Afinal quem ganhou?
A avaliar pelas declarações dos que defendiam a alteração estatutária ou os que a ela se opunham todos ganharam. A mim, antes de outras análises, parece-me que perdeu o Sporting. Porque o referendo, em abstracto, possibilitaria a tomada de decisão de um leque mais alargado de sócios, inclusive os que não têm possibilidade de se deslocar a Lisboa. Este referendo em particular, de carácter transitório, visava apenas contornar a impossibilidade de se registar, nos actuais moldes, uma maioria suficiente para aprovar alterações. Tendo forçado a situação, ao invés de ter tentado mobilizar os sócios, este Conselho Directivo acabou por prestar um mau serviço. Esta AG, face às possibilidades, representou um desgaste desnecessário e uma perda de tempo. Se era para fazer uma sondagem, porque não a pediu a Oliveira e Costa?
Devo dizer que a fasquia atingida pelo SIM foi uma surpresa para mim e merece reflexão. Pergunto-me o significado deste sim: são os que estão incondicionalmente ao lado do actual CD ou são os que viam no referendo a abertura à tomada de decisões a um espectro maior? Se a primeira hipótese for a real - sinceramente, parece-me a mais provável – quem se quiser apresentar como alternativa ao que neste momento representa FSF e o seu projecto vai ter muito que trabalhar. Não bastará defender a bandeira do associativismo e ecletismo - a nossa matriz - mas apresentar o seu modelo de sustentação económico-financeira. Difícil de fazer em condições normais, mais ainda em pouco tempo porque o cenário de eleições antecipadas está aí. Tenho pena é que ele seja colocado por dar jeito a uns e não ter sido pensado por dar jeito ao Sporting.
A actualidade no Sporting, quase sempre centrada no projecto de sustentabilidade financeira, quase obriga a consultadoria de economia para a comentar. Mas o Sporting é um clube cuja equipa principal de futebol joga logo um jogo dificil e importante. E nada melhor que ir jogar ao berço da nação com um meio-campo adequado à situação: de chupetas e fraldas. Bom berço tiveram os nossos bébés e por isso há que confiar. Nem as nuvens carregadas a passar me dissuadem. Spooooooorting!!!
Devo dizer que a fasquia atingida pelo SIM foi uma surpresa para mim e merece reflexão. Pergunto-me o significado deste sim: são os que estão incondicionalmente ao lado do actual CD ou são os que viam no referendo a abertura à tomada de decisões a um espectro maior? Se a primeira hipótese for a real - sinceramente, parece-me a mais provável – quem se quiser apresentar como alternativa ao que neste momento representa FSF e o seu projecto vai ter muito que trabalhar. Não bastará defender a bandeira do associativismo e ecletismo - a nossa matriz - mas apresentar o seu modelo de sustentação económico-financeira. Difícil de fazer em condições normais, mais ainda em pouco tempo porque o cenário de eleições antecipadas está aí. Tenho pena é que ele seja colocado por dar jeito a uns e não ter sido pensado por dar jeito ao Sporting.
A actualidade no Sporting, quase sempre centrada no projecto de sustentabilidade financeira, quase obriga a consultadoria de economia para a comentar. Mas o Sporting é um clube cuja equipa principal de futebol joga logo um jogo dificil e importante. E nada melhor que ir jogar ao berço da nação com um meio-campo adequado à situação: de chupetas e fraldas. Bom berço tiveram os nossos bébés e por isso há que confiar. Nem as nuvens carregadas a passar me dissuadem. Spooooooorting!!!
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