Um pequeno passo para o Sporting, um grande salto para o titulo
O optimismo e alegria imperam e são naturais, porém, como o jogo de Famalicão demonstrou, ainda é cedo para levantar voo. Os adversários que temos pela frente têm ainda objectivos para alcançar e não estarão dispostos a facilitar a vida. Senão vejamos:
O Vitória luta pela obtenção da melhor classificação possível, que pode ainda ser o terceiro ou quarto lugar.
O FCPorto ainda está longe de garantir o terceiro lugar e, se não se acautela, pode ser ultrapassado pelos seus vizinhos a norte, um ou ambos.
O Portimonense está actualmente na zona de play-off
O Estoril tem apenas mais dois pontos para não cair no lugar do Portimonense.
O Chaves pode até chegar "já" na divisão inferior na última jornada, faltando saber se o que seria melhor para o Sporting, caso precise ainda desse jogo: se uma equipa sem pressão, se a precisar desesperadamente de pontos.
Mas o jogo de ontem diz-nos mais algumas coisas:
Apesar de bem organizado e a saber o que tem de fazer para ultrapassar os adversários, se os golos não surgem, como aconteceu ontem, à medida que o tempo de jogo avança e o marcador não está seguro, a equipa tende naturalmente a sentir o peso do momento, perdendo alguma lucidez. Se nós na bancada ou no sofá nos perdemos, os nossos jogadores com homens que são, e querendo tanto ou mais que nós, também ficam expostos à ansiedade.
Em Famalicão essa ansiedade podia certamente podia ter sido menor, caso o Sr. Veríssimo tivesse sido melhor aconselhado pelo Hugo Miguel, um "azarado" este nos jogos com o Sporting. O engano na colocação das linhas na segunda jornada parece ainda lhe estar a pesar na consciência, da tal forma que em Guimarães esqueceu-se de chamar o arbitro para ver uma simulação que daria um penalty que nos penalizou. Ontem esqueceu-se novamente de chamar o colega para ver o pisão a Pote, que poderia dar o segundo golo. E o próprio Veríssimo teve um critério disciplinar "estranho"...
Sendo uma vitória do colectivo há que realçar a excelente prestação de Hjulmand, o comando de Coates, bem como de Bragança e, a espaços, Trincão e entrada oportuna de Quaresma.
Agora, como ontem dizia Amorim, todos somos precisos para levar a tarefa até ao fim.
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