Sobre o presidente-adepto...
E quando de paixão se imiscui, a razão fica aquém do desejável, ou moralmente aceitável. A euforia, a leitura enviesada dos factos e o sentimento de impunidade tomam de assalto o processo decisivo (quem sabe até o próprio cunho identitário) e os limites do que é permitido vão estendendo, tornando-se cada vez mais ténues e com tendência a desaparecer. A transgressão é consentida porque quando “amamos” os fins justificam os meios.
Lideramos com estas premissas, a perceção do redor é toldada por um pequeno mundo que se forma, para onde todos convergem prestando a sua vassalagem à figura de proa, e todas as leituras do que acontece de menos favorável vão no sentido de um ataque cerrado. As respostas, essas, são quase sempre de vitimização.
A ausência de vergonha, culpa, de remorso que orientam o individuo para um pedido de desculpa, um aquietar reconciliando-se com o social, dificultam o entendimento entre todos.
Há uma impossibilidade de voltar atrás, de reconciliação. Já demais foi dito e feito sempre com um registo autoritário baseado nas convicções ocas de quem está alienado da realidade.
Também é certo que qualquer um de nós se dá conta de como é difícil praticar o bem em certas situações. O interesse pessoal e a pressão social, por exemplo, conduzem-nos à prática de ações conscientemente imorais. Não queremos aqui ser mais papistas que o Papa. Mas o consecutivo erro, a leitura das consequências desse erro, e partindo do princípio de que há a possibilidade de uma aprendizagem, devem ser alertas para uma alteração de conduta.
Dizem que quem conhece o bem, escolhe o bem. O problema começa quando deixamos de o conhecer...
Nota da Autora : Isa, camisola nº10, Sportinguista desde sempre e apaixonada pelo Futebol. Obrigada J.
Idzabela,
ResponderEliminarCom todo o respeito, permita-me que apresente uma crítica:
Simplifique o vocabulário. O texto, apesar de bem fundamentado, é aborrecido e nada "reader-friendly".
Pode expressar a mesma ideia utilizando um vocabulário mais simples, tornando o texto mais apelativo para quem o está a ler.
A Idzabela tem de ter em consideração que nem toda a gente tem um Mestrado em Estudos de Língua Portuguesa.
Keep it Simple!
Gnitrops
Iza
ResponderEliminarBem vinda ao “A Norte”.
Com linguagem mais ou menos rebuscada, estamos juntos nos nossos desejos:
Queremos um Sporting digno, dirigido por pessoas dignas, representado por pessoas dignas.
SL
Pessoas dignas coo as do passado recente? Dinosaurs!
EliminarBem vinda Idzabela,
ResponderEliminarHá muito, muito tempo, como iniciam as histórias infantis, era uma vez o bem e o mal ... após muitas aventuras e desventuras descobriram ambos que um não existe sem o outro.
Vejo três soluções para o Sporting. Não para serem tomadas em alternativa, mas sim em conjunto. Um diplomata, um psicólogo e um psiquiatra. O diplomata devia assentar arraiais pelos corredores da Sporting SAD com livre entrada em todos os gabinetes e livre acesso a todas as pessoas e dossiers.
O psicólogo romaria à academia disponibilizando-se a ouvir todos os profissionais do futebol, incluindo os seus colegas.
O psiquiatra tem entrada directa para as bancadas, talvez uma quantidade de Xanax nas tochas e petardos de que tanto gostam as claques ajude a pacificar as hostes... de qualquer modo para mim é uma consulta urgente, há uma semana que não durmo decentemente e há um mundial para preparar!
P.S. - Felizmente as insónias que o Sporting me provoca, calharam junto das finais da NBA, sempre um espectáculo que dá lições e lições de desportivismo a quem as quiser aprender.