Sporting: as razões por trás do sucesso
Faltam ainda jogar duas jornadas para o final da presente Liga e o Sporting é já o campeão consagrado e com todo o mérito, como é reconhecido de forma praticamente unânime. A verdade é que o percurso do Sporting foi verdadeiramente demolidor para as pretensões e convicções dos concorrentes directos. Senão vejamos:
O Sporting, foi sempre líder, isolado ou ex aequo, do início ao fim da Liga
Perde os primeiros pontos na jornada 4, com o empate em Braga.
Depois da derrota em Guimarães, a segunda consecutiva em jogos fora, responde de forma categoria com a vitória no clássico, embalando a partir daí par coma o comando isolado que já não vai deixar até ao final da Liga.
Após um começo algo permissivo para os adversários, no que diz respeito concessão de golos, o Sporting recuperou de forma relativa aos seus adversários. Continua a ser a equipa mais batida dos três (29) mas a diferença é agora residual (27 SLB e 26 FCP). Quanto a golos marcados a diferença é abissal, em favor do Sporting.
Por trás desta superioridade do Sporting está a manutenção da estrutura em triunvirato – Varandas, Viana, Amorim -e o seu funcionamento aparentemente simbiótico e em circulo fechado dos seus elementos. As lições da época passada parecem terem sido compreendidas e assimiladas e a planificação da época resultou exemplar.
A época anterior havia sido dececionante e, ao invés do que tantas vezes aconteceu, o Sporting ao não enveredar por uma senda autodestrutiva, preferiu manter a boa mão do que baralhar e dar de novo.
O trabalho de scouting e o processo que finaliza com a contração de Gyokeres e Hujlmand não podiam ter resultado de forma mais feliz. Dois jogadores absolutamente determinantes, aparentemente caros, mas hoje considerados baratos por via do seu elevado desempenho.
Manutenção da estabilidade na formação do plantel, optando por apurar ao invés de revolucionar. Do actual plantel constam ainda onze jogadores do último campeonato: Adan, Coates, Neto, Inácio, Quaresma, Nuno Santos, Matheus Reis, Bragança, Paulinho, Pote e Essugo.
A estes factores é necessário acrescentar, mas de forma sublinhada, o comportamento dos adeptos desde o primeiro jogo, até ao preciso momento, coroado de forma imperial com entronização do novo campeão no Marquês de Pombal e um pouco por todo o país. Um momento magnifico de emoção, fervor clubístico e de uma riqueza cénica que perdurará para sempre na memória de todos nós. Para isso contribuiu também uma produção profissional do evento que contribuiu para elevar o nome do Sporting Clube de Portugal.
Só estão 10... Falta o Luís Neto!
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