Sporting 1 - Atalanta 2: demoramos muito a chegar de Faro
Foi traumático a atropelo de que fomos vitimas na primeira parte do jogo. A equipa nunca conseguiu encontrar o espaço nem o momento para pressionar os italianos e, das poucas vezes que conseguia ter bola, precipitava-se e entregava a bola ao adversário. Paulatinamente os italianos foram crescendo enquanto nós resvalávamos até ao fosso que o 0-2 criou. É impossível não ter lembrado hoje durante os primeiros quarenta e cinco minutos os jogos com o Ajax e Manchester City.
Ficou a impressão de surpresa total por parte da equipa e de Rúben Amorim que, do banco, a tudo assistiu impotente. Chegou a ser embaraçoso, perto da humilhação, a forma como os italianos passearam pelas avenidas de Alvalade. Pareceu que equipa ainda andava perdida no regresso de Faro, tardando em aterrar em Alvalade.
A segunda parte ajudou a perceber que afinal nem nós éramos tão maus nem os italianos o colosso que nos desbaratou inicialmente. Ainda assim fomos incapazes de chegar à igualdade por não usarmos da mesma eficácia com que os italianos nos feriram duplamente. Essa diferença, entre ser ou não ser eficaz, é que estabeleceu as distâncias entre as equipas e pode pesar mais tarde na decisão entre quem passa em primeiro e, dessa forma, evitar uma eliminatória para poder prosseguir na competição.
A entrada de Edwards e Catamo e a reorganização das nossas peças ajudaram a entrar em campo de cara lavada. Mas a presença de Coates foi talvez o ponto mais importante, ajudando a acalmar a "pequenada" que tinha andado perdida em campo. Se nos lembrarmos do que aconteceu em Faro dias antes, podemos ser levados a concluir ou pelo menos a suspeitar que o uruguaio é não só capitão mas talvez também o pai que esta equipa precisa em campo.
Foto Record
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