Vem aí o jogo decisivo da Liga Europa que ditará o futuro imediato do Sporting nas competições europeias. Tal como venho escrevendo aqui, continuo a pensar que o apuramento é possível e desejável e que tal não compromete as aspirações primordiais de voltar a ser campeão. Sendo essa a principal meta, obviamente que a gestão do esforço dos atletas continuará a ditar que alguns sejam poupados em determinados momentos mas, desde que feita de forma equilibrada, o plantel do Sporting contém soluções que permitem manter a competitividade.
No caso concreto do jogo com o Besiktas, tendo em conta o compromisso imediatamente anterior (Marítimo) e posterior (Moreirense) para a Liga NOS, e que logo de seguida temos um "mata-mata" marcado com o Braga, que jogadores aparentam recomendar descanso?
- Ewerton está a contas com queixas numa anca e pode ser substituído por Naldo que, salvo uma ou outra distracção, tem cumprido.
- Jefferson veio de lesão, sendo por isso natural que o ritmo não seja ainda o ideal. Jonathan seria a opção mais popular. Tendo em conta o que tenho visto a ambos a minha aposta recairia em Esgaio, que, por exemplo, em Arouca substituiu com ganho o brasileiro.
- William, João Mário e Adrien são intocáveis neste momento e aparentam estar num bom momento, pelo que seriam de manter e a gestão de esforço seria um recurso a usar em função do resultado.
- Nas posições mais adiantadas do terreno foram titulares na Madeira Gélson, Ruiz e Montero. A minha primeira escolha para fazer descansar seria Ruiz, pelo esforço continuo a que tem sido sujeito. Porém JJ não só tem confiado de forma quase cega nele como ele a tem justificado inteiramente, sendo por isso natural que se mantenha. Assim não surpreenderia muito que fosse Matheus a fazer a rotação com Gélson. Caso a escolha para descanso recaísse em Ruiz, o regresso de Slimani permitiria manter Montero no apoio ao argelino, no lugar ocupado na Madeira pelo costa-riquenho.
Seja como for, a desejável vitória com o Besiktas, por mais respeito que a equipa turca mereça e considerando-a obviamente difícil, não deve ser considerada como uma façanha histórica pelo seu grau de dificuldade. O facto de os turcos também estarem a jogar o seu futuro na competição tem tudo para funcionar a nosso favor, assim o saibamos aproveitar.
Este grupo de trabalho, que nos tem sabido retribuir o apoio com muitas alegrias e pontos, tem agora neste jogo a possibilidade de reparar uma divida deixada em aberto pelo cataclismo de Skenderbeu. A qualificação para a fase seguinte, embora não apagasse o resultado da história, permitiria olhar para o jogo na Albânia como mero um acidente de percurso.
Digo mais,ganhar a Liga Europa sem o querer, seria muito engraçado...
ResponderEliminarBom artigo LdA.
ResponderEliminarMas eu descansava Adrien e Ruiz, jogadores fundamentais e cansados.
O meu 11:
Patricio
Esgaio, Oliveira, Naldo, Jonathan
William, J.Mario
Gelson, Matheus
Montero e Slimani