Quem quer parar o Sporting?
O Sporting era até agora o único clube vítima de uma greve de árbitros e, desde ontem, passou a ser também o único clube nacional vítima de uma greve encapotada em baixas fraudulentas por parte da Policia de Segurança Pública.
Para os mais distraídos esta é a segunda vez que os agentes destacados para um jogo do Sporting invocam doença súbita para não se apresentarem ao serviço. Foi por ocasião da recepção ao Tondela e na altura o caso não teve grande repercussão mediática. Mas, tal como o sucedido ontem, não se viu actuação idêntica em jogos com outros clubes.
Mesmo não pretendendo embarcar em teorias da conspiração, seria muita
ingenuidade não reparar nesta estranha coincidência. Que, à semelhança
da famigerada greve dos árbitros, e outras manobras inéditas ou pelo
menos invulgares, surgem sempre que o Sporting parece respirar saúde e
as suas exibições o colocam como um sério candidato ao título.
Não é este o lugar para discutir as razões que levam os agentes da PSP a esta forma de protesto, razões essas que são do conhecimento de todos. Mas é importante perceber a motivação que está por trás da dedicação exclusiva e esta atenção extremada que dedicam ao Sporting. Porque aconteceu apenas ao Sporting é uma explicação que ficam a dever a todos nós.
O comportamento indigno, sem ética e merecedor de total reprovação dos agentes da PSP é precisamente o inverso daquele que deveriam escolher para darem credibilidade às suas reivindicações. Comportamento esse que teve graves consequências, como se pode verificar nos confrontos que antecederam o momento aprazado para o inicio do jogo. E a gravidade é ainda maior quando testemunhos presentes nas imediações do estádio deram conta de que havia um contingente de agentes que se retiraram após a chegada das equipas.
Pior ainda seria concluir que foi uma actuação premeditada com objectivos obscuros. Veremos agora como se vai proceder ao agendamento do jogo agora por realizar para perceber melhor
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