quinta-feira, 29 de maio de 2025

Masterclass de Varandas


Ontem à saída da cimeira de presidentes da Liga Frederico Varandas deu uma verdadeira masterclass. Na sequência dos acontecimentos da Taça de Portugal e do "inefável" comunicado do SLB, Varandas teve provavelmente o seu melhor momento comunicacional desde que é presidente do Sporting. Em bom rigor não disse mais do que todos sabemos mas que ninguém ousa dizer em voz alta, muito menos em frente aos microfones.

Para ajudar ao parceiro da eterna santa aliança, o presidente do FCP fez hoje umas declarações cifradas, mais ao jeito de dar uma prova de vida, mas de conteúdo próximo da nulidade. As posições de ambos demonstram o mal-estar que resulta na sua essência do seguinte facto: o Sporting simpático, mas que não contava para o totobola já não existe e essa é a razão de tanto incómodo.

"A Federação Portuguesa de Futebol foi a eleições. O Sporting apoiou uma candidatura de pessoas que considera serem íntegras, sérias e, para mim, incorruptíveis. Foi por isso que o Sporting apoiou estes senhores que hoje são os órgãos sociais da Federação. Mas não foi só o Sporting. O Benfica apoiou esta direção. O FC Porto apoiou esta direção. Pedro Proença ganhou com 75%. Estamos a falar de associações de futebol, associações profissionais, clubes, etc. Por isso, este é o posicionamento do Sporting em ter apoiado, tal como o Benfica, o FC Porto, e muitos outros clubes. 

Para mim, o que está em causa e o que eu acho extraordinário, é que isto vem do histórico e da nossa cultura nestes últimos 40 anos, onde o futebol português tem sempre que ter um dono. E a verdade é que o futebol português, nos últimos 40 anos, teve dois donos a alternar: FC Porto e Benfica. O caso do Apito Dourado e o caso dos E-mails são provas elucidativas do que estou a dizer. Agora há uma grande surpresa porque, para mim, não há dono nenhum. Para mim, existem órgãos que não se deixam condicionar, que não têm medo e que não são dependentes de qualquer presidência e a quê que isso leva? Que grande surpresa! Leva a que um erro de arbitragem, que vai sempre existir, o erro humano. Acho que todos concordamos que existem erros de arbitragem e que vão sempre existir. Esse erro, se for numa competição íntegra, esse erro vai ter de ser distribuído de uma forma uniforme.

O que acontecia no antigamente? Esse erro prejudicava o Sporting na proporção de um para cinco e agora já não é assim. E há uma grande surpresa quando há um erro, não estou a falar que seja neste ou noutros jogos, a favor do Sporting. Só que não atirem areia para os olhos porque o Sporting ainda não está contente. O Sporting foi campeão nacional, mas segundo vocês, não é a minha opinião, a imprensa e os ex-árbitros dizem que o Sporting foi a equipa mais prejudicada do campeonato. Não sou eu que o digo, são os ex-árbitros, a comunicação, as Ligas da Verdade. Está tudo lá. Quem foi o campeão da Liga da Verdade? Vejam. 

As pessoas estão muito surpreendidas porque antes havia um dono. Não há dono. E o Sporting luta para que não haja dono. O Sporting luta, sim, para dominar o futebol português, mas dentro de campo, como hoje fazemos. Fico muito contente quando vejo os nossos rivais a dizerem este tipo de coisas, que eu espero que acreditem nelas. Sabem porquê? Porque, para mim, é espetacular eles não perceberem porquê que o Sporting está a vencer e isso dá-nos vantagem competitiva para o próximo ano talvez continuar a vencer. Isso é ótimo.

Fala-se do jogo do Benfica, parece que o lance do Matheus Reis colocou em causa todo o futebol português, desde a centralização, até lá estava tudo bem. O Sporting foi campeão nacional, eu vi o presidente do Benfica a dizer que o Sporting foi um justo vencedor, que foi a equipa mais competente. Foi o que eu vi. Surpreendido? Não, não me surpreende porque eu já disse o que isto é. 

Depois do jogo da Taça tanto se fala que é uma injustiça, que é uma vergonha... vejo um jogo onde na primeira parte o Benfica, para mim, foi superior. Na segunda parte, para mim, o Sporting foi superior. E no prolongamento, o Sporting foi superior. Mas tudo bem, são opiniões. Mas eu depois fui ver as estatísticas do jogo e qualquer aplicação que vocês tenham vão ver que o Sporting tem o dobro das oportunidades, mais remates, mais cantos, mais posse de bola. Parece que houve aqui um lance que virou todo o jogo ao contrário. Não consigo perceber. O Sporting foi um justo vencedor do campeonato e da Taça de Portugal".

Houve um senhor que fez uma denúncia à Procuradoria-Geral da República. Esta é a cereja no topo do bolo. Quem é o senhor César Boaventura? É um agente de futebol que acabou de ser condenado por corrupção desportiva, por corromper adversários do Benfica para perderem jogos com o Benfica. 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Modalidades: revista da semana

 

Esta semana temos de começar por salientar, no sábado, a conquista dos leões do andebol, e pela 2ª vez consecutiva, do Campeonato Placard, nome do Campeonato Nacional, quando no jogo relativo à 5ª jornada da Fase Final foram ao Funchal derrotar o Marítimo por 32-23, com 18-14 ao intervalo. Foi um jogo, num terreno difícil, onde perante o Marítimo, sempre a jogar em 7x6, nem começou muito bem chegando a estarmos a perder por 3-6, recuperámos bem passando para a frente aos 7-6, mas novamente os insulares viraram para 7-9, chegando mesmo aos 9-11, mas a partir deste momento os leões foram resolvendo os problemas causados pelos adversários e passaram o marcador para 14-11 e 17-13, para chegarem ao intervalo já a ganhar por quatro golos. Na 2ª parte os leões impuseram a sua superioridade indo aumentando a diferença entre as duas equipas. Começaram logo aumentando para 20-14, passando para 24-16, 28-18 e 31-20 para terminar com 32-23 no marcador. Num jogo em que todos se exibiram a grande nível, e é difícil salientar nomes, apenas dizemos que Orri Porkelsson e Martim Costa ambos com 6 golos foram os leões que obtiveram mais golos. Se bem que ainda falte uma jornada para terminar o campeonato, não há qualquer dúvida sobre a justiça e o merecimento desta conquista. Para o próximo sábado 31, no PJR, está marcado o jogo relativo à 6ª jornada e última do Campeonato Placard quando defrontaremos o FC Porto, o adversário que mais luta nos deu. Desejo que o PJR esteja bem cheio para que os adeptos leoninos possam mostrar aos brilhantes leões do andebol todo o nosso apreço.  

Na quarta-feira os leões do hóquei foram até São João da Madeira para defrontarem a AD Sanjoanense, no 2º jogo relativo aos quartos-de-final dos playoff do Campeonato Placard, tendo sido derrotados por 2-1, já no prolongamento, com 0-0 ao intervalo e 1-1 no fim do tempo regulamentar. Perante uma equipa sempre muito fechada dentro da sua área foi um jogo sempre muito dividido e onde era muito difícil chegar às balizas. De tal modo que os próprios treinadores, para tentarem pôr as suas equipas a serem mais produtivas, tiveram que pedir, durante esta 1ª parte, quatro descontos de tempo, mas nada evitou o 0-0 ao intervalo. E a 2ª parte continuou no mesmo ritmo e só já com 13 minutos jogados houve um golo. E foi para os locais, que aproveitaram um mau passe leonino, tendo um seu jogador aparecido sozinho na cara de Ângelo Girão, não dando qualquer hipótese ao nosso guarda-redes. Mas 3 minutos e meio depois Nolito com um forte remate de longe conseguiu o empate. A menos de 6 minutos do fim do tempo regulamentar é assinalada a 10ª falta dos leões. Girão defendeu o respectivo livre mas os árbitros não gostaram e mandaram repetir, justificando que Girão tinha saído do seu lugar antes do remate. O livre foi repetido mas Girão não foi batido. Foi necessário prolongamento e com 2 minutos jogados é assinalada a 10ª falta dos visitados, mas na sua cobrança Nolito não conseguiu bater o guarda-redes local. Segundos depois Girão rasteira com o seu stick um adversário, o que origina receber um cartão azul, sendo marcado o respectivo livre que Zé Diogo não conseguiu defender, pondo a Sanjoanense a vencer por 1-2. Continuaram os nossos jogadores a lutar para tentar virar o resultado mas sem o conseguirem. E a seis segundos do fim do prolongamento conseguiram os leões meter a bola dentro da baliza local, mas os senhores árbitros resolveram anular o golo, recomeçando o jogo com um golpe-duplo, e obrigando a 3º jogo.

Como os leões do hóquei tinham vencido o 1º jogo desta eliminatória, foi necessário um 3º jogo para ver qual era a equipa que passava às meias-finais do Campeonato Placard, jogo esse que se efectuou no PJR no sábado tendo os leões vencido por 5-1, com 3-0 ao intervalo. Foi um jogo que começou muito bem para os leões pois com 25 segundos jogados Nolito, faz um potente remate de longe batendo o guarda-redes adversário e fazendo o 1-0. Um golo muito importante pois obrigou os visitantes a não poder jogar tão fechados, como pretendiam, sempre na esperança de um erro dos nossos jogadores. E esse erro até surgiu, pois com oito minutos jogados foi mostrado um cartão azul a João Souto, mas no livre directo respectivo não conseguiram bater Girão, nem nos dois minutos seguintes em que estivemos a jogar em inferioridade numérica. Continuou um jogo muito disputado, de tal modo que a nossa equipa chegou ao intervalo com 9 faltas cometidas, mas no minuto 17 no espaço de segundos os leões conseguem dois golos, o 2-0 de Facundo Bridge e o terceiro por Toni Pérez, ambos com assistências de Rafa Bessa. A 2ª parte começou e com cinco minutos jogados é assinalada a 10ª falta aos leões, mas mais uma vez os visitantes não conseguiram bater Girão. Continuou um jogo muito disputado e os adversários conseguiram mesmo fazer o seu golo quando estavam jogados 11 minutos. Mas a oito minutos do fim Toni Pérez faz o nosso quarto golo graças a um bom passe de Nolito. Dois minutos e meio depois é assinalada a 10ª falta da Sanjoanense, mas João Souto não conseguiu converter o respectivo livre. Redimiu-se Souto, a pouco mais de um minuto do fim do jogo, quando terminou um contra-ataque fazendo o 5-1 final. Com esta vitória os leões do hóquei garantiram a passagem á meia-final dos playoff do Campeonato Placard defrontando o FC Porto à melhor de cinco jogos, começando já na quarta-feira 28, com o primeiro jogo no PJR, sendo o segundo no sábado 31 no Dragão Arena.

Os leões do basquetebol foram na sexta-feira ao Dragão Arena defrontar o FC Porto no primeiro jogo das meias-finais dos playoffs da Liga Betclic, que são disputadas à melhor de cinco jogos, tendo sido derrotados por 81-91, com 45-36 ao intervalo. Foi um jogo onde os leões começaram muito bem conseguindo vantagens que passaram por 9-2, 15-7 e 24-12, chegando ao fim do quarto com 25-17 no marcador. O 2º quarto foi equilibrado mantendo sempre os leões vantagens que andaram sempre os 8 e os 10 pontos, dando um parcial equilibrado no fim do quarto de 20-19. No 3º set os leões voltaram a começar bem chegando aos 60-48, mas aí uma reacção portista, com 14 pontos seguidos, provocou uma mudança no marcador passando para 60-62, mas até ao final do quarto os leões ainda conseguiram reverter terminando o quarto em 65-62, dando um parcial neste quarto de 20-26. No 4º quarto começaram os leões ligeiramente melhor e a 4 minutos do fim venciam por 78-72, mas nesta altura pararam totalmente. Nestes quatro minutos restantes os nossos jogadores conseguiram apenas marcar 3 pontos, um cesto de dois pontos e um lance livre, além de outros sete lance livres falhados, enquanto consentiram que os visitados conseguissem 19 pontos, dando um parcial no quarto de 16-29. Incompreensível como se perde um jogo que esteve sempre na mão desde o inicio. Nick Ward com 24 pontos e 8 ressaltos e Cat Barber com 15 pontos foram os leões que melhor estiveram neste jogo.

Os leões do basquetebol voltaram no domingo ao Dragão Arena para defrontar o FC Porto no segundo jogo das meias-finais dos playoffs da Liga Betclic, sendo novamente derrotados, desta vez por 64-83, com 28-49 ao intervalo, dando assim vantagem de 2-0 em jogos ao nosso adversário. Se no jogo anterior os leões se exibiram bem, tirando um período final de quatro minutos que nos custou a derrota, neste jogo foi tudo mau de mais para uma equipa que representa o Sporting Clube de Portugal. No 1º quarto os visitados começaram fortes, sem os nossos conseguirem uma resposta condigna, chegando aos 4-8, 5-15 e 7-19 terminando o quarto em 13-25. No 2º quarto continuaram os locais a aumentar a vantagem passando por 19-39, 24-46 e chegando ao intervalo com 28-49, originando um parcial de 15-24. Os 3º e 4º quartos foram mais equilibrados, onde ambos os treinadores aproveitaram para rodar jogadores menos utilizados, mas onde os nossos adversários chegaram a ter 26 pontos de vantagem com 36-62 e 38-64, acabando o 3º set com o marcador a assinalar 42-64, dando um parcial de 14-15. O 4º quarto continuou equilibrado mas sempre com o FC Porto na frente com cerca de 25 pontos de avanço até aos 58-83, para nos últimos segundos os leões reduzirem para os 19 pontos finais, acabando este quarto com o parcial de 22-19. É difícil perceber a incapacidade dos nossos jogadores para equilibrarem um jogo perante uma equipa semelhante, mas se analisarmos os valores das percentagens de lançamentos verificamos que os nossos jogadores tiveram uma percentagem inferior a 50% em lançamentos de 2 pontos, em lançamentos de 3 pontos apenas conseguiram converter 3 em 19 tentados o que dá uma percentagem de 16% e em lance livres 7 convertidos em 19 tentados, o que dá 37%, é nitidamente um numero fraquíssimo, e inadmissível, a este nível. Nick Ward com 15 pontos e 13 ressaltos e Keonte Kennedy também com 15 pontos e 7 ressaltos foram os menos maus neste desafio. O próximo jogo desta meia-final, que é o terceiro, será na sexta-feira 30 no PJR. Caso o Sporting consiga vencer esse jogo o quarto jogo será no domingo 1 também no PJR.

As leoas do basquetebol feminino também têm de ser salientadas pois venceram o respectivo Campeonato Nacional da 1ª divisão, derrotando no sábado no Pavilhão João Rocha o SC Coimbrões no 2º jogo da final do seu campeonato, por 70-61, com 41-28 ao intervalo. Foi o corolário de uma época em que a equipa disputou 37 jogos oficiais e onde sofreu apenas 3 derrotas, sendo uma para a Taça de Portugal perante o GDESSA, equipa que ficou em terceiro lugar na fase regular da Liga Betclic, e as outras duas nas deslocações à Madeira e a Évora. Este foi um jogo que teve um 1º quarto equilibrado, mas onde nos 2º e 3º quartos as leoas abriram uma vantagem de 15 pontos no marcador, para no 4º quarto João Pedro Vieira fazer uma maior rotação de jogadoras permitindo uma ligeira aproximação das visitantes. Emília Ferreira com 15 pontos, Luana Serranho e Hannah Pratt ambas com 14 pontos e Sienna Durr com 12 pontos foram as principais marcadoras das leoas, mas Hannah além dos pontos que obteve conseguiu conquistar 14 ressaltos. Esperemos que esta equipa seja bem reforçada para na próxima época poder lutar pelos lugares cimeiros da Liga.

Os leões do futsal receberam na segunda-feira no PJR o SC Ferreira do Zêzere para disputar o decisivo 3º jogo dos playoffs da Liga Placard vencendo por 3-1, com 1-1 ao intervalo. Foi um jogo difícil com os visitantes muito fechados na defesa, apoiados por um guarda-redes que tudo defendia, e a tentarem atacar baseados na capacidade técnica de vários dos seus jogadores. E com a nossa equipa a não conseguir obter qualquer golo, foram os visitantes que com 7 minutos de jogo conseguiram o seu, num rápido contra-ataque, depois de duas grandes oportunidades desperdiçadas pelos leões. Continuaram os nossos jogadores a tentarem o golo, mas só 11 minutos jogados foi conseguido o empate, graças a um toque de génio de Zicky com o seu calcanhar. Mantiveram os leões o seu controle do jogo, mas sem conseguirem voltar a marcar pelo que o intervalo chegou com o jogo empatado. Na 2ª parte continuaram os leões a tentar o segundo golo, mas sem o conseguir e foi até Bernardo Paçó, aos 5 minutos de jogo, que, com uma extraordinária defesa, evitou que um remate em balão dos visitantes, de dentro do seu próprio meio-campo, pusesse novamente os adversários na frente do marcador. Mas com 6 minutos e meio jogados nesta 2ª parte Taynan fez o nosso segundo golo recargando um bom remate de Diogo Santos no seguimento de um lançamento da linha lateral. Também resultante de outro lançamento da lateral aos 9 minutos Taynan, desta vez num remate directo, fez o 3-1. Este terceiro golo deu um certo descanso mental aos nossos jogadores, acrescentando que com 10 minutos jogados foi assinalada a 5ª falta aos visitantes. A 8 minutos do fim é assinalada mais uma falta aos adversários, mas Sokolov não conseguiu transformar o livre directo em golo. Pouco depois o treinador do Ferreira do Zêzere solicitou um desconto de tempo, para pôr a sua equipa a jogar com guarda-redes avançado, proporcionando algumas boas defesas a Bernardo Paçó, mas sem resultados práticos. A cinco minutos do final foi a vez do Sporting atingir também a sua quinta falta, mas não cometeu mais nenhuma. A pouco mais de 2 minutos do final do jogo há uma situação confusa da parte dos árbitros. Um remate dos visitantes vai contra o peito de Taynan, os adversários reclamam penalti, a bola fica perto de Taynan que remata para a baliza deserta mas os árbitros não validam o golo, considerando que já tinham apitado. Não se compreende esta posição, porque o jogo recomeçou com um livre normal a favor do Ferreira do Zêzere. Com esta vitória passaram os leões do futsal para as meias-finais da Liga Placard, onde vão defrontar os Leões de Porto Salvo à melhor de 3 jogos, sendo o primeiro já no domingo 1 em casa dos adversários.
 

Autor:8

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Dias de Glória!

Assim se encerrou uma época, um mês, um dia marcados por várias montanhas russas de emoções, terminando tudo da melhor forma possível que na Taça quer na Liga: vencemos ambas as competições quando em ambas as situações tudo parecia muito difícil. 
 
Vamos ao jogo de ontem.
 
Foi um jogo muito difícil para nós. Apesar de termos entrado bem, depressa o adversário corrigiu as posições e acaba por dominar praticamente todas as principais iniciativas em praticamente quase todo o jogo. Hjulmand e Debast primeiro, Morita depois, viveram aprisionados no seio do meio-campo encarnado, com Trincão e Pote, ao não conseguirem associar-se, a viverem meios perdidos. Dessa forma o Sporting pouco mais podia fazer do que ir gerindo o sofrimento imposto, confiando na eficácia de Rui Silva e no quinteto que residia à sua frente. Das poucas vezes que consguiamos a posse era bola na frente para o Gyokeres fazer o que pudesse. 

O jogo encaminhava-se para o final, com o Sporting a parecer incapaz de alterar o resultado desfavorável e o adversário a, de forma surpreendente, a abdicar de jogar e preferir perder tempo com dói-dois mais ou menos simulados, a esperar pelo alivio do apito final. O futebol encarregou-se castigar a falta de ambição e ousadia e acabou por premiar a equipa que soube sofrer. O jogo estava a segundos do final quando acontece o lance de Trincão que redundaria no penalty que Gyokeres mais uma vez bateria de forma irrepreensível. Começaria aí um mini-jogo que nos levaria à glória final, arrastando os nossos adversários para um deprimente anti-climax de todo inesperado poucos segundos antes. São esses trinta minutos que contam para a história desta Taça de Portugal. 

É inevitável ter que falar sobre o lance que envolveu Matheus Reis, pela polémica que suscitou. As imagens cada um interpreta como quiser, a mim pareceu-me um lance fortuito, que ainda assim poderia ter redundado na expulsão do jogador. A celeuma é por isso natural, embora se perceba que a tracção dada não é nem sequer parecida com o penalty e expulsão no lance sobre o Pote e provavelmente o titulo no anterior dérby. Compreendo que os nossos adversários aproveitem o caso para evitarem uma reflexão sobre uma época em que mais uma vez gastaram como nunca, para ganhar apenas o troféu menos importante dos três em competições nacionais. Nas restantes, teve em mão a possibilidade de decidir a seu favor ambas mas ambas se declarou incapaz, incluindo o derby em casa. 

Que os Sportinguistas crucifiquem o jogador parece-me um verdadeiro tiro nos pés, uma saudade pelo tempo em que vivíamos em constante sofrimento. Este se não for infligido pelo adversário nós tratamos de criar. Este lance deve ser resolvido pelo que está estipulado nos regulamentos disciplinares, permitindo ao jogador fazer a sua própria defesa. Pugnar por um duplo castigo ou até pior, só pode ser entendido como um tiro nos pés e que teria difícil aceitação no grupo de trabalho que deu testemunho de grande coesão e onde o jogador tem alguma preponderância. 

Uma palavra sobre a final no Jamor e a sua organização. Os adeptos gostam de tudo o que envolve a final, os churrascos, o convívio, as fan zones, etc, mas também é verdade que quer o estádio quer a envolvência não reúne as condições mínimas. É inqualificável e até uma humilhação para os seus profissionais, ver elementos da PSP a correr atrás de adeptos que no intervalo procuravam fazer realizar o alivio que a natureza impunha, porque a infraestrutura instalada não tem resposta para tanta afluência. Isto sem falar que os adeptos masculinos têm muito mais facilidades do que as adeptas.

 Tanto quanto posso perceber até ao momento em que redijo este artigo não conheço nenhuma noticia de confrontos graves. E se eles não existiram tal deveu-se mais ao bom-senso dos adeptos do que das decisões da organização. No meu caso pessoal, a policia impediu-me de estacionar do lado do Sporting, obrigando-me a ir para um parque onde estavam adeptos do adversário. A mim e a meia-dúzia azarados como eu. Se é verdade que grande parte dos adeptos foram correctos, ter que fazer por duas vezes uma espécie de "walk of shame", com situações muito próximas de poder desencadear confrontos físicos de consequências imprevisíveis, nem eu ou ninguém deveria ter que pagar um bilhete para ter que passar por isto.  

Uma palavra final para os adeptos: dissemos presente e vivemos os dias que tanto sonhamos e que parecia que nunca mais chegavam. Este é o momento de o desfrutar. O que eu faço por estes dias é passar atrás, rever e voltar a rever.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Animais de rua


Animais de Rua
é o nome de uma associação que recolhe, trata e esteriliza animais errantes, nascidos na rua ou abandonados por nós e com que nos cruzamos vezes sem conta no nosso dia a dia. Animais esses que se distinguem de nós pela ausência de racionalidade, mas que por vezes nos dão lições de apego, afeição e por vezes até de empatia. 

Muitas vezes usamos a palavra "animal" para qualificar aqueles que entre nós se comportam de forma cruel e com total ausência de simpatia, compaixão pelos sofrimento dos outros. Comparamos-os com os animais selvagens, esquecendo que o comportamento destes é essencialmente instintivo, de sobrevivência, e sem intenção de fazer o mal "porque sim". Ao contrário de nós humanos, que possuímos, ou devíamos possuir, ferramentas que nos permitem fazer a distinção entre o mal e o bem.

Vem isto a propósito de mais uma actuação selvática do corpo policial mobilizado para gerir a segurança dos festejos da titulo nacional no passado sábado. A perda de visão de um dos olhos de um dos nossos adeptos é "apenas" a face mais visível de uma batalha campal promovida pelas forças que deveriam ser de segurança e mais não fizeram do que promover a violência. Várias dezenas de adeptos foram surpreendidos por disparos de balas de borracha visando qualquer parte do corpo, nomeadamente as zonas superiores, rosto incluído, com várias pessoas a terem que receber tratamento hospitalar. Terá sido provavelmente um milagre que não se tenha registado um evento grave envolvendo uma das muitas crianças que, acompanhadas pelos familiares, festejavam sem se aperceberem, uns e outros, do perigo que corriam.

Perante estes eventos a PSP, de forma extemporânea, já havia concluído que os "festejos decorreram de forma globalmente tranquila, positiva e serena". É caso para perguntar como seria se tivessem corrido mal... No entanto esta postura não surpreende. São já muitos os anos de actuação violenta sobre os adeptos, a quem na generalidade consideram todos criminosos até prova do contrário. Essa postura é ainda mais vincada nas chamadas forças especiais que, ao invés de uma actuação preventiva e apaziguadora, preferem quase sempre exibições de força desproporcionada, sob qualquer pretexto, sem uma razão que verdadeiramente a justifique. Aliás, o próprio aparato bélico que fazem gáudio exibir à volta dos estádios transporta-nos para as rusgas nos guetos e favelas que se fazem por esse mundo fora.

Não pretendo com o que aqui digo que não possam ter havido situações a requer maior cuidado, como a que se registou no Saldanha, tal foi o volume de fogo de artificio ali lançado. Até porque, infelizmente, nem todos sabem manejar convenientemente os artefactos pirotécnicos, o que exponencia ainda mais o perigo inerente ao seu uso.

Como é óbvio e habitual nestas circunstâncias a cúpula da PSP procura agora álibis para o injustificável. E isso não é apenas o que resultou na cegueira do nosso adepto, mas sim no comportamento agressivo fútil dos "robocops". Há um enorme rol de testemunhos de agressões gratuitas quase desde a saída do cortejo de Alvalade até ao Marquês. Comportamento esse que já se anunciava com a insensata proibição de abertura de grande parte da restauração à volta de Alvalade. 

Ao fazê-lo, a PSP não teve em vista a segurança ou o bem estar daqueles a quem devia proteger, -os adeptos - mas sim no seu próprio conforto, não levando sequer em conta o óbvio: os estabelecimentos fechados ao ínvés de dispersar os adeptos ia contribuir para o que é normalmente mais perigoso: ajuntamentos numerosos. Felizmente os Sportinguistas preocuparam-se mais em viver a festa e, aí sim, se justifica o louvor pela forma tranquila positiva e serena com que o fizeram.

Sabemos bem o que se seguirá: o tempo a escorrer, jogando com a imposição de novos acontecimentos pela agenda mediática, e a verdade e o apuramento de responsabilidades e jazerem sepultados sob o habitual código de silêncio corporativo, que nos remete para comportamentos mais próprios de organizações criminosas do que de uma força que deveria proteger os cidadãos. 

Por razões diferentes, mas igualmente urgentes, é necessário que, à semelhança do que acontece com o exemplo dado acima, alguém retire da rua também estes animais.

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Modalidades: revista da semana


Os leões do andebol receberam na quinta-feira no Pavilhão João Rocha o ABC no jogo relativo à 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal tendo vencido por 38-29, com 21-15 ao intervalo. Foi um jogo em que os bracarenses começaram por dar muita réplica à nossa equipa, conseguindo vários empates até aos 7-7, e mantendo o marcador muito equilibrado até aos 10-9, com 17 minutos jogados, tendo já Ricardo Costa pedido um time-out. A partir deste momento os leões obtiveram três golos sem resposta, puseram o marcador em 13-9, passando por 19-14 para atingiram os 21-15 do intervalo. Começaram bem os leões a 2ª parte chegando aos 24-16, mas permitiram uma reacção dos visitantes que diminuíram para 24-19. Seguiu-se uma fase de “golo cá-golo lá” até aos 28-23, quando os nossos jogadores passaram a marcar dois golos por cada golo dos minhotos, atingindo 34-25, seguindo-se novamente até ao final nova serie de golos alternados. A vantagem final de nove golos deixava alguma segurança para o jogo da 2ª mão. Os irmãos Costa com 6 golos cada, foram os melhores marcadores da nossa equipa neste jogo, mas logo a seguir tivemos quatro elementos com 4 golos cada: Salvador, Pedro Portela, Orri Porkelsson e Mamadou Gassama, este com todos os seus golos a serem obtidos na 1ª parte.

Os leões do andebol voltaram a jogar no domingo indo a Braga para o jogo da 2ª mão com o ABC, tendo voltado a vencer, desta vez por 40-32, com 17-17 ao intervalo. Foi um jogo que, tal o da 1ª mão, começou muito equilibrado em que as maiores diferenças no marcador na 1ª parte foram de dois golos, aos 5-3, 9-7 e 13-11, sempre com a nossa equipa na frente, e chegando empatadas as equipas ao intervalo. A 2ª parte foi semelhante até aos 27-27, aos 16 minutos desta parte. A partir deste empate os leões arrancaram com 7 golos e os locais apenas conseguiram 1, que pôs o resultado em seis golos de diferença (34-28), saltando depois a diferença para sete (38-31) para terminar o jogo nos oito golos de diferença no marcador. Kiko Costa com 10 golos e Orri Porkelsson com 9 foram os melhores marcadores leoninos neste desafio. Com estas vitórias ficaram os leões do andebol apurados para a final da Taça de Portugal onde defrontarão o FC Porto no sábado dia 7 de Junho no Municipal de Santo Tirso. Mas o próximo jogo dos leões do andebol será no Funchal onde no sábado irão defrontar o Marítimo no jogo da 5ª jornada, penúltima da fase final do Campeonato Placard.

Os leões do basquetebol foram na quinta-feira até ao Barreiro para no 2º jogo dos quartos-de-final dos playoffs da Liga Betclic, voltaram a defrontar o Galitos do Barreiro voltando a vencer, desta vez por 88-83, com 48-39 ao intervalo. Começaram bem os leões que rapidamente ganharam boa vantagem chegando aos 18-10 e aos 30-17, mas no fim do quarto deixaram os locais reagirem para 30-26. O início do 2º quarto foi a continuação do fim do quarto anterior chegando o Galitos aos empates a 35 e 37. Aí os leões acordaram e fizeram 11 pontos contra apenas 2 dos adversários conseguindo um parcial de 18-13 neste quarto. No 3º quarto voltaram os leões a começar muito bem atingindo rapidamente 20 pontos de diferença aos 63-43, deixando depois os barreirenses diminuírem a diferença chegando ao fim do quarto com o marcador a assinalar 69-55, dando um parcial de 21-18 neste quarto. O 4º quarto começou como uma repetição dos quartos anteriores com os nossos jogadores a rapidamente chegarem aos 19 pontos de diferença com 79-60 no marcador, ainda mantiveram uma margem dilatada aos 82-64, 84-67 e 85-71 mas a partir deste momento e até ao fim do jogo apenas conseguiram converter 3 lances livres enquanto os adversários conseguiam 12 pontos chegando aos 83 pontos, o que deu um parcial de 19-28 neste quarto. Nick Ward com 21 pontos e 10 ressaltos, Jeremiah Bailey com 20 pontos e também 10 ressaltos e Diogo Ventura com 18 pontos foram os leões que sobressaíram neste desafio. Com esta vitória os leões ficaram apurados para as meias-finais dos playoffs da Liga Betclic onde irão defrontar o FC Porto à melhor de cinco jogos sendo que os dois primeiros serão na sexta-feira 23 e no domingo 25, ambos no Dragão Arena.

 No domingo as leoas do basquetebol foram até Gaia, para no 1º jogo da final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, defrontarem a equipa do Sporting Clube Coimbrões tendo regressado com uma vitória por 74-71, com 37-38 ao intervalo. Foi um jogo muito equilibrado, ou não fosse entre as duas melhores equipas deste campeonato. Os resultados dos parciais dos quartos assim o demonstram – 19-17, 18-21, 16-19 e 21-14. Sienna Durr com 22 pontos, Hannah Pratt com 20 e Emília Ferreira com 15 pontos foram as leoas que mais pontos obtiveram neste desafio. Voltam estas duas equipas a defrontarem-se no próximo sábado 24, no PJR para o que esperamos que seja o jogo final do campeonato, e da consagração das nossas meninas.

Os leões do hóquei terminada a fase regular do Campeonato Placard, defrontaram no sábado, no PJR, a AD Sanjoanense, sétima classificada da Fase Regular, no 1º jogo relativo aos quartos-de-final dos playoffs tendo vencido por 5-2, com 1-1 ao intervalo. Foi um jogo que não começou bem, pois logo com menos de dois minutos e meio jogados os visitantes conseguiram o seu primeiro golo, autentico balde de água fria nos nossos jogadores e que os enervou um pouco. Seguiu-se um jogo de parada e resposta com oportunidades para ambas as equipas mas sem sucesso. Aqui temos de salientar Zé Diogo, que voltou a ser titular devido à suspensão de Ângelo Girão, e que mais uma vez esteve muito bem. E só com mais de 10 minutos jogados a nossa equipa conseguiu o empate através de Facundo Bridge, dando seguimento a uma boa assistência de Henrique Magalhães. E nos 15 minutos restantes da 1ª parte nem mais um golo. Mas a 2ª parte começou bem intensa pois nos quatro minutos iniciais foram marcados três golos. Com pouco mais que um minuto jogados já Nolito com uma bomba de longe fazia o 2-1, para menos de um minuto depois, ver um cartão azul e no respectivo livre directo a Sanjoanense restabelecer a igualdade. Logo de seguida Facundo Bridge faz o 3-2, ao finalizar um contra-ataque bem combinado com Rafa Bessa e Verona. Mais calmos os nossos jogadores foram controlando o jogo e com nove minutos jogados João Souto rouba uma bola a um adversário e arranca sozinho para a baliza dos visitantes fazendo o 4-2. A 12 minutos do final é mostrado um cartão azul a um visitante, mas na marcação do respectivo livre directo Nolito não conseguiu bater o guarda-redes adversário, nem os nossos jogadores conseguiram obter qualquer golo nos dois minutos seguintes em que estivemos a jogar em superioridade numérica. Mas a cinco minutos do final Roc Pujadas encerra o marcador, com um excelente desvio para dentro da baliza de um passe/remate de Facundo Bridge. Com esta vitória estamos na frente da eliminatória, que é disputada à melhor de três, e uma vitória na próxima quarta-feira 21, quando nos deslocarmos a São João da Madeira, garante a passagem às meias-finais da prova. Caso não consigamos a vitória neste jogo, voltarão as equipas a defrontarem-se no sábado 24 no PJR.

 Os leões do futsal foram sexta-feira até Ferreira do Zêzere para disputar com os locais o 1º jogo dos playoffs da Liga Placard tendo sido derrotados por 4-5, com 1-3 ao intervalo. Não tendo Merlim e Zicky para jogar devido a estarem castigados, foi um jogo que correu muito mal, pois logo aos 25 segundo os nossos adversários conseguiram obter o seu primeiro golo, para com 3 minutos jogados fazerem o 0-2 aproveitando o adiantamento de Henrique Rafagnin. Para agravar a situação com 7 minutos e meio jogados Taynan foi expulso, quando os árbitros consideraram uma agressão porque ele depois de sofrer uma falta, com ele e o seu adversário no chão, esticou uma perna e atingiu o outro no peito. Ficaram os leões a jogar com menos um durante dois minutos, e a 15 segundos do fim desse período conseguiram os visitados obter o seu terceiro golo. Um minuto depois é assinalado um penalti a nosso favor, mas depois da contestação dos locais foi transformado num livre fora da área. Logo de seguida é assinalada a 6ª falta ao Ferreira do Zêzere e na conversão do respectivo livre directo Sokolov conseguiu o primeiro golo leonino, para um minuto depois em novo livre directo não conseguir voltar a bater o guardião local, e logo de seguida Tomás Paçó com a baliza a um metro e sem guarda-redes também não conseguiu introduzir a bola na baliza. E assim se chegou ao intervalo. Para a 2ª parte começar quase como a primeira, pois logo com dois minutos jogados o Ferreira do Zêzere faz o seu quarto golo, para Sokolov entre vários remates aos postes conseguir fazer o 2-4 com cinco minutos jogados. Novamente, com sete minutos jogados, os locais repõem a diferença de três golos com o seu quinto golo. Como a nossa equipa não conseguia desfeitear a defesa adversária quando faltavam seis minutos e meio para o fim do desafio Nuno Dias põe Wesley como guarda-redes avançado, e quando faltavam 4 minutos é assinalado novamente um penalti a nosso favor que novamente seria anulado. Finalmente a dois minutos do fim Tomás Paçó conseguiu o nosso terceiro golo, para trinta segundos depois Rocha fazer o nosso quarto golo que faria o resultado final com, a poucos segundos do fim, mais uma vez, o guardião adversário impedir o golo que seria o do empate, o que obriga a que agora a nossa equipa tenha de vencer por duas vezes estes adversários no PJR.

Na terça-feira no PJR foi disputado o 2º jogo desta eliminatória já contando os leões com Merlim e Zicky, mas desta vez sem o castigado Taynan, e venceram por 4-0, com 2-0 ao intervalo. Foi um jogo que correu bem melhor aos leões e logo aos 4 minutos um forte remate de Pauleta ressaltou da barra para o peito de Merlim e entrou na baliza. Os árbitros consideraram que tinha sido com a mão, mas deixou-nos muitas dúvidas. Mas um minuto depois Pauleta abre o marcador na recarga a um bom remate de Merlim. Continuou o domínio leonino mas a grande exibição do guarda-redes visitante, e muita pontaria à madeira da sua baliza, fizeram que só a menos de três minutos do intervalo no seguimento de um canto Sokolov fizesse o 2-0 com que se chegou ao intervalo. A 2ª parte continuou com os leões a dominarem e com três minutos e meio jogados Rocha, com um excelente trabalho, rodando sobre o seu defensor, aplicou um potente remate indefensável. Com oito minutos jogados Merlim sai de uma finta e aplica um fortíssimo remate ao angulo superior direito que haveria de fazer o resultado final. Depois do quarto golo assistiu-se a um jogo mais equilibrado mas sem que se conseguissem golos. Logo a seguir ao golo é assinalada a quarta falta dos leões, sendo que a quinta só seria marcada a cerca de 3 minutos da fim, altura em que o treinador visitante pediu um time-out para pôr a sua equipa a jogar com guarda-redes avançado, mas se resultados práticos. Com esta vitória os leões forçaram o 3º jogo da eliminatória que já está marcado para segunda-feira 26 no PJR e que trará a decisão definitiva.

Autor: 8

 

 

 

 


segunda-feira, 19 de maio de 2025

Este é o Leão Rampante com que sonhamos!


Este é o Leão Rampante que tantas vezes sonhamos, mas que apenas ouvimos falar! 

Ao não desperdiçar ao possibilidade de se voltar a sagrar BI Campeão o Sporting efectua a "sua travessia do Rubicão" no que diz respeito à afirmação como um nome de incontornável no lote dos candidatos. Despe assim o seu equipamento  de apenas um mero outsider capaz de desafiar entre décadas de interregno os dois rivais de sempre, habituais repartidores dos títulos. 

É um momento de profunda satisfação e orgulho, porque o Sporting sai do fundo de um poço escuro onde corria o perigo de se transformar em algo muito diferente do clube que conhecíamos, tendo que enfrentar adversários poderosos, melhor apetrechados, habituados a ganhar e que não hesitaram em recorrer a métodos e jogadas subterrâneas para vencer. Reiventarmo-nos e ganhar-lhes porque fomos mais competentes, é uma dupla vitória. Conseguimo-lo sem nunca abdicar dos princípios que estiveram na base da nossa formação, sem encher de nódoas incómodas e irremovíveis os nossos símbolos e bandeiras é uma dupla vitória, que confere um tempero ainda mais saboroso aos nossos feitos mais recentes. Ganhar é importante, mas nunca poderá ser qualquer custo.

Não ter sido campeão, ainda por cima em casa e na última jornada seria catastrófico. Venceria o Sporting do fado, do azar, que muitas vezes mascararam a incompetência e as más decisões. Aprofundaria a sensação de que Amorim teria levado consigo aquilo que tinha trazido: um Sporting capaz de ganhar de forma sustentável. Ter conseguido sagrar-se campeão depois do abandono do treinador que programou a época, construiu o plantel, ficou à deriva com João Pereira e recuperou o rumo com Rui Borges, permite pensar que há algo de mais substancial que apenas o nome do antigo treinador. E isso ajuda a encarar com maior segurança os próximos desafios. Estes continuam a ser difíceis e complexos e que continuarão a ser esgrimidos contra dois adversários poderosos e porque manter a senda de vitórias é muito mais exigente do que vencer aqui e ali.

Para se perceba o que temos estado a fazer e donde vimos basta lembrar que este saboroso BI só tem paralelo nos longínquas anos 50 do século passado. Mas ele é ainda mais valioso e importante se olhado ao percurso recente dos últimos 5 anos: são três títulos nos últimos cinco anos, o que, permitindo apenas um titulo a cada um dos seus rivais lhes tira o pão que tinham como garantido que invariavelmente lhes iria parar à boca de forma seguida ou interpolada, tendo o Sporting como espectador.

Mas não são apenas os títulos de campeão nacional que nos voltaram a por no mapa dos vencedores e candidatos a voltar a ganhar. Nas restantes competições temos também ganho ou estado estado nas decisões como se pode ver nos resultados da década em curso:

2020-2021
Campeão nacional
Vencedor da Taça da Liga

2021-2022
Segundo classificado Liga
Vencedor da Supertaça
Vencedor da Taça da Liga

2022-2023
Quarto classificado Liga
Finalista vencido Taça da Liga

2023-2024
Campeão Nacional
Finalista Vencido Taça de Portugal

2024-2025
Campeão Nacional
Finalista da Taça da Liga
Finalista da Taça de Portugal

Para finalizar importa referir os nomes incontornáveis deste titulo, aos quais podemos voltar mais tarde. 

Frederico Varandas:

Do ponto de vista individual, porque colectivamente o titulo é de todo o Sporting Clube de Portugal, é o grande vencedor, como seria o inverso em caso de insucesso. Se é verdade que pôs em causa a conquista com a escolha de João Pereira para substituir Amorim, também o é que ainda corrigiu o tiro de forma atempada ao resgatar Rui Borges a Guimarães. Por opção ou por outras razões que nos escapam, optou por uma decisão conservadora no mercado de inverno, quando tudo indicava que o plantel precisava de reforços. Os factos, isto é, a chegada em primeiro lugar, se não apagam a percepção de então também não o deixam desqualificado, o Sporting venceria na mesma.

Rúben Amorim

Formou com Frederico Varandas e Hugo Viana o triunvirato que mudou a face do Sporting. De muito longe o treinador que conseguiu imprimir no Sporting uma mudança de mentalidade e o melhor futebol que vi praticar. Contudo, ao abandonar a equipa de forma inesperada e no momento em que o fez, tornou-se num factor de instabilidade que pôs em perigo o mote que lançou a partir do Marquês: voltar a ser BI. Desbaratou por isso os méritos que lhe poderiam ser atribuídos neste BI, aproximando o Sporting do tempo da instabilidade que nos retirava do caminho da vitória.

Hugo Viana

Mudou o padrão no recrutamento quer quando houve pouco dinheiro, quer depois, por via das vitórias que valorizaram os jogadores e puseram o Sporting nas listas de scouters de clubes que pagam melhor. A última época completa foi verdadeiramente notável, jogadores como Gyokeres e Hjulmand são pilares das nossas vitórias. 

Rui Borges

Foi certamente preciso muita coragem para lidar com a ambição de treinar o Sporting naquele preciso momento em que tinha que, em dois dias apenas, receber em casa o principal concorrente ao primeiro lugar. Conquistou o grupo de trabalho que parece ter completamente na mão. A humildade das origens e dos discurso expuseram-no a ataques ad-hominem cheios de pus e cobardia, a quem respondeu com o titulo nacional. Para lá chegar teve que enfrentar a pior onda de lesões que há memória, o que, tendo condicionado sobremaneira as suas opções, influenciou inevitavelmente alguns resultados. Nesse interim manteve sempre uma serenidade a toda a prova. Terá agora, na época que se avizinha, e que terá que preparar e reconfigurar o plantel, a prova do fogo que permitirá confirmar ou afastar algumas dúvidas sobre as suas propostas para o sistema e modelo de jogo capazes de serem vencedores.

Os jogadores

Com Hjulmand à cabeça, aguentaram tudo, até o inimaginável e pouco recomendável de mudanças no comando técnico. São eles o grande sustentáculo do titulo que acabamos de celebrar. Provavelmente melhor grupo, o melhor balneário de que hé memória os tempos mais recentes.

Dados importantes sobre a carreira do Sporting:

mais pontos (82)
mais vitórias (25, =SLB)
menos derrotas (2)
melhor ataque (88)
melhor defesa (27)

Liderou 30 das 34 jornadas da Liga Betclic 2024/25.
Perdeu a liderança por 3 ocasiões e recuperou sempre na jornada seguinte:
13.ª jornada D 2-1 Moreirense (João Pereira)
15.ª jornada E 0-0 Gil Vicente (João Pereira)
28.ª jornada E 1-1 SC Braga (Rui Borges)

terça-feira, 13 de maio de 2025

Modalidades: revista da semana


Esta semana das modalidades começou na quarta-feira quando os leões do voleibol foram ao pavilhão da Luz para o 5º jogo da final da Liga Una Seguros, defrontar o Benfica tendo regressado com uma vitória por 3-1 e o título de Campeão Nacional. Foi uma vitória extremamente merecida resultante de muita confiança no seu valor, depois de nesta final entrarem a perder os dois primeiros jogos e ganharem os três restantes, sendo dois no pavilhão do adversário. Pelos resultados dos parciais percebe-se que foi um jogo equilibrado mas que os leões souberam resolver nos momentos decisivos. Os resultados dos parciais foram de 21-25, 26-24, 25-23 e 25-20. No 1º set começaram melhor os donos da casa que chegaram aos 8-13, obrigando João Coelho a parar o jogo. Os leões ainda recuperaram até aos 18-19, mas os adversários não deixaram mais e o set terminou com a sua vitória. No 2º set começaram melhor os leões que chegaram aos 7-4 e aos 12-9, mas nesta altura deu-se uma reacção dos adversários que chegaram ao empate, empates que se foram mantendo até aos 15 quando novo arranque dos locais deu para chegarem aos 17-20, sendo aí a vez dos leões arrancarem para chegarem aos 21-20 e aos 24-22. Novo empate aos 24 e os leões a conseguirem os dois pontos finais que deram a vitória no set. O 3º set foi equilibrado até aos 12-13 mas sempre com os adversários na frente, e quando eles conseguiram aumentar para 12-15 e 14-18 obrigaram João Coelho a parar o jogo por duas vezes mas os efeitos não foram imediatos e os leões só conseguiram empatar aos 20, mas passando para os 22-21 e 24-22 para ganharem o set. O 4º set foi de um total domínio leonino que passou pelos 11-8 e 17-11. Os adversários ainda reduziram para 21-18, mas mais não conseguiram ganhando os nossos jogadores o set, o jogo e o campeonato. Valencia com 22 pontos, Jan Galabov com 13 e Kelton Tavares com 11 pontos foram os leões que mais pontuaram neste desafio. Temos de salientar o forte apoio que os nossos voleibolistas tiveram vindo da bancada com os lugares que nos foram disponibilizados totalmente cheios de leões que nunca pararam de os incentivar, tendo sido aí o início da enorme recepção que os nossos voleibolistas tiveram no Pavilhão João Rocha para celebrarem mais livremente a conquista do título.

No domingo voltaram os leões do futsal ao PJR para defrontarem o Benfica no jogo da última jornada da fase regular da Liga Placard tendo o resultado final sido um empate que garantiu aos leões finalizarem esta fase no 1º lugar, que lhes garante que na 2ª fase, a fase dos playoff, em caso de ser necessário um jogo de desempate este será em nossa casa. Neste jogo, onde não puderam jogar Zicky e Taynan devido a castigo, o resultado final foi um empate 4-4, com 1-1 ao intervalo. Começou mal o jogo para o nosso lado, pois logo no primeiro minuto os visitantes conseguiram o seu primeiro golo. Seguiu-se um jogo muito intenso, disputado taco-a-taco, com varias tentativas de golo para ambos os lados. E só já com 12 minutos jogados os leões conseguiram empatar graças a um roubo de bola de Wesley que fez um bom passe para Rocha que, com um excelente remate, não perdoou e conseguiu o empate que haveria de ser o resultado ao intervalo. A 2ª parte começou melhor para os leões que logo ao segundo minuto passaram para a frente no marcador graças a um desvio de Wesley, no centro da área, de um lançamento da linha lateral de Merlim. Mas infelizmente segundos depois os adversários conseguiram o seu segundo golo, algo semelhante ao primeiro. Em ambos Henrique defende a bola que fica a saltar dentro da área, e em ambos os jogadores visitantes foram mais lestos a apanhar a bola e remataram sem qualquer possibilidade de Henrique defender. Continuou a ser um jogo muito intenso, com oportunidades para ambas as equipas e com 9 minutos jogados os forasteiros conseguiram fazer o seu terceiro golo num forte disparo de fora. Durou 3 minutos a vantagem adversária porque nessa altura Diogo Santos, recebeu um bom passe de Rocha, e também com um forte remate voltou a empatar o desafio. Tal como após o segundo golo leonino, também após o nosso terceiro golo os visitantes conseguiram imediatamente a seguir voltar a violar a baliza leonina. Desta vez um remate que iria para fora bate em João Matos e ressalta para dentro da baliza, sem que Bernardo Paçó que ainda lhe toca com o pé, conseguisse evitar o golo. Reagiram os leões e a cinco minutos do fim Ruben Freire marca um lançamento de linha lateral, junto à nossa área, com um passe longo para dentro da área adversária onde Rocha, domina a bola com o peito, roda sobre o adversário que o defendia e remata sem qualquer hipótese de defesa para o guarda-redes visitante, restabelecendo o empate. Tentaram os adversários uma pressão para desfazer o empate mas não o estavam a conseguir o que fez o seu treinador pedir um desconto de tempo, a dois minutos do final, para pôr a sua equipa a jogar em 5x4, voltando a pedir outro a 37 segundos do fim, mas ambos sem resultado. A seis segundos do fim foi mostrado um segundo cartão amarelo, e o consequente vermelho a Merlim, que estava no banco e não percebemos qual a razão. Segundo o site da FPF a fase dos playoffs começa já na sexta-feira 16 indo os leões defrontar o Ferreira do Zêzere, que ficou em 8º lugar nesta 1ª fase, e estando já marcado o 2º jogo da eliminatória para terça-feira 20 no PJR. 

Os leões do basquetebol receberam no sábado no PJR, no 1º jogo dos quartos-de-final dos playoffs da Liga Betclic, o Galitos do Barreiro, 6º classificado da fase regular da prova, tendo vencido por 90-79, com 50-35 ao intervalo. Foi um jogo em que o 1º quarto nos correu muito bem pois começámos com 12-3, passando para 15-5 e 23-6 acabando o quarto com 32-12, muito graças aos seis triplos que se conseguiram neste período. No 2º quarto os leões começaram mal permitindo que os barreirenses chegassem aos 38-30, e ainda mantivessem semelhantes diferenças até aos 45-35, para os leões passarem a defender melhor e conseguirem levar para o intervalo uma diferença de quinze pontos, sendo o parcial do quarto de 18-23. No 3º quarto os leões começaram melhor voltando aos vinte pontos de distanciamento com 57-37, mantendo-se a diferença pontual entre quinze e vinte pontos passando o marcador por 60-43, 65-49 e 75-54, terminando o quarto com o parcial de 25-21. No 4º quarto os leões tiveram um mau começo com um início de quarto de 8-19, chegando os visitantes a oito pontos de diferença pondo o resultado em 83-75, obrigando Luís Magalhães a pedir um desconto de tempo. Depois até ao final os leões conseguiram sete pontos contra quatro dos visitantes, dando um parcial de 15-23 neste quarto. Tim Guers com 29 pontos e 50% em lançamentos de 3 pontos, Diogo Ventura com 20 pontos e, também, 50% em lançamentos de 3 pontos e Nick Ward com 16 pontos e 10 ressaltos foram os leões que mais se distinguiram neste jogo. Voltam estas equipas a defrontarem-se na quinta-feira 15 no Barreiro para o 2º jogo dos playoffs finais da Liga Betclic.

 No sábado as leoas do basquetebol receberam no PJR a equipa eborense do GDR André de Resende para o 2º jogo do playoff da fase final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão tendo vencido por 75-46, com 43-25 ao intervalo. Foi um jogo sempre controlado pelas leoas como mostram os parciais dos quartos de 25-18, 18-7, 20-12 e 12-9. Luana Serranho com 15 pontos e Sienna Durr com 14 foram as principais marcadoras leoninas neste desafio.

Como as leoas do basquetebol tinham perdido em Évora o 1º jogo do playoff da fase final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão foi necessário o 3º jogo para desempate, que se disputou no domingo no Multidesportivo, e que as leoas voltaram a vencer, desta vez por 95-65, com 54-30 ao intervalo. Foi novamente um jogo totalmente controlado pelas leoas com os seguintes parciais de 25-16, 29-14, 20-18 e 21-17 e onde Hannah Pratt com 31 pontos e Luana Serranho e Emilia Ferreira ambas com 14 foram as leoas que mais marcaram neste jogo. Com esta vitória ficaram as leoas apuradas para disputarem a final do campeonato onde terão como adversárias a equipa do Sporting Clube Coimbrões, indo até Gaia no próximo sábado 17 para o 1º jogo da final.

Autor:8

domingo, 11 de maio de 2025

A um degrau do Olimpo


Já haverá poucas pessoas vivas e que se recordem da última vez que o Sporting alcança a conquista de um bi-campeonato. Estamos assim a apenas um degrau de subir ao Olimpo dos privilegiados que nos meados dos anos 50 do século passado assistiram ao período hegemónico do Sporting no futebol nacional. Esta pode ser por isso a década que assinala o regresso do Sporting à posição dominante, uma vez que, caso consiga vencer o Vitória na última jornada da Liga 24/25 o clube conquistará três titulos em cinco possíveis, deixando apenas um título para cada um dos rivais. Mas essas são contas que se farão apenas daqui a uma longa e interminável semana de anseios e cálculos. 

Como se prova pelo desfecho do dérby passado, o resultado e a forma como foi alcançada a vitória ante o Gil Vicente pode vir a ser o jogo determinante para a  possível conquista do campeonato. Foi esse resultado arrancado a ferros que permitiu que o Sporting chegasse ao dérby a poder jogar com dois resultados possíveis. O que, como acabou por se verificar, permitiram ao Sporting anular a vantagem estratégica que o rival teria caso o Sporting tivesse que ir obrigatoriamente à procura da vitória.

Se se atender apenas ao que diz respeito ao domínio, o empate é o resultado certo que sai de duas partes distintas. Na primeira em o Sporting está melhor na primeira e, entre o consentimento e a imposição pela maior força do rival, o SLB domina na segunda. Em cada uma dessas partes houve oportunidades para qualquer um dos clubes poder sair vencedor. Mas, atendendo à cronologia dos eventos, o Sporting poderia ter fechado o campeonato quase "sem necessidade de jogar" já sequer o segundo tempo e por isso de estar ainda dependente de realizar mais três pontos.

Para tal teve que contar mais uma vez com a indisfarçável alergia de João Pinheiro ao Sporting. Volta-se a colocar a questão do artigo anterior: porque lhe foi incumbida a missão de arbitrar, como se ele fosse um caso único de excepcional qualidade no seio de arbitragem, quando esta é marcada sobretudo por um nível médio de mediocridade, do que qual ninguém se destaca? Essa não é apenas a impressão geral dos adeptos, mas também de quem superintende internacionalmente a classe. Isso constatasse quando ou não nomeia nenhum árbitro nacional ou, quando o faz, não lhe permite mais do que uns apitos em jogos de importância relativa.

O nosso inefável amigo Pinheiro esteve muito mal tecnicamente, quando não assinala o penalty claro sobre Pote e depois, seguindo precisamente o critério oposto no que à gestão dos contactos diz respeito, anula o golo, que seria o segundo, a Pote, por pretensa falta de Gyokeres. A intervenção do árbitro, tal como a falta de intervenção do VAR, alteraram o curso do resultado. Na jogada do golo que permite o empate ignora uma falta clara sobre Trincão. Como não têm personalidade e o jeito é pouco e a vergonha ainda menor, os árbitros sentem-se autorizados a entrar no jogo de compensações, querendo desempenhar simultaneamente o papel de deus e do diabo. Só assim se percebe que o lance de Debast sobre Otamendi não tenha merecido punição ou análise VAR, isto sem esquecer o imprescindível: o defesa argentino já devia estar a tomar banho há muito tempo e a sua equipa reduzida a dez jogadores.

Foi esta sucessão de casos que nos levaram a uma segunda parte onde o Sporting não esteve nada bem, arriscando em demasia na forma como desceu as linhas, tal como em muitos jogos anteriores, onde perdeu pontos que agora já o consagrariam campeão. Dragão, Guimarães e o mais recente jogo com o Braga, jogos esses em que Rui Borges, por razões diversas, não esteve feliz. Ou porque não mexeu, ou porque mexeu tarde ou porque não obteve a resposta desejada de quem entrou. 

Ontem foi clara a perda do meio-campo, o controlo da bola, da largura, o discernimento e sobretudo a capacidade de pressionar, como havia feito nos primeiros quarenta e cinco minutos após a saída de Debast. Morita esteve pouco feliz - no lance do golo podia ter feito muito mais - quando Pote já não estava em campo praticamente desde o golo anulado. A saída de Debast foi ainda mais penalizadora quando se sabe que tirando o próprio e o nosso enorme capitão, que tanta falta vai fazer no jogo derradeiro, o poder de choque é muito reduzido, deixando a nossa linha média numa versão light, num jogo de pesos-pesados.

O jogo acabaria por chegar o fim, deixando-nos a um jogo apenas de nos sagrarmos bicampeões. Será provavelmente o jogo mais longo e difícil do ano. Nada está ainda ganho, até que o último apito soe e essa terá que ser  a disposição mental da equipa. A nós, adeptos, tendo também isso presente, cabe-nos continuar lado a lado, até ao fim. Como dizia o nosso treinador, algo de muito bom nos está reservado.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

E do conclave saiu o Padre Pinheiro


Para o jogo decisivo da Liga 24/2025 o conclave do Conselho de Arbitragem da FPF pegou de gancho o padre Pinheiro, mais conhecido por Mostovoi em "certos círculos" e intermediado pela - imagine-se! - Eva Mendes. Porque tem hoje um jogo em Londres, o coitado mal vai ter tempo para tomar banho e apanhar o avião para Lisboa, onde sábado terá que apitar o dérby. 

A folha de serviços de João Pinheiro com o Sporting é sobejamente extensa e conhecida de todos, entre os quais se destacam os 3 penaltys no mesmo jogo, a expulsão de Coates num clássico sem que tenha cometido nenhuma falta no tempo em que teve em campo, ou o mais recente inclinar do campo no último clássico no dragão. 

Assim, esta  nomeação não apenas tresanda a encomenda como desqualifica a generalidade dos elementos da classe que aqui no burgo têm a semana livre. Não é preciso lembrar que um árbitro corre em média 10 a 13 quilómetros por jogo, acima portanto de muitos jogadores para os quais a medicina desportiva recomenda pelo menos 72 horas de descanso. 

Que serviço terá sido encomendado de forma tão personalizada na figura de João Pinheiro, um árbitro cuja coragem comprovadamente sucumbe nos cenários mais turbulentos como são os dérbys e clássicos, é a pergunta que obviamente anda na cabeça de toda a gente.

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Modalidades: revista da semana


Esta semana temos de começar por salientar a conquista na quinta-feira, e pela 5ª vez no nosso historial, da Taça de Portugal de hóquei patins, em Famalicão onde na Final vencemos a Oliveirense por 6-3, após prolongamento, quando no final do tempo regulamentar havia um empate 3-3. Foi um jogo onde não podiam ter começado melhor os leões porque logo com 30 segundos jogados Toni Pérez conseguiu abrir o marcador. Como era previsível foi um jogo muito intenso e aberto seguindo-se várias oportunidades para ambas as equipas onde os guarda-redes foram brilhando, mas com 16 minutos jogados a Oliveirense conseguiu o seu primeiro golo, para 4 minutos depois conseguir virar o resultado fazendo o 1-2. Mas a três minutos e meio do intervalo Nolito conseguiu o empate com um remate forte de longe, fazendo o 2-2 ao intervalo. Na 2ª parte começaram melhor os oliveirenses que com um golo logo aos 2 minutos e meio obrigaram os leões a jogar para conseguirem golos tentando dar a volta no marcador. E com várias oportunidades para ambos os lados, mais para o lado leonino, apenas a sete minutos do final conseguiu Toni Pérez desviar, à boca da baliza, um potente remate de Rafa Bessa fazendo o empate que havia de ser o resultado final no tempo regulamentar. No prolongamento continuou a ser um jogo muito disputado e foi quando já só faltavam menos de dois minutos para o fim da 1ª parte que Verona arrancou um bom remate que fez o desempate pondo o marcador em 4-3, para a 7 segundos do intervalo Facundo Bridge finalizar um bom passe de Nolito pondo o marcador a marcar 5-3. Na 2ª parte do prolongamento com menos de dois minutos jogados é assinalada a 10ª falta dos leões, mas no respectivo livre directo Girão esteve ao seu nível e defendeu. A um minuto do final é mostrado um cartão azul a um adversário, mas na transformação Nolito não conseguiu bater Xano Edo, que se fala que na próxima época virá para o nosso clube. Mas a seis segundos do fim do prolongamento, com os adversários a jogar em inferioridade numérica, João Souto recebeu uma bola em frente da baliza oliveirense e numa brilhante habilidade fez o nosso sexto golo. Esta conquista dá-nos o único título que faltava ao hóquei leonino desde o regresso da modalidade em 2010, depois da ausência durante 15 anos, devido a um célebre e triste referendo.

 O apuramento para esta final tinha sido alcançado na véspera no jogo das meias-finais, também em Famalicão, quando defrontámos e derrotamos o Benfica por 4-2, com 1-1 ao intervalo. Foi um jogo que começou muito calculista por ambas as equipas, de tal modo que com 14 minutos de jogo Edo Bosch pede um desconto de tempo, que teve algumas melhorias porque minuto e meio depois Roc Pujadas, abriu o activo terminando um excelente contra ataque iniciado por Henrique Magalhães. Queriam tanto os treinadores controlar o jogo que Edo Bosch voltou a pedir novo desconto de tempo aos 18 minutos e o treinador adversário também pediu dois aos 20 e aos 23 minutos, em que obteve resultados pois 25 segundos depois do seu segundo desconto de tempo a sua equipa consegue empatar, resultado com que se chegou ao intervalo. Começou mal a 2ª parte para os leões que com 15 segundos jogados sofrem um penalti que Girão defende, mas na recarga os adversários fazem 1-2. Não ficou satisfeito Edo Bosch e logo aos 3 minutos pede um desconto de tempo, mas só aos 10 minutos de jogo a nossa equipa consegue o empate através de Toni Pérez, com um dos seus hábeis desvios à boca da baliza, desta vez a finalizar um remate de Facundo Bridge. Dois minutos e meio depois numa confusão na área benfiquista, Toni Pérez é atingido na cabeça pelo stick de um adversário, de tal modo que ficou a sangrar abundantemente. Pensamos que foi um acto involuntário do adversário, mas os árbitros foram ver na gravação, e a lei é perfeitamente clara nestas situações. Se houver sangue na consequência do lance terá de ser mostrado um cartão vermelho e o respectivo penalti. E assim foi e no penalti Verona não perdoou e fez o 3-2. Os adversários a perder começaram a forçar o ataque e a nossa equipa num minuto fez 3 faltas, cuja sequência já ia em seis, obrigando Edo Bosch a pedir novo desconto de tempo quando faltavam 10 minutos para o final da partida. Com alguns resultados, pois dois minutos depois Nolito recupera a bola num ataque adversário e sozinho perante o guarda-redes adversário não falha e faz o 4-2. Nos 8 minutos finais não houve alteração no marcador, apesar do treinador adversário ter pedido por duas vezes desconto de tempo. E assim ficamos apurados para a Final que se realizou no dia seguinte. 

Os leões do hóquei voltaram no domingo ao PJR para defrontar o Murches na 26ª, e última jornada do Campeonato Placard tendo vencido por 7-2, com 4-1 ao intervalo. Foi um jogo de consagração com a equipa leonina a entrar em campo com a Taça conquistada em Famalicão e aproveitando a circunstância de Girão não ir jogar devido à expulsão no Porto, na jornada anterior do Campeonato Placard, homenageá-lo pelos mais de 400 jogos a defender a baliza leonina. Foi um jogo com pouca história pois logo no 1º minuto João Souto fez o 1-0, para 4 minutos depois Verona fazer o 2-0. Continuaram os leões a dominar o jogo e aos 13 minutos Toni Pérez fez o terceiro golo, fazendo mais tarde João Souto o seu segundo golo, quarto leonino, conseguindo ainda os visitantes fazer um golo antes de se chegar ao intervalo. Começou a 2ª parte em elevado ritmo pois logo no primeiro minuto Henrique Magalhães fez o 5-1, e no terceiro minuto foram marcados os últimos 3 golos do desafio. Primeiro Magalhães bisou, depois em consequência de um cartão azul mostrado a Verona o Murches fez o seu segundo golo, para Nolito responder colocando o marcador nos 7-2 finais. Até ao final não houve mais golos apesar de um cartão azul a Roc Pujadas ter garantido um livre directo ao Murches, e do Sporting ter desperdiçado um livre directo por Roc e um penalti por Bessa. Ainda na 2ª parte temos de falar da estreia do jovem guarda-redes Lourenço Soares, que ainda teve oportunidade de algumas boas defesas, não sofrendo qualquer golo durante os minutos que esteve na pista. Terminada a fase regular do Campeonato Placard, teremos os playoffs onde nos quartos-de-final defrontaremos a AD Sanjoanense, sétima classificada da Fase Regular, no sábado 17 no PJR.

Os leões do andebol receberam na quarta-feira no PJR o HBC Nantes no jogo relativo à 2ª mão dos quartos-de-final da EHF Champions League, não conseguindo virar a eliminatória a nosso favor tendo perdido por 30-32, com 15-16 ao intervalo. Foi um jogo sempre muito equilibrado, onde na 1ª parte a maior vantagem de golos entre as equipas apenas por três vezes chegou aos 2 golos. Aos 1-3 e aos 13-15 e 14-16. Começaram bem os leões na 2ª parte conseguindo virar o resultado para 18-16, vantagem que se foi mantendo até aos 21-19, quando os franceses começaram a recuperar chegando ao empate aos 23, e com 15 minutos jogados passaram para a frente aos 23-24, obrigando Ricardo Costa a pedir um desconto de tempo, mas com pouco resultado pois nos cinco minutos seguintes os leões apenas conseguiram um golo contra três dos visitantes e a 10 minutos do fim perdíamos por 24-27. Não houve grandes alterações continuando o Nantes na frente chegando aos 26-30, fazendo Ricardo Costa pedir novo desconto de tempo, e desta vez com algum resultado pois os leões conseguiram três golos seguidos pondo o resultado na diferença mínima 29-30, mas mais não conseguiram pois os visitantes fizeram o 29-31, tendo o jogo terminado com mais um golo para cada lado. Os irmãos Costa foram os melhores marcadores leoninos neste jogo, tendo Martim obtido 8 golos e Kiko 6. Apesar da derrota e da eliminação não podemos deixar de elogiar o extraordinário comportamento da nossa equipa na EHF Champions League. É justo referir também o apoio que os adeptos deram, enchendo o pavilhão e nunca se calando com os incentivos à equipa.

 Voltaram os leões do andebol a terem de jogar no sábado indo ao Pavilhão da Luz disputar o jogo relativo à 4ª jornada da Fase Final, primeira da 2ª volta, do Campeonato Placard de onde regressaram com uma brilhante vitória por 37-29, com 17-16 ao intervalo. Foi um jogo que teve uma 1ª parte muito equilibrada, sempre com sucessão de golo-empate-golo-empate, com os visitados na frente até aos 7-7 mas a partir dos 8-8, aos 10 minutos, com a nossa equipa na frente. Foi assim até aos 12-12, quando os leões conseguiram dois golos seguidos passando para 14-12, mas aos 16-14 foi a vez dos adversários também conseguirem dois golos seguidos, empatando a 16, tendo a nossa equipa ainda conseguido um golo antes do intervalo. Mas a 2ª parte foi totalmente diferente. Conseguiram os donos do pavilhão empatar com o primeiro golo deste período, mas os leões responderam com oito golos contra apenas um dos adversários, pondo o resultado em 25-18 aos 9 minutos de jogo. O treinador adversário foi obrigado a pedir o seu segundo desconto de tempo nesta parte, pois aos 4 minutos, com o marcador nos 21-17, já tinha pedido um. Sentiram os leões o jogo controlado e a vitória praticamente garantida, e tiveram um ligeiro abrandamento que proporcionou uma aproximação no marcador dos locais até aos 28-24, o que fez Ricardo Costa pedir um desconto de tempo, pondo os nossos jogadores mais activos que imediatamente puseram o marcador em 30-24, seguindo-se um alargamento enorme da diferença que atingiu 9 golos aos 36-27, acabando por ainda sofrer dois golos terminando o jogo com oito golos de diferença no marcador. Salvador com 9 golos e Orri Porkelsson com 8 foram os melhores marcadores leoninos neste desafio, mas Mohamed Aly com um punhado de extraordinárias defesas, que valeram muitos golos defendidos, também tem de ser elogiado neste resumo. Esta foi uma vitória muito importante pois neste momento estamos na liderança do campeonato, e uma vitória em um dos dois jogos que faltam, que são no Funchal com o Marítimo, e no PJR com o Porto dar-nos-á a vitória no Campeonato.

Os leões do voleibol foram na quarta-feira ao pavilhão da Luz para o 3º jogo da final da Liga Una Seguros, defrontar o Benfica tendo regressado com uma vitória por 3-1, com os parciais de 26-24, 25-22, 23-25 e 25-22. Ao contrário do que os donos da casa pensavam, que seria a sua vitória, com a sua consagração como campeões, os nossos jogadores fizeram uma boa exibição desiludindo os adeptos locais. O 1º set foi equilibrado até aos 10-10, quando os donos da casa saltaram para 11-14, obrigando João Coelho a pedir um time out. Reagiram os leões que foram recuperando, chegando ao empate aos 18-18, empates que se foram repetindo até aos 24-24, quando os leões conseguiram dois pontos seguidos ganhando o set. No 2º set, apesar de equilibrado, foram sempre os leões que estiveram na frente do marcador que passou por 6-3, 13-8, 16-10 e 20-16 terminando em 25-22. O 3º set foi equilibrado até aos 10, quando os nossos adversários conseguiram 10-13 mas os nossos jogadores chegaram ao empate aos 17-17, e chegando na frente aos 23-22 consentiram que os locais fizessem 3 pontos seguidos e perdemos o set. No 4º set a nossa equipa começou bem, chegando aos 7-4, mas os adversários reagiram passando para a frente com 7-9, responderam os leões que conseguiram empatar aos 13 e passaram para a frente conseguindo 18-15. A partir daqui os visitados conseguiram empatar aos 20, os leões passaram para 22-20 e mantiveram a vantagem até ao fim do set, ganhando o desafio. Valencia com 25 pontos, Jan Galabov com 13 e Kelton Tavares e Martin Licek ambos com 10 pontos foram os leões que mais pontuaram neste desafio. 

Voltaram estas equipas a jogar no sábado, desta vez no PJR, para se defrontar no 4º jogo desta Final, que tal como o anterior podia ser definitivo, mas onde mais uma vez os leões do voleibol mostraram a sua qualidade vencendo o Benfica por 3-0, com os parciais de 25-20, 25-19 e 25-23 adiando a definição do campeão para o 5º jogo desta final. No 1º set começaram muito bem os leões que chegaram aos 8-5 e 12-8 obrigando o treinador visitante a pedir um time out, mas que pouco resultou porque os leões saltaram para 16-10 e 22-15. Reagiram os adversários até aos 22-18 quando por sua vez foi João Coelho quem pediu um desconto de tempo e a nossa equipa chegou aos 24-18 para vencer o set. O 2º set foi equilibrado até aos 11, altura em que os leões fizeram quatro pontos seguidos pondo o marcador em 15-11, obrigando o treinador visitante a parar o jogo, mas sem conseguir parar o ascendente leonino que passou para 19-13 e 21-15 mantendo-se esta vantagem até ao final do set. O 3º set começou com uma vantagem visitante que chegou aos 2-4, mas rapidamente conseguimos recuperar chegando ao empate aos 5, seguindo-se empates até aos 10 e aos 14. A seguir fizeram os leões três pontos seguidos, e aumentaram para 20-16 e 22-18, recuperando o adversário alguma diferença, mas sem conseguir impedir a vitória leonina no set e no jogo. Valencia com 17 pontos, Kelton Tavares com 11 e Jan Galabov com 10 voltaram a ser os melhores pontuadores da nossa equipa. E o jogo que irá decidir o campeão será na quarta-feira 7 no Pavilhão da Luz. Não será fácil, mas confiemos.

 As leoas do voleibol voltaram na quinta-feira ao PJR para receberem o FC Porto no 3º jogo, a “negra”, da discussão dos 3º e 4º lugares do play-off da Liga Solverde, tendo perdido por 1-3, com os parciais de 25-23, 20-25, 25-20, 19-25 e 9-15 terminando assim no 4º lugar final da prova. Leslie Tagle com 15 pontos, Vanessa Paquete com 14 e Amanda Cavalcanti com 13 foram as melhores anotadoras leoninas neste jogo.

Os leões do futsal foram até Le Mans, onde se disputou a Final Four da UEFA Futsal Champions League, tendo defrontado na sexta-feira o Palma Futsal, campeão europeu em título, sendo derrotados por 0-3, com 0-0 ao intervalo. É um resultado que não traduz o que se passou em campo. Foi um jogo muito disputado onde a superioridade leonina, especialmente na 1ª parte, nunca conseguiu bater a forte defensiva dos adversários, muito graças à grande exibição do seu guarda-redes. Na 2ª parte aos 7 minutos e meio depois de uma defesa Bernardo Paçó coloca a bola num colega na lateral direita e este passa para o centro da área onde Tomás Paçó a pretende aliviar mas um adversário mete o pé, saindo uma bola prensada que ressalta para dentro da nossa baliza, não tendo Bernardo qualquer hipótese de a defender. Continuaram os leões a dominar o jogo mas sem conseguirem obter qualquer golo, até que a 3 minutos do fim Nuno Dias arriscou pondo Merlim a jogar como guarda-redes avançado. Não obtiveram os leões quaisquer benefícios, antes pelo contrário pois a 2 minutos do fim um mau passe leonino, fez com que um palmense o interceptasse atirando a bola para a nossa baliza deserta fazendo o 0-2, e tirando quase todas as possibilidades da nossa equipa recuperar. E para terminar a 4 segundos do fim, o guarda-redes adversário após defender mais um remate dispara directamente para dentro da nossa baliza deserta, fazendo o resultado final. Aceitando a vitória dos espanhóis, temos de considerar os números finais como altamente exagerados.

 No domingo para a disputa dos 3º e 4º lugares na UEFA Futsal Champions League os leões do futsal defrontaram o FS Cartagena tendo sido derrotados por 1-3 na marcação de penaltis, após 2-2 no fim do tempo regulamentar e com 2-1 ao intervalo. Foi um jogo em que não fomos felizes, mas também algo incompetentes. Um jogo equilibrado onde as defesas se foram superiorizando aos ataques, mas com 8 minutos jogados num lançamento da linha lateral Merlim coloca a bola no lado oposto do campo de onde Tomás Paçó faz um excelente remate que põe 1-0 no marcador. Mas a 5 minutos do intervalo os árbitros assinalam penalti favorecendo os adversários assinalando um agarrão de Taynan com um adversário que também o agarrava. Com o penalti chegou o Cartagena ao empate. Quinze segundos depois foi assinalada a quinta falta aos leões, mas os espanhóis não conseguiram converter o respectivo livre directo. A 4 minutos do intervalo foi a vez de ser assinalada a quinta falta do Cartagena e na conversão do respectivo livre directo Sokolov fez o resultado com que se chegou ao intervalo. Continuou a ser um jogo muito disputado e a 9 minutos do fim já tinham sido averbadas cinco faltas aos leões. E a seis minutos do fim conseguem os espanhóis o empate numa boa jogada colectiva. Apesar dos maus resultados no jogo anterior voltou Nuno Dias a apostar no 5x4 nos últimos 3 minutos, mas desta vez não teve qualquer influência no resultado, chegando ao fim o jogo empatado, levando a decisão para os penaltis. A nossa foi a primeira equipa a marcar, começando Taynan que permitiu a defesa do guarda-redes. Os adversários converteram o seu primeiro, voltando os leões a falhar o segundo, desta vez porque Wesley acertou na trave. Voltaram os espanhóis a converter o seu segundo e Tomás Paçó também converteu o nosso terceiro penalti assim como os homens do Cartagena o seu. A quarta tentativa leonina foi de Diogo Santos que permitiu a defesa do guarda-redes, terminando assim o jogo com 1-3 nos penaltis. No domingo 11 voltarão os leões do futsal ao PJR para defrontarem o Benfica no jogo da 22ª, e última, jornada da Liga Placard.

Na quinta-feira a nossa equipa de basquetebol defrontou, em Gondomar, nos quartos-de-final da Taça Hugo dos Santos a Oliveirense, que tinha defrontado em sua casa no sábado anterior, tendo sido derrotada por 64-92, com 28-41 ao intervalo. Muito temos a dizer deste resultado, especialmente depois de no jogo anterior termos derrotado estes adversários por 11 pontos, num jogo em que chegámos a estar a ganhar por mais de 20 pontos. Como mostram os resultados parciais dos quartos (17-26, 11-15, 17-29 e 19-22) o jogo foi sempre dominado pela Oliveirense, onde a nossa equipa nunca se conseguiu impor, abusando mesmo, muito, das iniciativas individuais, especialmente de Cat Barber, que jogou cerca de 32 minutos, e apesar de ser o nosso melhor marcador com 24 pontos, teve percentagens fraquíssimas nos lançamentos de 3 pontos, com 5 convertidos em 13 tentados, e em lances livres com 5 marcados de 11 à sua disposição. Falamos de Cat como exemplo, pois os restantes jogadores não estiveram melhor. A equipa teve à sua disposição 33 lances livres e apenas converteu 14 (42%), em lançamentos de 2 pontos tentou 30 e apenas transformou 16 (53%), e de lançamentos de 3 pontos conseguiu converter 6 em 23 tentados, o que diz que tirando os 5 em 13 de Cat os restantes companheiros apenas converteram 1 em 10!!! Foi um dia de desacerto total, pois além do aspecto da percentagem de lançamentos falhados temos de assinalar os 24 turnovers feitos. Enfim um dia para esquecer. Como curiosidade nos nossos adversários estavam 3 jogadores que ainda recentemente eram jogadores do Sporting, e foram dispensados, que são Litos Cardoso, que obteve 12 pontos neste jogo, João Fernandes e Diogo Araújo ambos a conseguirem 11 pontos. O próximo jogo desta equipa será no sábado 10 no PJR para receberem o Galitos do Barreiro no 1º jogo dos quartos-de-final dos playoffs finais da Liga Betclic.

No domingo as leoas do basquetebol foram até Évora, para, no 1º jogo do playoff da fase final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, defrontarem o GDR André de Resende, e regressaram com uma derrota por 65-67, com 43-28 ao intervalo. Foi um jogo que começou relativamente fácil mas que se complicou muito na 2ª parte, como comprovam os parciais dos quartos, que foram 18-15, 25-13, 17-21 e 5-18. Cláudia Almeida com 13 pontos e 10 ressaltos foi a melhor leoa neste jogo, onde também se distinguiram Sienna Durr também com 13 pontos e Hannah Pratt com 12. No sábado 10 no PJR as leoas recebem a equipa eborense e estão obrigadas a ganhar, para terem direito ao jogo de desempate, que, se tal acontecer, será no domingo 11 também no PJR.

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Quando já ninguém esperava aconteceu Quaresma já depois da Páscoa


O Sporting arrancou a ferros uma vitória crucial para chegar ao título. Se é verdade que jogamos pouco e quase sempre mal também é verdade que os jogadores nunca desistiram, fazendo jus ao mote dado por Rui Borges quando assumiu o comando técnico da equipa: 

Quando faltar inspiração que não falte atitude! 

O golo de Quaresma resgatou os três pontos que nos fazem ir ao jogo decisivo jogando com dois resultados possíveis (empate e vitória) o que pode ser decisivo do ponto de vista estratégico para a abordagem ao jogo. A equipa de Lage jogaria demasiado confortável se o Sporting tivesse que assumir a necessidade de ganhar.

Para a história deste jogo fica a atitude inqualificável de alguns jogadores do Gil Vicente, que tudo fizeram para afastar Gyokeres e Hjulmand do dérby. Quando o nosso capitão se vê obrigado a sair do relvado directamente para o balneário, não podendo festejar na sua própria casa uma vitoria que se tornou épica pela necessidade e forma como foi conseguida isso diz tudo do que são os subterrâneos do nosso futebol. E, por muito que queiramos, é preciso ser muito ingénuo para pensar na auto-regeneração do futebol nacional.

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