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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Vão ser precisos nervos de aço


Se é verdade que empatar em casa com o Arouca é um mau resultado, não é menos verdade que, face ás peripécias do próprio jogo, esse ponto acaba por ser um mal menor e isso deve-se à entrega total dos jogadores. Só uma equipa com um enorme coração conseguiria resgatar um ponto perante aqueles dez minutos de puro non-sense, mais dignos de um filme de terror, a somar a todas as outras contrariedades e problemas que se avolumam no seio do futebol do Sporting. Honra seja feita também ao adversário que procurou desde o principio ir em busca da baliza de Rui Silva, cuja actuação foi uma das principais responsáveis por evitar a derrota que, em muitos momentos, pareceu quase certa.

Em dez minutos o Sporting sofre um autogolo e duas lesões que obrigaram Rui Borges ir a um banco depauperado inventar soluções. No lance do autogolo a displicência de St Just, - é obrigação do defesa atender à forma como se faz um atraso para um guarda-redes que só pode jogar com os pés – acabou por dar ainda mais confiança a um Arouca muito bem orientado e servido de jogadores de bom índice técnico. A lesão de Bragança gelou o sangue até do adepto mais racional. Mas não ficaria por aí o infortúnio. 

Não será nenhum exagero especulativo concluir que o cansaço e as dificuldades que têm sucessivamente impostas aos jogadores parecem estar a afectar o discernimento até daqueles que habitualmente se revelam os esteios de serenidade, como parece ter sido o caso do capitão Hjulmand neste encontro. Acaba por estar ligado a dois dos momentos mais importantes e definidores do jogo. 

Não me parece discutível a existência de penalty – se fosse ao contrário reivindicaria a falta – o que é indiscutível é que o mesmo critério não nos deu um penalty sobre Gyokeres. Mas já deu para ontem dos concorrentes ao titulo fazer um golo que lhe pôs numa bandeja três pontos. Perante isto, se para nós é difícil manter a calma, imagine-se o que sentem aqueles que no relvado sentem que ser melhores não é muitas vezes suficiente. Subsistem muitas dúvidas se o segundo amarelo ao capitão seria mostrado em idênticas circunstâncias aos nossos rivais, mas é há pouco a dizer sobre a legitimidade da falta.

Resultante deste jogo foi o encolhimento para dois pontos da distância que nos separa do rival mais próximo e seis do terceiro lugar. Uma das condições para se ser campeão é ter nervos de aço. Quem se deixou enganar com a perspectiva de que os seis pontos da jornada passada nos dariam passagem tranquila não teve em conta os condicionalismos que afectam a equipa desde a saída de Rúben Amorim. Atrevo-me a dizer que em tempos não muito longínquos teriam significado já há algum tempo uma sentença de morte para as nossas melhores aspirações. Estamos vivos e em primeiro lugar e como já se viu ainda há muito ponto para ganhar e perder por TODOS os candidatos.

Só aqueles cujas pernas não tremem nem a voz esmorece nos momentos mais desafiantes merecem pisar o Marquês em Maio. Só esses estão à altura do esforço e do suor dos jogadores que no sábado deixaram a pele em campo.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

O estranho caso do inferno das lesões


Morita pode estar a caminho da quarta (!) paragem na presente época, prolongando a triste, embaraçosa e intrigante saga de lesões que este ano assolou o Sporting desde o inicio da época. A noticia não está ainda confirmada e, para o que é importante neste artigo, a confirmação acaba por ser irrelevante. O facto é que o número de lesões de futebolistas do Sporting é anormal, segundo números do Record, praticamente o dobro dos adversários.

A primeira consideração sobre este assunto é que o Sporting perdeu o controlo do assunto ao escolher nada dizer sobre a matéria. Dessa forma deixou de controlar a narrativa permitindo que o debate esteja a decorrer em aberto nos cafés, nos estádios e na comunicação social. Pior ainda, é deixar o treinador exposto em cada conferência de imprensa, perante as insistências dos jornalistas.

São muitas as interrogações que se colocam nesta matéria. 

Terá mudado alguma coisa ao nível da preparação física, sabendo que a Unidade de Performance se mantém mais ou menos com a mesma constituição? 

Não tendo mudado as pessoas, mudaram os métodos?

Mudaram os requisitos necessários em função do aumento da exigência colocada pelo sucesso, com os jogos da Liga dos Campeões e das selecções?  

Mas não é apenas o número de lesões que preocupa os adeptos, mas também o número de recaídas de jogadores já tratados, bem como a pelo menos aparente falta de energia da equipa. É apenas fadiga mental, ou é também física?

E a ausência de explicação para a ausência prolongada de Pote. Se o critério é tornar publico apenas as paragens prolongadas, porque não se diz nada sobre ele? 

Há talvez ainda uma outra questão a preocupar os adeptos: face a esta conjuntura não deveria o Sporting ter-se acautelado melhor no mercado de inverno que há poucos dias encerrou, refrescando pelo menos o sector mais castigado, o meio-campo com pelo menos mais um jogador?

Para o fim talvez a mais importante de todas as questões: quanto é que isto vai custar ao Sporting no final da época?

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Um desastre escrito em alemão


O jogo com o Borússia era aguardado com alguma expectativa por não se saber que consequências emocionais e físicas recairiam sobre a equipa do Sporting, na sequência do resultado com sabor a pouco registado no clássico. A verdade é que a equipa entrou personalizada, empregando-se a fundo desde o apito inicial. Muito agressiva sobre a bola, pressionando bem, não permitindo veleidades aos alemães, criando perigo, tendo estando muito perto do golo por duas vezes. Na primeira a barra da baliza de Kobel estremeceu com um "Maxi míssil". Da segunda foi Harder a ficar muito perto de fazer abanar as redes alemãs. 

Foi uma primeira parte surpreendentemente boa, que não deixava prever o desastre que estava reservado para o segundo tempo. Quando o jogo recomeçou os papéis inverteram-se. O Sporting deixou de pressionar, pareceu perder as sua melhores referências e ideias, deixando os alemães manobrar a seu bel-prazer. O desequilíbrio acentuou-se com o golo inaugural e é aí que a equipa, que tão boa conta tinha dado de si, desaparece completamente. 

Claro que a explicação lógica é que esse facto se explica pelo profundo desgaste físico que se aponta à equipa, lembrando o que tinha acontecido no clássico, também na segunda parte. Parece, contudo, uma explicação primária, pois não parece plausível que uma equipa profissional e treinada por profissionais "dê o berro" por volta dos sessenta minutos de jogo, ao ponto de não conseguir acompanhar o adversário. A explicação pode muito bem ser mais de ordem emocional e também um pouco pelo pouco traquejo internacional. O que é indesmentível é o desaparecimento da equipa no segundo tempo.

Tudo indica que a nossa presença nas competições europeias se encerrou ontem, sendo o jogo da segunda mão pouco mais do que um compromisso no calendário, mas que não pode deixar de ser uma defesa da honra. Quando se soube do sorteio, e face às circunstâncias actuais, ninguém estranharia a eliminação, que tal resulte de uma goleada sofrida em casa o caso muda de figura, por abrir uma ferida no amor próprio. Espera-se agora que este sentimento não afecte também a postura da equipa, uma vez que o principal objectivo da época permanece intacto e apenas dependente de nós.

Uma nota final para a estreia de Biel. Não podia ter sido em pior circunstâncias. Quando entrou a equipa já tinha desaparecido. A ver novos em episódios, que se esperam mais favoráveis.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Modalidades: revista da semana

Os leões do hóquei receberam no sábado no Pavilhão João Rocha o Igualada no jogo da 1ª mão dos 1/4 de final da WSE Cup, tendo vencido por 3-2, com 1-1 ao intervalo. Foi um jogo onde a grande figura foi o guarda-redes espanhol, que conseguiu impedir que os leões vencessem por uma margem maior. Começaram bem os leões e com menos de 3 minutos jogados já Rafa Bessa, com uma bela execução, conseguiu fazer o nosso primeiro golo. Continuaram os nossos jogadores a dominar o jogo, mas sempre com grandes dificuldades em aumentar a vantagem. E já com 11 minutos jogados beneficiaram os leões de um penalti, mas Verona não conseguiu bater o guarda-redes adversário. E a 6 minutos e meio do intervalo, num contra ataque, conseguiu o Igualada empatar o jogo. Graças a um cartão azul mostrado a um visitante, Nolito beneficiou de um livre directo, mas mais uma vez o guarda-redes visitante não se deixou bater, ficando o Igualada a jogar com menos um, até ao intervalo, e no início da 2ª parte. Mas por pouco tempo, pois com 3 minutos e vinte jogados novo cartão azul para os visitantes, com o respectivo livre directo a ser marcado, desta vez por João Souto e mais uma vez sem se conseguir bater o guardião espanhol. Mas menos de um minuto depois, conseguiu Toni Pérez fazer o 2-1, aproveitando um ressalto junto à baliza visitante. Continuava o Sporting a dominar mas sempre a esbarrar com a defesa espanhola, quando a menos de 10 minutos do final conseguiram os visitantes voltar a igualar o marcador. O jogo ia mantendo-se sempre igual, com os leões a atacar e os adversários a defender, mas a cinco minutos do final Toni Pérez volta a marcar graças a um excelente trabalho individual. E mais não houve de registo até ao final do jogo. Um jogo que merecíamos ganhar por uma margem bem maior, e que torna o jogo da 2ª mão ainda mais difícil. Voltam os leões do hóquei a jogar na quarta-feira 12, indo ao Minho para defrontar o HC Braga na 14ª jornada do Campeonato Placard, regressando no domingo 16 ao PJR para receberem o SC Tomar em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal.

Os leões do andebol começaram a jogar na quinta-feira indo até à Madeira para disputarem com o Académico do Funchal o jogo relativo aos 16-avos de Final da Taça de Portugal, tendo vencido por 42-23 com 21-11 ao intervalo. Foi um jogo marcado para dois dias depois da chegada a Lisboa da selecção nacional, que tão brilhante comportamento teve no Campeonato do Mundo, e onde figuravam seis jogadores leoninos, que por esse motivo não foram convocados para este jogo. Mas serviu também para lançar na primeira equipa do andebol leonino vários jovens dos escalões de formação que se portaram muito bem, acompanhando os elementos da equipa principal que não foram seleccionados, bem como vários elementos estrangeiros que foram ao Mundial mas cujas selecções foram eliminadas mais cedo que a portuguesa, e já tinham regressado antes. Pouco há a dizer deste jogo com uma equipa dos escalões inferiores do andebol nacional. Foi um jogo fácil onde Orri Porkelsson com 10 golos foi o melhor marcador, seguindo-se Natan Suárez e William Hoghielm ambos com cinco golos.

Depois da vitória sobre o Académico do Funchal os leões do andebol, já com a equipa completa, deslocaram-se no sábado, até à Póvoa de Varzim para defrontar o Póvoa AC em jogo da 19ª jornada do Campeonato Placard. Mas aos 26 minutos da 1ª parte, quando os leões venciam por 14-12, o jogo teve de ser interrompido devido ao estado do piso do recinto, que não oferecia condições para o jogo perseguir com segurança para os jogadores. Orri Porkelsson com 5 golos e Kiko Costa com 3 eram, quando o jogo parou, os melhores marcadores da nossa equipa. Neste momento ainda não se sabe quando se vai realizar o restante do desafio, falando-se na hipótese de ser no dia 9 de Março. O próximo jogo dos leões do andebol será já na quinta-feira 13 no PJR para receberem a equipa macedónica do Eurofarm Pelister para a 11ª jornada da EHF Champions League, seguindo-se no domingo 16 a recepção ao Marítimo no jogo relativo à 20ª jornada do Campeonato Placard.

Os leões do basquetebol voltaram no domingo ao PJR para receber o AD Galomar em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, tendo vencido por 89-69, com 48-38 ao intervalo, apurando-se assim para a Final Four desta competição. Começaram bem os leões que rapidamente chegaram aos 10-4 e acabando o 1º quarto em 25-13. O 2º quarto foi equilibrado sempre com a nossa equipa na frente por 10/12 pontos e apenas no final deste período os madeirenses se aproximaram para a diferença ficar abaixo dos 10 pontos, com 43-34 e 45-38, mas no último ataque voltamos a repor a diferença nos 10 pontos, dando um parcial de 23-25. O 3º quarto foi jogado aos solavancos. Primeiro os visitantes conseguiram recuperar a diferença para três pontos (53-50), mas responderam os leões com um 7-0 que voltou a repor a diferença nos 10 pontos aos 60-50, chegando mesmo a diferença aos 12 pontos quando atingiram 66-54, mas voltaram a reduzir os homens do Galomar para 66-60, com que se chegou ao fim do quarto, dando um parcial neste quarto de 18-22. Mas no 4º quarto não podia ter começado melhor a nossa equipa. Começou com um 18-0, colocando o resultado em 84-60, e os adversários só conseguiram obter os seus primeiros pontos neste quarto, quando já estavam jogados 6 minutos e 40 segundos, e a partir daqui foi só gerir até ao final. Este quarto teve um parcial de 23-9. Jeremiah Bailey com 24 pontos e 9 ressaltos e Nick Ward com 20 pontos e 8 ressaltos foram os leões que mais se distinguiram neste desafio. A nossa equipa já apresentou neste jogo o novo base, o norte-americano Tim Guers, que mostrou estar a ficar entrosado com os restantes elementos da equipa, tendo obtido 8 pontos. O próximo jogo dos leões do basquetebol será no sábado 15 na visita ao CA Queluz em jogo da 15ª jornada da Liga Betclic.

As leoas do basquetebol foram no domingo até Algés para defrontar as meninas do Sport Algés e Dafundo no jogo da 17ª jornada do Campeonato Nacional e regressaram com a vitória por 80-37, com 42-15 ao intervalo, e os parciais de 24-7, 18-8, 17-9 e 21-13. Hannay Pratt com 24 pontos e Sienna Durr com 13 pontos e 12 ressaltos foram as leoas que mais se destacaram neste jogo. As leoas recebem no domingo 16 a equipa do Ginásio Olhanense em jogo da 18ª, e última, jornada desta fase do seu campeonato.

No domingo os leões do futsal receberam no PJR o AD Fundão, em jogo relativo à 5ª eliminatória da Taça de Portugal, tendo conseguido uma vitória por 5-3, com 3-2 ao intervalo. O jogo não podia ter começado pior para os leões, pois logo aos 22 segundos de jogo foi assinalado um penalti a favor dos visitantes que o converteram fazendo 0-1. Foi como se o jogo tivesse começado com o Fundão a vencer por um. Reagiram os nossos jogadores, mas só aos 6 minutos de jogo conseguiram o empate, também graças a um penalti, a castigar falta sobre Sokolov, e convertido por Taynan. Não ficaram satisfeitos os visitantes, e saindo em contra-ataque conseguiram voltar a colocar-se em vantagem fazendo o 1-2, quando faltavam 7 minutos e meio para o intervalo. Mais dificuldades para os leões que só a 4 minutos do intervalo conseguiram de novo o empate, graças a um remate de Ruben Freire, que sofre vários desvios que enganam o guarda-redes visitante, entrando a bola lentamente na baliza. E a 22 segundos do intervalo, numa jogada de contra-ataque Sokolov liberta Wesley para este fazer o 3-2 com que se chegou ao intervalo. A 2ª parte continuou difícil e só quando estavam decorridos sete minutos e meio Sokolov arrancou um forte remate fazendo entrar a bola entre o guarda-redes e o poste, e garantindo alguma tranquilidade aos leões que já não ficavam sujeitos a que algum golo que pudesse cair pelos homens do Fundão voltasse a complicar o resultado. E mais descansados ficaram quando a pouco mais de 2 minutos do final, Zicky “desembrulhou” o quinto golo leonino. Não se entregaram os visitantes que já no último minuto conseguiram fazer o 5-3 final. Com esta vitória os leões garantiram o acesso aos quartos-de-final da Taça de Portugal. Entretanto a nossa equipa de futsal tem novo jogo na sexta-feira 14, quando forem a Carcavelos defrontar o Quinta dos Lombos, em jogo relativo à 14ª jornada da Liga Placard.

No sábado voltaram os nossos voleibolistas ao PJR para receberem o Benfica em jogo relativo à 19ª jornada da Liga Una Seguros, tendo sido derrotado por 2-3, num jogo em estivemos a ganhar por 1-0 e 2-1, com os parciais de 27-25, 23-25, 25-19, 21-25 e 9-15. O 1º set foi equilibradissimo de tal modo que nenhuma equipa esteve na frente por mais de dois pontos, e mesmo por dois pontos só até aos 4-6, sendo que até aos 21-21 a diferença nunca passou de um ponto e depois só quando os nossos adversários passaram para 21-23, e nos 27-25 finais. O 2º set continuou equilibrado quase sempre com o Sporting na frente, passando por 7-4, 16-13 e 20-18 quando os visitantes conseguiram empatar a 20, passando para 21-22 e 22-24 terminando o set com 23-25. O 3º set foi equilibrado até aos 8-9 quando os leões começaram a ganhar avanços no marcador, com 11-9, 14-11, 18-14 e 21-16 acabando o set com 29-19. No 4º set começaram melhor os adversários com 3-6 e 6-11, conseguindo a nossa equipa recuperar e chegar ao empate dos 18 aos 20, mas aí os visitantes conseguiram 20-23, terminando o set com 21-25. No 5º set começaram melhor os adversários com 1-4, os leões ainda conseguiram recuperar até aos 8-9, mas os forasteiros conseguiram 3 pontos seguidos fazendo 8-12, para terminarem o set em 9-15. Valencia com 29 pontos e Jan Galabov com 15 foram os leões que mais pontuaram neste desafio. A equipa de voleibol volta a jogar no sábado 15 em casa do Castelo da Maia, para o jogo relativo à 20ª jornada da Liga Una Seguros. 

As leoas do voleibol voltaram no domingo ao PJR para receberem o Vitória SC de Guimarães no jogo da 19ª jornada da Liga Solverde, tendo obtido uma brilhante vitória por 3-1, com os parciais de 23-25, 25-23, 25-13 e 25-19. Leslie Tagle com 19 pontos, Amanda Cavalcanti com 17 pontos e Saska Durovic com 16 pontos, foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo. As meninas do voleibol voltam a jogar no domingo 16 em casa do Castelo da Maia, para o jogo relativo à 20ª jornada da Liga Solverde. 

 

 


 

 

 

sábado, 8 de fevereiro de 2025

Conclusão a retirar do clássico: é possível servir a dois senhores.


Começo pelo fim. Foi profundamente frustrante perder um jogo com o significado e a importância deste último clássico, já quando o jogo se aprestava a terminar embora, tendo em conta a forma como este decorria, não tenha sido propriamente surpreendente o empate. O resultado era escasso e no futebol, e num clássico em particular, um erro, uma distração ou um momento de inspiração podem alterar o marcador a qualquer momento. E o Sporting, dando mostras de estar fatigado física, mas sobretudo mentalmente, havia recuado excessivamente e esse estado foi responsável pelo menor esclarecimento, fazendo com que a posse de bola fosse escassa, deixando assim a equipa em permanente sofrimento. 

O momento alto do jogo terá sido o do golo do Sporting, pelo elevado valor técnico da execução de Quenda, a oferecer o golo ao improvável goleador Fresneda, num movimento que não é novo e surpreende os adversários pelo posicionamento. O Sporting controlava o jogo, cedendo a iniciativa ao adversário, a construir desde o seu sector recuado, que pouco mais fazia do que demonstrar a sua pouca aptidão para o fazer. Os lances de maior perigo viriam de perdas de bola, sobretudo uma resultante da desatenção de Inácio.

Rui Borges ainda tentou, no pouco que dispunha, alterar a disposição dos jogadores, que desde o apito inicial da segunda parte, pareceram aceitar tacitamente o domínio do adversário. Esta equipa tem sido sujeita aos maiores sacrifícios, exposta à dureza de um calendário muito exigente, pelo que acaba por ser compreensível esta reacção. Mais ainda quando os principais lances de perigo na primeira parte foram sobretudo resultante de perdas de bolas próprias do que mérito do adversário. Os jogos têm várias dimensões, nem tudo se explica por razões de ordem táctica, física ou técnica. A dimensão psicológica deve ser também tida em conta e creio que se explicará por aí esta postura mas defensiva na segunda parte.

Foi duro para todos, em particular para os jogadores, que deixaram tudo em campo, mesmo considerando que a inspiração foi escassa. E foi também muito duro para todos os muitos Sportinguistas que acorreram ao clássico e que, em grande parte do tempo de jogo, pareciam ser tantos ou mais que os espectadores portistas.

O jogo caminhava para o seu epílogo quando João Pinheiro resolveu ser o protagonista do jogo. Mais uma vez, no mesmo local onde já o tínhamos visto a ter o mesmo tipo de actuação e comportamento. Pinheiro guardou-se para o momento decisivo, demonstrando que a sua vontade de cumprir mais um serviço supera a vontade de ser um bom árbitro. O seu caso é provavelmente uma evidência de profunda alergia ao Sporting, talvez mesmo algo só explicável pela psicologia ou psiquiatria. Ou então por algo mais básico, como a honestidade, neste caso a falta dela. Se a tivesse, e atendendo à colecção de "infelicidades" que regista quase a cada jogo, seria o próprio a pedir escusa a arbitrar jogos do Sporting. Que o clube não tenha feito já ao mais alto nível também deve ser um caso de estudo.

Isto acontece de forma reincidente porque o árbitro tem beneficiado do amparo da mão do status quo - ou sistema, porque ele continua a existir - porque bastaria uma ida mais do que justificada à jarra para o Pinheiro se perceber os limites. Mas não, ele sabe que tem carta branca e protecção para os seus erros. Na sua missão foi muito bem secundado pelo VAR, que em pelo menos duas ocasiões deveria ter obrigado o colega a ver um pouco de televisão. Ou então ir ao oculista. Mas Tiago Martins estava naqueles dias em que não conseguiria ver a Ponte da Arrábida ainda que batesse num dos seus pilares. Não há piores cegos do que aqueles que não querem ver.

A ideia bíblica de que não se pode servir a dois senhores foi claramente contrariada. Com a sua actuação, João Pinheiro e Tiago Martins conseguiram reduzir a vantagem para um e impedir mais uma derrota a outro. Percebe-se assim a estranha euforia pela celebração do treinador portista pela quinta (!) jornada sem vencer que o deixam a 8 (!) pontos de distância do líder Sporting e com ainda com direito a volta olímpica. Estranho e até embaraçoso.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

O último mercado de Hugo Viana na revolução do Sporting


Quando, por ocasião do anúncio da partida de Coates, anunciava aqui o fim de uma era estava longe de antecipar a mudança profunda que o futebol do Sporting empreenderia nesta época, desde o seu início e até entrando pela dentro.

Estamos na presença de uma reformulação quase integral de toda a estrutura do futebol leonino. Do triunvirato que o superintendia – Frederico Varandas, Hugo Viana, Rúben Amorim, subsiste apenas o presidente. Viana fiz o seu último mercado e já está em funções Bernardo Palmeiro (um regresso, após passagem pelo Rio Ave) e Rui Borges senta-se agora no lugar outrora ocupado por Amorim. O nome de Flávio Costa merece também atenção, pois terá a cargo o tão importante gabinete de prospecção e scouting. Simultaneamente o Sporting via partir os elementos mais experientes: Coates, Paulinho, Adán e Neto, três capitães.

Saídas
Edwards sai, deixando atrás de si um pecúlio de golos importantes e provavelmente dos melhores que se viram nos últimos anos no Sporting. Mas sai sem deixar a marca que se esperaria pelo seu talento e que o projetasse como uma referência incontornável. A ideia de que era possível lá chegar foi uma chama demasiado intermitente e que a falta de consistência é uma barreira entre ele e o sucesso. Uma falta que parece apena nas suas mãos resolver, isto mesmo reconhecendo que teve azar este ano com as lesões no dealbar da temporada.

É provável que até ao fim dos diversos mercados ainda abertos se encontrem soluções para Esgaio e Kovacevic. O guarda-redes não trouxe o que se foi à procura – segurança e estabilidade e parece estar de regresso ao país de origem, a Polónia , desta feita para o Légia.

Entradas:
Justamente por Kovacevic não ter resultado e Israel ainda demonstrar em algumas situações que parece curto para as necessidades de uma equipa que quer ser campeã nacional que o Sporting viu em Rui Silva a possibilidade de trazer, a par com a experiência, a segurança e estabilidade necessárias. Uma vez que grande parte do seu trajecto foi realizado na vizinha Espanha, pouco se conhecia dele, para lá das chamadas à selecção nacional. Os poucos jogos até agora efectuados permitem para já perceber que tem um bom jogo de pés, que controla muito bem a profundidade, faltando ainda ser verdadeiramente posto à prova entre os postes.

A lesão de Pote e a saída de Edwards veio aprofundar a necessidade de acrescentar um elemento que usasse preferencialmente o pé direito. A escolha recaíu em Biel, um jogador cujo trajecto não é propriamente brilhante, parecendo configurar uma aposta do scouting. A grande dúvida é se trata de um atleta capaz de merecer de Rui Borges uma aposta no onze inicial imediatamente ou chega para crescer. Do pouco que sabe, parece ser um jogador rápido, com recursos técnicos que lhe permitem vaguear entre linhas, criador de situações de jogo que lhe permitam assistir mais do que finalizar.

Faltou um defesa lateral direito, o que é um pouco estranho, pois foi onde, pelos menos aparentemente, onde o Sporting empenhou mais tempo. Alberto Costa e Andrés Garcia escolheram outros destinos. Fresneda, a crescer de jogo, continua contudo a revelar fragilidades no 1x, mas parece ainda a tempo de recuperar o brilho que mostrou no inicio da carreira e o tornaram um nome presente em muitas listas de scouting.

Por fim, mas muito importante, é o reconhecimento do trabalho efectuado por Hugo Viana, que abandona o Sporting com a mesma descrição com que entrou. É uma peça incontornável no sucesso e recuperação recentes do Sporting. O seu palmarés  certifica-lhe a qualidade e o novo destino confirma-o como um nome importante o panorama do futebol europeu, mais ainda pela juventude – apenas 42 anos -  que é até invulgar encontrar no desempenho do cargo. Muito ganharia o Sporting se quem o segue agora no cargo.

Hugo Viana está associado á recuperação desportiva que está intrinsecamente ligada à recuperação económica. As primeiras aquisições no tempo de vacas magras não foram particularmente brilhantes, registando negócios pouco recomendáveis, com Rafael Camacho (sobretudo pelos altos vencimentos / fraco rendimento desportivo) mas depressa mudou a agulha. Escolhas como Adán, Nuno Santos, Pedro Gonçalves Ugarte, Porro, Paulinho, e mais recentemente Hjulmand, Harder, St. Just e o “monstro” Gyokeres são medalhas honoríficas que qualquer profissional do seu ramo gostaria de ostentar. Apesar de todos esses nomes, a ideia de ir buscar Amorim a Braga é um momento sublime e definidor. Os resultados falam por si.

Palmarés como jogador:
Primeira Liga: 2001–02
Taça de Portugal: 2001–02,
Taça UEFA: Finalista 2004–05

Palmarés como director desportivo
2 Campeonatos Nacionais
1 Taça de Portugal
1 Supertaça
3 Taças da Liga

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Modalidades: revista da semana


Os jogos das modalidades desta semana começaram na quarta-feira no Pavilhão João Rocha, onde os leões do voleibol garantiram o acesso às meias-finais da CEV Challenge Cup ao vencerem por 3-1 os belgas do Decospen Volley Team Menen no jogo da 2ª mão dos quartos de final. Depois da vitória por 3-0 no jogo da 1ª mão a vitória em dois sets eram suficientes para garantir a passagem à fase seguinte e foi isso que garantimos logo de início. Foram os três sets iniciais muito equilibrados e apenas o quarto set foi vencido pelos leões com muita vantagem. No 1º set começaram bem os leões atingindo 3-0 e 7-3 mas os adversários igualaram a 7, seguindo-se a partir daí um jogo equilibrado até aos 20-20, quando a nossa equipa conseguiu 23-20, os oponentes ainda reduziram para 23-22 mas os nossos jogadores não pararam e fecharam o set em 25-22. O 2º set foi ainda mais equilibrado com empates sucessivos desde os 2 pontos até aos 18, quando os leões conseguiram dois pontos de vantagem para os 20-18 e depois 23-20. Nessa altura os visitantes recuperaram e conseguiram passar para a frente com 23-24. A partir daqui foi empate atrás de empate aos 24,25,26 e 27 sempre com os belgas na frente, aos 28 o empate já foi conseguido pelos nossos adversários conseguindo, na resposta os leões fecharem o set nos 30-28. No 3º set João Coelho utilizou os seis elementos que não tinha utilizado nos dois sets anteriores que começaram muito bem, chegando a 6-1 e 9-2, mas os visitantes foram reduzindo aos poucos a vantagem leonina passando por 13-11, 14-13 e 18-17 chegando ao empate aos 20 pontos. Empates que se foram seguindo até aos 25 quando os belgas com dois pontos seguidos fecharam o set em 25-27. No 4º set com os mesmos jogadores do 3º set voltaram a começar bem os leões com 5-1, 8-2 e 9-5, mas desta vez não consentiram grandes recuperações aos visitantes continuando na frente com 15-10 e 18-12, passando por 22-13 e terminando o set em 25-14. Valencia com 13 pontos e Breno Nascimento com 9 foram os melhores pontuadores leoninos neste desafio.

No sábado voltaram os nossos voleibolistas ao PJR para receberem o Nun’Alvares em jogo relativo à 18ª jornada da Liga Una Seguros, tendo vencido por 3-0. Foi um jogo em que João Coelho fez jogar os jogadores habitualmente menos utilizados. Valencia, Kelton e Synytsia estavam entre os suplentes para ir a jogo mas não jogaram, Jan Galabov ficou, bem agasalhado, pela bancada e Martin Licek e Jonas Aguenier apenas foram utilizados no 1º set. Foi um jogo sem muita resistência dos homens de Gondomar que andaram sempre atrás no marcador. No 1º set passámos por 3-1, 8-4, 12-5 e 20-9 para acabarmos o set com 25-16. O 2º set ainda foi equilibrado até aos 7-7, mas os leões arrancaram para 16-10 e 19-13 terminando o set em 25-15. No 3º set voltou a nossa equipa a começar bem chegando aos 10-5, seguindo-se a partir daí um set equilibrado até aos 25-19 finais. Breno Nascimento com 12 pontos e Tiago Pereira com 11 foram quem mais pontuou neste jogo. Acabou por ser um desafio relaxante, atendendo que foi o terceiro no espaço de uma semana e sendo importante dar algum descanso aos jogadores mais utilizados, porque o próximo jogo dos leões do voleibol será no sábado 8 quando recebermos o Benfica no PJR no jogo da 19ª jornada da Liga Una Seguros. 

As leoas do voleibol voltaram no sábado ao PJR para receberem o SC Braga no jogo da 12ª jornada da Liga Solverde, tendo obtido uma brilhante vitória por 3-0, com os parciais de 27-25, 25-22 e 25-17. Não podemos deixar de salientar a magnifica vitória no 1º set, demonstradora do caracter, da união e categoria desta equipa. Começaram o set muito bem chegando aos 4-0, mas as visitantes viraram passando para 5-8 e continuando na liderança até aos 10-18 e 15-23, altura em que as leoas começaram a recuperar chegando a 18-24, sendo que a partir deste momento as leoas nunca mais pararam chegando aos 25-24, as nortenhas ainda conseguiram empatar a 25 mas mais não conseguiram terminando o set em 27-25. Não temos mais palavras para esta extraordinária recuperação. Saska Durovic, Leslie Tagle e Jéssica Miranda todas com 14 pontos foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo. As meninas voltam a jogar no domingo 9 no PJR recebendo o Vitória SC de Guimarães, para o jogo relativo à 19ª jornada da Liga Solverde.

Também a equipa de hóquei jogou no sábado indo até Murches defrontar os locais tendo regressado com uma vitória por 7-2, com 3-2 ao intervalo, no jogo da 13ª jornada do Campeonato Placard. Foi um jogo sempre disputado a grande velocidade, mas o primeiro golo só surgiu aos 14 minutos e para os visitados. E só surgiu aos 14 minutos graças à grande exibição do guarda-redes do Murches que realizou uma excelente exibição. Mas também Girão, antes, já tinha defendido um penalti. E aos 15 minutos Nolito desviou para dentro da baliza uma bola lançada por Henrique Magalhães, que dois minutos depois faria um remate que foi defendido mas que Toni Pérez fez, na recarga, o 2-1. Voltaram os nossos adversários a empatarem o jogo a 6 minutos e meio do intervalo, para quando faltavam cinco minutos para a paragem Toni Pérez bisar, terminando uma jogada de contra-ataque, fazendo o 3-2 com que se chegou ao intervalo. E logo ao terceiro minuto da 2ª parte Toni Pérez marcou o seu terceiro golo, numa recarga a um remate de Roc Pujadas e com 5 minutos de jogo Verona, fez de penalti, o 5-2. Poucos segundos depois Pujadas viu o cartão azul, mas Girão defendeu o respectivo livre directo, e vinte segundos depois voltou a defender outro livre directo, desta vez devido à 10ª falta leonina. Logo de seguida também um local viu o cartão azul, mas João Souto permitiu a defesa ao guardião adversário. E só quando faltavam 9 minutos para o final Souto conseguiu obter o seu golo, sexto do Sporting, ao desarmar um adversário no seu meio ringue defensivo batendo de seguida o guarda-redes contrário. Meio minuto depois é mostrado cartão azul a Facundo Bridge, mas, mais uma vez, Girão defendeu o respectivo livre directo. A 6 minutos e 48 segundos do final é mostrado um cartão azul a um visitado e desta vez foi Nolito que foi transformar o livre directo respectivo e não falhou, fazendo o 7-2 final. A 2 minutos do fim beneficiámos de mais um livre directo pela 10ª falta do Murches mas Souto voltou a não conseguir bater o guarda-redes adversário. Foi um jogo entretido perante a equipa que ocupa o último lugar na classificação do Campeonato Placard. O próximo jogo desta equipa será no sábado 8 no PJR para defrontar o Igualada no jogo da 1ª mão dos 1/4 de final da WSE Cup.

Os leões do basquetebol voltaram no domingo ao PJR para receber o Esgueira em jogo da 14ª jornada da Liga Betclic tendo vencido por 93-87 após prolongamento, com 29-39 ao intervalo e 79-79 no fim do período regulamentar. O 1º quarto começou equilibrado até aos 8-8, os leões ainda fizeram 11-8, mas os visitantes reagiram para o quarto terminar com 15-18. No 2º quarto começaram melhor os visitantes que atingiram 21-30, conseguindo os leões reequilibrarem o jogo mas sem conseguirem reduzir a desvantagem até ao intervalo dando um parcial de 14-21 neste quarto. No 3º quarto voltaram a começar melhor os aveirenses que chegaram aos 35-47, 40-53 e atingindo 47-61 quando faltavam 2 minutos e meio para o fim do quarto, altura em que os leões reagiram com 9 pontos seguidos, acabando por vencer o parcial por 25-23, sendo o resultado para entrar no último quarto de 56-64. Arrancaram em força os leões no 4º quarto e com menos de 3 minutos jogados já tinham conseguido empatar a 65 pontos, conseguindo chegar aos 72-65 a meio do quarto, altura em que os adversários reagiram passando mesmo para a frente aos 77-79 e quando faltava minuto e meio para o fim Nick Ward beneficiou de dois lance-livres que converteu, sendo os dois únicos que conseguiu converter nos sete que teve à sua disposição, empatando o jogo. Devido ao nervosismo do momento ninguém mais conseguiu obter qualquer ponto no tempo restante dando origem a que fossemos para um prolongamento, saindo deste quarto com um parcial de 23-15. O prolongamento foi equilibrado até 58 segundos do fim quando o resultado estava empatado a 87 pontos, e neste período a nossa equipa conseguiu defender bem e André Cruz e Cat Barber com dois lançamentos triplos abriram os seis pontos de diferença para o resultado final. Neste jogo temos referir que mais uma vez esta equipa parece que tem períodos em que pára de pensar o jogo e tem fazes em que ataca mal e defende pior, mas também podemos referir o seu espirito de querer, de lutar e de crer para conseguir virar o resultado. Nick Ward com 24 pontos e 13 ressaltos, Jeremiah Bailey com 17 pontos e 10 ressaltos e Cat Barber com 16 pontos foram quem mais se distinguiu neste desafio. O próximo jogo dos leões do basquetebol será no domingo 9 no PJR a recepção ao AD Galomar em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal.

As leoas do basquetebol foram, no sábado, até Évora para defrontarem as meninas do GDR André de Resende no jogo da 16ª jornada do Campeonato Nacional e regressaram com a vitória por 76-41, com 41-19 ao intervalo e com os parciais de 24-9, 17-10, 19-13 e 16-9. Sienna Durr com 24 pontos e Hannay Pratt com 17 pontos foram as jogadoras que mais marcaram neste jogo. As leoas do basquete vão no próximo domingo 9 até Algés para defrontarem a equipa local em jogo da 17ª jornada do seu campeonato.

No domingo as meninas do futsal foram até Viana do Castelo para defrontarem a equipa do Santa Luzia FC, em jogo relativo à 17ª jornada da Liga Placard, tendo regressado com uma derrota por 2-3, com 0-1 ao intervalo, sendo os golos leoninos da autoria de Diana Silva. O próximo jogo das meninas do futsal será no domingo 8 quando receberem o Aguias de Santa Marta na 18ª jornada da Liga Placard.

 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Os meninos lançados à fogueira


No afã de ganhar três pontos a cada jornada talvez não se tenha dado conta que o Sporting tem duas equipas sub-23 a disputar dois campeonatos diferentes e uma delas com ambições justificadas de ser... campeã nacional! 

Talvez seja um pouco temerário afirmar, mas é muito provável que, nas mesmas condições, em "anteriores carnavais", víssemos soçobrar a equipa. Mas têm sido precisamente os mais jovens presentes em campo que nos empurraram para a fase seguinte da Liga dos Campeões  - João Simões cresceu com o golo marcado e a sua entrada resgatou-nos do torpor e do espectro do falhanço sobre a linha de meta, para uma combinação perfeita com os caçulas Quenda e Harder - como ontem foram os golos de Fresneda, Diomande e Harder. O Diomande até olhamos para ele como se fosse um veterano como o Inácio (23 anos), quando tem apenas 21 anos.

Até agora, os meninos lançados à fogueira, estão a dar conta do recado. O maior problema talvez seja para o treinador, Rui Borges, que, sentado ao seu lado no banco parece olhar para um grupo de candidatos imberbes ao ensino superior.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Modalidades: revista da semana

 


As modalidades começaram a jogar na quarta-feira quando os nossos hoquistas foram até ao Pavilhão da Luz para defrontar o Benfica, em jogo em atraso relativo à 2ª jornada do Campeonato Placard, tendo saído derrotados por 1-3, com 1-2 ao intervalo. Foi um jogo em que a nossa equipa se apresentou sem Nolito, que viu um cartão vermelho em Riba de Ave, já depois do jogo ter terminado. Começaram bem os leões, e com seis minutos de jogo João Souto fez o 1-0, na transformação de um livre directo, devido a um cartão azul mostrado a um jogador dos visitados. Com 11 minutos de jogo os adversários conseguiram o empate, quando já tinham sido assinaladas 3 faltas aos nossos jogadores, sem que os adversários tivessem alguma. Logo de seguida foi marcada a quarta falta leonina e apesar das inúmeras oportunidades de golo leoninas foram os locais, que desempataram fazendo o 1-2 aos 14 minutos de jogo. Só depois deste golo foi marcada a primeira falta aos encarnados, que chegaram ao intervalo com duas faltas assinaladas quando os leões já tinham cinco faltas averbadas. A 2ª parte continuou semelhante à 1ª com muitas oportunidades para ambas as equipas mas sem conseguirem qualquer golo. Com oito minutos jogados, o Sporting beneficiou de um penalti mas Facundo Bridge não conseguiu bater o guarda-redes adversário, nem mesmo na repetição. Também a sete minutos e meio do final Ângelo Girão defendeu um livre directo, consequência de um cartão azul mostrado a Platero, originando que a nossa equipa ficasse dois minutos a jogar em inferioridade. Conseguimos defender a nossa baliza durante esses dois minutos, e quando voltamos a jogar completos Edo Bosch solicitou um desconto de tempo, que não nos serviu de nada, antes pelo contrário, pois dez segundos depois os encarnados marcaram o seu terceiro golo, que apesar dos esforços dos nossos hoquistas, fizeram o resultado final. Mereciam mais os nossos jogadores mas quem não marca…

No sábado, o FC Porto foi ao Pavilhão João Rocha para disputar o jogo da 12ª jornada do Campeonato Placard, tendo sido derrotado por 4-0, com 3-0 ao intervalo. Um jogo que começou muito bem com um potente remate de Nolito, que neste jogo já pôde jogar, a abrir o marcador quando estavam passados dois minutos de jogo. E com cinco minutos jogados Rafa faz o 2-0, após uma assistência de Nolito. Ao décimo quarto minuto de jogo João Souto é advertido com um cartão azul, mas Girão defendeu o livre directo respectivo e a nossa equipa esteve a jogar dois minutos com menos um, mas sem consequências. E a cinco minutos e meio do intervalo Verona, na transformação de um penalti, fez o nosso terceiro golo, resultado que se verificava ao intervalo. Voltou a começar bem a nossa equipa na 2ª parte e com 3 minutos e meio jogados Rafa bisou, fazendo o quarto golo a passe de Facundo Bridge. Continuou o jogo sempre controlado pelos leões, apesar dos portistas terem obrigado por vezes Ângelo Girão a brilhar. Aos 12 minutos e meio os leões beneficiaram de um penalti, mas desta vez Verona não conseguiu bater o guarda-redes visitante, o mesmo sucedendo dois minutos depois a Rafa que também não conseguiu obter mais um golo na transformação de mais um penalti. Já no último minuto Rafa foi punido com um cartão azul, mas do livre directo respectivo se encarregou Girão de defender. Bom resultado obtido pelos nossos hoquistas, demonstrando que a equipa está a subir de produção, esperando que regresse com uma vitória da sua visita a Murches no sábado 1 no jogo da 13ª jornada do Campeonato Placard, o seu próximo jogo.

A nossa equipa de basquetebol foi no sábado até ao Norte para defrontar o FC Porto, em jogo da 13ª jornada Liga Betclic, tendo regressado com uma derrota por 78-83, com 41-42 ao intervalo. Foi um jogo muito equilibrado com um começo superior dos locais que no 1º quarto chegaram a atingir dez pontos de avanço, mas com os leões a recuperarem e chegaram ao final do quarto em 19-25. No 2º quarto a nossa equipa continuou a recuperar vencendo este quarto por 22-17. O 3º quarto foi ainda mais equilibrado como mostra o seu parcial de 21-21, onde os leões estiveram praticamente sempre na frente do marcador, só sendo ultrapassados com os 63 pontos dos adversários, no final do quarto que terminou em 62-63. Começaram muito bem os leões o 4º quarto, chegando a ter sete pontos de avanço, aos 71-64, e a 3 minutos e 40 segundos do final ganhamos por 77-74. E neste período apenas marcamos 1 (um!) ponto. Neste período dispusemos de seis lance-livres e esse ponto resulta do único lance-livre concretizado. Neste desafio beneficiamos de 30 lance-livres e apenas convertemos 15 o que dá uma percentagem de 50%. Muito pouco para este tipo de lançamentos. O parcial do 4º quarto foi de 16-20. Diogo Ventura com 25 pontos e Cat Barber com 23 foram os melhores marcadores da equipa neste jogo. Uma palavra também para André Cruz que não sendo um poste foi o melhor ressaltador do desafio com 13 ressaltos ganhos, sendo 9 na tabela ofensiva. O próximo jogo desta equipa será no PJR no domingo 2 recebendo o Esgueira em jogo da 14ª jornada da Liga Betclic.

As leoas do basquetebol começaram a semana indo até Oeiras para defrontar as meninas da Quinta dos Lombos Sub22 no jogo da 14ª jornada do Campeonato Nacional e regressaram com a vitória por 88-28, com 48-15 ao intervalo e com os parciais de 24-6, 24-9, 23-5 e 17-8. Sienna Durr com 21 pontos e Emília Ferreira com 16 pontos foram as jogadoras que mais marcaram neste jogo.

As leoas do basquetebol voltaram no domingo ao PJR para defrontar a equipa do Belenenses em jogo da 15ª jornada do seu campeonato tendo vencido por 95-45, com 49-24 ao intervalo e com os parciais de 21-12, 28-12, 20-15 e 26-6. Luana Serranho com 23 pontos e Hannah Pratt com 17 pontos foram as jogadoras que mais se salientaram neste jogo. As leoas vão até Évora no próximo sábado 1 para defrontar a equipa do André de Resende em jogo da 16ª jornada do campeonato.

No sábado os leões do voleibol foram até Viana do Castelo para defrontar o VC Viana no jogo relativo à 17ª jornada da Liga Una Seguros tendo regressado com uma relaxante vitória por 3-0, com os parciais de 25-16, 25-19 e 25-23. Foi um jogo em que a equipa entrou com muita concentração, possivelmente pensando que era importante vencer rápido para poderem descansar para o jogo de quarta-feira com os belgas para a CEV Challenge Cup. Os vianenses deram alguma resistência no início dos sets mas os leões iam aumentando as diferenças e ganhando os sets com facilidade. Apenas no 3º set os locais foram resistindo até mais tarde, chegando a ter o set empatado nos 21 pontos. Edson Valencia com 12 pontos e Jan Galabov e Yurii Synytsia ambos com 11 pontos foram os principais jogadores dos leões neste desafio. Na quarta-feira 29 vamos receber no PJR os belgas do Decospen Volley Team Menen para o jogo da 2ª mão dos quartos de final da CEV Challenge Cup. No sábado 1 voltam os nossos voleibolistas ao PJR para receberem o Nun’Alvares em jogo relativo à 18ª jornada da Liga Una Seguros.

As meninas do voleibol foram atá aos Açores para jogar no domingo em Ponta Delgada em casa do Clube Kairós, para o jogo relativo à 17ª jornada da Liga Solverde, regressando com uma brilhante e importante vitória por 3-2, com os parciais de 25-18, 22-25, 25-20, 18-25 e 15-8. Jéssica Miranda com 22 pontos, Leslie Tagle com 17 pontos e Sara Dias com 13 pontos foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo. As leoas voltam a jogar no domingo 2 recebendo o SC Braga no PJR no jogo da 18ª jornada da Liga Solverde.

No sábado, os leões do futsal foram até Loures defrontar o U Progresso da Venda Nova em jogo relativo à 1ª fase da Taça da Liga, tendo vencido por 10-1, com 6-1 ao intervalo. Um jogo com uma equipa dos escalões inferiores em que o domínio foi total, e rapidamente a nossa equipa ficou a ganhar por 4-0 aos dois minutos de jogo. Pouca mais história tem este jogo além dos autores dos golos. Diogo Santos, Wesley, Sokolov e Pauleta marcaram os quatro primeiros golos. Sokolov voltou a marcar duas vezes até ao intervalo sendo que entre estes golos o Progresso conseguiu o seu golo de honra. Na 2ª parte foram João Matos, Andriy, Taynan e o jovem Renato Almeida os marcadores dos golos leoninos. Com este resultado os leões do futsal garantiram a presença na Final-8 da Taça da Liga.

As meninas do futsal, receberam no PJR, no domingo, o Atlético para a 16ª jornada da Liga Placard e ganharam por 3-2, com 1-1 ao intervalo. Os golos leoninos foram obtidos por Edna Peralta, com 2 golos, e Beatriz Crespo. O próximo jogo das meninas do futsal será no domingo 2 indo até Viana do Castelo para disputarem com o Santa Luzia o jogo respeitante à 17ª jornada da Liga Placard.

autor.8

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Assim se ganham ( e perdem...) campeonatos

É em jogos como este último contra o Nacional da Madeira que por vezes se ganham campeonatos, Jogos difíceis, enfrentado autocarros estacionados no relvado, sem qualquer jeito ou vontade para fazer mais que defender o nulo, e com pouca inspiração individual ou colectica, quiçá por cansaço resultante da ressaca de uma frustrante jornada europeia. Um jogo cuja obrigação de ganhar sou ganhou ainda mais relevância quando o rival se estatela surpreendentemente minutos antes. Tendo-o ganho, o Sporting reforçou a sua posição de comandante, recuperando os pontos de avanço que dispunha quando o anterior treinador fez as malas. A vitória renderia horas depois ainda mais juros pelo empate do outro rival em casa.

Este jogo pode constituir também uma amostra e servir de caso de estudo para o que o Sporting deve esperar para as próximas visitas a Alvalade de adversários de valor equivalente aos insulares, isto é, quase todos. E, como se viu neste jogo, há ainda muito trabalho à espera de Rui Borges para consolidar processos e ideias e passá-las aos jogadores, de forma a fazer crescer colectivamente a equipa e dessa forma encontrar soluções que não a deixem tão dependentes de rasgos individuais como aquele remate fabuloso de Francisco Trincão.

Esse é talvez o grande desafio desta equipa técnica que, depois de ter superado com bons resultados uma fase que o calendário impôs recheada de compromissos de elevado grau de dificuldade, tem agora em mãos um grupo de jogadores claramente focados, mas muito espremidos fisicamente e com pouco tempo para treinar. Neste jogo com o Nacional foi bem evidente, além da pouca inspiração, erros de execução não forçados. Jogadores como Maxi, Quenda, Trincão e até mesmo Gyokeres executaram ou tomaram decisões que, com outra frescura física, já vimos fazer melhor.

Do ponto ode vista individual saliência para a estreia em Alvalade de Rui Silva e para o golo de Simões. Com quase nada para fazer, no pouco que fez permite antecipar que teremos outra presença na baliza com mais maturidade e sem receio de usar os pés e sair da sua zona de conforto, controlando melhor a profundidade e abrindo novas oportunidades para construir o jogo desde o último reduto. 


Já o miúdo foi protagonista da grande emoção da noite, pela estreia a marcar e pelas sábias palavras que proferiu, entre lágrimas de regozijo e emoção, lembrando todos - em particular os que, como ele, passam pela Academia - e a todos o quão necessários são os sacrifícios antes que se consiga este pequeno grande feito. Poucas vezes fazemos essas contas, mas mais de metade dos seus 18 anos foram passados ou a viajar ou viver longe da casa de família. Foi um momento lindo e particularmente comovente. Do ponto de vista mais prático parece que a necessidade imposta pelas lesões nos oferece mais um jogador de quem vamos ouvir falar mais vezes. O seu golo é também um pouco daquilo que lhe parecia falta: a capacidade de chegar mais à frente, como exige para a posição que ocupa um clube com as ambições do Sporting.

Poucos fins-de-semana são tão profícuos como o que acabamos de viver. O avanço sobre os rivais é importante mas, como ainda há pouco vimos, nada tem de definitivo. Dos 15 jogos que faltam realizar nesta segunda volta devemos contar apenas com o que podemos fazer e, isto dito, quer dizer que temos ser quase perfeitos, não falhando nenhuma das vitórias nos jogos em casa, concedendo quase nada nos jogos que teremos que disputar fora, onde se incluem os jogos em casa dos nossos maiores rivais. Não é fácil mas é de campeão. Ou de BI, como queremos ser.  


 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Erros meus (...) Em minha perdição se conjuraram...



O titulo retirado de um dos sonetos mais conhecidos de Camões explica em parte o decepcionante resultado de Leipzig. Tal como em jogos anteriores, também na Alemanha, onde perdemos quase vez sim, vez sim, ficou a sensação que alcançar um resultado que satisfizesse as nossas pretensões e o ego ficou a uma curta distância. 

A dificil gestão dos jogadores mais "carregados" impediu o Sporting de se apresentar com a sua melhor equipa e isso condicionou em muito a primeira parte, onde foram evidentes as dificuldades, quer na organização defensiva, quer na capacidade de chegar à baliza. Quando, já na segunda parte, o Sporting conseguiu provar que com os melhores podia discutir o resultado, uma série de erros individuais remeteu-nos uma  vez mais para a calculadora.

O que só é surpreendente depois dos brilharetes das primeiras jornadas, estamos afinal onde julgaríamos estar quando no final do verão conhecemos o resultado do sorteio: a fazer contas para o apuramento, tendo atrás de nós nomes com maiores obrigações e responsabilidades. Isso sim pode ser surpreendente, nesta nova versão da Liga dos Campeões.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Modalidades: revista da semana


Esta semana temos de começar por referir a oitava vitória de João Vieira nos campeonatos nacionais de 35 Kms marcha. O marchador leonino, no alto dos seus 48 anos, conseguiu o seu 71º título pessoal. Um exemplo de trabalho, competência, muita entrega e dedicação. Parabéns João Vieira! 

Esta semana temos também de salientar a brilhante vitória dos leões do voleibol quando na quarta-feira foram à Bélgica derrotar o Decospen Volley Team Menen, em jogo da 1ª mão dos quartos de final da CEV Challenge Cup por 3-0. Vitória importante porque para a 2ª mão no Pavilhão João Rocha, no dia 29 de Janeiro, basta ganhar dois sets para garantir o acesso aos quartos-de-final da prova. Começou muito bem o Sporting no 1º set, conseguindo 4-1 e 9-5, mantendo e aumentando esta vantagem para 14-8 e 18-11, passando por 23-17 para terminar o set com 25-18. Começaram os leões bem o 2º set com 4-0, 7-3 e 9-6, mas aí os belgas reagiram e passaram para a frente com 9-10, 12-13, 14-16 e 16-18. Os nossos jogadores reagiram e com cinco pontos seguidos passaram para 21-18, saltaram para 24-20, para terminarem o set em 25-21. O 3º set foi mais equilibrado, mas sempre com os leões na frente com 9-5, 11-9, 16-13, 19-15 e 21-19 terminando o set com 25-21. Neste jogo Edson Valencia, com 22 pontos, foi quem mais pontuou, seguindo-se Martin Licek e Jonas Aguenier ambos com 9 pontos.

No sábado os leões do voleibol voltaram ao PJR para receber o SC Espinho em jogo da 16ª jornada da Liga Una Seguros tendo vencido por 3-0, com os parciais de 25-21, 25-22 e 25-17. O 1º set começou equilibrado até aos 9-9, quando os leões com 3 pontos seguidos abriram para 12-9, mantendo-se essa vantagem sempre entre dois e três pontos até aos 20-17, voltando nessa altura a nossa equipa a conseguir passar para 22-17, continuando equilibrado até ao final do set. O 2º set também foi muito equilibrado até aos 15-15, quando num bom período leonino passámos para 20-16, valendo uma reacção dos espinhenses para 21-20, seguindo-se 23-20 e 24-21 para terminar o set em 25-22. O 3º set foi de domínio dos leões desde o princípio com 3-1, 7-4 e 15-10 passando por 22-14 e terminando o set com 25-17. Perante o único adversário que até agora nos tinha vencido na Liga, e que demonstrou neste jogo o seu valor, os leões mostraram a sua competência conseguindo uma vitória importante. Edson Valencia com 16 pontos voltou a ser o nosso melhor marcador, bem acompanhado por Jonas Aguenier com 11. 

 No domingo voltaram os nossos voleibolistas a jogar, fazendo o terceiro jogo no espaço de cinco dias, indo até à Maia para defrontarem o Guifões, equipa da 2ª divisão, em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal, tendo vencido por 3-0, com os parciais de 25-17, 25-13 e 25-16. Num jogo onde João Coelho fez jogar os jogadores menos utilizados, e fez a estreia um novo jogador, o oposto Breno Nascimento, foi bem evidente a diferença de nível entre as duas equipas com os leões sempre na frente no marcador nos três sets. O capitão Tiago Pereira com 15 pontos e Vinícius Lersch com 11 foram os melhores marcadores da equipa neste jogo. O próximo jogo dos leões do voleibol será em Viana do Castelo no sábado 25 para defrontarem o VC Viana no jogo relativo à 17ª jornada da Liga Una Seguros.

As meninas do voleibol voltaram no sábado ao PJR para receberem o PV2014/C Efanor no jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal, tendo obtido uma brilhante vitória por 3-1, com os parciais de 25-11, 25-22, 23-25 e 25-13. Sara Dias com 19 pontos e Jéssica Miranda com 17 pontos foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo.

Voltaram as meninas do voleibol a jogar no domingo no PJR para receberem o Avense no jogo da 16ª jornada da Liga Solverde, tendo obtido uma vitória por 3-1, com os parciais de 25-22, 25-13, 23-25 e 25-17. Saska Durovic com 18 pontos e Sara Dias com 14 pontos foram as melhores marcadoras neste jogo. As leoas voltam a jogar no domingo 26 indo até aos Açores, para em Ponta Delgada, casa do Clube Kairós, disputarem o jogo da 17ª jornada da Liga Solverde. 

Na quarta-feira os leões do futsal foram até à Beira Baixa defrontar a AD Fundão, em jogo relativo à 12ª jornada da Liga Placard, tendo regressado com uma relaxante vitória por 5-0, com 3-0 ao intervalo. Foi um jogo em que a equipa entrou bem e Taynan com 6 minutos jogados fez o 1-0, e no minuto seguinte Sokolov na recarga a um remate seu fez o nosso segundo golo, mas só a três minutos do intervalo Zicky com um potente remate, desviado por um defesa adversário, marcou o terceiro golo leonino. Na 2ª parte logo no primeiro minuto João Matos fez o 4-0, ficando depois um jogo entretido com vários cartões amarelos, e só quando estávamos a um minuto do final do jogo, Sokolov obteve o seu segundo golo, na transformação de um livre directo, fechando o marcador de um desafio onde os leões mantiveram, mais uma vez, a sua baliza inviolável. 

Nesta segunda-feira os leões do futsal voltaram ao PJR para defrontarem a equipa dos Leões de Porto Salvo no jogo relativo à 13ª jornada da Liga Placard, tendo vencido por 4-2, com 2-0 ao intervalo. O jogo começou com o domínio leonino, apesar da boa réplica dos visitantes, mas só aos nove minutos Diogo Santos conseguiu o nosso primeiro golo, finalizando uma serie de defesas e ressaltos junto à baliza dos homens da linha. E com 12 minutos de jogo, confirmando o domínio dos nossos jogadores, Kicky dispara um violento remate, que roça em Ruben Freire e faz o 2-0 com que se chegou ao intervalo. A 2ª parte continuou como a primeira com o domínio do Sporting que aos seis minutos e meio conseguiu o terceiro golo por Merlim, numa jogada estudada na marcação de um livre marcado por si mas tabelando com Taynan. Aos doze minutos foi a vez de Taynan, fazer o 4-0, com um potente remate na sequência de um pontapé de canto marcado por Wesley. Três minutos depois conseguiram os nossos adversários o seu primeiro golo, para a quatro minutos do fim passarem a jogar com o guarda-redes avançado, resultando quando a dois minutos e meio do final conseguiram o seu segundo golo, que fez o resultado final. O próximo jogo dos leões do futsal será no sábado 25 indo à Venda Nova para defrontarem o União Progresso local no jogo relativo à 1ª fase da Taça da Liga.

As meninas do futsal voltaram ao Pavilhão da Luz no jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal e regressaram com uma derrota por 1-4, com 0-3 ao intervalo. O golo leonino foi obtido por Beatriz Fonseca O próximo jogo das meninas do futsal será no domingo 26 voltando ao PJR para defrontarem a equipa do Atlético no jogo relativo à 16ª jornada da Liga Placard. 

A equipa de basquetebol esta semana teve dois jogos no Algarve com o Imortal, com muitas semelhanças entre ambos se bem que com resultados diferentes. Na terça-feira o jogo foi relativo à 12ª jornada da Liga Betclic tendo acabado com a nossa derrota por 80-86, com 41-29 ao intervalo. Foi um jogo que começou equilibrado com os locais na frente aos 5-8, mas que os nossos jogadores recuperaram e acabaram o 1º quarto a vencer por 18-14. O 2º set foi equilibrado até aos 31-27, mas a nossa equipa disparou dez pontos seguidos, dando um parcial no quarto de 23-15. No regresso para o 3º quarto voltaram bem os homens de verde e branco que rapidamente conseguiram aumentar a vantagem para 20 pontos, aos 60-40, mas aí entrou a fase do disparate, permitindo que os algarvios reduzissem para 12 pontos, resultando um empate a 23 pontos neste quarto, que terminou com 64-52 no marcador. E se o final do 3º quarto já foi mau, o que dizer do 4º quarto. Os nossos jogadores ainda conseguiram chegar aos 68-59, mas a partir daqui só deu Imortal, que com 13 pontos seguidos, passou o marcador para 68-72, continuando para 75-81 e 78-86 terminando o jogo em 80-86. O parcial deste quarto foi de 16-34. Incompreensível! Cat Barber com 23 pontos, Isaiah Armwood e Nicholas Ward ambos com 16 pontos foram os melhores marcadores do Sporting.

Na quinta-feira , no mesmo recinto e com o mesmo adversário, foi disputado o jogo relativo aos oitavos de final da Taça de Portugal, com muitas semelhanças ao jogo anterior, apenas com uma diferença. Ganhou o Sporting por 79-75, com 49-29 ao intervalo. Tal como no jogo anterior o 1º quarto começou equilibrado, mas só até aos 9-11, quando a nossa equipa saltou para 20-11, terminando o quarto com 28-15. Continuaram os nossos jogadores a aumentarem a diferença no marcador que chegou a atingir os 22 pontos, aos 49-27, terminando o 2º quarto com um parcial de 21-14. O intervalo voltou a fazer mal aos nossos atletas. Ainda conseguiram aumentar a vantagem para os 23 pontos, com 55-32 no marcador, mas até ao fim do quarto apenas conseguiram sete pontos, sofrendo 21 pontos, chegando o final do quarto com o resultado de 62-53, originando um parcial de 13-24! E o 4º quarto começou com nove pontos seguidos dos locais empatando a 62. Reagiram os jogadores do Sporting que saltaram para 73-64, mas os algarvios recuperaram para 73-71. Novo arranque leonino para 77-73, com nova aproximação dos locais para 77-75, chegando o fim do jogo com 4 pontos à maior, e um parcial neste último quarto de 17-22. De referir que os últimos seis pontos da nossa equipa foram obtidos por Diogo Ventura, todos de lances livres, não falhando nenhum, e todos beneficiados devido a faltas cometidas sobre si pelos jogadores do Imortal para pararem o cronómetro, na tentativa de terem tempo para recuperarem no marcador. Neste jogo foi Diogo Ventura o nosso melhor marcador com 23 pontos, sendo 10 de lances livres, todos a que teve direito, seguindo-se Nicholas Ward com 19 pontos. De estranhar que Cat Barber habitualmente um do maiores marcadores de pontos leonino, acabou o jogo com zero pontos, tendo jogado mais de 31 minutos. É incompreensível o que se passou nestes dois jogos. Não consigo compreender uma equipa profissional, com jogadores experientes, dirigida por um técnico muito experiente, tendo como adjuntos profissionais também muito experientes, não conseguir controlar um jogo, melhor, não conseguir controlar dois jogos, onde se tem vantagens superiores a 20 pontos. O próximo jogo desta equipa será no Porto no próximo sábado 25 para defrontarem o FC Porto, em jogo da 13ª jornada da Liga Betclic.

Os leões do hóquei foram no sábado até Riba de Ave para defrontarem o Riba d’Ave HC, em jogo da 11ª jornada do Campeonato Placard, tendo regressado com uma vitória difícil, mas justa, por 2-1. Este jogo teve uma 1ª parte muito intensa mas sem golos e com varias oportunidades para ambas as equipas. Com quatro minutos jogados já tinham sido averbadas três faltas aos nossos jogadores, mas souberam-se conter e chegaram ao intervalo apenas com mais duas, enquanto os locais já tinham 8. Na 2ª parte com 9 minutos e meio jogados os nortenhos cometeram a sua 10ª falta, mas na conversão João Souto não conseguiu bater o guarda-redes adversário. E já com 15 minutos de jogo Roc Pujadas, numa jogada individual, conseguiu finalmente obter o 1º golo leonino. Três minutos depois o técnico dos visitados pediu um desconto de tempo, que deu resultados porque passados alguns segundos o Riba d’Ave conseguiu empatar o jogo. A quatro minutos do final, e como o golo não aparecia, foi a vez de Edo Bosch pedir também um desconto de tempo. Desconto este que não deu resultados tão rápidos como o dos adversários, mas ainda resultou dentro do tempo de jogo, pois a 37 segundos do final Toni Pérez desviou para dentro da baliza um passe-remate de Verona. Golo este que pôs justiça no que foi o desenrolar do jogo. O próximo jogo dos leões do hóquei será no Pavilhão da Luz na quarta-feira 22 para defrontarem o Benfica, em jogo em atraso relativo à 2ª jornada do Campeonato Placard, seguindo-se no sábado 25 a recepção, no PJR, à equipa do FC Porto no jogo relativo à 12ª jornada do Campeonato Placard.

 


segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

O regresso da autoridade do campeão


Depois de ultrapassado o período dificil por força de um calendário cheio de compromissos de elevada dificuldade (derby, Guimarães, Taça da Liga), do qual o Sporting saiu regressando ao comando da Liga e derrotado apenas por penaltys na final da taça, regressamos a uma semana "normal", com encontro marcado com um adversário que o ano passado nos havia imposto a perda de dois pontos. Era por isso com alguma expectativa que se aguardava a resposta que a equipa daria e, terminado o jogo, a conclusão é que dificilmente poderia ser melhor. O Sporting fez talvez a sua melhor exibição desde que o anterior treinador embarcou para terras de Sua Majestade, deixando na expectativa se é este jogo que marca o regresso do Sporting mandão e autoritário que nos levou ao titulo na época transacta e lançou nas primeiras onze jornadas na senda do bi-campeonato.

Não há margem para dúvidas que o período dificil acima aludido foi ainda mais dificil por força das inúmeras ausências por lesão e agora, como o regresso, ainda que a conta-gotas, permite a Rui Borges um maior âmbito de opções para o jogo. Seja logo desde o seu início, seja olhando para um banco onde há dias este mais parecia estar transformado numa extensão de um jardim-escola, tantos eram os miúdos e tão poucos as verdadeiras opções ou alternativas. Dizer isto é também reconhecer os bons resultados alcançados pelo treinador, cujo discurso simples, directo, mas desassombrado, desmonta fantasmas e receios.

Com esses regressos não aumentam apenas as opções do treinador, mas têm também a influência directa na produção da equipa. O "produto", isto é, o valor individual dos jogadores, ainda faz muita diferença. Às vezes não de forma tão intuitiva e directa como pode parecer à primeira vista. Por exemplo, a presença de Inácio no onze não melhora apenas a nossa solidez defensiva, mas gera mais soluções na forma como conseguimos surpreender os adversários logo a partir do momento em que iniciamos o ataque a partir de tráz. Foi assim, aliás, que chegamos ao golo inicial, quando um passe seu quebra linhas pela verticalidade da execução, bem secundado pela continuidade que Quenda lhe deu. E até a presença improvável de Debast no meio-campo contribui para mais soluções, uma vez que o belga oferece a visão de jogo e outro tipo de envolvimento a Maxi que não o expõem tanto aos adversários. E acrescenta uma variabilidade de soluções com os seus passes a quebrar linhas.

Os três golos obtidos acabam por saber a muito pouco, se atentarmos ao enorme caudal ofensivo e ao sem fim de vezes que o jovem guarda-redes foi visado diretctamente, sobretudo por Harder. O miúdo foi um verdadeiro quebra-cabeças para o último reduto vilacondense. O jovem dinamarquês é senhor de condições físicas verdadeiramente assombrosas, mas padece ainda dos defeitos que apenas o tempo e o treino conseguem resolver. Assim ele os resolva e estará na calha um novo rei viking para assombrar as muralhas de qualquer último reduto, aproveite bem ele também para por os olhos naquele que pode ser o seu "mentor", Gyokeres. Gyokeres sabe quando deve usar a força, apenas jeito ou coordenar os dois para ser feliz. Por pouco não fez um par de golos no pouco tempo que esteve em jogo. 

Nota para a estreia do novo guarda-redes, Rui Silva. Pouco ou nada teve que fazer, mas o seu jogo com os pés permite imaginar que vamos ter um outro sossego e, talvez, também mais soluções para sair a construir desde da nossa área.

Vamos agora aos alemães do Leipzig, num encontro que será seguramente muito exigente e que imporá grandes dificuldades pelo ritmo que os alemães imporão logo desde o inicio. Oxalá consigamos fazer o que poucas vezes as equipas portuguesas alcançam em solo teutónico: pontuar.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Voz dos leitores

"Meu nome é Victor, filho mais novo do Sr.Manolo Vidal e depois de 13 anos do falecimento do meu pai ainda fico emocionado, com os comentários que leio aqui sobre o meu pai, e quero desta forma agradecer a todos pelas vossas mensagens para um verdadeiro Sportinguista. Um homem que nunca se serviu do Sporting Clube de Portugal para ser protagonista, ao contrário de outros."

Neste post: "O que faria Manolo Vidal hoje?":

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Modalidades: revista da semana


Esta semana temos de começar por referir a vitória dos leões do ténis de mesa na Taça de Portugal da modalidade, pela 31ª vez, e quarta consecutiva. Os nossos campeões Diogo Carvalho, Bode Abiodun, Diogo Chen e Diogo Silva, com o seu treinador Chen Shi Chao, no domingo venceram na Final os madeirenses do São Roque por 3-0, mas com os três jogos a serem todos vencidos por 3-2. Na meia-final venceram os açorianos do Juncal por 3-1. Também, no sábado, já tinham deixado para trás o Estrela da Amadora e o GD Pirescôxe, ambos por 3-0. Parabéns Campeões!

No sábado foram os leões do futsal ao Pavilhão da Luz defrontar o Benfica, em jogo relativo à 11ª jornada da Liga Placard, tendo regressado com um importante empate por 1-1, com 0-0 ao intervalo. Foi um jogo muito difícil, equilibrado e onde houve alguma falta de pontaria, e de sorte, além de uma extraordinária exibição do guarda-redes adversário, que não conseguimos vencer. Com cinco minutos e meio jogados os nossos adversários viram um seu jogador ser expulso, com o segundo cartão amarelo, mas os leões nos dois minutos que estiveram em superioridade numérica não conseguiram obter qualquer golo. Continuou o jogo muito equilibrado com oportunidades para ambos os lados e os guarda-redes a brilharem. A cinco minutos do intervalo o Sporting cometeu a sua quinta falta, e no minuto seguinte foi-lhe assinalada outra falta que originou um livre directo. Nuno Dias colocou Bernardo Paçó na baliza para defender o livre. Bernardo não chegou a defender o remate, mas a sua presença na baliza “assustou” de tal maneira o marcador encarnado, que desviou tanto a bola de Bernardo que esta saiu ao lado da baliza. E o intervalo chegou sem golos. A 2ª parte foi semelhante à 1ª com muito equilíbrio, e varias oportunidades para ambos os lados, até que a seis minutos e meio do final os visitados conseguiram obter o seu golo. A partir deste momento os leões, que passaram a jogar com Merlim como guarda-redes avançado, tiveram varias oportunidades mas sem as conseguirem concretizar, algumas com defesas impossíveis do guardião encarnado, outras com remates que mereciam melhor sorte. Mas a 29 segundos do fim Wesley é rasteirado dentro da área, originando o penalti que Taynan converteu em golo dando o empate final. Pensamos que acaba por ser um resultado justo pelo que as duas equipas fizeram durante os 40 minutos. O próximo jogo dos leões do futsal será na quarta-feira 15 indo ao Fundão para defrontarem os locais no jogo relativo à 12ª jornada da Liga Placard.

Também as meninas do futsal foram ao Pavilhão da Luz no jogo da 15ª jornada da Liga Placard e regressaram com uma derrota por 0-7, com 0-3 ao intervalo. No próximo jogo esta equipa volta ao Pavilhão da Luz, no sábado 18, desta vez em jogo relativo aos oitavos de final da Taça de Portugal.

Os leões do hóquei foram no sábado até à Póvoa do Varzim para defrontarem o CD Póvoa em jogo dos 1/16 de final da Taça de Portugal, tendo regressado com uma vitória por 6-1, com 4-0 ao intervalo. Perante um adversário que pertence à 2ª divisão (Zona Norte) era importante não facilitar, para evitar surpresas, e assim fizeram os leões que com 1 minuto e 8 segundos jogados, Verona assistiu Rafa para este fazer o 1-0. E com dois minutos e meio foi Verona que conseguiu o 2-0 a passe de Nolito. Começando bem os leões puderam abrandar e o 3-0 por Nolito, a passe de Henrique Magalhães, só apareceu já na segunda metade deste período. Para minuto e meio depois Verona, novamente a passe de Nolito, bisar, fazendo o 4-0 com que se chegou ao intervalo. Com a vitória praticamente garantida a 2ª parte foi mais calma, sendo inclusivamente os poveiros a conseguirem o seu golo aos 4 minutos, mas a reacção leonina não se fez esperar e 1 minuto depois Nolito repôs a diferença obtendo o quinto golo dos leões, para 17 segundos depois Roc Pujadas, a passe de Facundo Bridge, fixar o resultado final. Ainda eram precisos jogar mais 19 minutos, mas mais golos não houve. A nossa equipa ainda conseguiu um livre directo, mas Roc não conseguiu converter, o mesmo sucedendo, quase a acabar o jogo aos visitados que também beneficiaram de um livre directo mas também não conseguiram convertê-lo em golo. Com este resultado os leões apuraram-se para 1/8 de final da Taça. O próximo jogo dos leões do hóquei será em Riba d’Ave no sábado 18 para defrontarem os locais, em jogo da 11ª jornada do Campeonato Placard.

Os leões do voleibol foram no domingo, até Guimarães para jogarem com o Vitória no jogo da 15ª jornada da Liga Una Seguros tendo vencido por 3-1. O 1º set começou equilibrado até aos 10-9, quando os leões com quatro pontos seguidos fizeram 14-9, seguindo-se um período de “ponto cá – ponto lá” até aos 18-13, altura em que os vimaranenses reduziram para 18-16, obrigando a nossa equipa a passar para os 22-16, terminando o set em 25-17. No 2º set começaram melhor os visitados atingindo 3-7, mas depois de um ponto para cada lado por duas vezes os leões recuperaram e chegaram ao empate a 9. Mais empates sucessivos até aos 12-12, quando os jogadores locais conseguiram passar para 12-16. O set continuou assim, com os nossos adversários na frente, até aos 21-24. Nessa altura forte reacção leonina que conseguiram empatar e passar para a frente aos 26-25, mas o Vitória conseguiu três pontos seguidos terminando o set com 26-28. No 3º set voltaram os visitados a começar melhor, chegando aos 6-9 e 8-12. Reagiram os leões para empatarem aso 12-12. Os minhotos voltaram a adiantarem-se até aos 13-16, mas pouco mais conseguiram porque os nossos jogadores com quatro pontos seguidos chegaram aos 17-16, passaram para 20-18 para terminarem o set com 25-19. No 4º set foram os leões que começaram melhor, chegando aos 4-1 e 8-5, mas permitindo que os adversários chegassem ao empate aos 10, seguindo assim até aos 14-14, onde os leões voltaram a arrancar chegando aos 21-16 e 24-19, terminando o set, e o jogo, com 25-22. Edson Valencia com 18 pontos, Jan Galabov com 16 e Martin Licek com 13 foram os maiores marcadores da equipa leonina neste jogo. Os leões do voleibol vão agora até à Belgica, onde na quarta-feira 15 irão defrontar o Decospen Volley Team Menen, no jogo da 1ª mão dos 1/4 de final da CEV Challenge Cup, voltando no sábado 18 ao PJR para receberem o Sporting de Espinho na 16ª jornada da Liga Una Seguros.

As meninas do voleibol foram jogar no domingo a casa do Benfica, para o jogo relativo à 15ª jornada da Liga Solverde, regressando com uma derrota por 1-3, com os parciais de 25-22, 16-25, 23-25 e 13-25. Sara Dias com 16 pontos e Jéssica Miranda com 15 pontos foram as leoas que mais se distinguiram neste jogo. As leoas voltam a jogar no domingo 19 no PJR no jogo da 16ª jornada da Liga Solverde, recebendo o Avense.

As leoas do basquetebol receberam no domingo no PJR a equipa do Cruz Quebradense em jogo da 13ª jornada do seu campeonato tendo vencido por 91-39, com 47-24 ao intervalo e com os parciais de 21-11, 26-13, 22-13 e 22-2. Luana Serranho com 15 pontos e Emília Ferreira com 14 pontos foram as jogadoras que mais se salientaram neste jogo. As leoas vão até Carcavelos no próximo domingo 19 para defrontarem a equipa da Quinta dos Lombos (sub22) em jogo da 14ª jornada do seu campeonato.

Autor:8

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

O mercado do Sporting no intervalo da Taça da Liga


Vencendo pela segunda vez este ano o FCP o Sporting apurou-se para a final da Taça da Liga e já conhece o respectivo adversário. Nada mais do que o aquirrival que há poucos dias também levou de vencida. Ao grau de dificuldade que vai surgindo, a equipa do Sporting vai virando a página com sucesso e com maior ou menor brilhantismo. Nesta fase das competições, e depois de todas as peripécias inesperadas que se abateram sobre o futebol leonino, é dificil exigir mais a estes jogadores que os resultados que nos vêm mantendo vivos em todas competições.
 
Enquanto se aguarda pela decisão do próximo sábado, onde será entronizado o novo titular da Taça da Liga o Sporting tem-se movimentado no mercado. Alguns desses movimentos, dois para ser mais precisos, têm sido amplamente noticiados: Alberto Costa lateral do Vitória e Rui Silva, guarda-redes do Bétis. Outros há cujos rumores têm circulado, mas sem que se conheçam grandes desenvolvimentos. A presença de Hugo Viana no estrangeiro leva a supor a possibilidade de haver novos desenvolvimentos em breve, para atender à profunda razia que o plantel tem sido sujeito, em lugares e jogadores fundamentais e sem alternativas à altura.
 
O ultimo dos dois acima falados parece estar já a fazer a viagem ingresso no Sporting: Rui Silva. Trata-se de um guarda-redes que fez a sua carreira a pulso, chegando a internacional sem a habitual validação: a passagem por um dos grandes de Portugal ou no estrangeiro. Quem reparou nele foi o Betis, pagando 12 milhões para o ir buscar ao Granada, que o havia descoberto no Nacional por uma pechincha. Não é um nome que entusiasme o adepto Sportinguista como eu, que preferiria um nome que significasse um verdadeiro reforço e não apenas uma aquisição. Isto é, que projetasse a ideia de se tratar de um valor bem superior ao que já existe no plantel e com futuro para fazer o lugar por vários anos com possibilidade de valorização, o que não parece ser o caso. Parece ser antes sim uma solução de compromisso e a admissão que a compra de verão - Vladan Kovacevic - falhou em toda a linha. 
 
 A questão que se coloca é se procedendo da mesma forma - a procura de uma solução barata, como foi a de Kovacevic - se vai chegar a resultados diferentes. Por outro lado, uma opção assim é entendível se se considerar a necessidade de acomodar recursos para reforçar outras posições para fazer face à tal carência acima aludida, por via da imensidão de lesões que expõem em demasia o clube e podem colocar as ambições para o resto da época.
 
Já em relação a Alberto Costa o caso é diferente. As verbas de que se falam o Sporting parece estar disposto a pagar revelam a importância que se atribui ao jogador e à necessidade de reforçar uma posição com um jogador com caracteristicas diferentes das existentes no plantel. Paradoxalmente, ou talvez não, vemos partir simultaneamente o único jogador que poderia fazer face a essa exigência: Fresneda. O jovem espanhol não se vai embora sem mostrar que não foi propriamente um erro, mas antes sim vitima do azar de uma lesão demorada que terá obrigado o anterior treinador abdicar do plano de uma defesa a quatro mais clássica que estaria na origem da sua contratação.
 
 Há que dizer, pelo que se conhece de ambos dos dois jovens promissores que, pelo menos aparentemente, Alberto Costa tem uma qualidade que parece ser menor em Fresneda: a maior facilidade em superar os confrontos no 1x1, vital para a posição. Ambos partilham optimas qualidades físicas, também determinantes para a função. Há também um dado interessante: se recorrermos à comparação com  a última referência para a posição- Porro - o jovem vitoriano tem uns números que podem surpreender os mais desatentos. Fica a comparação, recorrendo aos dados do GoalPoint.
 
Não será pois de estranhar que a concorrência seja grande e esteja inflacionar o negócio. Não se trata de um "jogador feito" mas sim de elevado potencial. Precisa ainda de corrigir a impetuosidade com por vezes acorre aos lances (o nosso primeiro golo em Guimarães resulta de uma saída ao Morita, quando deveria ter ficado em contenção e dessa forma estaria mais apto para impedir a assistência de Quenda) bem como a decisão final quando tenta assistir, seja em forma de cruzamento seja em passe. Mas sendo provavelmente o melhor jogador da liga na sua posição a possibilidade de chegada de Alberto Costa deixa água na boca. Mais ainda pelo facto de ter sido Rui Borges o treinador que acreditou nele e o lançou na ribalta.


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