terça-feira, 17 de junho de 2025

Modalidades: revista da semana


Das cinco modalidades mais importantes em Pavilhão, quatro já acabaram a sua época e apenas os leões do futsal ainda estão em actividade tendo começado no domingo a disputa da final da Liga Placard ao receberem no Pavilhão João Rocha o Benfica, tendo perdido no desempate por penaltis por 5-3, após 3-3 no fim dos 40 minutos regulamentares e 4-4 no final do prolongamento. Começaram melhor os visitantes que com pouco mais de dois minutos jogados, fizeram o 0-1 numa jogada com um passe longo do seu guarda-redes, aproveitado por um colega seu que, de cabeça, desviou a bola para a nossa área onde apareceu um visitante a rematar de primeira à frente de Bernardo Paçó. Reagiram os leões mas só dez minutos depois Wesley conseguiu igualar com um potente remate de longe, na faixa lateral. A quatro minutos do intervalo voltaram os visitantes a colocarem-se na frente do marcador, quando num forte remate lateral, Bernardo não conseguiu travar a bola. A menos de dois minutos do intervalo Nuno Dias pediu em desconto de tempo que teve efeitos imediatos pois logo de seguida Zicky repôs a igualdade quando apareceu isolado na cara do guarda-redes adversário e fez o 2-2. Os visitantes ainda conseguiram a 17 segundos do intervalo fazer o 2-3. 

Na 2ª parte começaram melhor os leões mas só ao sétimo minuto Zicky com um excelente trabalho de recepção e controle conseguiu o 3-3. Para defenderem os ataques leoninos os adversários eram obrigados a fazerem muitas faltas, só que umas eram marcadas outras não, mas de qualquer modo, a mais de 10 minutos do fim do tempo regulamentar, já tinham cometido as cinco faltas permitidas, só que nos 10 minutos restantes mais nos 10 minutos do prolongamento não lhes foi assinalada mais nenhuma falta… Apesar de várias oportunidades de golo, para ambas as equipas, não houve mais golos até ao fim dos 40 minutos. No prolongamento, com um minuto jogado, novamente os visitantes voltaram para a frente no marcador. E novamente Zicky fez o empate dois minutos depois. Uma jogada pouco depois de mais uma falta sobre Pauleta que os árbitros nada assinalaram, a bola saiu e do lançamento lateral a bola chegou a Zicky que não perdoou. A 2ª parte do prolongamento foi equilibrada com várias oportunidades de ambas as equipas mas onde temos de salientar a actuação dos dois guarda-redes. E mais uma vez os homens do apito mostraram as suas “capacidades”. A 16 segundos do fim do prolongamento assinalaram uma falta num corte limpo de Tomás Paçó que, atendendo às cinco faltas do Sporting, originou um livre directo a favor dos visitantes, que a ser convertido daria praticamente a vitória à sua equipa favorita. Mas Bernardo Paçó opôs-se com categoria enviando a bola para canto, canto este que lhe voltaria a proporcionar uma brilhante e importante defesa, e que originou a ida para o desempate por penaltis. Na marcação dos penaltis os visitantes foram os primeiros a marcar tendo convertido os cinco que lhes competiam. Os leões começaram com Tomás Paçó, seguindo Diogo Santos tendo convertido ambos. O terceiro foi marcado por Taynan que rematou contra o poste. O quarto foi convertido por Wesley, já não sendo marcado o quinto pois como os adversários tinham metido todos já estava encontrado o vencedor. O 2º jogo desta final da Liga Placard será na quinta-feira 19 no Pavilhão da Luz, estando já o 3º jogo marcado para domingo 22 no PJR. 

quinta-feira, 12 de junho de 2025

A tempestade "Gyokeres"


De repente estalou a crise no Sporting e ela tem um nome: Gyokeres. Ao contrário do que estávamos habituados, não foi uma daquelas cavalgadas a destroçar as defesas contrárias, mas tudo começa com o retirar da referência ao Sporting no seu perfil numa das redes sociais. Como adepto do Sporting - é nessa qualidade que aqui escrevo - entristece-me um pouco a atitude, que até me parece um pouco infantil. 

O nome do Sporting ficará para sempre associado ao seu percurso profissional e não é este arrufo que o apagará. Vale o que vale, não vale a pena muitas considerações morais, sabemos bem que no fim de tudo continuamos nós, haja o que houver. 

Gyokeres ficará nas minhas memórias como um dos melhores que vi na sua posição, sendo verdade que muito nos deu, mas também muito recebeu. E se pode escolher agora o clube onde seguir a carreira há uma parte indelével que deverá ao Sporting por lhe ter dado as condições que necessitava para demonstrar as inegáveis qualidades que dispõe. Não há dividas a cobrar em nenhum dos lados. Gostava, isso sim, que a ligação terminasse à altura do que cada uma das partes representam para si mesmas, mas isso será a escolha do jogador a determinar.

Não é preciso "ir a Coimbra" para perceber que se trata de uma tempestade artificial, provocada pela incapacidade do empresário do atleta de fazer o que lhe competiria e que até se afiguraria muito fácil, ante os números estratosféricos do avançado sueco. Com uma gema de tamanho calibre o dificil seria o contrário. Porém, e como sempre, quem define o valor do jogador é o "tal" mercado e, por estranho que pareça, nestes dois anos não houve propostas ou pelo menos que tenham chegado ao Sporting. Obviamente que a cláusula elevada, associada à idade e falta de provas em campeonatos mais exigentes que o Championship e a pequenina Liga Portuguesa têm funcionado como fortes dissuasores.

Creio, no entanto, que o dito mercado, isto é, os clubes mais endinheirados também não são tão autistas ao ponto de não perceberem o valor de Gyokeres e acabarão por funcionar. Infelizmente para eles, mas felizmente para nós, não será é pelo preço que gostariam de despender. Frederico Varandas deixou isso e praticamente tudo o que a este assunto diz respeito esclarecido na conversa que teve com os jornalistas. Um braço de ferro não interessa a nenhuma das partes, mas o Sporting tem do seu lado um contrato assinado de livre vontade por ambas as partes e, em último recurso, é com ele que terão que lidar jogador e empresário.

Apesar dos esclarecimentos terem deixado poucas dúvidas, desengane-se quem pense que a "tempestade" acabará por aqui. Estas matérias trazem muitos clicks e audiências, um verdadeiro maná também para os nossos rivais que, tendo acabado de nos ver celebrar um bicampeonato selado com uma dobradinha, precisam de desviar as atenções sobre os seus próprios fracassos. A nós resta-nos pouco mais do que rir das tristes figurinhas que vamos vendo aqui e ali e aguardar que o tempo ponha tudo no seu devido lugar. 

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Modalidades: revista da semana


Esta semana temos de começar por elogiar a conquista dos leões do andebol pela 4ª vez consecutiva da Taça de Portugal, e se juntarmos a conquista das restantes competições em disputa na modalidade, Campeonato Nacional e Supertaça, nesta época e na época anterior, obtemos o que chamamos de Bi-Triplete. A Final foi disputada em Santo Tirso onde os leões defrontaram o FC Porto vencendo por 28-27, com 13-15 ao intervalo. Foi um jogo muito disputado, de muita luta, com muitos 2 minutos de suspensão para ambas as equipas, e até com uma expulsão, da parte dos portistas. O jogo começou com os adversários na frente, por 2 golos até aos 3-5, quando os leões conseguiram passar para 6-5, mas voltaram os portistas a comandar o marcador e foram sempre na frente por dois ou três golos até ao intervalo, muito graças à extraordinária exibição do seu guarda-redes. Na 2ª parte começaram bem os leões que conseguiram empatar a 15, mas em nova reacção os nortenhos passaram para 15-18, o que obrigou Ricardo Costa a pedir um desconto de tempo, e que deu resultado pois os leões viraram para 19-18, o que fez o treinador portista nesta altura também parar o jogo. Com 20-22 no marcador os adversários passaram a atacar com sete, mas quem beneficiou foram os nossos jogadores que passaram para a frente com 24-22 e aumentando para 26-23. A 2 minutos do fim o Sporting vencia por 27-25, reduzindo o FC Porto para 27-26 a um minuto do fim. A 28 segundos Martim Costa faz o 28-26. Quando ainda havia 16 segundos para jogar os adversários reduzem para 28-27, passando os jogadores nortenhos a defenderem em todo o campo. Ricardo Costa pede novo desconto de tempo a 8 segundos do final, com os árbitros a avisarem de jogo passivo. Nestes oito segundos os leões ainda tiveram um remate isolado aos seis metros, mas mais uma vez o guarda-redes adversário defendeu, tendo a bola ressaltado para um colega mas que já não teve tempo para rematar com êxito.  Natan Suarez com 6 golos e Orri Porkelsson e Martim Costa ambos com 5 golos foram os melhores marcadores leoninos neste encontro, mas todos estiveram muito bem. Além da conquista de todas as provas nacionais, o brilhante comportamento na EHF Champions League, que os colocou entre as oito melhores equipas de andebol da Europa, obrigam todos os sportinguistas a darem os parabéns aos leões do andebol, pela extraordinária época que efectuaram. 

Na quarta-feira os leões do hóquei receberam no PJR o FC Porto no 3ºjogo das meias-finais dos playoff do Campeonato Placard e venceram por 7-4, com 4-2 ao intervalo. Um jogo que começou a uma velocidade incrível com Verona a fazer o 1-0, logo ao terceiro minuto, a passe de Rafa Bessa, para os visitantes conseguirem o empate um minuto depois.Com seis minutos de jogo Benedetto entala João Souto contra a tabela, falta merecedora de cartão azul, e quando este se levanta e tenta colocar-se em jogo é rasteirado com o stick pelo francês, caindo novamente. O árbitro em vez de agir correctamente mostrou cartão azul aos dois jogadores. No mesmo momento noutra parte do campo houve grande zaragata com muitos empurrões, mas sem que houvesse qualquer sanção disciplinar. Com 13 minutos de jogo Henrique Magalhães corta a bola, num passe entre adversários, arrancando para a baliza e fazendo 2-1. A menos de oito minutos do intervalo novamente Magalhães recupera uma bola, avança no rinque e assiste Toni Pérez que põe o marcador em 3-1. A dois minutos do intervalo o Sporting faz o 4-1, com as posições do 1º golo invertidas. Rafa Bessa marca a passe de Verona. Pouco depois os visitantes conseguiram o seu segundo golo, fazendo o resultado ao intervalo. Na 2ª parte no quarto minuto conseguiram os nortenhos reduzir para 4-3, resultado que se foi mantendo por largos minutos e só foi alterado a oito minutos do fim quando Nolito recupera uma bola e inicia um contra ataque que terminou com uma assistência para Roc Pujadas fazer o 5-3. A 4 minutos do fim Nolito recupera novamente uma bola, fazendo um contra ataque sozinho e colocando o marcador em 6-3. Um minuto depois conseguiram os visitantes reduzir para 6-4, para já dentro do último minuto de jogo novamente Nolito, com mais uma recuperação de bola, fechar o marcador com 7-4.

No sábado os leões do hóquei foram novamente até ao norte para defrontarem o FC Porto, no 4º jogo das meias-finais dos playoff do Campeonato Placard, tendo sido derrotados por 6-7, após prolongamento e penalties. O tempo regulamentar terminou com o empate 4-4, estando 2-1 ao intervalo. O prolongamento terminou com 5-5 e nos penalties os locais converteram dois contra apenas um dos leões. Foi um jogo muito quezilento, com um péssimo ambiente, muito criado por alguns jogadores portistas, sempre pressionando os árbitros. Começaram bem os leões e com cinco minutos jogados Rafa Bessa fez o 1-0, para aos 8 minutos e meio Roc Pujadas fazer o 2-0, aproveitando uma boa assistência de Verona. Oportunidades para os leões aumentarem a vantagem não faltaram, pois dispuseram de dois livres directos mas não os conseguiram converter, nem aproveitar os dois períodos de superioridade numérica no rinque. Já a inversa serviu para os visitados conseguirem reduzir a vantagem leonina. A nove minutos do intervalo foi mostrado um cartão azul a Toni Pérez, não conseguiram converter o livre respectivo, mas nos dois minutos que estavam em superioridade numérica, e quase a chegar ao fim desse período, conseguiram o seu primeiro golo. A 2ª parte começou equilibrada, mas no quinto minuto uma falta portista foi transformada pelos árbitros na 10ª falta leonina, mas na conversão do livre respectivo os nortenhos não conseguiram marcar e um dos árbitros parou imediatamente o jogo ao assinalar que a bola tinha ido para fora. Sem ninguém perceber porquê é mostrado um cartão azul a Rafa Bessa, que deu outro livre directo para os donos da casa que desta vez conseguiram o empate. Ao décimo minuto é mostrado um cartão azul a um portista e João Souto conseguiu fazer o 3º golo leonino, para dois minutos depois Toni Pérez, a passe de Verona, pôr o marcador em 4-2. Pouco depois é assinalada a 10ª falta portista, mas Nolito não conseguiu converter o respectivo livre. E durante os quatro minutos em que os adversários estiveram em inferioridade numérica também não conseguiram aumentar a vantagem. E a menos de seis minutos do fim é assinalada (inventada) a 15ª falta leonina onde os locais conseguem reduzir, para um minuto depois, com um remate feliz, conseguirem o empate 4-4, com que haveria de terminar o tempo regulamentar. No prolongamento foi mais feliz a equipa da casa que a um minuto do intervalo conseguiu fazer o seu quinto golo. A partir desse momento foi um pressionar dos leões para tentar reverter o resultado e já na 2ª parte do prolongamento tiveram uma boa oportunidade a menos de 2 minutos do final quando foi mostrado um cartão azul a um portista, mas João Souto não conseguiu bater o guarda-redes no livre directo. A partir deste momento passaram os leões a jogar sem guarda-redes atacando com cinco contra o guarda-redes e mais três, falhando algumas conclusões fáceis, mas a oito segundos do fim Verona com um forte remate de longe, conseguiu voltar a empatar o desafio. E o jogo chegou aos penalties. Começaram os locais que falharam o primeiro, tal como Verona o nosso primeiro marcador. Voltaram a falhar os donos da casa mas Rafa Bessa conseguiu converter. A seguir conseguiram os portistas igualar, e a partir daqui não houve mais nenhum convertido até ao fim da serie, sendo os marcadores dos leões Nolito, Toni Pérez e João Souto. Seguiu-se a fase de quando um marcasse e o outro falhasse estaria encontrado o vencedor. E foi o que aconteceu logo na primeira serie. O portista converteu e Nolito falhou o que deu a vitória neste jogo ao FC Porto.

Na terça-feira os leões do hóquei receberam no PJR o FC Porto no 5º, e decisivo, jogo das meias-finais dos playoff do Campeonato Placard saindo derrotados por 5-6, após prolongamento e penalties. O tempo regulamentar terminou com o empate 3-3, estando 2-2 ao intervalo. O prolongamento terminou com 4-4 e nos penalties os visitantes converteram dois contra apenas um dos leões. Foi um jogo que podia ter começado melhor para os leões, que com dois minutos jogados beneficiaram de um penalti, mas que Rafa Bessa não conseguiu converter em golo, mas aos cinco minutos Verona fez o 1-0 com um forte remate de longe. Reagiram os nortenhos e viraram o resultado com 2 golos, aos 13 e aos 20 minutos, em jogadas muito confusas e onde a bola acabou por escorregar para dentro da baliza de Girão. Reagiram os leões e a minuto e meio do intervalo João Souto conseguiu a igualdade. Na 2ª parte aos 4 minutos é assinalado um penalti contra o Sporting, mas em que Girão não se deixou bater. Com 11 minutos e meio com um grande golo de Henrique Magalhães, a nossa equipa recupera a liderança que só termina a 4 minutos do fim quando os visitantes conseguem o seu terceiro golo. Seguiu-se o prolongamento, e na sua 1ª parte há apenas a assinalar a 10ª falta dos portistas, cujo livre directo Nolito não conseguiu converter. Na 2ª parte com 2 minutos e meio disputados os adversários conseguiram o seu quarto golo, novamente num lance muito confuso e onde devia ter sido assinalada uma falta sobre Nolito, que teve de sair lesionado. Conseguiram os leões obrigar aos penalties porque a um minuto do fim Toni Pérez desvia para dentro da baliza um forte remate de Verona. Na primeira serie dos penalties cada equipa meteu um golo, sendo o do Sporting da autoria de Nolito. E quando começou a segunda serie, do tudo ou nada, Nolito não conseguiu converter o nosso primeiro penalti e os visitantes transformaram o seu, ganhando o jogo e o acesso à Final do Campeonato Placard. Pelo decorrer do jogo os leões mereciam mais, mas alguma falta de sorte, com muitos remates na barra e nos poste, não o permitiram. Uma palavra final para Ângelo Girão, João Souto, Toni Pérez e Matias Platero pelo que deram ao Clube agora que fizeram o último jogo de verde-e-branco.

Os leões do futsal receberam no sábado no PJR a equipa dos Leões de Porto Salvo para o 2º jogo da eliminatória das meias-finais dos playoffs da Liga Placard tendo vencido por 5-4, com 3-3 ao intervalo. Foi um jogo que começou com um verdadeiro turbilhão de emoções. Com 16 segundos jogados Taynan fez o 1-0, finalizando de cabeça um excelente passe de Sokolov. Mas as nossas contas complicaram-se porque ainda dentro do primeiro minuto os visitantes conseguiram empatar, para um minuto depois conseguirem o seu segundo golo passando para a frente no marcador. E foi preciso esperar sete minutos para a nossa equipa conseguir empatar com um forte remate de Tomás Paçó, servido pela excelente marcação de um canto por Alex Merlim. E só a quatro minutos e meio do intervalo Zicky, finalizando a marcação de um lançamento lateral por Merlim, conseguiu o nosso terceiro golo. Mas dois minutos depois voltaram os homens da Linha a marcar repondo o empate que se verificaria ao intervalo. A 2ª parte continuou como a 1ª. A nossa equipa a dominar e a tentar obter golos e os visitantes a usarem bolas pelo ar para a frente tentando que os seus homens conseguissem dominar a bola e jogar no um-contra-um para conseguir algum golo. Mas com seis minutos jogados num contra ataque conduzido por Rocha e Diogo Santos, Rocha obteve o quarto golo do Sporting. A sete minutos do final Pauleta com um potente remate faz o 5-3. A 4 minutos e meio do final os visitantes passaram a jogar com um guarda-redes avançado e um minuto depois conseguiram reduzir para 5-4, mas mais não conseguiram nos minutos que faltavam para o encontro terminar.

Os leões do futsal na terça-feira voltaram a receber no PJR a equipa dos Leões de Porto Salvo para disputar o decisivo 3º jogo das meias-finais dos playoffs da Liga Placard tendo vencido por 3-2, com 3-1 ao intervalo. Foi um jogo em que não começámos muito bem, pois logo no primeiro minuto os visitantes tiveram um potente remate ao poste, para ao 2º minuto afinarem a pontaria e conseguiram o golo. Os nossos jogadores bem tentaram inverter o marcador, mas os defensores adversários muito pressionantes iam criando muitas dificuldades, e quando conseguíamos rematar o guarda-redes adversário, os postes ou a falta de acerto não permitiam atingir o golo. Com 8 minutos e meio jogados Rocha recebe um bom passe de Tomás Paçó, domina bem a bola e com uma boa rotação empata o jogo. 3 minutos depois os mesmos protagonistas fazem a reviravolta no resultado. Desta vez Tomás recupera uma bola, vai isolado a caminho da baliza, e quando o guarda-redes adversário lhe sai ao caminho, liberta a bola para uma fácil e eficaz conclusão de Rocha. E a 4 minutos do intervalo surgiu um lance caricato que acabou de nos dar o golo da vitória. Numa troca de bola no seu meio-campo, com alguma pressão leonina, um jogador visitante ao pretender passar, de primeira, a bola ao seu guarda-redes falhou o acerto na bola, acabando por a introduzir na própria baliza, fazendo o 3-1 que se encontrava ao intervalo. A 2ª parte foi jogada com o Sporting a dominar e os homens da Linha a jogarem com passes longos tentando surpreender o último reduto leonino. E até o conseguiram quando faltavam 8 minutos para o fim do desafio, pondo o marcador em 3-2. Continuava a nossa equipa a tentar aumentar a vantagem, mas sem o conseguir e a quatro minutos do final os visitantes passaram a jogar sem guarda-redes num 5x4, mas que felizmente sem qualquer golo, pelo que o jogo terminou com a vitória leonina por 3-2. Com esta vitória garantiu o Sporting o acesso à Final que começa a ser disputada no domingo 15 quando recebermos no PJR o Benfica.

autor:8 

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Estas taças também são muito tuas, Manel!


Há um ano atrás esta imagem fez história, tocando fundo no coração dos Sportinguistas. Passado um ano, as imagens a baixo continuaram a ilustrar as páginas novas que escrevemos e que certamente encheriam de orgulho - enchem?.. - o nosso Grande Manel, o Eterno Capitão. 


Fizemos ainda melhor, Manel! Fizemos aquilo que tanto desejaste, mas não criamos condições para te oferecer: trouxemos para casa mais duas taças, das duas mais importantes competições nacionais, uma a do bi tanto desejado. Taças carregadas de suor, de esforço e algumas lágrimas também. Não as que vertemos por te ver partir, mas de alegria tanto tempo contida no peito por sentirmos cumprido o destino que sempre desejamos para o NOSSO CLUBE.


Com tanta coisa para te contar e sem saber por onde começar, deixo-te algo que tenho a certeza e encheria - enche?... - o coração: as nossas festas estão maioritariamente cheias de jovens, tal como as bancadas de qualquer estádio onde joguemos, vibrantes e orgulhosos. Há camisolas do Sporting por todo o lado, até nos sítios menos prováveis, vestidas em corpos de todas as idades, numa explosão de verde e branco.

Não sabemos o que sabes ou o que viste, mas estes títulos também são muito teus. As tuas palavras* e sobretudo o teu exemplo ajudaram a construir o que somos hoje. Foram o adubo lançado à terra, no tempo de escassez e que agora frutifica. 

Estes títulos, estas taças são também muito tuas!

*"O maior momento de glória da minha vida foi aquele em que vesti, pela primeira vez, a camisola do Sporting. Fiz aquilo que mais gostava, que era chegar um dia ao Sporting. Nem que fosse só um jogo, eu ficaria feliz"

Manuel Fernandes completaria hoje 74 anos

 

terça-feira, 3 de junho de 2025

Modalidades:revista da semana


Esta semana temos de começar por salientar, no sábado, a conquista dos leões do ténis de mesa pela 10ª vez consecutiva do Campeonato Nacional, que é 42º do nosso clube. No playoff final os leões defrontaram o CD São Roque, tendo vencido o 1º jogo, na Madeira, por 3-2, e no Multidesportivo no jogo 2, obtiveram uma vitória consistente por 3-0. Bode Abiodun, Diogo Carvalho, Diogo Chen e Nandor Ecseki foram os leões usados por Chen Shi Chao. Parabéns Campeões! 


No sábado, no Pavilhão João Rocha, os brilhantes leões do andebol receberam o FC Porto no jogo relativo à 6ª jornada, e última, do Campeonato Placard, com o PJR bem cheio, onde os adeptos leoninos puderam mostrar todo o apreço que estes leões lhes merecem. Os já Campeões venceram por 39-36, com 18-21 ao intervalo. Um jogo, onde apesar de toda uma semana de comemorações, os leões começaram bem, a comandar o marcador desde o início passando por 4-1 até aos 9-6. Nessa altura o jogo virou e os visitantes passaram para a frente passando por 11-14 e 13-17 para chegarem ao intervalo a vencer por 18-21. A 2ª parte continuou como o final da 1ª, com os portistas na frente até aos 21-24. Nesta altura os leões com 3 golos seguidos, muito graças a Mohamed Aly com algumas defesas “impossíveis”, empataram o jogo e seguiu-se um período de golo cá – golo lá até aos 29-29, quando os leões com quatro golos seguidos passaram o marcador para 33-29, vantagem que se foi mantendo semelhante até aos 39-36 finais. Kiko Costa com 8 golos, bem acompanhado por Salvador Salvador, Orri Porkelsson e Martim Costa, todos com 5 golos, foram os melhores marcadores leoninos neste jogo. No sábado 7 voltarão estas duas equipas a defrontarem-se para a final da Taça de Portugal, no Municipal de Santo Tirso, esperando os leões terem o mesmo ambiente de apoio que tiverem neste jogo.

Na quarta-feira os leões do hóquei receberam no PJR o FC Porto no 1ºjogo das meias-finais dos playoff do Campeonato Placard e venceram por 3-2, com 2-0 ao intervalo. Foi um jogo em que os nossos hoquistas começaram muito bem e com menos de dois minutos jogados Rafa Bessa aproveitou, com um excelente trabalho, uma boa assistência de Verona a terminar um contra-ataque, para inaugurar o mercador. E dois minutos depois é mostrado um cartão azul a um portista, mas no respectivo livre directo Nolito não conseguiu bater o guarda-redes visitante, nem a nossa equipa nos dois minutos em que esteve em superioridade numérica conseguiu aumentar a diferença no marcador. Apesar do técnico portista ter pedido dois descontos de tempo não conseguiram os visitantes empatar o desafio e a 6 minutos do intervalo João Souto aumentou para 2-0 na conversão de um livre directo, não havendo mais alterações no marcador até ao intervalo. Na 2ª parte continuou um jogo equilibrado, mas sem golos de tal modo que com 10 minutos jogados voltou o treinador portista a pedir novo desconto de tempo, mas sem resultados, e foi o Sporting a conseguir o 3-0, por Facundo Bridge com um potente remate de longe, com 13 minutos e meio jogados. Voltaram os portistas a parar o jogo e voltaram melhores, o que obrigou a Edo Bosch a pedir um desconto de tempo, mas que já não foi a tempo, pois enquanto não foi concedido os forasteiros conseguiram fazer o seu primeiro golo, isto a menos de seis minutos do fim. E a 2 minutos e meio do final sucedeu o mesmo. Edo Bosch tinha um desconto pedido, mas enquanto não foi concedido os portistas fizeram o seu segundo golo. Até final foi manter a nossa baliza bem protegida. No último minuto os adversários jogaram com cinco jogadores atacantes e sem guarda-redes mas não houve alterações no marcador. Neste jogo só podemos salientar um dos nossos jogadores: Ângelo Girão, que esteve brilhante. Seria injusto salientar qualquer outro pois estiveram todos muito bem e com uma entrega total. 

No domingo os leões do hóquei foram até ao norte para defrontarem o FC Porto, no 2º jogo relativo às meias-finais dos playoff do Campeonato Placard, tendo sido derrotados por 1-0, com 0-0 ao intervalo. Temos de salientar, antes de nos referirmos ao jogo, que os leões do hóquei perderam, pelo menos até ao final da época, um elemento importante como é Facundo Bridge que se lesionou com gravidade num dos treinos desta semana. Foi um jogo onde os locais se mostraram sempre mais dominadores mas o marcador não funcionou até ao intervalo, muito devido às grandes exibições de Ângelo Girão e também do guarda-redes portista. A 2ª parte foi igual à 1ª com mais oportunidades dos locais, mas os leões também tiveram algumas perdidas escandalosas. Também, para ajudar a esse maior domínio dos visitados, a arbitragem teve um desempenho pouco isento, deixando os nossos adversários cometerem várias faltas não assinaladas, e assinalando algumas aos nossos jogadores que não existiam. Como melhor exemplo temos que, a 4 minutos e meio do fim, Carlo Benedetto, um poço de faltas não marcadas, com o seu stick derruba Nolito com a prisão dos seus patins, situação que é castigada com cartão azul e livre directo e nada foi assinalado, para menos de dois minutos depois uma simulação de um jogador portista, numa jogada de ataque leonino, descobriram os senhores árbitros que Henrique Magalhães, que era o portador da bola, tinha derrubado o seu marcador, originando essa falta mal assinalada a mostragem de um cartão azul indevido e a marcação do livre directo que haveria de originar o resultado final. A minuto e meio do fim do jogo Lamas fez uma agressão a Nolito, que originou a mostragem do cartão azul, mas como Nolito teve de receber assistência foi obrigado pelas regras a sair e foi João Souto que foi marcar o livre mas não conseguiu bater o guarda-redes portista, jogando os nossos adversários até ao fim do jogo em inferioridade numérica, mas não conseguindo os leões quaisquer resultados pratico. O 3º jogo destas meias-finais dos playoff do Campeonato Placard será na quarta-feira 4 no PJR, estando já o 4º jogo previsto para sábado 7 no Dragão Arena. 

Os leões do futsal foram no domingo ao pavilhão dos Leões de Porto Salvo para disputar com os locais o 1º jogo das meias-finais dos playoffs da Liga Placard tendo sido derrotados por 2-3, após prolongamento, com 2-2 no final do tempo regulamentar. Foi um jogo em que o domínio do Sporting, apesar da boa réplica dos locais, foi constante, mas onde a exibição do guarda-redes adversário impedia os golos leoninos. Sem Nuno Dias no banco, devido ao estratégico castigo que lhe foi aplicado por dizer que a equipa está a ganhar há muito tempo e há muita gente que não está a gostar, e sem Zicky, a equipa criou imensas oportunidades mas não conseguia marcar, chegando o intervalo com o empate sem golos. Na 2ª parte começaram bem os nossos jogadores e no segundo minuto Sokolov conseguiu o primeiro golo, com um forte remate após boa assistência de Merlim. Um minuto depois Tomás Paçó rematou forte e Rocha desviou a bola para dentro da baliza fazendo o 2-0. No sexto minuto desta 2ª parte conseguiram os locais o seu primeiro golo quando os nossos defensores deixaram um adversário receber a bola sozinho dentro da área frente a Bernardo Paçó. E com 10 minutos de jogo conseguiram os locais o empate num golo quase igual, só que desta vez o marcador até falhou o primeiro remate. E até ao fim do tempo regulamentar não houve mais golos e foi necessário ir para um prolongamento. No prolongamento manteve-se o que se tinha passado durante todo o jogo. Domínio e oportunidades falhadas pelos nossos jogadores, e alguns contra ataques perigosos dos adversários. E a 42 segundos do final do prolongamento sucedeu o que não queríamos. Um lançamento da linha lateral é batido com um forte pontapé para dentro da área e a bola roçou na anca de Rocha o suficiente para enganar Bernardo Paçó não lhe dando qualquer hipótese. No desporto um factor importante para se ganhar é a sorte, que foi o que aconteceu neste jogo. No sábado 7 no PJR será disputado o 2º jogo desta eliminatória das meias-finais dos playoffs da Liga Placard.  

A equipa de basquetebol do nosso clube voltou na sexta-feira ao PJR para defrontar o FC Porto no terceiro jogo das meias-finais dos playoffs da Liga Betclic, sendo novamente derrotada, desta vez por 74-78, com 36-40 ao intervalo, dando assim vantagem de três jogos ao nosso adversário, o que ditou a sua vitória nesta meia-final e o respectivo acesso à Final da Liga. Este foi um jogo que, sendo o último da época, acabou por definir como foi toda a época desta equipa. Teve fazes boas e fazes menos boas, para não utilizar qualquer outro adjectivo. No 1º quarto começaram menos bem os nossos jogadores que deixaram os adversários chegar aos 2-9, reagindo depois recuperando até aos 8-9, mas novo arranque portista saltou para 11-19, terminando o quarto com 15-19. O 2º quarto foi equilibrado chegando os visitantes por várias vezes aos 10 pontos de avanço, mas a nossa equipa sempre recuperando, para no final do quarto continuar a perder por quatro pontos, dando um parcial de 21-21. No 3º quarto começou muito bem a nossa equipa que logo no início passou para a frente, pela primeira vez no jogo, para 42-40, passando para 50-45 e acabando o quarto com 63-53, dez pontos de vantagem, dando um parcial de 27-13. O 4º quarto começou equilibrado e com dois minutos jogados a diferença mantinha-se nos 10 pontos, com 70-60. Mas a partir daqui foi um novo descalabro, tal como tinha sido no 1º jogo da eliminatória. Em 8 minutos a nossa equipa obteve 4 (quatro!!!) pontos, o que provocou a vitória dos visitantes, dando um parcial no quarto de 11-25. Não se podendo criticar a atitude dos nossos jogadores, pois entregaram-se sempre com todas as suas forças na luta, temos de verificar o que nos mostram as estatísticas. E há números verdadeiramente incompreensíveis. E aí temos de começar com a percentagem de lance livres falhados. Não se compreende que jogadores profissionais tenham percentagens de 50% em lance livres. Neste jogo foram falhados 14, em 28, o que daria para vencer o jogo se metade dos lance livres falhados tivessem sido convertidos. Também nos lançamentos de campo tivemos fracas percentagens, com os lançamentos de 2 pontos a não chegarem a 50%, e então os de 3 pontos em que apenas 1 em cada 4 foi convertido. Jeremiah Bailey com 22 pontos e também 11 ressaltos foi o nosso jogador mais produtivo neste jogo. Esperemos que a próxima época nos traga uma equipa de basquetebol mais forte.

Autor:8 

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Masterclass de Varandas


Ontem à saída da cimeira de presidentes da Liga Frederico Varandas deu uma verdadeira masterclass. Na sequência dos acontecimentos da Taça de Portugal e do "inefável" comunicado do SLB, Varandas teve provavelmente o seu melhor momento comunicacional desde que é presidente do Sporting. Em bom rigor não disse mais do que todos sabemos mas que ninguém ousa dizer em voz alta, muito menos em frente aos microfones.

Para ajudar ao parceiro da eterna santa aliança, o presidente do FCP fez hoje umas declarações cifradas, mais ao jeito de dar uma prova de vida, mas de conteúdo próximo da nulidade. As posições de ambos demonstram o mal-estar que resulta na sua essência do seguinte facto: o Sporting simpático, mas que não contava para o totobola já não existe e essa é a razão de tanto incómodo.

"A Federação Portuguesa de Futebol foi a eleições. O Sporting apoiou uma candidatura de pessoas que considera serem íntegras, sérias e, para mim, incorruptíveis. Foi por isso que o Sporting apoiou estes senhores que hoje são os órgãos sociais da Federação. Mas não foi só o Sporting. O Benfica apoiou esta direção. O FC Porto apoiou esta direção. Pedro Proença ganhou com 75%. Estamos a falar de associações de futebol, associações profissionais, clubes, etc. Por isso, este é o posicionamento do Sporting em ter apoiado, tal como o Benfica, o FC Porto, e muitos outros clubes. 

Para mim, o que está em causa e o que eu acho extraordinário, é que isto vem do histórico e da nossa cultura nestes últimos 40 anos, onde o futebol português tem sempre que ter um dono. E a verdade é que o futebol português, nos últimos 40 anos, teve dois donos a alternar: FC Porto e Benfica. O caso do Apito Dourado e o caso dos E-mails são provas elucidativas do que estou a dizer. Agora há uma grande surpresa porque, para mim, não há dono nenhum. Para mim, existem órgãos que não se deixam condicionar, que não têm medo e que não são dependentes de qualquer presidência e a quê que isso leva? Que grande surpresa! Leva a que um erro de arbitragem, que vai sempre existir, o erro humano. Acho que todos concordamos que existem erros de arbitragem e que vão sempre existir. Esse erro, se for numa competição íntegra, esse erro vai ter de ser distribuído de uma forma uniforme.

O que acontecia no antigamente? Esse erro prejudicava o Sporting na proporção de um para cinco e agora já não é assim. E há uma grande surpresa quando há um erro, não estou a falar que seja neste ou noutros jogos, a favor do Sporting. Só que não atirem areia para os olhos porque o Sporting ainda não está contente. O Sporting foi campeão nacional, mas segundo vocês, não é a minha opinião, a imprensa e os ex-árbitros dizem que o Sporting foi a equipa mais prejudicada do campeonato. Não sou eu que o digo, são os ex-árbitros, a comunicação, as Ligas da Verdade. Está tudo lá. Quem foi o campeão da Liga da Verdade? Vejam. 

As pessoas estão muito surpreendidas porque antes havia um dono. Não há dono. E o Sporting luta para que não haja dono. O Sporting luta, sim, para dominar o futebol português, mas dentro de campo, como hoje fazemos. Fico muito contente quando vejo os nossos rivais a dizerem este tipo de coisas, que eu espero que acreditem nelas. Sabem porquê? Porque, para mim, é espetacular eles não perceberem porquê que o Sporting está a vencer e isso dá-nos vantagem competitiva para o próximo ano talvez continuar a vencer. Isso é ótimo.

Fala-se do jogo do Benfica, parece que o lance do Matheus Reis colocou em causa todo o futebol português, desde a centralização, até lá estava tudo bem. O Sporting foi campeão nacional, eu vi o presidente do Benfica a dizer que o Sporting foi um justo vencedor, que foi a equipa mais competente. Foi o que eu vi. Surpreendido? Não, não me surpreende porque eu já disse o que isto é. 

Depois do jogo da Taça tanto se fala que é uma injustiça, que é uma vergonha... vejo um jogo onde na primeira parte o Benfica, para mim, foi superior. Na segunda parte, para mim, o Sporting foi superior. E no prolongamento, o Sporting foi superior. Mas tudo bem, são opiniões. Mas eu depois fui ver as estatísticas do jogo e qualquer aplicação que vocês tenham vão ver que o Sporting tem o dobro das oportunidades, mais remates, mais cantos, mais posse de bola. Parece que houve aqui um lance que virou todo o jogo ao contrário. Não consigo perceber. O Sporting foi um justo vencedor do campeonato e da Taça de Portugal".

Houve um senhor que fez uma denúncia à Procuradoria-Geral da República. Esta é a cereja no topo do bolo. Quem é o senhor César Boaventura? É um agente de futebol que acabou de ser condenado por corrupção desportiva, por corromper adversários do Benfica para perderem jogos com o Benfica. 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Modalidades: revista da semana

 

Esta semana temos de começar por salientar, no sábado, a conquista dos leões do andebol, e pela 2ª vez consecutiva, do Campeonato Placard, nome do Campeonato Nacional, quando no jogo relativo à 5ª jornada da Fase Final foram ao Funchal derrotar o Marítimo por 32-23, com 18-14 ao intervalo. Foi um jogo, num terreno difícil, onde perante o Marítimo, sempre a jogar em 7x6, nem começou muito bem chegando a estarmos a perder por 3-6, recuperámos bem passando para a frente aos 7-6, mas novamente os insulares viraram para 7-9, chegando mesmo aos 9-11, mas a partir deste momento os leões foram resolvendo os problemas causados pelos adversários e passaram o marcador para 14-11 e 17-13, para chegarem ao intervalo já a ganhar por quatro golos. Na 2ª parte os leões impuseram a sua superioridade indo aumentando a diferença entre as duas equipas. Começaram logo aumentando para 20-14, passando para 24-16, 28-18 e 31-20 para terminar com 32-23 no marcador. Num jogo em que todos se exibiram a grande nível, e é difícil salientar nomes, apenas dizemos que Orri Porkelsson e Martim Costa ambos com 6 golos foram os leões que obtiveram mais golos. Se bem que ainda falte uma jornada para terminar o campeonato, não há qualquer dúvida sobre a justiça e o merecimento desta conquista. Para o próximo sábado 31, no PJR, está marcado o jogo relativo à 6ª jornada e última do Campeonato Placard quando defrontaremos o FC Porto, o adversário que mais luta nos deu. Desejo que o PJR esteja bem cheio para que os adeptos leoninos possam mostrar aos brilhantes leões do andebol todo o nosso apreço.  

Na quarta-feira os leões do hóquei foram até São João da Madeira para defrontarem a AD Sanjoanense, no 2º jogo relativo aos quartos-de-final dos playoff do Campeonato Placard, tendo sido derrotados por 2-1, já no prolongamento, com 0-0 ao intervalo e 1-1 no fim do tempo regulamentar. Perante uma equipa sempre muito fechada dentro da sua área foi um jogo sempre muito dividido e onde era muito difícil chegar às balizas. De tal modo que os próprios treinadores, para tentarem pôr as suas equipas a serem mais produtivas, tiveram que pedir, durante esta 1ª parte, quatro descontos de tempo, mas nada evitou o 0-0 ao intervalo. E a 2ª parte continuou no mesmo ritmo e só já com 13 minutos jogados houve um golo. E foi para os locais, que aproveitaram um mau passe leonino, tendo um seu jogador aparecido sozinho na cara de Ângelo Girão, não dando qualquer hipótese ao nosso guarda-redes. Mas 3 minutos e meio depois Nolito com um forte remate de longe conseguiu o empate. A menos de 6 minutos do fim do tempo regulamentar é assinalada a 10ª falta dos leões. Girão defendeu o respectivo livre mas os árbitros não gostaram e mandaram repetir, justificando que Girão tinha saído do seu lugar antes do remate. O livre foi repetido mas Girão não foi batido. Foi necessário prolongamento e com 2 minutos jogados é assinalada a 10ª falta dos visitados, mas na sua cobrança Nolito não conseguiu bater o guarda-redes local. Segundos depois Girão rasteira com o seu stick um adversário, o que origina receber um cartão azul, sendo marcado o respectivo livre que Zé Diogo não conseguiu defender, pondo a Sanjoanense a vencer por 1-2. Continuaram os nossos jogadores a lutar para tentar virar o resultado mas sem o conseguirem. E a seis segundos do fim do prolongamento conseguiram os leões meter a bola dentro da baliza local, mas os senhores árbitros resolveram anular o golo, recomeçando o jogo com um golpe-duplo, e obrigando a 3º jogo.

Como os leões do hóquei tinham vencido o 1º jogo desta eliminatória, foi necessário um 3º jogo para ver qual era a equipa que passava às meias-finais do Campeonato Placard, jogo esse que se efectuou no PJR no sábado tendo os leões vencido por 5-1, com 3-0 ao intervalo. Foi um jogo que começou muito bem para os leões pois com 25 segundos jogados Nolito, faz um potente remate de longe batendo o guarda-redes adversário e fazendo o 1-0. Um golo muito importante pois obrigou os visitantes a não poder jogar tão fechados, como pretendiam, sempre na esperança de um erro dos nossos jogadores. E esse erro até surgiu, pois com oito minutos jogados foi mostrado um cartão azul a João Souto, mas no livre directo respectivo não conseguiram bater Girão, nem nos dois minutos seguintes em que estivemos a jogar em inferioridade numérica. Continuou um jogo muito disputado, de tal modo que a nossa equipa chegou ao intervalo com 9 faltas cometidas, mas no minuto 17 no espaço de segundos os leões conseguem dois golos, o 2-0 de Facundo Bridge e o terceiro por Toni Pérez, ambos com assistências de Rafa Bessa. A 2ª parte começou e com cinco minutos jogados é assinalada a 10ª falta aos leões, mas mais uma vez os visitantes não conseguiram bater Girão. Continuou um jogo muito disputado e os adversários conseguiram mesmo fazer o seu golo quando estavam jogados 11 minutos. Mas a oito minutos do fim Toni Pérez faz o nosso quarto golo graças a um bom passe de Nolito. Dois minutos e meio depois é assinalada a 10ª falta da Sanjoanense, mas João Souto não conseguiu converter o respectivo livre. Redimiu-se Souto, a pouco mais de um minuto do fim do jogo, quando terminou um contra-ataque fazendo o 5-1 final. Com esta vitória os leões do hóquei garantiram a passagem á meia-final dos playoff do Campeonato Placard defrontando o FC Porto à melhor de cinco jogos, começando já na quarta-feira 28, com o primeiro jogo no PJR, sendo o segundo no sábado 31 no Dragão Arena.

Os leões do basquetebol foram na sexta-feira ao Dragão Arena defrontar o FC Porto no primeiro jogo das meias-finais dos playoffs da Liga Betclic, que são disputadas à melhor de cinco jogos, tendo sido derrotados por 81-91, com 45-36 ao intervalo. Foi um jogo onde os leões começaram muito bem conseguindo vantagens que passaram por 9-2, 15-7 e 24-12, chegando ao fim do quarto com 25-17 no marcador. O 2º quarto foi equilibrado mantendo sempre os leões vantagens que andaram sempre os 8 e os 10 pontos, dando um parcial equilibrado no fim do quarto de 20-19. No 3º set os leões voltaram a começar bem chegando aos 60-48, mas aí uma reacção portista, com 14 pontos seguidos, provocou uma mudança no marcador passando para 60-62, mas até ao final do quarto os leões ainda conseguiram reverter terminando o quarto em 65-62, dando um parcial neste quarto de 20-26. No 4º quarto começaram os leões ligeiramente melhor e a 4 minutos do fim venciam por 78-72, mas nesta altura pararam totalmente. Nestes quatro minutos restantes os nossos jogadores conseguiram apenas marcar 3 pontos, um cesto de dois pontos e um lance livre, além de outros sete lance livres falhados, enquanto consentiram que os visitados conseguissem 19 pontos, dando um parcial no quarto de 16-29. Incompreensível como se perde um jogo que esteve sempre na mão desde o inicio. Nick Ward com 24 pontos e 8 ressaltos e Cat Barber com 15 pontos foram os leões que melhor estiveram neste jogo.

Os leões do basquetebol voltaram no domingo ao Dragão Arena para defrontar o FC Porto no segundo jogo das meias-finais dos playoffs da Liga Betclic, sendo novamente derrotados, desta vez por 64-83, com 28-49 ao intervalo, dando assim vantagem de 2-0 em jogos ao nosso adversário. Se no jogo anterior os leões se exibiram bem, tirando um período final de quatro minutos que nos custou a derrota, neste jogo foi tudo mau de mais para uma equipa que representa o Sporting Clube de Portugal. No 1º quarto os visitados começaram fortes, sem os nossos conseguirem uma resposta condigna, chegando aos 4-8, 5-15 e 7-19 terminando o quarto em 13-25. No 2º quarto continuaram os locais a aumentar a vantagem passando por 19-39, 24-46 e chegando ao intervalo com 28-49, originando um parcial de 15-24. Os 3º e 4º quartos foram mais equilibrados, onde ambos os treinadores aproveitaram para rodar jogadores menos utilizados, mas onde os nossos adversários chegaram a ter 26 pontos de vantagem com 36-62 e 38-64, acabando o 3º set com o marcador a assinalar 42-64, dando um parcial de 14-15. O 4º quarto continuou equilibrado mas sempre com o FC Porto na frente com cerca de 25 pontos de avanço até aos 58-83, para nos últimos segundos os leões reduzirem para os 19 pontos finais, acabando este quarto com o parcial de 22-19. É difícil perceber a incapacidade dos nossos jogadores para equilibrarem um jogo perante uma equipa semelhante, mas se analisarmos os valores das percentagens de lançamentos verificamos que os nossos jogadores tiveram uma percentagem inferior a 50% em lançamentos de 2 pontos, em lançamentos de 3 pontos apenas conseguiram converter 3 em 19 tentados o que dá uma percentagem de 16% e em lance livres 7 convertidos em 19 tentados, o que dá 37%, é nitidamente um numero fraquíssimo, e inadmissível, a este nível. Nick Ward com 15 pontos e 13 ressaltos e Keonte Kennedy também com 15 pontos e 7 ressaltos foram os menos maus neste desafio. O próximo jogo desta meia-final, que é o terceiro, será na sexta-feira 30 no PJR. Caso o Sporting consiga vencer esse jogo o quarto jogo será no domingo 1 também no PJR.

As leoas do basquetebol feminino também têm de ser salientadas pois venceram o respectivo Campeonato Nacional da 1ª divisão, derrotando no sábado no Pavilhão João Rocha o SC Coimbrões no 2º jogo da final do seu campeonato, por 70-61, com 41-28 ao intervalo. Foi o corolário de uma época em que a equipa disputou 37 jogos oficiais e onde sofreu apenas 3 derrotas, sendo uma para a Taça de Portugal perante o GDESSA, equipa que ficou em terceiro lugar na fase regular da Liga Betclic, e as outras duas nas deslocações à Madeira e a Évora. Este foi um jogo que teve um 1º quarto equilibrado, mas onde nos 2º e 3º quartos as leoas abriram uma vantagem de 15 pontos no marcador, para no 4º quarto João Pedro Vieira fazer uma maior rotação de jogadoras permitindo uma ligeira aproximação das visitantes. Emília Ferreira com 15 pontos, Luana Serranho e Hannah Pratt ambas com 14 pontos e Sienna Durr com 12 pontos foram as principais marcadoras das leoas, mas Hannah além dos pontos que obteve conseguiu conquistar 14 ressaltos. Esperemos que esta equipa seja bem reforçada para na próxima época poder lutar pelos lugares cimeiros da Liga.

Os leões do futsal receberam na segunda-feira no PJR o SC Ferreira do Zêzere para disputar o decisivo 3º jogo dos playoffs da Liga Placard vencendo por 3-1, com 1-1 ao intervalo. Foi um jogo difícil com os visitantes muito fechados na defesa, apoiados por um guarda-redes que tudo defendia, e a tentarem atacar baseados na capacidade técnica de vários dos seus jogadores. E com a nossa equipa a não conseguir obter qualquer golo, foram os visitantes que com 7 minutos de jogo conseguiram o seu, num rápido contra-ataque, depois de duas grandes oportunidades desperdiçadas pelos leões. Continuaram os nossos jogadores a tentarem o golo, mas só 11 minutos jogados foi conseguido o empate, graças a um toque de génio de Zicky com o seu calcanhar. Mantiveram os leões o seu controle do jogo, mas sem conseguirem voltar a marcar pelo que o intervalo chegou com o jogo empatado. Na 2ª parte continuaram os leões a tentar o segundo golo, mas sem o conseguir e foi até Bernardo Paçó, aos 5 minutos de jogo, que, com uma extraordinária defesa, evitou que um remate em balão dos visitantes, de dentro do seu próprio meio-campo, pusesse novamente os adversários na frente do marcador. Mas com 6 minutos e meio jogados nesta 2ª parte Taynan fez o nosso segundo golo recargando um bom remate de Diogo Santos no seguimento de um lançamento da linha lateral. Também resultante de outro lançamento da lateral aos 9 minutos Taynan, desta vez num remate directo, fez o 3-1. Este terceiro golo deu um certo descanso mental aos nossos jogadores, acrescentando que com 10 minutos jogados foi assinalada a 5ª falta aos visitantes. A 8 minutos do fim é assinalada mais uma falta aos adversários, mas Sokolov não conseguiu transformar o livre directo em golo. Pouco depois o treinador do Ferreira do Zêzere solicitou um desconto de tempo, para pôr a sua equipa a jogar com guarda-redes avançado, proporcionando algumas boas defesas a Bernardo Paçó, mas sem resultados práticos. A cinco minutos do final foi a vez do Sporting atingir também a sua quinta falta, mas não cometeu mais nenhuma. A pouco mais de 2 minutos do final do jogo há uma situação confusa da parte dos árbitros. Um remate dos visitantes vai contra o peito de Taynan, os adversários reclamam penalti, a bola fica perto de Taynan que remata para a baliza deserta mas os árbitros não validam o golo, considerando que já tinham apitado. Não se compreende esta posição, porque o jogo recomeçou com um livre normal a favor do Ferreira do Zêzere. Com esta vitória passaram os leões do futsal para as meias-finais da Liga Placard, onde vão defrontar os Leões de Porto Salvo à melhor de 3 jogos, sendo o primeiro já no domingo 1 em casa dos adversários.
 

Autor:8

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Dias de Glória!

Assim se encerrou uma época, um mês, um dia marcados por várias montanhas russas de emoções, terminando tudo da melhor forma possível que na Taça quer na Liga: vencemos ambas as competições quando em ambas as situações tudo parecia muito difícil. 
 
Vamos ao jogo de ontem.
 
Foi um jogo muito difícil para nós. Apesar de termos entrado bem, depressa o adversário corrigiu as posições e acaba por dominar praticamente todas as principais iniciativas em praticamente quase todo o jogo. Hjulmand e Debast primeiro, Morita depois, viveram aprisionados no seio do meio-campo encarnado, com Trincão e Pote, ao não conseguirem associar-se, a viverem meios perdidos. Dessa forma o Sporting pouco mais podia fazer do que ir gerindo o sofrimento imposto, confiando na eficácia de Rui Silva e no quinteto que residia à sua frente. Das poucas vezes que consguiamos a posse era bola na frente para o Gyokeres fazer o que pudesse. 

O jogo encaminhava-se para o final, com o Sporting a parecer incapaz de alterar o resultado desfavorável e o adversário a, de forma surpreendente, a abdicar de jogar e preferir perder tempo com dói-dois mais ou menos simulados, a esperar pelo alivio do apito final. O futebol encarregou-se castigar a falta de ambição e ousadia e acabou por premiar a equipa que soube sofrer. O jogo estava a segundos do final quando acontece o lance de Trincão que redundaria no penalty que Gyokeres mais uma vez bateria de forma irrepreensível. Começaria aí um mini-jogo que nos levaria à glória final, arrastando os nossos adversários para um deprimente anti-climax de todo inesperado poucos segundos antes. São esses trinta minutos que contam para a história desta Taça de Portugal. 

É inevitável ter que falar sobre o lance que envolveu Matheus Reis, pela polémica que suscitou. As imagens cada um interpreta como quiser, a mim pareceu-me um lance fortuito, que ainda assim poderia ter redundado na expulsão do jogador. A celeuma é por isso natural, embora se perceba que a tracção dada não é nem sequer parecida com o penalty e expulsão no lance sobre o Pote e provavelmente o titulo no anterior dérby. Compreendo que os nossos adversários aproveitem o caso para evitarem uma reflexão sobre uma época em que mais uma vez gastaram como nunca, para ganhar apenas o troféu menos importante dos três em competições nacionais. Nas restantes, teve em mão a possibilidade de decidir a seu favor ambas mas ambas se declarou incapaz, incluindo o derby em casa. 

Que os Sportinguistas crucifiquem o jogador parece-me um verdadeiro tiro nos pés, uma saudade pelo tempo em que vivíamos em constante sofrimento. Este se não for infligido pelo adversário nós tratamos de criar. Este lance deve ser resolvido pelo que está estipulado nos regulamentos disciplinares, permitindo ao jogador fazer a sua própria defesa. Pugnar por um duplo castigo ou até pior, só pode ser entendido como um tiro nos pés e que teria difícil aceitação no grupo de trabalho que deu testemunho de grande coesão e onde o jogador tem alguma preponderância. 

Uma palavra sobre a final no Jamor e a sua organização. Os adeptos gostam de tudo o que envolve a final, os churrascos, o convívio, as fan zones, etc, mas também é verdade que quer o estádio quer a envolvência não reúne as condições mínimas. É inqualificável e até uma humilhação para os seus profissionais, ver elementos da PSP a correr atrás de adeptos que no intervalo procuravam fazer realizar o alivio que a natureza impunha, porque a infraestrutura instalada não tem resposta para tanta afluência. Isto sem falar que os adeptos masculinos têm muito mais facilidades do que as adeptas.

 Tanto quanto posso perceber até ao momento em que redijo este artigo não conheço nenhuma noticia de confrontos graves. E se eles não existiram tal deveu-se mais ao bom-senso dos adeptos do que das decisões da organização. No meu caso pessoal, a policia impediu-me de estacionar do lado do Sporting, obrigando-me a ir para um parque onde estavam adeptos do adversário. A mim e a meia-dúzia azarados como eu. Se é verdade que grande parte dos adeptos foram correctos, ter que fazer por duas vezes uma espécie de "walk of shame", com situações muito próximas de poder desencadear confrontos físicos de consequências imprevisíveis, nem eu ou ninguém deveria ter que pagar um bilhete para ter que passar por isto.  

Uma palavra final para os adeptos: dissemos presente e vivemos os dias que tanto sonhamos e que parecia que nunca mais chegavam. Este é o momento de o desfrutar. O que eu faço por estes dias é passar atrás, rever e voltar a rever.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Animais de rua


Animais de Rua
é o nome de uma associação que recolhe, trata e esteriliza animais errantes, nascidos na rua ou abandonados por nós e com que nos cruzamos vezes sem conta no nosso dia a dia. Animais esses que se distinguem de nós pela ausência de racionalidade, mas que por vezes nos dão lições de apego, afeição e por vezes até de empatia. 

Muitas vezes usamos a palavra "animal" para qualificar aqueles que entre nós se comportam de forma cruel e com total ausência de simpatia, compaixão pelos sofrimento dos outros. Comparamos-os com os animais selvagens, esquecendo que o comportamento destes é essencialmente instintivo, de sobrevivência, e sem intenção de fazer o mal "porque sim". Ao contrário de nós humanos, que possuímos, ou devíamos possuir, ferramentas que nos permitem fazer a distinção entre o mal e o bem.

Vem isto a propósito de mais uma actuação selvática do corpo policial mobilizado para gerir a segurança dos festejos da titulo nacional no passado sábado. A perda de visão de um dos olhos de um dos nossos adeptos é "apenas" a face mais visível de uma batalha campal promovida pelas forças que deveriam ser de segurança e mais não fizeram do que promover a violência. Várias dezenas de adeptos foram surpreendidos por disparos de balas de borracha visando qualquer parte do corpo, nomeadamente as zonas superiores, rosto incluído, com várias pessoas a terem que receber tratamento hospitalar. Terá sido provavelmente um milagre que não se tenha registado um evento grave envolvendo uma das muitas crianças que, acompanhadas pelos familiares, festejavam sem se aperceberem, uns e outros, do perigo que corriam.

Perante estes eventos a PSP, de forma extemporânea, já havia concluído que os "festejos decorreram de forma globalmente tranquila, positiva e serena". É caso para perguntar como seria se tivessem corrido mal... No entanto esta postura não surpreende. São já muitos os anos de actuação violenta sobre os adeptos, a quem na generalidade consideram todos criminosos até prova do contrário. Essa postura é ainda mais vincada nas chamadas forças especiais que, ao invés de uma actuação preventiva e apaziguadora, preferem quase sempre exibições de força desproporcionada, sob qualquer pretexto, sem uma razão que verdadeiramente a justifique. Aliás, o próprio aparato bélico que fazem gáudio exibir à volta dos estádios transporta-nos para as rusgas nos guetos e favelas que se fazem por esse mundo fora.

Não pretendo com o que aqui digo que não possam ter havido situações a requer maior cuidado, como a que se registou no Saldanha, tal foi o volume de fogo de artificio ali lançado. Até porque, infelizmente, nem todos sabem manejar convenientemente os artefactos pirotécnicos, o que exponencia ainda mais o perigo inerente ao seu uso.

Como é óbvio e habitual nestas circunstâncias a cúpula da PSP procura agora álibis para o injustificável. E isso não é apenas o que resultou na cegueira do nosso adepto, mas sim no comportamento agressivo fútil dos "robocops". Há um enorme rol de testemunhos de agressões gratuitas quase desde a saída do cortejo de Alvalade até ao Marquês. Comportamento esse que já se anunciava com a insensata proibição de abertura de grande parte da restauração à volta de Alvalade. 

Ao fazê-lo, a PSP não teve em vista a segurança ou o bem estar daqueles a quem devia proteger, -os adeptos - mas sim no seu próprio conforto, não levando sequer em conta o óbvio: os estabelecimentos fechados ao ínvés de dispersar os adeptos ia contribuir para o que é normalmente mais perigoso: ajuntamentos numerosos. Felizmente os Sportinguistas preocuparam-se mais em viver a festa e, aí sim, se justifica o louvor pela forma tranquila positiva e serena com que o fizeram.

Sabemos bem o que se seguirá: o tempo a escorrer, jogando com a imposição de novos acontecimentos pela agenda mediática, e a verdade e o apuramento de responsabilidades e jazerem sepultados sob o habitual código de silêncio corporativo, que nos remete para comportamentos mais próprios de organizações criminosas do que de uma força que deveria proteger os cidadãos. 

Por razões diferentes, mas igualmente urgentes, é necessário que, à semelhança do que acontece com o exemplo dado acima, alguém retire da rua também estes animais.

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Modalidades: revista da semana


Os leões do andebol receberam na quinta-feira no Pavilhão João Rocha o ABC no jogo relativo à 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal tendo vencido por 38-29, com 21-15 ao intervalo. Foi um jogo em que os bracarenses começaram por dar muita réplica à nossa equipa, conseguindo vários empates até aos 7-7, e mantendo o marcador muito equilibrado até aos 10-9, com 17 minutos jogados, tendo já Ricardo Costa pedido um time-out. A partir deste momento os leões obtiveram três golos sem resposta, puseram o marcador em 13-9, passando por 19-14 para atingiram os 21-15 do intervalo. Começaram bem os leões a 2ª parte chegando aos 24-16, mas permitiram uma reacção dos visitantes que diminuíram para 24-19. Seguiu-se uma fase de “golo cá-golo lá” até aos 28-23, quando os nossos jogadores passaram a marcar dois golos por cada golo dos minhotos, atingindo 34-25, seguindo-se novamente até ao final nova serie de golos alternados. A vantagem final de nove golos deixava alguma segurança para o jogo da 2ª mão. Os irmãos Costa com 6 golos cada, foram os melhores marcadores da nossa equipa neste jogo, mas logo a seguir tivemos quatro elementos com 4 golos cada: Salvador, Pedro Portela, Orri Porkelsson e Mamadou Gassama, este com todos os seus golos a serem obtidos na 1ª parte.

Os leões do andebol voltaram a jogar no domingo indo a Braga para o jogo da 2ª mão com o ABC, tendo voltado a vencer, desta vez por 40-32, com 17-17 ao intervalo. Foi um jogo que, tal o da 1ª mão, começou muito equilibrado em que as maiores diferenças no marcador na 1ª parte foram de dois golos, aos 5-3, 9-7 e 13-11, sempre com a nossa equipa na frente, e chegando empatadas as equipas ao intervalo. A 2ª parte foi semelhante até aos 27-27, aos 16 minutos desta parte. A partir deste empate os leões arrancaram com 7 golos e os locais apenas conseguiram 1, que pôs o resultado em seis golos de diferença (34-28), saltando depois a diferença para sete (38-31) para terminar o jogo nos oito golos de diferença no marcador. Kiko Costa com 10 golos e Orri Porkelsson com 9 foram os melhores marcadores leoninos neste desafio. Com estas vitórias ficaram os leões do andebol apurados para a final da Taça de Portugal onde defrontarão o FC Porto no sábado dia 7 de Junho no Municipal de Santo Tirso. Mas o próximo jogo dos leões do andebol será no Funchal onde no sábado irão defrontar o Marítimo no jogo da 5ª jornada, penúltima da fase final do Campeonato Placard.

Os leões do basquetebol foram na quinta-feira até ao Barreiro para no 2º jogo dos quartos-de-final dos playoffs da Liga Betclic, voltaram a defrontar o Galitos do Barreiro voltando a vencer, desta vez por 88-83, com 48-39 ao intervalo. Começaram bem os leões que rapidamente ganharam boa vantagem chegando aos 18-10 e aos 30-17, mas no fim do quarto deixaram os locais reagirem para 30-26. O início do 2º quarto foi a continuação do fim do quarto anterior chegando o Galitos aos empates a 35 e 37. Aí os leões acordaram e fizeram 11 pontos contra apenas 2 dos adversários conseguindo um parcial de 18-13 neste quarto. No 3º quarto voltaram os leões a começar muito bem atingindo rapidamente 20 pontos de diferença aos 63-43, deixando depois os barreirenses diminuírem a diferença chegando ao fim do quarto com o marcador a assinalar 69-55, dando um parcial de 21-18 neste quarto. O 4º quarto começou como uma repetição dos quartos anteriores com os nossos jogadores a rapidamente chegarem aos 19 pontos de diferença com 79-60 no marcador, ainda mantiveram uma margem dilatada aos 82-64, 84-67 e 85-71 mas a partir deste momento e até ao fim do jogo apenas conseguiram converter 3 lances livres enquanto os adversários conseguiam 12 pontos chegando aos 83 pontos, o que deu um parcial de 19-28 neste quarto. Nick Ward com 21 pontos e 10 ressaltos, Jeremiah Bailey com 20 pontos e também 10 ressaltos e Diogo Ventura com 18 pontos foram os leões que sobressaíram neste desafio. Com esta vitória os leões ficaram apurados para as meias-finais dos playoffs da Liga Betclic onde irão defrontar o FC Porto à melhor de cinco jogos sendo que os dois primeiros serão na sexta-feira 23 e no domingo 25, ambos no Dragão Arena.

 No domingo as leoas do basquetebol foram até Gaia, para no 1º jogo da final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, defrontarem a equipa do Sporting Clube Coimbrões tendo regressado com uma vitória por 74-71, com 37-38 ao intervalo. Foi um jogo muito equilibrado, ou não fosse entre as duas melhores equipas deste campeonato. Os resultados dos parciais dos quartos assim o demonstram – 19-17, 18-21, 16-19 e 21-14. Sienna Durr com 22 pontos, Hannah Pratt com 20 e Emília Ferreira com 15 pontos foram as leoas que mais pontos obtiveram neste desafio. Voltam estas duas equipas a defrontarem-se no próximo sábado 24, no PJR para o que esperamos que seja o jogo final do campeonato, e da consagração das nossas meninas.

Os leões do hóquei terminada a fase regular do Campeonato Placard, defrontaram no sábado, no PJR, a AD Sanjoanense, sétima classificada da Fase Regular, no 1º jogo relativo aos quartos-de-final dos playoffs tendo vencido por 5-2, com 1-1 ao intervalo. Foi um jogo que não começou bem, pois logo com menos de dois minutos e meio jogados os visitantes conseguiram o seu primeiro golo, autentico balde de água fria nos nossos jogadores e que os enervou um pouco. Seguiu-se um jogo de parada e resposta com oportunidades para ambas as equipas mas sem sucesso. Aqui temos de salientar Zé Diogo, que voltou a ser titular devido à suspensão de Ângelo Girão, e que mais uma vez esteve muito bem. E só com mais de 10 minutos jogados a nossa equipa conseguiu o empate através de Facundo Bridge, dando seguimento a uma boa assistência de Henrique Magalhães. E nos 15 minutos restantes da 1ª parte nem mais um golo. Mas a 2ª parte começou bem intensa pois nos quatro minutos iniciais foram marcados três golos. Com pouco mais que um minuto jogados já Nolito com uma bomba de longe fazia o 2-1, para menos de um minuto depois, ver um cartão azul e no respectivo livre directo a Sanjoanense restabelecer a igualdade. Logo de seguida Facundo Bridge faz o 3-2, ao finalizar um contra-ataque bem combinado com Rafa Bessa e Verona. Mais calmos os nossos jogadores foram controlando o jogo e com nove minutos jogados João Souto rouba uma bola a um adversário e arranca sozinho para a baliza dos visitantes fazendo o 4-2. A 12 minutos do final é mostrado um cartão azul a um visitante, mas na marcação do respectivo livre directo Nolito não conseguiu bater o guarda-redes adversário, nem os nossos jogadores conseguiram obter qualquer golo nos dois minutos seguintes em que estivemos a jogar em superioridade numérica. Mas a cinco minutos do final Roc Pujadas encerra o marcador, com um excelente desvio para dentro da baliza de um passe/remate de Facundo Bridge. Com esta vitória estamos na frente da eliminatória, que é disputada à melhor de três, e uma vitória na próxima quarta-feira 21, quando nos deslocarmos a São João da Madeira, garante a passagem às meias-finais da prova. Caso não consigamos a vitória neste jogo, voltarão as equipas a defrontarem-se no sábado 24 no PJR.

 Os leões do futsal foram sexta-feira até Ferreira do Zêzere para disputar com os locais o 1º jogo dos playoffs da Liga Placard tendo sido derrotados por 4-5, com 1-3 ao intervalo. Não tendo Merlim e Zicky para jogar devido a estarem castigados, foi um jogo que correu muito mal, pois logo aos 25 segundo os nossos adversários conseguiram obter o seu primeiro golo, para com 3 minutos jogados fazerem o 0-2 aproveitando o adiantamento de Henrique Rafagnin. Para agravar a situação com 7 minutos e meio jogados Taynan foi expulso, quando os árbitros consideraram uma agressão porque ele depois de sofrer uma falta, com ele e o seu adversário no chão, esticou uma perna e atingiu o outro no peito. Ficaram os leões a jogar com menos um durante dois minutos, e a 15 segundos do fim desse período conseguiram os visitados obter o seu terceiro golo. Um minuto depois é assinalado um penalti a nosso favor, mas depois da contestação dos locais foi transformado num livre fora da área. Logo de seguida é assinalada a 6ª falta ao Ferreira do Zêzere e na conversão do respectivo livre directo Sokolov conseguiu o primeiro golo leonino, para um minuto depois em novo livre directo não conseguir voltar a bater o guardião local, e logo de seguida Tomás Paçó com a baliza a um metro e sem guarda-redes também não conseguiu introduzir a bola na baliza. E assim se chegou ao intervalo. Para a 2ª parte começar quase como a primeira, pois logo com dois minutos jogados o Ferreira do Zêzere faz o seu quarto golo, para Sokolov entre vários remates aos postes conseguir fazer o 2-4 com cinco minutos jogados. Novamente, com sete minutos jogados, os locais repõem a diferença de três golos com o seu quinto golo. Como a nossa equipa não conseguia desfeitear a defesa adversária quando faltavam seis minutos e meio para o fim do desafio Nuno Dias põe Wesley como guarda-redes avançado, e quando faltavam 4 minutos é assinalado novamente um penalti a nosso favor que novamente seria anulado. Finalmente a dois minutos do fim Tomás Paçó conseguiu o nosso terceiro golo, para trinta segundos depois Rocha fazer o nosso quarto golo que faria o resultado final com, a poucos segundos do fim, mais uma vez, o guardião adversário impedir o golo que seria o do empate, o que obriga a que agora a nossa equipa tenha de vencer por duas vezes estes adversários no PJR.

Na terça-feira no PJR foi disputado o 2º jogo desta eliminatória já contando os leões com Merlim e Zicky, mas desta vez sem o castigado Taynan, e venceram por 4-0, com 2-0 ao intervalo. Foi um jogo que correu bem melhor aos leões e logo aos 4 minutos um forte remate de Pauleta ressaltou da barra para o peito de Merlim e entrou na baliza. Os árbitros consideraram que tinha sido com a mão, mas deixou-nos muitas dúvidas. Mas um minuto depois Pauleta abre o marcador na recarga a um bom remate de Merlim. Continuou o domínio leonino mas a grande exibição do guarda-redes visitante, e muita pontaria à madeira da sua baliza, fizeram que só a menos de três minutos do intervalo no seguimento de um canto Sokolov fizesse o 2-0 com que se chegou ao intervalo. A 2ª parte continuou com os leões a dominarem e com três minutos e meio jogados Rocha, com um excelente trabalho, rodando sobre o seu defensor, aplicou um potente remate indefensável. Com oito minutos jogados Merlim sai de uma finta e aplica um fortíssimo remate ao angulo superior direito que haveria de fazer o resultado final. Depois do quarto golo assistiu-se a um jogo mais equilibrado mas sem que se conseguissem golos. Logo a seguir ao golo é assinalada a quarta falta dos leões, sendo que a quinta só seria marcada a cerca de 3 minutos da fim, altura em que o treinador visitante pediu um time-out para pôr a sua equipa a jogar com guarda-redes avançado, mas se resultados práticos. Com esta vitória os leões forçaram o 3º jogo da eliminatória que já está marcado para segunda-feira 26 no PJR e que trará a decisão definitiva.

Autor: 8

 

 

 

 


segunda-feira, 19 de maio de 2025

Este é o Leão Rampante com que sonhamos!


Este é o Leão Rampante que tantas vezes sonhamos, mas que apenas ouvimos falar! 

Ao não desperdiçar ao possibilidade de se voltar a sagrar BI Campeão o Sporting efectua a "sua travessia do Rubicão" no que diz respeito à afirmação como um nome de incontornável no lote dos candidatos. Despe assim o seu equipamento  de apenas um mero outsider capaz de desafiar entre décadas de interregno os dois rivais de sempre, habituais repartidores dos títulos. 

É um momento de profunda satisfação e orgulho, porque o Sporting sai do fundo de um poço escuro onde corria o perigo de se transformar em algo muito diferente do clube que conhecíamos, tendo que enfrentar adversários poderosos, melhor apetrechados, habituados a ganhar e que não hesitaram em recorrer a métodos e jogadas subterrâneas para vencer. Reiventarmo-nos e ganhar-lhes porque fomos mais competentes, é uma dupla vitória. Conseguimo-lo sem nunca abdicar dos princípios que estiveram na base da nossa formação, sem encher de nódoas incómodas e irremovíveis os nossos símbolos e bandeiras é uma dupla vitória, que confere um tempero ainda mais saboroso aos nossos feitos mais recentes. Ganhar é importante, mas nunca poderá ser qualquer custo.

Não ter sido campeão, ainda por cima em casa e na última jornada seria catastrófico. Venceria o Sporting do fado, do azar, que muitas vezes mascararam a incompetência e as más decisões. Aprofundaria a sensação de que Amorim teria levado consigo aquilo que tinha trazido: um Sporting capaz de ganhar de forma sustentável. Ter conseguido sagrar-se campeão depois do abandono do treinador que programou a época, construiu o plantel, ficou à deriva com João Pereira e recuperou o rumo com Rui Borges, permite pensar que há algo de mais substancial que apenas o nome do antigo treinador. E isso ajuda a encarar com maior segurança os próximos desafios. Estes continuam a ser difíceis e complexos e que continuarão a ser esgrimidos contra dois adversários poderosos e porque manter a senda de vitórias é muito mais exigente do que vencer aqui e ali.

Para se perceba o que temos estado a fazer e donde vimos basta lembrar que este saboroso BI só tem paralelo nos longínquas anos 50 do século passado. Mas ele é ainda mais valioso e importante se olhado ao percurso recente dos últimos 5 anos: são três títulos nos últimos cinco anos, o que, permitindo apenas um titulo a cada um dos seus rivais lhes tira o pão que tinham como garantido que invariavelmente lhes iria parar à boca de forma seguida ou interpolada, tendo o Sporting como espectador.

Mas não são apenas os títulos de campeão nacional que nos voltaram a por no mapa dos vencedores e candidatos a voltar a ganhar. Nas restantes competições temos também ganho ou estado estado nas decisões como se pode ver nos resultados da década em curso:

2020-2021
Campeão nacional
Vencedor da Taça da Liga

2021-2022
Segundo classificado Liga
Vencedor da Supertaça
Vencedor da Taça da Liga

2022-2023
Quarto classificado Liga
Finalista vencido Taça da Liga

2023-2024
Campeão Nacional
Finalista Vencido Taça de Portugal

2024-2025
Campeão Nacional
Finalista da Taça da Liga
Finalista da Taça de Portugal

Para finalizar importa referir os nomes incontornáveis deste titulo, aos quais podemos voltar mais tarde. 

Frederico Varandas:

Do ponto de vista individual, porque colectivamente o titulo é de todo o Sporting Clube de Portugal, é o grande vencedor, como seria o inverso em caso de insucesso. Se é verdade que pôs em causa a conquista com a escolha de João Pereira para substituir Amorim, também o é que ainda corrigiu o tiro de forma atempada ao resgatar Rui Borges a Guimarães. Por opção ou por outras razões que nos escapam, optou por uma decisão conservadora no mercado de inverno, quando tudo indicava que o plantel precisava de reforços. Os factos, isto é, a chegada em primeiro lugar, se não apagam a percepção de então também não o deixam desqualificado, o Sporting venceria na mesma.

Rúben Amorim

Formou com Frederico Varandas e Hugo Viana o triunvirato que mudou a face do Sporting. De muito longe o treinador que conseguiu imprimir no Sporting uma mudança de mentalidade e o melhor futebol que vi praticar. Contudo, ao abandonar a equipa de forma inesperada e no momento em que o fez, tornou-se num factor de instabilidade que pôs em perigo o mote que lançou a partir do Marquês: voltar a ser BI. Desbaratou por isso os méritos que lhe poderiam ser atribuídos neste BI, aproximando o Sporting do tempo da instabilidade que nos retirava do caminho da vitória.

Hugo Viana

Mudou o padrão no recrutamento quer quando houve pouco dinheiro, quer depois, por via das vitórias que valorizaram os jogadores e puseram o Sporting nas listas de scouters de clubes que pagam melhor. A última época completa foi verdadeiramente notável, jogadores como Gyokeres e Hjulmand são pilares das nossas vitórias. 

Rui Borges

Foi certamente preciso muita coragem para lidar com a ambição de treinar o Sporting naquele preciso momento em que tinha que, em dois dias apenas, receber em casa o principal concorrente ao primeiro lugar. Conquistou o grupo de trabalho que parece ter completamente na mão. A humildade das origens e dos discurso expuseram-no a ataques ad-hominem cheios de pus e cobardia, a quem respondeu com o titulo nacional. Para lá chegar teve que enfrentar a pior onda de lesões que há memória, o que, tendo condicionado sobremaneira as suas opções, influenciou inevitavelmente alguns resultados. Nesse interim manteve sempre uma serenidade a toda a prova. Terá agora, na época que se avizinha, e que terá que preparar e reconfigurar o plantel, a prova do fogo que permitirá confirmar ou afastar algumas dúvidas sobre as suas propostas para o sistema e modelo de jogo capazes de serem vencedores.

Os jogadores

Com Hjulmand à cabeça, aguentaram tudo, até o inimaginável e pouco recomendável de mudanças no comando técnico. São eles o grande sustentáculo do titulo que acabamos de celebrar. Provavelmente melhor grupo, o melhor balneário de que hé memória os tempos mais recentes.

Dados importantes sobre a carreira do Sporting:

mais pontos (82)
mais vitórias (25, =SLB)
menos derrotas (2)
melhor ataque (88)
melhor defesa (27)

Liderou 30 das 34 jornadas da Liga Betclic 2024/25.
Perdeu a liderança por 3 ocasiões e recuperou sempre na jornada seguinte:
13.ª jornada D 2-1 Moreirense (João Pereira)
15.ª jornada E 0-0 Gil Vicente (João Pereira)
28.ª jornada E 1-1 SC Braga (Rui Borges)

terça-feira, 13 de maio de 2025

Modalidades: revista da semana


Esta semana das modalidades começou na quarta-feira quando os leões do voleibol foram ao pavilhão da Luz para o 5º jogo da final da Liga Una Seguros, defrontar o Benfica tendo regressado com uma vitória por 3-1 e o título de Campeão Nacional. Foi uma vitória extremamente merecida resultante de muita confiança no seu valor, depois de nesta final entrarem a perder os dois primeiros jogos e ganharem os três restantes, sendo dois no pavilhão do adversário. Pelos resultados dos parciais percebe-se que foi um jogo equilibrado mas que os leões souberam resolver nos momentos decisivos. Os resultados dos parciais foram de 21-25, 26-24, 25-23 e 25-20. No 1º set começaram melhor os donos da casa que chegaram aos 8-13, obrigando João Coelho a parar o jogo. Os leões ainda recuperaram até aos 18-19, mas os adversários não deixaram mais e o set terminou com a sua vitória. No 2º set começaram melhor os leões que chegaram aos 7-4 e aos 12-9, mas nesta altura deu-se uma reacção dos adversários que chegaram ao empate, empates que se foram mantendo até aos 15 quando novo arranque dos locais deu para chegarem aos 17-20, sendo aí a vez dos leões arrancarem para chegarem aos 21-20 e aos 24-22. Novo empate aos 24 e os leões a conseguirem os dois pontos finais que deram a vitória no set. O 3º set foi equilibrado até aos 12-13 mas sempre com os adversários na frente, e quando eles conseguiram aumentar para 12-15 e 14-18 obrigaram João Coelho a parar o jogo por duas vezes mas os efeitos não foram imediatos e os leões só conseguiram empatar aos 20, mas passando para os 22-21 e 24-22 para ganharem o set. O 4º set foi de um total domínio leonino que passou pelos 11-8 e 17-11. Os adversários ainda reduziram para 21-18, mas mais não conseguiram ganhando os nossos jogadores o set, o jogo e o campeonato. Valencia com 22 pontos, Jan Galabov com 13 e Kelton Tavares com 11 pontos foram os leões que mais pontuaram neste desafio. Temos de salientar o forte apoio que os nossos voleibolistas tiveram vindo da bancada com os lugares que nos foram disponibilizados totalmente cheios de leões que nunca pararam de os incentivar, tendo sido aí o início da enorme recepção que os nossos voleibolistas tiveram no Pavilhão João Rocha para celebrarem mais livremente a conquista do título.

No domingo voltaram os leões do futsal ao PJR para defrontarem o Benfica no jogo da última jornada da fase regular da Liga Placard tendo o resultado final sido um empate que garantiu aos leões finalizarem esta fase no 1º lugar, que lhes garante que na 2ª fase, a fase dos playoff, em caso de ser necessário um jogo de desempate este será em nossa casa. Neste jogo, onde não puderam jogar Zicky e Taynan devido a castigo, o resultado final foi um empate 4-4, com 1-1 ao intervalo. Começou mal o jogo para o nosso lado, pois logo no primeiro minuto os visitantes conseguiram o seu primeiro golo. Seguiu-se um jogo muito intenso, disputado taco-a-taco, com varias tentativas de golo para ambos os lados. E só já com 12 minutos jogados os leões conseguiram empatar graças a um roubo de bola de Wesley que fez um bom passe para Rocha que, com um excelente remate, não perdoou e conseguiu o empate que haveria de ser o resultado ao intervalo. A 2ª parte começou melhor para os leões que logo ao segundo minuto passaram para a frente no marcador graças a um desvio de Wesley, no centro da área, de um lançamento da linha lateral de Merlim. Mas infelizmente segundos depois os adversários conseguiram o seu segundo golo, algo semelhante ao primeiro. Em ambos Henrique defende a bola que fica a saltar dentro da área, e em ambos os jogadores visitantes foram mais lestos a apanhar a bola e remataram sem qualquer possibilidade de Henrique defender. Continuou a ser um jogo muito intenso, com oportunidades para ambas as equipas e com 9 minutos jogados os forasteiros conseguiram fazer o seu terceiro golo num forte disparo de fora. Durou 3 minutos a vantagem adversária porque nessa altura Diogo Santos, recebeu um bom passe de Rocha, e também com um forte remate voltou a empatar o desafio. Tal como após o segundo golo leonino, também após o nosso terceiro golo os visitantes conseguiram imediatamente a seguir voltar a violar a baliza leonina. Desta vez um remate que iria para fora bate em João Matos e ressalta para dentro da baliza, sem que Bernardo Paçó que ainda lhe toca com o pé, conseguisse evitar o golo. Reagiram os leões e a cinco minutos do fim Ruben Freire marca um lançamento de linha lateral, junto à nossa área, com um passe longo para dentro da área adversária onde Rocha, domina a bola com o peito, roda sobre o adversário que o defendia e remata sem qualquer hipótese de defesa para o guarda-redes visitante, restabelecendo o empate. Tentaram os adversários uma pressão para desfazer o empate mas não o estavam a conseguir o que fez o seu treinador pedir um desconto de tempo, a dois minutos do final, para pôr a sua equipa a jogar em 5x4, voltando a pedir outro a 37 segundos do fim, mas ambos sem resultado. A seis segundos do fim foi mostrado um segundo cartão amarelo, e o consequente vermelho a Merlim, que estava no banco e não percebemos qual a razão. Segundo o site da FPF a fase dos playoffs começa já na sexta-feira 16 indo os leões defrontar o Ferreira do Zêzere, que ficou em 8º lugar nesta 1ª fase, e estando já marcado o 2º jogo da eliminatória para terça-feira 20 no PJR. 

Os leões do basquetebol receberam no sábado no PJR, no 1º jogo dos quartos-de-final dos playoffs da Liga Betclic, o Galitos do Barreiro, 6º classificado da fase regular da prova, tendo vencido por 90-79, com 50-35 ao intervalo. Foi um jogo em que o 1º quarto nos correu muito bem pois começámos com 12-3, passando para 15-5 e 23-6 acabando o quarto com 32-12, muito graças aos seis triplos que se conseguiram neste período. No 2º quarto os leões começaram mal permitindo que os barreirenses chegassem aos 38-30, e ainda mantivessem semelhantes diferenças até aos 45-35, para os leões passarem a defender melhor e conseguirem levar para o intervalo uma diferença de quinze pontos, sendo o parcial do quarto de 18-23. No 3º quarto os leões começaram melhor voltando aos vinte pontos de distanciamento com 57-37, mantendo-se a diferença pontual entre quinze e vinte pontos passando o marcador por 60-43, 65-49 e 75-54, terminando o quarto com o parcial de 25-21. No 4º quarto os leões tiveram um mau começo com um início de quarto de 8-19, chegando os visitantes a oito pontos de diferença pondo o resultado em 83-75, obrigando Luís Magalhães a pedir um desconto de tempo. Depois até ao final os leões conseguiram sete pontos contra quatro dos visitantes, dando um parcial de 15-23 neste quarto. Tim Guers com 29 pontos e 50% em lançamentos de 3 pontos, Diogo Ventura com 20 pontos e, também, 50% em lançamentos de 3 pontos e Nick Ward com 16 pontos e 10 ressaltos foram os leões que mais se distinguiram neste jogo. Voltam estas equipas a defrontarem-se na quinta-feira 15 no Barreiro para o 2º jogo dos playoffs finais da Liga Betclic.

 No sábado as leoas do basquetebol receberam no PJR a equipa eborense do GDR André de Resende para o 2º jogo do playoff da fase final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão tendo vencido por 75-46, com 43-25 ao intervalo. Foi um jogo sempre controlado pelas leoas como mostram os parciais dos quartos de 25-18, 18-7, 20-12 e 12-9. Luana Serranho com 15 pontos e Sienna Durr com 14 foram as principais marcadoras leoninas neste desafio.

Como as leoas do basquetebol tinham perdido em Évora o 1º jogo do playoff da fase final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão foi necessário o 3º jogo para desempate, que se disputou no domingo no Multidesportivo, e que as leoas voltaram a vencer, desta vez por 95-65, com 54-30 ao intervalo. Foi novamente um jogo totalmente controlado pelas leoas com os seguintes parciais de 25-16, 29-14, 20-18 e 21-17 e onde Hannah Pratt com 31 pontos e Luana Serranho e Emilia Ferreira ambas com 14 foram as leoas que mais marcaram neste jogo. Com esta vitória ficaram as leoas apuradas para disputarem a final do campeonato onde terão como adversárias a equipa do Sporting Clube Coimbrões, indo até Gaia no próximo sábado 17 para o 1º jogo da final.

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