Juventus 1 - Sporting 1: Marcar cedo e sofrer depois
Antevia-se um teste exigente em Turim: o Sporting encontrava uma Vecchia Signora com treinador novo, o que acrescentava incógnitas tácticas a todas as dificuldades habituais de uma deslocação na Champions.
Ignorando tudo isso o Sporting entrou melhor na partida, exibindo muita personalidade e controlo. A equipa conseguiu ter bola com critério, instalou-se com frequência no meio-campo adversário e circulou com qualidade. Pote e Trincão, foram os oficiais de ligação, muito bem integrados entre linhas, permitindo ao Sporting criar duas jogadas de grande nível, inaugurando o marcador na primeira e enviando à trave com estrondo na segunda.
Mas o golo sofrido alterou por completo o rumo do encontro. Uma falha nas marcações a meio campo redundou no empate. Com esse golo a Juventus ganhou confiança, ajustou a pressão, tornando mais dificil a chegada do Sporting ao último terço. A equipa de Rui Borges deixou de ter a mesma fluidez com bola e já não conseguiu recuperar o controlo que tinha mostrado na meia hora inicial. Algo que haveria de permanecer até ao final do jogo. Ioanidis, que participara na jogada do golo não seria servido pelos colegas uma única vez que fosse.
Na segunda parte pedia-se a repetição dos comportamentos dos minutos iniciais da primeira mas a Juventus não foi na cantiga. O nosso lado direito era massacrado por Cambiasso e sobretudo Yıldız, enquanto Quenda passava ao lado do jogo e com isso sendo mais um embaraço do que útil na ajuda que deveria ter prestado a Vagianidis. Seria a entrada de Quaresma a repor algum equilíbrio naquela ala, com Geny Catamo a exibir-se em níveis mais ou menos idênticos aos de Quenda.
À medida que o jogo caminhava para o fim levanta-se uma questão: seria o Sporting capaz de resistir à superioridade física dos italianos? É então aí que veio ao de cima a capacidade de sofrimento do Sporting, revelando, entre momentos de algum atabalhoamento, enorme espírito de sacrifício. Foi assim que a equipa segurou um ponto importante em Turim — num campo difícil, perante um adversário dificil, com muitos bons elementos individuais e um poderio físico superior.
Notas individuais para Rui Silva determinante ao segurar o empate e para o portfólio de recursos deixado por Morten Hjulmand. Se a Juventus o queria no verão mais ainda o quererá agora.
No final, ficam duas leituras distintas: uma primeira parte com sinais positivos na forma como a equipa controlou bola e espaço; e uma segunda parte mais sofrida, onde faltou capacidade para voltar a impor o ritmo. Ainda assim, o empate acaba por ser um resultado valioso, sustentado no compromisso defensivo e na capacidade de a equipa se manter unida nos momentos de maior pressão.
Ignorando tudo isso o Sporting entrou melhor na partida, exibindo muita personalidade e controlo. A equipa conseguiu ter bola com critério, instalou-se com frequência no meio-campo adversário e circulou com qualidade. Pote e Trincão, foram os oficiais de ligação, muito bem integrados entre linhas, permitindo ao Sporting criar duas jogadas de grande nível, inaugurando o marcador na primeira e enviando à trave com estrondo na segunda.
Mas o golo sofrido alterou por completo o rumo do encontro. Uma falha nas marcações a meio campo redundou no empate. Com esse golo a Juventus ganhou confiança, ajustou a pressão, tornando mais dificil a chegada do Sporting ao último terço. A equipa de Rui Borges deixou de ter a mesma fluidez com bola e já não conseguiu recuperar o controlo que tinha mostrado na meia hora inicial. Algo que haveria de permanecer até ao final do jogo. Ioanidis, que participara na jogada do golo não seria servido pelos colegas uma única vez que fosse.
Na segunda parte pedia-se a repetição dos comportamentos dos minutos iniciais da primeira mas a Juventus não foi na cantiga. O nosso lado direito era massacrado por Cambiasso e sobretudo Yıldız, enquanto Quenda passava ao lado do jogo e com isso sendo mais um embaraço do que útil na ajuda que deveria ter prestado a Vagianidis. Seria a entrada de Quaresma a repor algum equilíbrio naquela ala, com Geny Catamo a exibir-se em níveis mais ou menos idênticos aos de Quenda.
À medida que o jogo caminhava para o fim levanta-se uma questão: seria o Sporting capaz de resistir à superioridade física dos italianos? É então aí que veio ao de cima a capacidade de sofrimento do Sporting, revelando, entre momentos de algum atabalhoamento, enorme espírito de sacrifício. Foi assim que a equipa segurou um ponto importante em Turim — num campo difícil, perante um adversário dificil, com muitos bons elementos individuais e um poderio físico superior.
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No final, ficam duas leituras distintas: uma primeira parte com sinais positivos na forma como a equipa controlou bola e espaço; e uma segunda parte mais sofrida, onde faltou capacidade para voltar a impor o ritmo. Ainda assim, o empate acaba por ser um resultado valioso, sustentado no compromisso defensivo e na capacidade de a equipa se manter unida nos momentos de maior pressão.

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