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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Modalidades: revista da semana


Este sábado foi um dia muito movimentado quando quatro das cinco principais equipas leoninas das modalidades jogaram para os seus campeonatos nacionais. Começando com a que mais impacto teve vamos falar do voleibol que foi até ao Pavilhão da Luz, defrontar o Benfica em jogo da 8ª jornada da Liga Una Seguros, equipa vencida pela terceira vez esta época, e vencer por 3-1. Foi um jogo onde no 1º set não começámos muito bem e os adversários rapidamente ganharam avanços para 2-6, 6-12 e 11-22 tendo o set terminado com um pesado 13-25. Já o 2º set começou equilibrado registando-se empates até aos 9, altura em que os leões conseguiram 11-9 e 12-10. Nesta altura aconteceu um facto insólito: quando os visitados conseguiram o 11º ponto, um dos seus jogadores comemorou de tal forma que atingiu com uma mão um colega seu que este teve de ser assistido e substituído, saindo a sangrar para fora do recinto. O Sporting foi aumentando a diferença chegando aos 15-12 e 17-13, mas os adversários ainda reduziram para 20-18, obrigando João Coelho a pedir um time-out que resultou fazendo os leões passarem para 24-20, terminando o set com 25-21. O 3º set começou equilibrado, com empates sucessivos até aos 6, quando os leões arrancam com cinco pontos seguidos saltando o resultado para 11-6. Continuaram os nossos jogadores a aumentar a vantagem até aos 14-8, chegando aos 20-11 e aos 22-13, apesar de dois time-out entretanto pedidos pelo treinador da casa. Recuperaram alguma coisa os visitados que diminuíram a diferença para cinco pontos, quando atingiram os 22-17, mas um desconto de tempo de João Coelho, neste momento, acalmou as nossas gentes que atingiram o 25-19 no final do set. Também o 4º set começou equilibrado mas só até aos 5, quando os encarnados atingiram 5-8, mas os leões reagiram e “saltaram” para 15-12, 17-13 e 20-16. Nesta altura começa uma reacção adversária que atinge 22-21, chegando ao empate a 24-24. Mas por aqui se ficaram, pois os leões com dois pontos seguidos terminaram o set, e o jogo, com 26-24. Vitória importante num ambiente hostil, mas onde também temos de salientar os muitos sportinguistas presentes. Edson Valencia com 18 pontos, Jan Galabov com 12 e Jonas Aguenier com 11 pontos foram os nossos melhores marcadores deste jogo. Os leões do voleibol vão na quinta-feira 21 até à Chequia para defrontarem o Kladno Voleybal no jogo da 2ª mão dos 1/16 de final da CEV Challenge Cup, jogando depois no sábado 23 no PJR para receberem o Castelo da Maia em jogo da 9ª jornada da Liga Una Seguros.

As meninas do voleibol foram jogar no domingo a casa do Vitória de Guimarães no jogo da 8ª jornada da Liga Solverde, tendo regressado com uma brilhante vitória por 3-0, com os parciais de 25-22, 25-17 e 25-15. Amanda Cavalcanti com 15 pontos foi a leoa que mais se distinguiu neste jogo. As leoas voltam a jogar no domingo 24 no PJR, para defrontarem o Castelo da Maia em jogo da 9ª jornada da Liga Solverde.

No sábado também a nossa equipa de basquetebol jogou, no Pavilhão João Rocha, recebendo a equipa do Galitos do Barreiro em jogo da 6ª jornada da Liga Betclic, tendo vencido por 76-72, com 34-36 ao intervalo. Foi mais um jogo incaracterístico desta equipa que começou bem o 1º quarto com 11-8, passando por 15-10 e terminando o quarto com 18-13. Continuou razoavelmente no início do 2º quarto quando atingiu 29-20, mas a partir daí até ao intervalo obtiveram cinco pontos enquanto os visitantes conseguiram 16, o que deu um parcial no quarto de 16-23, tendo chegado ao intervalo a perder por dois pontos. O 3º quarto começou com uma pequena recuperação leonina atingindo 44-41 no marcador, à qual os barreirenses reagiram passando para 44-51, mas os leões conseguiram recuperar chegando ao fim do quarto a vencer por um ponto (59-58), o que originou o parcial do quarto ficar em 25-22. Como foi habitual ao longo deste jogo, no 4º quarto também começou melhor a nossa equipa, atingindo 70-62 no marcador a menos de cinco minutos do fim, mas aí mais uma vez houve uma paragem que fez os visitantes chegarem aos 74-72, já dentro do último minuto de jogo. Uma curiosidade: a partir dos 70 pontos a nossa equipa só obteve pontos na transformação de lance-livres. Felizmente que foi uma tarde em que a percentagem de lance-livres convertidos foi razoável. Foi de cerca de 70% com 24 convertidos em 35 tentados. Se não fosse isso, e houve jogos em que esta percentagem foi muito má, tínhamo-nos arriscado a não conseguir ganhar o jogo. O parcial deste quarto foi de 17-14. O capitão Diogo Ventura foi, de longe, o nosso melhor jogador tendo obtido 25 pontos, entre os quais 8 lance-livres convertidos em 8 tentados, além de 6 ressaltos e 9 assistências. Devido aos trabalhos da selecção esta equipa só voltará a jogar no sábado 30 recebendo no PJR o FC Porto no jogo em atraso da 2ª jornada da Liga Betclic. 

As leoas do basquetebol foram no sábado até ao Restelo para defrontarem o Belenenses no jogo da 7ª jornada do Campeonato Nacional e regressaram com a vitória por 109-49, com 54-17 ao intervalo e com os parciais de 28-0, 26-17, 39-13 e 16-19. Hannay Pratt com 24, Cláudia Almeida com 18, Luana Serranho e Filipa Cruz ambas com 12 pontos foram as jogadoras que mais se salientaram neste jogo.

Voltaram as leoas do basquetebol a jogar na segunda-feira no PJR, para defrontarem o CB Queluz em jogo da 3ª eliminatória da Fase Sul da Taça de Portugal. Venceram as leoas por 58-36, com 32-18 ao intervalo e com os parciais de 20-12, 12-6, 14-6 e 12-12, passando assim para a eliminatória seguinte. Hannay Pratt com 11 pontos e Luana Serranho com 10 foram as melhores marcadoras da equipa neste encontro. O próximo jogo das meninas do basquete será no domingo 24 no PJR para receberem a equipa do André Resende no jogo relativo à 7ª jornada do campeonato.

Também no sábado a nossa equipa de andebol jogou, no PJR, recebendo a equipa do Águas Santas em jogo da 12ª jornada do Campeonato Placard tendo vencido por 36-28, com 20-16 ao intervalo. Foi um jogo em que os leões entraram bem e rapidamente foram ganhando avanço no marcador que passou por 4-1, 8-4 e 15-8, quando os visitantes começaram a recuperar de tal modo que conseguiram chegar ao intervalo a perder apenas por 4 golos. Começaram novamente muito bem os nossos jogadores na 2ª parte arrancando com um 8-1 que pôs o resultado em 28-17, mas novamente ocorreu um abrandamento que fez os nortenhos reduzirem para 32-26, que obrigou os leões a novo acelerar recolocando o marcador em 10 golos de diferença aos 36-26, mas depois Ricardo Costa colocou em jogo alguns jovens que permitiram dois golos aos visitantes que fizeram o resultado final. Martim Costa com 9 golos e o seu irmão Kiko com 8 foram os melhores marcadores leoninos neste jogo. O próximo jogo dos leões será na quarta-feira 20 para a EHF Champions League no PJR onde defrontará o Paris Saint-Germain em jogo da 8ª jornada, seguindo-se no sábado 23 uma ida em Guimarães para defrontar o Vitória em jogo da 13ª jornada do Campeonato Placard.

Também a equipa de hóquei jogou no sábado indo até Paços de Ferreira defrontar a Juventude Pacense em jogo da 6ª jornada do Campeonato Placard tendo regressado com uma derrota por 4-8, com 3-5 ao intervalo. Foi um jogo em que as coisas não correram nada bem aos nossos jogadores. Além do valor do adversário a quem saía tudo bem, e dou como exemplo um golo em que Girão defende e a bola ressalta e bate no patim de um leão caído e vai entrar, mais duas razões para a derrota leonina foram a vergonhosa arbitragem, e, novamente, a ineficácia dos nossos jogadores nas bolas paradas. A tudo isto temos de juntar a excelente exibição do guarda-redes pacense. Mas não há qualquer dúvida que os grandes protagonistas foram os senhores do apito, especialmente o mais gordo. Com um minuto de jogo na 2ª parte surge um cartão azul, duvidoso, a Verona. Na marcação do correspondente livre directo o árbitro gordo mandou repetir, porque Girão defende e ele considera que saiu mais cedo do seu círculo do que o avançado tinha rematado. Na repetição exactamente o mesmo, o que provoca um cartão azul para Girão. Levanta-se a natural indignação entre os sportinguistas e Edo Bosch também vê um cartão azul. Desconhecendo o motivo apenas sabemos que o gordo assinala para a mesa dois, mais dois e mais cinco, logo nove minutos de suspensão. Portanto Girão teve de sair entrando para o seu lugar Zé Diogo, que defendeu o livre. Esteve o Sporting a jogar durante nove minutos apenas com quatro jogadores, só voltando a jogar com a equipa completa a 15 minutos do final. Mesmo assim jogando com 3 jogadores de pista ainda os leões beneficiaram de um livre directo que não conseguiram transformar, e já com a equipa completa ainda antes do sexto golo dos locais, beneficiámos de mais um penalti que também não conseguimos transformar. Enfim, um jogo para esquecer, ou melhor para lembrar para se corrigirem os erros passiveis de correcção. Os nossos golos foram obtidos por João Souto, por duas vezes, Verona e Roc Pujadas. O próximo jogo dos leões do hóquei será em Tomar no próximo sábado 23 para defrontarem a Sporting local, em jogo da 7ª jornada do Campeonato Placard.

No domingo foram os leões do futsal até Braga para defrontarem o SC Braga em jogo da 6ª jornada da Liga Placard tendo conseguindo uma importante, e brilhante vitória por 5-1, com 2-1 ao intervalo. Não podia ter começado pior o jogo para as nossas cores. Com vinte e poucos segundos jogados sofremos um golo ficando a perder por 0-1. Mas menos de um minuto depois quando numa boa entrada pela direita Merlim centrou para tentar servir Taynan um defesa adversário cortou mal e fez um autogolo. Continuou um jogo equilibrado, se bem que com algum domínio dos leões que se veio a caracterizar a cinco minutos do intervalo conseguido o 2-1, através de um bom remate de Diogo Santos, que se seguiu a um livre de 10 metros contra a nossa equipa cujo remate embateu no poste. A 2ª parte, ao contrário da 1ª, não podia ter começado melhor. Com 25 segundos jogados Sokolov recebe o ressalto de uma defesa do guarda-redes bracarense a um remate de Merlim e faz o 3-1. Este golo definiu o resto do jogo. Por muito que tentassem os locais não conseguiram reduzir e foi mesmo Wesley que com uma recuperação de bola no meio campo dos adversários, fez o 4-1 a treze minutos e meio do fim, para Diogo Santos a seis minutos do fim fazer o 5-1 final, a passe de Pauleta, que neste jogo regressou à competição após a recuperação da lesão que o tinha mantido ausente nos últimos jogos. Foi uma vitória altamente moralizadora contra o adversário mais perigoso na Ronda de Elite da UEFA Futsal Champions League que se realizará no PJR na próxima semana. Entretanto a nossa equipa de futsal tem novo jogo na quinta-feira 21, quando forem a Torres Vedras defrontar o Torriense, em jogo relativo à 7ª jornada da Liga Placard.

No sábado as meninas do futsal em jogo relativo à 8ª jornada da Liga Placard, receberam as meninas dos Leões de Porto Salvo e ganharam por 5-3, com 4-1 ao intervalo. Os golos leoninos foram obtidos por Júlia Santos, que bisou, Sara Galhardo, Beatriz Santos e Beatriz Fonseca. O próximo jogo das meninas do futsal será no sábado 23 no PJR para receberem a equipa do Povoense no jogo relativo à 9ª jornada da Liga.

autor:8

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Robertito, já te tenho dito que não é bonito andares-me a enganar


Concordo com Roberto Martinez. “Quenda é um jogador, com magia, bla, bla, bla.”. Estas afirmações foram proferidas na véspera do jogo da selecção com a Croácia e apontavam, mais uma vez, para a estreia do jovem jogador. A suceder, tal constituiria um recorde pessoal a ostentar pelo jogador até chegar a hora de entregar a outro o “galardão” recebido metaforicamente das mãos de Futre. 

A minha concordância com o seleccionador termina por aí. No mais, a gestão feita por Martinez  tem-se focado essencialmente no “respeitinho é bonito” pelos estatutos dos jogadores mais cotados e por uma gestão de imagem pessoal, com sorrisinhos e falinhas mansas que, ao final do dia, significam zero para o objectivo final: aproveitar o talento disponível, que é dos melhores de sempre, para obter resultados. 

O parágrafo anterior é uma apreciação global, se esta for feita tendo em conta a forma como tem gerido a participação dos jogadores os Sporting nas selecções é difícil não ver um enorme elefante no meio da sala: os jogadores do Sporting parecem não contar tanto como os demais. O caso mais evidente é do Pote. Os respectivos números falam por ele. É o melhor jogador português a jogar no campeonato nacional e tem praticamente os mesmos tempos de jogo do agora descoberto Fábio Silva. E menos chamadas que o… Toti. O caso absurdo agora criado com as chamadas inúteis de Quenda agravam e confirmam esse sentimento, que já vem de longe com a ostracização de Trincão, quando este se encontrava na melhor das formas.

Pote antes e Quenda agora são meros exemplos de uma gestão que diz objectivamente aos jogadores do Sporting que o seu caminho para a selecção é mais estreito do que para os demais. Por respeito aos jogadores adversários e para poupar espaço a este post já longo não vou citar nomes de outras origens que pouco precisaram de fazer para chegar às internacionalizações. E pelas mesmas razões não vou buscar o histórico de capas laudatórias de jogadores de quem depressa esquecemos o nome, mas que foram ferramentas promocionais para os levar ao colo até à internacionalização e, consequentemente, a transferências chorudas para os seus clubes. Enquanto isso, os nossos jogadores colecionam elogios, e até títulos, mas o caminho da selecção continua estreito, íngreme e sinuoso. Martinez assemelha-se mais a um cuidador destes interesses obscuros.

Este é uma das questões mais importantes que nós, Sportinguistas, vamos vendo com alguma miopia, ao concentrar a nossa visão no jogo do próximo fim-de-semana, acabando por sancionar uma prática que nos prejudica: “ainda bem que x não jogou, está mais fresco para jogar por nós”. 

Ora, os jogadores gostam de jogar na seleção da mesma forma que os outros atletas gostam de ir aos jogos olímpicos, por exemplo. Conseguir fazê-lo é visto como um prémio. Ser internacional é importante para o seu currículo e para a sua promoção pessoal, reforçando assim os níveis de confiança, determinante para a melhoria duradoura dos seus desempenhos. Essa valorização é também determinante para o seu valor de mercado, logo é importante também para o Sporting que os seus atletas atinjam a internacionalização.

Acresce que os nossos jogadores, tal como os clubes, concorrem com os demais. E essa sensação de maior dificuldade para chegar à internacionalização no Sporting aumenta as nossas dificuldades em concorrer na hora de contratar jogadores nacionais. Essa é uma das razões que leva a que o Inácio demore mais do que qualquer colega dos rivais a chegar à seleção. Ou que o Quenda ande a conhecer aeroportos, mas não jogue. Não podemos cair no jogo de quem nos prejudica. 

Vejamos o caso presente: Quenda. Não é a justificação do record perdido que é o mais importante. Porque os records são feitos para serem batidos. É forma como foram geridas as suas duas convocações: em ambas as ocasiões Martinez promoveu a sua imagem de seccionador atento e renovador para, depois, na prática, sucumbir novamente à tentação de tentar encaixar todos os nomes com estatuto, prejudicando dessa forma a prestação da equipa. Ao ter resgatado propositadamente Quenda aos sub21 para depois não lhe dar sequer um minuto, que mais não fez Martinez senão apoucar o jovem jogador? 

Não se percebem as razões do selecionador para adiar o futuro, que será certamente de Quenda. Aí provavelmente ninguém se lembrará de Martinez e das suas justificações absurdas.

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Modalidades: revista da semana


O facto mais saliente nesta semana nas modalidades terá sido a eleição de Martim Costa como o melhor jogador jovem da Europa pela Federação Europeia de Andebol (EHF).

Aos 22 anos, o lateral é uma das figuras do Sporting Clube de Portugal e da Selecção Nacional e, naturalmente, ficou muito satisfeito com este reconhecimento. “É, sem dúvida, um prémio muito especial para mim. É sinal de que as coisas têm corrido muito bem e que o trabalho tem sido bem feito. Significa muito para mim porque reconhece o meu trabalho e o meu objectivo passa por continuar a trabalhar para que daqui a uns anos o prémio seja de melhor jogador e não melhor jovem”. Na sequência destas declarações ao site do Sporting, Martim Costa agradeceu a todo o staff do clube, projectando os seus anseios de que esta distinção se repita no futuro, mas já não como "apenas" melhor jogador jovem mas de forma absoluta. Assim o desejamos, também.

A semana das modalidades começou na quarta-feira com os leões do hóquei a receberem no Pavilhão João Rocha a Juventude de Viana para a 3ª jornada do Campeonato Placard tendo vencido por 8-1, com 4-0 ao intervalo. Começaram bem os nossos jogadores que logo com menos de um minuto e meio de jogo se colocaram a vencer, através de Henrique Magalhães. Apesar de continuar com o domínio do jogo a nossa equipa não conseguia marcar, e só quando já estavam quase vinte minutos jogados Roc Pujadas conseguiu o nosso segundo golo, que como que abriu a baliza vianense, pois menos de um minuto depois Toni Pérez faz o 3-0, para ainda bisar a dois minutos do intervalo. Também na 2ª parte os leões começaram bem e com menos de quatro minutos jogados Rafael Bessa passa o marcador para 5-0. Tal como na parte inicial os leões apesar de dominarem não conseguiam marcar e foram mesmo os visitantes que obtiveram o seu ponto de honra com catorze minutos jogados. Finalmente quando faltavam 8 minutos para o final Verona conseguiu o 6-1, para pouco mais de um minutos depois Roc Pujadas bisar fazendo o nosso sétimo golo. Até ao final continuou a nossa equipa a dominar, tendo falhado (mais um) um livre directo a um minuto do fim, mas a vinte segundos do apito final Facundo Bridge conseguiu converter um penalti, batendo o seu irmão, guarda-redes da Juventude de Viana, fazendo o resultado final. 

No sábado voltaram os leões do hóquei ao PJR para receberem o Valongo em jogo da 5ª jornada do Campeonato Placard tendo vencido por 4-0, com 3-0 ao intervalo. Foi um jogo algo semelhante ao jogo de terça-feira. Com quatro minutos jogados Verona conseguiu fazer o nosso primeiro golo. Mas o segundo golo só apareceu com 15 minutos de jogo, numa insistência junto à baliza adversária por Toni Pérez. Continuaram os leões a controlar o jogo mas sem conseguirem aumentar o marcador, mesmo beneficiando, a quatro minutos do intervalo, de um livre directo, mais uma vez falhado. Finalmente a minuto e meio do intervalo conseguiu Verona bisar, após um grande trabalho de Rafa Bessa. A 2ª parte continuou com o controle leonino, mas agora só rematando pela certa, gastando muito tempo de ataque, tendo por mais de uma vez gasto os 45 segundos até ao fim. Resultado desta atitude foi só se ter obtido um golo, aos 15 minutos de jogo por Roc Pujadas. Neste jogo temos de referir a excelente exibição de Ângelo Girão. Antes do jogo foi feita uma homenagem a Pedro Gil, o antigo hoquista leonino veio até ao PJR para além de ser homenageado assistir à actuação de seu filho Kyllian Gil jogador do Valongo. O próximo jogo dos leões do hóquei será em São João da Madeira na próxima quarta-feira 13 para defrontarem a Sanjoanense, em jogo em atraso da 4ª jornada.

Também os leões do voleibol jogaram no sábado indo até Gondomar para defrontarem o Ala Nun’Alvares em jogo da 7ª jornada da Liga Una Seguros, regressando com uma vitória por 3-0. No 1º set começaram bem os leões dominando o marcador com 6-3, 11-8, 13-9 e 15-10, altura em que o técnico adversário pediu um desconto de tempo e que resultou de imediato com a sua equipa a recuperar até aos 15-14, obrigando João Coelho a pedir, também uma paragem. Saltaram os leões para 18-15, mas aos poucos os nortenhos conseguiram ir reduzindo a diferença chegando aos empates aos 21, 22 e 23 quando os leões fizeram dois pontos seguidos e terminando o set em 25-23. O 2º set foi equilibrado com muitos empates até aos 8-8, altura em que a nossa equipa passou para 10-8, e foi-se distanciando com 14-10, 16-11 e 20-12 terminando o set com 25-16. O 3º set começou equilibrado com empates sucessivos até aos 13-13, quando os leões arrancaram quatro pontos seguidos fazendo 17-13, altura em a equipa adversária usou mais um time-out. Não resultou muito desta vez porque a nossa equipa passou o marcador para 20-14. Ainda houve uma pequena recuperação dos homens de Gondomar mas o set acabou com a vitória do Sporting por 25-21. Os melhores marcadores da nossa equipa neste jogo foram Valencia e Martin Licek ambos com 12 pontos, Jan Galabov com 11 e Jonas Aguenier com 10. Os leões do voleibol voltam ao PJR na terça-feira 12 para receberem os checos do Kladno Voleybal no jogo da 1ª mão dos 1/16 de final da CEV Challenge Cup, jogando depois no sábado 16 no pavilhão da Luz defrontando o Benfica em jogo da 8ª jornada da Liga Una Seguros.

As meninas do voleibol foram jogar no domingo a casa do SC Braga no jogo da 7ª jornada da Liga Solverde, tendo regressado com uma pesada derrota por 0-3, com os parciais de 14-25, 21-25e 17-25. Sara Dias com 13 pontos e Amanda Cavalcanti com 7 foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo. As leoas voltam a jogar no domingo 17 no Minho, desta vez em Guimarães, para defrontarem o Vitória de Guimarães em jogo da 8ª jornada da Liga Solverde.

Também no sábado os leões do futsal receberam o Dínamo Sanjoanense no PJR no jogo da 5ª jornada da Liga Placard tendo vencido por 7-2, com 5-2 ao intervalo. Foi um jogo sempre dominado pelo Sporting que com cinco minutos de jogo, graças a um potente remate de Sokolov, abriu o marcador. Em cima do décimo minuto, e no espaço de menos de um minuto, obtiveram os leões dois golos. O 2-0 foi obtido novamente por Sokolov, a desviar à boca da baliza um potente remate de Diogo Santos. No 3-0 novamente Sokolov aparece, mas desta vez com uma assistência para o toque final de Alex Merlim. A menos de 6 minutos do intervalo Allan Guilherme desviou para a baliza uma excelente recuperação de bola de Taynan, fazendo o 4-0. Nos dois minutos seguintes os forasteiros conseguiram dois golos. O primeiro numa boa jogada dos seus jogadores, o segundo num autogolo de Bernardo Paçó, que numa das suas habituais idas para o ataque, quando quis passar a bola a Merlim, pensando que ele estava atrás de si, ele também se tinha adiantado e o seu passe saiu para dentro da sua própria baliza. Já no último minuto da 1ª parte Allan bisou numa excelente combinação com Diogo Santos. Continuaram a jogar bem os leões na 2ª parte, mas algum desacerto na finalização, e a grande exibição do guarda-redes adversário, apenas permitiram a obtenção de dois golos e ambos por Tatinho. O 6-2 quando faltavam 9 minutos para o final do jogo, em mais um trabalho de casa. Tatinho aparece sozinho nas costas do guarda-redes quando Merlim executa um lançamento lateral e só tem de encostar para dentro da baliza. O resultado final foi fixado por um potente remate de Tatinho. Foi mais uma boa exibição dos leões do futsal, continuando com baixas importantes no plantel, mas mesmo utilizando, por vezes, jovens jogadores, vão demonstrando as qualidades de todos os jogadores. O próximo jogo desta equipa será na quarta-feira 13 no PJR o jogo em atraso da 3ª jornada da Liga Placard, com a recepção ao Quinta dos Lombos. No domingo 17 irão até Braga para disputarem com o SC Braga o jogo relativo à 6ª jornada da Liga.

No sábado as meninas do futsal em jogo relativo à 7ª jornada da Liga Placard, foram até Novelas para defrontarem a equipa do Aguias de Santa Marta e perderam por 0-2, com 0-1 ao intervalo. O próximo jogo das meninas do futsal será no domingo 17 no PJR para receberem a equipa dos Leões P Salvo no jogo relativo à 8ª jornada da Liga.

No domingo foi a equipa de basquetebol do Sporting até Ovar para disputar com a Ovarense o jogo relativo à 5ª jornada da Liga Betclic tendo regressado com uma importante vitória por 86-77, com 41-48 ao intervalo. Começaram muito bem os nossos adversários com dois triplos e mais um lançamento de dois pontos, que originaram um 0-8 para abrir o jogo. Reagiram os leões que equilibraram o jogo e aos poucos foram recuperando chegando ao fim do 1º quarto a perder somente por três pontos 19-22. No 2º quarto os leões recuperaram chegando mesmo a estar na frente do marcador aos 30-29, mas novo avanço dos ovarenses que fizeram 32-40, chegando ao intervalo com sete pontos de vantagem graças e um parcial no quarto de 22-26. Vieram determinados os leões no 3º quarto, defendendo muito bem e atacando também bem resultando um parcial no quarto de 26-7 que fez o resultado ao fim do quarto ser de 67-55. O 4º quarto continuou com um grande domínio leonino que chegou a atingir dezanove pontos de vantagem aos 80-61, seguindo-se depois uma pequena recuperação dos visitados, sem fazer perigar a vitória, tendo o parcial do quarto sido de 19-22. Melhoraram substancialmente os leões em comparação com os desafios anteriores. Num aspecto fundamental num jogo equilibrado, os lance livres já tiveram uma percentagem perfeitamente aceitável de 71% com 22 convertidos em 31 tentados. Jeremiah Bailey com 22 pontos e 14 ressaltos, Nicholas Ward e Isaiah Armwood ambos com 17 pontos e Diogo Ventura com 15 pontos e 10 ressaltos foram os leões que mais brilharam neste desafio. O próximo jogo será para a FIBA Europe Cup no PJR, para recebermos os polacos do Anwil na quarta-feira 13 no jogo relativo à 6ª, e última, jornada deste grupo e desta prova. No sábado 16 voltarão os leões do basquetebol para defrontarem o Galitos do Barreiro em jogo da 6ª jornada da Liga Betclic.

As leoas do basquetebol receberam no domingo no PJR o Quinta doa Lombos sub22 no jogo da 5ª jornada da 1ª Fase da Zona Sul do Campeonato Nacional da 1ª Divisão tendo vencido por 42-41, com 45-21 ao intervalo, com os parciais de 26-10, 19-11, 23-10 e 14-10. Hannah Pratt com 25 pontos e Sienna Durr com 22 e ambas com 8 ressaltos cada foram as jogadoras mais produtivas deste jogo. As meninas do basquetebol no próximo sábado 16 irão até ao pavilhão Acácio Rosa para defrontarem o Belenenses no jogo da 6ª jornada do campeonato.

A semana prolongou-se com os jogos das competições europeias respectivamente de voleibol e basquetebol, assim como com a quarta jornada do campeonato nacional de hóquei em patins, com sortes diferentes para as equipas envolvidas.

O voleibol teve uma jornada triunfante, batendo os checos do Kladno VCZ por 3-0, com os parciais de 25-20,25-21, e 25-15, fazendo parecer mais fácil uma tarefa bem dificil, colocando-se assim numa boa posição para superar os 16 avos de final da Chalenge Cup.

Já  o basquetebol teve uma jornada dificil, sendo batido inapelavelmente pelos polacos do Wloclawek, claramente superiores e mais evoluídos. Termina assim a participação na Fiba Europe Cup que, tal como reconheceu o mister Luís Magalhães, aconteceu talvez cedo de mais, por estarmos num período de reconstrução da equipa.

Ainda ontem, também, a equipa de hóquei patins derrotou a Sanjoanense por 2-4, na 4ª jornada em atraso do campeonato nacional. Uma exibição sólida e e prometedora para o que resta da competição.

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Se houvesse camas na Pedreira: uma viagem de Amorim até João Pereira


Não há camas na pedreira onde jaz o estádio de Braga. Se as houvesse ainda hoje lá estaria, a contemplar em flashbacks permanentes o golo do Harder ( o terceiro) a entrar em camara lenta, seguidos da explosão de abraços e lágrimas na bancada. O abraço final no meio do relvado de toda uma EQUIPA com o seu criador / arquiteto, que agora se desfaz e que nos devolveu o Sporting que há muito ambicionávamos e merecíamos. Como se ficar ali, como guardião das memórias do melhor Sporting de sempre, que a nossa vista pôde alcançar, parasse o tempo, e  Amorim assim permanecia, continuando nós campeões.
 
É este Sporting insubmisso, que grita de revolta no balneário, que não se conforma e faz nos seguintes quarenta e cinco minutos um jogo de muitas vidas: das nossas, das deles, convocando todos, como disse Amorim, enchendo o relvado, obrigando um adversário cansado a sentir que jogavam não apenas contra onze, mas contra a uma legião. NÓS, a nossa legião.
 
Mas Amorim já não está, mais uma conferência de imprensa magistral e inédita a brilhar no negrume geral de um futebol geralmente pequenino e tacanho serviu para confirmar o adeus. As saudades de Amorim também serão estas. A última dança de Amorim, tal como os episódios da temporada final da sua estadia, foi coreografada pelos deuses da fortuna num guião inigualável. Emoção, suspense, frustração, receio, para terminar num final épico e apoteótico.
 
As minhas primeiras palavras para João Pereira são de gratidão pela coragem de assumir uma equipa 100% vitoriosa na Liga e com uma participação brilhante na Champions. Ele sabe que, com a indispensável sorte, o melhor que conseguirá será igualar a performance derradeira do seu antecessor, pelo menos no que à Liga diz respeito. Teria ficado muito mais confortável no sossego da penumbra da equipa B, do que se ver obrigado a subir apressadamente as escadas, saltando degraus, até ao palco imenso que ser treinador do Sporting oferece.
 
Depois dar-lhe o direito, na minha infinita milionésima parte que me cabe como adepto anónimo, de ser ele próprio, ser o João Pereira treinador. Não já o jogador que conheci, o “ranhoso”, como lhe chamou carinhosamente Rúben Amorim, nem sequer o comparar com o amigo que agora lhe entrega o cargo. Estimo contudo que aproveite o seu legado de transparência e lucidez, tão elogiado na despedida pela generalidade da comunicação social, compreendendo na perfeição o quanto nós, Sportinguistas, gostamos de nos distinguir dos demais na forma como olhamos e somos actores no fenómeno desportivo.
 
A apresentação revelou um treinador confiante e um João Pereira emotivo. Precisamos dessa segurança profissional tanto como do sentimento, para que nos guie com segurança, mas também perceba os nossos anseios, como somos e como queremos ganhar. Continuar a ganhar!
 
Para finalizar peço aos deuses da fortuna que realizaram a passagem de Amorim, digna de cinema, que deixem ficar um pouco da estrelinha que o acompanhou, porque ela é importante e não há treino possível que substitua o papel que ela – a sorte – desempenha. Eu, minha milionésima insignificância de adepto anónimo estarei junto com os demais Sportinguistas que trazemos este clube no coração e fazemos dele um pouco – ou muito?... – das nossas vidas a ansiar que este novo “e se corre bem” corra mesmo muito bem. Compreendendo que não ganharemos sempre, mas querendo sempre ganhar mais. 
 
Muito do sucesso da passagem de Amorim teve também em nós actores principais, especialmente quando as coisas não correram bem, e foram várias as ocasiões. Não nos calamos no apoio quando goleados pelo City em casa, ou não descremos no momento da improvável eliminação da Taça de Portugal pelo Varzim ou na derrota recente na Supertaça. Estaremos aqui também para ti, João, nessas alturas.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Sporting 4 - Manchester City 1: uma noite para a história


Nota prévia: esta é das crónicas mais difíceis de escrever. Diga-se o que se disser intui-se de imediato que nunca se conseguirá estar à altura do momento e do que acabamos de testemunhar e que corresponderá a uma das mais brilhantes vitórias do Sporting. Por outro lado, ao resultado histórico associa-se um momento que é inevitavelmente triste, por corresponder ao adeus de Rúben Amorim a Alvalade. Como podemos sempre fazer escolhas, ainda que limitados pelas circunstancias que a realidade impõe, seguimos embalados pelo Vinicius de Morais e continuar a acreditar:

É melhor ser alegre que ser tristeAlegria é a melhor coisa que existeÉ assim como a luz no coração

Poucos ou nenhuns poderiam vaticinar o resultado alcançado pelo Sporting ante o Manchester City e depois do inicio do jogo a fazer lembrar a anterior visita - um golo muito cedo - esse número, a ter existido, rapidamente se terá evaporado. De facto não começou nada bem, com aquela perda de bola de Morita. Falhas como essa pagam-se quase sempre caro e ante adversários como os de ontem até costumam ser decisivos. O Sporting demorou a encontrar-se, especialmente porque não conseguia manter a posse da bola, perdida quase sempre poucos segundos após a sua conquista. Foi um período em que esteve à mercê do adversário e teve que contar com o acerto de  Israel na baliza.

Mas, apesar de não estarem a correr nada bem, a equipa não baixou os braços e haveria de por o adversário em sentido primeiro com Gyokeres isolado a falhar as medidas do chapéu a Ederson. Mas como não é homem de grandes desperdícios e à segunda empatou o jogo, acabando com o sentido único que se registava para a sua baliza. As equipas regressariam ao balneário empatadas e ninguém poderiam prever o que estava reservado para a segunda metade.

Bastaram 8 toque na bola para desfazer o empate, logo após o reinicio do jogo. O resto é história que ficará para contarmos aos nossos filhos e netos, como os que nos precederam fizeram connosco quando, há 60 anos goleamos o vizinho do City e futuro clube de Rúben Amorim por 5-0, no ano em que conquistamos a Taça das Taças. Um jogo que ficará para sempre na memória de todos nós, não só pelo resultado invulgar, mas também por ficar marcado pela despedida de Alvalade do melhor treinador que passou pelo Sporting na minha geração.

Amorim ainda não partiu em definitivo mas é impossível não sentir já a nostalgia por estes quase 5 anos que voltaram a colocar o Sporting no lugar de que ouvimos falar mas nunca tínhamos realmente vivido. É impossível também não olhar para este momento e interrogarmo-nos até onde é que poderíamos chegar  e o que poderíamos alcançar, não fosse este corte abrupto. 

A dúvida adensa-se relativamente ao que nos estará reservado daqui em diante e assim permanecer petrificados entre a saudade e a dúvida, mas o tempo não é a favor dos descreem e hesitam. O que os nosso jogadores demonstraram ontem, como em jogos anteriores ao longo da época, é que podemos confiar no seu profissionalismo e na sua vontade de continuar em busca das vitórias, uma de cada vez, até ao final. E por isso não temos outra alternativa senão a de continuar a caminhar lado a lado, jogo a jogo.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Modalidades: revista da semana

 


A semana das modalidades começou na quarta-feira com o basquetebol em Itália, o andebol em França e o futsal em Porto Salvo. Comecemos então pela equipa de basquetebol que foi até Sassari, na Sardenha, para defrontar o Dínamo local em jogo da 4ª jornada do grupo D da FIBA Europe Cup tendo regressado com uma derrota por 71-88. O jogo não podia ter começado pior para a nossa equipa porque por cada lançamento de dois pontos convertidos os italianos respondiam com um triplo o que fez o resultado rapidamente chegar aos 6-9. Pior foi a seguir onde os italianos conseguiram mais quatro triplos, com os doze pontos respectivos, enquanto os nossos jogadores nem um ponto conseguiram, pondo o resultado em 6-21. Realmente não é habitual vermos uma equipa obter sete triplos consecutivos, e logo a começar um jogo. Com isto foi Luís Magalhães obrigado a pedir um desconto de tempo, com que conseguiu alguns resultados porque os leões reagiram, equilibraram o jogo, e conseguiram chegar ao fim do quarto com uma ligeira redução na diferença 19-31. O 2º quarto foi equilibrado até aos 39-51, mas aí apareceram mais uns triplos dos italianos que originaram chegar ao intervalo com o resultado em 42-59, com 23-28 no 2º quarto. O 3º quarto começou com o domínio leonino que conseguiu recuperar até 62-74, e chegámos ao fim do quarto com o resultado 63-79, que dá um parcial de 21-20. O 4º quarto foi mau demais, com um parcial de 8-9!!! Os italianos meteram os seus 9 pontos nos seis primeiros minutos do quarto e nos quatro minutos finais: zero pontos. Os nossos jogadores estiveram os sete primeiros minutos do quarto sem obterem qualquer ponto, conseguindo os seus 8 pontos nos três minutos finais. Mau demais. Ludgy Debaut com 16 pontos e 9 ressaltos foi o nosso melhor jogador, bem acompanhado pelo jovem Uwais Razaque com 11 pontos. O próximo jogo para a FIBA Europe Cup será no Pavilhão João Rocha, para recebermos os polacos do Anwil na quarta-feira 13 no jogo relativo à 6ª, e última, jornada deste grupo e desta prova.

Regressados de Itália os leões do basquetebol receberam no PJR no domingo às 11.30 (!) a equipa do CA Queluz no jogo respeitante à 4ª jornada da Liga Betclic, tendo vencido por 104-81, com 47-43 ao intervalo. Começaram bem os leões que rapidamente chegaram aos 12-5, altura em que o treinador adversário pediu um desconto de tempo que fez uma reacção da sua equipa que se aproximou até aos 20-19 no fim do quarto. No 2º quarto voltaram os leões a começar bem e a meio do quarto já venciam por 32-25, mas mais uma vez encontraram pela frente uma equipa especialista em lançamentos triplos que originou uma aproximação até aos 42-40, mas um triplo de Diogo Ventura e dois pontos de Funderburk reagiram a mais um triplo dos visitantes para definirem o resultado ao intervalo, com um parcial de 27-24 no quarto. No 3º quarto continuaram os leões a começar bem e rapidamente chegaram aos 61-51, continuando a aumentar a vantagem para chegarem ao final do quarto com 13 pontos de avanço (73-60) correspondentes a um parcial de 26-17. O 4º quarto começou com o ganho de um avanço de 19 pontos (82-63), quando os nossos jogadores obtiveram 9 pontos e tiveram como resposta mais um triplo. Até final foi um aumentar ligeiro da vantagem leonina, sendo de salientar dois triplos seguidos de Sérgio Silva, que deram um parcial de 31-21 neste quarto. O regresso de Nick Ward pôs a equipa mais forte, especialmente junto das tabelas, mas há muitos itens em que a equipa tem de melhorar. Um dos pontos importantes é a percentagem de lance livres convertidos. Uma equipa profissional não pode ter uma percentagem de menos de 50% na linha de lance livre. Neste desafio chegaram-se a falhar seis(!!!) lance livres seguidos. Outra questão que qualquer leigo não consegue perceber é como é fácil aos nossos adversários criarem lances de ataque que terminam com lançamentos de três pontos onde o lançador lança sem qualquer oposição. O próximo jogo desta equipa será no domingo 10 em Ovar para defrontar a Ovarense em jogo da 5ª Jornada da Liga Betclic.

As leoas do basquetebol foram na sexta-feira até à Cruz Quebrada para defrontarem o SIMECQ no jogo da 4ª jornada do Campeonato Nacional e regressaram com a vitória por 91-44, com 47-21 ao intervalo e com os parciais de 23-9, 24-12, 24-12 e 20-11. Sienna Durr com18 pontos, Hannay Pratt com 13, Luana Serranho e Emilia Ferreira ambas com 12 pontos e Filipa Cruz com 10 pontos e 10 ressaltos foram as jogadoras que mais se salientaram neste jogo.

Voltaram as leoas do basquetebol a jogar no domingo indo até ao Pavilhão do Bairro Padre Cruz, casa do Carnide Clube, para defrontarem a sua equipa em jogo da 2º eliminatória da Fase Sul da Taça de Portugal. Venceram as leoas 102-46 passando para a eliminatória seguinte. O próximo jogo das meninas do basquete será no domingo 10 no PJR para receberem a equipa da Quinta dos Lombos-sub22 no jogo relativo à 5ª jornada do campeonato.

Também na quarta-feira os Campeões Nacionais de andebol foram até Paris defrontar o Paris Saint-Germain em jogo da 7ª jornada da EHF Champions League, tendo regressado com uma derrota por 28-30. Na 1ª parte foi um jogo equilibrado, correndo empatado ou com os franceses na frente, mas não mais que só por um ou dois golos, graças a algumas perdas de bola, evitáveis, dos nossos jogadores, e ao grande desempenho do guardião francês que além das inúmeras defesas que efectuou, assustou de tal maneira os rematadores leoninos que para tirarem a bola do seu alcance acertaram imensas bolas na madeira da baliza, pelo que o intervalo chegou com 14-16 no marcador. Tal como em Bucareste, no jogo anterior, entraram menos bem os leões na 2ª parte aumentando os franceses a diferença para quatro golos (14-18) e chegando mesmo a diferença aos cinco golos aos 20-25. Reagiram os leões até conseguirem chegar aos 26-27, 27-28 e 28-29, mas aqui, e mais uma vez, uma bola no poste não permitiu o empate e os adversários, com muita sorte, conseguiram os dois golos de diferença do resultado final. Portaram-se bem os nossos jogadores perante um adversário fortíssimo, com um excelente guarda-redes, com jogadores muito fortes fisicamente e com remates de meia-distancia potentíssimos, além de um pivot muito grande, muito forte e excelente executante. Do nosso lado temos de salientar os dois guarda-redes que estiveram ambos bem, e Jan Gurri com 6 golos, e Kiko Costa, William Hoghielm e Diogo Branquinho com 4 golos cada um. O próximo jogo dos leões para a EHF Champions League será na quarta-feira 20 no PJR onde voltará a defrontar o Paris Saint-Germain em jogo da 8ª jornada, primeira da 2ª volta.

Depois de regressarem de Paris os leões do andebol deslocaram-se, no sábado, até ao Dragão Arena para defrontarem o FC Porto em jogo da 11ª jornada do Campeonato Placard de onde regressaram com uma brilhante, e difícil, vitória por 31-30, perante uma equipa muito forte fisicamente e que estava empatada com a nossa equipa no topo da classificação, também só com vitórias. Começaram muito bem os leões com Salvador a abrir o marcador e Martim Costa a fazer o 2-0. Os visitados recuperaram e passaram para a frente com 3 golos seguidos, mas os leões não se ficaram e puseram o marcador em 8-4, e foram-se mantendo com 3 e 4 golos de vantagem até aos 15-11. Nessa altura os portistas reagiram e com cinco golos seguidos, ao mesmo tempo que os leões encontraram algumas dificuldades na finalização, muito devido à extraordinária exibição do guarda-redes adversário, colocaram o resultado em 15-16, mas nos últimos segundos da 1ª parte Moga, que marca poucos golos mas bons, conseguiu, com uma excelente execução, estabelecer o empate 16-16, com que se atingiu o intervalo. No início da 2ª parte com boas entradas aos 6 metros Porkelsson, Kiko e Gurri conseguiram passar o marcador para 20-17. Reagiram os portistas empatando a 20, mas os pontas leoninos Porkelsson e Gassamá repuseram dois golos de diferença que se foi mantendo até aos 30-27, a dois minutos e meio do fim quando os adversários pediram um time-out. Quando o jogo recomeçou conseguiram dois golos seguidos, mas Martim a 12 segundos do fim fez o 31-29 que nos deu a vitória. Os portistas ainda conseguiram um golo, aparentemente já depois de ter soado a buzina, mas que os árbitros consideraram fazendo o resultado final. Martim Costa com 11 golos e o seu irmão Kiko com 6 foram os melhores marcadores da equipa. Segue-se agora uma paragem (para alguns) devido à actividade da selecção nacional.

Também na quarta-feira foi a equipa de futsal até Porto Salvo para defrontar os Leões de Porto Salvo, em jogo relativo à 2ª jornada da Liga Placard, tendo vencido por 6-4. Depois da desgastante viagem ao Cazaquistão, foi um jogo, onde temos de salientar um jogador: Bernardo Paçó. Além das inúmeras defesas que efectuou, algumas muito importantes, teve um importante contributo na fase ofensiva da equipa obtendo dois golos e assistindo para outro, por sinal os três primeiros golos leoninos. Logo com 3 minutos jogados Bernardo, a colaborar com os quatro jogadores ofensivos, fez um fortíssimo remate que fez o 1-0. Quatro minutos depois Bernardo colaborou ainda mais com os avançados, e já com um angulo reduzido fez mais um excelente golo. A 45 segundos do intervalo os locais conseguiram um golo, que colocou o resultado ao intervalo em 2-1. Começaram bem os Leões de Portugal a 2ª parte. Nos primeiros quatro minutos mais dois golos. O terceiro depois de uma defesa, Bernardo Paçó fez um passe que sobrevoou todos os jogadores em campo e pôs Allan isolado na frente do guarda-redes dos adversários para fazer o 3-1. Menos de um minuto depois o 4-1 foi feito por Wesley, mas no minuto seguinte os locais reduziram para 4-2, para passados mais quatro minutos Pedro Santos, jogador ligado aos Sporting mas emprestado aos Leões de Porto Salvo, reduzir para 4-3. A oito minutos do fim Taynan marcou o nosso quinto golo, o que originou que os adversários passassem a jogar no 5x4, que mais uma vez provou ser muito arriscado pois facilitou o nosso sexto golo, marcado novamente por Taynan a três minutos do fim. Os nossos adversários ainda conseguiram obter mais um golo que confirmou o resultado final.

No sábado foram os leões do futsal até Ferreira do Zêzere para defrontarem os locais em jogo da 4ª jornada da Liga Placard tendo vencido por 5-2. Foi um jogo difícil onde ser o quarto jogo em 12 dias, agravado com as viagens até ao Kazaquistão pelo meio, e sem três jogadores importantes, Tomás Paçó, Zicky Té e Pauleta que estão lesionados, foi fundamentalmente a grande categoria de Alex Merlim que garantiu a vitória. Começaram bem os leões que no decorrer do quarto minuto colocaram o marcador em 2-0. O 1-0 foi feito por um bom remate de Sokolov, para o 2-0 ser feito por Tatinho num remate de longe, aproveitando a baliza vazia. Até ao intervalo não houve mais golos, muito devido às muitas faltas feitas por ambas as equipas para evitarem jogadas perigosas. E a 2ª parte começou com um golo dos visitados logo no 1º minuto, e que conseguiram empatar o jogo quando faltavam oito minutos e meio para o final do jogo. Tinham de reagir os leões e reagiram. Primeiro através duma excelente investida de Merlim, a menos de seis minutos do fim, que desempatou o desafio. Tentaram os locais recuperarem jogando em 5x4, mas, mais uma vez, não resultou a solução e Merlim, a menos de 3 minutos do fim, após uma recuperação de bola junto à nossa área, fez o 4-2 num excelente remate, de bola cortada, para a baliza deserta. A 6 segundos do fim Taynan antecipou-se aos defesas do Ferreira do Zezere e fez o 5-2 final. Vitória difícil mas altamente merecida. O próximo jogo desta equipa será, para a 5ª jornada da Liga Placard, no sábado 9 no PJR a recepção ao Dínamo Sanjoanense.

No sábado as meninas do futsal em jogo relativo à 6ª jornada da Liga Placard, receberam o Santa Luzia e perderam por 1-2, resultado que já se verificava ao intervalo. O golo leonino foi obtido por Beatriz Crespo, que estabelecia o empate a um minuto do intervalo, mas logo de seguida os visitantes conseguiram o golo que lhes daria a vitória. O próximo jogo das meninas do futsal será no sábado 9 indo até Novelas para defrontarem a equipa do Aguias de Santa Marta no jogo relativo à 7ª jornada da Liga Placard.

Na sexta-feira os leões do voleibol foram até Espinho para defrontarem o Sporting Clube de Espinho em jogo da 5ª jornada da Liga Una Seguros tendo regressado com uma derrota por 2-3, a primeira nesta Liga. Foi um jogo extremamente equilibrado, como comprovam os valores dos parciais tendo inclusive dois chegado às vantagens que ultrapassaram os 30 pontos. O 1º set foi de empates sucessivos a partir dos 17 pontos, quando os leões comandavam por 17-13 e só terminaram aos 32-30 no final do set. O 2º set foi semelhante com as maiores vantagens a ser de 3 pontos para a nossa equipa aos 4-1 e para os adversários aos 17-20. A partir dos 24-24 foram empates sucessivos até que os locais conseguem virar de 33-32 com três pontos consecutivos para os 33-35 finais do set. No 3º set os espinhenses controlaram desde o início com o marcador a assinalar 2-4, 3-6, 6-11 e 8-15 altura em que houve uma reacção leonina que reduziram para 12-15, mas não conseguiram mais que isso porque os adversários chegaram aos 16-21 para terminarem o set em 20-25. O 4º set começou mais equilibrado com empates a 5, 9, 13 e 15 mas aí os leões saltaram para 19-15 e 24-18 acabando o set com 25-19. A negra começou com empates até aos 7, quando os locais arrancaram para 7-10, apesar de a meio deste arranque João Coelho ter pedido um time-out. A equipa ainda recuperou para 12-13, mas os visitados conseguiram dois pontos seguidos e fecharam o set e o desafio aos 12-15. Foi uma exibição menos conseguida dos nossos jogadores, a que João Coelho atribui a maus serviços e a que nós acrescentamos com más exibições junto à rede, quer no bloco quer nos remates. Valencia com 37 pontos foi o principal contribuidor da pontuação leonina, a que se seguiram Kelton Tavares e Jonas Aguenier ambos com 14 pontos.

Os leões do voleibol receberam no domingo no PJR o VC de Viana no jogo da 6ª jornada da Liga Una Seguros tendo vencido por 3-0. Devido ao cansaço e ao efeito mental que o jogo de sexta-feira podia ter causado João Coelho resolveu fazer algumas alterações no seis base. Se pensarmos que Tiago Barth com 15 pontos e o capitão Tiago Pereira com 11 foram, a seguir ao inevitável Valencia que colaborou com 20 pontos, quem mais pontos conseguiu neste jogo, compreendemos a decisão. Começaram bem os leões que chegaram a 7-4, mas viram os minhotos irem recuperando atingindo o empate a 12 e passando mesmo para 13-15 e 14-16. Viraram os leões para 18-16 e 21-18 saltando depois para 24-19, tendo terminado o set em 25-20. No 2º set os forasteiros começaram bem chegando aos 2-5 e 4-6, mas a pronta reacção leonina virou para 9-6, 15-10, 18-12, 20-14 e 24-16 tendo terminado o set em 25-17.  O 3º set foi bem mais disputado, e prolongado. Começaram bem os leões com 5-2, 7-3 e 9-4 mas reagiram os visitantes para 12-11, atingindo o empate aos 14-14 seguindo-se empates até aos 17, quando os vianenses passaram para a frente passando por 18-22 e 21-24. A um ponto de perderem o set os leões conseguiram 4 pontos seguidos virando para 25-24, seguindo-se empates a 25, 26 e 27 quando mais uma vez com dois pontos seguidos fecharam o set em 29-27, terminando o jogo. O próximo jogo dos leões do voleibol será no sábado 9 indo até Gondomar para defrontarem o Ala Nun’Alvares em jogo da 7ª jornada da Liga Una Seguros. 

As meninas do voleibol foram jogar na sexta-feira a casa da A Avense no jogo da 5ª jornada da Liga Solverde, tendo obtido uma brilhante vitória por 3-0, com os parciais de 25-14, 25-22 e 25-22. Sara Dias com 17 pontos, Jéssica Miranda com 12 e Leslie Tagle com 11 foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo.

As meninas do voleibol voltaram no domingo ao PJR para receberem o Clube Kairós no jogo da 6ª jornada da Liga Solverde, tendo sido derrotadas pela primeira vez por 1-3, com os parciais de 24-26, 20-25, 25-22 e 17-25. Jéssica Miranda com 16 pontos e Vanessa Paquete com 12 foram as leoas que mais pontuaram. As leoas voltam a jogar no domingo 10 em Braga, para defrontarem o SC Braga em jogo da 7ª jornada da Liga Solverde.

A nossa equipa de hóquei foi até La Roche sur Yon, perto de Nantes, em França para disputar o acesso à fase de grupos da WSE Champions League. Estranhos regulamentos onde o anterior campeão não entra directamente na competição. No sábado defrontámos o clube local, o La Vendeenne, a quem vencemos por 8-3. Abriram o marcador os franceses aos 7 minutos, mas logo no nono minuto Nolito, na transformação de um penalti, igualou o marcador. Continuava o Sporting a dominar, mas sem conseguir mais golos, de tal modo que Edo Bosch teve de pedir um time-out aos 19 minutos, que logo de seguida deu os seus frutos com Bessa a fazer o 2-1 com que se chegou ao intervalo. Começaram melhor os leões na 2ª parte que logo nos nove primeiros minutos já venciam por 6-1, com mais um golo de Nolito, outro de Toni Pérez, e dois de João Souto. Até ao fim cada equipa ainda obteve mais dois golos, sendo os nossos por Roc Pujadas.

No domingo os leões defrontaram o OC Barcelos, que trazia mais um dia de descanso, porque tinham jogado com os franceses na sexta-feira, tendo perdido por 2-3. Começaram os leões a dominar e logo aos cinco minutos beneficiaram de um penalti que não conseguiram transformar, para de seguida os minhotos fazerem o 0-1. Com varias oportunidades para ambos os lados foram os adversários que com 18 minutos jogados conseguiram o 0-2, com que se chegou ao intervalo. Logo ao segundo minuto da 2ª parte voltámos a ter uma oportunidade para marcar, mas novamente falhamos o livre directo que nos beneficiou. Ao quarto minuto lá conseguimos reduzir por Toni Pérez, mas por muito que tentássemos não conseguimos empatar o jogo. A dez minutos do final foi assinalada a nossa 10ª falta, que os minhotos aproveitaram e aumentaram para 1-3. Pouco depois Edo Bosch pede um desconto de tempo e logo de seguida, mais uma vez, a nossa equipa conseguiu um golo. Desta vez Nolito, de penalti, conseguiu o golo que viria a fazer o resultado final, por muito que os nossos jogadores tivessem tentado para evitar a derrota. Continua esta equipa a mostrar dificuldades na transformação de bolas paradas, e esta derrota não se teria verificado se não se desperdiçassem os penaltis e os livres directos de que beneficiaram. O próximo jogo desta equipa será, para a 3ª jornada do Campeonato Placard, na quarta-feira 6 no PJR a recepção ao Juventude de Viana. 

Autor: 8

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

A saída de Amorim revela a maioridade do Sporting?


A forma como o Sporting e Amorim geriram e comunicaram seguirem agora caminhos separados foi exemplar mas, neste cozinhado,  havia vários ingredientes que ameaçavam o resultado final. Assim, ambas as entidades estiveram à altura daquele que é o final de um período dourado e duradouro, resolvendo os interesses conflituantes e criando uma plataforma de entendimento que permite uma boa saída que serve a todos.

Logo após Amorim ter aceitado o convite do gigante de Manchester ou após a oficialização da transferência, ocorrida horas antes do jogo com o Estrela da Amadora, foi manifestada por vários adeptos do Sporting a ideia que a sua saída deveria acontecer no mesmo instante. A transição imediata para uma nova liderança era entendida como a melhor forma de defender os interesses do Sporting. Não foi assim que entendeu Frederico Varandas, decisão sobre a qual se debruça este post.

A saída de Amorim, fosse quando fosse, teria sempre um grande impacto no clube e que não se resumiria às questões meramente desportivas, embora estas sejam obviamente as mais relevantes. Ocorrendo tão de repente, quando exultávamos com a performance da equipa, e neste momento tão precoce da época, representou um choque generalizado. A saída assim,  de um treinador com o carisma de Rúben Amorim e que cunhou a sua marca em todos nós não poderia acontecer de outra forma. Imaginamos o que representa para os jogadores?

Ao ter conseguido que Rúben Amorim completasse o ciclo que terminará com a viagem a Braga, o Sporting procura manter a concentração e o foco nas duas competições onde tem ambições distintas, mas importantes: revalidar o título e  o apuramento para a fase seguinte da Liga dos Campeões. Ainda que batê-los não seja pouco mais do que uma miragem, o jogo com o City ocorre num momento de alguma fragilidade dos campeões ingleses, aumentando assim a possibilidade de obter um resultado diferente do que a generalidade dos analistas prognosticam. E o jogo de Braga, que seria sempre importante, ocorre na mesma jornada que o clássico embate entre os dois maiores rivais, que determinará a perda de pontos senão de ambos, pelo menos a de um deles. Algo que o Sporting não poderá desperdiçar.

Há quem possa pensar que a presença do praticamente ex-treinador possa ser perniciosa? Certamente. Mas em que sentido? O treinador não tem motivação para ganhar ao City e é-lhe indiferente chegar ao rival United com qualquer resultado? As luzes de Manchester ofuscam-o ao ponto de perder a ambição de terminar a sua passagem por Alvalade com o registo de 11 vitórias consecutivas? A sua partida, ainda que tenha quebrado um elo importante entre ele e o plantel, ou parte dele, quebrou a vontade dos jogadores em continuar na senda das vitórias, de brilhar na Liga dos Campeões, ou continuar o incrível registo na Liga e que destaca o Sporting como a única equipa invicta nas principais ligas europeias? A continuidade até ao fim do ciclo não representa um risco bem menor do que uma mudança brusca e imediata de treinador?

A medida parece ter ainda outro alcance: a de proteger o próximo treinador. Uma derrota com o City de Guardiola não seria propriamente problemática. O próprio Amorim sofreu uma pesada derrota em casa, mas num contexto diferente e tinha resultados e títulos para mostrar, o que não acontece com o que tudo indica vir a ser o seu sucessor. A saída a Braga representa sempre um risco e se correspondesse à primeira perda de pontos em Braga acenderia os semáforos da desconfiança nos adeptos e poderia abalar a crença do plantel. Dar o tempo possível ao novo treinador para cimentar a sua liderança sem passivos comprometedores, proporcionando-lhe uma estreia de baixa dificuldade (jogo para a Taça de Portugal, ante o Amarante) parece ser a linha de pensamento por trás desta estratégia e que parece fazer todo o sentido.

Claro que todas as estratégias em futebol são contingentes e o que as valida são os resultados.  Veremos o que resulta no balanço destes dias que abalaram o Sporting. Ainda assim, e visto deste ponto que agora nos é possível, o Sporting parece ter ponderado, fazendo a analogia com um jogo de cartas, o jogo que tinha na mão e que trunfos poderia jogar, procurando minimizar ao máximo os efeitos da inevitável instabilidade que a partida brusca de Amorim provocou.

Uma derradeira palavra para Amorim e para Frederico Varandas, que agora seguem caminhos separados. A  saída do treinador surge a meio de um ciclo virtuoso e introduz uma enorme incógnita sobre o futuro próximo para o futebol do Sporting. Ocorre num momento de afirmação e que parecia estar a lançar as bases para um período de hegemonia. O Sporting era, nestes últimos tempos, um modelo de organização e estabilidade, de bom aproveitamento dos recursos disponíveis, por oposição à instabilidade dos seus rivais. A substituição de Amorim e os efeitos da sua abrupta ausência porão à prova a preparação da estrutura directiva e em particular do presidente, num momento em que a maioridade, leia-se maturidade, parecia ter sido alcançada. A decisão agora tomada parece revelar uma ponderação que há alguns anos era rara ou até inexistente em Alvalade. Até mesmo a solução para o vazio deixado por Amorim foi preparada com antecedência, o que se não é inédito é pelo menos raro entre nós.

Amorim deixa obra feita e coloca-se num plano onde estão apenas os melhores da nossa história. Mas deixa também uma obra inacabada a dois níveis: não cumpre o compromisso de lutar pelo tão ambicionado "bi", não alcançando aquele que me parecia ser o plano seguinte e que poderia ser o engodo para o fazer permanecer: a afirmação de um Sporting europeu. Com ou sem ele, esse continua a ser um anseio de todos nós.

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Este devia ser um post de agradecimento a Amorim mas...


Com a chegada de Amorim vi o Sporting de que tinha ouvido falar, mas nunca tinha vivido. Por alguma razão entre nós, adeptos, o tratávamos como "deus": "olha, deus está a falar" quando Amorim prestava declarações. No final de Maio do ano passado, na celebração no Marquês, Amorim decidiu escalar um novo patamar e mobilizar os adeptos em torno da conquista do tão ambicionado "bi" que, a ser obtido, seria a chancela que confirmaria que o tal Sporting do tempo dos nossos antecessores tinha voltado e para ficar.

Mas não foram apenas os adeptos que se sentiram galvanizados. Jogadores houve que abdicaram de novas carreiras e chorudos contratos pela promessa de um lugar nas páginas imortais do Sporting Clube de Portugal, a quem o próprio Amorim pediu para ficar. A administração arriscou renovações e novos contratos para fazer face ao desígnio que nos era proposto. O desastre da final da Supertaça foi rapidamente soterrado numa memória longínqua e tornada quase irreal pela forma avassaladora como a equipa ia subjugando os adversários, atropelo após atropelo.

A história ainda vai apenas no preâmbulo e muitas linhas estão ainda por escrever. Mas na conferência de imprensa, após o jogo com o Nacional, ficamos a conhecer um Rúben Amorim que ainda não nos tinha sido revelado, apesar dos sinais aqui e ali deixados e preferimos não ver. Como o lamentável episódio da viagem de avião a Inglaterra para acautelar o seu futuro. Ele que tinha contrato em vigor e que dias antes, em conferência de imprensa lançaria um sério aviso aos seus jogadores que o compromisso com o clube e o título ali à mão mereciam prioridade total e que não lhes seriam perdoada distracções, como a procura de novos contratos.

Este novo Amorim é o profissional que - legitimamente, diga-se - ambiciona novos desafios, em paragens onde os recursos abundam e onde comprar os sonhos de grandeza e glória está ao alcance de um excelente treinador como ele é. Mas isso não tem nada de novo. O que houve de novo foi um Amorim enleado no discurso dúbio, com um semblante do miúdo apanhado a mexer na jarra das guloseimas. O Amorim da comunicação exemplar a desmaiar e a desvanecer aos nossos olhos foi um espectáculo triste de se ver. Do gigante que víamos outrora enxergavam-se apenas os pés de barro.

O Amorim que eu idolatrei teria assumido com frontalidade ter recebido uma proposta de um dos melhores clubes do mundo, daquelas que não se pode dizer que não. Este Amorim preferiu esconder que tinha aceitado a proposta e esperava agora a solução que resultará da negociação em curso entre as duas sociedades. Ou então não teria de dizer nada mais do que qualquer coisa como “há um processo em curso sobre o qual não posso tecer considerações, esta é uma conferência sobre o jogo que acabou de decorrer, haverá tempo para falarmos e vos esclarecer".

Sabíamos que este dia chegaria, mas poucos poderiam antecipar que seria assim. Mas foi Amorim que escolheu a forma como decidiu escrever o epilogo de uma relação onde foi acarinhado, idolatrado e tratado como um de nós. Podia sair pela porta 10ª, por onde entrou com o seu célebre “ e se corre bem?”. Mas prefere sair pela garagem com os seus pertences como um vulgar e anónimo passante a quem deu jeito estacionar a viatura no centro de Lisboa.

Amorim entrou como um miúdo inexperiente e sai como um dos técnicos mais promissores do panorama europeu e desejado por muitos. Deve-o a si mesmo, pelas suas qualidades indiscutíveis, mas também o deve ao Sporting, que lhe deu tudo o que estava ao seu alcance e tornou possível para ambos o sucesso que tanto desejavam. Amorim deu o melhor de si, tal como outros que o precederam. Obteve melhores resultados porque era melhor que os demais , mas porque o Sporting também é hoje melhor e está melhor preparado do que estava então. A dívida é por isso mútua, estamos quites.


Nota: Só alguém muito ingénuo poderá pensar que tudo isto aconteceu de um dia para outro, quando se sabe já que o clube de Manchester teve conversas e entregou até propostas escritas a vários elementos do extenso staff técnico-cientifico do clube. Os próximos dias ajudarão a perceber melhor…

terça-feira, 29 de outubro de 2024

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Modalidades: revista da semana


Este poste sobre as modalidades esta semana tem de começar com a referência ao judo leonino. Desde 2016 que é o Campeão Nacional, tendo revalidado o título no passado sábado. É o sétimo título consecutivo que conseguem, e não são nove porque devido à pandemia não houve campeonato em 2020 e 2021. Parabéns Campeões!

Os jogos desta semana começaram na terça-feira em Almaty, no Cazaquistão, onde os leões do futsal garantiram o acesso à Ronda de Elite da UEFA Futsal Champions League. No 1º jogo defrontámos o FC Semey, actual campeão cazaque, e vencemos por 6-4. O jogo nem começou bem com os adversários a adiantarem-se no marcador logo com pouco mais de três minutos jogados. Reagiram os leões mas apesar de varias oportunidades, apenas a 9 segundos do final da 1ª parte Tatinho conseguiu bater o guarda-redes cazaque, fazendo o 1-1 ao intervalo. A 2ª parte começou bem melhor. Aos 3 minutos já vencíamos com um golo de Taynan, e aos 4 minutos e meio já ganhávamos por 3-1 com um golo de Pauleta. Aos 9 minutos a equipa cazaque conseguiu reduzir para 3-2. Tem que se dizer equipa cazaque e não dizer os cazaques porque metade da equipa é composta por jogadores brasileiros. Voltaram a reagir os nossos jogadores e meio minuto depois Taynan repôs a diferença, para no minuto seguinte Pauleta também bisar e fazer o 5-2. Passou o Semey a jogar em 5x4, mas quem beneficiou disso ainda foi a nossa equipa porque a cinco minutos do final Taynan fez o seu terceiro golo e pôs o resultado em 6-2. 2 minutos depois os adversários conseguiram um golo, para no último minuto obterem outro fazendo o 6-4 final.
No jogo da 2ª jornada, na quarta-feira, jogaram os leões com o Haladás, campeão húngaro, a quem venceram por 2-0, com 1-0 ao intervalo. Foi um desafio de sentido único, sempre com a nossa equipa a dominar o jogo, mas sem conseguir o golo, muito devido à falta de pontaria e à excelente actuação do guarda-redes adversário. Só depois de passar metade da 1ª parte Merlim com um potente remate frontal conseguiu bater o guardião húngaro. A 2ª parte foi uma cópia da 1ª. Muito domínio mas sem se conseguir o golo, e só a menos de 5 minutos do fim Pauleta deu algum descanso aos leões, fazendo o 2-0. Ganhámos, e logo aqui ficámos com a certeza do apuramento para a Ronda de Elite.

Na sexta-feira foi disputado o jogo da 3ª jornada onde os leões defrontaram os anfitriões do Almaty Kairat tendo perdido por 2-3. Foi um jogo equilibrado na 1ª parte, onde com nove minutos jogados Taynan conseguiu fazer 1-0, para três muntos depois Allan pôr o resultado em 2-0. Depois deste golo começaram os cazaques a subirem a defesa e a serem mais pressionantes tendo a recompensa a 9 segundos do intervalo, que chegou com 2-1 no marcador. Na 2ª parte continuaram os anfitriões a defenderem alto criando muitas dificuldades aos leões e com cinco minutos jogados conseguiram empatar o jogo. Reagiram os leões e o jogo voltou a ser mais equilibrado. Como o empate deixava os adversários em 1º lugar do grupo, devido aos resultados acumulados nas duas jornadas anteriores, a dois minutos do fim Nuno Dias colocou Alex Merlim a guarda-redes para jogar em 5x4, e mais uma vez se provou que este sistema é uma arma de dois bicos. Não conseguiu o Sporting obter o golo que lhe daria a vitória e a 17 segundos do fim, depois de defender um remate leonino, o guarda-redes da casa conseguiu enviar a bola para a baliza ainda deserta e fazer o resultado final. Esta derrota não afectou o apuramento da equipa para a Ronda de Elite que se irá disputar entre 26 de Novembro e 1 de Dezembro, e cujo sorteio será na próxima quinta-feira 31. Entretanto a nossa equipa de futsal tem novo jogo na quarta-feira 30, quando forem à linha defrontarem os Leões de Porto Salvo, em jogo relativo à 2ª jornada da Liga Placard.
No sábado as meninas do futsal em jogo relativo à 5ª jornada da Liga Placard, visitaram o Atletico e perderam por 1-5, com 2-0 ao intervalo. O golo leonino, que no início da 2ª parte pôs o resultado em 2-1, foi conseguido por Diana Silva. O próximo jogo das meninas do futsal será no sábado 2 no PJR para receberem a equipa do Santa Luzia no jogo relativo à 6ª jornada da Liga.

Na quarta-feira foi a equipa de basquetebol do Sporting até Wloclawek, na Polonia, para defrontar o Anwil no jogo relativo à 3ª jornada do seu grupo da FIBA Europe Cup tendo regressado com uma derrota por 63-93. Foi mais um jogo muito fraco desta equipa que começou o jogo a perder por 0-8, altura em que Luís Magalhães pediu um desconto de tempo que nada resolveu. Após o time-out ainda foram conseguidos 2 pontos, mas não pararam os polacos que saltaram para 2-20. Melhoraram alguma coisa os nossos jogadores até ao fim do quarto que foi atingido com 20-30. No 2º quarto voltaram os visitados a conseguir 20 pontos de avanço aos 24-44, mantendo-se assim, mais ponto menos ponto até aos 32-49 ao intervalo, que deu um parcial de 12-19 neste quarto. O 3º quarto foi semelhante ao anterior com mais um ascendente polaco neste quarto que foi de seis pontos (14-20). O quarto final foi a continuação do que se passou nos anteriores terminando com um parcial de 17-24 que originaram os 30 pontos de diferença final. Mais um péssimo jogo desta equipa, com percentagens de lançamentos de 34%, com 20 convertidos em 59 tentados, onde estão incluídos 6 em 27 de 3 pontos – 22%. Se juntarmos a isto que a equipa acabou o jogo com 32 turnovers (perdas de bola), compreende-se perfeitamente os 30 pontos da diferença final. Reggie Johnson com 19 pontos, Ludgy Debaut com 11 e Kenney Funderburk com 10 foram os melhores marcadores da equipa. Nick Ward e Jeremiah Bailey continuam ausentes. O próximo jogo para a FIBA Europe Cup será em Itália, na Sardenha, para defrontar o Sassari na quarta-feira 30 no jogo relativo à 4ª jornada deste grupo.

Regressados da Polonia os leões do basquetebol receberam no PJR no sábado a equipa do Imortal no jogo respeitante à 1ª jornada da Liga Betclic, tendo vencido por 96-59, com 46-33 ao intervalo. Começaram bem os nossos jogadores o 1º quarto conseguindo um avanço de quatro pontos aos 10-6, que se foi mantendo até aos 16-12, e acabaram este quarto ainda melhor, conseguindo oito pontos de avanço com o fim do período a chegar aos 22-14. Continuaram bem no 2º quarto atingindo 31-20, tendo os algarvios reduzido para 31-26, com 4 minutos e 38 segundos jogados, altura em que Ludgy Debaut ao falhar um lançamento debaixo do cesto agarrou o cesto tendo com este movimento provocado um estalar da tabela, mas que devido ao tipo de vidro em que são construídas não se espalhou mas ficou todo quebrado. Durante mais de uma hora esteve o jogo interrompido para a sua substituição. Quando recomeçou o jogo os leões voltaram a adquirir um bom avanço, fazendo um parcial neste quarto de 24-19, que originou uma diferença de treze pontos ao intervalo. No 3º quarto continuou a nossa equipa a distanciar-se no marcador e a meio do quarto já tinha ultrapassado os vinte pontos de diferença (57-36), chegando ao final do quarto já com 27 pontos de diferença (69-42), dando um parcial de 23-9 neste quarto. O 4º quarto começou com alguma reacção dos visitantes que ainda chegaram aos 75-50, mas rapidamente os leões aceleraram para 87-53, terminando o jogo com 37 pontos de diferença com um parcial neste quarto de 27-17. Kenney Funderburk com 20 pontos foi o melhor marcador da equipa, muito bem acompanhado por Uwais Razaque, jovem moçambicano, já com algum tempo em Portugal, que ingressou esta época no nosso Clube e que obteve 15 pontos, 5 ressaltos e 2 assistências. Depois do regresso de Itália a nossa equipa de basquetebol recebe no PJR no domingo 3 o CA Queluz em jogo da 4ª jornada da Liga Betclic.
As leoas do basquetebol receberam no domingo no PJR o Carnide Clube no jogo da 3ª jornada da 1ª Fase da Zona Sul do Campeonato Nacional da 1ª Divisão tendo vencido por 105-34, com 61-13 ao intervalo, com os parciais de 28-9, 33-4, 21-8 e 23-13. Sienna Durr com 41 pontos e 7 ressaltos e Emília Ferreira com 12 pontos e 6 ressaltos foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo. As meninas do basquetebol na próxima sexta-feira 1 irão até à Cruz Quebrada para defrontarem o SIMECQ no jogo da 4ª jornada do campeonato, e no domingo 3 voltarão a defrontar o Carnide, no Pavilhão do Bairro Padre Cruz, em jogo da 2º eliminatória da Fase Sul da Taça de Portugal.

Também na quarta-feira os Campeões Nacionais de andebol foram até à Roménia defrontar o Dínamo Bucareste em jogo da 6ª jornada da EHF Champions League, tendo regressado com a primeira derrota nesta prova, por 29-33. Jogo difícil perante uma boa equipa e um espectacular guarda-redes. A 1ª parte começou com os romenos a conseguirem 1-3, mas esta foi a maior vantagem dos locais neste período, porque os leões foram equilibrando o jogo, que foi seguindo golo para um lado, golo para o outro lado até aos 11-12, quando a nossa equipa saltou para 15-12, sofrendo ainda um golo antes do intervalo que chegou com 15-13. A entrada dos romenos na 2ª parte foi muito forte e com quatro golos seguidos passaram o resultado para 15-17. Continuou o jogo equilibrado até aos 18-19, quando o Dínamo deu novo salto para 18-22 e 19-25, chegando até aos 20-27. Até ao fim ainda os leões conseguiram reduzir a diferença para apenas quatro golos, notoriamente insuficiente. Foi um jogo menos conseguido por parte da nossa equipa, com algumas falhas técnicas, sentindo grandes dificuldades para ultrapassar a defesa romena, aliada a uma grande exibição do seu guarda-redes. Orri Porkelsson com 6 golos foi o nosso melhor marcador, acompanhado por Natán Suarez, Mamadou Gassama e Martim Costa com 4 golos cada. O próximo jogo dos leões para a EHF Champions League será na quarta-feira 30 em França onde defrontará o Paris Saint-Germain em jogo da 7ª jornada. 

Regressados da Roménia, os leões do andebol receberam no PJR no sábado a equipa do Nazaré-Dom Fuas em jogo da 10ª jornada do Campeonato Placard, tendo vencido por 42-23, continuando só com vitórias neste campeonato. Um jogo com pouca história devido à grande superioridade leonina. Os visitantes ainda deram alguma luta até aos 5-4, mas 12 golos seguidos dos leões decidiram de vez o desafio, chegando ao intervalo com o resultado em 24-10. Foi um jogo que deu para rodar todos os jogadores, e dar muitos minutos a jogadores menos utilizados, onde, mais uma vez, quase todos os jogadores conseguiram obter golos. Apenas Moga não teve essa felicidade, mas foi o único que não interveio nas fases ofensivas da equipa, só jogando quando a equipa defendia. Natán Suárez e Rafa Vasconcelos ambos com 6 golos foram os melhores marcadores da equipa. De salientar que Rafa é um jovem de 17 anos e demonstrou que tem lugar nesta equipa, mesmo em jogos mais difíceis. Depois de regressarem de Paris os leões do andebol deslocam-se, no sábado 2, até ao Dragão Arena para defrontarem o FC Porto em jogo da 11ª jornada do Campeonato Placard, onde se decidirá quem ficará na liderança deste campeonato, atendendo em que as duas equipas estão empatadas no topo, ambas invictas.

Disputou-se este fim-de-semana em Oliveira de Azeméis a Final Four da WSE Continental CUP, cabendo aos leões defrontar no sábado os italianos do Follonica, na meia-final, tendo vencido por 5-4, após prolongamento. Foi um jogo em que começámos muito bem com Toni Pérez a abrir o marcador com menos de 3 minutos jogados e um minuto depois Facundo Bridge a fazer o 2-0, ambos a passe de João Souto. Com sete minutos e meio jogados conseguiram os italianos reduzir para 2-1, mas a seis minutos e meio do intervalo Henrique Magalhães aumentou para 3-1, para a minuto e meio do intervalo o Follonica voltar a reduzir para chegarmos ao fim da 1ª parte com o resultado de 3-2. Com quatro minutos jogados na 2ª parte, os italianos conseguiram empatar a 3, para com menos de 10 minutos de jogo, na conversão de um livre directo virarem o resultado para 3-4. E só a menos de cinco minutos do fim os leões conseguiram igualar o marcador num grande remate de Facundo Bridge, que fez o 4-4 com que se atingiu o fim do tempo regulamentar, tendo sido necessário ir para prolongamento. No prolongamento conseguiu Alessandro Verona, a minuto e meio do intervalo do mesmo, fazer o golo que viria a dar a vitória no jogo e o apuramento para a final do torneio. Foi um jogo em que mais uma vez se demonstrou que a equipa desperdiça muitos penaltis e muitos livres directos.

No domingo jogou-se a Final da WSE Continental CUP defrontando os leões do hóquei a Oliveirense, exactamente no pavilhão deste clube, mas chamado de campo neutro, tendo saído derrotados por 2-4, com 0-0 ao intervalo. Não falando de uma equipa estar a jogar em casa, devemos dizer que os árbitros espanhóis que foram nomeados para este jogo devem ter sido muito bem tratados no fim-de-semana que passaram em Oliveira de Azeméis e consideraram que deviam agradecer dentro de campo. O primeiro golo surge para os donos da casa aos sete minutos e meio da 2ª parte, quando devido a um incompreensível cartão azul mostrado a Facundo Bridge e depois da Oliveirense ter falhado o respectivo livre directo, os leões jogavam com quatro jogadores, conseguiram os locais fazer o golo. Com 10 minutos de jogo Matias Platero, num excelente remate bem longe da baliza conseguiu empatar o desafio. Quando faltavam nove minutos para o final os adversários em menos de um minuto conseguiram dois golos ficando a ganhar por 1-3. A dois minutos e meio do fim Roc Pujadas conseguiu, numa excelente execução, reduzir para 2-3. Para tentar alcançar o empate a 1 minuto e 15 segundos do fim, tentámos o tudo por tudo e passámos a jogar sem guarda-redes, mas não conseguimos os objectivos e ainda sofremos o quarto golo a 4 segundos do fim num remate da grande área adversária para a baliza deserta. Foi um jogo de muito equilíbrio onde temos de salientar as boas exibições dos dois guarda-redes, Ângelo Girão e Xeno Edo, muito especialmente este. O próximo jogo dos leões do hóquei será na quarta-feira 6 quando receberem no PJR o AJ Viana em jogo da 3ª jornada do campeonato nacional (Campeonato Placard).

Os leões do voleibol receberam no sábado no PJR o Vitória de Guimarães no jogo da 4ª jornada da Liga Una Seguros tendo vencido por 3-0. No 1º set os leões começaram a dominar conseguido 6-3, 9-5 chegando aos 17-9 e 19-10, consentido uma aproximação dos vimaranenses até aos 23-19, terminando o set com 25-20. Os leões também começaram bem o 2º set chegando aos 6-2, mas aos poucos os minhotos foram reduzindo a diferença até aos 11-10, chegando ao empate aos 15 e continuando com vários empates até aos 21, quando a nossa equipa com três pontos seguidos chegou aos 24-21. Ainda os visitantes conseguiram fazer 24-23, quando João Coelho pediu um time-out que resultou, conseguido fechar o set em 25-23. O 3º set foi equilibrado mas sempre com o Sporting na frente por 2 ou 3 pontos de avanço e com empates dos 8 aos 11, chegando aos 15-12 mas os adversários voltaram a empatar aos 15, surgindo novo arranque leonino e nova resposta dos minhotos que deu novo empate aos 20-20. Mais uma vez foi João Coelho obrigado a pedir um desconto de tempo, que mais uma vez resultou terminando o set com 25-21. Foi um jogo difícil onde apesar de muitos bons momentos dos leões, na luta na rede tivemos bastantes dificuldades perante o bloco e os rematadores vimaranenses. Edson Valencia com 17 pontos, Jan Galabov com 16 e Martin Licek com 12 foram os melhores marcadores da nossa equipa, que continua imbatível nesta Liga. Os próximos jogos dos leões do voleibol serão na sexta-feira 1 com uma ida a Espinho para defrontarem o Sporting local em jogo da 5ª jornada da Liga Una Seguros, e no domingo 3 no PJR para receberem o VC Viana em jogo da 6ª jornada. 

As meninas do voleibol voltaram no domingo ao PJR para receberem o Benfica no jogo da 4ª jornada da Liga Solverde, tendo obtido uma brilhante vitória por 3-0, com os parciais de 25-19, 25-21 e 25-16. Irene Verásio com 16 pontos e Sara Dias com 13 foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo. As leoas voltam a jogar na sexta-feira 1 em casa da A Avense, para no domingo 3 receberem o Clube Kairós nas 5ª e 6ª jornadas da Liga Solverde. 

Autor: 8

domingo, 27 de outubro de 2024

Famalicão 0 - Sporting 3: mais uma demonstração de afinação e poder


Não fora a lesão grave de Nuno Santos, já confirmada pelo Sporting, a deslocação a Famalicão não podia ter corrido melhor. Tido como um dos jogos possivelmente mais complicados deste ciclo, o Sporting acabou por fazer uma demonstração do nível de afinação que a equipa já alcançou, vivendo um momento de esplendor e graça. 

Mas não está apenas afinada, a equipa vem fazendo uma demonstração de poder que infunde o receio aos adversários fora do âmbito dos seus rivais mais próximos, que os remete ao seu último reduto, impedindo-os de assumir maior ambição do que muralhar as suas defesas e apelar que o poder de fogo do Sporting apareça o mais tarde possível no decorrer do jogo.

Foi isso que aconteceu na primeira parte. Após a anulação do golo de Pote, conseguido relativamente cedo, o Sporting, mesmo dominando o jogo como até então, perdeu algum discernimento na hora de definir o último passe ou, quando o conseguiu, encontrou a oposição do guarda-redes ou, quando este ultrapassado, um dos seus companheiros. O placard por inaugurar quando o árbitro apitou para o descanso era injusto e lançava alguma dúvida sobre o que se seguiria  a segunda metade.

Mas, se alguém alvitrava que o Sporting regressaria cheio de dúvidas do que fazer, não poderia estar mais equivocado. O Sporting só abrandaria após a obtenção do segundo golo, com a equipa da casa a lograr criar algum perigo real já passava mais de uma hora de jogo. Os da casa aproveitaram alguma perda de foco e identidade que surgiu após Rúben Amorim ter recorrido às substituições para acautelar a forma física dos regressados Pote e Diomande. Saliente-se a exibição implacável deste último, não deixando que Aranda se enquadrasse uma única vez com a nossa baliza.

Rapidamente Amorim percebeu que a forma como mexeu na equipa parecia tê-la deixado confundida e sobretudo um pouco retraída. Quando promove o regresso de Harder o filme do jogo retomou o guião anterior e o Sporting faria a viagem de regresso a Lisboa continuando a olhar para baixo na tabela classificativa. Ao contrário, os adversários olham por ora atónitos não apenas para o comandante, mas sobretudo para os números avassaladores que exibe: com 9 jogos disputados, o Sporting tem 30 golos marcados e apenas 2 sofridos! Voltando ao jogo, os números traduzem um domínio avassalador e até raro, conseguindo um número absurdo de acções na área do Famalicão: 62! A isso associado aos 33 remates, dos quais 13 foram à baliza. Números eloquentes!

Nota para o golo de Quenda, o que faz dele o jogador mais jovem a marcar com a camisola do Sporting na equipa principal. Devagar, devagarinho, mas de forma sustentada, o menino cresce. Ah, o Gyokeres marcou, sabiam?

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