Sporting 4 - Vitória 1 - goleada em 3 momentos
Momento 1
Olhando apenas para o resultado final o jogo com o Vitória de Guimarães parece ter sido um passeio de domingo. Mas se assim se tornou nem sempre foi fácil, muito por causa da boa entrada do adversário, conseguindo não apenas controlar-nos, limitando-nos os movimentos, como chegar mesmo a ser mais acutilante, criando mais jogadas de ataque.
Momento 2
Quando a toada do jogo parecia indicar estarmos na presença de um jogo complicado o golo de João Mário acabaria por mudar completamente o cenário. Por ter sido conseguido na primeira oportunidade há quem se ache tentado a classificá-lo como injusto mas quem acompanha esta equipa já viu golos e movimentos semelhantes do seu autor pelo que, sendo obtido com manifesta intencionalidade, só poder ser considerado merecido. Um golo que merece destaque pela movimentação do autor, cujo adiantamento é precioso para baralhar as marcações e não menos pela qualidade da assistência de Carrillo.
Se o primeiro golo foi crucial na mudança do cariz do jogo o segundo trouxe a confiança e estabilização. O que é assinalável na jogada que dá origem ao penalty é o número de jogadores do Sporting dentro e na proximidade da área em condições de visar a baliza de Douglas. Facto que muitos jogos não ocorreu e que foi determinante para alguns jogos menos conseguidos, sobretudo em casa. Realce para a movimentação de Miguel Lopes, cujas diagonais emprestaram maior imprevisibilidade que as tradicionais paralelas à linha lateral, dificultando as soluções defensivas aos jogadores do Vitória.
Momento 3
Um terceiro momento marcaria o jogo, sobretudo após a chegada do golo de Slimani. O Sporting deixou de ser tão intenso e sobretudo consequente nas suas acções atacantes e o Vitória regressou na segunda parte tentando defender a honra. As diferenças de postura resultaram num empate, com um golo para cada lado, selando o resultado final com um gordo 4-1.
Destaques para a postura da equipa ante as dificuldades iniciais, respondendo com serenidade. Do ponto de vista individual, um bom jogo de Miguel Lopes, um dos elementos mais desequilibradores, a a par de Carrillo. Desta vez aceito com maior resignação a sua substituição, que parece mais a fotocópia de recurso a cada jogo, atendendo a que tem um compromisso com a sua selecção que implica longas deslocações em diferentes fusos horários. Fica também o anseio por um jogo sem intermitências de João Mário que, aparentando cada vez melhor forma e segurança nas suas acções, não deixa de se eclipsar aqui e ali. Essa é a única razão pela qual não tem merecido o titulo de melhor em campo mais vezes.
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