Paços de Ferreira 0 - Sporting 2: casa mobilada low-cost
(foto zerozero)
O que era mais importante foi alcançado: os três pontos, de forma segura e incontestável. O Sporting foi a única equipa que apresentou argumentos e jogou para ganhar. Num momento atribulado como tem sido o inicio de época, com jogadores importantes impedidos de dar o seu contributo à equipa, vitórias como esta sabem que nem ginjas porque quaisquer que sejam nossas ambições na presente Liga sabemos que a vitória é a melhor vitamina e o melhor doping.
Neste sentido julgo que é inteiramente merecido o elogio ao compromisso que este grupo de trabalho tem demonstrado, superando as adversidades num contexto particularmente difícil, correndo de hotel em hotel, permanentemente afastados dos seus familiares. Tantas vezes acusados de mercenários, os jogadores de futebol certamente que também amam os seus entes queridos como nós, pelo que a referência é mais do que merecida.
São três pontos conquistados sem nota artística, reveladores de que, na consolidação dos processos de jogo, há ainda muito trabalho pela frente. Como não podia deixar de ser, onde isso é mais notório é no jogo ofensivo. Continuamos a revelar muita dificuldade no jogo interior, o que também se explica também numa espécie de sexto sentido em não querer assumir maior risco. Com jogadores como Pedro Gonçalves (Pote) e Nuno Santos os principais beneficiários poderão ser Tiago Tomás e sobretudo Vietto que, apesar da exibição pálida e sem grande aplicação (cansaço, problemas físicos?...) tem muito para dar neste capitulo.
Mas se há sinal de que algo está muito melhor do que o ano passado por esta altura é o contraste entre o azar de Coates de então (golos na própria baliza, penalty's) e os golos deste ano. O de ontem foi particularmente importante para acalmar a equipa quando o jogo corria para o fim e o escasso um zero resistia no placard e parecia começar a reduzir o discernimento, com a acumulação de bolas perdidas e jogadas inconsequentes.
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