O trilema do Sporting
O sucesso tem sempre um preço e esse está a ser bem pago pela equipa de Amorim, uma vez que o cansaço acumulado devido ao facto de continuar ainda envolvido em todas as competições tem sido mais ou menos evidente em alguns jogos, particularmente quando período de descanso tem sido inferior a três dias.
Entre os Sportinguistas discute-se muito sobre a necessidade
de abdicar das restantes competições – Liga Europa e Taça de Portugal – com o objetivo de salvaguardar o prémio mais apetecido: a conquista do campeonato. Um verdadeiro trilema.
Sabiamente Rúben Amorim já deu a sua receita: o Sporting não abdicará de nada, gerirá jogo a jogo as suas ambições. E de facto não há outra alternativa. O Sporting, ainda que seja obrigatório fazer a gestão dos jogadores mais sobrecarregados, não se pode apresentar em Bergamo com uma equipa secundária, sob pena de regressar de Itália sob peso de uma derrota embaraçosa e desprestigiante. Acresce que não é indiferente o nosso posicionamento no ranking da UEFA quando ambicionamos regressar à Liga dos Campeões. Ou a qualquer prova europeia, bem entendido.
A disputa das meias-finais da Taça de Portugal está no intervalo, aguardando o desfecho da eliminatória. Ao Sporting não restará outra alternativa senão empenhar todas as forças para carimbar o bilhete para o Jamor, uma vez que se trata do acesso a uma final, lugar a que o Sporting deve estar para lograr vencer. O facto de se disputar com o rival de sempre torna mais aguda essa necessidade.
Obviamente que, como é dito acima, o campeonato é o prémio mais desejado. Mas o futebol é sempre imprevisível e não há nenhuma garantia de que, por melhor que seja a gestão, ele seja alcançado. Ser grande é isto mesmo, não há outra escolha senão querer ganhar, sempre!
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