Do dilúvio de golos falhados para acabar a tremer
A noite de inverno antecipado em Famalicão acabou com mais três pontos importantes arrecadados para o tão necessitado cofre o Leão. Uma vitória mais do que justa, pelo que as equipas fizeram em campo, mas uma vitória à Sporting: do esbanjamento de oportunidades clarinhas com a água que caia dos céus da primeira parte até ao final de "valha-nos Nª Srª dos Aflitos" da segunda. E, para não fugir ao guião da época, mais um golo fortuito, resultante de uma tabela que engana Adán e foge até ao interior da baliza, a contribui para a agonia final.
O intervalo no campeonato vem mesmo a calhar. É tempo de lavar a alma, respirar fundo e repensar sem "envelopes fechados" praticamente tudo. O bom futebol acontece a espaços mas rapidamente alterna para uma fragilidade evidente e confrangedora para a qual contribui seguramente o enorme volume de golos falhados de forma quase infantil. Este Sporting é uma equipa demasiado exposta, demasiado insegura e que tem sido pouco eficaz. Mesmo quando marca mais do que um golo, fica a dever si mesmo quase sempre outros tantos ou até mais. E isso tem significado uma factura pesada em resultados adversos e no lugar na tabela.
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