Olivais e Moscavide 1 - Sporting 3: Não houve génios, só Geny

A deslocação à Amadora, terreno emprestado ao Olivais e Moscavide para melhor poder acomodar os expectadores de ambas as equipas, começou com alguma surpresa e até perplexidade pela vantagem madrugadora da equipa da casa, Há que reconhecer que, pela coragem com que abordaram o jogo mereceram a alegria de festejar o golo obtido de penalty.

Do nosso lado a equipa pareceu acusar o toque e respondeu com pouco esclarecimento nas decisões até chegar Edwards ao jogo e tirar da cartola mais um vistoso coelho, acabando por concretizar em golo o penalty de que se havia socorrido o defesa para o travar, quando a baliza já parecia abrir-se diante de si. 

As alterações de Amorim foram muitas, entrando jogadores que têm poucos minutos de utilização, como Israel, Neto, Fresneda e Essugo e os regressos de lesão de St. Juste e Trincão. Mas a grande surpresa foi a invenção de Pote a ala esquerdo. Tudo somado, pouco ou nada ajudou a emprestar à equipa desenvoltura colectiva para resolver logo aí o jogo.

A segunda parte foi esclarecedora relativamente à qualidade do adversário e que é muito difícil encontrar a inspiração necessária para encarar estes jogos com equipas de escalões inferiores. Havia que, pelo menos, obter o mínimo indispensável para estar presente no sorteio da próxima eliminatória, e isso foi conseguido muito por mérito de Geny Catamo pelo que jogou, marcando e oferecendo o terceiro a Bragança.

Não foi bonito, mas jogos da Taça de Portugal são férteis nestas surpresas. Não é preciso lembrar que a do ano passado, ante ao Varzim foi bem mais amarga. Estamos na eliminatória seguinte e, julgo que não é preciso lembrar, continuamos em primeiro.