Sporting 5 - SC Braga 0: Uma mão cheia juros
É quase impossível, após a goleada aplicada hoje ao SCBraga, não recordar o jogo que nos custou ficar pelo caminho e não chegar à final da Taça da Liga. Não há jogos iguais, mesmo entre os mesmos adversários, mas o nosso bom momento e a diferença que nos separa actualmente foi desta vez materializada no marcador. Devolvemos com juros a derrota. mas não deixou de ser uma derrota amarga.
O jogo pode ser dividido em três momentos:
- Uma primeira parte quase imaculada e para isso contribuiu um inicio de jogo personalizado, pressionando de forma caprichosa e eficaz o adversário, impedindo-o de sair de forma organizada. Tão bem o fizemos que a primeira metade do jogo haveria de chegar ao fim sem que um único remate visasse a nossa baliza. Do ponto de vista do ataque o Sporting foi sempre acutilante e também ajudou, é bom dizer, o facto de termos logrado desempatar o nulo inicial num momento precoce do jogo, o que ajudou transmitir a confiança indispensável para executar bem.
- O inicio da segunda parte trouxe um adversário com vontade de obter um golo que o fizesse regressar ao jogo. O Sporting deixou de conseguir sair na pressão, o campo parecia ter aumentado exponencialmente, tal como o número de adversários. À semelhança de outras ocasiões, a equipa parecia não saber jogar em contenção, com as linhas mais descidas, esperando atrás o adversário. Mais uma vez, também, o golo poderia ter surgido de uma bola que sobrevoa toda a defesa e a cabeçada de Djaló só não deu golo porque Adan estava lá. Logo de seguida foi o pé a fazer a bola passar muito perto do poste, quando o golo parecia inevitável.
- Quando parecia que íamos ter a resposta do adversário à nossa primeira parte o golo, do inevitável Gyokeres, em assistência primorosa de Trincão, punha fim a qualquer veleidade do adversário. Daí até ao final restava saber o número de golos que o Sporting alcançaria.
Tratando-se de uma boa exibição colectiva na maior parte do tempo, há destaques individuais inevitáveis:
- Quaresma merece toda a sorte que possa ter pela forma aplicada com que aproveitou a oportunidade que lhe foi dada. O excelente golo hoje alcançado premeia a exibição e a própria jogada.
- Trincão está na mesma linha. Não desistiu dele Amorim e Trincão está a dar razão ao seu treinador. A confiança que faltava, que parecia até que a bola fugia dele, está a subir e por isso agora a bola parece agora que o procura. Estamos a ganhar um jogador que pode ter um papel muito importante a desempenhar, porque é dos marca golos mas também assiste.
Mantivemos a liderança de forma categorizada, parecendo prolongar o bom momento que vivemos. Nada a dizer da arbitragem.
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