualidade foi marcado por esta tendência folhetinesca que parece assombrar cada transacção.

O Jogador

A intenção de Harder escolher novas paragens é facilmente entendível: a oferta da camisola 9 não veio acompanhada da titularidade e, pelo menos a avaliar pelos jogos iniciais, também não alterou o seu estatuto de suplente que entra nos escassos minutos finais quando o jogo está decidido ou quando ainda há problemas de dificil resolução. O jogador não parece aceitar de bom grado a posição e decide partir. Pode-se questionar lucidez da decisão, porque não parece crível que vá ter um estatuto diferente no clube que parece ser o seu destino: o Milão. Daí que, mesmo considerando que é apenas uma especulação, seja legitimo pensar que poderá haver mais do que parece à primeira vista, porque falamos de um jogador acarinhado pelos adeptos e, aparentemente, bem relacionado com os colegas.

O Sporting

Foi também surpreendente a forma como o Sporting facilitou a transferência de um jogador de quem esperava muito, ou não teria pago há uma ano muito acima do valor do mercado por um jogador de apenas dezanove anos. O que então pareceu é que mais do que o valor facial o Sporting reconheceu no jogador um enorme potencial para fazer crescer e dele retirar rendimentos desportivos e financeiros elevados. Não teve a mesma postura com Hjulmand ou até mesmo com Catamo, de quem se diz ter recebido propostas a rondar os vinte milhões de euros. Ou porque deixou de reconhecer esse potencial - não o fez reflectir na conta final, como o FC Nordsjaelland fez há um ano - ou porque não quer ter um jogador contrariado numa situação que tenderia a apodrecer, ou porque entende que é uma oportunidade de subir o valor disponível para a posição, indo novamente ao mercado, o Sporting não parece ter feito muita questão de segurar o jogador.

O Treinador

Rui Borges ficou com um post it amarelo colado na testa a dizer "o Harder é um trapalhão". Foi sem dúvida um momento infeliz. O treinador tem a seu favor estar no final de um jogo assaz esgotante claramente afectado pelo resultado e pelo filme de terror que foi final do jogo. (O Braga haveria de empatar o jogo no final). Mas não lhe chamou apenas trapalhão, disse que ele "tinha dado pouco ou nada ao jogo", dispensando uma máxima que deve acompanhar quem tem a ingrata missão de ser treinador, mas que para ela tem que estar preparado: "elogios públicos, criticas privadas". É uma forma de, entre outras, preservar as relações, algo que parece que se terá perdido a partir daqui. A verdade é, depois da partida de Amorim, Harder teve muito menos minutos de jogo, o que leva a crer que o treinador não confiava nas suas qualidades e a saída do jogador sem a sua oposição parece funcionar como uma confirmação.

O Substituto

Enquanto este post é redigido parece que está encontrado o substituto de Harder: Ioanidis. É um velho desconhecido nosso, marcado pelas peripécias de uma contratação falhada que nos havia de trazer Harder. É um jogador de vinte e cinco anos marcado por uma boa época, seguido de um ocaso embaraçoso. Inclusive perdeu este ano o estatuto de titular, o que leva a questionar se é a escolha certa, ainda mais pelo preço de que se fala, algo a rondar os vinte milhões de euros. 

Se as suas qualidades estiverem intactas e as conseguir por ao serviço da equipa, não tenho qualquer dúvida que o Sporting no imediato sai a ganhar. O grego tem muito mais para já no  do que o dinamarquês. É um avançado maduro, internacional A pelo seu país, tecnicista, não sendo tão explosivo como aquele sueco que nos deixou saudades, sabe explorar muito bem tanto as rupturas em profundidade, como ser associativo, baixando para receber  em apoio e deixar a equipa subir. E capaz de disputar a titularidade com Suárez se conseguir extrair o seu melhor futebol. O Sporting ficaria com dois bons avançados.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Modalidades: revista da semana


E as modalidades voltaram! E voltaram com vitórias. No sábado em Sines os leões do andebol disputaram com o FC Porto a Supertaça e venceram por 36-29, com 20-15 ao intervalo. Foi um jogo que começou muito equilibrado com golo cá - golo lá, com empates sucessivos até aos 10-10, altura em que o treinador portista pediu um desconto de tempo, mas quem se aproveitou dessa paragem foi Ricardo Costa, porque quando o jogo recomeçou os leões chegaram aos 12-10 aquela que era, até ao momento, a maior vantagem do encontro, e a partir daqui a vantagem leonina foi aumentando, passando por 15-12, e por 18-14 para chegar ao intervalo com uma vantagem de cinco golos. No início da 2ª parte os leões continuaram a aumentar a diferença atingindo 26-19, vantagem que se foi mantendo semelhante até aos 29-23, altura em que, causado por varias exclusões de 2 minutos de jogadores nossos, os adversários conseguiram reduzir para 29-26. Nessa altura Ricardo Costa pediu um desconto de tempo que acalmou os nossos jogadores que passaram para 31-26, 33-27 atingiram 35-28 para terminar nos 36-29 finais. Nos leões brilhou a grande altura Kiko Costa que obteve 9 golos, sendo que dos primeiros 10 golos do Sporting 5 foram de sua autoria. Também Salvador Salvador, Carlos Álvarez e Natan Suarez estiveram bem com 4 golos cada. 

Este já foi o sétimo jogo dos nossos andebolistas de que tivemos conhecimento. Durante o estágio em Serpa defrontaram o Avanca a quem venceram por 40-19. Depois foram até Pontevedra para a disputa do Torneio Interpontes, onde defrontaram o Cangas a quem venceram por 35-28 e o Dínamo de Bucareste com quem empataram 26-26, mas no desempate por livres de 7 metros foram derrotados por 3-5, ficando em 2º lugar no torneio. Seguiu-se a recepção ao Belenenses no Pavilhão João Rocha para a disputa do Trofeu Stromp que terminou com mais uma vitória, desta vez por 43-28, com 21-10 ao intervalo. Foi a apresentação aos adeptos da equipa para esta época com as novidades de Emil Berlin, Carlos Alvarez, Victor Romero e Filipe Monteiro. E sem Pedro Portela que voltou a partir para longe. Voltaram os leões do andebol a viajar, indo até França para em Landerneau realizarem dois jogos para o torneio Challenge Christophe Caraty onde defrontaram o Dunkerque que venceram por 39-27 e o Fenix Toulouse que também venceram com o resultado de 34-25. Voltam os nossos andebolistas a jogar no próximo fim-de-semana indo a Matosinhos para disputarem a Supertaça Ibérica, onde no sábado 30 defrontarão no jogo das meias-finais o Ademar Leon para no domingo defrontarem o Barcelona ou, novamente, o FC Porto consoante os resultados de sábado.

Também o futsal regressou com vitórias. Os leões do futsal acabaram o fim-de-semana a vencer o Record International Masters Futsal, torneio habitual de abertura da época, disputado em Portimão, derrotando no segundo jogo o Barcelona por 5-2, depois de estar a perder ao intervalo por 0-2. Foi um jogo muito disputado com grande pressão defensiva de ambas as equipas, mas com alguma felicidade aos seis minutos o Barcelona obteve o seu primeiro golo num alívio de pontapé para a frente do seu guarda-redes, que acabou por isolar um seu elemento que conseguiu bater Henrique Rafagnin, o nosso guarda-redes na primeira parte. Um minuto depois uma má troca de passes entre os dois leões mais recuados permitiu novamente um catalão a aparecer isolado perante Henrique que nada pode fazer para evitar o segundo golo adversário. Até ao intervalo continuou o jogo muito disputado mas sem nada mais de relevância. A 2ª parte continuou muito disputada mas também mais faltosa. Com 10 minutos jogados Taynan, na marcação de um livre, passa a bola a Merlim que com um potente remate de fora da área faz o nosso primeiro golo. Um minuto depois o Barcelona comete a sua 6ª falta e Merlim na marcação do respectivo livre empata o desafio. A menos de cinco minutos do fim Gonçalo Portugal, o nosso guarda-redes da segunda parte, defende uma bola e faz um passe longo para Ruben Freire, que com outro excelente passe isola Taynan que não perdoou fazendo o 3-2. No seguimento deste golo o treinador catalão pediu um desconto de tempo e pôs a sua equipa a jogar com guarda-redes avançado. Arriscou mas não lucrou, pois a 3 minutos do fim Wesley desarma um adversário dentro da nossa grande área e rematou directo para a baliza deserta fazendo o 4-2, e 17 segundos depois é Taynan que o imita fazendo o 5-2 final. Esta vitória além de provar toda a categoria técnica da nossa equipa, demonstra também a capacidade psicológica dos seus elementos, pois não é qualquer equipa que se vê a perder por dois golos contra uma equipa como o Barcelona e consegue continuar a lutar para virar o resultado.  

No jogo de sábado os leões venceram o Parma Futsal por 4-1, com 2-1 ao intervalo. Foi um jogo equilibrado até meio da 1ª parte quando os leões conseguiram 2 golos em dois minutos. Com 9 minutos jogados Tomás Paçó combina muito bem com Diogo Santos num “passe-e-vá” e faz o 1-0 para dois minutos depois Rocha receber um bom passe de Bernardo Paçó e com uma excelente rotação dentro da área aumentar para 2-0. Já no último minuto da 1ª parte os espanhóis conseguiram o seu golo. Na 2ª parte aos 6 minutos Diogo Santos termina no nosso terceiro golo uma boa combinação com Bruno Pinto, depois de este ter desarmado um adversário. E aos 8 minutos Ruben Freire com uma boa assistência de Wesley faz o resultado final.  

O futsal leonino já se tinha apresentado com a disputa do Trofeu Stromp onde defrontou o Eléctrico, de Ponte do Sor, que venceu por 10-2, com 5-0 ao intervalo. Foi um jogo em que a superioridade foi enorme, como se percebe pelo resultado, e onde deu para mostrar os novos elementos Bruno Pinto e Felipe Valério, bem como os regressados, após empréstimos, Pedro Santos e Bruno Maior. Foram depois até Oeiras para a disputa da Oeiras Valley Cup, que venceram depois de derrotarem o Sporting de Paris por 7-3 e os Leões de Porto Salvo por 5-2. O próximo jogo dos leões do futsal será a disputa da Supertaça no dia 3 de Setembro em Gondomar a defrontar o Benfica.

Também o basquetebol se apresentou pela primeira vez, quando na quinta-feira foi até Sines colaborar com a Selecção Nacional, no seu último jogo de preparação, antes de ir até Riga disputar o Eurobasket, cujo primeiro jogo será na quarta-feira dia 27. Como seria previsível a Selecção venceu por 82-100. Mas este resultado é um pouco enganador pois a menos de cinco minutos do fim a diferença no marcador era de apenas 3 pontos (80-83) e um parcial de 2-17 nos últimos minutos é que provocou o desnível final. Ao intervalo os leões venciam por 43-41, resultante dos parciais de 23-27 e 20-14 nos dois primeiros quartos. No 3º quarto a Selecção passou para a frente com um parcial 25-31, mas foi realmente nos minutos finais do 4º quarto, parcial de 14-28, que disparou a diferença, algo exagerada com que terminou o desafio. Pode-se aceitar esta queda no período final do desafio pensando que a Selecção tem de estar muito próximo do seu melhor valor e a nossa equipa estava com uma semana de treino. Além que Diogo Ventura e Francisco Amarante, novo elemento da nossa equipa, terem jogado pela Selecção, também André Cruz ainda não recuperou para poder jogar. E a nossa equipa de basquetebol é praticamente toda nova. Além de Diogo Ventura e André Cruz apenas ficaram da equipa da época passada o jovem moçambicano Uwais Razaque e o muito jovem Denis Cherepenko. Saíram 9 jogadores, entre os quais os sete estrangeiros. São nove os novos elementos sendo seis estrangeiros. Neste desafio salientaram-se Malik Morgan que obteve 22 pontos e Stephan Swenson que conseguiu 20 pontos e 7 assistências.

Autor: 8 

domingo, 24 de agosto de 2025

Pote, um artista Nacional na Madeira

Tenho referido entre amigos que, por vezes, ainda sentia alguma incredulidade com facto de termos alcançado o bi-campeonato mergulhados no infortúnio de tantas lesões em catadupa de jogadores tidos como fulcrais. Ora se alguém tinha dúvidas sobre o mérito do titulo conquistado perante tantas contrariedades ontem Pote deixou muita gente a pensar quão mais fácil teria sido a nossa tarefa se não tivesse estado ausente praticamente meia-época. 

Pote é um jogador extraordinário, de características muito peculiares, com qualidades únicas, que lhe permitem ser simultaneamente um bom médio construtor ou um finalizador prolífico, o que já lhe permite estar entre os melhores vinte goleadores de sempre do Sporting. Tê-lo conseguido em claro esforço, depois de um aparente entorse provocado pelo péssimo estado do relvado, ainda torna o seu feito ainda mais extraordinário. Há claramente um Sporting melhor quando Pote está na plenitude dos seus recursos. 

Pote é talvez o melhor jogador, o jogador mais importante no conjunto dos anos que mudaram o Sporting desde o regresso aos títulos. Um jogador acima da média, dos mais importantes a actuar em Portugal nestes cinco anos que leva de Sporting. Infelizmente isso nem sempre tem sido tido em conta por alguns sectores, sejam eles adeptos, média ou selecionadores nacionais. O seu número de internacionalizações e de chamadas à selecção nacional são dignos de espanto. Mais ainda se atendermos a jogadores que o precedem em número de convocatórias e que entretanto desapareceram no horizonte.

Quanto ao jogo ante o Nacional que nos traz aqui, o resultado acaba por ser muito mais simpático do que o jogo propriamente dito. Este começou logo mal, com um golo sofrido de cabeça, com a particularidade do respectivo autor ter feito uma falta poucos tempo antes que o podiam ter levado ao banho mais cedo ou, dependendo da interpretação, pelo menos amarelado e um livre no limite da área madeirense. Para ilustrar as nossas dificuldades, apenas chegamos à vantagem quando faltavam apenas quinze minutos para o final do jogo. A inspiração individual de Pote falou mais alto do que o nosso jogo colectivo, que registou pouco esclarecimento particularmente no último terço, particularmente na hora de finalizar. 

Algumas notas soltas sobre o jogo:

- O golo sofrido não deixou Rui Silva bem colocado na fotografia mas, se juntarmos outra oportunidade idêntica dos madeirenses, que poderia ter dado o 2-0 no final da primeira parte, a maior preocupação estará na aparente vulnerabilidade no jogo aéreo, agora que se regista a ausência de Diomande.

- No reverso da medalha está a importância crescente na construção do nosso jogo por parte dos dois centrais, Debaste e Inácio. O segundo já vai com duas assistências em três jornadas, o que poderia deixar alguns criativos um pouco embaraçados.

- Mangas continua a desempenar bem o papel de jogador útil e até com alguma distinção. Na primeira parte pouco esclarecida foi o melhor elemento. 

- Cem jogos de enorme qualidade e liderança de Hjulmand. Uma sorte ter um jogador com as qualidades técnicas e humanas como ele. 

- Morita continua a ser fustigado por um calvário infindável de lesões que claramente lhe diminuem a qualidade do seu desempenho.

- Kochorashvili demonstrou na prática as razões da sua contratação, teria dado imenso jeito se tivesse chegado no anterior mercado de inverno.

- Trincão não esteve tão vistoso como nos jogos anteriores mas nem por isso foi importante. Por exemplo no trabalho de formiguinha a gerar equilibrios em momentos de algum perigo.

- Suarez não marcou e isso ficou a dever a ele mesmo. Não tendo sido eficaz foi determinante na ligação do nosso jogo  e no hattrick de Pote.

- Harder disse presente e provavelmente adeus também. O golo define bem algumas das suas qualidades que, pelo que se vai sabendo, irá aprimorar noutros sitios mais distantes de Alcochete. Falaremos disso oportunamente. 

- A arbitragem acabou por influenciar o curso do resultado pelo momento acima relatado, logo no dealbar da partida. Mas sempre viu melhor que alguns zarolhos que falam de futebol mas não sabem o que é uma carga de ombro.

Três jogos, três vitórias, com uma dúzia de golos marcados e apenas um sofrido. Que melhor inicio de temporada podíamos pedir?

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

De Mangas arregaçadas

Foi de Mangas arregaçadas que o Sporting regressou ao agora em renovação estádio José Alvalade. De mangas arregaçadas e cheio de pressa – leia-se empenhada – em resolver que a equipa iniciou o jogo e seria precisamente Ricardo Mangas a inaugurar o marcador. Uma estreia feliz, de um jogador que entrou “por baixo” nas expectativas e já as terá superado, provavelmente até as suas próprias.

 O jogo “acabaria” pouco depois, com a agressão, mesmo que sem intenção, e consequente expulsão de um jogador arouquense, por sinal o seu avançado e, se os visitantes não havia ainda visto a baliza de Rui Silva esta ficou-lhes mais fora do alcance. O Sporting também abrandou um pouco, até perceber que ainda havia jogo para jogar e golos para marcar que, nas contas finais, podem ter sempre alguma ou até muita relevância. E por aí foram, de bis em bis (de Mangas, Trincão e Suarez) até à meia-dúzia final.

Por falar em Suarez, o seu pecúlio, que já vai em 2 golos, podia ser ainda maior. Mas é indiscutível que, olhando para o que foram os jogos da pré-época, era o cimento que faltava para ligar o nosso jogo atacante. Mas não se ficou pelas combinações com os parceiros, a forma como pressiona o adversário torna as tarefas do adversário mais difíceis e a equipa mais sólida.

O jogo marcaria ainda as estreias em Alvalade de Vagianidis (com uma bela assistência) Korshashvili e Allison. O grego deve ficar com o lugar e Korshashvili disputará com Morita quem jogará mais minutos, sendo que a vantagem para já é do japonês.

Ao fim de duas jornadas o Sporting está no lugar onde mais o gostamos de ver. É ainda muito cedo, mas entrar bem na Liga é além de um factor de confiança também um aviso à navegação: o campeão não está disposto a abdicar do lugar que conquistou sem dar uma boa luta.

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Breve reflexão sobre o sistema e a estratégia de Rui Borges


Na já tantas vezes esmiuçada "questão do sistema" mister Rui Borges ganhou o primeiro round e tem que lhe ser também reconhecido todo o mérito de ter conseguido fechar a época com chave de ouro. Com isso ganhou pelo menos o direito de introduzir as alterações que acha mais convenientes para chegar ao sucesso, que de certeza ele quer ter.

Seja por comodismo de ser mais confortável o conhecido do que desconhecido, pela resistência à mudança pela incerteza que traz, talvez fosse preferível procurar aprimorar o sistema que Rui Borges herdou e teve êxito, tendo para esse efeito um plantel para isso montado.

 Mas também é possível considerar que, para surpreender os adversários é preciso fazer coisas diferentes. E também é verdade que a isso estamos obrigados, porque “o mete a bola no Gyokeres que ele resolve acabou” e com isso são 50 golos / época. Não havendo, temos que ter algo diferente que não havia e que de preferência nos dê os mesmos golos marcados, tarefa essa a ser exercida por mais do que um jogador.

 É essa a missão de Rui Borges e o jogo com o Arouca vai ser um bom teste para nos dar uma ideia do estado de prontidão neste momento. Até porque o domínio do Sporting no jogo inicial foi tão avassalador que ficou a dúvida se tal se deveu às fraquezas do adversário ou ao poder real da equipa neste momento.


sábado, 9 de agosto de 2025

O regresso demolidor do Bi-Campeão

Foi com uma exibição de gala, em particular na primeira parte, que ficou marcado o regresso do Bi-Campeão aos jogos da I Liga. Se a derrota tangencial na Supertaça deixara um sabor amargo e pouco convincente, a inauguração do presente campeonato mostrou um Sporting esclarecido e autoritário, pecando por escassos os números que ficaram no placard final. 

A maior dúvida que este jogo deixa prende-se com o valor actual de cada equipa e quanto isso terá contribuído para o que nos foi dado assistir. Isto é, houve mais mérito do Sporting na forma como asfixiou o adversário ou demérito deste? Creio que a forma como o Sporting pressionou o Casa Pia  em todo o campo e de forma imediata após a perda da bola foi de tal forma avassaladora que foi excessiva para permitir qualquer reacção aos casapianos. A isso juntou-se uma forte dinâmica na troca de bola, imprimindo um ritmo demolidor e muito difícil de contrariar.

Numa exibição colectiva de nota alta merece destaque individual o trabalho Suárez na ligação entre linhas do ataque foi determinante e revelou um avançado diferente do que estávamos habituados mas a dizer que à mais formas de chegar à baliza. O capitão Morten foi mais uma vez imperial e a fazer desejar que o mês de agosto encerre depressa e sem o seu nome inscrito na tabela de transferências. Pote, apesar de discreto já mostrou novamente a sua importância. 

Mas o homem do jogo foi Trincão, pelo que jogou e fez jogar, selando a sua presença com uma bela exibição, um golo e uma assistência. No seu estilo discreto. Rui Borges foi outro grande triunfador, indiferente às dúvidas que se levantavam às suas opções e acreditando no trabalho que vem realizando.

A nota negativa vai para as lesões de Maxi e de Diomande, sendo a deste último talvez a que inspire mais cuidados e pode representar uma paragem mais longa. 

terça-feira, 22 de julho de 2025

Conseguir o mesmo da pior maneira possível


Gyokeres parece finalmente confirmado no Arsenal. Conseguiu assim o que queria da pior maneira porque, creio, alcançaria o mesmo sem deixar uma nódoa tão feia na memória de todos os que o que o idolatraram. Uma das melhores histórias que vi ser escritas nos relvados de Leão Rampante ao peito merecia melhor epílogo. Chega pois de lamentos, há novas e gloriosas histórias para escrever. Em frente, Sporting!

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Gyokeres: uma série "nordic noir" que parece caminhar para o fim


A novela criada com a transferência de Gyokeres para o Arsenal parece caminhar para os últimos episódios mas ainda não atingiu o epílogo. Faltam ainda definir vários pormenores, como os valores nas variáveis e a forma como eles poderão ser atingidos. E também ficam por clarificar o súbito altruísmo do empresário, de quem se diz abdicar de mais de seis milhões de euros em comissões. Esta costela de "madre teresa de calcutá" é de todo alérgica a um mundo onde o dinheiro é praticamente tudo e está acima dos princípios e da honra. Conceitos esses, tais como o reconhecimento e a gratidão, não entram nestes campeonatos. 

Uma coisa parece certa: todo o comportamento e a motivação do agente do jogador, do Arsenal e agora também do jogador ficarão longe de se perceber na sua plenitude. Saúda-se no entanto que esta série "nordic noir", que se arrasta e tem vindo a ser alimentada com rumores e pressões do empresário e amplificadas pelo seu comissionista Fabrizio Romano desde o final do ano anterior, caminhe agora para o final.

Neste processo o Sporting fez o que pôde, respondendo, na voz do seu presidente, sempre à altura, à intriga e chantagem. Faltam ainda conhecer os valores finais da transferência mas não restam dúvidas que a estratégia do representante do jogador favoreceu sempre o clube comprador, em detrimento do interesse do clube que estava a transacionar um dos melhores avançados mundiais do momento.  

Gyokeres foi um dos melhores avançados de sempre do Sporting, determinante para o ressurgimento do Sporting como um clube ganhador e dominador da Liga nacional. É-lhe devido respeito pela sua vontade de procurar novos desafios, melhores remunerações, luzes da ribalta mais brilhantes. Esses objectivos poderiam ainda assim ser alcançados com uma atitude que não ferisse a imagem de bom profissional que granjeou. Quando decide não se apresentar, incumprindo um contrato que assinou  de livre vontade e contribuindo ainda mais para o ruído revela uma nova máscara, diferente da que o tornou célebre. Alheou-se assim também  daqueles - nós, os adeptos - que durante dois anos lhe prestaram tributo aos seus dotes e o idolatraram. É o futebol moderno.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Agora sim, a época do Sporting vai começar


Com a partida iminente de Gyokeres, bem como do regresso até ao final da semana de todos os internacionais, começará a sério a época 25/26 do Sporting. Consabida que era a viagem sem regresso de férias do sueco, a importância da escolha do seu substituto será com certeza a marca definidora da época do Sporting. A sua presença estes dois anos entre nós explica em grande medida (não apenas, mas...) a razão pela qual o Sporting foi por dois anos consecutivos a equipa mais concretizadora e também o tão ambicionado regresso às celebrações dos bi-campeonatos e da dobradinha.  

A importância do avançado no sucesso do Sporting é bem evidente. Gyokeres chegou meio incógnito ao Sporting, porque marcar 22 golos ao serviço do Coventry City no Championship não pareciam anunciar o potencial que os 43 golos na época de estreia haveriam de confirmar. Com os  54 da temporada agora finda, Gyokeres registou uma produção de excelência, constante e de grande qualidade. Um desempenho de classe mundial, que inscreveu o seu nome na lista de "must have" dos grandes clubes.

Com ele o Sporting dominou a Liga Portuguesa de uma forma avassaladora, como se comprova pelos troféus conquistados e por ter estado em todas as decisões, mesmo quando não foi feliz ou não conseguiu ser eficaz. Agora, talvez mais importante do que descobrir um novo Gyokeres, terá que ser a forma como o Sporting conseguirá reinventar uma fórmula vencedora, uma vez que à ausência do sueco se somarão as novas ideias e conceitos de Rui Borges, que vai começar a escrever o que quer e sabe numa folha agora ainda em branco e já não sob a "fórmula Amorim".

O mercado também ditará as suas leis neste defeso, que ainda será longo. Sendo verdade que isso vale tanto para entradas e saídas, a nossa exposição aos mercados é grande, pelo que o apetite pelos nossos melhores torna o processo de composição do plantel ainda mais dificil. A substituição em cima da hora de jogadores como Diomande, Inácio, por exemplo, pode representar um problema. 

Não menos dificil será encontrar os nomes certos para refrescar o plantel. O nível individual actual é já bastante elevado e muito acima do que era reforçar a equipa, quando há cinco anos atrás se constituía o grupo que haveria de se sagrar campeão. Jogadores que possam entrar de caras ou disputar um lugar no onze onde normalmente jogam Rui Silva, Quaresma, Diomande, Inácio, Nuno Santos, Debast, St Just, Maxi,Hjulmand, Morita, Pote, Trincão, obrigam a aturada prospecção e sobretudo um poderio financeiro também acima do que é o habitual.

Na verdade, é com fim do reinado de Gyokeres é que começará a sério a época 2025/2026 do Sporting. A liquidez obtida com a sua venda será também determinante não apenas para a sua substituição como também para tal reinvenção que Rui Borges prometeu quando o Sporting se apresentou há duas semanas.

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Modalidades: revista da semana


Na única modalidade importante de pavilhão ainda em actividade na quarta-feira disputou-se no pavilhão da Luz o quarto jogo da Final da Liga Placard de futsal tendo os leões sido derrotados por 5-7, após prolongamento com 4-4 no fim dos 40 minutos regulamentares. Um jogo onde não actuou Tomás Paçó devido ao cartão amarelo mostrado no jogo anterior, mas que começou muito bem, pois com 10 segundos jogados Taynan, a passe de Diogo Santos, fez o nosso primeiro golo. A nossa vantagem não durou muito tempo pois, no minuto seguinte os visitados conseguiram a igualdade, já depois de terem um golo invalidado devido a no início da jogada terem cometido falta sobre Zicky, que como costume não foi assinalada, mas como resultou em golo tiveram de ir ao vídeo verificar e aí tiveram mesmo que a assinalar. Com oito minutos jogados conseguiram os adversários fazerem o 1-2, já depois de segundos antes Wesley ter conseguido evitar o golo adversário com a bola quase em cima do risco. Reagiram os leões mas a desperdiçarem varias oportunidades como Merlim a não conseguir marcar com a baliza deserta e Sokolov com um forte remate á barra. A seis minutos do intervalo foi assinalada a quinta falta dos visitados, só que cerca de um minuto antes Jacaré tinha agredido Wesley só que nada mais foi assinalado além da normal falta. A cinco minutos do intervalo Rocha voltou a empatar a partida, com um bom remate de cabeça na marcação de um canto por Wesley. E até ao intervalo continuaram os leões a acertar na madeira da baliza adversária com um remate de Ruben Freire à trave e outro de Pauleta a um poste. Na 2ª parte com quatro minutos jogados Wesley conduziu um bom contra ataque proporcionando a Taynan voltar a pôr os leões na frente, mas por pouco tempo pois quinze segundos depois voltaram os locais a empatar o jogo. Mais uma vez pouco depois Sokolov voltou a acertar na barra e a menos de oito minutos do fim Bernardo Paçó foi expulso, depois de os árbitros irem ver o vídeo, a pedido dos adversários, e terem considerado que ele tinha feito uma defesa com as mãos fora da sua área. Já quase no fim dos dois minutos de penalização conseguiram os adversários fazerem o 3-4. A quatro minutos e meio do fim do tempo regulamentar foi assinalada a quinta falta aos visitados, para pouco depois ser assinalada outra que originou o livre directo que Taynan transformou no 4-4 com que iriam terminar os 40 minutos. A menos de dois minutos do fim foi assinalada a quinta falta aos leões, para segundos depois ser assinalada outra, cujo livre directo, se fosse transformado, daria praticamente a vitória aos adversários mas que Henrique Rafagnin não permitiu, indo o desafio para o prolongamento. Começaram melhor os adversários que logo no primeiro minuto conseguiram o 4-5. Reagiram os leões que beneficiaram de um livre directo poucos segundos depois mas que Sokolov não conseguiu converter. Ainda dentro do segundo minuto conseguiu Zicky igualar a partida no seguimento de um lançamento lateral cobrado por Merlim. Até ao intervalo do prolongamento foram marcados dois livres directos contra os leões, tendo os visitados conseguido marcar um golo num deles, desempatando de novo o jogo. Na 2ª parte do prolongamento com um minuto jogado conseguiram os adversários fazer o seu sétimo golo através de um ressalto de bola. A partir deste momento passaram os leões a jogar com Merlim como guarda-redes avançado, mas o desperdício leonino manteve-se com Taynan a rematar à trave e Merlim a não conseguir converter um livre directo pelo que o jogo terminou com a derrota leonina, obrigando o quinto jogo.

O quinto jogo da Final disputou-se no domingo no Pavilhão João Rocha com a equipa leonina a não poder contar com Bernardo Paçó, resultante da sua expulsão no jogo anterior, e também sem o capitão João Matos, além de Zicky Té se apresentar todo coberto de protecções. O resultado foi a derrota por 3-4, com 2-1 ao intervalo. Ainda no primeiro minuto é assinalada uma falta a Zicky quando se preparava para receber a bola. E este pode ser considerado o símbolo do que foram as arbitragens dos cinco jogos da Final. Zicky a ganhar a sua posição de pivô e a ser agarrado e puxado por André Coelho, não sendo assinalada falta a maior parte das vezes e outras vezes ser marcada falta a Zicky. Mas mesmo assim, com pouco mais de dois minutos de jogo, Zicky fez uma boa recepção e com uma excelente rotação aplicou um forte remate que fez o primeiro golo do desafio. O jogo ficou aberto com oportunidades para ambas as equipas com os guarda-redes a impedirem golos, até que com oito minutos jogados Merlim fez uma das suas habituais derivações da esquerda para o centro, que terminou com um potente remate que pôs o marcador em 2-0. Continuou um jogo muito disputado e a dois minutos e meio do intervalo os visitantes conseguiram reduzir para 2-1, numa jogada trabalhada na saída de um lançamento lateral. A 2ª parte começou praticamente com a mostragem do segundo cartão amarelo a Merlim. Se na mostragem do primeiro cartão amarelo temos muitas dúvidas, neste num corte deslizante Merlim corta a bola com o pé esquerdo, mas derruba o adversário com o pé direito, estaria correcto se essa jogada não resultasse de um empurrão desse adversário, por curiosidade novamente André Coelho, quando Merlim pretendia dominar a bola com o peito. No período em que os leões jogavam com menos um conseguiram os visitantes empatar o desafio. Reagiram os leões e mais uma vez um minuto depois os senhores árbitros mostraram ao que vinham. Quando os leões tinham recuperado a bola e iam a conduzir em vantagem o contra-ataque os homens do apito resolveram interromper o jogo para ver o que se passava com um jogador que estava caído perto da nossa área. Continuaram os leões a tentarem voltar à liderança e primeiro Taynan tem um forte remate ao poste e pouco mais tarde é Tomás Paçó que tem um remate que termina na rede lateral da baliza. Mas a oito minutos do fim Taynan consegue o nosso terceiro golo, no seguimento de um lançamento lateral executado por Ruben Freire. A sete minutos do final os visitantes fazem a sua quinta falta, mas até ao final não é assinalada mais qualquer falta a esta equipa. A cinco minutos e meio volta Tomás Paçó a não conseguir o golo quando aparece sozinho frente a frente com o guarda-redes. A quatro minutos e meio do final os visitantes começam a jogar 5x4, que não parecia dar grandes dificuldades aos leões mesmo sabendo que os dois principais jogadores leoninos a defenderem este modelo de ataque, que são João Matos e Alex Merlim não estavam em jogo. Só que a três minutos do final uma falha grave do nosso guarda-redes Henrique Rafagnin permitiu aos adversários empatar o jogo e abdicar deste esquema atacante. Mas a dois minutos do fim a sorte voltou a bafejar o opositor que com um pontapé de longe do seu guarda-redes a bola sofreu um desvio que impossibilitou a defesa e pôs a sua equipa a ganhar. Imediatamente Nuno Dias pediu um desconto de tempo e pôs os leões a atacar em 5x4. E nestes dois minutos tiveram os leões três grandes oportunidades para empatar o jogo, mas não conseguiram marcar em nenhuma pelo que o jogo e a Liga acabou por ir para quem os árbitros tudo fizeram para que fosse. Os árbitros do futsal devem estar a ganhar mal, pois neste desafio não trouxeram água nem toalhas próprias pelo que a cada paragem era o director dos visitantes que lhes fornecia a água e as toalhas necessárias. Amizades…

Com as principais modalidades quase todas no defeso também nós, aqui no A Norte de Alvalade, interrompemos a nossa Revista da Semana das Modalidades até que o regresso de férias das modalidades o justifique.

terça-feira, 1 de julho de 2025

Parabéns Grande Sporting!


O Sporting chega aos 119 anos vivendo um dos melhores momentos da sua história. 

O NOSSO clube está forte, pujante no presente e projecta-se no futuro com justificada ambição. 

Para quem segue o clube há muito tempo viver este momento é um verdadeiro privilégio. 

Viva o Sporting!

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