Operação Stop em Alvalade
Mas então, perguntarão alguns, o Sporting não é beneficiado? Sim, é claro que sim. Mas muito raramente quando em confronto com os clubes acima citados. Não estranharia por isso que, à semelhança do que já vimos anteriormente, não se encontre um cordeiro para imolar (uma equipa com menor pretensões na Liga) para tentar calar a revolta mais do que justa a que presidente e treinador principal deram voz no final do jogo. Dessa forma lança-se mais uma manobra de diversão para desviar as atenções da autêntica "Operação Stop" realizada sábado à noite em Alvalade, muito bem coordenada entre o árbitro Luís Godinho e o VAR Tiago Martins. Sim, Tiago Martins, esse mesmo que não assinalou o penalty em Moreira de Cónegos e ainda expulsou Hugo Viana. Esses possíveis dois pontos subtraídos teriam ditado o apuramento directo para a Liga Europa.
Como é óbvio o VAR não foi criado para resolver problemas subjectivos como o da intensidade, antes sim para permitir a correcção de erros que a visão humana tem dificuldade em definir, como por exemplo as linhas nos fora-de-jogo e acções disciplinares. Daí que o protocolo do VAR não preveja a intervenção para avaliação de lances semelhantes aos do penalty sobre Pedro Gonçalves. Mas depois da intervenção como é que pode justificar a decisão cai em favor do FCP? Operação muito bem montada, como deu para perceber pela barragem mediática que se seguiu nos jornais e nas TV's, das quais os comentários desavergonhados do "banido" e zero credibilidade Marco Ferreira na SportTV a propósito da imagem abaixo são um verdadeiro festival: "a imagem parada induz em erro".
Mas não foi apenas o lance do penalty a merecer a revolta. O critério disciplinar foi absurdo em favor do FCP, permitindo que chegasse ao intervalo com dois jogadores em campo que já deveriam estar no balneário: Zaidu e Octávio. Acontece que Zaidu foi autor da assistência para um dos golos... O mesmo critério disciplinar que faz do Sporting já uma das equipas mais amareladas, isto tendo ainda um jogo a menos que a generalidade dos adversários.
Não há aqui nada novo, é já tudo muito visto. Tal como em anos anteriores os erros no inicio da temporada afastam paulatinamente o Sporting dos seus adversários. No final já ninguém se lembrará deste jogo, dos erros clamorosos, mas apenas da classificação final. O Sporting é muito fácil de abater. As suas fragilidades são evidentes quando comparado o potencial dos plantéis. Mas por via das dúvidas há que definir o mais cedo possível a nossa sorte. Depois nós, os Sportinguistas fazemos o resto. Foi penoso, deprimente ver nas redes sociais, ver muitas reacções quase com pena do resultado. Isto sem falar dos comentários à reacção do Presidente Frederico Varandas, mais do que justa e oportuna. Em autofagia e sentido de autodestruição somos eternos campeões.
Quanto ao futebol, que é o que gosto de falar, fiquei bem impressionado com a prestação da equipa, bem como registei a melhoria de qualidade nas opções que Rúben Amorim tinha à disposição no banco. Veremos que resposta daremos nos próximos jogos, uma vez que as necessidades e exigências serão bem diferentes das colocadas por equipas como a do FCP.
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