Hoje temos de começar com mais um feito inédito de uma equipa do Sporting Clube de Portugal. Os leões do futsal conquistaram o Campeonato Nacional, chamado de Liga Placard, pela quarta época consecutiva, tornando-se TETRACAMPEÕES, êxito alcançado pela 1ª vez por qualquer clube. A final da Liga Placard disputa-se à melhor de cinco jogos e ao vencer no sábado o terceiro jogo com o SC Braga por 6-3 os leões conquistaram o título. Com um Pavilhão João Rocha completamente cheio começou bem a nossa equipa a dominar o jogo criando várias oportunidades e quando ainda não estavam jogados cinco minutos Alex Merlim, numa das suas jogadas características, saiu da esquerda para o centro para se libertar de um adversário e aplicou um potente remate que abriu o marcador. A pressão continuava intensa de tal modo que, com pouco menos de nove minutos de jogo, após mais uma serie de remates leoninos um jogador visitante para evitar mais um remate acabou por aliviar, mas para dentro da sua própria baliza, fazendo o 2-0. Os bracarenses continuavam a lutar como podiam e meio minuto depois com um potente remate reduziram para 2-1. A pouco mais de quatro minutos do intervalo Taynan faz mais um potente remate, a bola ressalta para Merlim que, de primeira, assiste Zicky para este fazer o 3-1. Continuavam os nossos adversários a tentarem modificar o rumo dos acontecimentos, e, a um minuto do intervalo, após um remate seu o nosso guarda-redes Henrique Rafagnin depois de defender avança no terreno criando um contra ataque que só terminou dentro da baliza bracarense após o remate final de Pauleta, que colocou o marcador em 4-1 com que se chegou ao intervalo. Na 2ª parte continuava o jogo muito disputado mas só aos 7 minutos de jogo voltou a haver golos. Foi o 5-1 por Zicky após um brilhante trabalho seu no seu lugar habitual de pivô, e a partir desta altura o Braga passou a jogar em 5x4, que não deu de imediato grandes resultados pois quando faltavam sete minutos e meio para o final Merlim intercepta um passe e remata da nossa área para a baliza adversária deserta fazendo o 6-1. Continuaram os nortenhos a jogar no 5x4, e a menos de cinco minutos do fim fizeram o 6-2, para a um minuto de acabar o jogo conseguiram reduzir para os 6-3 finais, quando no PJR já toda a gente incluindo jogadores e equipa técnica comemorava a conquista do Tetra. É impressionante o espirito de grupo que esta equipa apresenta, pensamos que muito por influência de Nuno Dias e restante equipa técnica, mas também por vários jogadores de onde temos de destacar o capitão João Matos. Parabéns TETRAS!!!
Já na terça-feira tinham ido os leões do futsal a Braga para disputar o 2º jogo da final da Liga Placard de onde regressaram com uma vitória por 2-0, com 1-0 ao intervalo. Foi um jogo disputado com muito calculismo, com ambas as equipas a arriscarem pouco e pode-se dizer que praticamente não houve remates até ao sexto minuto de jogo, quando Sokolov fez o 1-0, após um contra-ataque em que o momento importante é uma brilhante finta de Tomás Paçó que leva dois bracarenses a chocar um com o outro, assistindo de seguida Sokolov para o golo. Até ao intervalo continuou o jogo muito equilibrado com algumas oportunidades para ambas as equipas mas sem conseguirem mais golos. Continuou na 2ª parte como terminou a 1ª, equipas muito fechadas, dando muito poucas oportunidades de contra ataques e de golos, também com excelentes defesas dos dois guarda-redes. Até que a cerca de seis minutos do final os senhores árbitros resolveram mostrar um segundo cartão amarelo, muito duvidoso, a Pany Varela o que fez os leões ficarem a jogar com menos um durante dois minutos, mas como defenderam muito bem conseguiram manter as redes invioladas. Quando os leões voltaram a jogar completos, os visitados passaram a jogar em 5x4, o que tinha acontecido “disfarçadamente” durante todo o jogo porque muitas vezes o seu guarda-redes jogava muito avançado. E o 5x4 funcionou, mas funcionou a favor da nossa equipa. A 6 segundos do final Wesley recuperou uma bola e avançando isolado para a baliza deserta fez o 2-0 final, garantindo a vitória leonina. Deste desafio resulta um dado curioso: desde o intervalo do 1º jogo desta final que o Braga não consegue obter um golo. São 60 minutos com a nossa equipa a não sofrer golos.
Na quarta-feira a equipa de hóquei do Sporting foi até ao Dragão Caixa para disputar o 5º jogo da meia-final do Campeonato Placard, onde depois de um jogo emocionante, uma verdadeira negra, que teve de ser decidida nos penalties, saíram os leões eliminados por 5-7. Começaram bem os locais que quando ainda não estavam disputados 3 minutos de jogo conseguiram o seu primeiro golo. Responderam bem os nossos hoquistas que menos de um minuto depois restabeleceram o empate através de Verona. Mas quando estavam decorridos pouco mais de sete minutos de jogo o Porto conseguiu o seu segundo golo, para 3 minutos depois fazer o 1-3 e num jogo equilibrado, que não em golos, os nortenhos conseguiram a 2 minutos do fim fazer o 1-4 com que se chegou ao intervalo. Reagiram bem os leões no início da 2ª parte e logo no primeiro ataque Toni Pérez reduziu para 2-4. Jogo sempre muito disputado com oportunidades junto de ambas as balizas mas mais golos só surgiram já depois de meia parte disputada quando a 12 minutos do fim Ferran Font fez o nosso terceiro golo. Um minuto depois foi assinalada a 10ª falta à nossa equipa, mas Gonçalo Alves não conseguiu bater ngelo Girão, mantendo-se a diferença de um golo no marcador. A 6 minutos do final foi a vez dos portistas cometerem a sua 10ª falta, mas também João Souto não conseguiu bater o guardião nortenho, para 20 segundos depois Rafael Bessa, num excelente remate cruzado, restabelecer a igualdade desta vez 4-4, que se iria manter até ao fim do tempo regulamentar. Os leões tiveram um excelente arranque no começo do prolongamento e no primeiro minuto Ferran Font pôs o Sporting na frente do marcador, e que se iria manter até a 20 segundos do fim da primeira parte do prolongamento, quando os visitados conseguiram restabelecer a igualdade 5-5. Na 2ª parte do prolongamento não houve golos pelo que se teve de ir para o desempate por penalties. Aí mostrou-se o Sporting igual ao que foi normal durante toda a época: muito pouco acerto quer na transformação de livres directos quer de penalties. Os nossos adversários em três penalties conseguiram converter dois, enquanto os leões em quatro não conseguiram converter nenhum. Uma falha que vínhamos verificando há muito tempo e que, infelizmente, pode ter tirado um título a estes brilhantes hoquistas.
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