Pouco fez quem muito precisava
Para quem tinha absoluta necessidade de ganhar para se manter na luta por um lugar no pódio, o Sporting recusou-se a despir o fraque e vestir o fato de macaco, como recomendam estes jogos com equipas de ambição inferior mas bem orientada, como é o caso do Gil Vicente. Ao Sporting pareceu bastar dominar, que o golo era um facto que se consumaria. Não se consumou mas consumiram-se ainda mais as possibilidades de ficar a apenas uma vitória de alcançar o prémio mínimo desejável para a época.
A facilidade com que o Sporting chegava ao último terço e criava oportunidades de golo, que a seguir desperdiçaria quase sempre de forma displicente, provavelmente contribuiu para a atitude relaxada, laxista até, com que abordou grande parte do jogo. Foram vários os jogadores a jogar sem fome, parecendo uma equipa a contentar-se com sentir a presa entre os dentes, sem pressa de dar o golpe final. É nestes jogos que se perdem os campeonatos ou, neste caso, o único objectivo alcançável.
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