SL Benfica 2 - Sporting 2: Jamor aí vamos nós!
O mais importante num jogo de futebol é sempre o resultado e esse foi inteiramente favorável às pretensões do Sporting, mas para lá chegar foi preciso saber sofrer, talvez mais do que esperaríamos, saber aproveitar quase todas as oportunidades criadas e, claro, a indispensável sorte.
Mas sofremos muito, muito mais do que certamente havíamos projectado para este jogo, certamente influenciados pelo jogo da primeira mão. Sem retirar o devido mérito ao adversário, falhamos naquilo que sabemos fazer melhor: pressionar alto (no jogo anterior, com o Casa Pia, o Sporting completou o maior número de acções defensivas de uma equipa no meio campo do adversário), falhamos passes consecutivos para os pés dos adversários, perdemos duelos atrás de duelos, na agressividade sobre a bola, o que nos foi retirando o ar que necessitávamos para respirar o futebol ligado a que estamos habituados.
Para isso contribuiu o número considerável de jogadores a jogar a um nível abaixo do que era esperado. Diomande, Inácio, Santos, Trincão e Paulinho perdiam bolas consecutivamente, deixando Gyokeres muito desamparado, por não conseguir ligar com ele ou servi-lo de apoio. Mas a grande virtude desta equipa tem sido não se conformar ou amendontrar perante o infortúnio e o desacerto, tem fé, acredita em si mesma e nos princípios que lhe são vertidos por Rúben & Cia.
Foi assim que, numa jogada tipica deste Sporting 23/24, se chegou ao golo inaugural, por sinal magistral, de Hjulmand, após assistência de Gyokeres. A ampliação da vantagem trazida de Alvalade foi determinante para o desfecho da eliminatória. Por muito que se inflaccione a boa prestação do adversário, tida como a melhor da época até ao momento, não pode ser escamoteado da análise que o Sporting nunca esteve em desvantagem nesta eliminatória a duas mãos. E isso é significativo porque nunca é demais lembrar que jogamos contra o campeão em titulo que, por sinal, deve ter investido quase tanto no mercado de inverno como o Sporting em toda a época.
Nos destaques individuais o destaque vai para Hjulmand, que está em toda a parte a defender e até marcou um golo determinante para o desfecho final. Igualmente para Israel, em cujo colo caiu a responsabilidade inesperada, face ao infortúnio de Adán, de ser o último bastião, tendo estado a um nível elevado, defendendo bolas de elevado grau de dificuldade. Coates foi o capitão que precisávamos para a ocasião.
Sobre a arbitragem o melhor que se pode dizer é que foi muito melhor do que o esperado. O lance que maior polémica suscita creio que é claro, visto pela câmara que filma por trás, que é Rafa, que está atrás de Coates, quem toca no pé deste. Fossem sempre assim as arbitragens de João Pinheiro.
E agora, no Jamor, é levantar o caneco. Aí vamos nós!
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