Sporting 3 - Brugges 0: noite de gala em Alvalade
O Sporting venceu o Club Brugge por 3-0 em Alvalade, construindo uma primeira parte de alto nível que se traduziu em vantagem ao intervalo e manteve o controlo até ao fim.
O jogo podia ter começado de forma dramática para o Sporting, mas a expulsão de Morten Hjulmand (9′) foi anulada após intervenção do VAR, mantendo a equipa com todos os elementos em campo. Com a estrutura intacta, a superioridade leonina perante a
marcação individual do Club Brugge traduziu-se em golos: Geovany Quenda
e Luis Suárez colocaram o marcador em 2-0 ao intervalo, com Geny
Catamo a ter papel decisivo em ambos os lances.
O Sporting mostrou critério na construção, alternando entre passes curtos entre linhas e movimentos de rotura para ultrapassar a segunda linha de pressão. Luis Suárez foi peça importante ao recuar para apoiar, criando espaços e servindo de ligação ao ataque. Sempre que a equipa conseguia entrar nas costas da estrutura belga, criava perigo imediato.
A mobilidade entre Geny Catamo, Trincão, Quenda, Maxi Araújo e Suárez foi determinante para desajustar o bloco defensivo do Brugge. Gonçalo Inácio voltou a destacar-se na saída de bola, permitindo que laterais e médios atraíssem marcações e abrissem corredores para progressão rápida. Maxi e Geny exploraram esses espaços com eficácia.
No momento defensivo, o Sporting apresentaram pressão consistente, dificultando as tentativas de saída do adversário. Diomande deu segurança na linha defensiva, enquanto Hjulmand e João Simões equilibraram o meio-campo. Em transição ofensiva, o Sporting foi objetivo: recuperava, combinava curto e acelerava no momento certo.
O segundo tempo manteve a toada do primeiro. Logo no recomeço, Luis Suárez teve nos pés o terceiro golo, mas o poste negou-lhe a festa após um drible sobre o guarda-redes num lance digno filme de suspense. As bancadas reagiram com incredulidade, quando todos se aprestavam para cantar golo O Brugge reagiu e ganhou mais bola, criando perigo sobretudo com a entrada de Tresoldi, que aos 64′ esteve perto de reduzir. Ainda assim, o Sporting soube gerir os momentos, manter a solidez defensiva e controlar as transições adversárias até ao apito final.
Foi uma exibição de gala do Sporting: organização ofensiva cuidada, mobilidade coletiva e pressão eficaz foram determinantes para o triunfo. Rui Borges viu a equipa aprender com erros recentes e apresentar soluções claras para desmontar uma defesa que marca 1x1 por todo o campo. A combinação entre construção segura, arrastamento de marcações e acelerações pelos corredores laterais confirmou que o Sporting tem argumentos para impor o seu jogo mesmo contra equipas que pressionam individualmente.

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