Terminou a nossa ronda italiana nesta fase de grupos da Liga dos Campeões com um sabor a pouco, mais uma vez com a sensação de quase. Faltou muito pouco, muito pouco mesmo para podermos ter feito quatro pontos em vez de apenas um com o campeão italiano.
Diga-se com justiça que, apesar dos resultados não terem sido os esperados, o Sporting esteve quase sempre muito bem e isso é ainda mais válido em relação à primeira parte deste último jogo, que poderia ser considerada quase perfeita. Jogar assim com o actual campeão italiano, e vice-campeão europeu deve ser realçado e motivo de orgulho, tamanha é a diferença de argumentos de ambos os clubes. E acima de tudo um motivo de esperança, porque a possibilidade de conseguirmos juntar resultados a exibições parece ser possível, assim saibamos manter o actual nível.
Nesse primeiros quarenta e cinco minutos foi notável a forma como Sporting controlou ou até por momentos conseguiu manietar as peças importantes da armada juventina. Fazer isso a Pianic, Dybala, Higuain, Khedira, Mandzukic, etc, não é para qualquer um. Obviamente que isto tem custos e paga-se em desgaste fisico e psicológico, o que sentiu nos momentos finais do jogo. Estes factores, associados à qualidade dos jogadores adversários ajudam a explicar o empate conseguido quando se esperava ansiosamente pelo apito final.
Talvez demasiado ansiosamente, porque com um pouco mais de discernimento e frieza tivéssemos conseguido esticar um pouco mais aqueles minutos finais com a nossa baliza por desfeitear. Ficamos a pensar, à semelhança da história do ovo e da galinha, o que teve maior grau de responsabilidade no desfecho final, se o cansaço se a pressão em parte consentida, em parte inevitável, da equipa italiana. Sem conseguir ter a bola muito tempo nos pés o desconforto da equipa e o consequente desgaste eram evidentes.
Ainda assim registo para dois momentos em que a história deste jogo poderia ter tido um final diferente e mais feliz: quando a bola passou por cima do pé de Dost ou quando o pé esquerdo de Bruno César, o homem dos golos às grandes equipas, podia ter estado melhor calibrado na direcção.
Tendo realizado uma boa exibição colectiva parecem-me inteiramente merecidos os destaques ao jogo de Patrício, Ristowski (grande exibição, confirmando as indicações já dadas) e Battaglia no tempo todo e Gélson e Bruno Fernandes enquanto duraram as pilhas.
Registo final para mais uma grande noite em Alvalade, grande ambiente nas bancadas porque, dê por onde der, aconteça o que acontecer, nós acreditamos e "estamos sempre convosco".
O danoninho esta' a ficar mais pequeno de engolir. Desta vez ja' foi so' meio.
ResponderEliminarSpoorrtting!
Caro Leão de Alvalade,
ResponderEliminarUsando uma velha máxima que costuma ser aplicada ao nosso clube "Jogámos como nunca e perdemos como sempre", referente ao que sucede nestes jogos europeus, desta vez podemos usar o "Jogámos como nunca, empatámos como de vez em quando". Já é um avanço como referiu o caro M. em epígrafe, mas o importante mesmo é não falhar no campeonato já que o Porto mesmo c/ lesões que teve ontem e um plantel diminuto comparando por exemplo c/ os tempos de Lopetegui parece-me um conjunto muito forte e dificílimo de bater. Logo não podemos perder pontos nos nossos jogos, claro.
Cumprimentos,
Aracaçu
Para já era importante durar 90'. E um treinador sem prioridades. Como o Porto, com um plantel mais curto em ano de desinvestimento.
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