Missão comprida em Famalicão
Tal como esperado não foi uma tarefa fácil sair de Famalicão com três pontos. Acabou por ser fundamental o Sporting não se ter desequilibrado emocionalmente no muito tempo em que o resultado não lhe convinha e sabido controlar quando alcançou a vantagem.
Tal como Rui Borges reconheceu, o adversário foi uma equipa bastante física e pressionante ao que o Sporting nem sempre respondeu com o grau de intensidade adequado quando chamado a disputar os duelos. Tal foi conferindo alguma confiança aos da casa, mais ainda depois de ter conseguido chegar ao golo. Isto depois de Quenda ter falhado de forma quase escandalosa a possibilidade de inaugurar o marcador. Algumas dessas dificuldades começaram pelo menor acerto na hora de defender de Kosharshvili e o maior cuidado que Hjulmand teve que ter por ter sido amarelado numa fase muito precoce do jogo.
Apesar de ter sentido algumas dificuldades em chegar ao último terço por não conseguir que o trio Trincão, Pote e Suarez ligassem entre si, a verdade é que o Sporting foi sempre a equipa mais perigosa e a que dispôs de mais e melhores oportunidades de chegar ao golo quer na primeira parte quer no segundo tempo. Acaba por isso por chegar com naturalidade à vitória, apesar da sorte nos ressaltos que fizeram chegar a bola a Pote para que este assistisse Suarez. Este fez o que compete a um ponta-de-lança: não precisou de muitas oportunidades para acrescentar mais um golo ao seu pecúlio.
O jogo pôde proporcionar algumas novidades, umas por opção de Rui Borges outra forçadas por lesões. Desde logo a começar pela estreia forçada de Virgínia, que esteve seguro e pouco mais poderia fazer no lance do golo sofrido. Toda a ala direita foi recauchutada por obrigação da lesão de Catamo e a boas indicações deixadas por Vagianidis nos minutos em que jogou. Este a defender não foi tão eficaz como tem sido Fresneda e o facto de ter jogado a meio da semana talvez tivesse recomendado a troca com o espanhol. Kosho continua a deixar algumas interrogações e não seria de todo estranho que João Simões venha a ter mais do que os parcos minutos que ainda regista. Ioanidis estreou-se deixando impressão de ter uma óptima relação com a bola mas, tal como Suárez, não foi servido como seria de esperar para mostrar qualidades, sendo evidente uma compleição física impressionante. Quaresma, "castigado" pela mudança operada na defesa, teve finalmente os seus primeiros minutos, ainda que escassos.
Foi assim "comprida" a missão primordial desta deslocação ao coração do Minho: demorou a arrecadar mas estes três preciosos pontos são vitais para seguir na perseguição do regresso o mais rapidamente ao primeiro lugar do pódio.
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