Um enorme buraco
O "lamentável" episódio que Filipe Soares Franco e Dias da Cunha protagonizaram na SIC Notícias, teve pelo menos o efeito de trazer à superfície a verdadeira realidade em que se encontra o nosso clube, ou seja, num enorme buraco.
Um buraco desportivo, porque não há um projecto sustentado e sólido, em termos desportivos. Um buraco económico e financeiro, aspecto mais transparente do referido debate, só faltando saber, quem cavou mais fundo esse buraco. Um buraco anímico com danos psicológicos bem visíveis nas feridas que os leões ostentam através da profunda divisão que reina entre nós, sócios e adeptos do grande Sporting.
Chegados aqui, o possível e o impossível cruzam-se num efeito imediato e mediático. Por vezes, as instituições, as pessoas, a terra ou até o universo têm que levar um abalo, para se voltarem a erguer. A história está carregada de exemplos. Não que o Sporting tenha batido no fundo, porque ainda é capaz de haver mais alguns metros ou quilómetros de buraco para escavar. Mas o tempo urge e se queremos continuar a preservar o legado que os nossos congéneres antepassados nos legaram, está na hora de começar a tapar o buraco, sobretudo, sarando as feridas entre leões e todos juntos, arrancarmos finalmente para um século de gloria verde e branca, cores da nossa alma, da nossa esperança.
Vejo com bons olhos a introdução da figura referendária nos estatutos do clube. Penso que se trata de mais um instrumento que estimulará a democracia participativa dando voz aos associados do Sporting Clube de Portugal, independentemente da sua localização geográfica. São ainda necessárias outras medidas, na senda da eficácia e da eficiência, que uma organização deve preservar e protagonizar. Mas não podemos continuar a viver de actos isolados ou a prestações, ainda por cima quando surgem numa altura em que parecem servir mais os interesses de um determinado grupo do que os interesses gerais do clube.
Neste memento as movimentações de Sportinguistas para encontrar os protagonistas capazes de começar a tapar o buraco e erguer de novo o ideal leonino no país e no mundo começaram a fazer-se sentir e isso é um sinal positivo no universo Sportinguista.
Soares Franco sempre disse não a uma vaga de fundo, talvez porque acreditava num vazio de poder. Pelos vistos esse vazio de poder, não se verifica, uma vez que estão a emergir outras candidaturas mais ou menos mediáticas. Avançou então a vaga de fundo e o MASF (Movimento de Apoio a Soares Franco) reúne-se hoje num jantar que mais do que explicar o famigerado projecto para tapar o buraco financeiro, serve para sensibilizar o actual presidente a voltar atrás na decisão de não recandidatura.
Já aqui tinha escrito e aqui também que o grande problema de Soares Franco reside no facto de persistir em apresentar-nos um projecto de reestruturação financeira que reduzirá drasticamente a divida a avaliar pelas suas intenções, sem que nos apresente em paralelo um projecto desportivo cuja matriz cultural e ideológica do Sporting Clube de Portugal permaneça e não se esvazie, porque um projecto financeiro não faz sentido sem um projecto desportivo, tal como a Sporting SAD não faz sentido sem o Sporting Clube de Portugal.
É no mínimo estranho e insólito que o projecto financeiro esteja em discussão sem estar também em cima da mesa um projecto desportivo. Mas mais estranho é o facto de Soares Franco querer aprovar algo para depois se ir embora. Nunca vi um governo aprovar um orçamento para depois vir outro Governo saído de eleições governar com esse orçamento. Nesta medida, sob o signo dos Pedros, até ao momento só Pedro Moraes foi explícito e parece pensar pela própria cabeça, não estando dependente se outros avançam ou não. Essa já é uma atitude diferenciadora pela positiva em relação ao outro Pedro, que diz só avançar se um ou outro notável não o fizer.
É que o Sporting só sairá do enorme buraco e se reunificará em torno dos seus valores se aparecer um projecto coerente com a nossa história, mobilizador, dinâmico e sustentável, capaz de caminhar pelos próprios passos sem estar dependente de mais nada que não sejam os verdadeiro interesses do Sporting Clube de Portugal.
Um buraco desportivo, porque não há um projecto sustentado e sólido, em termos desportivos. Um buraco económico e financeiro, aspecto mais transparente do referido debate, só faltando saber, quem cavou mais fundo esse buraco. Um buraco anímico com danos psicológicos bem visíveis nas feridas que os leões ostentam através da profunda divisão que reina entre nós, sócios e adeptos do grande Sporting.
Chegados aqui, o possível e o impossível cruzam-se num efeito imediato e mediático. Por vezes, as instituições, as pessoas, a terra ou até o universo têm que levar um abalo, para se voltarem a erguer. A história está carregada de exemplos. Não que o Sporting tenha batido no fundo, porque ainda é capaz de haver mais alguns metros ou quilómetros de buraco para escavar. Mas o tempo urge e se queremos continuar a preservar o legado que os nossos congéneres antepassados nos legaram, está na hora de começar a tapar o buraco, sobretudo, sarando as feridas entre leões e todos juntos, arrancarmos finalmente para um século de gloria verde e branca, cores da nossa alma, da nossa esperança.
Vejo com bons olhos a introdução da figura referendária nos estatutos do clube. Penso que se trata de mais um instrumento que estimulará a democracia participativa dando voz aos associados do Sporting Clube de Portugal, independentemente da sua localização geográfica. São ainda necessárias outras medidas, na senda da eficácia e da eficiência, que uma organização deve preservar e protagonizar. Mas não podemos continuar a viver de actos isolados ou a prestações, ainda por cima quando surgem numa altura em que parecem servir mais os interesses de um determinado grupo do que os interesses gerais do clube.
Neste memento as movimentações de Sportinguistas para encontrar os protagonistas capazes de começar a tapar o buraco e erguer de novo o ideal leonino no país e no mundo começaram a fazer-se sentir e isso é um sinal positivo no universo Sportinguista.
Soares Franco sempre disse não a uma vaga de fundo, talvez porque acreditava num vazio de poder. Pelos vistos esse vazio de poder, não se verifica, uma vez que estão a emergir outras candidaturas mais ou menos mediáticas. Avançou então a vaga de fundo e o MASF (Movimento de Apoio a Soares Franco) reúne-se hoje num jantar que mais do que explicar o famigerado projecto para tapar o buraco financeiro, serve para sensibilizar o actual presidente a voltar atrás na decisão de não recandidatura.
Já aqui tinha escrito e aqui também que o grande problema de Soares Franco reside no facto de persistir em apresentar-nos um projecto de reestruturação financeira que reduzirá drasticamente a divida a avaliar pelas suas intenções, sem que nos apresente em paralelo um projecto desportivo cuja matriz cultural e ideológica do Sporting Clube de Portugal permaneça e não se esvazie, porque um projecto financeiro não faz sentido sem um projecto desportivo, tal como a Sporting SAD não faz sentido sem o Sporting Clube de Portugal.
É no mínimo estranho e insólito que o projecto financeiro esteja em discussão sem estar também em cima da mesa um projecto desportivo. Mas mais estranho é o facto de Soares Franco querer aprovar algo para depois se ir embora. Nunca vi um governo aprovar um orçamento para depois vir outro Governo saído de eleições governar com esse orçamento. Nesta medida, sob o signo dos Pedros, até ao momento só Pedro Moraes foi explícito e parece pensar pela própria cabeça, não estando dependente se outros avançam ou não. Essa já é uma atitude diferenciadora pela positiva em relação ao outro Pedro, que diz só avançar se um ou outro notável não o fizer.
É que o Sporting só sairá do enorme buraco e se reunificará em torno dos seus valores se aparecer um projecto coerente com a nossa história, mobilizador, dinâmico e sustentável, capaz de caminhar pelos próprios passos sem estar dependente de mais nada que não sejam os verdadeiro interesses do Sporting Clube de Portugal.
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