Sofrer por gosto também cansa...
Foram 2 equipas desfalcadas de alguns dos seus melhores jogadores que iniciaram a partida. No Sporting, Romagnoli apareceu a 10, na única nota dissonante com as opções que faria. O argentino está num momento de forma tenebroso, só joga porque não há mais ninguém. No banco estava Diogo Rosado, para muitos a não desmerecer a oportunidade concedida a Pipi.
A equipa entrou sem grande velocidade, parecendo crer que a vitória era uma inevitabilidade. O bom golo de Postiga, sem que até ao momento tivesse havido um remate, ou sequer jogada perigosa, deve ter implantado ainda mais profundamente a sensação de facilidade na cabeça dos jogadores. De tal forma que ninguém se opôs ao remate do brasileiro que fez o favor de mandar o Hulk para o estaleiro, fazendo o empate. Confesso que na nossa baliza nem estes grandes golos gosto de ver entrar. Voltava tudo ao inicio. Ao contrário dos jogadores, na minha cabeça pairava a sensação que isto ia dar muito trabalho.
A mesma toada morna, quem sabe para compensar a chuva fria, havia de marcar a 2ª parte. Mesmo assim o Sporting continuava a dominar o jogo, construindo jogadas feitas em superslow-motion. Quando subia um pouco as rotações o perigo rondava a baliza do Estrela. Foi assim que Liedson deu mais um dos seus shows, correspondendo soberbamente a uma solicitação de Pedro Silva. O mesmo não conseguiu fazer a um passe em que Postiga, pondo olhos na bola, fez esta fugir de todos os defesas, procurando o aconchego dos pés de Liedson. Foi pena, seria um golo memorável.
O jogo não haveria de terminar sem o árbitro procurar protagonismo. Já se notava que fechava os olhos quando os jogadores tricolores batiam. Inventando uma falta, deixou-a marcar fora do sítio, quase permitiu o empate ao Estrela, depois de Patrício ter deixado sair das mãos a bola para os pés de Vidigal. Em dia de revolução, o antigamente do futebol a dizer presente.
O jogo terminaria pouco depois, para alívio de todos. Os momentos finais foram um suplício que castigou a displicência e a falta de instinto matador. Individualmente, parece-me que só Postiga e Liedson merecem destaque, fugindo à mediocridade instalada. Cumpriu-se o objectivo, é a satisfação que resta. Estamos na luta. Segue-se Coimbra, a delegação azul do centro, depois de arrumada a questão com o satélite da capital.
A equipa entrou sem grande velocidade, parecendo crer que a vitória era uma inevitabilidade. O bom golo de Postiga, sem que até ao momento tivesse havido um remate, ou sequer jogada perigosa, deve ter implantado ainda mais profundamente a sensação de facilidade na cabeça dos jogadores. De tal forma que ninguém se opôs ao remate do brasileiro que fez o favor de mandar o Hulk para o estaleiro, fazendo o empate. Confesso que na nossa baliza nem estes grandes golos gosto de ver entrar. Voltava tudo ao inicio. Ao contrário dos jogadores, na minha cabeça pairava a sensação que isto ia dar muito trabalho.
A mesma toada morna, quem sabe para compensar a chuva fria, havia de marcar a 2ª parte. Mesmo assim o Sporting continuava a dominar o jogo, construindo jogadas feitas em superslow-motion. Quando subia um pouco as rotações o perigo rondava a baliza do Estrela. Foi assim que Liedson deu mais um dos seus shows, correspondendo soberbamente a uma solicitação de Pedro Silva. O mesmo não conseguiu fazer a um passe em que Postiga, pondo olhos na bola, fez esta fugir de todos os defesas, procurando o aconchego dos pés de Liedson. Foi pena, seria um golo memorável.
O jogo não haveria de terminar sem o árbitro procurar protagonismo. Já se notava que fechava os olhos quando os jogadores tricolores batiam. Inventando uma falta, deixou-a marcar fora do sítio, quase permitiu o empate ao Estrela, depois de Patrício ter deixado sair das mãos a bola para os pés de Vidigal. Em dia de revolução, o antigamente do futebol a dizer presente.
O jogo terminaria pouco depois, para alívio de todos. Os momentos finais foram um suplício que castigou a displicência e a falta de instinto matador. Individualmente, parece-me que só Postiga e Liedson merecem destaque, fugindo à mediocridade instalada. Cumpriu-se o objectivo, é a satisfação que resta. Estamos na luta. Segue-se Coimbra, a delegação azul do centro, depois de arrumada a questão com o satélite da capital.
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