Tenho pena mas fiquei com a sensação que o essencial do que estava em jogo passou ao lado da grande maioria. O resultado passou a ser secundário a partir dos tristes acontecimentos do passado dia 15 de Maio. O mais importante era restaurar a moral de um clube que foi atingido no seu âmago num acto inqualificável e inclassificável.
Apresentarmo-nos de forma digna no Jamor, respeitando o clube e também o adversário foi a decisão tomada pelos jogadores. Uma lição de dignidade, coragem, generosidade e superação que nos foi dada por aqueles que foram directamente atingidos no corpo: os jogadores, técnicos e todo o staff! Muitos muitos de nós não a souberam merecer. A imagem que deixamos no Jamor ilustra bem o momento: um clube à deriva, sem liderança, afastado dos seus princípios e valores. Uma
dor de alma!
P.S.- As minhas desculpas a todos quantos deviam ter sido aqui mencionados por terem contribuído para um dos melhores dias de sempre da minha história de Sporting. Nestas alturas temos que nos agarrar ao que fica de bom para podermos superar o momento e olhar para o futuro, porque o passado já foi e não pode ser alterado. O meu obrigado a todos.
P.P.S- Parabéns ao Desportivo das Aves
Foi um dos dias mais tristes a que tive oportunidade de assistir no Jamor.
ResponderEliminarUma festa em ambiente de funeral.
Confesso que o que mais me entristece e revolta é ver crianças a sofrer pelo nosso clube. Infelizmente o futuro não augura nada de bom.
O futebol ficou para segundo plano e acho que há sportinguistas que ainda não se aperceberam da gravidade do que aconteceu em Alcochete e acham que aquilo foi só um susto. Outros energúmenos acham mesmo que os jogadores ainda deviam ter apanhados mais.
Este não é o Sporting que aprendi a amar e admirar na vitória e na derrota e não é certamente este Sporting que eu quero que os meus filhos sigam.
BdC conseguiu alienar o maior património não tangível do Sporting (a sua grandeza de carácter e respeito pelos valores do desporto), por uma Taça da Liga, uma Supertaça e uma Taça de Portugal e isso é uma mancha que acompanhará o Sporting para sempre e que eu jamais lhe poderei perdoar.
SL e muita coragem para todos os Sportinguistas, pois adivinham-se dias negros.
Já eu acho que os jogadores não foram dignos de coisa nenhuma e muito menos respeitaram o Sporting e os sportinguistas.
ResponderEliminarO que eles deviam ter feito era concentrarem se na 5f e prepararem a final com total União e profissionalismo e no final se quiserem partir para as rescisões que fizessem.
Para fazerem o que fizeram (semana inteira sem treinar e concentrarem se apenas no dia do jogo mais valia não terem aparecido porque o corpo estava lá mas a cabeça estava noutro sítio.
A conversa das condições psicológicas é muito gira mas na época passada tivemos o exemplo de uma equipa que sofreu um atentado terrorista com jogadores feridos e passado 2 dias a UEFA obrigou a equipa a jogar e ninguém veio com a conversa da falta de condições psicológicas.
Como sportinguista estou completamente desolado com tudo o que vivemos nesta última semana mas infelizmente parece que i pesadelo está só a começar.
Que tristeza de argumentação. Só falta criticar os jogadores pelo facto de terem sido os responsáveis pelo ataque terrorista de que foram vitimas, perpetrado por supostos sócios do Sporting - os bandidos da claque que o Ministério Público quer, muito justamente, prender preventivamente - acusação que não seria original já que BC acusou os jogadores, em particular Rui Patrício, disso mesmo, na véspera do jogo no seu monólogo à Nicolás Maduro.
EliminarOs sportinguistas de que fala devem ser os da claque terrorista.
Os que acham que têm moral para estar a apontar o dedo ético a jogadores como Rui Patrício - um marco na nossa história desportiva, como ainda ontem lembrava Manuel Fernandes - padece de um de dois males: ou tem uma memória limitada aos últimos 5 dias ou é completamente atrasado mental. Sportinguista é que não é, de certeza.
Ace, o que dizes não é correcto.
EliminarO Tuchel não quis jogar mas foi obrigado.
Quanto às mazelas psicológicas...
Thomas Tuchel explicou que o sucedido motivou acesas discussões entre o treinador e os dirigentes do clube, que aceitaram jogar no dia imediatamente a seguir, contrariando a opinião do técnico. "Parto do princípio que, sem o ataque ao autocarro, hoje seria o treinador do Dortmund", sublinhou Tuchel.
As divergências foram com o diretor desportivo da equipa, Hans-Joachim Watzke. "Eu estava sentado no autocarro e ele não", contou em tribunal, frisando que foi um erro aceitar a decisão da UEFA. As relações entre o treinador e a direção do clube ficaram a partir de então muito tensas e Tuchel acabaria por sair.
O guarda-redes Roman Weidenfeller também esteve esta segunda-feira no banco das testemunhas e fez um depoimento emotivo. "O ataque mudou a minha vida, ainda estou em tratamento psicológico e sei que há companheiros que ainda sofrem devido ao que aconteceu."
ACE-XXI
ResponderEliminarVejo que foste um dos que não percebeu o que se passou. O exemplo apontado nem sequer é comparável. O plantel de futebol profissional foi atacado no seu local de trabalho e por pessoas ligadas ao clube e até hoje está por esclarecer tudo se passou e sobretudo as responsabilidades. Daí que esse mesmo plantel e quem o lidera achasse que não tinha segurança nem sequer condições mínimas que garantisse que não voltaria a acontecer. Alguém os pode censurar?
Vamos de uma vez perceber quem são estes rapazes que replicam as deixas do Azevedo Carvalho.
EliminarNão recordam a célebre palavra de ordem " O Sporting agora é nosso"?
É o momento de decifrar. Era a claque a festejar a captura dos órgãos diretivos do clube. Não eram adeptos comuns.
Podemos constatar facilmente a ligação entre a claque e o homem-de-palha que meteram a presidente.
Basta atentar nas palavras do Azevedo após as agressões inomináveis na Academia, "é chato!". Nunca conseguiu condenar de forma convincente nenhum dos atos dos marginais.
Resta-nos resgatar o clube das mãos da claque e do seu submarino. Os sócios devem votar em massa. Lembrem-se que a Juve-camorra vai lá meter uns milhares de pulhas a votar e a intimidar.
Por mim, deveria ser o fim daquela miserável organização.
Ou seja um plantel que sofre um atentado à bomba tem condições para jogar 24h depois do sucedido mas o nosso não podia treinar a semana toda?
EliminarAs situações não são comparáveis? E com esta? Já se pode dizer que são parecidas? É que em Guimarães no dia a seguir foi dia de trabalho.
https://www.google.pt/amp/s/www.cmjornal.pt/desporto/futebol/amp/grupo-de-adeptos-invade-treino-do-guimaraes-e-agride-jogadores
Eu não digo que os jogadores sejam culpados do que aconteceu na 3f mas dizerem que os jogadores tiveram atitude digna quando na véspera de uma final importantíssima tiveram toda a semana de férias...
O que nos vale é que se trata de uma claque legal, inclusivamente patrocinada pela FPF no último europeu.
ResponderEliminarAce xxi... o dortmund jogou sim ese jogo... e perdeu.. e foi amplamente debatida nos media a falta de condicoes psicologicas. Nao digas saraivices.
ResponderEliminarSobre isto apenas tenho a dizer uma coisa, tenho uma pessoa na familia com um café com jogo santa casa na Damaia (amadora) já foi assaltado 3 vezes com a caçadeira encostada ao nariz e em todas as vezes o café abriu no dia seguinte...
ResponderEliminarQuem defende os jogadores por não treinarem a semana toda não vive neste mundo.
Caro Leão de Alvalade,
ResponderEliminar"Capitulação total
Vergonhosa é a classificação mais favorável para a exibição de todo incompreensível com que o Sporting fecha a época. Podemos perder ou empatar jogos e aceitar esses resultados mas não podemos perder desta forma obscena, em que nem sequer comparecemos verdadeiramente ao jogo, estando em campo apenas para exibir a capitulação total, sem condições."
Esta crónica foi escrita pela altura da derrota na Madeira, e digo-lhe uma coisa, mesmo que a invasão da Academia não tivesse ocorrido, o resultado da final de ontem seria o mesmo. E não me venham falar do post de Madrid ou lá o que foi... já antes a equipa andava a brincar e gozar com a cara de sócios e adeptos do Sporting, com a complacência e cumplicidade do treinador... em Setúbal foi a bola nas costas da defesa, no Estoril foi o vento, em Braga foi sei lá o quê, ah foi a expulsão do Piccini, e na Madeira foi a temperatura... Isto não tem a ver só com Brunos, Godinhos, Bettencourts... lembra-se aquando da proximidade da demissão de Godinho Lopes, e estava para ser marcada uma AG para destituição dos órgãos sociais, o Sporting andava nos últimos lugares da tabela, e na altura Rinaudo veio a dizer "Parece-me injusto falarem em AG, a equipa tem lutado muito" e 5 anos depois a ladainha é a mesma... enquanto qualquer que seja a direcção, não arranje homens fortes e valentes que "morram" pelo clube em campo, e treinadores que não sejam sabotadores e ainda por cima pagos a peso de ouro (aí responsabilidade máxima para a (ainda) direcção), o Sporting vai continuar a perder finais contra clubes quase estreantes nestas andanças e a falhar nos campeonatos e no fim como se nada fosse com eles... estar 3/4 minutos a ser aplaudido e a fazer o grito de guerra "Sporting" com as claques é muito bonito, mas igualmente bonito é saber escutar as críticas após não derrotas, mas exibições vergonhosas como as das últimas semanas e maioritariamente a temporada toda... lembro-me do actual treinador do Boavista, como se lembra treinou o Braga na temporada passada, após o Braga num jogo contra o Marítimo estar a ganhar 3-0 deixa-se empatar e com mais uma unidade, o Jorge Simão foi homem o suficiente para estar 3/4 minutos de braços cruzados a ouvir o que os adeptos tinham para protestar... Fica a dica.
Cumprimentos.