Esgotamos a sorte na Dinamarca?
O resultado expressivo na Dinamarca, com direito a um brinde tão inédito como caricato, foi alcançado sem outro grande merecimento que não fosse - e não é pouco! - meter três bolas na baliza adversária e aplaudir o tal atraso que deu golo. Adán deve ter olhado para dentro da baliza várias vezes como que a estranhar "está a faltar aqui qualquer coisa hoje, não há nada a saltar dentro das redes", tal tem sido a quantidade de jogos em que não tem ficado sem se "estrear".
Valha a verdade porém que a exibição esteve muitos furos abaixo do volume que o placard final registava no final do jogo. O Sporting entrou nervoso, dando claro sinal de que os níveis de confiança estão a minar o desempenho de alguns e o reflexo disso compromete a produção do colectivo. Nem o golo do regressado nosso goleador sul-americano, que nas horas vagas andou a entregar umas bolas aos dinamarqueses lá atrás, sossegou os rapazes. Foi preciso activar a cooperação luso-brasileira para o Paulinho dinamarquês se fazer expulsar num ápice.
Se Rúben Amorim veio grande parte da viagem de regresso a coçar a cabeça, indagando como é que se pode ter tanta sorte ao mesmo tempo e em momento tão a propósito, já deve ter percebido que "acontecer Sporting" está sempre no prato do dia. A UEFA serviu-nos um osso duro de roer, o Arsenal, quando havia várias peças mais tenras e suculentas.
Mas, ao invés de maldizer a sorte aposto que Amorim aproveitará a oportunidade para realizar mais um episódio da série que vem realizando em Alvalade: "como ganhar experiência internacional em breves lições. Não há lugares para lamentos: é destes jogos que precisamos, são estes nomes que ficam bem no estádio que tem o nome de José Alvalade. Queremos ou não ser tão grandes como os maiores?
Duas notas:
1- O Pote regressou de vez? Que bom que será, se se confirmar
2- É a segunda vez, num curto espaço de tempo, que uma criança é ferida em consequência da uso descontrolado de pirotecnia. Totalmente desnecessário.
Nice post thank you Marelis
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