Um gole amargo saiu da Taça
Foi amargo travo que saiu da Taça num Jamor pintado de festa e confiança verde-e-branca. O jogo haveria de confirmar que a confiança se justificava, não fossem os erros cometidos que colocaram o adversário numa posição de vantagem que lhes caiu do céu. A generosidade leonina não precisava de ter ido tão longe, a desilusão é grande e justifica-se porque somos melhores, mas não o conseguimos ser neste jogo em particular, dando de bandeja um troféu que coroaria uma época em cheio.
Obviamente que assumir os nossos erros não é escamotear ou ignorar o quanto o campo foi "verissimamente" inclinado. Mas ao fim de 40 anos disto já temos obrigação de incorporar na preparação dos jogos com o este adversário que ante eles temos que ser perfeitos e nunca jogamos apenas contra 11. Mais, olhando para o histórico dos últimos jogos só jogamos com 11 por muitos poucos minutos, no computo geral do somatório do tempo total do jogo.
Não vale a pena afirmar que não é justo, são as regras do nosso jogo e é com elas que temos que jogar e aprender a viver. Como Amorim disse no final, para nós é sempre mais difícil. Assim sendo, devemos saborear o que conquistamos, pois os nossos titulos, como foi o campeonato deste ano, não nos são concedidos, antes conquistados porque fomos de tal forma superiores que dos pinheiros e outros cepos atravessados no nosso caminho fizemos lenha para cozinhar a nossa vitória.
A justiça no desporto são os resultados.
ResponderEliminarPoderemos elaborar tratados, estudos ou ensaios, resumindo o famoso "se", para contrariar. Mas.....